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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA-UFU

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS-ICIAG

Técnicas de Análise de Projetos de Investimentos – Um Estudo de Caso


na Cooperativa Agroindustrial Castrolanda

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Instituto de Ciências Agrárias/UFU

Resumo
O gerenciamento financeiro é uma prática cotidiana das organizações e que deve ser feita
por seus gestores, visando apontar maior assertividade diante as tomadas de decisões.
Para que os empresários desenvolvam este trabalho, é necessário que eles detenham o
conhecimento diante as ferramentas e técnicas de elaboração do planejamento estratégico.
A partir disso, os relatórios das demonstrações contábeis permitem apontar aos gestores
uma visão sobre a situação econômico-financeira da empresa, seus pontos fortes e fracos,
as oportunidades e ameaças do ambiente as quais a mesma está inserida. As análises da
situação financeira e econômica da Cooperativa Agroindustrial Castrolanda, permitiu
identificar a viabilidade de implementar um projeto de expansão em uma de suas
unidades, efetuando a análise dos índices econômico-financeiros, Taxa Interna de
Retorno, Valor Presente Líquido e Pay-back simples e descontado. Os indicadores e
ferramentas de viabilidade retornaram valores positivos a expansão da unidade de
beneficiamento de grãos da Castrolanda ao município de Bento do Sul no estado do
Paraná, o que viabiliza o projeto de expansão da cooperativa.

Palavras-chave: planejamento estratégico, demonstrações contábeis, técnicas e


ferramentas de viabilidade de projetos.

1. INTRODUÇÃO

O conhecimento do ambiente o qual uma organização está inserida é uma


relevante ferramenta, que visa auxiliar o êxito do planejamento estratégico, diante uma
adequada análise do ambiente externo e interno. Com base nesse princípio as
organizações conseguem elaborar o seu planejamento estratégico, sendo destacado quais
ações serão necessárias para alcançar seus objetivos.
Além disso, é de fundamental relevância que os gestores detenham conhecimento
de como as demonstrações contábeis são elaboradas e principalmente de como analisá-
las. Determinados relatórios financeiros auxiliam os gestores a tomar decisões e
minimizam erros ocasionados pela falta de planejamento, garantindo maior efetividade
diante as determinações das empresas.

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É válido destacar que os demonstrativos devem ser controlados frequentemente


pelos gestores das empresas, considerando não só a parte financeira, mas também a parte
global das informações do ambiente externo e interno diante o seu cenário de atuação.
A partir desse contexto, o planejamento se torna um relevante aliado das
organizações, no qual se torna possível apresentar informações sobre o seu desempenho
e avaliar as condições e o melhor momento para realizar investimentos.
Visando garantir o sucesso mercadológico da Cooperativa Agroindustrial
Castrolanda, é necessário que seus gestores saibam analisar, planejar e controlar os dados
financeiros, além de monitorá-los e avaliá-los, com intuito de determinar o melhor
momento para tomar decisões quanto ao investimento em novos projetos.
Marion (2006), destaca que para o planejamento estratégico de uma organização
consiga atender aos objetivos destacados, é necessário que dois relatórios das
demonstrações contábeis sejam analisados, sendo eles o Balanço Patrimonial e o
Demonstrativo do Resultado do Exercício – DRE.
A análise diante esses demonstrativos, é relevante ao permitir que sejam
diagnosticados os principais problemas financeiros de uma empresa, além de apresentar
os índices econômico-financeiros, que auxiliam na determinação sobre a viabilidade de
implementação de novos projetos ou não. Essa análise torna-se fundamental diante aos
projetos de expansão, no qual são avaliados o custo de oportunidade do capital e o retorno
adquirido do valor inicial de investimento com a realização ou não do projeto.
Além disso, outras técnicas de viabilidade de implementação de novos projetos
são utilizadas para proporcionar maior assertividades em decisões de investimentos.
Nesse estudo serão considerados o Pay-Back, o Valor Presente Líquido – VPL e a Taxa
Interna de Retorno – TIR.
Diante o contexto apresentado, o objetivo geral deste estudo será analisar a
viabilidade econômico – financeiro do desenvolvimento de um projeto de expansão da
Cooperativa Agroindustrial Castrolanda, com abertura de uma unidade de beneficiamento
de grãos, no município de Bento do Sul, no estado do Paraná.
O estudo será desenvolvido com base nas informações adquiridas no relatório
anual da empresa, obtido em seu site, além de pesquisas em revistas acadêmicas, junto as
pesquisas bibliográficas das informações do setor de atuação da cooperativa.
A pesquisa é pautada na relevância em apresentar as principais análises
econômico-financeiro das demonstrações contábeis da cooperativa, sendo analisado a
viabilidade de expansão de uma das atividades da empresa para outro município.
Determinado estudo também apresenta importância ao auxiliar com que a análise do
ambiente externo e interno junto as verificações dos demonstrativos contábeis e projeções
financeiras, determinem com maior assertividade a viabilidade ou não de expansão da
cooperativa.

2. REVISÃO DA LITERATURA

Visando proporcionar suporte as técnicas de análise realizadas na pesquisa, nesta


seção será apresentado as principais definições e estudos relativos a análise do ambiente
interno e externo de uma organização, as metodologias de análises das demonstrações
contábeis financeiras e as principais técnicas de viabilidade financeira para realização de
investimentos.

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2.1 Análise do ambiente externo e interno das organizações

