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Estudo de Viabilidade Econômica de Geradores
Eólicos de Pequeno Porte no Modo Autônomo
Mônica M. Reis, Demercil S. Oliveira Jr. e Paulo C. M. de Carvalho
Resumo-- Neste artigo é proposto um estudo de viabilidade
econômica do uso de geradores eólicos de pequeno porte,
utilizando-se um aerogerador de fabricação nacional e um
modelo de simulação que permite a análise do desempenho
utilizando-se dois tipos de processadores de energia elétrica. O
sistema eólico utilizado é formado por um gerador de imã
permanente com fluxo axial de 1 kW, associado a um sistema de
processamento de potência. A análise de viabilidade econômica é
realizada no emprego do aerogerador em carregamento de
baterias e em bombeamento d’ água para locais no litoral
cearense e no interior, com o auxilio de um programa que
processa os dados dos ventos e fornece a energia gerada para o
gerador eólico.
Palavras chave—Energia eólica, aerogerador de pequeno
porte, viabilidade econômica.
I. INTRODUÇÃO
A Utilização do vento como fonte de energia é uma prática
utilizada há milênios. À medida que a agricultura foi
sendo desenvolvida, a humanidade sentiu necessidade de
encontrar métodos de reduzir o seu esforço, bem como o
desgaste dos animais. Com estas motivações surgiram os
moinhos de vento. Estes, em sua maioria, tinham como
objetivo a moagem de grãos e o bombeamento de água [1].
No final do século XIX, a descoberta da eletricidade e a
instalação de geradores e redes de transmissão em larga escala
originou um declínio na utilização de moinhos de ventos.
Entretanto, alguns países com poucas fontes energéticas
investiram no desenvolvimento da energia eólica. Em 1891, na
Dinamarca, foi construído o primeiro gerador eólico para a
geração de energia elétrica [1].
O uso da energia eólica consiste na conversão da energia
cinética de uma massa de ar em movimento em energia
mecânica. Esta é gerada pela rotação das pás em torno de um
eixo, que, através de um gerador elétrico, converte a mesma
em energia elétrica.
O Brasil, diferentemente de muitos países desenvolvidos,
possui um grande potencial eólico, principalmente no litoral
Este trabalho foi financiado pela FUNCAP em parceria com o
departamento de engenharia elétrica da Universidade Federal do Ceará (UFC).
M. M. Reis está no Departamento de Engenharia Elétrica, Universidade
Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil (email: mon_m_r@hotmail.com).
D. S. Oliveira Jr. está no Departamento de Engenharia Elétrica,
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brazil (email:
demercil@dee.ufc.br).
P. C. M. Carvalho está no Departamento de Engenharia Elétrica,
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brazil (email:
carvalho@dee.ufc.br).
do Nordeste. Nessa região foram constatadas velocidades
médias anuais entre 6 e 8,5 m/s a 50 metros de altura, de
direção predominantemente nordeste e pouca turbulência
durante o ano, sendo os estados do Ceará e do Rio Grande do
Norte os que possuem as áreas de maior potencial do país.
Além destes, foi verificado que no estado de Minas Gerais,
mesmo a 100 km de distância do mar, possui um bom
potencial eólico [2].
Em 2001, o ministério das Minas e Energia, em parceria
com o CEPEL (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica),
publicou o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, que revela
uma estimativa do potencial de 143,47 GW para uma média
anual da velocidade dos ventos de 7 m/s [3].
No estado do Ceará, a uma média de velocidade de 7 m/s e
a altura de 50 m, foi estimado um potencial instalável de 5,8
GW e uma produção anual de energia elétrica de 12 TWh [4].
Contrastando com esse potencial elétrico, o Brasil ainda
possui 2,5 milhões de domicílios (em torno de 11 milhões de
habitantes) sem acesso à energia elétrica. A Aneel tem como
tarefa universalizar o acesso ao serviço público de energia
elétrica, de modo que o atendimento a novas unidades
consumidoras, com cargas instaladas de até 50 kW, deverá ser
realizado sem nenhum ônus para o solicitante [5].
No estado do Ceará a principal fonte energética é
proveniente da geração hídrica do sistema CHESF, o qual
encontra-se esgotado, e cujo abastecimento é oriundo do
transporte de eletricidade por longa distância.
Diante deste cenário do sistema elétrico brasileiro e
cearense, este artigo propõe uma análise econômica da
implantação de geradores eólicos de pequeno porte no modo
autônomo para carregamento de baterias e bombeamento de
água.
II. FATORES QUE INFLUENCIAM NA VIABILIDADE ECONÔMICA
O estudo da viabilidade econômica é fundamental para toda
instalação eólica, podendo ser subdividido em duas etapas:
custos iniciais e custos anuais de operação e manutenção.
Os custos iniciais podem referir-se aos gastos com o estudo
de viabilidade técnica, negociações e desenvolvimento,
projetos de engenharia, custos dos equipamentos, infra-
estrutura e despesas diversas. Já os de operação e manutenção
correspondem aos gastos com operação, reparo e reposição de
equipamentos, arrendamento do terreno, entre outros [6].
Os fatores acima citados referem-se principalmente ao
estudo da viabilidade de grandes parques eólicos. Neste caso,
algumas das características e custos envolvidos podem ser
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alterados ou, até mesmo, desconsiderados, dependendo da TABELA I

