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Introdução
O fiscal de loja é um dos mais altos postos dentro de uma empresa, ficando atrás apenas dos cargos
ligados à gerência da mesma. Afinal, como fiscal, ele deve fiscalizar toda a loja e isso não é trabalho
fácil.
Quem deseja atuar como fiscal de loja deve caminhar por duas áreas que a prioridade podem
parecer bem opostas: lidar com pessoas e números. Bem opostas porque é lugar comum escutarmos
de alguns profissionais (normalmente profissionais mais antigos, que ainda tem aquela cabeça de
que “ou você faz isso” ou “faz aquilo”) que quem trabalha com números, informática, lógica e parte
técnica é porque não tem tato com clientes, funcionários e funções que exijam liderança e
relacionamento humano. O fiscal de loja prova que isso já não é bem assim.
O fiscal de loja demonstra que as coisas não funcionam dessa forma e que a cada vez mais as
empresas exigem multidisciplinaridade de seus funcionários. Esse, no caso, é responsável por lidar
com pessoas e patrimônios.
O que faz
No que diz respeito à parte de números este profissional deve fazer cumprir com todas as regras
estabelecidas pela empresa, receber valores, conferir saída e entrada de mercadorias e estoques
bem como notas fiscais, elaborar relatórios administrativos, acompanhar serviços terceirizados,
mapear setores de risco e preencher formulários internos, entre outras tantas funções que lhe
podem ser exigidas.
Já na parte de gerenciamento humano, ele deve fazer abordagens tanto em funcionários, como em
pessoas suspeitas, investigar roubos e furtos, conduzir suspeitos de delito à sala de segurança ou até
mesmo a unidades da polícia, esclarecer dúvidas de clientes e funcionários, conferir a entrada de
funcionários, supervisionar a limpeza e as escalas/revezamento de horários.
O fiscal de loja é parte do coração da empresa e assim como o nosso coração, se ele para de pulsar,
todo o resto do corpo para. Dentre as muitas habilidades exigidas desse profissional, destacam-se:
gestão de tempo, excelência no atendimento, matemática financeira e auditoria contábil. Uma boa
dose de psicologia também é bem vinda, já que grande parte de seu trabalho consiste em contato
direto com pessoas.
Para exercer essa função é exigida a formação em um curso superior de Ciências Econômicas ou
áreas similares, desde que, nesse último caso, com uma pós-graduação em Economia. Além disso, o
registro no conselho Regional de Economia também é fundamental.
Lição 02: Identificando furtantes e suas atitudes
A principal causa geradora de perdas para vários segmentos do varejo, o furto realizado na área de
vendas, conhecido como furto externo, tem merecido atenção
especial por parte dos varejistas na implementação de medidas preventivas.
A adoção de medidas tradicionais como a instalação de câmeras, etiquetas eletrônicas, antenas anti-
furto, embalagens de proteção, etc, possuem sua importância, porém, a preocupação atual com a
fragilidade dos processos, impulsionou a implementação de ações visando a melhoria dos processos,
através da criação de políticas de segurança focando a realização de abordagens, políticas de
contingência para o gerenciamento de crises e principalmente, a realização de treinamentos, para
fixação das normas, procedimentos e responsabilidades dos colaboradores para evitar o furto.
Para a correta elaboração dessas políticas, faz-se necessário antecipadamente, traçar o perfil dos
furtantes para identificar a ação preventiva mais adequada, assim como, os procedimentos para o
desfecho satisfatório das situações que deram causa. De uma forma geral, podemos classificar os
furtantes em três categorias:
1) Furtante Ocasional: Geralmente o furtante ocasional é um cliente regular da loja. Quando age,
compra produtos e tenta levar outro(s) de “brinde”. Tem como característica não chamar a atenção
pois conversa com funcionários, inclusive, solicita ajuda. Para esse tipo de “furtante’, muitas optam
em não chamar a polícia quando o furto é consumado, por tratar-se de um cliente, que muitas vezes,
subtrai um produto de pouca relevância.
2) Furtante Impulsivo: Não é um cliente da loja, age sozinho e costuma não comprar produtos.