O desenvolvimento da análise do ambiente de uma organização, é um dos


primeiros e mais relevantes passos para concretizar a realização de um planejamento
estratégico. Segundo Kotler (2000), a análise do macro ambiente de uma organização é
comparada como um diagnóstico da situação atual de uma empresa, diante a um
determinado cenário, buscando analisar se seu contexto está adaptado a realização das
atividades no presente e de como elas devem planejadas para o futuro.
Para autores como Wright (2000), o uso de diferentes técnicas para realizar a
análise do ambiente externo de uma empresa é relevante ao proporcionar maior
confiabilidade as informações obtidas. O autor cita o uso do scanning, como uma dessas
técnicas, destacando a sua confiabilidade em coletar diferentes informações sobre
tendências referentes a um determinado ambiente.
Segundo Oliveira (2004), o ambiente de uma empresa pode ser apresentado como
o conjunto de variáveis externas, que de forma direta ou indireta, proporcionam e recebem
influências das instituições. Para Mintzberg (2006), o ambiente organizacional é um
conjunto de forças, sendo o principal elemento no processo de estratégia das empresas.
Autores como Kotler (2000), destacam que as influências dessas variáveis
externas são relevantes em meio ao planejamento estratégico de uma empresa,
proporcionando maiores critérios de análise diante a abertura de um novo negócio ou
mesmo a expansão de um empreendimento já existente.
Isso corrobora aos estudos de Hitt, Ireland e Hokisson (2008), no qual afirmam
que a análise do ambiente externo de uma organização é fundamental para garantir a
sobrevivência das empresas e a conquista em meio aos seus objetivos futuros. Para os
autores, o ambiente externo é formado por fatores econômicos, demográficos, político-
legal, cultural, tecnológico, sociocultural e natural.
Já de acordo com Kotler (2000), os fatores do ambiente externo podem ser
apresentados como PEST, sendo denominado os ambientes político-legal, econômico, o
sociocultural e o ambiente tecnológico. Os fatores do ambiente político-legal podem ser
classificados como as leis, as agências governamentais e grupos de pressão que limitam
e influenciam as ações das empresas em uma sociedade, enquanto os fatores
socioculturais se representam em meio aos hábitos, costumes e características culturais
de uma determinada população (KOTLER, 2000).
Para Hitt, Ireland e Hokisson (2008), esses fatores que caracterizam o ambiente
externo de uma organização são interdependentes entre si, no qual a modificação em um
determinado elemento impacta no planejamento e monitoramento dos demais.
Segundo Hitt, Ireland e Hokisson (2008), é por meio da análise do ambiente
externo e com a utilização de componentes de monitoramento, previsão e avaliação que
as empresas conseguem se adaptar, em meio a diferentes mudanças e tendências, na busca
de avaliar novas oportunidades e se prevenir de possíveis ameaças diante o cenário
mercadológico.
De acordo com Fernandes e Berton (2005), a análise interna representa o esforço
sistêmico e metódico de ampliação do conhecimento que se tem de uma determinada
organização, referente a sua estrutura organizacional, de seus colaboradores e de sua
atuação diante os seus concorrentes.
Estudos como de Kotler (2000), destacam a análise interna de uma organização
como relevante diante ao planejamento estratégico, visto o seu desenvolvimento ser
pautado em apresentar os principais pontos fracos e pontos fortes de uma empresa.

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Segundo Oliveira (2004), os as forças ou também pontos fortes, são variáveis internas
que propiciam condições favoráveis para uma organização, diante ao seu ambiente.
Enquanto as fraquezas ou pontos fracos, correspondem a variáveis internas e controláveis,
que provocam situação desfavorável em relação ao seu ambiente de atuação.
Segundo Oliveira (2004), a análise do ambiente interno das organizações é
relevante para contribuir a tomada de decisões, visto colaborar com o pensamento e
elaboração de planejamentos estratégicos. Além disso, o autor destaca que obtendo o
conhecimento do ambiente externo e das forças de uma empresa, a possibilidade de
exploração de oportunidades diante a mesma aumenta em relação a suas concorrentes.
Isso também se destaca aos pontos fracos, no qual o conhecimento do ambiente externo
e das fraquezas de uma empresa pode contribuir com a redução de possíveis ameaças
mercadológicas no futuro.
A partir disso, Kotler (2000), aponta que ao examinar todos os aspectos do
ambiente interno de uma organização, as oportunidades de adequação de uma respectiva
empresa diante ao seu setor de atuação são ampliadas, no qual o conhecimento das forças
e fraquezas podem se transformar em vantagens competitivas.
Portanto, os gestores que buscam aumentar suas oportunidades de atuação em seus
respectivos setores e obter cada vez mais vantagens competitivas frente aos seus
concorrentes, não devem desprezar a análise dos ambientes externo e interno, mas sim
fazer uso de tais como busca de se tornar um destaque frente as possíveis adversidades
do mercado.

2.2 Forças de Porter

O desenvolvimento das relações das empresas junto as tendências estabelecidas


em meio mercadológico, é fator cada vez mais relevante ao se verificar o ambiente ao
qual uma organização está inserida.
Segundo Porter (1990), o objetivo estratégico de uma empresa diante ao seu
ambiente está centrado em qual posição do mercado ela compete frente aos seus
concorrentes. Esse apontamento é também destacado por Maximiano (2006), que
apresenta que o entendimento das forças competitivas de um setor de atuação da
organização, é fundamental para o desdobramento de atividades estratégicas.
Determinadas forças segundo Porter (1990), são a ameaça de novos concorrentes, ameaça
de produtos e serviços substitutos, poder de negociação dos compradores, poder de
negociação dos fornecedores e rivalidade competitiva entre os concorrentes.
Para Barney e Hesterley (2008), a rivalidade entre as empresas do setor apresenta
influência direta sobre o desempenho que essas forças apresentam em meio a
competitividade no mercado. Para os autores essa rivalidade pode ser considerada como
agente fundamental para a busca de melhorias em meio a oportunidades e ameaças frente
ao cenário competitivo.
De acordo com Porter (1990), existem muitas formas de concorrência,
principalmente aquelas que estão associadas a guerras de preços, que além de ser instáveis
aos seus respectivos setores de atuação, pioram a visibilidade do mercado diante a
rentabilidade. O autor ainda destaca que uma rivalidade intensa pode ser influenciada por
diversos fatores, como por exemplo o elevado número de concorrentes.
Barney e Hesterley (2008), destacam que ambas forças interagem entre si, sendo
apontado que o controle gerencial por parte dos gestores deve considerar o equilíbrio
entre elas. Isso porque o estabelecimento de um grande número de concorrentes faz com

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que as organizações tenham sempre que buscar novas formar de se adaptar e ganhar
destaque no mercado.
A entrada de novos concorrentes, é destacada em Porter (1990), ao apontar as
diversas barreiras que essas novas organizações precisam se adaptar para conseguir se
sustentar no mercado. Para o autor essas barreiras podem ser apresentadas diante aos
custos de criar produtos e serviços com atributos diferenciados e diante aos expressivos
valores investidos em equipamentos, máquinas e treinamentos. Além disso, as ações de
conquistar os consumidores, que muitas vezes são fidelizados por outras organizações já
estabelecidas no mercado, pode representar outro fator de dificuldade aos novos
entrantes.
Já produtos substitutos são apresentados por Barney e Hesterley (2008), como os
produtos que não são iguais em termos de características, mas que apresentam os mesmos
benefícios em seus respectivos consumos. De acordo com Aaker (2007), os produtos
substitutos não competem com mesma intensidade dos concorrentes diretos, mas
apresentam relevância diante a tomada de decisão dos consumidores. A influência desses
produtos com a rivalidade dos setores está associada a inovação, na qual quanto mais
propenso o ambiente estiver diante a mudanças, maior será a ameaça de produtos
substitutos.
A partir desse contexto, tendo os gestores os conhecimentos dos componentes da
análise do ambiente externo e interno e também das forças competitivas, a tomada de
decisão em meio as estratégias das empresas se tornam mais precisas e com maiores
destaques para obtenção de vantagens competitivas.