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO GERADOR GERAR246.
localização e tamanho.
Neste artigo é tratada a instalação de um gerador eólico de
Características Técnicas
1 kW funcionando de forma autônoma. Deste modo, os gastos
Diâmetro das pás 2,46 m
iniciais poderão ser reduzidos a: despesas com avaliação do
potencial eólico do local, instalação do gerador, custos de Potencia nominal 1000 W
equipamento. Os custos de operação e manutenção são Número de pás 3
provenientes da manutenção preventiva e possíveis reposições
Velocidade de partida 2,2 m/s
de componentes, como é o caso das baterias, cuja vida útil é
de apenas três anos, conforme informações do fabricante. Velocidade nominal 12 m/s
A avaliação do potencial eólico deve ser realizada através Velocidade de corte 20 m/s
de um estudo das velocidades e da variação da direção dos
Torque de partida 0,3 Nm
ventos por um período mínimo de um ano. No Atlas do
Potencial Eólico do Estado do Ceará estão disponíveis Controle de
Estol ativo
velocidade
informações pertinentes a aspectos climatológicos, dados
anemométricos, características do relevo, rugosidade e Proteção para altas
Controle de Passo
velocidades
densidade do ar [4].
No litoral da Europa, os custos da energia elétrica de Sistema magnético Neodímio
grandes parques eólicos, ficam em torno de 4 a 5 centavos de
Euro por kWh. Entretanto, em locais mais afastados da orla Sistema elétrico Trifásico
marítima, nos quais os ventos são de baixas velocidades, os 22 V (energia) carregamento
custos são em torno de 6 a 8 centavos de Euro por kWh [7]. Tensão de saída de baterias/ 220 V
Quanto ao custo do gerador, sabe-se que quanto maior for a bombeamento
capacidade de produção de energia, maior será o investimento Topologia Fluxo axial
inicial. Em contrapartida, menor será o custo da energia
Peso total 32 Kg
produzida. Na Europa o custo da eletricidade para uma turbina
de 95 kW é aproximadamente 8,8 centavos de Euro por kWh, Material antioxidante Alumínio / Inox
já para uma turbina de 1 MW o custo é reduzido a 4,1
centavos de Euro por kWh [7]. Altura da torre 12 m

III. METODOLOGIA 2
Os dados de velocidades dos ventos utilizados neste artigo
potência (kW)

foram obtidos a partir de um estudo em torres de 10 e 30

metros de altura, na Praia Mansa, localizada no litoral
1
cearense nos meses de junho a novembro. Paralelamente,
utilizou-se uma torre de 10 metros situada no município de
Icapuí, afastado do litoral, em um período de um ano.
Para o estudo de viabilidade econômica foi escolhido um 0
gerador de 1 kW, cujas características estão descritas na 1 6 11 16
Tabela I [8]. velocidade (m/s)
O cálculo do custo foi realizado para duas aplicações:
carregamento de baterias e bombeamento d´agua. Os mesmos Fig. 1. Curva de potência do gerador Enersud
foram realizados utilizando-se duas curvas de potencia
distintas: uma obtida no site do fabricante, Fig.1, e outra
obtida através de simulações no laboratório. 2
Potência (kW)

