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Instituto de Ciências Agrárias/UFU
Resumo
O gerenciamento financeiro é uma prática cotidiana das organizações e que deve ser feita
por seus gestores, visando apontar maior assertividade diante as tomadas de decisões.
Para que os empresários desenvolvam este trabalho, é necessário que eles detenham o
conhecimento diante as ferramentas e técnicas de elaboração do planejamento estratégico.
A partir disso, os relatórios das demonstrações contábeis permitem apontar aos gestores
uma visão sobre a situação econômico-financeira da empresa, seus pontos fortes e fracos,
as oportunidades e ameaças do ambiente as quais a mesma está inserida. As análises da
situação financeira e econômica da Cooperativa Agroindustrial Castrolanda, permitiu
identificar a viabilidade de implementar um projeto de expansão em uma de suas
unidades, efetuando a análise dos índices econômico-financeiros, Taxa Interna de
Retorno, Valor Presente Líquido e Pay-back simples e descontado. Os indicadores e
ferramentas de viabilidade retornaram valores positivos a expansão da unidade de
beneficiamento de grãos da Castrolanda ao município de Bento do Sul no estado do
Paraná, o que viabiliza o projeto de expansão da cooperativa.
1. INTRODUÇÃO
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2. REVISÃO DA LITERATURA
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Segundo Oliveira (2004), os as forças ou também pontos fortes, são variáveis internas
que propiciam condições favoráveis para uma organização, diante ao seu ambiente.
Enquanto as fraquezas ou pontos fracos, correspondem a variáveis internas e controláveis,
que provocam situação desfavorável em relação ao seu ambiente de atuação.
Segundo Oliveira (2004), a análise do ambiente interno das organizações é
relevante para contribuir a tomada de decisões, visto colaborar com o pensamento e
elaboração de planejamentos estratégicos. Além disso, o autor destaca que obtendo o
conhecimento do ambiente externo e das forças de uma empresa, a possibilidade de
exploração de oportunidades diante a mesma aumenta em relação a suas concorrentes.
Isso também se destaca aos pontos fracos, no qual o conhecimento do ambiente externo
e das fraquezas de uma empresa pode contribuir com a redução de possíveis ameaças
mercadológicas no futuro.
A partir disso, Kotler (2000), aponta que ao examinar todos os aspectos do
ambiente interno de uma organização, as oportunidades de adequação de uma respectiva
empresa diante ao seu setor de atuação são ampliadas, no qual o conhecimento das forças
e fraquezas podem se transformar em vantagens competitivas.
Portanto, os gestores que buscam aumentar suas oportunidades de atuação em seus
respectivos setores e obter cada vez mais vantagens competitivas frente aos seus
concorrentes, não devem desprezar a análise dos ambientes externo e interno, mas sim
fazer uso de tais como busca de se tornar um destaque frente as possíveis adversidades
do mercado.
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que as organizações tenham sempre que buscar novas formar de se adaptar e ganhar
destaque no mercado.
A entrada de novos concorrentes, é destacada em Porter (1990), ao apontar as
diversas barreiras que essas novas organizações precisam se adaptar para conseguir se
sustentar no mercado. Para o autor essas barreiras podem ser apresentadas diante aos
custos de criar produtos e serviços com atributos diferenciados e diante aos expressivos
valores investidos em equipamentos, máquinas e treinamentos. Além disso, as ações de
conquistar os consumidores, que muitas vezes são fidelizados por outras organizações já
estabelecidas no mercado, pode representar outro fator de dificuldade aos novos
entrantes.
Já produtos substitutos são apresentados por Barney e Hesterley (2008), como os
produtos que não são iguais em termos de características, mas que apresentam os mesmos
benefícios em seus respectivos consumos. De acordo com Aaker (2007), os produtos
substitutos não competem com mesma intensidade dos concorrentes diretos, mas
apresentam relevância diante a tomada de decisão dos consumidores. A influência desses
produtos com a rivalidade dos setores está associada a inovação, na qual quanto mais
propenso o ambiente estiver diante a mudanças, maior será a ameaça de produtos
substitutos.
A partir desse contexto, tendo os gestores os conhecimentos dos componentes da
análise do ambiente externo e interno e também das forças competitivas, a tomada de
decisão em meio as estratégias das empresas se tornam mais precisas e com maiores
destaques para obtenção de vantagens competitivas.
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determinado período, sendo possível obter informações sobre a situação atual e obter
resultados que permitam previsões de tendências no futuro.
Além disso, de acordo com Bajkowski (1999), as demonstrações contábeis de uma
empresa são ferramentas básicas e de análise fundamental, sendo relevante que os
gestores sejam capazes de ler e analisá-las. As demonstrações contábeis também podem
mensurar os desempenhos da gestão, permitindo com que investidores possam comparar
o desempenho de uma empresa com as demais dos setores.
Por meio desse contexto, é válido destacar que as demonstrações contábeis são
apresentadas aos gestores de forma detalhada, visando apresentar as principais
informações financeiras de uma organização e proporcionar informações assertivas que
venham a servir de insumos para o gerenciamento de suas necessidades e consequente
demonstração de resultados aos agentes envolvidos com a organização.
