1.INTRODUÇÃO..............................................................................................................4
1.1.Objectivos do trabalho.............................................................................................5
1.1.1.Objectivo geral..................................................................................................5
1.1.2.Objectivos específicos.......................................................................................5
1.2.Metodologia.............................................................................................................5
2.Revisão de Literatura......................................................................................................6
2.1.A ignorância, a paixão, o medo, e a força podem influenciar a consciência do agir
humano...........................................................................................................................6
2.1.1.Conceito de Ignorância.....................................................................................6
2.1.2.Conceito de Paixão............................................................................................6
2.1.3.Conceito de Medo.............................................................................................6
2.1.4.Conceito e força................................................................................................7
3.O fundamento emocional do social................................................................................7
4.Os fundamentos da humanização na consciência de agir humano.................................9
5.Conceito da sociedade..................................................................................................10
6.Consciência ética..........................................................................................................10
6.1.Verdades sobre influência da consciência Humana...............................................11
Conclusão........................................................................................................................13
Bibliografias....................................................................................................................14
O presente trabalho tem como tema ‘’Porque é que a ignorância, a paixão, o medo, e
a força podem influenciar a consciência do agir humano’’. Porém, a ética permite-
nos viver como seres humanos, detentores da capacidade de pensar, protegendo-nos, por
isso, do caos e do desmoronamento da sociedade em que vivemos.
Em primeiro lugar, gostaria de salientar que a ética está relacionada com a reflexão
sobre os princípios e argumentos que fundamentam as nossas acções, ou seja, permite-
nos ponderar sobre a causa ou o motivo para agir de determinada maneira. Assim, a
ética ajuda-nos a distinguir o bem do mal, levando-nos a reflectir sobre questões muito
pertinentes, tais como: porque faço isto e não aquilo? Qual o motivo que tenho para agir
assim?
A ética pode ser considerada como a arte de construir a nossa própria vida, por isso, sem
ética o nosso dia-a-dia seria um caos axiológico, pois teríamos em mente o que nos
prejudica e o que nos beneficia. De igual modo, as nossas acções não teriam argumentos
nem justificações que as fundamentassem.
Em segundo lugar, nós, seres humanos, não vivemos isolados, mas em constante
interacção com os outros. Por esta razão, o ser humano sofre, naturalmente, influências
sociais que condicionam a sua tomada de decisões. Estas influências exteriores podem
conduzir o ser humano para um bom ou um mau caminho, o que está intimamente
ligado a muitos factores, designadamente os padrões de cultura do meio, o contexto
histórico e as relações interpessoais que se estabelecem.
A ética permite-nos reflectir, ser felizes e, acima de tudo, construir e não destruir a
sociedade em que estamos inseridos.
1.1.1.Objectivo geral
1.1.2.Objectivos específicos
1.2.Metodologia
Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o
método indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de
algo particular para uma questão mais ampla, mais geral.
2.1.1.Conceito de Ignorância
2.1.2.Conceito de Paixão
2.1.3.Conceito de Medo
Medo é um estado emocional que surge em resposta a consciência perante uma situação
de eventual perigo. A ideia de que algo ou alguma coisa possa ameaçar a segurança ou a
vida de alguém, faz com que o cérebro ative, involuntariamente, uma série de
compostos químicos que provocam reações que caracterizam o medo, KNECHTEL
(2014).
2.1.4.Conceito e força
FREITAS (2006), As forças são grandezas vetoriais que, portanto, precisam ser
definidas de acordo com seu módulo, direção e sentido. O módulo de uma força diz
respeito à sua intensidade; a direção diz respeito às direções nas quais as forças se
aplicam (horizontal e vertical, por exemplo); cada direção, por sua vez, apresenta dois
sentidos: positivo e negativo, esquerda e direita, para cima e para baixo etc.
A emoção fundamental que torna possível a história da hominização é o amor. Sei que o
que digo pode chocar, mas insisto, é o amor. Não estou dizendo com base no
cristianismo. Se vocês me perdoam direi que, infelizmente, a palavra amor foi
desvirtuada, e que a emoção que ela conota perdeu sua vitalidade, de tanto se dizer que
o amor é algo especial e difícil, BANKS (2008).
Num sentido estrito, nós seres humanos nos originamos no amor e somos dependentes
dele. Na vida humana, a maior parte do sofrimento vem da negação do amor: somos
filhos do amor.
Na verdade, eu diria que 99% das enfermidades humanas têm a ver com a negação do
amor. Não estou falando como cristão – não me importa o que tenha dito o Papa, não
estou repetindo o que ele disse. Estou falando com base na biologia. Estou falando com
base na compreensão das condições que tornam possível uma historia de interacções
recorrentes suficientemente íntima para que possa dar-se a recursividade nas
coordenações consensuais de conduta que constituem a linguagem, FREITAS (2006).
Entender algo acerca de nossa natureza não faz diferença quanto ao fato de já
existirmos, porque mesmo inconscientemente agimos em prol desse existir. Porém, a
partir do momento em que a consciência é desperta em nós, não podemos mais
permanecer vivendo como chimpanzés.
A ética pessoal fica explícita nos meios usados por cada pessoa para alcançar
determinado objectivo, como também na escolha do bem a ser perseguido, a partir do
momento que um determinado objectivo e os meios usados para realizá-lo se
harmonizam, ou não, ao bem comum. A humanidade tem um destino comum que,
segundo Edgar Morin, se desenrola a partir da complexidade das relações e da
interdependência de tudo para com todos em nosso pequeno planeta. Dessa forma, urge
reaprendermos nossa própria condição humana, ou seja, somos seres naturais, políticos,
morais, físicos e culturais, situação na qual um viver não reflexivo vai contra a
existência. Portanto, o bem comum é fundamento de humanização, ao passo que o
descaso ao bem comum e a adopção de uma postura individualista, são fundamentos de
desumanização KNECHTEL (2014).
