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OIIOOOOIOOIIOÓOOOOOO
Radiologia Odontológica
Cristiane Biasoli Cypriano
Antônio Biasoli Jr.
I Arcada superior (maxila): quadrante superior direito e qua- I Para a dentição decídua (primaria).
drante superior esquerdo.
Quadrantes
I Arcada inferior (mandíbula): quadrante inferior direito e qua-
drante inferior esquerdo. Superior direito Superior esquerdo
5 6
Esse tipo de representação (quadrantes) pode ser feito pela
cruz de Radier (Figura 21.2). 8 7
Nomenclatura
Superior direito Superior esquerdo
55 54 53 52 51 61 62 63 64 65
Nomenclatura
Ouadrante inferior direito Quadrante inferior esquerdo (1 1) - incisivo central superior direito (31) - incisivo central inferior esquerdo
(12) - incisivo lateral superior direito (32) ~— incisivo lateral inferior esquerdo
(13) - canino superior direito (33) - canino inferior esquerdo
(1) - incisivo central
(14) 19 pré-molar superior direito (34) — 19 pré-molar inferior esquerdo
(2) - incisivo lateral
-
Termos de relacionamento r
O dente tem cinco faces: vestibular, lingual (inferior) ou palatina
(superior), mesial, distal e oclusal (Figura 21.3): Esmalte
I Face vestibular: é a face do dente voltada para a bochecha
ou os lábios. *à
Denfina
ë.
I Face Iingual ou palatal: e a face do dente que está voltada
5:...
para dentro. Próximo à língua, para os dentes da mandíbula, ou Cavidade
próximo ao palato, para os dentes da maxila. M _: pulpar
'š
I Face mesial: é a face anterior do dente para os dentes de lo-
calização mais anterior na boca (incisivos e caninos). Está vol- I
. Cemento
mu
tada para o plano sagital mediano. ‚
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Forame do
ápice
_: Coroa
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I
J
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1. Face mesial 4. Face lingual ou palatal
2. Face distal 5. Face oclusal RaiZ
3. Face vestibular 6. lnterproximal
1. Asa do nariz
2. Comissura labial
3. Acäntio
4. Borda lateral da Órbita
5. Trago
Plano frontal
(plano coronal)
('0
m2
3,33
OB
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.94»
z:
:no
m";
O
Figura 21.7 (A e B) Principais planos da cabeça para radiologia odontológica em vista frontal (A) e em vista lateral (B)
FILME RADIOGRÄFICO PARA RADIOLOGIA ODONTOLÖGICA (sistema analógico)
u ............................................................................................................................................................................................................................................................
É um plano transversal (horizontal) perpendicular aos planos filme radiográfico para exposição direta aos raios X. Ou seja, não
frontal (coronal) e sagital, que vai da borda inferior das örbitas são usados em conjunto com écrans intensificadores. Apresenta-
ao teto dos poros acústicos externos, dividindo a cabeça em se em embalagens individuais, podendo ser simples (mais utiliza-
partes superior e inferior. dos), com apenas uma película (filme) na embalagem, ou duplos,
com duas películas (filmes) para a realização de incidencia com
Principais linhas da face para radiologia cópia para arquivo.
odontológica (Figura 21.8)
I Linha de Camper: linha que vai do trago a asa do nariz. Tamanho/utilização dosffilmes .Vrad'iográficos
'
I Linha trago-comissura labial: linha que vai do trago à comis- intrabucais- (ínjtraorais) 3 Í j.
sura labial do mesmo lado.
Existem no mercado basicamente três tamanhos de filme radio-
I Linha infraorbitomeatal: também denominada linha hori-
gráfico intrabucal (intraoral): 22×35mm, 31x41mm e 57×76mm
zontal alemã, linha antropológica, linha de Frankfurt ou linha de
(Figura 21.9).
Reid. É uma linha que vai da borda inferior de uma Órbita ao teto
I Tamanho 22x35mm: tambe'm denominado número 1, é ge-
do poro acústico externo do mesmo lado. Coincide com o plano
ralmente utilizado para radiografia periapical e para radiografia
infraorbitomeatal (plano horizontal alemão).
interproximal (bítewing) em paciente pediátrico.
I Tamanho 31x41 mm: também denominado nümero 2, é ge-
ralmente utilizado para radiografia periapical e interproximal
(bitewing).
