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Rio de Janeiro
2019
ELIÉZER RODRIGUES DA SILVA
Rio de Janeiro
2019
2
RESUMO
“Toda promessa deve ser enganosa, ou pelo menos exagerada, para que a
busca continue. Sem a repetida frustração dos desejos, a demanda pelo consumo
se esvaziaria rapidamente, e a economia voltada para o consumidor perderia o gás”
[p.108].
Vida de consumo
Corpo de consumo
“Lutar pela boa forma significa estar nua guerra cuja última batalha não está
à vista, sem perspectiva de uma vitória final seguida de armistício, desmobilização e
‘dividendos da paz’” [p.124].
“Em suma, para afastar o espectro dos efeitos colaterais do ato de comer e
suas consequências desfavoráveis e imprevistas, é preciso comer mais (...). Se você
não consegue afastar essa desagradável ambivalência, aceite-a, reajustando seu
destino de acordo com seu plano de vida” [p.131].
Infância de consumo
“Ter filhos custa dinheiro – muito dinheiro. Ter um filho acarreta (ao menos
para a mãe) uma considerável perda de renda e simultaneamente um considerável
crescimento dos gastos familiares (diferentemente do que ocorria no passado, um
filho é pura e simplesmente um consumidor – não contribui para a renda familiar)”
[p.136].
“(...) Nossos filhos são profundamente afetados pelo que veem e ouvem em
sua relação conosco. Diferentemente do que pensamos, eles não se ligam e
desligam quando estão conosco (...). Nossos filhos são profundamente afetados
pelo que nós, adultos, fazemos. Afinal, nós somos a autoridade. Nós representamos
o mundo” [p.142 – 143].
“Assim sendo, para ajustar seus membros ao novo habitat natural (...), a
sociedade dos consumidores focaliza seu ‘reprocessamento da infância’ no
gerenciamento dos espíritos” [p.146].
CONSIDERAÇÕES
REFERÊNCIAS BIBILIOGRÁFICAS
BAUMAN, Zygmund. Vida Líquida. Título original: Liquid Life. Tradução: Carlos
Alberto Medeiros. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2007.