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2.4.2 Pay-Back
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Para Myers (1974), o conceito de Valor Presente Líquido também pode ser
apresentado como a diferença do valor atual dos benefícios (ou pagamentos) e o valor
atual de caixa inicial (investimentos).
Já de acordo aos apontamentos de Cavalcante (1998, p. 12), “ o Valor Presente
Líquido – VPL corresponde a diferença entre o fluxo de caixa de entrada menos o fluxo
de saída. Perante essa técnica todo o investimento que tiver um fluxo de entrada superior
ao de saída deverá ser aceito”.
A partir do contexto apresentado do VPL, é possível determinar se o seu valor for
positivo, no qual o valor presente dos benefícios excede o valor presente dos custos, o
projeto deve ser aceito. Caso resultado negativo, com VPL negativo, o projeto não deve
ser desenvolvido.
3. METODOLOGIA
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4. PROJETO
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5. ANÁLISE DO PROJETO
Os índices de estrutura são utilizados para obter a composição das fontes passivas
de recursos de terceiros em relação ao capital próprio, avaliando o grau de
comprometimento financeiro com os credores. Segundo estudiosos da área financeira, o
valor base de análise desses índices é abaixo de 1,0. Os principais resultados são
evidenciados na tabela 6.
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O índice giro do ativo mensura o quanto uma empresa utiliza de seu ativo para
gerar vendas e contribuir com seu investimento total. No ano de 2107 a Castrolanda
apresenta 1,28, no qual com o desenvolvimento do projeto de expansão, aponta resultados
de 1,54; 1,76; 2,01; 2,26 e 2,51, revelando um aumento no investimento da cooperativa.
A margem líquida apresenta o quanto de lucro foi alcançado por uma empresa em
cada unidade de produto vendido. A cooperativa em análise revelou resultado de 2,69%,
no qual a realização do projeto aponta crescimentos a cooperativa, sendo os valores de
3,15%, 3,32%, 2,89%, 3,09% e 3,08%. Esse aumento da margem líquida pode ser
justificado pelo aumento nas vendas diante ao município de Bento do Sul, no qual
apresentado no projeto, revela grande demanda nas atividades da Castrolanda.
A rentabilidade do ativo apresentou 3,47% no ano de 2017, valor considerado
como positivo, visto apontar que a empresa obtém lucro diante ao seu investimento total.
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empresa e quando apresenta valor menor que os custos fixos revelam prejuízo por parte
da organização.
Referente ao ponto de equilíbrio, que corresponde a quantidade que a empresa
precisa vender para cobrir os seus custos das mercadorias vendidas e as despesas, o
projeto obteve no ano cinco o valor de R$ 359.620,24, considerado baixo ao se comparar
com os valores projetados da receita de vendas.
A taxa interna de retorno do fluxo de caixa do projeto é de 19,45%, analisando a
viabilidade de execução do projeto apresentado. Antes da realização desse investimento,
o dinheiro estava aplicado com uma taxa de rendimento de 10% a.a, sendo possível
apontar uma receita de 19,45% maior que se valor continuasse investido em aplicações
financeiras. Desse modo a taxa interna do projeto aponta viabilidade de expansão da
Cooperativa Agroindustrial Castrolanda.
O Valor Presente Líquido – VPL aponta que além do retorno de 10% a.a que o
investimento traria aplicado em bancos, o investimento na expansão da unidade de
beneficiamento de grãos, também traria retorno do valor acima. O Valor Presente Líquido
encontrado foi de R$ 262.680,38, indicando que os investidores obteriam receita superior
do que se o valor continuasse aplicado.
Além disso, o Pay-back simples apontou que o investimento realizado expansão
da cooperativa será recuperado 3 anos, 5 meses e 19 dias. Já diante o pay-back descontado
o retorno do investimento é apresentado em 4 anos, 2 meses e 16 dias, no qual ambos
apontam retorno do investimento em um prazo menor do que o temo do projeto de cinco
anos.
A partir dessas análises, conforme apontado pela Taxa Interna de Retorno, o Valor
Presente Líquido e com o Pay-back simples e descontado, é possível determinar que o
projeto de expansão da unidade de beneficiamento de grão da Cooperativa Agroindustrial
Castrolanda no município de Bento do Sul, apresenta viabilidade econômico-financeira
para ser implementado.
6. CONCLUSÃO
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7. REFERÊNCIAS
BAJKOWSKI, John. Financial Statement Analysis: a look at the balance sheet. AAII Jounal, p.
7-10, jan. 1999.
DROMS, W. G.; PROCIANOY, J. L. Finanças para Executivos não Financeiros. Porto Alegre:
Bookman, 2002.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade Gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
KOTLER, P. Administração de marketing: a edição do novo milênio. 10. ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2000.
LAKATOS, E.M.; MARCONI, M. A. Técnicas de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas. 2006.
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Alegre: Bookman, 2006.
SILVA, J. P. Análise financeira das empresas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
WRIGHT, P.; KROLL, M. J.; PARNELL, J. Administração estratégica. São Paulo: Atlas,
2000.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
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