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Fichamento

Texto: “Da tortura nas sociedades primitivas” p.190-200, in: Sociedade Contra o
Estado: pesquisas de antropologia política [1974], 1ª. edição Cosac Naify Portatil, 2012.

Autor: Pierre Clastres [1934-1977], francês.

DA TORTURA NAS SOCIEDADES PRIMITIVAS [p.190-200]

1. A LEI, A ESCRITA [p.190]

“pensar na dureza da lei. Dura lex sed lex.”

“Entre nós o mais simples e recente foi a generalização da escola, gratuita e obrigatória.”

“A escrita existe em função da lei (...)”

“Toda lei é escrita, toda escrita é índice de lei.”

“Até mesmo os quipos dos Incas podem ser considerados uma escrita.”

2. O CÓDIGO, O CORPO [p.191-192]

“Que a lei encontre uma forma de se inscrever em espaços inesperados é o que nos pode ensinar
esta ou aquela obra literária. O funcionário de A colônia penal explica minuciosamente ao
visitante o funcionamento da máquina de escrever a lei (...)”

“Kafka designa aqui o corpo como superfície de escrita, como superfície apta para receber o
texto legível da lei.” (p.191)

“O testemunho de Martchenko ilustra com sobreidade a tríplice aliança, entrevista por Kafka,
entre a lei, a escrita e o corpo:
Então nascem as tatuagens.
(...) Na maioria das vezes, suas testas apresentam, em letras garrafais: “ESCRAVOS DE
KRUCHTCHEV”, “ESCRAVO DO P.C.U.S.”.” (p.192)

3. O CORPO, O RITO [p.193]

“É muito extenso o número de sociedades primitivas que mostram a importância por elas
atribuída ao ingresso dos jovens na idade adulta através da instituição dos chamados ritos de
passagem.” (p.193)

“(...) por que o segredo só pode ser comunicado mediante a operação social do rito sobre o
corpo dos jovens? O corpo mediatiza a aquisição de um saber, e esse saber é inscrito no corpo.”
(p.193)
4. O RITO, A TORTURA [p.193-195]

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