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DIRECTIVA SOBRE ELEIÇÃO DE CANDIDATOS

A CABEÇA DE LISTA E A
MEMBROS DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS

Maputo, de Maio de 2018

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 1


PREÂMBULO

A Directiva sobre Eleição de Candidatos a Membros dos Órgãos Municipais,


aprovada em Junho de 2013, visava regulamentar o processo de Eleições de
candidatos a membros da Assembleia Municipal e a Presidente do Conselho
Municipal, garantindo a aplicação do direito do membro do Partido de eleger e
ser eleito para vários órgãos, de acordo com os princípios consagrados nas
alíneas a) do número 1, do artigo 10 e a) do número 1, do artigo 17, conjugados
com a alínea e) do artigo 43, todos dos Estatutos do Partido aprovados pelo 10º
Congresso.

Assim, havendo necessidade de revisão da referida Directiva no âmbito do actual


contexto político, no uso da competência que lhe é atribuída pela alínea t) do nº 1
do artigo 76 dos Estatutos do Partido, a Comissão Política aprova a presente
Directiva sobre Eleição de Candidatos a Cabeça de Lista e a Membros dos
Órgãos Autárquicos.

CAPÍTULO I
OBJECTO, FUNDAMENTOS E OBJECTIVOS DAS ELEIÇÕES INTERNAS

Artigo 1
(Objecto)

A presente Directiva visa regulamentar o processo de eleições internas de


candidatos a Cabeças de Listas e candidatos a Membros das Assembleias
Autárquicas.

Artigo 2
(Fundamento das Eleições)

O processo de selecção e eleição de candidatos referidos no artigo anterior


realiza-se com base nos Estatutos do Partido, no Regulamento dos Estatutos e
na presente Directiva.

Artigo 3
(Objectivo das Eleições)

As eleições internas constituem um momento de exercício da democracia interna


do Partido, pois é nelas em que os órgãos do Partido escolhem, dentre os
membros do Partido, os candidatos a Cabeças de Listas e a Membros das
Assembleias Autárquicas, de modo a garantir um bom desempenho dos
Membros das Assembleias Autárquicas, dos respectivos órgãos executivos e a
vitória da FRELIMO.

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CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS DAS ELEIÇÕES INTERNAS

Artigo 4
(Princípio da Eleição)

1. Todos os membros do Partido que estejam no pleno uso dos seus direitos e
reúnam os requisitos previstos na presente Directiva, podem eleger e serem
eleitos candidatos a Cabeças de Listas e a Membros das Assembleias
Autárquicas.

2. A eleição é por voto directo, secreto, periódico e pessoal, de acordo com a


alínea a), do nº 1, do artigo 21 dos Estatutos do Partido.

3. A eleição deve incidir sobre os camaradas cuja idoneidade, dedicação,


honestidade, competência, prestígio, dignidade e integridade garantam a
vitória da FRELIMO e um bom desempenho nas Assembleias Autárquicas e
no governo municipal.

Artigo 5
(Voluntariedade e Consulta Prévia)

Os candidatos a candidato á Cabeça de Lista e os candidatos a candidatos aos


órgãos mencionados no artigo 1 da presente Directiva devem ser consultados
previamente e aceitarem de forma expressa a sua candidatura.

Artigo 6
(Continuidade e Renovação)

1. A eleição de candidatos para Membros das Assembleias Autárquicas obedece


aos princípios de continuidade e renovação, previstos no artigo 29 do Estatuto
do Partido, sendo:

a) 60% para a Continuidade; e

b) 40% para a Renovação.

2. Os princípios de renovação e continuidade permitem estabelecer a unidade


de acção entre a experiência acumulada nos órgãos pelos membros mais
antigos, conjugando-a com o saber, conhecimento e a experiência dos mais
novos, nos órgãos.

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CAPÍTULO III
DA CAPACIDADE E DOS REQUISITOS ELEITORAIS

SECÇÃO I
CAPACIDADE ELEITORAL

Artigo 7
(Capacidade eleitoral passiva)

Podem ser eleitos candidatos da FRELIMO à Cabeças de Listas bem como a


Membros das Assembleias Autárquicas, os camaradas que:

a) Sejam membros do Partido;

b) Militem numa Célula do Partido;

c) Tenham quotas em dia;

d) Não estejam abrangidos por alguma inelegibilidade estatutária e/ou legal.

Artigo 8
(Capacidade eleitoral activa)

Pode votar na eleição de candidatos à Cabeça de Lista e a Membros das


Assembleias Autárquicas, o membro do Partido que esteja em pleno gozo dos
seus direitos, nos termos dos Estatutos e da presente Directiva.

SECÇÃO II
REQUISITOS ELEITORAIS

Artigo 9
(Requisitos gerais para candidatos a membros dos órgãos Autárquicos)

Constituem requisitos gerais para candidatos a Membros das Assembleias


Autárquicas e à Cabeça de Lista:

a) Ser membro do Partido;

b) Ter as quotas em dia;

c) Militar numa Célula do Partido;

d) Ter experiência do trabalho partidário, nas Organizações Sociais do Partido


ou em instituições públicas e privadas;

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e) Cumprir os deveres de membro do Partido previstos nos Estatutos;

f) Conhecer a Constituição da República;

g) Ter capacidade de diálogo e de comunicação com a população;

h) Ter capacidade de mobilização comprovadas em trabalho político;

i) Aceitar o manifesto eleitoral e o programa da FRELIMO;

j) Ser elegível nos termos da lei, nomeadamente:

i. estar recenseado;

ii. não ter sido interdito por sentença transitada em julgado;

iii. não ser notoriamente demente;

iv. não ter sido condenado em processo crime ou sob prisão


preventiva;

v. ter idoneidade moral;

vi. ter capacidade eleitoral activa;

vii. possuir boa conduta social;

viii. conhecer a realidade local;

ix. residir ou trabalhar na área de jurisdição do órgão;

x. ser participante activo e exemplar nas actividades do Partido


Frelimo;

xi. gozar de prestígio no seio da comunidade;

xii. ter capacidade e habilidades adequadas à função;

xiii. não ter sido expulso do aparelho do Estado;

xiv. não ter sido condenado por prática de crime doloso.

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CAPÍTULO IV
DAS INELEGIBILIDADES E DOS IMPEDIMENTOS

Artigo 10
(Inelegibilidades)

É inelegível a candidato a Cabeça de Lista e a candidato a Membro da


Assembleia Autárquica o membro do Partido que:

a) Não tenha as quotas em dia;

b) Não milite numa Célula;

c) Não participe, injustificadamente, nas actividades da sua Célula ou do


órgão a que pertence, há mais de seis meses;

d) Esteja abrangido pelas sanções previstas nas alíneas c), d) e e) do número


1 do artigo 16 dos Estatutos do Partido ou privado temporariamente dos
direitos estabelecidos nas alíneas a) e b), do número 2 do mesmo artigo,
designadamente:

i. Suspensão do direito de eleger e de ser eleito;

ii. Suspensão da qualidade de membro do Partido, por período não


superior a um ano;

iii. Expulsão do Partido;

iv. Suspensão das funções ou da qualidade de membro do órgão do


Partido;

v. Afastamento do exercício das funções ou da qualidade de


membro de órgão do Partido.

e) Tenha sido condenado por prática de crime doloso.