I Tamanho 57×76mm: geralmente e utilizado para radiografia
oclusal, em áreas extensas da maxila e da mandíbula.
ANTEPAROS GERADORES DA IMAGEM O filme e embalado da seguinte maneira, de fora para dentro (Fi-
gura 21.10):
RADIOGRAFICA EM ODONTOLOGIA
I Revestimento externo: um invólucro plástico vedando a en-
Os anteparos utilizados para a geração da imagem na radiologia trada de luz e de saliva. O lado a ser exposto aos raios X (parte
odontológica, tanto na analógica (filme radiográfico), quanto na di- anterior) costuma ter uma superfície lisa e branca.
gital (radiografia direta [R D]) ou radiografia computadorizada (RC),
podem ser divididos basicamente em dois grupos:
1. lntrabucais. I
'I
2. Extrabucais. '5 1 ’Lé'mi‘né',
...ú de chumbo; _ .
FILME RAQIOGRÄFICO PARA RAD’IOLOGIA O
ODONTOLOGICA (SISTEMA ANALOGICO) Q.
O
3
A»
Os filmes radiográficos utilizados em radiologia odontológica po- 9.
o..
dem ser divididos basicamente em dois grupos: intrabucais e ex- CG
egBologpeH
n
m
trabucais.
I O lado oposto (parte posterior), geralmente com duas cores, PROCESSAMENTO Do FILME
tem uma lingueta em “V”, que é utilizada para abrir a embalagem
RADIOGRÄFICO
para o processamento do filme.
O filme radiografico intrabucal (intraoral) e extrabucal após a expo-
I Papel preto: reveste todo o filme e tem as funções de veda-
sição deve ser processado (revelado). Esse processamento pode
ção da luz e proteção do filme durante o manuseio para o pro-
ser manual ou automático, conforme descrito no Capitulo 6. No
cessamento.
processamento manual dos filmes radiograficos intraorais (intrabu-
I Lâmina de chumbo: uma fina lâmina de chumbo é posiciona-
cais), e' necessária a identificação na colgadura, pois não há espa-
da na parte posterior do filme (lado oposto ao da exposição aos
ço suficiente no filme para fazê-la.
raios X). A função dessa lâmina é absorver radiação secundária
e, se necessário, identificar (atraves de marcas) o posiciona-
Filme radiográfico intrabucal (intraoral)
mento errado do filme para a incidência.
I Filme radiográfico: encontra-se no interior da embalagem, re-
autoprocessado
vestido por um papel preto. Esse tipo de filme é uma alternativa ao processamento manual,
que dispensa o uso de câmara escura para o processamento. É
Orientação do filmeradiogräfico"intrajbucal apresentado em uma embalagem especial, que conte'm os agentes
reveladores e fixadores, além da película (filme). Isso possibilita o
(in traoral)
processamento do filme radiografico logo após a exposição, sem a
Em uma das margens (canto), há um ponto gravado em relevo, necessidade do manuseio em câmara escura (Figura 21.1 2).
muito próximo ao limite do filme radiografico, denominado “picote”
(Figura 21.1 1). Esse ponto possui uma superficie convexa no lado
a ser exposto aos raios X (parte anterior do filme) e uma superficie
côncava (buraco) no lado oposto. Tem a finalidade de orientar no
posicionamento do filme para a execução da incidência e também
para a interpretação. Em imagens desprovidas de reparos anatô-
micos, ele facilitará a montagem dos filmes para interpretação.
Bissetriz de oi
Na radiografia direta (RD) odontológica são usados anteparos
rígidos denominados sensores digitais, geralmente unidos a um
7 Anteparo (filme
cabo (USB) para transmissão de dados ao computador.
radiogräfico,
Atualmente no mercado são disponibilizados filmes digitais e sensor digital ou
sensores em cinco tamanhos distintos, com a seguinte codifica- filme digital)
ção/denominação (Figura 21.13):
. Periapical infantil.
. lnterproximal infantil.
. lntraoral.
Plano oclusal
. lnterproximal adulto.
01-13d . Oclusal.
oi=ângu|o entre o filme radiográfico e o maior eixo do dente
ß: angulação vertical
Figura 21 .1 3
Filmes digitais e
Sensor digital sensores
INCIDÊNclA PERIAPIcAL
E uma incidência intrabucal (intraoral) que tem como objetivo mos-
trar o dente e o osso alveolar circunvizinho.
