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Bruxaria Tradicional e Bruxaria Neopagã

As Diferenças

UM PEQUENO ALERTA: Em geral, bruxos tradicionais tendem a desprezar a Wicca e,


conseqüentemente, são um tanto agressivos ao falar da bruxaria moderna, conforme
estabelecida por Gerald Gardner, em 1949.
Este artigo de Robin Artisson segue essa tendência e, portanto, pode ofender alguns wiccanos
que forem lê-lo. Porém, deixando de lado algumas das agressões do autor, é possível se
aproveitar muito do texto, que explica com maestria quais são as diferenças básicas entre a
Bruxaria Tradicional e a Wicca. Este é o motivo pelo qual tal texto está publicado neste site.
Esperamos que todos possam se aproveitar dos pontos fortes do artigo do bruxo Robin Artisson.

Por Robin Artisson - Tradução: Quíron

HISTÓRIA
A Bruxaria Neopagã, ou "Wicca", teve o seu início nos anos 40 e 50 com os escritos de Gerald B.
Gardner.
Apesar de afirmar que era membro de um coven "tradicional" que ele encontrou no sul da
Inglaterra, faltam evidências da veracidade desta história. E se o "coven" que ele menciona era
autêntico, então pela sua própria descrição eles parecem ter sido um grupo eclético de maçons,
hermetistas, rosacruzes e ocultistas, não verdadeiras bruxas "tradicionais". Os seus próprios
registros das atividades e crenças/práticas do grupo testemunham isso. Não há dúvidas de que
esta organização tinha tendências e ambições de "reviver" a Antiga Arte, mas isto os coloca na
categoria de "pagãos reconstrucionistas" e não de "Bruxas Tradicionais".
Wicca, no seu credo moderno e na sua estrutura ritual, lembra muito fortemente uma versão
descristianizada da Ordem da Aurora Dourada (Golden Dawn), com muitas adições thelêmicas e
teosóficas, assim como materiais obviamente emprestados de Aleister Crowley e da OTO. Todas
essas fontes, e as personalidades envolvidas, floresceram na revivificação do ocultismo da
primeira metade do século vinte e é do meio do século vinte que a Wicca data. A Wicca reivindica
"descender espiritualmente" das antigas religiões pagãs, mas o fato é o de que a sua estrutura
ritual e a sua teologia não sustentam quase nenhuma semelhança com nenhuma cultura nativa
pagã autêntica da Europa. A Bruxaria Tradicional, por outro lado, refere-se às crenças e práticas
de famílias e organizações secretas da Arte que antecedem o século vinte. Normalmente, apesar
de a doutrina e as práticas da Bruxaria Tradicional terem raízes em tempos muito antigos, o
tempo mais longínquo que a maior parte das organizações tradicionais podem se datar com
alguma exatidão é o século 17.
Entretanto, o folclore e a história do século 11 em diante testemunham práticas similares àquelas
transmitidas hoje pelas bruxas tradicionais.