2.3 Demonstrações Contábeis

O desenvolvimento de um planejamento estratégico é relevante para o garantir o


desempenho efetivo das ações estratégicas em suas atividades. Para Marion (2006), além
desse cumprimento, o planejamento estratégico é relevante ao auxiliar com a redução de
custos, no qual os gestores financeiros devem ter conhecimento e cautela para identificar
qual a melhor situação para recorrer a auxílios externos, como empréstimos bancários,
para financiar a realização de projetos. Determinado cuidado também deve ser
apresentado em situações que envolvem o risco de investimentos que podem impactar os
recursos em suas ações de curto e longo prazo.
Autores como Iudícibus (2010), apontam a relevância dos gestores financeiros em
obter conhecimentos diante as finanças das organizações, visando proporcionar maior
assertividade em tomadas de decisões. Marion (2006), também destaca essa relevância,
ao apontar a compreensão e o acompanhamento das demonstrações contábeis de uma
organização, como processo fundamental para que seus gestores obtenham informações
mais coerentes para elaboração de seus planos estratégicos.
Segundo Gitman (2002), é de fundamental relevância que os gestores
compreendam e saibam analisar as demonstrações contábeis de uma empresa.
Determinadas demonstrações representam um canal de comunicação das empresas com
seus usuários internos e externos. Elas permitem uma rápida visão dos resultados
financeiros da empresa, sendo consideradas como pontos relevantes para planejamentos
de orçamentos internos e futuros investimentos.
Conforme apontado por Assaf Neto (2007), a análise das demonstrações contábeis
dispõe-se a estudar o desempenho econômico financeiro das organizações em um

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determinado período, sendo possível obter informações sobre a situação atual e obter
resultados que permitam previsões de tendências no futuro.
Além disso, de acordo com Bajkowski (1999), as demonstrações contábeis de uma
empresa são ferramentas básicas e de análise fundamental, sendo relevante que os
gestores sejam capazes de ler e analisá-las. As demonstrações contábeis também podem
mensurar os desempenhos da gestão, permitindo com que investidores possam comparar
o desempenho de uma empresa com as demais dos setores.
Por meio desse contexto, é válido destacar que as demonstrações contábeis são
apresentadas aos gestores de forma detalhada, visando apresentar as principais
informações financeiras de uma organização e proporcionar informações assertivas que
venham a servir de insumos para o gerenciamento de suas necessidades e consequente
demonstração de resultados aos agentes envolvidos com a organização.

2.3.1 Balanço Patrimonial

O Balanço Patrimonial é uma demonstração contábil que tem por finalidade


apresentar a situação contábil de uma empresa em um determinado período, a partir de
critérios definidos pela lei de regulamentação contábil.
Para Marion (2006), o balanço patrimonial é dividido em duas colunas, sendo a
do lado esquerdo denominada de Ativo e a do lado direito chamada de Passivo e
Patrimônio Líquido. O ativo desse demonstrativo é composto por todos os bens e direitos
da empresa. Já o passivo representa as obrigações de curto e longo prazo, enquanto o
patrimônio líquido é composto pelos recursos aplicados na empresa e seus respectivos
rendimentos.
Segundo Assaf Neto (2007), o estudo dessa demonstração contábil é pautado na
relevância em fornecer informações sobre o desempenho dos principais ativos e
obrigações financeiras de uma empresa, sejam elas de curto ou de longo prazo, além de
conhecer como corresponde a sua estrutura de capital.
Nesse demonstrativo contábil, os elementos do patrimônio da organização são
agrupados para facilitar o seu conhecimento e a análise financeira, sendo as contas do
ativo apresentadas em ordem decrescente de liquidez, conforme a capacidade do ativo em
ser convertido em moeda. Dessa forma, quanto mais próximo as contas estiverem de se
transformar em dinheiro, maior será a liquidez, enquanto que as contas do passivo devem
obedecer à ordem decrescente de seus cumprimentos.

2.3.2 Demonstrativo do Resultado do Exercício – DRE

De acordo com Marion (2006), a demonstração do resultado do exercício de uma


empresa, também denominada como DRE, apresenta o resultado líquido de um exercício,
por meio do confronto de receitas, custos e despesas. Respectiva demonstração é
apresentada ao final de cada exercício social, na qual se observa o indicador global de
eficiência indicando se o retorno advindo do investimento dos proprietários das
organizações foi de prejuízo ou lucro.
Gitman (2002), destaca a relevância do demonstrativo do resultado do exercício
ao apresentar os principais resultados das operações de uma empresa em um determinado
período de análise.
A apresentação desse demonstrativo é disposta de forma dedutiva, no qual se
inicia a receita bruta do período, subtraindo os custos de produção, sendo destacado o

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resultado bruto. Posteriormente são deduzidas as despesas operacionais, atingindo-se o


lucro operacional, ao qual são adicionados ou subtraídos os valores correspondentes aos
resultados não operacionais. A partir disso, é possível verificar os resultados financeiros
da empresa antes da contribuição social. Após essa dedução, chega-se ao resultado final
do exercício, que conforme apresentado acima por Marion (2006), podem ser
denominados como lucros ou prejuízo do exercício social.

