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SUZANO
HERMENÉUTICA JURÍDICA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
BIBLIOGRAFIA:
LEGISLAÇÃO:
SITE: http://www.planalto.gov.br
FACULDADE DE
SUZANO
UNIDADE I - Modos de produção do direito e os
instrumentos hermenêuticos.
HERMENÊUTICA:
“A INTERPRETAÇÃO DA LEI, ..., é a operação que tem por fim “fixar uma
determinada relação jurídica, mediante a PERCEPÇÃO CLARA e EXATA
DA NORMA ESTABELECIDA PELO LEGISLADOR.” (FRANÇA, pg. 23)
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Extraído de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Brocardo. Disponível em: 11/02/2016. A origem
da palavra vem da latinização do nome de Burcardo (Burckard ou Burchard), um bispo de
Worms, no Sacro Império Romano-Germânico entre os anos 1000 e 1025 e autor de uma
compilação de vinte volumes de direito canônico chamada Regulae Ecclesiasticae (regras
eclesiásticas), que incluíam diversas máximas e axiomas.
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“... a interpretação das leis apresenta VÁRIAS ESPÉCIES, que se
interpenetram e reciprocamente se completam, podendo ser divididas
segundo TRÊS CRITÉRIOS FUNDAMENTAIS:
1) PÚBLICA;
2) PRIVADA.
a) AUTÊNTICA;
b) JUDICIAL.
“Lei de Introdução, art. 1º, §§ 3º e 4º. Autores ... não admitem a interpretação
autêntica...observa Eduardo Espínola que os trabalhos preparatórios da lei
não constituem interpretação autêntica. (FRANÇA, pg. 25)
a) REGULAMENTAR;
b) CAUSÍSTICA.
INTERPRETAÇÃO PRIVADA
“São os seguintes:
1) Gramatical;
2) Lógica;
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3) Histórica;
4) Sistemática.
A) REMOTA;
B) PRÓXIMA
“... primeiro caso ... o caráter geral da lei, o livro, título ou parágrafo onde
o preceito se encontra, (FRANÇA, pg. 29)
“... segundo caso ... à própria índole do direito nacional com relação a
matérias semelhantes à da lei interpretada, ao regime político do país; às
últimas tendências do costume, da jurisprudência e da doutrina...
(FRANÇA, pg. 29)
1) declarativa;
2) extensiva;
3) restritiva.
2. SISTEMAS INTERPRETATIVOS
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Significado de Fautor
adj. Que causa favorecimento; que é favorecedor; que é o motivo.
Que providencia apoio; que é partidário.
Que oferece proteção; defensor.
s.m. Algo ou alguém que é o motivo, a causa ou a razão para algo.
(Etm. do latim: fautor.oris)
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DUAS ORIENTAÇÕES
1) a extremada; e
2) a moderada.
Espécies de regras
a) as legais;
b) as científicas; e
c) as da jurisprudência.
REGRAS LEGAIS
Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com
a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela
se dirige e às exigências do bem comum.
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"O art. 4º mais se entende com a especificações das FORMAS DE
EXPRESSÃO do direito vinculativo e com a aplicação deste a casos concretos
MODALIDADES DE ANALOGIA:
A analogia iuris não se apóia na ratio legis, mas na ratio iuris. Implica a
ausência total de norma legal a respeito do objeto.
REQUISITOS
4º) a ratio iuris do caso previsto deve ser a mesma do não previsto.
LIMITES
Quanto aos limites da analogia, ... ela NÃO É ADMITIDA EM DOIS CASOS:
VIDE
Art. 4º LINDB Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de
acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
COSTUMES
A principal das formas assumidas pela norma jurídica é a lei, o preceito
jurídico escrito, emanado do Poder Público, com caráter geral. Segue-se-
lhe em importância o costume, também designado pelas expressões
USOS E COSTUMES ou DIREITO CONSUETUDINÁRIO.
HISTÓRICO DO COSTUME
O costume, entre os romanos, tinham força de lei, ... inúmeros textos que
confirmam, os excertos (fragmentos GRIFO NOSSO) de Juliano e Ulpiano,
D.I. 3, 32, 1 e 33, ... Diz o primeiro que o costume antigo é com razão
observado como lei, pois se trata daquele direito que se diz constituído
pelo uso. ... afirma o outro que um costume diuturno deve ser observado
como direito e como lei, desde que se trate de matéria sobre a qual não
haja disposição escrita.