Artigo 11
(Impedimentos)

Na eleição, não devem figurar nas listas de candidatos a Cabeça de Lista e a


Membros das Assembleias Autárquicos:

a) Os membros da Comissão de Eleições;

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b) Os escrutinadores.

CAPÍTULO V
DOS CANDIDATOS

SECÇÃO I
CANDIDATURAS

Artigo 12
(Iniciativa de apresentação de Candidaturas)

1. Têm iniciativa de apresentar propostas de candidatos a candidatos a Cabeça


de Lista e a membros das Assembleias Autárquicas os Secretariados dos
Comités do Partido aos vários níveis.

2. Os Secretariados das Organizações Sociais do Partido podem submeter as


suas propostas de candidatos à membros das Assembleias Autárquicas, ao
Secretariado do Comité do Partido do respectivo escalão, por escrito e
mediante Acta do respectivo Secretariado que deliberou sobre a proposta,
devendo respeitar, para a lista dos Jovens, o limite de idade dos 18 aos 35
anos.

3. Os Secretariados dos Comités devem assegurar que os seus candidatos


aceitem, por declaração escrita a candidatura e se comprometem a trabalhar
para servir o Povo Moçambicano.

Artigo 13
(Confirmação)

1. Compete aos Secretariados dos Comités de Zona Autárquica e de Cidades e


da Cidade de Maputo, confirmar os candidatos a Cabeça de Lista e os
candidatos a candidatos a Membros das Assembleias Autárquica, verificando
se reúnem os requisitos exigíveis pela presente Directiva.

2. Aos Secretariados dos Comités Distritais e Provinciais compete confirmar as


listas de candidatos a Cabeça de Lista e de candidatos a candidatos a
Membros das Assembleias Autárquicas, apresentadas pelos Comités de Zona
Autárquica ou de Cidades.

3. As listas referidas no número anterior são submetidas aos Secretariados dos


Comités Provinciais pelos Secretariados dos Comités de Zona Autárquica.

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Artigo 14
(Competência da Comissão Política)

Compete à Comissão Política confirmar as listas de candidatos à Cabeça de


Lista e de candidatos a candidatos a membros das Assembleias Autárquicas
antes de eleição pelos Comités de Zona Autárquica ou de Cidades e da Cidade
de Maputo.

SECÇÃO II
ORIGEM SOCIAL DAS CANDIDATURAS, PROCESSO INDIVIDUAL,
BIOGRAFIA E PRAZO DE APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

Artigo 15
(Origem social)

1. Podem ser candidatos a Membros das Assembleias Autárquicas, entre outros:

a) Quadros e trabalhadores do Aparelho do Partido e respectivas


organizações sociais;

b) Operários;

c) Camponeses;

d) Líderes Comunitários;

e) Funcionários do Estado e trabalhadores de instituições públicas e


privadas;

f) Intelectuais;

g) Empresários;

h) Membros das Confissões Religiosas e Organizações Não-


Governamentais nacionais e Sócio-Profissionais;

i) Aposentados.

2. Na selecção e eleição de candidatos a membros das Assembleias Autárquicas


é aconselhável que uma parte dos candidatos provenha de líderes
comunitários e religiosos, bem como de serviços relevantes na vida do Círculo
Eleitoral, como por exemplo agricultura, saúde, electricidade, água,
educação, entre outros.

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Artigo 16
(Elementos a conter a candidatura)

1. A proposta de candidatura deve ser por escrito, devendo anexar a declaração


de aceitação do candidato proposto e o compromisso deste de respeitar as
regras definidas na presente Directiva .

2. As propostas devem ainda anexar a biografia do candidato, actualizada e


assinada, bem como a fotocópia do cartão do eleitor, Bilhete de Identidade e
Certificado do Registo Criminal.

3. Os candidatos devem apresentar documento comprovativo de terem as


quotas em dia e de militarem activamente numa Célula.

Artigo 17
(Processo individual)

O candidato deve entregar á direcção do Partido o seu processo individual donde


constem os seguintes documentos:

a) Proposta de Candidatura com a assinatura legível dos membros do


Secretariado do órgão do Partido proponente;

b) Declaração individual de aceitação da candidatura, por escrito, segundo os


princípios estatutários de consulta prévia e voluntariedade e das regras
que conformam o processo eleitoral;

c) Biografia;

d) Documento comprovativo de pagamento das suas quotas em dia;

e) Declaração da Célula do Partido em que milita;

f) Fotocópia autenticada do Cartão de membro do Partido;

g) Fotocópia autenticada do Bilhete de Identidade ou de outro documento de


identificação legal;

h) Certificado de Registo Criminal;

i) Fotocópia autenticada do Cartão de Eleitor;

j) Documentos exigidos pela legislação que dispõe sobre a eleição dos


candidatos para os órgãos autárquicos.

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Artigo 18
( Biografia)

A biografia deve conter os principais dados sobre o candidato, nomeadamente:

a) Nome completo;

b) Tempo de militância;

c) Participação nas actividades políticas organizadas ou estimuladas pelo


Partido;

d) Cargos ou funções que desempenhou no Partido, nas Organizações


Sociais do Partido, ou noutros organismos públicos ou privados;

e) Cargo ou função que desempenha actualmente no Partido, nas


Organizações Sociais do Partido, ou noutras instituições públicas ou
privadas;

f) Nível de escolaridade;

g) Número do cartão de eleitor;

h) Outros dados julgados necessários.

Artigo 19
(Prazo para apresentação de candidaturas)

1. As candidaturas a Membros das Assembleias Autárquicas, com os processos


devidamente instruídos, devem dar entrada nos Secretariados dos Comités
imediatamente superiores para confirmação, 15 dias antes da realização das
sessões dos respectivos Comités.

2. Compete à Comissão Política ou outro órgão por ele delegado, deliberar


sobre a alteração do prazo estabelecido no número anterior, nos termos da
alínea c) do número 1 do artigo 76 dos Estatutos do Partido.

Artigo 20
(Competências dos Comités de Verificação ou de Elementos de Ligação)

As candidaturas à Cabeças de Listas e a membros das Assembleias Autárquicas


devem ser submetidas aos Comités de Verificação locais ou aos Elementos de

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Ligação para análise e emissão do parecer, antes da confirmação e votação
pelos órgãos competentes.