2.4 Instrumentos de controle financeiro

Controlar os principais processos do gerenciamento financeiro, é uma atividade


fundamental para auxiliar as organizações sobre os principais incentivos e riscos diante
uma tomada de decisão. Determinada relevância é apontada por Marion (2006), ao
destacar o controle financeiro de uma organização como importante ao proporcionar
continuidade a implementação de ações projetadas durante o plano estratégico.
Marion (2006), destaca que para o controle financeiro seja realizado é necessário
que os gestores façam uso de ferramentas gerenciais, visando proporcionar maior
assertividade em suas decisões. Respectivos instrumentos podem ser apresentados como
o controle de caixa, duplicatas a receber, duplicatas a pagar e o fluxo de caixa.
Para Gropelli e Nikbakbht (1998), o controle de caixa representa o gerenciamento
de produtos e serviços vendidos, o que permite com que as empresas planejem as receitas
futuras para o fluxo de caixa, e consequentemente a compra de produtos para reposição
de estoque. Segundo determinado autores o controle diante essas vendas são
fundamentais para garantir a sobrevivência das organizações e o desenvolvimento de
novas oportunidades em seus respectivos setores de atuação.
As duplicatas a receber podem ser entendidas como as contas a receber de clientes,
por meio da aquisição de produtos, mercadorias e serviços vendidos pelas empresas.
Segundo Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2005, p. 45), as duplicatas a receber
“representa o valor dos títulos emitidos contra clientes e outros créditos da empresa, cujo
vencimento ocorrerá dentro de um determinado período”. Os autores reforçam que o
controle dos recebimentos de duplicatas é fundamental para resguardar a empresa de
inadimplência e para composição do fluxo de caixa.
Já as duplicatas a pagar podem ser definidas como às transações de compras
efetuadas com os fornecedores de produtos. Segundo Gitman (2002, p. 68), as duplicatas
a pagar correspondem “a principal fonte de financiamento a curto prazo não garantido e
resultam da compra de mercadorias a prazo, sem que o comprador necessite submeter-se
a muitas formalidades para evidenciar sua obrigação para com o vendedor”. Sua
relevância é pautada principalmente em garantir com que todos os resultados sejam
liquidados dentro do prazo planejado, visando não comprometer o planejamento
financeiro da empresa.
O fluxo de caixa corresponde a uma fermenta de planejamento e controle
financeiro diário, no qual apresenta a situação financeira da empresa para a tomada de
decisões diante a folga de recursos ou a necessidade de obter investimentos. Segundo
Silva (2006, p. 474), o fluxo de caixa “ é considerado um dos principais instrumentos de
análise, propiciando-lhes identificar o processo de circulação do dinheiro através da
variação de caixa”.
A partir desse contexto, é válido destacar que o fluxo de caixa corresponde ao
levantamento das entradas e saídas de recursos da empresa, sendo de responsabilidade
dos gestores o seu controle e gerenciamento, visando a reduzir problemas de pagamentos.

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2.4.1 Métodos e Avaliação de Projetos

O crescimento das transformações diante o cenário econômico tem levado as


organizações a buscar alternativas para se desenvolver e obter vantagens competitivas.
Segundo Helfert (2000), essa busca de alternativas está associada a melhorias dentro dos
processos já existentes nas empresas, sendo almejado melhorias em relação ao seu custo
benefício.
Contudo para que respectivas decisões de investimentos sejam realizadas, é
necessário que as informações sejam apresentadas aos investidores de forma clara, com
argumentos sólidos, e que comprovem a viabilidade ou não de investir em respectivo
projeto, conforme apresenta Dean (1954).
As utilizações de determinadas técnicas se mostram cada vez mais comum no
ambiente mercadológico, sendo a taxa de retorno contábil utilizada para apresentar
respostas referentes a viabilidade ou não em realizar determinado projeto (LEFLEY,
1998). Segundo o autor essas técnicas podem ser determinadas como Pay – Back, Valor
Presente Líquido – VPL e Taxa Interna de Retorno – TIR, as quais são calculadas visando
proporcionar maior assertividade diante as tomadas de decisões.

2.4.2 Pay-Back

De acordo com Droms e Procianoy (2002), o termo Pay-Back corresponde a uma


técnica de orçamento de capital utilizada por pequenas empresas devido a sua facilidade
em apresentar decisões sobre retornos de investimentos, o qual dificilmente é empregado
em grandes empreendimentos.
Para Cavalcante (1998), o Pay-Back é o método que revela o tempo em que a
empresa precisará para recuperar o capital investido, por meio dos ganhos que o
investimento proporcionará. Ou seja, a técnica apresenta o tempo de recuperação do
investimento realizado em determinado projeto.
Segundo Motta e Calôba (2002), a técnica do Pay-Back apesar de considerada
simples e com alta utilização em meio empresarial, não apresenta todas as necessidades
requeridas para ser uma técnica de análise de investimento. Determinados autores
apontam o fato de não considerar o valor do dinheiro ao longo do tempo uma das
principais falhas desse método, além de não apresentar os fluxos de caixa esperados para
além do período de retorno.
Na busca em solucionar as falhas desse respectivo método, a utilização das
técnicas do VPL e TIR tem se apresentado como relevantes procedimentos para avaliação
de projetos de investimentos.

2.4.3 Valor Presente Líquido – VPL

O Valor Presente Líquido, popularmente conhecido no meio empresarial como


VPL, corresponde a uma fórmula matemática que permite determinar o valor presente de
pagamentos futuros, descontados a uma taxa de juros apropriada, menos o custo do
investimento inicial, conforme aponta Filho e Kopittke (2000). Ou seja, o Valor Presente
Líquido representa o cálculo de quanto os futuros pagamentos somado a um custo inicial
estariam valendo nos dias atuais.

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Para Myers (1974), o conceito de Valor Presente Líquido também pode ser
apresentado como a diferença do valor atual dos benefícios (ou pagamentos) e o valor
atual de caixa inicial (investimentos).
Já de acordo aos apontamentos de Cavalcante (1998, p. 12), “ o Valor Presente
Líquido – VPL corresponde a diferença entre o fluxo de caixa de entrada menos o fluxo
de saída. Perante essa técnica todo o investimento que tiver um fluxo de entrada superior
ao de saída deverá ser aceito”.
A partir do contexto apresentado do VPL, é possível determinar se o seu valor for
positivo, no qual o valor presente dos benefícios excede o valor presente dos custos, o
projeto deve ser aceito. Caso resultado negativo, com VPL negativo, o projeto não deve
ser desenvolvido.

2.4.4 Taxa Interna de Retorno – TIR

A Taxa Interna de Retorno, também conhecida em cenário empresarial como TIR,


representa a taxa de juros que iguala, em determinado período, o valor presente dos
recebimentos com os dos pagamentos, conforme apresenta Motta e Câloba (2002).
Para Cavalcante (1998, pag. 9), “ a Taxa Interna de Retorno – TIR é a taxa de
juros que iguala os fluxos de entrada e saída de dinheiro de um investimento em zero”.
Segundo Droms e Procianoy (2002), a Taxa Interna de Retorno é calculada em adição ao
cálculo do Valor Presente Líquido – VPL, sendo a partir disso que a TIR faz o VPL de
um projeto ser igual a zero.
Portanto, é válido apresentar que a Taxa Interna de Retorno é relevante a um
projeto de investimentos, no qual o seu cálculo proporciona maior assertividade diante a
tomada de decisões.