ESPÉCIES DE COSTUME
... o costume surge e deve ser respeitado não porque ele é antigo, e além
disso porque as pessoas acham que é certo, mas porque no âmago da
natureza das instituições, há modos de proceder que, independentemente
de lei, não podem ficar ao sabor dos particulares, sob pena de
comprometimento dos fins da própria existência das mesmas
instituições. Por isso, com o decorrer do tempo, esses modos de agir, por
sua oportunidade, por sua constância, por sua utilidade, por sua
coerência, vão se constituindo em preceito rígido, a ponto de adquirirem
força de verdadeira lei.
APLICAÇÃO DO COSTUME
a) Continuidade;
b) Uniformidade;
c) Diuturnidade;
d) Moralidade;
e) Obrigatoriedade.
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A OBRIGATORIEDADE é uma decorrência do preenchimento dos
seus dois requisitos essenciais. EXTERNO (USO) INVETERADO, e,
INTERNO (OPINIO IURIS ET NECESSITATIS).
REGRAS DA JURISPRUDÊNCIA
REGRAS CIENTÍFICAS
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"Muitas regras de hermenêutica se tem consolidado em meio à
doutrina..." (FRANÇA, pg. 39)
§ 1º. No texto da lei se entende não haver frase ou palavra inútil, supérflua
ou sem efeito.
...
§ 3º. Deve-se evitar a supersticiosa observância da lei que, olhando só a
letra dela, destrói a sua intenção. (FRANÇA, pg. 41)
3ª) O juiz deverá julgar o pedido com base nos recursos supletivos para o
conhecimento do direito, já enumerados em lei, já consagrados pela
doutrina. (FRANÇA, pg. 46)
ESPÉCIES DE LEI
CRITÉRIO DE HIERARQUIA
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Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação,
manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de
defesa ou de estado de sítio.
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"As Constituições, do ponto de vista da maior ou menor facilidade de
derrogação5 ou revogação, podem ser rígidas ou flexíveis. Podem ainda
distinguir-se Constituições propriamente ditas das cartas constitucionais
outorgadas, impostas ao povo por déspota ou chefe revolucionário. No
Brasil, são Constituições as da República, de 1891, de 1934, de 1946, de
1967, de 1969 e 1988; são cartas outorgadas a do Império, de 1824, e da
Ditadura, de 1937." (FRANÇA, pg. 70)
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos,
considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos
membros.
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
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Derrogação
É a revogação parcial de uma lei, ou seja, parte dela continua em vigor, enquanto outra parte é
extinta em decorrência da publicação de uma nova lei que expressamente declare revogado
determinados dispositivos ou quando tratar da mesma matéria, porém de forma diversa. Não se
confunde com ab-rogação, que é a revogação de uma lei por completo.
Fundamentação:
Art. 2º, "caput" e § 1º da LICC
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Principais determinações do AI-5
Pelo artigo 2º do AI-5, o Presidente da República podia decretar o recesso do Congresso
Nacional, das Assembleias Legislativas e das Câmaras de Vereadores, que só voltariam a
funcionar quando o próprio Presidente convocasse essas organizações. Durante o recesso, o
Poder Executivo federal, estadual ou municipal cumpriria as funções do Legislativo
correspondente. No entanto, o Poder Judiciário também se subordinava ao Executivo, pois os
atos praticados de acordo com o AI-5 e seus Atos Complementares estavam isentos de
qualquer apreciação judicial (artigo 11º).
O Presidente da República podia decretar a intervenção nos estados e municípios, "sem as
limitações previstas na Constituição" (artigo 3º).
Conforme o artigo 4°, o Presidente da República, ouvido o Conselho de Segurança Nacional, e
"sem as limitações previstas na Constituição", podia suspender os direitos políticos de qualquer
cidadão por 10 anos e cassar mandatos eletivos federais, estaduais e municipais.[3] Pelo artigo
5°, a suspensão dos direitos políticos significava:
I - Cessação de privilégio de foro por prerrogativa de função;
II - Suspensão do direito de votar e ser votado nas eleições sindicais;
III - Proibição de atividades ou manifestação sobre assuntos de natureza política;
IV - Aplicação, pelo Ministério da Justiça, independentemente de apreciação pelo Poder
Judiciário, das seguintes medidas:
a) Liberdade vigiada;
b) Proibição de frequentar determinados lugares;
c) Domicílio determinado.
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"LEIS ORDINÁRIAS são leis comuns, emanadas do Poder Legislativo.
Leis regulamentares, ou decretos regulamentadores, as que
desenvolvem, no plano administrativo, os preceitos da lei comum."
(FRANÇA, pg. 70)