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19/04/18

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL


ESCOLA DE ENGENHARIA – DECIV
LABORATÓRIO DE PAVIMENTAÇÃO

Introdução à Mecânica
dos Pavimentos

Prof. Lélio Brito, PhD

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INTRODUÇÃO
Pavimento asfáltico - flexível Pavimento de CCP - rígido

Pavimento no qual absorção de esforços se dá de Pavimento cuja camada superior absorve grande parcela
forma dividida entre as camadas, tendo-se as tensões de esforços horizontais solicitantes, gerando pressões
verticais em camadas inferiores mais concentradas em verticais bastante aliviadas e bem distribuída sobre as
regiões próximas da área de aplicação de carga. camadas inferiores.

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INTRODUÇÃO

PAVIMENTO Flexível ou Asfáltico


É uma estrutura construída sobre a
terraplenagem e destinada, econômica,
técnica e simultaneamente a:

• Resistir e distribuir os esforços verticais


oriundo do tráfego; ESTRUTURAL

• Melhorar as condições de rolamento


quanto ao conforto e segurança;
FUNCIONAL
Rígido
• Resistir aos esforços horizontais
(desgastes) dando maior durabilidade à
superfície de rolamento. ESTRUTURAL

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INTRODUÇÃO

Pavimento semi-rigidos

Pavimento composto por revestimento asfáltico sobre camada de


base ou sub-base em material tratado com cimento (brita ou solo)
de elevada rigidez, excluídos quaisquer tipos de concreto.

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INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO

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2
INTRODUÇÃO

...pavimentos urbanos; aeroportuários; rodoviários de alto e


baixo volume de tráfego....

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INTRODUÇÃO

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2
INTRODUÇÃO

CONCEITO MECÂNICO

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CONCEITO 2
MECÂNICO

+ Pavimento Pavimento
direto Invertido

5000 MPa 5000 MPa


espessura

E aproxim.
500 MPa 500 MPa
R$
200 MPa 10000 MPa

100 MPa 100 MPa

+ 50 MPa 50 MPa

CONCEITO 2
MECÂNICO

Flexível

Rígido

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CONCEITO 2
MECÂNICO

Semirrígido

Invertido

CONCEITO 2
MECÂNICO

MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO

 Solicitações do tráfego
• carga por eixo;
• tipo de eixo (simples, tandem duplo e tandem triplo);
• tipo de rodagem (simples, duplo e extralargo);
• pressão de enchimento dos pneus;
• tipo de suspensão (feixe de molas e pneumático).
 Solicitações climáticas
• variações de temperatura
• variações de umidade

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CONCEITO 2
MECÂNICO

25
Milhares

20

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Módulo (MPa)

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MIAMI SAVANNAH PORTO ALEGRE


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Título do Eixo

MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO

• Estrutura pavimento
• História de tensões (tráfego ocorrido)
• Tipos de defeitos manifestados
Definição das causas da
deterioração

Forma mais adequada de


reabilitação

• Dimensionar pavimentos ou reforço torna-se algo impossível se não for


estabelecido “a priori” os modos de ruptura;

• Logo, o pavimento apresentará patologias cuja natureza deverá estar


associada ao critério de ruptura adotado no projeto;

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CRITÉRIOS 2

Diferença fundamental entre alguns métodos – utilização de


diferentes “critérios de ruptura” das estruturas.
 Ruptura estrutural: ruptura onde se verifica que a
estrutura do pavimento não mais suporta
adequadamente as cargas aplicadas, apresentando
excessiva deformabilidade;

 Ruptura funcional: quando o pavimento não serve mais


ao usuário, em termos de conforto e segurança ao
rolamento, independentemente da existência de
problemas de ordem estrutural.