3. METODOLOGIA

O presente estudo é classificado como pesquisa exploratória quanto aos seus


objetivos e como estudo de caso, diante aos seus procedimentos técnicos.
Conforme apontado por Vergara (2007), a pesquisa pode ser considerada como
exploratória, visto mesmo com a existência de ampla literatura referente as técnicas de
investimentos, não existem produções bibliográficas sobre o objeto de estudo, que neste
caso se refere a Cooperativa Agroindustrial Castrolanda.
Quanto aos procedimentos técnicos, foi utilizado o estudo de caso, visando
realizar o diagnóstico e analisar as ferramentas de análise de investimento frente aos
resultados de expansão do objeto de estudo. Segundo Yin (2005), o método do estudo de
caso representa um questionamento empírico que investiga um fenômeno contemporâneo
com seus contornos delineados no ambiente real, quando as fronteiras entre o contexto
não são claramente evidentes e nos quais múltiplas fontes de evidência são utilizadas.
De acordo com Vergara (2007), a técnica de estudo de caso é utilizada para obter
um conhecimento em profundidade de determinada problemática, apresentando como
grande limitação a impossibilidade de generalizar os resultados para demais
organizações.
A definição da autora corrobora aos apontamentos de Lakatos e Marconi (2006),
que destacam o estudo de caso como uma pesquisa que objetiva analisar um conjunto de
indivíduos, buscando analisar uma situação ou tema especifico diante determinado
cenário.

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Todavia, conforme apontado por Yin (2005), o estudo de caso apresenta


limitações, as quais podem impactar o desenvolvimento da pesquisa. Para o autor essas
restrições podem ser destacadas pela falta de generalização perante a apresentação de
resultados a outros agentes, o que neste caso implica na falta de aplicabilidade das
soluções encontradas perante outras empresas. Além disso, o autor destaca que o foco
demasiado nas perguntas e não nas respostas, junto a influência das emoções do
pesquisador, contribuem para que as constatações não sejam totalmente precisas, como
poderiam ser com a utilização de outros métodos.
Em relação à classificação quanto aos objetivos gerais do estudo, a pesquisa pode
ser considerada como descritiva. Conforme apresentado por Gil (2002), o estudo
descritivo visa primordialmente descrever as características de determinada população ou
fenômeno e o estabelecimento de relações entre as variáveis de análise.
Visando atender ao objetivo proposto ao estudo, foram analisados o relatório anual
de 2017 da Cooperativa Agroindustrial Castrolanda. Neste relatório foram verificados
principalmente o Balanço Patrimonial e o Demonstrativo do Resultado do Exercício da
cooperativa, sendo projetado os resultados para o período de 2018 a 2022.

4. PROJETO

A Cooperativa Agroindustrial Castrolanda foi fundada no ano de 1951, com sede


no município de Castro, no estado do Paraná. Dentre as suas principais atividades é
possível citar as operações agrícolas, de carnes, de leite, de batata, de feijão e corporativa,
além das indústrias de carne, leite e batata. Sua missão é baseada em gerar valor ao seu
cooperado, mantendo o desenvolvimento sustentável da cooperativa.
Atualmente a cooperativa conta com 2.971 colaborados, os quais são divididos
nas partes de operação e indústria, acima citadas. Quanto aos números de cooperados é
possível citar 878, os quais a cooperativa vem buscando cada vez mais aumentar. Entre
esses cooperados é possível citar desde de grandes cooperados até produtores do regime
familiar, os quais todos investem em tecnologia como forma de aumentar sua
produtividade.
No ano de 2017 a empresa foi classificada em 10° posição do ranking, realizado
pelo instituto GPTW – Great Place to Work, que apresenta as melhores empresas a
Cooperativas para se trabalhar no estado do Paraná. A pesquisa aponta o nível de
confiança dos colaboradores nas dimensões de credibilidade, orgulho, imparcialidade e
camaradagem.
Além disso, a Castrolanda é detentora de marcas como Alegra, Smaaks, Herança
Holandesa, Naturalle, Cordeiro Castrolanda, Chocolade, Traditie, além das marcas de
feijão: Caldinho, Dona Maria, Caldo gostoso, Caldo mix e Tropeiro. Diante todas essas
marcas, a gestão da cooperativa tem foco na cultura do desenvolvimento de pessoas.
Entre os pontos fortes da empresa, é possível citar a contínua busca pela qualidade
em seus processos e no atendimento junto aos seus cooperados, contando com time de
profissionais qualificados. Além disso, é válido citar a diversidade de produtos que a
empresa consegue ofertar, bem como a disponibilidade de suas unidades em estados como
Paraná e São Paulo.
Outros pontos de destaque da cooperativa podem ser citados, como os benefícios
que são concedidos aos cooperados, como os cursos e treinamentos, disponibilizados
como forma de incentivar a produção e melhorias nas atividades de gestão. Ademais a
empresa analisada contribui para a geração de renda da sua cidade sede e demais

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municípios da região, ao proporcionar orientações para a contribuição da plantação,


colheita e venda dos insumos produzidos.
Já em relação aos pontos fracos da cooperativa, é possível citar a ausência de
unidades que proporcionem suporte em todos os municípios os quais a Castrolanda possui
cooperados. Esse fator limita o atendimento desses cooperados, que em muitas situações
apresentam custos para se deslocar para verificações diante suas atividades gerenciais.
Quanto as oportunidades da cooperativa, o crescente destaque que o meio rural
vem obtendo diante o cenário econômico brasileiro vem contribuindo as possibilidades
de expansão, com aberturas de novas unidades da cooperativa em outros municípios.
No que tange as ameaças no cenário mercadológico da Castrolanda, é válido citar
o número de concorrentes que a cooperativa apresenta nos dois principais estados de
atuação, sendo o Paraná e São Paulo. Essa concorrência também é verificada em outros
estados brasileiros, o que pode vir a limitar os projetos de expansão da cooperativa.
Referente as cinco forças de Porter, tem-se que, quanto a rivalidade de
concorrentes, a cooperativa é atuante em um setor promissor e com larga participação no
PIB brasileiro, contribuindo com o desenvolvimento da economia do país. Entretanto,
devido a cooperativa estar classificada diante ao setor agroindustrial, a mesma está sujeita
ao avanço e crescimento de outras cooperativas, que mesmo não sendo localizadas nos
municípios de maior atuação da Castrolanda, podem impactar no desenvolvimento de
suas atividades.
Quanto ao poder de negociação dos clientes, é válido citar que a quantidade de
concorrentes existentes dentro do setor, determina que essa força seja alta barganha, ou
seja, os clientes conseguem um alto poder para realizar negociação diante suas compras.
Entretanto, o reconhecimento, a qualidade e diversidade das marcas da cooperativa
analisada, torna essa força da negociação um ponto favorável a Castrolanda, que consegue
intermediar outras transações com demais empresas.
Diante a negociação dos fornecedores, a Castrolanda não aponta em seus
documentos muitas complicações, visto as relações de negócio da cooperativa ser
previamente estabelecidas via contrato. Essa força também não apresenta grande poder,
devido a número de ofertas existentes no mercado.
No que tange ao poder dos novos entrantes, se destaca as grandes barreiras que
limitam a entrada desses negócios no setor, principalmente devido ao valor alto de
investimento necessário para adquirir o know-how para manutenção das atividades de
uma cooperativa.
Em relação a última força competitiva de Porter, a ameaça de novos produtos
substitutos, não apresenta grandes diferenciações dos produtos ofertados. Além disso, a
qualidade e certificações obtidas pelas marcas da cooperativa ao longo dos anos, elimina
a existência de aumento dessa força diante o cenário do agronegócio.
Para a estruturação de determinado projeto, além da análise interna feita das
atividades da Cooperativa Agroindustrial Castrolanda, será apresentado os principais
resultados com a aplicação do projeto de expansão da unidade de beneficiamento de grãos
no município de Bento do Sul, no estado do Paraná.
Abaixo segue o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício
da Castrolanda no final do ano de 2017.

