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Julia Kristeva (1993)[2] no livro Les nouvelles maladies de l'âme nos apresenta a inibição
da vida fantasmática de um paciente pintor, incapaz de colocar em palavras as imagens
que povoavam seus quadros, pois, afirma ela, os afetos estão clivados do discurso que
ele relata em suas fantasias perversas. Desejo salientar a distinção entre o fetichista
que desloca sua agressividade para a dinâmica de pensamento, da perversão onde há
uma catástrofe psicótica.
Neste trabalho, Tricotilomania e Fetichismo, tentarei focalizar a relação “perversa”
(entre aspas) de uma menina com seu pré-objeto-cabelo salientando a necessidade do
analista acolher o surgimento da imagem e das representações do ato perverso como
possíveis na transferência. Tal atualização do cenário na sala de análise mobiliza a
intensidade das representações pré-verbais do afeto e constitui uma pré-condição à
palavra interpretativa.
-A CLÍNICA
Soube pela mãe que Medusa arranca os próprios cabelos na região da nuca. Os cabelos?
Ou os pensamentos e fantasias que se escondem por baixo deles? Neste relato gostaria
de chamar atenção para quatro momentos:
1- FATO HISTÓRICO
A primeira vez que encontrei Medusa ela se postava sentadinha na poltrona de meu
consultório, tendo aos seus pés ajoelhados, o motorista bem moço também, que lhe
amarra os cordões do sapato. Chama atenção uma cascata de cabelos aloirados,
arrumados em um rabo de cavalo, puxado para um dos lados do belíssimo rosto. Ela não
fala nada e não sorri. A mãe, que só conheci pessoalmente dois meses após a primeira
entrevista, aludiu, quando falamos pelo telefone, ao fato de Medusa ter uma “espécie
de apatia”, não reagindo a castigos ou prêmios. Como poderia sorrir uma menina de dez
anos que é "enviada" sozinha, sem acompanhante responsável para uma psicanalista
estranha, uma entrevista cuja finalidade é iniciar análise?
No primeiro contato, sorri a me ver. Entra na sala. Permanece quieta. Na mesa havia
lápis e papel. Ela imediatamente começa a desenhar.
A CASCA DE BANANA – SOCORRO
Medusa desenha inúmeros detalhes minúsculos preenchendo o branco assustador da
página, numa tentativa de entulhar o vazio (infinito) que se lhe apresenta. Seria o vazio
dos cabelos faltantes na área perto do pescoço, área intermediária entre o corporal e o
intelectual que ela tenta esconder com o penteado assimétrico? Escreve “SOCORRO” e
esta foi a mensagem “subliminar”.
A TEORIA DA SEDUÇÃO foi elaborada por Freud 1895-1897, e ulteriormente
abandonada, que atribui às recordações de cenas reais de sedução o papel determinante
para explicar na sua origem o mecanismo do recalcamento e a etiologia das
psiconeuroses.
Foi sucintamente descrita por Laplanche e Pontalis [6], como “Cena real ou
fantasmática, em que o indivíduo, geralmente uma criança, sofre passivamente
propostas ou manobras sexuais por parte do outro”. Foi sucintamente descrita por
Laplanche e Pontalis [6], como “Cena real ou fantasmática, em que o indivíduo,
geralmente uma criança, sofre passivamente propostas ou manobras sexuais por parte
do outro”.
Antes de ser uma teoria que Freud, no período da fundação da psicanálise, pensou poder
explicar o recalcamento da sexualidade, a sedução é uma descoberta clínica; os
pacientes no decorrer do tratamento acabam por se lembrar de experiências de sedução
sexual: trata-se de cenas vividas em que a iniciativa cabe ao outro (geralmente um
adulto) e que pode ir de uma simples proposta por palavras ou gestos até ao atentado
sexual, mais ou menos caracterizado, que o indivíduo suporta passivamente e com
pavor. Atualmente, ousamos pensar que o “pavor” é porque foi prazeroso.