O
rompidos (inclusos). Ü
(Ü
I Relação das raízes com seio maxilar. f eiõc|cipeg
É.,
Estágio de desenvolvimento dos dentes permanentes.
/ 2 a 3mm de filme
além da borda incisal
_ — Filme radiográfico
-›- = Raios x
POSICIONAMENTO DO ANTEPARO
Deve ser posicionado horizontalmente para as incidências dos
pré-molares e molares e verticalmente no caso de incisivos e cani-
nos. O picote deve estar sempre voltado para a coroa dental. Deve
ser deixado um espaço de 2 a 3mm sobrando além da coroa dos
m dentes (bloco de mordida) (Figura 21.18).
03.2
"m
8’2
.98
'UC
m0
(ITS -L . Asa do nariz (caninos) 4. lnterseçâo da linha de Camper com a linha
o 2. Acântio (incisivos) que passa 1cm atrás do canto externo da
3. lnterseçâo da Iinha de Camper com a Órbita (molares)
Iinha que passa pelo centro da pupila
(pré-molares)
I Para os pré-molares: é utilizada a interseção de uma linha que Esses ângulos (verticais) na verdade são aproximados, devendo
passa pelo centro da pupila, perpendicular à linha de Camper. ser usados como referências. Variações no tipo de anatomia da
I Para os caninos: é utilizada a asa do nariz. face ou da posiçãodo dente podem determinar sua alteração.
I Para os incisivos: é utilizado o acântio. I Angulação vertical - técnica do “Z”: essa técnica também
pode ser usada como referência para determinação da angula-
Pode também ser usado um posicionador de anteparo, que cor- ção vertical do cabeçote do aparelho de raios X odontológico.
responde a um instrumento utilizado para auxiliar no posicionamen- Pode ser exemplificada da seguinte maneira: a parte horizontal
to do anteparo e na orientação do raio central. Para incidências na superior da letra “Z” corresponde aos grupos de dentes (da
mandíbula, o posicionador é colocado de acordo com o grupo de esquerda para a direita) incisivos (+50°), pré-molares (+40°) e
dentes a ser radiografado e uma linha imaginária que passa 0,5cm molares (+30°) da maxila (arcada superior); e a parte horizontal
acima da borda inferior da mandíbula. inferior corresponde aos grupos (da esquerda para a direita) in-
cisivos (-20°), pré-molares (-10°) e molares (0°) da mandíbula
RAIO CENTRAL
(arcada inferior) (Figura 21.21).
Para que o raio central incida perpendicularmente à bissetriz
do ângulo formado entre o anteparo e o dente, na altura do ápi-
ce dentário, de maneira a não haver distorções do tamanho real
da imagem, é necessária uma angulação do cabeçote (tubo) do Incisivos Pré-molares Molares
+ 50° + 40° + 30°
aparelho de raios X. Essa angulação ocorre nos planos horizontal
(paralela à superfície dos dentes) e vertical (paralela ao maior eixo Arcada superior
dos dentes) (Figura 21.20):
I O ângulo horizontal: baseia-se no princípio de que o raio
central deve estar paralelo às faces proximais dos dentes, para
evitar a superposição destas na imagem radiografica.
l O ângulo vertical: a posição do cabeçote do aparelho de
raios X odontológico deve ser calculada em função do posicio-
namento do anteparo na boca. Foi criada uma tabela de ângu-
los verticais (predeterminados), positivos (+) ou negativos (-)
de acordo com o posicionamento do cabeçote, para cada gru-
po de dentes (Tabela 21.1). Geralmente, essa tabela com os
ângulos verticais pode ser observada (impressa) no cabeçote Arcada inferior
do aparelho de raios X odontológico.
-20° -10° 0°
Incisivos Pré-molares Molares
POSICIONAMENTOS
Da cabeça do paciente, do cabeçote do aparelho de raios X e do
anteparo para incidências periapicais pela técnica da bissetriz na
maxila (arcada superior) (Figuras 21.22 a 21.25).