2 DE RUPTURA
MECANISMOS

a. Critério de ruptura por resistência;


b. Critério de ruptura por fadiga;
c. Critério de ruptura por deformação plástica;
d. Critério de ruptura por retração hidráulica;
e. Critério de ruptura por retração térmica;
f. Critério de ruptura por propagação de trincas

Fonte: Baras (2007)

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MECANISMOS
2 DE TRINCAMENTO

 Trincamento por Fadiga – O trincamento dos materiais devido à fadiga


resulta dos efeitos cumulativos do carregamento sucessivo.
 Trincas por Envelhecimento – O ligante betuminoso perde seus elementos
mais leves com a exposição ao ar, e vai ao longo do tempo tornando-se
cada vez mais suscetível a rompimentos.
 Trincas por Reflexão – o trincamento existente em uma camada inferior
propaga-se em direção à superfície, atingindo o revestimento asfáltico
 Trincamento por Retração – O trincamento devido a variação da
temperatura é resultante da combinação da retração térmica e da alta
rigidez do ligante betuminoso, que ocorre quando a temperatura é
reduzida significativamente

MECANISMOS
2 DE TRINCAMENTO

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MECANISMOS
2 DE DEGRADAÇÃO

MECANISMOS
2 DE DEGRADAÇÃO

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MECANISMOS
2 DE DEGRADAÇÃO

MECANISMOS DE DEGRADAÇÃO

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MECANISMOS
2 DE DEGRADAÇÃO
Pode ser executada à quente ou a frio;

Necessidade de misturador apropriado;

Pode ser utilizado como revestimento, binder ou base;

Exemplo: CBUQ, AAUQ, CPA, SMA, PMQ, PMF etc;

MECANISMOS
2 DE DEGRADAÇÃO & ESTRATÉGIAS

5,0

4,0

3,0
PSI

2,0

1,0

0,0
set-58 nov-58 dez-58 fev-59 abr-59 mai-59 jul-59 set-59

Desempenho em nível de rede


(AASHO, 1962).

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ESTRATÉGIAS
2 DE PROJETO
Padrão de conforto ao Avaliação (faixa
rolamento de notas)
Excelente 4a5
Bom 3a4

Regular 2a3
Ruim 1a2

Péssimo 0a1

O VSA do pavimento diminui com o passar do tempo por dois


fatores principais: o tráfego e as intempéries.

ESTRATÉGIAS
2 DE PROJETO
Período recomendável para a manutenção dos pavimentos

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ESTRATÉGIAS
2 DE PROJETO

-Características do projeto: localidade, tipo de material disponível, acesso


de equipamentos, uso estático ou dinâmico, período de projeto,
manutenção desejada
- Técnicas disponíveis: Pav. Rigído, Flexível, Semi-flexível, Intertravado,
Especial.
- Condicionantes da Obra; prazo, faseamento construtivo, ...
- Recursos disponíveis e estratégia de manutenção. Aporte de recursos

ESTRATÉGIAS
2 DE PROJETO

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ESTRATÉGIAS
2 DE PROJETO

ESTRATÉGIAS DE PROJETO

Sete eixos em cada lado 14 (quatorze)


no total, com 4 (quatro) rodas por eixo e
carga máxima por roda de 8.000 kgf. O
peso bruto total máximo do veículo é de
448 tf.

Veículo de Projeto

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ESTRATÉGIAS DE PROJETO

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Referências
- Material didático disciplina “Manutenção e Reabilitação de Pavimentos” – UFRGS. Profª Suyen Nakahara
- Manual de Restauração de pavimentos asfálticos – 2. ed. – Rio de Janeiro, 2005. 310p. (IPR. Publ. 720,).
- Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros / Liedi Bariani Bernucci [et al.]. – Rio de Janeiro:
PETROBRAS: ABEDA, 2006. 504 f.

No Encontro Nacional de Conservação Rodoviária em Gramado numa


palestra do Eng.º Cezar Queiroz – Consultor do Banco Mundial na área
de infra estrutura apresentou uma frase em inglês e que inclusive tinha
uma rima:
“You get, what you inspect”
Para manutenção, a rima se da em português mesmo:
”Você tem aquilo que mantém”

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ESCOLA DE ENGENHARIA
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Campus Central
·
Av. Osvaldo Aranha, 99
3º Andar
Porto Alegre - RS
·
Obrigado pela atenção!
www.ufrgs.br/engcivil

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