Esquematicamente essa teoria supõe que o traumatismo se produz em dois tempos,
separados um do outro pela puberdade. O primeiro tempo, o da sedução propriamente
dita, é por Freud caracterizado como acontecimento sexual Pré-sexual. O
acontecimento sexual é aduzido do exterior a um indivíduo que, pelo seu lado, é ainda
incapaz de emoções sexuais (ausência de condições somáticas da excitação,
impossibilidade de integrar a experiência). A cena, no momento em que se produz,
não é objeto de recalcamento. Só no segundo tempo um novo acontecimento, que não
implica necessariamente um significado sexual em si mesmo, vem evocar por alguns
traços associativos a recordação do primeiro: “Aqui, nota Freud, oferece-se a única
possibilidade de ver uma recordação produzir um efeito muito mais considerável do
que o próprio incidente”. É em virtude de excitação desencadeada pela recordação
que esta é recalcada.
Freud atribui tal importância à sedução na gênese do recalcamento, que procura
descobrir sistematicamente cenas de sedução passiva tanto na neurose obsessiva como
na histeria, onde primeiramente as descobriu. “Em todos os meus casos de neurose
obsessiva encontrei, numa idade muito precoce, anos antes da experiência de prazer,
uma experiência puramente passiva, o que não pode ser um acaso”.
Mais tarde, em carta à Flies [7]afirma: “já não acredito na minha neurótica”, e
apresenta motivos para pôr em dúvida a veracidade das cenas de sedução e a
abandonar a teoria correspondente: “Este foi o ponto decisivo no aparecimento da
teoria psicanalítica das noções de fantasia inconsciente, de realidade psíquica e de
sexualidade infantil espontânea”.
Na mesma linha de pensamento, Ferenczi (1932), [8] adotando a teoria da sedução,
descreveu como a sexualidade adulta (a linguagem da paixão) operava verdadeiramente
um desvio e evasão do mundo infantil (a linguagem de ternura).
O perigo dessa renovação da teoria da sedução estaria em voltar à noção pré-analítica
de uma inocência sexual da criança, que a sexualidade adulta viria perverter. O que
Freud recusa é que se possa falar de um mundo da criança com sua existência própria
antes de se produzir essa evasão, ou essa perversão. Parece ser por essa razão que ele
classifica em última análise a sedução entre as protofantasmas, cuja origem refere à
pré-história da humanidade. A sedução não seria na sua essência um fato real, situável
na história do indivíduo, mas um dado estrutural que só sob forma de um mito poderia
ser transposto historicamente.
Para Freud o complexo de Édipo era nuclear desde sua descoberta em 1897 até o fim de
sua vida. Melanie Klein (1928) adotou o termo “Situação Edípica” e a incluiu no que
Freud refere como cena primária, isto é, as relações sexuais dos pais como percebida e
imaginada pela criança. Desde o início de seu trabalho com crianças, influenciada por
Fereczi, Melanie Klein, impressionada com a onipresença da situação edípica e sua
importância única, postulou o início dela muito antes do que Freud determinara. A
situação edípica inicia-se com a relação de objetos parciais antes de evolver para o
complexo edípico que nos é familiar, quando a relação dos pais é percebida como
objetos totais, ou seja, como duas pessoas interagindo. Em idade muito tenra a criança
toma conhecimento da realidade através das deprivações que esta lhe impõe. O grau da
capacidade de tolerância da privação resultante da situação edípica será o que mais
tarde vai determinar sua capacidade para adaptar-se à realidade[9].
Isto foi escrito uma década antes de Melanie Klein descrever o que denominou de
posição depressiva – esse período de integração e reconhecimento que ocasiona a
tomada de consciência da natureza do mundo exterior ao self e a natureza dos
sentimentos ambivalentes. Em outras palavras o início do sentimento de realidade
externa e interna. A capacidade de compreender e relacionar-se com a realidade é
possível com a metabolização da posição depressiva. Britton (1985) sugeriu que a
metabolização de uma patrocina o desenvolvimento da outra.