SECÇÃO III
DAS LISTAS

Artigo 21
(Tipos de listas)

1. As eleições de candidatos a candidatos aos órgãos autárquicos realizam-se


com base nas seguintes listas:

a) Candidatos a membros de Assembleias Autárquicas na continuidade:

i. Homens- uma lista;

ii. Mulheres- uma lista;

b) Candidatos a membros de Assembleias Autárquicas na renovação:

i. Homens- uma lista;

ii. Mulheres- uma lista;

iii. Combatentes Homens-uma lista;

iv. Combatentes Mulheres-uma lista;

v. Jovens Homens – uma lista;

vi. Jovens Mulheres-uma lista;

vii. Outros quadros (Homens e Mulheres)-uma lista .

2. Nas listas deve-se garantir a percentagem mínima de 18% para os


Combatentes da Luta de Libertação Nacional, 35% para mulheres, 22% para
jovens e 10% para outros quadros.

3. Os candidatos das Organizações Sociais do Partido, mulheres, jovens e


Combatentes de Luta de Libertação Nacional provenientes de outras listas
não podem afectar as percentagens definidas no n˚ 2 do presente artigo.

4. As percentagens referidas nos números anteriores são de cumprimento


obrigatório.

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Artigo 22
(Elaboração)

1. As listas dos candidatos a eleger são elaboradas pelos respetivos


Secretariados, na base das hierarquias e precedências existentes no Partido.

2. As listas devem conter um número de candidatos superior ao número de


mandatos a eleger, para assegurar o preenchimento de vagas entre os
membros efectivos e suplentes, salvaguardada a integração directa dos três
candidatos à Cabeça de Lista.

3. Os candidatos à Cabeça de Lista são integrados nos três primeiros lugares da


lista final dos candidatos a Membros das Assembleias Autárquicas, após a sua
eleição, pela ordem de precedência dos respectivos votos.

4. Os suplentes mencionados no nº 2 do presente artigo devem corresponder a


metade dos efectivos.

Artigo 23
(Fixação das listas)

1. As listas, devidamente rubricadas pelo Chefe da Brigada mandatada pelo


órgão de escalão imediatamente superior e pelo Primeiro Secretário do
respectivo Comité, devem ser fixadas até 24 horas antes do início da votação
e não devem ser alteradas.

2. Excepcionalmente e com a autorização do órgão hierarquicamente superior, o


prazo de fixação das listas pode ser reduzido até ao limite mínimo de 6 horas.

Artigo 24
(Formato)

Ao elaborar-se as listas deve obedecer-se o seguinte formato e de acordo com


os modelos do Anexo 1:

a) Continuidade (contemplando os actuais membros das Assembleias


Municipais):

i. Continuidade Homens: uma lista-número de assentos;

ii. Continuidade Mulheres: uma lista-número de assentos;

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b) Renovação (contemplando os novos candidatos incluindo os actuais
Membros das Assembleias Municipais suplentes):

i. Renovação Homens: uma lista-número de assentos;

ii. Renovação Mulheres: uma lista-número de assentos;

iii. Renovação Jovens Homens: uma lista-número de assentos;

iv. Renovação Jovens Mulheres: uma lista-número de assentos;

v. Combatentes Homens: uma lista-número de assentos;

vi. Combatentes Mulheres: uma lista-número de assentos.

vii. Outros quadros (Homens e Mulheres): uma lista- número de


assentos.

Artigo 25
(Entrega das listas dos candidatos às Comissões de Eleições)

Cabe aos Gabinetes de Preparação de Eleições proceder a entrega às


Comissões de Eleições respectivas das listas dos candidatos.

SECÇÃO IV
ELEIÇÃO E DESISTÊNCIA

Artigo 26
(Competência para eleger)

São competentes para eleger os candidatos à Cabeça de Lista e os candidatos a


Membros das Assembleias Autárquicas, os Comités do Partido da zona
autárquica e de cidade e da Cidade de Maputo.

Artigo 27
(Desistência)

1. O candidato pode desistir da sua candidatura até antes do início da votação.

2. A desistência é feita por escrito e entregue ao Presidium ou oralmente perante


os eleitores na sala de sessões, antes do início do acto de votação.

3. Em caso de desistência de todos os candidatos, a eleição é adiada para uma


data a indicar pelo órgão competente.

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CAPÍTULO VI
ÓRGÃOS DAS SESSÕES DOS COMITÉS, SUA COMPOSIÇÃO E FUNÇÕES

Artigo 28
(Órgãos das Sessões dos Comités)

São Órgãos das Sessões dos Comités:

a) O Presidium;

b) As Comissões de Trabalho

Artigo 29
(Composição do Presidium das Sessões dos Comités)

Fazem parte do Presidium os seguintes membros:

a) Cinco membros eleitos pelo respectivo Comité, sendo um deles o


Presidente;

b) O Chefe da Brigada mandatada pelo Gabinete de Eleições de nível


imediatamente superior ou pelo órgão imediatamente superior ;

c) O Primeiro Secretário do Comité do respectivo escalão.

Artigo 30
(Funções do Presidium)

São funções do Presidium:

a) Dirigir os trabalhos da Sessão do Comité;

b) Garantir o cumprimento dos Estatutos, Regulamento, Directivas e Código


de Conduta do Partido;

c) Proclamar os resultados da votação.

Artigo 31
(Comissões de Trabalho)

Pelas características destas Sessões dos Comités, são criadas as seguintes


Comissões de Trabalho:

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a) Comissão de Eleições;

b) Comissão de Verificação de Mandatos;

c) Comissão de Elaboração de Documentos.

Artigo 32
(Composição da Comissão de Eleições)

1. Fazem parte da Comissão de Eleições cinco membros eleitos dentre os


convidados que serão apoiados por um número adequado de escrutinadores.

2. Os membros da Comissão de Eleições, assim como os escrutinadores, não


devem figurar na lista de candidatos a candidatos, garantindo, assim, a
imparcialidade e independência da Comissão.

Artigo 33
(Funções da Comissão de Eleições)

1. A Comissão de Eleições, exerce as suas funções com base em elementos


fornecidos pelo Gabinete local de eleições.

2. São funções da Comissão de Eleições:

a) Organizar o escrutínio, designadamente:

i. Preparar as urnas e cabines de voto;

ii. Preparar os boletins de voto;

iii. Contar os membros presentes;

b) Garantir a solenidade do acto;

c) Verificar os prazos para a fixação das listas com antecedência mínima


de 24 horas;

d) Elaborar as actas e apresenta-las à Sessão do Comité;

e) Anunciar os resultados da votação.