Q
C
"q
_‚J
C
C,
Maxlla Mandíbula LC
Z
` . BIBO‘IOIpeH
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...¬»~----~.__._. ‘1
Pré-molares +30° a +40° -5° a —10°
_
.\
Caninos +40o a +50° ~10° a —20°
Figura 21.22 Posicionamento do paciente para incidéncia periapical pela
Incisivos +45° a +55° —15° a —25°
técnica da bissetriz do grupo dos incisivos superiores
458 Técnicas Radiogra'ficas I BIASOLI
loco...-..-...-...-..............n............................n.-........-...............................u..-son...oonoc-ooo-ao-u...-u------........u....u..............o.---.....................-----.n-n-u................-....................-..........-
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Figura 21 .26 Posicionamento do paciente para incidência periapical pela
técnica da bissetriz do grupo dos incisivos inferiores
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i
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Odontologic
Figura 21 .25 Posicionamento do paciente para incidência periapical pela Figura 21.28 Posicionamento do paciente para incidência periapicai pela
técnica da bissetriz do grupo dos molares superiores ‚.na :c.no .n -.‚ucon—e . a-. c ‚ao.-uns . ‚uq-n.oc|a: -n. técnica da bissetriz do grupo dos pré-molares inferiores
lNCIDÊNClA PERIAPICAL 459
X
pac... .......................................................................................................................................................................................................................
------------------------------
Anteparo (filme
radiográfico,
sensor digital ou
filme digital)
_L
Maior eixo
do dente
POSICIONAMENTOS
O
Q.
l Da cabeça do paciente, do cabeçote do aparelho de raios X e do C
:
H
anteparo para incidências periapicais pela técnica do paralelismo Ê.
:Di
i na maxila (arcada superior) (Figuras 21.31 a 21.34). fa
5' egßogogpea
zu
T“.
460 Técnicas Radiogräficas ' BIASOLI
Figura 21.34 Posicionamento do paciente para incidência periapical pela Figura 21.37 Posicionamento do paciente para incidência periapical pela
técnica do paralelismo do grupo dos molares superiores É técnica do paralelismo do grupo dos pré-molares inferiores
(U
L.‘
8'3
Cj.
O
4-:
C
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Radiologia ‘J
O
Figura 21.36 Posicionamento do paciente para incidência periapical pela Figura 21 .39 Imagem radiogräfica periapical do grupo dos incisivos
técnica do paralelismo do grupo dos caninos inferiores E superiores
...............................................................................................................................................................................................................................................................
Figura 21.42 Imagem radiográfica periapical do grupo dos molares Figura 21.46 Imagem radiográfica periapical do grupo dos molares
superiores inferiores
Figura 21.47
Anatomia radiogra’fica
do grupo dos incisivos
superiores, na
incidência periapical
L
._ ._J U
CF“. CD
O .O
ü C)
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C
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‚_G O 1. Incisivo central inferior
[I 'C
O 2. lncisivo lateral inferior
Figura 21.51
Anatomia radiográfica
1. 1° pré-molar superior; 2. 29 pré-molar superior; 3. 19 molar superior; 4. Canino superior
do grupo dos incisivos
Figura 21 .49 Anatomia radiogräfica do grupo dos pré-molares superiores inferiores, na incidência
(direito e esquerdo), na incidência periapical periapical
INTERPROXIMAL (BITEWING) 463
..........................................................................................................................................................................................................................................................
Para o grupo dos caninos inferiores (direito ou esquerdo), de- Para o grupo dos molares inferiores (direito ou esquerdo), de-
vem constar na imagem radiográfica (Figura 21.52) as seguintes Ê vem constar na imagem radiográfica (Figura 21.54) as seguintes
estruturas anatômicas: estruturas anatômicas:
I Os dentes: face mesial do 29 pré-molar, 19 pré-molar, canino (no I Os dentes: 39, 29 e 19 molares.
centro da imagem), incisivo lateral e incisivo central. I O processo alveolar, o canal mandibular e a cortical i da borda
I A borda lingual do processo alveolar, a cortical da borda inferior inferior da mandíbula.
da mandíbula e a espinha geniana.
INTERPROXIMAL (BITEWING)
1. Canino inferior; 2. 19 pre-molar inferior; 3. lncisivo lateral inferior; 4. lncisivo central inferior
É uma incidência intrabucal (intraoral) também denominada bi-
Figura 21 .52 Anatomia radiográfica do grupo dos caninos inferiores
(direito e esquerdo), na incidência periapical tewing (asa de mordida), devido a uma aleta adaptada ao involu-
cro do anteparo, usada pelo paciente para manter o anteparo em
posição por meio da mordedura. A aleta (asa de mordida) pode ser
adaptada (de plástico ou de cartolina) a um anteparo intrabucal (in-
Para o grupo dos pré-molares inferiores (direito ou esquerdo),
traoral), ou fazer parte do invólucro do anteparo, sendo nesse caso
devem constar na imagem radiográfica (Figura 21.53) as seguintes
estruturas anatômicas: um anteparo específico para incidência interproximal (bitewing).