Com qualquer outro significado, este dito torna-se sem sentido ou absurdo. O indivíduo
vive e age em sociedade. Mas a sociedade não é mais do que essa combinação de
esforços individuais. A sociedade em si não existe, a não ser por meio das acções dos
indivíduos. É uma ilusão imaginá-la fora do âmbito das acções individuais. Falar de
uma existência autónoma e independente da sociedade, de sua vida, sua alma e suas
acções, é uma metáfora que pode facilmente conduzir a erros grosseiros, KNECHTEL
(2014).
6.Consciência ética
Ethos designa costume ou moradia, o lugar onde se vive, o carácter, o modo de ser no
mundo, a origem dos valores, as normas que estruturam uma civilização, um povo, um
grupo social ou simplesmente, de um indivíduo. O ser humano, no seu dia-a-dia sente a
necessidade de organizar a sua vida. Isto compreende as relações fundamentais do
indivíduo: a si mesmo, o outro o mundo e a transcendência. A cada dia apresenta-se um
novo e diferente desafio, BANKS (2008).
Olhando em torno de nós, verificamos de maneira prática, que a falta de diálogo entre as
pessoas, o desrespeito ao s direitos alheios, a intolerância com as diferenças e a omissão
no exercício da cidadania, mostram a distância que nos separa da consciência ética. Há,
O ser humano ao atingir a consciência ética pode ser identificado com a personalidade
elevada capaz de avaliar com isenção e profundidade as pessoas e os acontecimentos.
Reconhece suas limitações, age com equilíbrio e projecta o interesse das suas acções
além do benefício individual. O psicólogo e pedagogo Jean Piaget, a partir de uma
pesquisa realizada nos bairros d e Genebra, na Suíça, desenvolveu um estudo sobre a
formação da consciência moral e ética, BANKS (2008).
A área da ética que enfrenta a questão do modo como devemos viver é a Ética
Normativa, que floresceu na época do Iluminismo, quando os filósofos passaram a
entender que aquilo que deveria pautar as escolhas morais deveria ser a razão humana, e
não os valores religiosos. O imperativo categórico de Kant é uma importante expressão
das perguntas acerca da acção moralmente correcta que marcaram esse período. Por
meio do Imperativo Categórico, Kant procurou proporcionar um padrão pelo qual
determinamos o que é obrigatório ou permissível fazer, BILHIM (1996).
A ética de Kant pode ser entendida como formalista, ou seja, ele apresenta uma forma
de agir moralmente correcta, mas não especifica o que devemos ou não fazer em
situações concretas. O filósofo Hegel criticou o formalismo de Kant e propôs uma ética
vinculada à história, ao contrário do que ele entendia ser a ética kantiana, que, por não
levar em conta a história e o desenvolvimento da sociedade, não conseguia resolver os
problemas do indivíduo concreto, BANKC(2008).
Uma área que se desenvolveu a partir da Ética Aplicada foi a Bioética, que discute,
entre outros problemas, aqueles relacionados com o uso de animais em experimentos
científicos, BILHIM (1996).
Ao reflectir sobre esse tema percebi a importância dele em nosso dia a dia e que este
deveria estar presente em todos os segmentos da sociedade, seja na política, na família e
nos meios de comunicação, eles precisam continuar sendo os norteadores de todas as
acções que atinge as pessoas. Para ser ético precisamos tomar consciência de nossos
actos, agir com autocontrolo, ou seja, respeitando-se e respeitando as pessoas.
E preciso parar um pouco para reflectir, e assim nos tornamos pessoas sensíveis e mais
sensatas, porque ela nos aproxima da realidade e nos torna mais conscientes das acções
que praticamos emqualquer espaço da nossa vida. Actualmente a ética esta sendo
relegada por certas classes sociais e políticas, muitos valores estão sendo quebrados em
prol do individualismo, ou seja, “cada um por si” e com isso a ética vêm perdendo o
sentido.
Segundo Aristóteles nas suas obras estabeleceu as bases da justiça para que a sociedade
possa desenvolver-se em paz e harmonia, nas quais a justiça é a virtude que visa ao bem
do outro. Ele aponta para bens que todo ser humano busca realizar, aperfeiçoar ou
preservar, sendo que, a maneira como vamos nos lançar para a realização desses bens
tem importância fundamental para a ética. Através da estratégia que escolhemos para a
realização dos bens, podemos vislumbrar sob que ética está fundada nossa vida. Mesmo
o direito, instituição a quem cumpre estabelecer princípios e regras pelos quais deve se
pautar a humanidade, é objecto de divergência quando tem diante de si várias
possibilidades para fundamentar sua actuação, portanto, da mesma maneira como nós, o
direito aplicado também pode ser inquirido a partir da ética em que se funda.
O bem comum vislumbrado por Aristóteles pressupõe, nos dias de hoje, a existência de
uma ética universal, haja vista a complexidade das relações e a interdependência de tudo
para com todos em nosso pequeno mundo.
Banks, S. &Nohr, K. (coords) (2008). Ética prática para as profissões do trabalho social,
Porto: Porto Editora Lda.
Blanchard, K. & Peace N. V. (1989). O poder da gestão ética, Lisboa: Difusão Cultural.