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Artigo 34
(Composição da Comissão de Verificação de Mandatos)

Fazem parte da Comissão de Verificação de Mandatos:

a) Cinco ou sete membros do Comité do respectivo escalão;

b) Membros do Comité de Verificação do Comité do respectivo escalão.

Artigo 35
(Funções da Comissão de Verificação de Mandatos)

1. A Comissão de Verificação de Mandatos tem a função de elaborar o relatório


da verificação de mandatos e acompanhar todo o processo de eleições
internas, nos termos do disposto no artigo 25 dos Estatutos.

2. A Comissão de Verificação tem, em especial, a função de informar a Sessão


do Comité sobre:

a) O número de membros;

b) Presenças e ausências justificadas;

c) Idade dos candidatos e o seu género;

d) A origem social dos candidatos;

e) A Célula e o Bairro Municipal de proveniência dos candidatos;

f) A formação académica, política e profissional dos candidatos.

3. A recolha de dados é feita com base numa ficha específica, cujo modelo
consta do Anexo 2 da presente Directiva.

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CAPÍTULO VII
DA CAMPANHA ELEITORAL E DA CONDUTA DOS CANDIDATOS E
APOIANTES

SECÇÃO I
CAMPANHA ELEITORAL

Artigo 36
(Definição)

Campanha eleitoral é a actividade política, cultural e recreativa que os candidatos


realizam, directa ou indirectamente, visando promover a sua candidatura, bem
como exprimir a razão e os objectivos da sua candidatura, a fim de garantir a sua
eleição, de acordo com os princípios e regras éticos previstos nos Estatutos e na
presente Directiva.

Artigo 37
(Âmbito da Campanha)

A campanha eleitoral deve ser realizada, apenas, no seio das estruturas do


Partido.

Artigo 38
(Liberdade de Campanha Eleitoral)

1. Os candidatos a candidatos e os seus apoiantes têm a liberdade de fazer a


campanha interna, com estrita observância dos Estatutos, da presente
Directiva e da Directiva sobre Eleições Internas para os Órgãos do Partido.

2. Os órgãos do Partido devem garantir tratamento igual a todos os candidatos.

Artigo 39
(Posicionamentos Públicos)

Os candidatos a membros das Assembleias Autárquicas e á Cabeça de Lista


devem, em todos os seus posicionamentos, demonstrar o domínio dos Estatutos,
Programa do Partido e do Manifesto Eleitoral da FRELIMO a que eleição
respeita.

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Artigo 40
(Procedimento)

1. Na campanha eleitoral, o candidato pode mobilizar militantes à sua volta, aos


quais transmite o seu projecto, com vista à sua divulgação e à defesa da sua
candidatura.

2. Na campanha eleitoral os candidatos devem abster-se de fazer ataques


pessoais ou proferir, por palavras ou actos, ofensas à ética e à moral social,
devendo procurar demonstrar as suas qualidades, o seu projecto e outros
requisitos que o qualifiquem como o melhor candidato para o cargo em
disputa.

3. O candidato pode realizar reuniões e outras acções, com os membros ou seus


apoiantes, que visem promover a sua candidatura.

4. A campanha eleitoral deve ter lugar, após a confirmação da validade das


respectivas candidaturas, e ocorre nas Células e nos Comités.

5. A duração da campanha eleitoral vai até ao início do acto eleitoral.

6. O candidato ausente pode fazer campanha eleitoral através do seu


mandatário, devidamente designado.

SECÇÃO II
CONDUTA DOS CANDIDATOS E APOIANTES

Artigo 41
(Cumprimento dos Estatutos)

Os membros do Partido, candidatos às Eleições Internas para os órgãos


autárquicos devem cumprir o disposto no artigo 12 dos Estatutos do Partido,
nomeadamente:

a) Defender os interesses nacionais;

b) Guiar as suas actividades pelos ideais, Estatutos e Programas do Partido,


difundi-los e ganhar novos membros e simpatizantes;

c) Colocar os interesses do Partido e da colectividade acima de quaisquer


outros;

d) Defender e preservar a unidade nacional e a coesão do Partido;

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e) Viver uma vida sã pautada por regras de honestidade e integridade e dar
educação moral cívica e patriótica aos filhos e aos outros dependentes;

f) Defender e respeitar a emancipação da mulher e da equidade do género;

g) Lutar pela elevação permanente da qualidade de vida da sua comunidade;

h) Participar activamente no combate contra a corrupção;

i) Aceitar, salvo escusa fundamentada, as tarefas confiadas pelo Partido e


cumpri-las com zelo e dedicação;

j) Contribuir para receitas do Partido, pagando regularmente as quotas e


outras contribuições;

k) Valorizar e utilizar correctamente o património do Partido e não contrair


dívidas ou assumir responsabilidades económico-financeiras em nome do
Partido, sem a competente delegação ou autorização expressa;

l) Guardar sigilo sobre as actividades internas do Partido e dos seus órgãos,


mesmo depois da cessação de funções;

m) Não pertencer a um outro partido político, organização associada ou dele


dependente;

n) Não ser candidato para qualquer função, por outros partidos ou


organizações associadas ou deles dependentes, sem a devida autorização
dos órgãos competentes do Partido.

Artigo 42
(Unidade Nacional)

1. Os candidatos às eleições internas para os órgãos autárquicos devem


desenvolver a unidade nacional, lutando contra a intriga, o racismo, tribalismo,
regionalismo e outras formas de discriminação.

2. Os membros apoiantes de qualquer candidato às eleições internas para os


órgãos autárquicos devem abster-se de fazer a campanha eleitoral usando
meios que prejudiquem a unidade nacional.

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Artigo 43
(Unidade do Partido)

Os membros e candidatos às eleições internas para os órgãos autárquicos


devem manter a unidade do Partido, desenvolver a coesão do Partido, bem como
abster-se de praticar, na campanha eleitoral, actos divisionistas ou outras formas
prejudiciais ao Partido e a outros candidatos, designadamente:

a) Usar valores monetários ou outros bens que obriguem os eleitores a


votarem a seu favor ou de candidatos da sua preferência;

b) Mobilizar fraudulentamente outros membros para votarem a seu favor ou


de candidatos da sua preferência;

c) Usar o seu cargo, no Partido ou no Estado, para coagir os eleitores para


votarem a seu favor ou de candidatos da sua preferência;

d) Anunciar ou divulgar, sem autorização, as decisões dos órgãos do Partido


em relação a um ou mais candidatos;

e) Usar quaisquer outros meios e formas fraudulentas que favoreçam ou


prejudiquem os demais candidatos.

Artigo 44
(Camaradagem)

1. Os candidatos às eleições internas para os órgãos do autárquicos devem


manter e desenvolver a camaradagem entre eles e respeitarem-se
mutuamente, bem como as sua ideais ou opiniões.