Também se enquadram nessa classificação os cleptomaníacos. Esse tipo de furtante merece uma
atenção especial, pois, a exceção pode virar regra e a prática do delito pode gerar grandes prejuízos
a empresa. Nesse caso, acionar a polícia e registrar um boletim de ocorrência pode conter futuras
tentativas.
Atitudes Suspeitas
• Deixar cair o produto no chão de forma proposital para colocá-lo na bolsa ou sacola;
Quando essas atitudes são identificadas, colocar em prática a Abordagem Preventiva (destaque mais
abaixo), pode gerar resultados positivos tanto na mitigação do Risco de Furto como o Risco legal, em
razão de ações indenizatórias por Danos Morais.
O crime de furto é consumado quando o furtante retira produtos da loja sem efetuar o devido
pagamento no caixa, ultrapassando os limites da entrada/saída da loja, portanto, enquanto o cliente
permanecer com o produto dentro da loja, guardando por exemplo, dentro de sua bolsa, não pode
ser caracterizado um furto. Nesse caso, o possível furtante pode alegar que ainda está dentro da loja
e na sua saída, efetuará o pagamento. portanto, a atuação da equipe de prevenção de perdas é
limitada e precisa respeitar os direitos dos clientes como consumidores.
Porém, guardar os produtos dentro da bolsa (popularmente chamado de ocultação) não é uma
prática usual, nesse caso, temos que ficar atentos. Os locais geralmente utilizados para essa
ocultação dos produtos, são os seguintes:
• Casacos;
• Guarda Chuvas;
• Sacolas;
• Saias;
• Livros;
• Paletó;
• Pasta, Maleta;
Na ocorrência de ocultação de um produto (Ex. guardar uma mercadoria dentro de sua bolsa ainda
dentro da loja), o cliente deverá ser acompanhado em todos os seus movimentos, porém, não poderá
ser obrigado a pagar o produto até sua efetiva saída da loja. Esse acompanhamento tem como
objetivo, obter a certeza que o produto encontra-se no local onde foi ocultado dentro da loja até sua
efetiva saída.
Algumas empresas costumam abordar o cliente após a ocultação (ainda dentro a loja) demonstrando
de forma clara, que o local onde o produto foi “guardado”, não é o adequado, sem obrigar a
apresentação do produto e o pagamento imediato (ação que particularmente recomendo), porém,
essa prática é arriscada quando não realizada de forma correta, podendo gerar futuras “Ações
Judiciais” por Danos Morais.
A abordagem conservadora ocorre quando o “furtante” sai da loja, levando consigo o produto, sem o
efetivo pagamento. Nesse caso, o sucesso dependerá do nível de prevenção efetuada ainda dentro da
loja, isto é, da completa certeza que o furtante está de posse do produto “sem ter efetivado o
pagamento”. Recomenda-se nesse caso abordar o cliente e encaminhá-lo a um local reservado, para
que sejam tomadas as devidas providências, tais como:
3- Liberação do Cliente.
A decisão deve estar pautada na relação custo X benefício X ação empregada pelo(s) furtante(s), mas
não podemos deixar de coibir ações dessa natureza, que no primeiro momento apresentam um
impacto baixo, porém, a ação pode estar sendo utilizada como “isca” para uma de maior proporção.
Outro ponto de destaque, está relacionado com o disparo das Antenas (Sistemas anti-furto),
recomenda-se nesse caso, abordagem em todos os disparos, mesmo que o motivo tenha sido gerado
por uma falha operacional ou técnica. Algumas empresas costumam “não abordar” o cliente na
ocorrência do disparo da antena, quando não existe evidência de ocultação do produto dentro da
loja, isto é, sem a certeza do furto. Essa decisão está relacionada ao risco de Ações Judiciais (Dano
Moral), porém, também corre-se o risco de pessoas desonestas utilizarem desse expediente para a
prática de condutas ilícitas. Cabe as empresas, a decisão do formato adequado de abordagem em
razão de sua configuração interna, tecnologias disponíveis e nível de qualificação e treinamento dos
colaboradores
Lição 05: Inimigo oculto
Inimigo oculto
Tecnologia e bom preparo dos colaboradores auxiliam no combate às fraudes, aos furtos e à
inadimplência.
