O documento discute gráficos de controle para dados de atributos e variáveis. Ele explica os gráficos C e U, que são usados para dados de atributos, e fornece exemplos de como construí-los e interpretá-los. O documento também discute a relação entre gerenciamento estatístico de processos e gerenciamento quantitativo de projetos.
O documento discute gráficos de controle para dados de atributos e variáveis. Ele explica os gráficos C e U, que são usados para dados de atributos, e fornece exemplos de como construí-los e interpretá-los. O documento também discute a relação entre gerenciamento estatístico de processos e gerenciamento quantitativo de projetos.
O documento discute gráficos de controle para dados de atributos e variáveis. Ele explica os gráficos C e U, que são usados para dados de atributos, e fornece exemplos de como construí-los e interpretá-los. O documento também discute a relação entre gerenciamento estatístico de processos e gerenciamento quantitativo de projetos.
Rosemary Francisco GRÁFICOS DE CONTROLE Relembrando... Tipos de Gráficos de Controle
• O primeiro passo para escolher o tipo de gráfico de
controle a ser utilizado é identificar o tipo de dados que será tratado.
• Gráficos de controle podem ser aplicados a duas
classes diferentes de dados: dados de variáveis e dados de atributos. Relembrando… Tipos de Gráficos de Controle
• Dados de variáveis são medidas de fenômenos
contínuos como: esforço, tempo e custo.
• Dados de atributos ocorrem quando uma informação é
registrada apenas quando uma entidade da população analisada satisfaz ou não um critério ou um conjunto de critérios, por exemplo: número de defeitos encontrados, número de membros do projeto que possuem determinada característica etc. Gráficos de Controle para Dados Atributos
• Na aula 03 estudamos os gráficos para dados variáveis;
• Nesta aula estaremos estudando dois tipos de gráficos
para dados de atributos:
– a) Gráfico C (C Chart)
– b) Gráfico U (U Chart) Gráfico C (C Chart)
• Pode ser utilizado quando se deseja contar a ocorrência
de eventos em uma mesma área de observação
• Por exemplo, pode ser utilizado para representar o
número de falhas registradas pelos usuários de uma determinada versão de um sistema ou o número de defeitos encontrados em um ponto de função. Gráfico C (C Chart)
• Este tipo de gráfico deve ser utilizado quando a área de
observação na qual os eventos (problemas) são contados é constante:
– O número de falhas registradas sempre será
referente a uma mesma versão do sistema e o número de defeitos encontrados sempre será referente a um Ponto por Função. Gráfico C (C Chart) Gráfico C (C Chart) – Exemplo de uso
• Suponha que um gerente de projetos de software deseje
analisar a quantidade de erros no sistema reportados pelo cliente diariamente.
• Os dados obtidos pelo gerente são apresentados na
tabela abaixo: Gráfico C (C Chart) – Exemplo de uso
• Para construir o gráfico, o primeiro passo é calcular o
limite central:
• O próximo passo é calcular os limites de controle:
UCLc = 1,67+3,88 = 5,55
LCLc = 1,67−3,88 = -2,21
Gráfico C (C Chart) – Exemplo de uso
• Construindo o gráfico, tem-se:
Gráfico C (C Chart) – Exemplo de uso
• Analisando-se o gráfico, percebe-se que o processo é
estável.
• Como o limite de controle inferior é um número
negativo e, para número de erros, isso não é possível, considera-se 0 (zero) como valor para o limite de controle inferior. Gráfico U (U Chart)
• Similar ao gráfico C, mas considera que os eventos
podem ser medidos em áreas de observação diferentes.
