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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUC SP

BRUNA SILVA COSTA


BRUNO MARCEL G. SANGUIN
IGOR PESSOA MARUCHI
STEFANY FERNANDES LIMA
YASMIN SILVA ROSSI

APO

São Paulo
2017
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BRUNA SILVA COSTA


BRUNO MARCEL G. SANGUIN
IGOR PESSOA MARUCHI
STEFANY FERNANDES LIMA
YASMIN SILVA ROSSI

APO

Trabalho apresentado na Pontifícia


Universidade Católica de São Paulo para a
matéria de Tecnologia das Construções II.

Orientador: Prof. Dr. Rafael Castelo Cruz

São Paulo
2017
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Resumo

O presente trabalho trata-se de um relatório do estudo para a realização do


APO (Aparato de Proteção ao Ovo) e da realização do mesmo. Todos os dados aqui
mostrados, foram frutos de pesquisas em sites e livros especializados nos assuntos
tratados aqui.
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Sumário

1. Introdução .......................................................................................................... 5

2. Problemáticas ....................................................................................................... 5

2.1. Peso

2.2. Medidas

2.3. Armadura

3. Processo Produtivo ............................................................................................. 7

3.1. Armadura

3.2. Tentativa Falha

3.3. Tentativa Bem-Sucedida

7. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 10
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1. INTRODUÇÃO

O APO, é uma competição que começou em meados dos anos 90 para os


alunos de engenharia pudessem desenvolver habilidades de resolverem problemas e
buscarem soluções alternativas visto que o problema que é imposto tem muitas
restrições quanto ao peso, tamanho e uso de aditivos.
Atualmente, essa competição é realizada anualmente pelo o IBRACON
(Instituto Brasileiro de Concreto) e em muitas faculdades de engenharia civil.
Para ser avaliado, o pórtico deverá sustentar uma carga estática de 50kg e
após isso, uma carga dinâmica de 5kg lançada de uma altura de 1m. Caso o pórtico
aguente a carga dinâmica, ele irá sofrer incrementos de carga estática de 60kg,70kg
e 80kg. Sendo 80kg a nota máxima.

2. Problemáticas

2.1. Peso

Uma das primeiras e talvez a principal problemática é o peso. O peso máximo


estabelecido é de 4kg, sem tolerância.

Sabe-se que o concreto normal é um material pesado, com peso especifico em


torno de 2400kg/m³. Para solucionar esse problema, foram necessárias pesquisas
para que pudéssemos conciliar alto desempenho e leveza.

2.2. Medidas

Outro problema a ser solucionado foi o de medidas, sabe-se da Resistencia dos


Materiais, que quando um corpo é submetido a um carregamento o mesmo tende a
sofrer uma deformação. Para que se evitasse ao máximo essa deformação, foi usado
uma fôrma de madeira de espessura de 5mm. Claro que essa forma não evitou que o
pórtico tivesse medidas maiores que o permitido, mas evitou-se maiores problemas.
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Figura 1 - Forma utilizada (Fonte: Foto autoral).

2.3. Armaduras

Um fator que merece destaque na resistência do APO é a armadura, e foi um


grande desafio em como seriam feitas. Como tínhamos um limite de espessura no fio
de 1,6mm, foi esse que utilizamos. Porém, para que pudéssemos aumentar a
resistência da nossa armadura longitudinal, nós enrolamos 2 fios de 1,65 para que a
mesma virasse uma cordoalha. Outro pré-requisito, era que num corte transversal, só
pudessem ser vistos 10 fios de aço, e esse critério foi atendido.

Utilizamos estribos ao longo da barra horizontal (viga), e na “divisa” entre o pilar e


a viga utilizamos um a 45º para que evitasse a torção daquele trecho. E ainda no meio
da viga, foram utilizados dois estribos, também a 45º, porem se cruzando formando
um “X”, pois acreditamos que isso ajudaria na resistência da viga na hora de aguentar
a carga dinâmica.

3. Processo produtivo
3.1. Armadura
O processo construtivo da armadura teve como foco reforçar a rigidez
do APO. Os pontos principais (centrais da viga e de torção na junção com os
pilares) foram os mais reforçados, onde, na colocação dos estribos, os mesmos
entraram com ação contra a flexão.
Foram utilizados nas barras longitudinais fios de 1,60 mm, dispostos com
torção (como cordoalhas), e nos estribos fios de 1,20 mm.
Na parte central da armadura (viga) para seu reforço dois estribos foram
cruzados em forma de X e um alinhado. Na lateral de junção com os pilares,
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um estribo mais alongado foi colocado inclinado. Nos demais, foram colocados
com a melhor disposição encontrada.

Figura 2 - Armadura utilizada (Fonte: Foto autoral).

3.2. Tentativa Falha

O traço, em todos os casos, foi pensado para que o da viga fosse mais pesado
e resistente que o do pilar, pois o mesmo não sofreria tanta solicitação. Porém,
num primeiro momento o nosso traço falhou, pois foram detectados dois grandes
problemas, excesso de superplastificante e a substituição excessiva dos
agregados graúdos (de brita por micro perolas de isopor), que gerou segregação
dos materiais, baixa coesão entre eles, inclusive
existente por conta do excesso de superplastificante.

Figura 3 - Corpo de prova de concreto com EPS -


Rompimento com aproximadamente 3 MPa
(Fonte: Foto autoral).
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Figura 5 - Amassamento do concreto com EPS (Fonte: Foto Figura 4 - Pilar com fissuras (Fonte: Foto autoral).
autoral).

O Traço utilizado nos pilares feitos de isopor foi 1:0,45:0,63:0,45 (CP V ARI :
areia : EPS : Água) e 9 gramas de cola branca como adesivo para o EPS.

3.3. Tentativa bem-sucedida

Para o feitio do pórtico que atendeu corretamente as questões de peso com


maior qualidade e resistência, foi decidido que no pilar o agregado graúdo seria a
argila expandida e na viga usaríamos a brita zero (também conhecida como pedrisco).

Além disso, não utilizamos apenas o CP V ARI como aglomerante, e sim CP V


ARI, Metacaulim e Micro Sílica, nas proporções de 0,8 : 0,1 : 0,1, respectivamente.
Como detalhe importante, foi utilizada água bem gelada durante a mistura do
concreto, abaixando o calor de hidratação e melhorando a trabalhabilidade.

Quanto ao aditivo superplastificante utilizado, foi adicionado 0,5% da massa de


aglomerante diluído em uma parcela da água utilizada para o amassamento.
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Figura 6 - Mistura do concreto com argila expandida (Fonte: Foto autoral).

Os traços utilizados foram:

PILAR: 1 : 0,78 : 1,11 : 0,36 + 0,5% da massa


de aglomerante de superplastificante.

VIGA: 1 : 0,90 : 1,2 : 0,35 + 0,5% da massa


de aglomerante de superplastificante.

Figura 7 - APO durante o processo de cura (Fonte:


Foto autoral).
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Para segurança do grupo, nós fizemos o teste de compressão do corpo de prova


do concreto utilizado nos pilares.

Figura 8 - Rompimento do corpo de prova do concreto utilizado no pilar do APO com argila expandida (Fonte: Foto
autoral).

4. Conclusão

Pode-se concluir que esse trabalho foi importante para o nosso


desenvolvimento, não só pessoal, mas profissionais como futuros engenheiros.
E ainda, nos auxiliou em termos de trabalho em equipe, raciocínio e pensar em
novas saídas para problemas, ter calma para quando as coisas derem errado,
e tudo isso é importante para a nossa profissão que requer muita calma e nem
sempre as coisas vão dar certo.

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