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Tabela 1 - Balanço Patrimonial Cooperativa Agroindustrial Castrolanda 2017:

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Tabela 2 – Demonstrativo do Resultado do Exercício Cooperativa Agroindustrial


Castrolanda 2017:

O projeto em questão, visa analisar a viabilidade de aplicar um projeto de


expansão da unidade de beneficiamento de grãos da cooperativa Castrolanda para o
município de Bento do Sul no Paraná. Essa expansão é analisada devido à grande
demanda que determinada cidade vem apresentando da cooperativa, que nesses casos
estão sobrecarregando as atividades de municípios como Ponta Grossa.
Ao desenvolver a análise sobre o crescimento da Cooperativa nos últimos quatro
anos e a somar com a perspectiva de sucesso da implementação do projeto, é possível
projetar o seguinte Balanço Patrimonial e Demonstrativo do Resultado do Exercício
Incremental (2018-2022).

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Tabela 3 – Balanço Patrimonial incremental dos anos de 2018-2022 com a


consolidação do projeto de expansão:

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Tabela 4 – Demonstrativo do Resultado do Exercício incremental dos anos de


2018-2022 com a consolidação do projeto de expansão:

Por meio dos resultados projetados acima, associado a busca da cooperativa em


expandir suas atividades para o município de Bento do Sul, torna-se relevante avaliar a
viabilidade de implantação da unidade de beneficiamento de grãos em respectiva cidade
do Paraná.
O projeto apresenta prazo estimado em cinco anos, sendo o investimento inicial
de R$ 300.000,00 em estrutura física e R$ 450.000,00 em máquinas, depreciadas de forma
linear, sendo valor estimado em R$ 140.000,00.
As receitas operacionais do primeiro ano da nova unidade são estimadas em R$
650.000,00, sendo aplicado crescimento de 5% ano da receita anterior. Os custos
variáveis, referente a mercadorias, energia e comissões de vendas, são estimadas em R$
200.000,00 com crescimento de 3% ao ano. Já os custos fixos, apresentados entre salários,
segurança e telefonia, são projetados em R$ 105.000,00, com percentual de 2% ao ano de
crescimento.
Referente as despesas, é possível projetar o valor no primeiro ano em R$
75.000,00 com crescimento de 2,5% ao ano.
O capital de giro anual é estimado em 25% do aumento das receitas de vendas,
sendo a alíquota do imposto de renda projetada em 18%.
A apresentação desses resultados permite a criação do fluxo de caixa do projeto,
que é apresentado na tabela 5:

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Tabela 5 – Fluxo de Caixa do Projeto de expansão Castrolanda Cooperativa


Agroindustrial (2017-2022):

A partir dessa projeção, os principais resultados encontrados ao estipular o Fluxo


de Caixa do projeto foram: no primeiro ano o Fluxo de Caixa de R$ 234.875,00 é
resultado da subtração do fluxo de caixa operacional R$ 243.000,00 no investimento em
capital de giro R$ 8.125,00. No segundo ano o Fluxo de Caixa apresentado em R$
253.524,25 corresponde a subtração do fluxo de caixa operacional R$ 262.055,50 sobre
o investimento em capital de giro R$ 8.531,25. No terceiro ano o Fluxo de Caixa R$
273.320,79 é resultado da subtração de R$ 282.278,60 do fluxo de caixa operacional e
R$ 8.957,81 do investimento em capital de giro. No quarto ano o resultado do Fluxo de
Caixa R$ 294.320,60 é resultado da subtração do fluxo de caixa operacional R$
303.733,80 e investimento de capital de giro R$ 9.413,20. Já o quinto ano do Fluxo de
Caixa R$ 536.716,30 é resultado da soma do fluxo de caixa operacional R$ 326.489,04,
junto a recuperação do capital de giro R$ 85.027,26 mais o valor residual de R$
25.200,00.

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5. ANÁLISE DO PROJETO

Diante as análises das demonstrações contábeis da Castrolanda do ano de 2017 e


diante os relatórios projetados para os aos de 2018 a 2022, é possível calcular e analisar
os principais índices financeiros econômicos, permitindo apontar a viabilidade ou não da
execução do projeto.

5.1 Análise dos índices de estrutura de capital:

Os índices de estrutura são utilizados para obter a composição das fontes passivas
de recursos de terceiros em relação ao capital próprio, avaliando o grau de
comprometimento financeiro com os credores. Segundo estudiosos da área financeira, o
valor base de análise desses índices é abaixo de 1,0. Os principais resultados são
evidenciados na tabela 6.

Tabela 6 – Índices de Estrutura de Capital (2017-2022):

Através dos índices de estrutura de capital, é válido apresentar que a Castrolanda


apresentou em seu último relatório anual o valor de 1,17, apontando que a organização
não destaca uma alta dependência de capital de terceiros na composição de seu
endividamento. Esse resultado não apesentou grandes variações ao decorrer do projeto,
no qual os valores apresentados foram respectivos de 1,16; 1,13; 1,11; 1,09 e 1,08.
A composição do endividamento, na qual é estabelecido a quantidade de
obrigações de curto prazo das empresas, aponta que a Castrolanda não revela grande valor
de endividamento em seu último resultado anual, apresentando 0,68. Determinado valor
realizou pouca alteração, mas apresenta uma redução com a realização do projeto, sendo
os respectivos índices de 0,68; 0,67; 066; 065 e 0,64.
O imobilizado do patrimônio líquido mensura a quantidade de recursos investidos
em ativo permanente, sendo possível notar resultado de 0,92 no ano de 2017. Respectivo
valor não apresentou alta variação, o que é positivo para a Castrolanda, no qual aponta
maior controle no gerenciamento de seus recursos permanentes.