• Por exemplo, para analisar a quantidade de defeitos
detectados em porções de código de tamanhos diferentes, o gráfico C não pode ser utilizado, pois a área de observação não é constante, uma vez que os tamanhos das porções de código analisadas são diferentes
• Em situações como essa, o gráfico U pode ser aplicado
Gráfico U (U Chart)
• No gráfico U, antes de ser realizada a comparação entre
os valores coletados, eles devem ser transformados em taxas como, por exemplo, número de defeitos por KSLOC (Thousands Software Lines of Code)
• A identificação dos valores no gráfico é realizada como
nos demais gráficos anteriormente apresentados, porém, para o gráfico U os limites de controle superior e inferior são calculados para cada observação desenvolvido por diferentes equipes Gráfico U (U Chart)
• Os limites devem ser calculados para cada observação
pois cada observação é feita em uma área de observação diferente, com características próprias
• Por exemplo, ao analisar os defeitos detectados em
diferentes módulos, deve-se considerar que cada módulo tem sua própria complexidade e pode ter sido desenvolvido por diferentes equipes Gráfico U (U Chart) Gráfico U (U Chart) – Exemplo de uso
• Suponha que um gerente deseje acompanhar a
quantidade de defeitos detectados nas inspeções realizadas em um sistema.
• As inspeções são realizadas por caso de uso do sistema
e as porções de código referentes aos casos de uso possuem tamanhos diferentes
• Assim, o tamanho do código do caso de uso deve ser
utilizado para normalizar as medidas de defeitos, obtendo-se a taxa de defeitos por KSLOC em cada caso de uso implementado Gráfico U (U Chart) – Exemplo de uso • Os dados utilizados pelo gerente são apresentados na tabela abaixo: Gráfico U (U Chart) – Exemplo de uso
• O primeiro passo para a elaboração do gráfico, é
calcular o limite central, aplicando-se a fórmula abaixo com i variando de 1 a 20:
ū = 196/9581= 20,46 defeitos/KSLOC
Gráfico U (U Chart) – Exemplo de uso
• Os limites de controle superior e inferior devem ser
calculados para cada ponto, individualmente.
• Para o primeiro ponto tem-se:
• O mesmo deve ser feito para os demais pontos.
Gráfico U (U Chart) – Exemplo de uso
• Construindo o gráfico, tem-se:
Considerações finais sobre os gráficos de controle
• Diante de uma situação, é preciso analisar o tipo de
dados que está sendo tratado e o contexto em que a situação está inserida para determinar o tipo de gráfico de controle mais adequado.
• Algumas situações permitirão o uso de mais de um tipo
de gráfico.
• Em caso de dúvidas ou de resultados questionáveis,
sempre que possível, deve-se aplicar mais de um tipo de gráfico e comparar os resultados. Considerações finais sobre os gráficos de controle Considerações finais sobre os gráficos de controle GERÊNCIA ESTATÍSTICA DE PROCESSOS E GERÊNCIA QUANTITAVA DE PROJETOS Gerência Estatística de Processos e Gerência Quantitativa de Projetos
• No contexto da melhoria de processos de software, o CEP pode ser
utilizado nos âmbitos organizacional e dos projetos.
• No nível organizacional ocorre a gerência estatística dos
processos: o desempenho dos processos é analisado para que seja possível identificar o comportamento esperado para os processos, quando forem executados nos projetos.
• Os dados coletados ao longo dos projetos são utilizados para
descrever o comportamento dos processos da organização. Gerência Estatística de Processos e Gerência Quantitativa de Projetos Gerência Estatística de Processos e Gerência Quantitativa de Projetos
• No nível dos projetos ocorre a gerência quantitativa dos projetos,
que consiste em gerenciar o desempenho dos processos nos projetos, utilizando as baselines e modelos de desempenho estabelecidos no nível organizacional.
• Assim, em cada projeto, o desempenho dos processos no projeto é
comparado com o desempenho para ele esperado e, caso não seja condizente, ações corretivas devem ser realizadas.
• O planejamento do projeto pode ser realizado utilizando os modelos
de desempenho definidos no nível organizacional. Gerência Estatística de Processos e Gerência Quantitativa de Projetos Gerência Estatística de Processos e Gerência Quantitativa de Projetos
• A relação entre a gerência estatística de processos e a gerência
quantitativa de projetos é constante e via de mão dupla
• A gerência estatística de processos produz resultados que são
utilizados como insumos pela gerência quantitativa de projetos e vice-versa Gerência Estatística de Processos e Gerência Quantitativa de Projetos RELEMBRANDO O TRABALHO DO GA Relembrando o Trabalho do GA
• O quê / Como: Especificação disponível no Moodle
• Quando: entrega e apresentação na próxima aula, dia 12/06