FORMALIDADE
A Wicca tem uma estrutura muito formal, baseada no modelo de "três graus" de iniciação, um
empréstimo óbvio da Maçonaria. A religião wiccana é muito hierárquica, com deslumbrantes
títulos de "Alto Sacerdote, Alta Sacerdotisa" e semelhantes e é normalmente orientado para o
lado Feminino. Há apenas duas "tradições" reais de Wicca... A Gardneriana (a original) e a
Alexandrina... Mas desde a explosão do interesse pelo oculto nos dois lados do Atlântico, muitas
tradições "ecléticas" surgiram, representando quase todo tipo de distorção cultural e metafísica
que você pode imaginar (Wicca Celta, Faery Wicca, Wicca Saxônia, Wicca Diânica etc. etc.)
Na Bruxaria Tradicional, normalmente, não há uma "estrutura" de grupo claramente definida. Se
há, é apenas limitada a uma região, e normalmente não é rígida como a Wicca. Título não são
tão utilizados, e quando o são, eles ainda são informais, se comparados à ênfase da Wicca em
títulos. Os grupos tradicionais da Arte podem ter uma liderança, mas esta pode tanto ser
masculina quanto feminina, e o seu poder como "cabeça" de um grupo não é o poder exercido
pela "Alta Sacerdotisa" e pelo "Alto Sacerdote" da Wicca. Conhecimento, experiência e a
disposição de servir são fatores decisivos para a maior parte dos líderes de grupos tradicionais e
não a egolatria, a coleção de títulos e a fome de poder. Os rituais e ritos da Wicca também
tendem a ser muito formais e escritos previamente à mão... enquanto que na Bruxaria
Tradicional, a maioria dos rituais são espontâneos e muito menos estruturados do que na Wicca.
Há formas rituais, é claro, algumas formas até muito antigas, mas elas são muito parciais, muito
abertas e simples. O "nível interno" do ritual tem mais ênfase do que o externo no trabalho
tradicional. A idéia é a de que não é como você faz algo, mas sim, porque você o faz.
Na Bruxaria Tradicional, o progresso de uma pessoa é MUITO mais lento do que na Wicca, na
qual uma pessoa pode ser "um Alto Sacerdote de terceiro grau" no espaço que varia de alguns
poucos meses a um ano ou dois, ou mesmo mais rápido se ele tem em mãos um livro publicado
pela Lewellyn, que produz "bruxas instantâneas". Viver a vida, aprendizado e experiência são
cruciais para um "progresso" genuíno e "iniciações" de verdade são geralmente experiências que
acontecem a um nível pessoal, dadas por poderes do outro mundo, através do tempo. A Bruxaria
Tradicional aceita isso.

TEOLOGIA NEW AGE


A Wicca tem muitos conceitos "new age" no seu cânon que simplesmente não encontram lugar
no contexto histórico ou cultural da Antiga Bruxaria Européia. Alguns destes conceitos estão
listado abaixo:

KARMA: este conceito hindu/budista foi levado para a Wicca por Gardner, provavelmente de uma
fonte teosófica. Na Bruxaria Tradicional, "Destino" é um conceito importante... mas "karma" nem
é citado. Não há a crença na Arte Tradicional de "débitos kármicos" ou de "karma carrega pela
pessoa" devido às suas ações. A verdadeira crença da Arte Tradicional a respeito desses
assuntos eram e são muito diferentes dos conceitos orientais de "karma."

A LEI TRÍPLICE: Esta estranha noção não tem base na história ou na realidade. Enquanto que
muitos povos em muitas épocas e lugares têm ameaçado poeticamente as pessoas com a idéia
de que as suas ações retornarão a elas "multiplicadas muitas vezes", a Wicca aceita isso como
uma lei física e imutável. A verdade é que enquanto muitos wiccans abriram mão da crença no
"fogo do inferno e danação eterna" como uma barreira para as suas ações negativas, eles a
substituíram para "lei tríplice", que ameaça com uma retribuição tripla pela negatividade dos
outros. Não existe nenhum traço de uma crença como essa na Bruxaria Tradicional ou em algum
sistema de crenças nativo-europeu sobrevivente.

DUOTEÍSMO: A crença wiccan determina que há apenas dois seres divinos, um "deus" e uma
"deusa". Os diferentes deuses e deusas cultuados pelos nossos ancestrais europeus, ou por
qualquer pessoa na Terra, são considerados como "aspectos" ou "manifestações" destes dois
seres. Assim, "Todos os Deuses são um Deus e todas as Deusas são uma Deusa." Este
reducionismo divino é chamado de "duoteísmo" e não tem precedentes nem na antiga Europa,
nem nas crenças das bruxas tradicionais. É, de fato, uma crença moderna. Além do mais, muitos
wiccanos acreditam que este "Deus" e esta "Deusa" são eles mesmos aspectos de uma unidade
divina incognoscível, ou um incrível ser chamado às vezes de "O Uno"... nos levando direto a
uma versão new-age do Monoteísmo, muito bem adaptado a facilitar as consciências dos
usualmente ex-cristãos convertidos a Wicca.