O reconhecimento inicial do relacionamento sexual parental envolve o abandono da
idéia da possessão permanente da mãe e leva a um profundo sentimento de perda, que,
se não é tolerado pode tornar-se um sentimento persecutório. Mais tarde o encontro
edípico também envolve o reconhecimento da diferença entre o relacionamento entre os
pais, distinto do relacionamento entre os pais e filhos. O relacionamento dos pais é
genital e pro criativo e o dos pais e a criança não são. Este reconhecimento produz um
sentimento de perda e inveja, quando não é tolerado, podendo gerar dor, tristeza e
aflição ou auto denegrimento.
3.2-SEDUÇÃO ORGANISANTE: TERNURA
A descrição do laço pré-edípico com a mãe, nomeadamente no caso de criança do sexo
feminino, permite falar de uma verdadeira sedução sexual pela mãe, sob a forma de
cuidados corporais dispensadas ao lactente, sedução real, que seria o protótipo das
fantasias posteriores.
Uma vez ultrapassada a "sedução originária", narcísica em seu curso natural e
"organisante" por parte dos pais, fica excluída a passagem ao ato sexual. Os pais que
desfrutam da sexualidade adulta entre si, inibem quanto à finalidade, suas pulsões
relativas aos filhos, evitando produzir neles "muita excitação", a fim de permitir aflorar
somente o pulsional necessário ao desenvolvimento da libido. Esse investimento é
elaborado e transformado sob a forma de "ternura" na presença e com a participação
psíquica de ambos os pais.
A "sedução" dos pais deveria então se limitar ao registro da ternura num empenho em
modelar esse self em desenvolvimento, para que mais tarde essa interação recíproca,
entre a criança e o ambiente, forneça traços de caráter de cunho afetuoso. Dependendo
do desembaraço ou da inibição ao modificar ou simplesmente investir o mundo externo,
a criança estará capacitada ou interditada a exercer esse domínio do afeto.
Assim que o investimento nas figuras paternas se desvela no registro sexual, a criança é
levada a reforçar seu investimento de mestria e "domínio" sobre os elementos do mundo
exterior e sobre suas próprias capacidades corporais e processos de pensamento.
OBJETOS PRECURSORES
É muitas vezes difícil diferenciar o objeto precursor do objeto transicional em termos
puramente descritivos. Devemos entender o que cada um deles significa para a criança.
Renata Gaddini diferencia duas categorias de objetos precursores:
1- O contacto com a pele da mãe ou da criança.
2- A sensação táctil do objeto inanimado precursor. Esta modalidade mais tardia é
experienciada pela criança no âmbito das funções do holding materno.
Certamente o cobertor que envolve a criança acariciando seu rosto levemente faz
parte dessa situação. Nessa idade imatura a criança não pode distinguir se essa
sensação é produzida por uma parte do corpo da mãe ou por algum objeto
inanimado. É um PRÉ-objeto transicional, pois surgiu em época que ainda não se
estabeleceu a separação e individuação -- ainda não houve separação resultando
em um espaço potencial para a criatividade.
Tanto o precursor do objeto transicional como o objeto-fetiche, ambos são distorções da
formação da representação do objeto e pertencem ao estágio de pré-objeto, diferindo
quanto à ocasião do seu aparecimento: Tenra infância no caso do objeto precursor e
por época dos dois anos e meio no caso de fetiche infantil, quando a criança está
adquirindo uma percepção cognitiva dos seus genitais (Greenacre, 1969)[11]
Os objetos precursores provêm da mãe ou fazem partes do corpo da criança ou da mãe.
Além da língua e dedos o precursor do objeto transicional inclui:
A chupeta
Mamadeira usada como tranqüilizante
O pulso da criança ou da mãe
O dorso da mão da criança ou da mãe
O cabelo, lobo da orelha ou umbigo que é tocado ou acariciado para produzir uma
sensação táctil, associado com o mamar ou outras combinações tácteis.
