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O Fenômeno Religioso - Catequese
O Fenômeno Religioso - Catequese
1 - OBJETIVOS
2 - EXPOSIÇÃO DO TEMA
Entendemos como fenômeno religioso aquilo que aparece, que apresenta e que
se mostra. A religiosidade quando se expressa através de gestos, palavras, atitudes
e ritos é percebida como fenômeno, que se denomina fenômeno religioso. Trata-se
do comportamento religioso enquanto fenômeno social. O fenômeno religioso pode
ser expressão da busca de autêntico relacionamento com o Transcendente. Quanto
um fiel a determinada confissão religiosa se manifesta a outros deuses que não são
de seu cânon, diz-se então que ele esta subserviente a ídolos. O fenômeno religioso
está vinculado a cultura e à tradição de um povo. O fenômeno religioso necessita
de um rito, ele perpassa todas as dimensões do ser humano: biológico, psicológico
e sociológico. Cada fenômeno tem o seu modo próprio de mostrar-se na verdade do
seu ser.
A necessidade da religiosidade
O homem é por natureza um ser religioso; tem uma dimensão natural que é
anterior a toda religião. Segundo a tradição cristã a pessoa humana foi criada por
Deus como uma unidade inacabada e em construção. A dimensão religiosa
impulsiona o ser humano a buscar sua realização plena e definitiva na constante
superação e transcendência de seus limites. A pessoa humana é um ser finito,
chamado ao infinito. A religiosidade suscita no ser humano uma atitude dinâmica
de busca e realização do sentido radical de sua existência e de abertura ao
Transcendente, a Deus. A religiosidade vai ao encontro do mistério, do qual ela
emana: Deus está no profundo... Por isso alguns teólogos defendem a idéia de que:
“A Existência de Deus é uma necessidade”.
O sentido da religião
Movimentos religiosos
Mesmo aqueles que dizem não acreditar em nada, em algum momento de sua
vida, vão acabar sentindo a necessidade de invocar alguém superior, com poder de
transformar as realidades mais profundas. Não importa a divindade a quem se
dirige nem a forma da prece, o homem é um ser que reza
Desde seu aparecimento na face da terra, os homens se distinguiram dos
animais também porque rezavam: examinando fósseis pré-históricos, a arqueologia
resolve a dúvida para saber se fósseis são de animais ou de hominídeos, pela
presença de sinais de culto aos mortos, a alguma divindade junto com o uso do
fogo.
É difícil imaginar o que os homens primitivos sentiam e como reagiam diante dos
fenômenos naturais que, por causa da sua ignorância científica, estavam acima de
sua compreensão e lhe causavam medo. Para propiciar essas forças da natureza ou
para acalmar suas fúrias, o homem primitivo criou uma divindade, para cada um
desses fenômenos, à qual rezava e oferecia sacrifícios, às vezes, até humanos. Para
entendermos um pouco isso, podemos tomar como exemplo o modo de rezar de
alguns povos tidos primitivos como os pigmeus, bosquímanos, índios, entre outros:
a oração deles é simples, fazem sacrifícios e oferendas de primícias, têm cantos e
danças rituais, geralmente dirigidas por um chefe ou pajé.
Com a evolução da humanidade, evoluiu também a atitude diante da divindade e
se formaram religiões as vezes complexas, com templos e hierarquias sacerdotais,
com uma definição clara de suas divindades, sacrifícios, orações e toda uma liturgia
que evidenciam maneiras comunitárias de se relacionar com o divino. Uma prática
religiosa muito difundida em quase todas as religiões é a romaria, isto é, a
peregrinação a lugares considerados sagrados porque num - dizem - morou uma
divindade, noutro houve alguma aparição miraculosa. Por causa dessa ligação com
a divindade, foram construídos grandes e majestosos templos, verdadeiras
manifestações de arte que materializam o sentimento religioso dos fiéis, onde esses
rezam, fazem sacrifícios e purificações, pagam promessas e votos, fazem
procissões em que os simulacros das divindades são homenageados, às vezes, de
forma até bem solene.
No desejo de se unir, cada vez mais à divindade e até mesmo de nela se fundir
ainda neste mundo, surgiram formas de entrega total à divindade como os
ermitãos, os monges e novas formas de vida de oração em que predominam a
meditação, a renúncia e o jejum.
Essas formas de oração são comuns a todas as religiões, embora existam
diferenças devido à maneira como se configura a divindade e o relacionamento com
ela.
A geografia da fé no 3º milênio
17,5%: católicos
6,2%: independentes
5,4%: protestantes
3,6%: ortodoxos
1,3%: anglicanos
0,4%: marginais
• Islã: 19,6%
• Hinduísmo: 13,0%
• Religiões chinesas: budismo e confucionismo: 12,3%
• Judaísmo: 0,2%
• Outras: 20,5%
Concluindo
Não basta crer, é preciso viver a religião em todas as suas conseqüências. Por
isso, que no catolicismo a moral da Igreja ensina: “Deveis ser perfeitos como vosso
Pai Celeste é perfeito” (Mt 5,1-48). Por isso, devemos ter atitudes de respeito,
diálogo religioso, caridade e acolhida aos que professam a religião diferente da
nossa. Jesus deixou o exemplo do profeta que anunciou sua palavra e acolheu a
todos. Como todos os seres vivos, o homem se preocupa com muitas coisas
necessárias como o alimento e moradia. Mas à diferença de outros seres vivos o
homem também tem preocupações espirituais, isto é, estéticas, sociais, políticas e
cognitivas.
3 – ILUMINAÇÃO BÍBLICA
At 24,5-17
Tg 1,26-27
4 – ATIVIDADE EM GRUPO
1. Destaque duas idéias que você considera importante nos três primeiros
parágrafos. Comente e explique sua compreensão sobre as mesmas.
2. O que é fenômeno religioso segundo o texto, segundo a perspectiva filosófica e
religiosa?
3. Dê dois exemplos de manifestação religiosa e explique.
4. Segundo o texto, porque a “existência de Deus é uma necessidade”?
5. O que é religião segundo o texto?´
6. Como o ser humano costuma responder a sua dimensão religiosa?
7. O que é uma seita. Exemplifique.
8. Como são as principais classificações de religião?
9. Quais deveriam ser as atitudes nossas diante da religiosidade do outro que não
é a mesma que a minha? Por quê?
10. Qual a relação entre Ensino Religioso e Fenômeno Religioso?
5 - AVISOS
Entrega de mensagens
Avisos
Aniversariantes
6 – ORAÇÃO FINAL
“Nas vossas orações não multiplicais as palavras como fazem os pagãos que
julgam que serão ouvidos a força das palavras. Não os imiteis porque vosso Pai
sabe o que vos é necessário antes de vos lho pedir. Eis como deveis rezar: Pai
nosso que estais no céu...” (Mt 6,7-13).
7 - ANOTAÇÕES
http://awebic.com/natureza/um-homem-filmou-o-paraiso-por-7-dias-o-que-ele-flagrou-e-de-tirar-o-
folego/