I Os dentes: face mesial do 29 molar, 19 molar, e 29 pré-molares _ ... ‚ _ _ _ .. _ _ _
e face distal do caning Indlcaçoes clinlcas da lncldencla mterproxlmal
I O processo alveolar, a cortical da borda inferior da mandíbula, o (biteWing)
canal mandibular e o forame mentual. ä I Detecoao de caries.
'
I Avaliação de restaurações.
I Avaliação da situação periodontal (crista Óssea marginal).
ê'a
am
TJ
464 Técnicas Radiogra’ficas - BIASOLI
...........................................................................................................................................................................................................................................................
Figura 21 .55 (A e B) Esquema do posicionamento do anteparo para incidência interproximal (bitewing) (A) e para incidência interproximal (bitewing), para a
região dos pré-molares (B)
INCIDÊNCIA OCLUSAL
E uma incidência complementar, realizada com o anteparo posicio-
nado no plano oclusal. As incidências oclusais mais realizadas são
as superior (maxila) e inferior (mandíbula).
O
o. :D
o m
sF0' E
9 Q
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“E ‘9.m
O
D)
Figura 21.58 (A e B) Posicionamento do paciente para incidência superior (maxila) (A). Imagem radiográfica oclusal superior (maxila) (B)
Técnicas Radiogra’ficas ' BIASOLI
....................................................................................................................................... ......................................................................................................................
RC
65°
Plano oclusal
Anteparo (filme
radiogréfico,
sensor digital ou „
filme digital) Í:
Figura 21 .60 Esquema mostrando a angulação vertical do cabeçote na Figura 21.62 Esquema mostrando o posicionamento do anteparo na
incidência oclusal total de maxila boca do paciente na incidência oclusal parcial superior (maxila)
Figura 21.61 (A e B) Posicionamento do paciente para incidência oclusal parcial superior (maxila) (A). Imagem radiogra'fica oclusal parcial superior (maxila)
(B)
iNcioÊNclA OCLUSAL 467
POSICIONAMENTO DO ANTEPARO
É posicionado na boca do paciente, com o lado anterior (superfí-
cie convexa do picote) voltado para baixo (direcionado ao tubo de
raios X). Deve ser centralizado na boca do paciente com seu maior
RC
eixo no sentido Iaterolateral em adultos e no sentido anteroposte-
rior em crianças. O paciente deve ocluir suavemente, segurandol o
anteparo (Figura 21.65).
Plano oclusal
Anteparo (filme
radiogräfico,
sensor digital ou
filme digital)
Q
Ç
‘3 Plano oclusal
Q
RC
Figura 21.68
Esquema mostrando
o posicionamento do
anteparo na boca do
paciente na incidência
oclusal parcial obliqua
de mandíbula
Plano oclusal
c
"
"s n.
Anteparo (filme
radiográfico,
sensor digital ou
filme digital)
RC
gráfica panorâmica da maxila e da mandíbula. O tubo de raios X O paciente deve ser instruido a näo se movimentar durante a
move-se simultaneamente e em sentido oposto ao anteparo (ante- execução da incidência.
paro ou detector digital), ao redor do paciente (Figura 21.70).
Suas indicações são: impossibilidade do paciente para a rea- '-Êif'fl'elerradiografia docrâm em perfil f __
lização de incidências intrabucais (trismos e náuseas ao contato
com o anteparo e politraumatizados. Também denominada incidência cefalome'trica, é utilizada para fa-
zer mensurações lineares e angulares de pontos ou estruturas ana-
POSICIONAMENTO DA CABEÇA DO PACIENTE tômicas (ortodontia). Para sua execução, ha necessidade de um
O paciente deve ser posicionado no aparelho com o plano horizon- cefalostato adaptado ao aparelho, que tem a função de manter a
tal alemão paralelo ao chão e o plano sagital perpendicular a este cabeça do paciente na posição correta para a realização da inci-
(Figuras 21.71). dência (Figura 21.72).