Segundo a gerente de marketing da Plastron Sensormatic, Meire Soares dos Santos, embora a
atribuição de valor seja do supermercadista, como regra geral seria necessário vender o dobro dos
itens para recuperar a metade. Os custos invisíveis com segurança, segundo ela, incluem a
manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos, contratação e treinamento de pessoas.
"Muitos supermercadistas acham que se perde pouco com furtos e roubos externos e internos, mas
basta um pequeno cálculo para saber o tamanho do prejuízo", comenta Meire, que contabiliza uma
média razoável para as perdas, uma vez que ela considera impossível reduzi-las 100%.
"Se o supermercadista admite que perde só 1% e afirma ter lucro, deve pensar que, quando se soma
1% do montante do faturamento em um ano, representa uma grande soma", complementa Meire. O
confinamento de produtos mais caros também é apontado por ela como uma solução inócua, pois o
cliente só compra o que está ao alcance das mãos. "sempre haverá furtos pequenos, internos e
externos, mas os melhores investimentos são em treinamento e tecnologia", sentencia a gerente.
Tudo em casa
Conforme pesquisa realizada pela KPMG, empresa multinacional de auditoria, as maiores causas
para o crescimento de atos fraudulentos estão relacionados à insuficiência de sistemas de controle,
com 51%, impunidade (52%), e perdas de valores sociais e morais (62%). Segundo outra pesquisa
também realizada pela MPMG, o ato fraudulento pode ter como origem funcionários (58%),
prestadores de serviço (18%), fornecedores (14%) ou clientes (8%).
Oportunidade. Esse é o principal motivo que leva um funcionário a realizar desvios sem a percepção
da empresa. Um ambiente propício para ato ilícito é o suficiente para que ocorra uma fraude.
A KPMG sugere algumas ações para coibir esses abusos de alguns funcionários.
· Segregação de função
Nenhum funcionário, independente da posição, título ou função, pode processar sozinho uma
transação do início a conclusão. Exemplo: quem faz não aprova, e quem aprova não faz.
· Definição de responsabilidade
Nenhuma operação poderá ser processada sem alguma forma de autorização, que pode ser manual
(assinada) ou autorizada por meio de senha eletrônica (senha de supervisor ou autorizador).
Registros contábeis devem ser periodicamente comparados com os registros físicos, documentos ou
conta de controle, para assegurar sua exatidão e promover as regularizações, quando forem
necessárias.
Toda rotina de conferência/controle deve ser evidenciada por meio de registro de verificação, por
carimbo e/ou visto do responsável
· Definição de responsabilidade
Todo funcionário deve ser suficiente e claramente informado das responsabilidades e controles
exigidos em seu trabalho. Aqueles com funções de guarda de valores e de autorização de transações
não devem em hipótese nenhuma compartilhar segredos, chaves, senhas de acesso que estejam sob
sua responsabilidade direta.
Este artigo tem como finalidade mostrar alguns tipos de fraudes existente nos
departamento de compras. Mostra o quanto é frágil os métodos utilizados nas empresas
para assegurar que tais fruades não ocorram.
Cada dia mais existe ferramentas a fim de evitar ou detectar as fraudes no departamento de
compras. Sistemas integrados, departamentalização, troca constante de fornecedores e diversas
outras ações. Mesmo assim é praticamente impossível garantir 100% de segurança no departamento
de compras.
Grande parte das fraudes são ocasionadas por culpa da própria empresa, não exigindo transparência
nas compras feitas.
Existem diversas maneiras de burlar todo o sistema de segurança de uma empresa, talvez
as formas mais fáceis sejam as formas mais indetectáveis. Conforme descrevo abaixo:
- Compra de material no qual não recebe-se toda a quantia comprada. Um exemplo disto é a compra
de 1000 unidades de parafusos, no qual, fica acordado com o fornecedor que só ira ser entregue 900
unidades, o valor desta diferença geralmente é abatido o imposto e o outro valor é dividido entre
comprador e fornecedor. Existem casos que o valor é inteiro do comprador, dependendo do valor da
compra e do acerto feito anteriormente.
