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DETER DESOCUPADOS
-desorganizaria produção
PROBLEMA DA ESCRAVIDÃO
Revolução de 1817 deve ser entendida como um movimento de proprietários rurais que
incluíam em suas posses ponderável número de escravos. Posse de escravos era requisito para
a revolução.
Papel dos pretos na revolução não pode ser superestimado. Havia falta de consciência de
interesses e dispersão da economia nordestina. Em suma, sem condições materiais para
articulação de movimento maior.
TRIBUTAÇÃO
Na mesma proclamação: abolição total dos tributos que tornavam “desigual a sorte dos
habitantes do país”. Mudança notória de consciência no Brasil, não mais pensam sociedade
como bloco homogêneo.
Pág 104- “As tentativas de ajustamento em diversos níveis demonstram amplamente o quanto
estavam abaladas as estruturas do sistema colonial.”
Estudo de vocabulário.
Pág. 105. Para além da mudança quantitativa, entretanto, importa indicar uma outra
modificação no universo mental brasileiro:
novos sentidos – entre eles, o de camada social – vão sendo veiculados através de tal palavra,
constituindo nova maneira de entender as relações entre os homens e os grupos sociais, e
acelerando o processo de viragem mental que anuncia a fase nacional de nossa história.
A camada que se propunha dirigente estava longe de se caracterizar pela coesão interna, ou
pela unidade de propósitos - não se pode falar numa consciência de classe.
Pág 143. “No mundo do trabalho é que se encontra a determinação última da consciência
social nordestina e em certa medida, brasileira, em 1817”
Questão: em que medida se pode definir insurreição de 1817 como movimento popular?
Processo revolucionário envolveu baixas camadas da população então não se pode definir
como movimento exclusivo das oligarquias contra estruturas político-jurídicas legadas pelo
sistema colonial.
Movimento assumiu aspecto mestiço e popular em certas regiões nordestinas
1- Núcleos como a Vila do Pilar “povo” participou de atos sediciosos
2- Resistência de Itabaiana – participação de índios e mulatos
3- Resistência da passagem de Bacuara
Antieuropeismo: “ódio geral, antigo e estranhável dos filhos do Brasil contra os europeus” –
consubstanciado na ideia de propriedade – “direitos de propriedade orientava revolucionários
tendo como referência sucesso obtivo na restauração contra holandeses.
Portanto, pág 145. Caráter popular da inssureição deve sedr indicado em sua dupla
manifestação: antieuropéia e, apís a repressão, antiaristocrática.”
Problema da mão de obra excedente: mão de obra não-integrada no processo produtivo era
uma fratura no sistema, gerava grupos de opinião que não coadunavam com princípios do
regime.
O apelo a participação dos pretos, no início foi decisiva para abafar qualquer tentativa de
contra-inssureição.
Ideia que população do Recife participacva do conflito, fornecendo cerca de 3000 homens em
armas “de todas as cores”.
Porém, havia medo da desorganização do mundo do trabalho que atingiu também a camada
proprietária insurgente. Reação das elites – medo de modificação radical no regime de
trabalho e, portanto na propriedade.
Pág 151: “escravo que escapou” – medo de perderem a propriedade – “cada um escondia seus
escravos como podia”
Pág. 152. A crise do Antigo Regime no lado brasileiro do mundo luso-brasileiro não implicava
na desorganização do modo de produção que se estabelecera no correr dos três séculos de
colonização. A única alteração que se propunha a camada dirigente nordestina situava-se no
nível dos setores dominantes, no plano político. E os conflitos básicos envolviam a
propriedade, aí incluídos os escravos: na perspectiva dos grandes proprietários rurais, com
raríssimas exceções, os escravos permaneciam objetos e não sujeitos.”
RESPOSTA DA PERGUNTA:
Contradições entre os dois subgrupos operaram ao longo dos meses revolucionários de março
e abril de 1817.
Governo Provisório foi obrigado a explicitar sua posição em relação a liberdade dos escravos.
Pág 154. Permite observar que as lideranças de 1817 já se pensavam num momento liberal, ou
seja, numa revolução liberal. Propugnava a colocação na prática do princípio de igualdade – o
que equacionava a questão não apenas em termos sociais, como na França, mas também
raciais.
Revolução liberal chocava-se com princípio de igualdade: liberdade sim, igualdade, em termos
restritos, circunscrita aos proprietários.
Somos obrigados a denominar fenômeno 1871 como momento insurrecional das elites
coloniais.
“ver tão longínqua uma época tão interessante” – oligarquia nordestina, mais progressista e
radical tomava consciência do penso das estruturas, mas ao esbarrar nelas recuava,
moderando o discurso.
Abolição repentina seria catastrófica, pois país precisa muito de braços. Abolição gradual
poderia satisfazer pressão européia antiescravista, e favorecer aumento da população branca.