2. O respeito mútuo, bem como das suas ideias ou opiniões pressupõe:

a) Compreender e tolerar a propaganda eleitoral de outros candidatos;

b) Abster-se de proferir insultos a outros candidatos ou seus apoiantes;

c) Abster-se de proferir intrigas sobre outros candidatos ou de seus


apoiantes;

d) Aceitar a decisão final do processo eleitoral interno.

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Artigo 45
(Meios de propaganda eleitoral proibidos)

1. Os candidatos não devem produzir nem usar meios de propaganda que


ofendam a imagem, o bom nome e a reputação de outros candidatos e do
Partido.

2. Os candidatos que tenham um comportamento contrário ao estabelecido no


número anterior sujeitam-se à rejeição ou anulação da sua candidatura e a
sanções disciplinares, nos termos estatutários. da presente Directiva e da
Directiva sobre eleições internas para os órgãos do Partido.

Artigo 46
(Dever de apresentar queixas ou participação)

Todos os membros e simpatizantes do Partido devem apresentar queixas contra


os candidatos ou apoiantes destes, de casos de violação dos princípios e valores
consignados na presente Directiva, de que tenham conhecimento ao Comité de
Verificação do respectivo escalão.

Artigo 47
(Compromisso de Honra)

Os candidatos às Eleições Internas dos candidatos a candidatos a membros das


Assembleias Autárquicas devem assinar, logo que lhes seja submetida a
declaração de compromisso de honra prevista no artigo 89 dos Estatutos do
Partido.

SECÇÃO III
INFRACÇÕES RELATIVAS À CAMPANHA ELEITORAL E À ELEIÇÃO

Artigo 48
(Acto contra a unidade e coesão do Partido)

Cometem infracção na campanha eleitoral, os candidatos e seus apoiantes que


na campanha eleitoral pratiquem actos divisionistas previstos no artigo 43 da
presente Directiva ou outras formas prejudiciais ao Partido e a outros candidatos.

Artigo 49
(Actos atentatórios à camaradagem)

Os candidatos que não mantenham e desenvolvam a camaradagem entre eles,


nos termos do artigo 44 da presente Directiva e não se respeitem mutuamente,

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 21


bem como as suas ideias ou opiniões, cometem actos atentatórios à
camaradagem.

Artigo 50
(Coação e artifício fraudulento sobre o eleitor)

1. Comete infracção relativa a eleição, o membro que usar a coacção para


constranger ou induzir o eleitor a votar em si ou um determinado candidato.

2. Comete a mesma infracção o membro do Partido que, com a conduta referida


no número anterior, visar a desistência dum candidato.

3. Para efeitos da presente Directiva, é considerada coacção o uso de artifícios


fraudulentos para constranger os eleitores a votar em si ou num determinado
candidato ou visar a desistência de algum candidato.

Artigo 51
(Corrupção eleitoral)

Pratica corrupção eleitoral, o membro do Partido que, para persuadir o eleitor a


votar ou deixar de votar em determinado candidato, oferecer valores monetários
ou outros bens, pagamento de refeições, bebidas ou alojamento, ou ainda ofertas
de qualquer natureza para fins eleitorais, a pretexto de despesas de campanha
eleitoral.

SECÇÃO IV
DAS SANÇÕES

Artigo 52
(Sanções)

1. Aos candidatos à Cabeça de Lista, à membro da Assembleia Autárquica e


seus apoiantes que tenham cometido as infracções previstas na presente
Directiva, será aplicada a sanção de perda da qualidade de candidato, sem
prejuízo do processo disciplinar e aplicação das sanções nos termos dos
artigos 15, 16 e 17 dos Estatutos do Partido, atinentes à disciplina dos
Membros do Partido

2. Compete ao Comité de Verificação do respectivo nível, em conformidade com


a alínea a) do nº1 do artigo 81 dos Estatutos do Partido, averiguar, em tempo
útil, a veracidade dos factos imputados ao candidato ou seus apoiantes e
propor á deliberação do correspondente órgão competente do Partido.

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 22


CAPÍTULO VIII
DO PROCESSO ELEITORAL

SECÇÃO I
PRINCÍPIOS GERAIS

Artigo 53
(Processo Eleitoral)

1. O acto eleitoral dos candidatos a candidatos decorre com solenidade e


segurança necessárias à ocasião.

2. Os membros do Presidium e da Brigada mandatada pelo órgão do Partido de


escalão superior, durante o acto eleitoral, são convidados a tomarem o lugar
na primeira fila.

3. Na fase da votação é interdita a saída e entrada dos membros e da Brigada


mandatada pelo órgão do Partido de escalão superior, excepto por motivos
devidamente justificados.

4. Não é permitida a divulgação dos dados antes de terminada a contagem dos


votos.

5. As urnas são abertas na presença dos membros e os resultados anunciados


em plenário.

6. Durante o processo eleitoral deve-se cumprir escrupulosamente com o


número de candidatos para cada círculo eleitoral.

Artigo 54
( Organização do Processo Eleitoral)

1. A eleição de candidatos a candidatos a membros das Assembleias


Autárquicas é feita através de boletins de voto elaborados de acordo com o
formato das listas previsto no artigo 24 da presente Directiva de acordo o
Anexo 3.

2. Havendo um único assento nas quotas atribuídas a cada lista, os candidatos


concorrem numa lista única conjunta de homens e mulheres.

3. Na definição da proporção do número de membros relativos à continuidade


são considerados os actuais membros das Assembleias Municipais.

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 23


4. Fazem ainda parte das listas da continuidade os camaradas que foram eleitos
Membros das Assembleias Municipais e que tenham sido indicados para
assumir funções incompatíveis com a de Membro de Assembleia Municipal.

5. Nas listas dos candidatos da renovação incluem-se os actuais suplentes.

SECÇÃO II
VOTAÇÃO

Artigo 55
( Processo de Votação)

1. A votação é pessoal, directa e secreta.

2. A votação faz-se na cabine de voto previamente preparada para o efeito,


assinalando com “X” no espaço à direita do nome do candidato a eleger.

3. Os membros do Comité que não saibam ler e escrever ou sejam pessoas


com deficiência com limitações para votar, são apoiados por um membro do
Partido da sua confiança.

4. Cada membro depositará o seu boletim de voto na urna para o efeito


preparada.

5. É nulo o boletim que apresentar:

a) Assinaturas;

b) Rasuras;

c) Desenhos;

d) Qualquer palavra escrita;

e) Dúvida quanto ao espaço correspondente; e

f) Com nomes assinalados acima do número de mandatos da referida


eleição ou que ofereça dúvida quanto à vontade do votante.

6. O boletim sem qualquer votação é considerado voto em branco.

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 24


Artigo 56
(Apuramento de Resultados)

1. O apuramento dos resultados é realizado pela Comissão Eleitoral perante os


membros do Comité ou seus representantes.

