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Fortaleza - CE
2023 1
Sumário
1 INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………………………………………………………………………………… 3
REFERÊNCIAS ……………………………………………………………………………………………………………………………………….………….… 20
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1 Introdução
Oliveira e Beuren (2009) afirmam que as práticas de controladoria permitem aos gestores planejar e
colocar em prática as atividades do contexto organizacional bem como acompanhá-las e mensurar
os resultados obtidos. A implementação das práticas de controladoria pode ser compreendida de
acordo com o contexto das organizações.
Nesse contexto, Aguiar et. al (2012) afirma que um gestor deve ser avaliado de acordo com o que ele
pode controlar e traz que o papel do princípio da controlabilidade tem como base para o desenho de
relatórios contábeis gerenciais e de sistemas de avaliação de desempenho.
O atendimento ao princípio da controlabilidade busca evitar que gestores assumam o risco de fatores
incontroláveis, o que poderia afetar negativamente o seu nível de motivação, além de induzir a
comportamentos disfuncionais, tais como manipulação de resultados, criação de reservas e miopia
gerencial, além de resultar em um custo excessivamente alto para as empresas, daí a necessidade de
monitoramento.
Assim, o presente seminário tem como objetivo geral abordar sobre o monitoramento por meio de
indicadores do desempenho gerencial.
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2 MONITORAMENTO ORGANIZACIONAL
2.1 Sistema de monitoramento organizacional
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2 MONITORAMENTO ORGANIZACIONAL
2.1 Sistema de monitoramento organizacional
Avaliação da Performance
Inteligência de Negócios
(Business Intelligence)
Essas informações de feedback representam a base para suas futuras atitudes e orientações, assim
como para as atitudes e orientações dos ambientes em relação a elas. Esses motivos são cruciais para
entender por que a busca pública pelas práticas e padrões já existentes e implementados em
sociedades e instituições democráticas é de importância fundamental.
O estudo sobre o processo decisório organizacional tem sido objeto de investigação de diversos teóricos
e gestores, pelo menos nos últimos 50 anos.
A importância das reflexões sobre essa temática é indiscutível para a sociedade contemporânea, uma
vez que as organizações necessitam, cada vez mais, de decisões acertadas, em um espaço de tempo
mais reduzido (Lousada e Valentim, 2011).
- Dados frios;
- Descompassos;
- Assimetria de informações;
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2 MONITORAMENTO ORGANIZACIONAL
2.3 Avaliação de desempenho
Com o aumento da competitividade no âmbito industrial, torna-se fundamental o aperfeiçoamento da
gestão estratégica dentro das organizações. Os indicadores de desempenho dão suporte na gestão
estratégica organizacional, pois além de monitorarem a empresa como um todo, auxiliam nas tomadas de
decisão e no desenvolvimento dos planos de ação.
Deming (1992) já afirmava que “não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define,
não se define o que não se entende e não há sucesso no que não se gerencia”.
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2 MONITORAMENTO ORGANIZACIONAL
2.4 Responsabilidade social x interesses gerenciais
Essa consciência socioambiental ainda está em desenvolvimento e tem potencial de gerar grandes
transformações. Segundo Ferreira (2003), é urgente a necessidade de se elaborar um balanço social que
traga benefícios para a empresa, meio ambiente e sociedade.
No Brasil, ainda não há obrigatoriedade a respeito do balanço social, porém diversas empresas já
possuem e vem divulgando o seu.
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3 Indicadores de desempenho
Os indicadores são sinais vitais da organização, são eles que quantificam as atividades em um
processo e informam quando uma meta específica é atingida.
- Financeiros ou Não-Financeiros
- Internos ou Externos
- Ocorrência (ou de resultados)
- Tendência (ou causais)
- Quantitativos ou Qualitativos
Os indicadores financeiros são os mais comumentes utilizados pelas empresas, pois a compreensão é
mais clara e está ligado ao retorno de capital dos investidores.
Como desvantagem, eles são inadequados para avaliar e orientar a trajetória da empresa, não
demonstrando o real valor criado ou destruído pelas ações de gestão.
Como exemplo, pode-se citar: receita de vendas, custos e despesas, lucro operacional, EBITDA entre
outros.
Já os indicadores não-financeiros buscam transmitir informações com maior facilidade para os diversos
níveis de uma organização. Como exemplo: quantidade de produtos defeituosos (não-financeiro) é de
compreensão mais ampla do que o valor que as perdas representam (financeiro).
Já os indicadores externos são aqueles que traduzem o reflexo das atividades, por informações e
dados de fora do ambiente da organização: clientes, sociedade, governo, etc
O autor alerta para a importância da utilização das medidas internas e externas simultaneamente para
avaliação do desempenho, ressalvando os equívocos que podem ocorrer quando se olha apenas
internamente, sem entender os reflexos externos à empresa.
Exemplos de indicadores desse tipo pode ser os indicadores financeiros utilizados para avaliação do
desempenho, como receita de vendas, lucro, fluxo de caixa, ou seja, medidas apuradas quando uma
estratégia já foi executada.
Já os indicadores quantitativos são aqueles que podem ser definidos por meio de uma unidade de
contagem, possuem natureza objetiva.
Como exemplo: valores em moeda; quantidades; medidas de comprimento; medidas de peso; medidas
de volume; medidas de espaço.
Muitas vezes são erroneamente utilizados como sinônimos. Em análise superficial, índice e indicador
possuem o mesmo significado.
Indicador é uma ferramenta que permite a obtenção de informações sobre uma dada realidade,
sendo que um bom indicador deve conter os seguintes atributos: simples de entender, quantificação
estatística, lógica coerente e comunicar eficientemente o estado do fenômeno observado.
Foi abordado também que esse monitoramento é realizado através de avaliações de desempenho, que
são vistas como fundamentais para a sustentabilidade da gestão, conforme Marques, Colares e Maia
(2010), bem como o papel social cada vez mais exigido pela sociedade por parte das organizações.
Por fim, foram apresentados os tipos de indicadores, que são medições que refletem os resultados das
atividades, de acordo com classificação realizada por Marquezan e Diehl (2011) e o caso da ISP, Índice
de Situação Previdenciária, criado pela Secretaria de Previdência do Brasil para melhorar a gestão dos
RPPS.
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REFERÊNCIAS
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MUNIZ, Raquel Janissek; LESCA, Humbert; FREITAS, Henrique. Inteligência estratégica antecipativa e coletiva para tomada de decisão. Revista Inteligência
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Competitiva. São Paulo, v. 1, n. 1, p. 102-127, abr./jun. 2011
Obrigado!
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