- Aumento no valor da cotação. Exemplo: São feitas 3 cotações de um determinado produto, exposto
da seguinte forma: Fonecedor A R$1000 - Fornecedor B R$1200 e fornecedor C R$1500. Seguindo o
raciocínio que todas as cotações são referente a produtos idênticos, com a mesma qualidade,
garantia e etc, obviamente a compra seria fechada com o fornecedor A, e será, a única alteração
será no valor exposto, no qual o valor de R$1000 apresentado será alterado, não podendo passar dos
R$1200 apresentados pelo fornecedor B. Esta diferença é descontado os impostos e o restante fica
com o comprador.
- Abertura de cotação. Exemplo: É muito comum ter um relacionamento mais "intimo" com o
fornecedor, sendo assim, esta amizade acaba que sendo confundida com o profissionalismo. O
fornecedor, que já é praticamente um parente do comprador, acaba sabendo qual o valor da cotação
dos outros fornecedores, sendo assim, exibe um valor menor aos outros já apresentados.
Até agora foram expostas algumas maneiras de fraudar uma empresa e você me pergunta, "o que eu
posso fazer para evitar?"
Existem métodos para dificultar este tipo de fraudes, mas algum método que seja 100% eficaz eu
não conheço.
Tecnologia que se baseia na utilização de etiquetas com circuitos eletrônicos disponíveis em modelos
de papel e plástico(conhecida como etiqueta rígida), sendo aplicada junto aos produtos, o qual
dentro de um planejamento, é definido sua proteção.
Para o modelo de papel, essas etiquetas podem ser desativadas através de equipamentos que podem
ou não ser instalados juntos aos leitores (scanners) dos caixas, tal situação vai depender da
tecnologia utilizada, esse dispositivo tem característica one-way, isto é, não é retirado e acompanha
o produto.
Já o modelo rígido, é necessário sua desativação através de equipamentos eletrônicos e/ou manuais.
São equipamentos reutilizáveis, criados originalmente para utilização em produtos têxtil.
Essas antenas são ativadas quando aproximadas de etiquetas eletrônicas não desativadas, em razão
de uma falha operacional no caixa, furto de produto, esquecimento do pagamento por parte do
cliente, etc. Essa detecção ocorre na aproximação e/ou passagem entre a(s) antena(s) da pessoa de
posse de um produto contendo uma etiqueta eletrônica, emitindo sinais sonoros e visuais.
As tecnologias disponíveis hoje no mercado brasileiro são as seguintes:
a) Rádio Freqüência
As antenas (transmissora e receptora), utilizam um sinal de freqüência que varia de 7.4 a 8.8
MHZ.Ao aproximar uma etiqueta eletrônica das antenas, o transmissor energiza a etiqueta e gera
um sinal que é lido pelo receptor. Caso o sinal tenha determinadas propriedades (assinatura) o
receptor reconhece a presença da etiqueta e gera um alarme.
b) Acusto Magnético
Um transmissor envia um sinal na freqüência de 58 khz, em pulso.Se uma etiqueta eletrônica estiver
na zona de detecção, ela emite uma outra freqüência única, como um diapasão, da mesma
freqüência daquele gerado pelo transmissor, até ser identificado pelo receptor.Se todos os critérios
estiverem corretos (nível e freqüência correta), é gerado um alarme.
c) Eletro Magnético
O Sistema eletro-magnético cria um campo de baixa freqüência, geralmente entre 70hz and 1kHz,
variando a intensidade e polaridade, repetindo um cliclo de positivo e negativo.A presença de uma
etiqueta eletrônica, inverte repentinamente este campo, gerando um sinal momentâneo. Se os
microcontroladores do sistema identificarem essas freqüências, o alarme é acionado.
Sistema de Monitoramento através de câmeras que permite visualizar todo o processo de controle
de acesso de colaboradores e terceiros, fluxo de clientes, locais estratégicos como tesourarias e
estoques, área perimetral e operações internas. A evolução tecnológica a cada dia disponibiliza para
o mercado uma variedade de produtos e serviços que podem ser adaptados a qualquer estratégia
definida pela empresa.