2. Na eleição dos candidatos a Membros das Assembleias Autárquicas, são


considerados eleitos aqueles que tenham obtido o maior número de votos.

3. Para efeitos do número anterior, apresentam-se os resultados das eleições


por ordem decrescente de votos, ficando eleitos os primeiros até ao número
de mandatos estabelecido, incluindo os suplentes, desde que não tenham
menos de 25% dos votos.

4. No caso de não se atingir o número estabelecido, realiza-se a segunda volta


de entre os candidatos que não tiverem atingido os 25% de votos, até
completar-se o número de mandatos estabelecido.

5. Na renovação, após a segunda volta, se nenhum dos candidatos atingir 25%


de votos os lugares são preenchidos pelos candidatos que tenham obtido um
mínimo de 15% dos votos.

6. Em caso de empate dos últimos que atingiram uma percentagem superior ou


igual a 25%, procede-se á nova votação entre os candidatos com o mesmo
número de votos até obter-se o número estabelecido.

Artigo 57
(Anúncio e Proclamação dos Resultados)

1. A Comissão de Eleições verifica o resultado da votação, anuncia na presença


dos membros do Comité em sessão plenária e elabora a respectiva Acta, de
acordo com o Anexo 4.

2. O Presidium da Sessão proclama os resultados da votação, mediante a Acta


referida no número anterior, de acordo com o Anexo 5

Artigo 58
(Arrumação da Lista dos Candidatos)

A arrumação da lista final dos candidatos previstos na presente Directiva é feita


na base da intercalação dos diversos grupos constantes do artigo 21 da presente
Directiva, na continuidade e na renovação e tendo em conta os votos obtidos
pelos concorrentes.

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 25


CAPÍTULO IX
DO CABEÇA DE LISTA

Artigo 59
(Eleição)

O candidato à Cabeça de Lista dos Membros da Assembleia Autárquica é eleito


pelo Comité da Zona ou de Cidade e pelo Comité da Cidade de Maputo, em lista
separada, entre três candidatos propostos nos termos do artigo 12 da presente
Directiva, após a sua confirmação como candidato, pela Comissão Política.

Artigo 60
(Requisitos dos Candidatos a Cabeça de Lista)

Para além dos requisitos gerais para membros dos órgãos autárquicos
estabelecidos no artigo 9 da presente Directiva, são requisitos específicos do
Candidato à Cabeça de Lista:

a) Ser membro do Partido há pelo menos 10 (dez) anos;

b) Ter capacidade de trabalhar em equipe e produzir consensos;

c) Ser honesto;

d) Ter boa conduta social e profissional;

e) Ter aceitação na comunidade;

f) Ser aglutinador, com capacidade de direcção da Autarquia;

g) Ter domínio da legislação autárquica;

h) Ter capacidade de formar, coordenar e dirigir com autoridade equipas


dinâmicas e competentes;

i) Ter capacidade de mobilizar munícipes para apresentação e realização


de iniciativas capazes de resolver ou ajudar a resolver os seus
problemas;

j) Ter habilidades ou experiência adequadas á função;

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 26


k) Ter experiência de pelo menos 5 (cinco) anos de direcção no Partido,
no Estado, nas Organizações Sociais ou nas instituições públicas ou
privadas;

l) Ter revelado nas funções anteriores bom comportamento, eficácia no


trabalho e capacidade de organização;

m) Apresentar o resumo das principais linhas de governação autárquica e


do Manifesto Eleitoral.

Artigo 61
(Prerrogativa da Comissão Política)

Cabe à Comissão Política dispensar excepcionalmente determinados requisitos


de candidatura previstos na presente Directiva, a certos candidatos, como forma
de garantir maior abrangência, salvaguardar a coesão e o equilíbrio no seio do
Partido.

Artigo 62
(Critérios de selecção)

A candidatura á Cabeça de Lista deve ser precedida de consultas profundas


entre:

a) Camaradas do Partido;

b) Órgãos do Partido a que o candidato milita, incluindo a sua Célula;

c) Diversas personalidades influentes; e

d) Outras que se mostrarem relevantes.

CAPÍTULO X
INCOMPATIBILIDADES

Artigo 63
(Membro da Assembleia Autárquica)

1. A função de Presidente do Conselho Autárquico e de Membro da Assembleia


Autárquica é incompatível com as funções de Primeiro Secretário, Membro do
Secretariado do Comité do Partido, Secretário das Organizações Sociais do
Partido.

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 27


2. Os membros do Partido que se encontrem na situação descrita no número
anterior renunciam as suas funções como dirigentes dos órgãos do Partido ou
das Organizações Sociais do Partido, após a tomada de posse na Assembleia
Autárquica.

3. Exceptuam-se da incompatibilidade referida no número 1 deste artigo, os


Primeiros Secretários dos Comités do Partido, os respectivos membros dos
Secretariados, os Secretários e os membros dos Secretariados das
Organizações Sociais do Partido, de escalão inferior aos de jurisdição
autárquica.

CAPÍTULO XI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 64
(Normas supletivas)

Em tudo o que não esteja especialmente previsto na presente Directiva, é


aplicável, subsidiariamente, a Directiva sobre Eleições Internas para os órgãos
do Partido.

Artigo 65
(Revogação)

É revogada a Directiva sobre Eleição de Candidatos a Membros das Assembleias


Municipais e Presidentes dos Conselhos Municipais, aprovada pela Comissão
Política em Junho de 2013.

Artigo 66
(Dúvidas)

Todos os casos que suscitem dúvidas de interpretação que surjam na aplicação


da presente Directiva serão esclarecidos pela Comissão Política, ouvido o
Comité de Verificação do Comité Central.

Artigo 67
(Anexos)

Os Anexos 1,2,3,4 e 5 fazem parte integrante da presente Directiva.

Artigo 68
(Entrada em vigor)

A presente Directiva entra imediatamente em vigor.

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 28


Aprovada pela Comissão Política, aos ...., de ....................., de 2018.