4-SUMÁRIO
Tricotilomania é correlacionada com o fetichismo e a recusa foi apontada como possível
mecanismo utilizado, onde o cabelo é equacionado com a figura materna. Na situação
triangular este pré-objeto capilar (Gaddini, 1985) é testemunha da relação erótica com
o pai. A hipótese lançada é que a apreensão visual do objeto mãe foi “desmontada”
através de um mecanismo de defesa autística e degradada para a situação de objeto
parcial, cabelo. Essa defesa, em pacientes não-autistas é concomitante ao da "recusa",
mecanismo por excelência dos fetichistas, onde a catástrofe associada à situação edípica
é evitada através do "splitting" e do deslocamento que impedem esta ocorrência.
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Maria Stela de Godoy Moreira(PhD)
Rua San Salvador, 99
São Paulo 01437-060 S.P. stelagodoy@uol.com.br [1] GODOY
MOREIRA, M.S. (PhD) Doutora em Psicologia Clínica (USP) Membro Efetivo e Analista
Didata da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo
[2] Kristeva, Julia (1993) Les nouvelles maladies de l'âme. Paris :Fayard.p.68.
[3] SEELIG,Beth J. (2003) The rape of Medusa in the temple of Athena. Aspects of
triangulation in the girl. Int,J.Psychoanal (2003) 83, 895-911.
[4] BRANDÃO, Junito de Souza (1986) Mitologia Grega.Vol.1, Petrópolis : Vozes. p.238.
[5] A Górgona, apesar de significar em grego “impetuoso, terrível, apavorante”, é uma
das divindades primordiais, pertencente à geração pré-olímpica. Das três górgonas,
Medusa, Ésteno, Euríale, somente Medusa era mortal. Nos três monstros, a cabeça é
aureolada de serpentes venenosas, possuem presas de javalis, mãos de bronze e asas de
ouro.
[6] LAPLANCHE,J.; PONTALIS, J.-B.(1975) Sedução In Vocabulário de Psicanálise. Santos:
Martins Fontes.p. 610
[7] carta à Flies de 21/ 1 9/97
[8] Ferenczi, S. (1933)Thalassa: a theory of genitality. The Psychoanalytic Quarterly,
V.2.
[9] Klein (1926)The psychologial principles of early analysis.
[10] GADDINI,R. (1985) The precursors of thansitional objects and phenomena. In
Winnicott Studies. The Journal of the Squiggle Foundation. London: The Squiggle
Foundation
[11] Greenacre, P. (1969). The fetish and the transitional objetct. Psychoanal. Study
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[12] FERENCZI, S. (1932) Confusion de langue entre le adultes et l'enfant. In
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[13] Segal, H.
[14] MELTZER,D.(1975)The psychology of autistic states and post-autistic mentality. In
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[15] HOXTER,Shirley (1972) La enfermedad autista residual y su efecto sobre el
aprendizaje—Piffie. In MELTZER,Donald (1975) Exploracion del Autismo.Buenos
Aires:Paidos. 1979.p.151. Na dissociação precoce normal,(cisão;split) o objeto materno
é dividido em uma parte idealizada que se converte em fonte de tudo que gratifica, que
está totalmente separada de outra parte que é vivida como persecutória.
[16] GADDINI, R. (1985) The precursors of transitional objects and phenomena. In
Winnicott Studies. The Journal of the Squiggle Foundation. No.1.1985.p.54.
[17] BRITTON, R. (1989) The missing link :parental sexuality in Oedipus complex. In –and
all. The Oedipus Complex Today Clinical Implications. Ed. John Steiner. London, Karnac.
[18] SPERLING,M. (1963) Fetishism in children. Psychoanal. Q. 32, 374-92. faz um breve
relato de uma senhora de quarenta anos que tinha uma prática ritualística de arrancar
pelos púbicos e queimá-los, prática esta que iniciou quando um irmão, três anos e meio
mais jovem que ela incidentalmente morreu queimado. Na época do nascimento deste
irmão ela arrancou "quase completamente" seu próprio cabelo.
[19]Britton, Ronald (1989) The missing link : parental sexuality in the Oedipus complex.
In: Britton, R. et all. The Oedipus Complex Today. London: Karnak Books 1989.
[20] Freud,S. (1924) A perda da realidade na neurose e psicose.S.E.B. XIX,p. 229