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Referente ao imobilizado de recursos não correntes, o mesmo aponta quanto do


exigível de longo e do patrimônio líquido de uma empresa é destinado ao seu ativo não
circulante. Assim como os demais índices de capital, quanto menor que 1 mais positivo
será para a empresa o cumprimento perante suas dívidas de longo prazo. A empresa em
análise aponta 0,67 em seu último exercício social. Com a execução dos projetos,
determinados valores não apresentaram grandes alterações, sendo os valores de 0,66;
0,65; 0,63; 0,62 e 0,61 no qual todos são benéficos ao cumprimento das obrigações da
cooperativa.
A partir desses resultados, torna-se possível evidenciar que com a execução do
projeto o endividamento da cooperativa será impacto de forma positiva, no qual seus
resultados das obrigações de curto e longo prazos vem diminuindo. Mesmo com a
abertura da nova unidade de beneficiamento de grão no município de Bento do Sul, o
endividamento da empresa ao longo do projeto apresenta redução.

5.2 Análise dos índices de liquidez:

Os índices de liquidez mensuram a capacidade de as empresas cumprir seus


compromissos, realizando pagamentos até o seu prazo de vencimento. De acordo com
estudiosos da área financeira, o valor base de análise desses índices é acima de 1,0. Os
principais resultados da Castrolanda evidenciados na tabela 7.

Tabela 7 – Índices de Liquidez (2017-2022):

A liquidez geral de uma empresa aponta a capacidade de pagamento das suas


dívidas de curto e longo prazo. Em análise, quanto maior o resultado apresentado, maior
é a capacidade da empresa em cumprir com suas obrigações de curto e longo prazo. No
ano de 2017 a cooperativa mostrou resultado em 1,84, apontando boa capacidade de
solvência junto aos seus compromissos. Esse aumento da capacidade de pagamento
obtém crescimento junto a realização do projeto, que apresenta os respectivos resultados
1,86; 1,88; 1,90; 1,91 e 1,92.
O índice de liquidez corrente também se refere a capacidade das empresas em
cumprir com suas obrigações, todavia considera apenas os seus recursos de curto prazo.
No ano de 2017 a cooperativa apresenta resultado de 1,47, o que aponta boa capacidade
de pagamento diante seus recursos de curto prazo. Esse valor aumenta com a execução
do projeto, sendo os resultados de 1,86; 1,88; 1,90; 1,91 e 1,92 apresentados diante essa
boa capacidade da cooperativa nos anos projetados.

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A liquidez imediata revela a capacidade de cumprimento das obrigações


considerando apenas os recursos disponíveis, como caixa das empresas. No ano de 2017
esse índice chegou a 0,47 o que aponta uma dificuldade da cooperativa em cumprir com
suas obrigações, considerando apenas seus recursos disponíveis. Essa dificuldade é
também apresentada nos anos projetados de execução do projeto, sendo os resultados de
0,47; 0,49; 0,51; 0,53 e 0,54 que mesmo apresentado aumento ao decorrer dos anos, ainda
aponta dificuldades em relação a pagamento das dívidas com os recursos disponíveis.
Já a liquidez seca aponta a capacidade de pagamento sem considerar os ativos em
estoque. No ano de 2017 esse valor foi de 1,14, sendo destacado aumento ao decorrer dos
anos de análise do projeto, principalmente devido a expansão da nova unidade de
beneficiamento de grãos da cooperativa. Os resultados do ano do projeto são respectivos
de 1,17; 1,21; 1,26; 1,30 e 1,34.
Comparando a situação da cooperativa antes e com a execução do projeto de
expansão, é possível verificar um aumento em sua capacidade de cumprimento com suas
obrigações de curto e longo prazo.

5.3 Análise dos índices de rentabilidade:

Os índices de rentabilidade apontam o grau de êxito econômico que o capital


investido pode alcançar em uma empresa. De acordo com estudiosos da área financeira,
quanto maior o valor desses indicadores, mais rentável é para uma organização. Os
principais resultados da Castrolanda são evidenciados na tabela 8.

Tabela 8 – Índices de Rentabilidade (2017-2022):

O índice giro do ativo mensura o quanto uma empresa utiliza de seu ativo para
gerar vendas e contribuir com seu investimento total. No ano de 2107 a Castrolanda
apresenta 1,28, no qual com o desenvolvimento do projeto de expansão, aponta resultados
de 1,54; 1,76; 2,01; 2,26 e 2,51, revelando um aumento no investimento da cooperativa.
A margem líquida apresenta o quanto de lucro foi alcançado por uma empresa em
cada unidade de produto vendido. A cooperativa em análise revelou resultado de 2,69%,
no qual a realização do projeto aponta crescimentos a cooperativa, sendo os valores de
3,15%, 3,32%, 2,89%, 3,09% e 3,08%. Esse aumento da margem líquida pode ser
justificado pelo aumento nas vendas diante ao município de Bento do Sul, no qual
apresentado no projeto, revela grande demanda nas atividades da Castrolanda.
A rentabilidade do ativo apresentou 3,47% no ano de 2017, valor considerado
como positivo, visto apontar que a empresa obtém lucro diante ao seu investimento total.

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Assim como os demais índices de rentabilidade, ao realizar o projeto de expansão os


valores apresentam aumento, sendo os resultados de 4,86%, 5,85%, 5,80%, 6,98% e
7,72% indicando boa margem de lucratividade da cooperativa, caso a mesma execute o
projeto de expansão.
Referente ao retorno do patrimônio líquido, que aponta o lucro que a empresa gera
com o dinheiro investido por seus acionistas, a Castrolanda em 2017 apresentou 7,86%.
Ao desenvolver do projeto os resultados obtiveram expressivo aumento, sendo de
10,73%, 12,80%, 12,54%, 14,94% e 16,44%, o que é positivo para a cooperativa,
revelando que o projeto de expansão da unidade de beneficiamento de grãos gera lucro
diante ao capital investido.
A partir desses resultados, é possível determinar que a realização do projeto de
expansão da unidade de beneficiamento de grãos da cooperativa Castrolanda ao
município de Bento do Sul, contribui ao aumento da rentabilidade da empresa, indicando
expressivo crescimento em relação aos seus demais anos de atuação.