O Presidente da FRELIMO

Filipe Jacinto Nyusi

ANEXOS

ANEXO 1-artigo 24 da Directiva


(MODELO DE LISTAS DE CANDIDATOS)

CANDIDATOS A MEMBROS DAS ASSEMBLEIAS AUTÁRQUICAS E DE CANDIDATOS


A CABEÇA DE LISTA

Província de_________________________________________________________________

Distrito de __________________________________________________________________

Autarquia de_________________________________________________________________

CONTINUIDADE HOMENS: X ASSENTOS;


1. Fakir António
2. João Artur
3. Abudo Samuel
4. Saide Bernardo
5. António Gumbene

CONTINUIDADE MULHERES: X ASSENTOS;


1. Lúcia Capece
2. Carolina Sixipence
3. Maria Xerinda
Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 29
4. Salmina Abdul
5. Margarida Sithole

RENOVAÇÃO HOMENS X ASSENTOS;


1. Jacinto Gouveia
2. Abel Mulima
3. Dinis Bakar
4. Gomes Xavier

RENOVAÇÃO MULHERES X ASSENTOS;


1. Isabel dos Santos
2. Amina Mendes
3. Fátima Bini

RENOVAÇÃO JOVENS HOMENS: X ASSENTOS;


1. Enzo Miguel
2. Justino dos Santos
3. Issufo Abubakar
4. Martinho Umberto

RENOVAÇÃO JOVENS MULHERES X ASSENTOS;


1. Dinilsa Mucavel
2. Zuleica Samina
3. Mariazinha Tembe
4. Marta Miguel

RENOVAÇÃO COMBATENTES HOMENS X ASSENTOS;


1. Calisto Jafete
2. Gervásio Fafetine
3. João Tatenda
4. Sabonete Madiera

RENOVAÇÃO COMBATENTES MULHERES X ASSENTOS.


1. Babina Nunes
2. Idelmina Tembe
3. Arminda Cumaio
4. Aissa Mulungo

RENOVAÇÃO OUTROS QUADROS (HOMENS E MULHERES) X ASSENTOS.


Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 30
1. Bernardino José
2. Marta de Almeida
3. António Manuel
4. Lídia Chifanequisso
5. Nurumomade Aly

ANEXO 1
(MODELO DE LISTAS DE CANDIDATOS)

CANDIDATOS A CABEÇA DE LISTA DOS MEBROS DA ASSEMBLEIA AUTÁRQUICA

Província de_________________________________________________________________

Distrito de __________________________________________________________________

Autarquia
de_________________________________________________________________________

NÚMERO DE ASSENTOS (1)

CANDIDATOS

1. Fakir António
2. Marta João
3. Abudo Samuel

ANEXO 2-nº 3 artigo 35


(MODELO DA FICHA DE RECOLHA DE DADOS PARA VERIFICAÇÃO DE MANDATOS)

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 31


RELATÓRIO DA COMISSÃO DE VERIFICAÇÃO DE MANDATOS

Província de_________________________________________________________________

Distrito de __________________________________________________________________

Autarquia de_________________________________________________________________

COMITÉ DA ZONA____________________________________________________________________

Data______/_________/________

Na data acima indicada, o Comité da Zona, reuniu em x Sessão, com o objectivo de proceder á eleição dos
candidatos da Frelimo à Cabeça de Lista e dos candidatos a Membros da Assembleia Autárquica .

A Sessão foi dirigida por um Presidium eleito na Sessão, composto pelos


Camaradas_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________e

contou com a presença da Brigada mandata pelo____________________________________, chefiada


pelo (a) Camarada_________________________________________________________________.

O Comité da Zona é composto por x membros e destes temos a informar o seguinte:

Numero de membros presentes______

Ausências Justificadas_________

Idade dos candidatos:

-Mulheres, de x anos a x anos

-Homens, de x anos a x anos

Origem social dos candidatos:

a) Sector Agro-pecuário___
b) Sector industrial_____
c) Sector familiar________
d) Camponeses_____
e) Aparelho do Partido______
f) Aparelho do Estado______
g) Sector empresarial____

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 32


h) Professorado______
i) Enfermagem_____
j) Técnicos_______
k) Sector das artes___
l) Estudantes_____
m) Aposentados______
n) Outros sectores_____

Células do Partido do Partido do Bairro Autárquico da proveniência dos candidatos:

_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

Formação académica, política e profissional dos candidatos:

_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

Verificado o quórum, constata-se que estão presentes na sala x numero de membros correspondente a x
% dos membros do Comité, pelo que encontram-se criadas as condições para a Sessão reunir e
deliberar validamente, nos termos do artigo 30 dos Estatutos.

O Presidente da Comissão de Verificação de Mandatos

_____________________________________________

ANEXO 3-nº 1 artigo 54

(MODELO DE BOLETIM DE VOTO)

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 33


BOLETIM DE VOTO DOS CANDIDATOS A MEMBROS DAS ASSEMBLEIAS
AUTÁRQUICAS

CONTINUIDADE HOMENS
X ASSENTOS;
Nº NOME DO CANDIDATO VOTO

ANEXO 3

(MODELO DE BOLETIM DE VOTO)

BOLETIM DE VOTO DOS CANDIDATOS A MEMBROS DAS ASSEMBLEIAS


AUTÁRQUICAS

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 34


CONTINUIDADE MULHERES
X ASSENTOS;
Nº NOME DA CANDIDATA VOTO

ANEXO 3

(MODELO DE BOLETIM DE VOTO)

BOLETIM DE VOTO DOS CANDIDATOS A MEMBROS DAS ASSEMBLEIAS


AUTÁRQUICAS

RENOVAÇÃO HOMENS
X ASSENTOS;
Nº NOME DO CANDIDATO VOTO

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 35


ANEXO 3

(MODELO DE BOLETIM DE VOTO)

BOLETIM DE VOTO DOS CANDIDATOS A MEMBROS DAS ASSEMBLEIAS


AUTÁRQUICAS

RENOVAÇÃO MULHERES
X ASSENTOS;
Nº NOME DA CANDIDATA VOTO

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 36


ANEXO 3

(MODELO DE BOLETIM DE VOTO)

BOLETIM DE VOTO DOS CANDIDATOS A MEMBROS DAS ASSEMBLEIAS


AUTÁRQUICAS

RENOVAÇÃO JOVENS HOMENS


X ASSENTOS;
Nº NOME DO CANDIDATO VOTO

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 37


ANEXO 3

(MODELO DE BOLETIM DE VOTO)

BOLETIM DE VOTO DOS CANDIDATOS A MEMBROS DAS ASSEMBLEIAS


AUTÁRQUICAS

RENOVAÇÃO JOVENS MULHERES


X ASSENTOS;
Nº NOME DO CANDIDATO VOTO

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 38


ANEXO 3

(MODELO DE BOLETIM DE VOTO)

BOLETIM DE VOTO DOS CANDIDATOS A MEMBROS DAS ASSEMBLEIAS


AUTÁRQUICAS

RENOVAÇÃO COMBATENTES HOMENS


X ASSENTOS;
Nº NOME DO CANDIDATO VOTO

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 39


ANEXO 3

(MODELO DE BOLETIM DE VOTO)

BOLETIM DE VOTO DOS CANDIDATOS A MEMBROS DAS ASSEMBLEIAS


AUTÁRQUICAS

RENOVAÇÃO COMBATENTES MULHERES


X ASSENTOS;
Nº NOME DO CANDIDATO VOTO

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 40


ANEXO 3

(MODELO DE BOLETIM DE VOTO)