Em geral, o varejo brasileiro utiliza esse recurso para inibir ações de furto na área de vendas das
lojas, através de câmeras fixas, speed domes e câmeras falsas. Podem simplesmente estarem
dispostas sem qualquer tipo de acompanhamento, como também ser monitoradas através de uma
central no próprio ponto de venda e/ou por uma central externa da própria empresa ou terceirizada.
Os sistemas de gravação estão evoluindo. O time-lapse (gravador profissional) está perdendo espaço
para os sistemas digitais como placas conectadas no hardware do computador e principalmente,
para as soluções fechadas conhecidas como DVR.
Outra evolução que ganha corpo são os sistemas IP’s, onde a própria câmera se conecta a um
computador via rede interna, com gravação local através de software específico e disponibilidade de
acesso via internet através de um IP fixo para essa câmera.
Alarmes de Presença
Caso a solução implantada possibilite o monitoramento externo, o sistema poderá dispor de outros
recursos como botão de pânico, que pode ser acionado por funcionários em situações de furto de
produtos, roubo de produtos e numerários e outras situações que sejam necessárias intervenções de
terceiros.
Para o sucesso de um Programa de Prevenção de Perdas sustentável, o investimento em tecnologia é
fundamental, Deve ser levado em consideração a viabilidade financeira do investimento em relação
aos custos e benefícios do projeto.
Utilizada para zelar pela segurança de um ambiente, as câmeras de vigilância têm sido adotadas por
empresas de todo o País. O problema, no entanto, é que nem sempre esse sistema tem sido
empregado de forma correta,
sendo implantado também para vigiar mais atentamente os contratados de uma organização - e é
aqui que mora o perigo!
E não pense você que a Justiça costuma ser mais ‘branda’ com os empresários que possuírem
câmeras, mas que mantem o equipamento desligado. “A instalação de câmeras psicológicas tem um
efeito ainda pior na visão da Justiça. A mesma entende que, ao serem monitorados, os funcionários
ficam sob uma constante pressão psicológica”, explica. Por isso, avalie bem se o local onde trabalha
possui câmeras e se as mesmas são utilizadas, de fato, para proteger a empresa.
Segundo os mais recentes casos julgados pela Justiça, a instalação de câmeras não é recomendada,
por exemplo, em locais que possam ferir a intimidade de um trabalhador. Desta forma, nada de
câmeras em refeitórios e salas de café, e nos banheiros e vestiários sua utilização é proibida. “O
ideal é que não haja monitoramento nos locais onde o trabalhador se sente mais à vontade para
fazer brincadeiras com os colegas ou mesmo em outras áreas onde ele possa se sentir constrangido”,
diz Rosania.
Contudo, caso se faça necessário, uma alternativa pode ser estudada. Para o diretor da Abese
(Associação Brasileira das Empresas de Sistemas eletrônicos de Segurança), Oswaldo Oggiam, os
empreendedores que não abrirem mão de tal vigilância podem optar apenas pela instalação de
câmeras nos locais de passagem e acesso. Ou seja, na entrada de refeitórios, por exemplo.
“Costumamos aliar a colocação de câmeras às catracas que registram a entrada e saída dos
funcionários. No refeitório, um sistema de monitoramento pode até ser instalado”, argumenta
Oggiam.
Avise! E não se esqueça: ao instalar sistemas de monitoramento, todos os funcionários devem ser
avisados.“Eles precisam assinar um termo no qual reconhecem que o ambiente está sendo filmado”,
diz Oggiam.
Gravações telefônicas
Com as gravações telefônicas a situação não é muito diferente, mesmo sendo este um tópico mais
delicado do ponto de vista trabalhista. “A gravação de telefonemas é comum em empresas como
consultorias, escritórios de direito e até call centers, que queiram se proteger de eventuais
processos. Mas mesmo em casos como estes, os profissionais precisam ser informados que o telefone
está sendo monitorado. Assim, muitos problemas podem ser evitados”, explica Rosania.