5.4 Análises econômicas do projeto:

Ao realizar a análise diante a viabilidade de realizar o investimento na expansão


da nova unidade de beneficiamento de grãos da Cooperativa Agroindsutrial Castrolanda
ao municipio de Bento do Sul, os seguintes valores de Fluxo de caixa, VPL, TIR e Pay-
back são apresentados na tabela 9:

Tabela 9 – Fluxo de caixa, VPL, TIR e Pay-back diante a realização do projeto:

A partir da análise de Fluxo de caixa incremental do projeto, a margem de


contribuição com a realização do projeto no quinto ano, é resultante do valor total de
vendas subtraído dos custos e despesas variáveis, sendo possível obter o valor de R$
676.423,68. Determinada margem permite verificar se uma empresa terá lucro ou não,
visto o seu resultado quando se mostra acima dos custos fixos apontam lucro por parte da

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empresa e quando apresenta valor menor que os custos fixos revelam prejuízo por parte
da organização.
Referente ao ponto de equilíbrio, que corresponde a quantidade que a empresa
precisa vender para cobrir os seus custos das mercadorias vendidas e as despesas, o
projeto obteve no ano cinco o valor de R$ 359.620,24, considerado baixo ao se comparar
com os valores projetados da receita de vendas.
A taxa interna de retorno do fluxo de caixa do projeto é de 19,45%, analisando a
viabilidade de execução do projeto apresentado. Antes da realização desse investimento,
o dinheiro estava aplicado com uma taxa de rendimento de 10% a.a, sendo possível
apontar uma receita de 19,45% maior que se valor continuasse investido em aplicações
financeiras. Desse modo a taxa interna do projeto aponta viabilidade de expansão da
Cooperativa Agroindustrial Castrolanda.
O Valor Presente Líquido – VPL aponta que além do retorno de 10% a.a que o
investimento traria aplicado em bancos, o investimento na expansão da unidade de
beneficiamento de grãos, também traria retorno do valor acima. O Valor Presente Líquido
encontrado foi de R$ 262.680,38, indicando que os investidores obteriam receita superior
do que se o valor continuasse aplicado.
Além disso, o Pay-back simples apontou que o investimento realizado expansão
da cooperativa será recuperado 3 anos, 5 meses e 19 dias. Já diante o pay-back descontado
o retorno do investimento é apresentado em 4 anos, 2 meses e 16 dias, no qual ambos
apontam retorno do investimento em um prazo menor do que o temo do projeto de cinco
anos.
A partir dessas análises, conforme apontado pela Taxa Interna de Retorno, o Valor
Presente Líquido e com o Pay-back simples e descontado, é possível determinar que o
projeto de expansão da unidade de beneficiamento de grão da Cooperativa Agroindustrial
Castrolanda no município de Bento do Sul, apresenta viabilidade econômico-financeira
para ser implementado.

6. CONCLUSÃO

O presente estudo buscou analisar como as principais ferramentas e instrumentos


do planejamento e controle financeiro de uma organização, contribuem aos gestores para
realizar tomadas de decisão de investimentos.
Com as análises do desempenho da Cooperativa Agroindustrial Castrolanda foi
possível projetar situações financeiras e econômicas que a empresa pode vir a vivenciar
no futuro. Sendo assim, determinadas análises identificaram os pontos fortes, pontos
fracos, oportunidade e ameaças da cooperativa diante o seu cenário de atuação.
Além disso, foi possível analisar a viabilidade econômico-financeira da
expansão da unidade de beneficiamento de grãos da Cooperativa Agroindustrial
Castrolanda ao município de Bento do Sul, no estado do Paraná.
O trabalho também aponta a relevância das demonstrações contábeis e suas
respectivas análises para a elaboração de projetos, sendo destacado o papel dos gestores
em elaborar e verificar esses relatórios para realizar análises de investimentos.
A partir desse contexto, foi possível projetar os relatórios contábeis incrementais
da cooperativa caso o projeto venha a ser implementado, sendo calculado os índices
relativos a estrutura de capital, liquidez e rentabilidade da Castrolanda.

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Os resultados apresentados por determinados índices apontam a viabilidade da


implementação do projeto de expansão, sendo o endividamento da empresa pouco afetado
com o desenvolvimento do projeto apresentado.
Os índices de liquidez também se apresentaram favoráveis a expansão, visto a
capacidade de pagamento da cooperativa ter aumentado ao decorrer dos anos ao se
realizar a expansão da unidade de beneficiamento de grãos.
Quanto aos índices de rentabilidade, é válido destacar que o desenvolvimento do
projeto aumentará a margem de lucratividade, além de proporcionar um retorno de mais
que 9% aos acionistas da cooperativa, ao se considerar o retorno do patrimônio líquido
do ano base do projeto com o quinto ano da realização do projeto. Esse resultado é
positivo, o que também contribui para o desenvolvimento da expansão da cooperativa.
Ao analisar o fluxo e caixa do projeto, a margem de contribuição obtida de R$
676.423,68 aponta que a cooperativa consegue cobrir os seus custos e obter lucro em seus
resultados. Quanto ao ponto de equilíbrio, a cooperativa obteve valor de R$ 359.620,24
valor esse bem abaixo da projeção de vendas, apontando um bom resultado para a
realização do projeto de expansão.
Em relação a análise de viabilidade econômica do projeto, foi possível estimar
que a Taxa Interna de Retorno com a realização do projeto de 19,45% é maior do que se
o valor do investimento estivesse aplicado em bancos, o que é um fator positivo a
viabilidade em realizar o projeto de expansão da unidade de beneficiamento de grãos.
O Valor Presente Líquido confirma a viabilidade de desenvolver o projeto, ao
apresentar o valor de R$ 262.680,32 como rendimento a mais aos acionistas, ao se
comparar com a aplicação do valor em aplicações financeiras com 10% a.a.
Os valores apresentados diante o pay-back simples e descontado também
corroboram aos apontamentos da Taxa Interna de Retorno e do Valor Presente Líquido,
ao apresentar o retorno do investimento em tempo menor da projeção do projeto, que é
de cinco anos.
A partir desse contexto, conforme as análises dos índices de estrutura de capital,
índices de liquidez, índices de rentabilidade, Taxa Interna de Retorno, Valor Presente
Líquido, Pay-back simples e descontado, o projeto de expansão da Cooperativa
Agroindustrial Castrolanda em sua unidade de beneficiamento de grãos ao município de
Bento do Sul, apresenta viabilidade econômico-financeira em ser implementado.
Portanto, ao se considerar as análises do indicadores e ferramentas calculadas,
somado ao referencial exposto, o projeto de expansão da cooperativa apresenta
viabilidade em ser implementado.

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