BOLETIM DE VOTO DOS CANDIDATOS A MEMBROS DAS ASSEMBLEIAS


AUTÁRQUICAS

RENOVAÇÃO OUTROS QUADROS


X ASSENTOS;
Nº NOME DO CANDIDATO VOTO

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 41


ANEXO 3

(MODELO DE BOLETIM DE VOTO)

BOLETIM DE VOTO DOS CANDIDATOS A CABEÇA DE LISTA DOS


MEMBROS DA ASSEMBLEIA AUTÁRQUICA

(1) ASSENTO;
Nº NOME DO CANDIDATO VOTO

Anexo 4- nº 1 artigo 57
MODELO DA ACTA DE ANÚNCIO DOS RESULTADOS ELEITOTAIS

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 42


Província de_________________________________________________________________

Distrito de __________________________________________________________________

Autarquia de_________________________________________________________________

COMITÉ DA ZONA____________________________________________________________

Data______/_________/________

Na data acima indicada, o Comité da Zona, reuniu na sua xx Sessão, com o objectivo de proceder
á eleição dos candidatos da Frelimo à Cabeça de Lista e dos candidatos a Membros da
Assembleia Autárquica. A Sessão foi dirigida por um Presidium eleito na Sessão, composto pelos
Camaradas_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________e

contou com a presença da Brigada mandata pelo____________________________________,


chefiada pelo(a) Camarada______________________________________________________

O Comité da Zona é composto por x membros e destes estiveram presentes na Sessão x


numero de membros correspondente a x% dos membros que compõem o Comité.

Feita a contagem dos votos obtidos por cada candidato a Comissão Eleitoral
apurou os respectivos resultados nos termos que se seguem:

I- CANDIDATOS A CABEÇA DE LISTA

N/O Nome Numero de votos %

1.

2.

3.

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 43


II- CANDIDATOS A MEMBROS DA ASSEMBLEIA AUTÁRQUICA

Na lista de continuidade Homens ( Numero de Assentos: X)

N/O Nome Numero de votos %

4.

5.

6.

7.

Na lista de continuidade Mulheres (Numero de Assentos: X)

N/O Nome Numero de votos %

1.

2.

3.

4.

5.

Na lista de Renovação Homens ( Numero de Assentos: X)

N/O Nome Número de %


votos

1.

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 44


2.

3.

4.

5.

6.

7.

Na lista de Renovação Mulheres( Numero de Assentos: X)

N/O Nome Numero de votos %

1.

2.

3.

4.

5.

6.

Na lista de Renovação Jovens Homens(Numero de Assentos: X)

N/ Nome Numero de votos %


O

1.

2.

3.

4.

Na lista de Renovação Jovens Mulheres ( Numero de Assentos: 02)


Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 45
N/ Nome Numero de votos %
O

1.

2.

Na lista de Outros Quadros( Numero de Assentos: X)

N/O Nome Numero de votos %

1.

2.

3.

SUPLENTES

N/ Nome Numero de votos %


O

1.

2.

3.

4.

UNIDADE, PAZ E DESENVOLVIMENTO

FRELIMO, A FORÇA DA MUDANÇA

A Comissão Eleitoral
Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 46
ANEXO 5-nº 2 do artigo 57
(MODELO DE PROCLAMAÇÃO DOS RESULTADOS ELEITORAIS)

TERMO DE PROCLAMAÇÃO DOS RESULTADOS ELEITORAIS


Província de_________________________________________________________________

Distrito de __________________________________________________________________

Autarquia de_________________________________________________________________

COMITÉ DA ZONA____________________________________________________________

Data______/_________/________

Na data acima indicada, o Comité da Zona y, reuniu na sua xx Sessão, com o objectivo de
proceder á eleição do Cabeça de Lista da Assembleia Autárquica e dos candidatos a Membros da
Assembleia Autárquica. A Sessão foi dirigida por um Presidium eleito na Sessão, composto pelos
Camaradas_______________________________________________________________

______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________e

contou com a presença da Brigada mandata pelo____________________________________,


chefiada pelo(a) Camarada______________________________________________________

O Comité da Zona é composto por x membros e estiveram presentes na Sessão x numero de


membros correspondente a x% dos membros que compõem o Comité.

Feita a contagem dos votos obtidos por cada candidato a Comissão Eleitoral
anunciou os respectivos resultados que se dão por integralmente
reproduzidos no presente Termo de Proclamação.

Não foram suscitadas quaisquer questões que obstem os resultados


anunciados pela Comissão Eleitoral.

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 47


Assim, ao abrigo do disposto na alínea c) do artigo 30 e nº 2 do artigo 57,
amos da Directiva Sobre Eleição de Candidatos a Cabeça de Lista e a
Membros das Assembleias Autárquicas, proclamo eleitos:

I- CABEÇA DE LISTA DOS CANDIDATOS A MEMBROS DA ASSEMBLEIA


MUNICIPAL
_____________________________________________________________________,
eleito com x votos, correspondente a x %.

II- CANDIDATOS A MEMBROS DA ASSEMBLEIA AUTÁRQUICA

Na lista de continuidade Homens ( Numero de Assentos: X)

N/O Nome Numero de votos %

Na lista de continuidade Mulheres (Numero de Assentos: X)

N/O Nome Numero de votos %

Na lista de Renovação Homens ( Numero de Assentos: X)

N/O Nome Número de %


votos

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 48


Na lista de Renovação Mulheres( Numero de Assentos: X)

N/O Nome Numero de votos %

Na lista de Renovação Jovens Homens(Numero de Assentos: X)

N/O Nome Numero de %


votos

Na lista de Renovação Jovens Mulheres ( Numero de Assentos: 02)

N/O Nome Numero de %


votos

Na lista de Renovação Combatentes Homens ( Numero de Assentos: 02)

N/O Nome Numero de %


votos

Na lista de Renovação Combatentes Mulheres ( Numero de Assentos: 02)

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 49


N/O Nome Numero de %
votos

Na lista de Outros Quadros( Numero de Assentos: X)

N/O Nome Numero de %


votos

SUPLENTES

N/O Nome Numero de %


votos

A Lista Final, será feita mediante a intercalação dos diversos grupos, nos
termos do artigo 58 da Directiva, salvaguardando-se a integração directa dos
três candidatos a Cabeça de Lista nos três primeiros lugares de acordem com
a ordem de precedência dos respectivos votos, conforme dispõem os nºs 2 e
3 do artigo 22 da Directiva, devendo os suplentes corresponderem à metade
dos efectivos, de acordo com o o nº 4 ainda do artigo 22 da Direcitva.

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 50


UNIDADE, PAZ E DESENVOLVIMENTO

FRELIMO, A FORÇA DA MUDANÇA

O Presidium

Aprovada pela Comissão Política, no dia 16 de Maio de 2018 51

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