O novo processador otimiza o aproveitamento de energia 1,5

do sistema em relação ao sistema proposto pelo fabricante.
1
Reduzindo-se o coeficiente de potência, as perdas internas do
aerogerador são reduzidas [9]. 0,5
Para tanto é introduzido um controlador de carga na saída 0
do gerador eólico, que mantém o sistema trabalhando em um
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
ponto ótimo de operação para cada velocidade do vento [9].
A partir dos resultados do novo sistema [9], foi obtida uma velocidade (m/s)
nova curva de potência, Fig. 2, que através dela calculou-se os Fig. 2. Curva de potência simulada.
custos para as aplicações propostas anteriormente. Com este novo processador a turbina trabalha com um
coeficiente de potência mais baixo, entretanto, através da
redução de perdas internas do aerogerador, obtém-se uma
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maior potência de saída.
Para o cálculo da produção de eletricidade gerada pelo
gerador eólico, foi utilizada uma ferramenta computacional
denominada ventos [10]. Como dados de entrada no programa
foram necessárias informações como: velocidade dos ventos
em uma ou duas alturas, curva de potência e altura do cubo.
Assim, pode-se obter facilmente a energia gerada.
Estimou-se que a produção média obtida, no litoral,
somente é válida para o segundo semestre, uma vez que a
maior parte dos dados foi colhida durante tal época, exceto
durante o mês de junho.
No entanto, é importante salientar que no Ceará a
velocidade média dos ventos no segundo semestre (período
seco) é aproximadamente o dobro da média atingida no
primeiro semestre, permitindo assim, o cálculo da energia
produzida em um intervalo de um ano. Nas Fig. 3 e Fig. 4
podem ser observados os histogramas de velocidade obtidos
no litoral e interior do estado do Ceará, respectivamente.
Para o cálculo desse custo anual da energia elétrica foi
utilizado o método do fator de recuperação de capital [11]:
⎡ i ⋅ (1 + i )n ⎤
R = P⋅⎢ ⎥ (1)
⎢⎣ (1 + i ) − 1 ⎥⎦
n
em que P é o investimento total, R é a retirada anual para que
se recupere o investimento P, i é a taxa mínima de atratividade
financeira anual e n é a vida útil da turbina.
Obtido o custo anual necessário para recuperação do capital
investido e a geração anual de energia, o custo do kWh pode
ser facilmente calculado pela razão entre estes dois valores.
IV. RESULTADOS
O calculo da geração de energia anual foi realizado
utilizando-se duas curvas de potência: uma disponibilizada
pelo fabricante e outra gerada a partir de simulações
considerando-se algumas modificações no processador de
energia. Os resultados podem ser visto na Tabela II.

TABELA II
ENERGIA ANUAL GERADA (kWh)

Curva de potência Fabricante Curva de potência simulada

Car. de Car. de
Bombeamento Bombeamento
baterias baterias
Litoral 4.406,40 4.341,60 6.220,80 5.119,20
Interior 2.452,60 2.277,60 2.671,80 2.671,80

Fig. 3. Distribuição de Weibull e histograma de velocidade no litoral do
Ceará ( segundo semestre).
Fig. 4. Distribuição de Weibull e histograma de velocidade no interior do
Ceará ( segundo semestre).
Os custos iniciais no emprego de carregamento de baterias
são compostos pelas despesas relativas a aquisição do gerador,
controlador de carga, da torre, do inversor de freqüência
1750W onda modificada, de quatro baterias de 150 Ah cada,
dos acessórios de instalação e do frete. O somatório destes
valores é mostrado na Tabela III.
Estimou-se um custo anual de manutenção fixo equivalente
a 3% do custo inicial de instalação e uma taxa mínima de
atratividade financeira anual de 12%. Uma vez que a vida útil
das baterias é de aproximadamente três anos e a do
aerogerador é de 20 anos, considerou-se o uso de 24 baterias
extras no projeto do gerador eólico.
TABELA III
CUSTOS PARA A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTO DE BATERIAS E
BOMBEAMENTO.

As velocidades médias dos ventos no litoral e no interior, Carregamento de Bombeamento

no período seco, são, respectivamente, 7,8 e 4,9 m/s. Durante baterias (R$) (R$)
a maior parte do tempo os ventos litorâneos são superiores a 7 Custo inicial 11.160,00 8.290,00
m/s, enquanto que os ventos do interior variam entre 4,9 e 7
Operação e
m/s.
Manutenção 6.896,80 4.974,00
Informações referentes aos custos do gerador eólico e toda
total
infra-estrutura necessária para sua instalação foram obtidas
diretamente com o fabricante. De posse dos custos iniciais e Baterias
13.200,00 0,00
custos anuais de operação e manutenção para as duas sobressalentes
aplicações propostas, foi calculado o custo anual da energia
gerada. Para a aplicação em bombeamento de água, o controlador é
ligado diretamente à bomba de água através de um
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acoplamento elétrico direto, em que para cada volta dada pelo
gerador, serão dadas quatro ou oito voltas na bomba de água,
dependendo do número de pólos do motor da bomba. Neste
caso, o uso do inversor de freqüência e das baterias não é
necessário. Entretanto o custo da bomba utilizada será incluso
nos cálculos.
Tanto para o caso do carregamento de baterias como para
bombeamento de água, calculou-se o custo do kWh variando a
taxa mínima de atratividade anual de 10 a 20%, conforme Fig.
5 e 6.
Custo da Energia para Carregamento de Bateria
3
Reais / (kWh)
Comparando o custo da energia convencional para áreas
urbanas, R$ 0,56, com os resultados da Tabela IV é possível
verificar que o custo da utilização do sistema eólico para
carregamento de baterias é superior. O mesmo não acontece
para o bombeamento que, exceto em locais com baixa
velocidade de vento, possui um custo menor que o da Coelce.
As Fig, 5 e 6 mostram que o preço da energia elétrica
depende da configuração e localização da instalação escolhida.
V. CONCLUSÕES
No estudo realizado verificou-se que o custo dos geradores
eólicos é influenciado por diversos fatores, tais como:
características do sistema e características dos ventos no locar
da instalação.