Tubo de Filme
raios X
radiografico
Figura 21.70 (A a C) Esquema do funcionamento do conjunto formado por tubo de raios X e anteparo na incidência panorâmica
Figura 21.71 (A e B)
Posicionamento do paciente
para a incidência panorâmica
(A). Imagem radiográfica
panorâmica (B)
O
Q
9..u
pp
2.
o`
“E. tzgfiologpuH
Figura 21.72 (A f3
e B) Posicionamento
do paciente para
telerradiografia do
crânio em perfil (A).
Telerradiografia do
crânio em perfil (B)
.............................................................................................................................................................................................................................................................
A distância foco-anteparo utilizada é de 1,50m (telerradiogra- Essa incidência corresponde à posteroanterior em frontonaso
fia), com o anteparo (chassi ou detector digital) o mais próximo descrita para o estudo radiografico da face (Capítulo 12). Portan-
possível da cabeça do paciente, para evitar ampliação da imagem to, tem os mesmos parâmetros de posicionamento e incidência do
radiografica. O plano sagital mediano deve estar paralelo ao an- raio central e dos fatores radiograficos.
teparo (chassi ou detector digital), e o plano horizontal alemão,
paralelo ao chão. Os parâmetros radiograficos e incidência do raio PosteroanteriOr (PA) para mandíbula
central são os mesmos descritos para a incidência em perfil do
É usada na rotina do estudo radiografico da mandíbula. O pacien-
esqueleto facial (Capítulo 12, Cabeça).
te deve permanecer imóvel e em apneia durante a realização da
incidência.
Telerradiografía do crânio em oblíqua de 45° Essa incidência corresponde â posteroanterior para mandíbula
(direita e esquerda) descrita para o estudo radiografico da mandíbula (Capítulo 12).
Portanto, tem os mesmos parâmetros de posicionamento e inci-
É utilizada para fazer mensurações lineares e angulares de pontos
dência do raio central e dos fatores radiograficos.
ou estruturas anatômicas (ortodontia), principalmente em crianças
com dentição mista. Assim, é feita uma comparação das medidas
da região mandibular de caninos e pré-molares permanentes com Posteroantiafriorv (PA) em" mentonaso para seio
os caninos e molares decíduos, para avaliação do espaço neces- 'maxilar' .
sário para a ¡rrupção dos dentes permanentes em ambos os lados Também denominada incidência de Blondeau, Waters, Waldron,
da arcada (Figura 21.73). mentonaso ou occipitomentoniana. É usada na rotina do estudo ra-
diografico dos seios maxilares. O paciente deve permanecer imó-
vel e em apneia durante a realização da incidência.
Essa incidência corresponde â posteroanterior em mentonaso
descrita para o estudo radiografico da face (Capítulo 12). Portan-
to, tem os mesmos parâmetros de posicionamento e incidência do
raio central e dos fatores radiograficos.
C esquerda)
H
r-
.— Posteroanterior (PA) em frontonaso
Radiologia
O
.—
U
Também denominada incidência de Bellot, é utilizada na rotina do
Também denominada incidência de Caldwell, occipitofrontal, PA estudo radiografico da mandíbula. São realizadas sempre duas in-
verdadeiro do crânio, PA de face ou frontonaso. É usada na rotina cidências, uma para cada lado. O perfil esquerdo corresponde ao
do estudo radiografico dos seios frontais. lado esquerdo da cabeça mais próximo do anteparo (chassi ou
O paciente deve permanecer imovel e em apneia durante a rea- detector digital), e o perfil direito, ao lado direito da cabeça mais
lização da incidência. proximo do anteparo (chassi ou detector digital).
BIBLIOGRAFIA 471
...............................................................................................................................................................................................................................................................
Técnica de Miller-Winter
MÉToDospE LocAlAçÃo Essa técnica é indicada para 3Q molar incluso, odontomas e cor-
RADIOGRAFICA pos estranhos. Na radiografia analógica, são utilizados dois ante-
Säo utilizados para a localização de dentes inclusos, odontomas, paros periapicais, um para uma incidência periapical e outro para
grandes lesões em áreas nobres, corpos estranhos e dentes com uma incidência oclusal. Essa técnica da a posição do dente no
múltiplas raízes. sentido vestibulolingual e sua relação com o segundo molar.
RC
Anteparo (filme
radiográfico,
sensor digital ou
filme digital)
LT:
r. rsi mnuwa
É..