2 Na análise comparativa realizada, o preço da energia

Curva de Potencia
Enersud (Litoral) produzida no litoral cearense demonstrou-se inferior àquela
1 Curva de Potencia gerada no interior do estado. Adicionalmente, nota-se que o
Enersud (Interiorl)
Curva de Potencia
preço final do Kw/h, utilizando geração eólica, é menor no
0 Simulado (Litoral) bombeamento de água em relação à carregamento de baterias.
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Curva de Potencia A melhoria proposta do novo modelo do processador de
Simulada (Interior)
Taxa m ínim a de atratividade anual energia permite um melhor aproveitamento da energia gerada,
i (%) reduzindo, assim, o custo do kw/h. Isto torna o preço da
energia eólica mais próxima de um valor competitivo no
Fig. 5. Custo do kWh com variação na taxa mínima de atratividade mercado de energia elétrica.
anual, para carregamento de bateria.

Custo da Energia para Bombeamento VI. AGRADECIMENTOS

A FUNCAP (Fundação Cearense de Amparo à Pesquisa e a
2
cultura) pelo apoio financeiro e incentivo a pesquisa científica.
Curva de potência A ENERSUD pela doação de um gerador eólico e ao FINEP
Reais / (kWh)

Enersud (Litotal) pelo incentivo financeiro, ao Grupo de Processamento de

1 Curva de potência Energia e Controle (GPEC) e a todos que de alguma forma
Enersud (Interior)
contribuiu com o desenvolvimento desde trabalho.
Curva de potência
Simulada (Litoral)
0 VII. REFERÊNCIAS
Curva de potência
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Simulada (Interior) [1] P. Carvalho, Geração Eólica. Fortaleza, Imprensa Universitária, 2003.
Taxa m ínim a de atratividade anual [2] N.F.S. Fidelis, et al, “The utilization of wind energy in Brasilian eletric
i (%) sector´s expansion”, Renewable and Sustainable Energy Rewiews, vol 9,
jun. 2005, pp 289-309.
Fig. 6. Custo do kWh com variação na taxa mínima de atratividade [3] Ministério de Minas de Energia, Atlas Eólico Brasileiro, Brasília, 2001.
anual, para bombeamento. www.mme.gov.br
[4] Secretaria de Infra-Estrutura do Estado do Ceará, Mapa Eólico do Ceará,
Ceará, 2001. www.seinfra.ce.gov.br
Considerando uma taxa mínima de atratividade de 12% e [5] Agencia Nacional de Energia Elétrica, Universalização, Brasília.
um custo de manutenção equivalente a 3% do valor da www.aneel.gov.br
[6] R.M.Dutra, Viabilidade Técnico-Econômica da Energia Eólica Face ao
instalação, a retirada anual R será R$ 4.229,45 e R$ 1.491,47 Novo Marco Regulatório do Setor Elétrico Brasileiro, Dissertação,
para os casos de carregamento de bateria e bombeamento de Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2001.
água, respectivamente. Na Tabela IV são mostrados os custos [7] P. E. Morthoest , H. Chandler, Renewable energy world, The Cost of
Wind Power, Julho, 2004.
da energia elétrica gerada. [8] Enersud. www.enersud.com.br
[9] D. S Oliveira Jr, L. H. S. C. Barreto, I. R. Machado , T. A. Bernardes,
TABELA IV Avaliação do Aproveitamento da Energia Elétrica Gerada por um
CUSTOS DA ENERGIA ELÉTRICA GERADA (R$/KWH). Sistema Eeólico paraCcarregamento de baterias, Simposio Brasileiro de
Sistemas Elétricos, 2006.
[10] F. R. Sabino Júnior, Programa para Cálculo da Produção de Eletricidade
Curva de potência Fabricante Curva de potência simulada de Geradores Eólicos,dissertação, Fortaleza, 2003.
[11] Hess et all, Engenharia Econômica, São Paulo: Editora Bertrand, 1992.
Car. de Car. de
Bombeamento Bombeamento
baterias baterias
Litoral 0,96 0,42 0,68 0,36
Interior 1,86 0,80 1,58 0,68