Nossos ancestrais europeus eram politeístas. Eles acreditavam em muitos Deuses ou em


Deuses locais. Isto é verdade para muitas Bruxas Tradicionais. Há algumas crenças agora (assim
como nos tempos antigos) de algumas divindades sendo "maiores" do que outras... quase ao
ponto filosófico de transcendência e poder universal. Isto às vezes aparece também na Bruxaria
Tradicional, mas na forma de mistérios e não na devoção diária ou no monoteísmo new-age.

LIVRO DE SOMBRAS: Lixo. Na Wicca talvez o "LDS" seja algo real, mas nos Antigos Dias, entre
os praticantes tradicionais da Arte Secreta, ter evidências escritas do que você fazia era uma
sentença de morte se você fosse pego. Além disso, a maior parte das pessoas antigamente era
completamente iletrada. A Antiga Arte era principalmente passada adiante oralmente e, se fosse
escrita, isso teria que ser feito de forma econômica.

ÉTICA: A religião Wicca tem uma "Rede" ou "regra de ouro" que forma a base da ética wiccana...
ela dita o seguinte: "faça o que quiser, desde que não prejudique a nada nem ninguém." Esta é
uma boa sugestão e é basicamente uma reformulação da "regra de ouro" judaico-cristã.
Entretanto, a Arte Tradicional não tem tal regra. A ética na Antiga Arte é completamente ambígua
e regida pelas circunstâncias. Os wiccanos tratam esta "Rede" como se fosse uma lei cósmica
imutável, quando na realidade, "Rede" é uma palavra anglo-saxã para "conselho", e não para
"lei". Mas para a religião wiccana é um dogma irremovível. Este assunto todo acaba sendo uma
outra negação wiccan das trevas inerentes à natureza, a qual eu irei discutir depois. Danos e
feridas, tudo isso existe na natureza... e nós, humanos, somos partes dela. Assim, danos e
feridas fazem
parte de nós. Nós matamos plantas e animais para comê-los. Matamos as bactérias da água
para bebê-la. Vida alimenta a vida. A Bruxaria Tradicional é bastante orientada para a família e
para a Fé. Se alguém ameaçar a família ou a Fé, então parar aquele que está causando a
ameaça é a prioridade. Se isso significar prejudicar alguém, é o que as bruxas tradicionais farão
e não nenhuma imposição ética contra isso. A Arte, e o poder que ela invoca, não é "boa" ou
"má"... é ambas as coisas. Há um tempo e um espaço para cada uma das qualidades. Isso é
difícil para new-ages entenderem, mas é simplesmente como as coisas são. Negar qualquer lado
seu, ou da natureza, é afastar-se do mistério central: o da totalidade.

FESTIVAIS: O calendário wiccano é divido em oito sabás (festivais)... os quatro festivais celtas,
os dois solstícios e os dois equinócios. Entretanto, esta é uma invenção moderna. Os celtas, por
exemplo, não observavam os solstícios e os equinócios nos tempos pré-cristãos. Há evidências
que sugerem que os bretões nativos (que precederam em muito os celtas na vinda para as Ilhas
Britânicas) o faziam, mas os antigos celtas não tinham um calendário óctuplo. Eles não tinham
nem ao menos quatro estações... apenas um verão e um inverno. Gerald Gardner, novamente,
influenciado por outros ocultistas, em especial, neste caso, pelos druidas "revivalistas"
românticos da Inglaterra, que trouxe este conceito inventado de "oito sabás" para a Wicca.
Na Bruxaria Tradicional, os Dias Sagrados celebrados são diferentes de região para região, de
Tradição para Tradição e de pessoa para pessoa. Uma tradição agrícola irá seguir os fluxos de
plantação e colheita e celebrar festivais de colheita, enquanto que outra tradição poderá celebrar
os fluxos solares. Atente para isso, os dias sagrados são sempre regulados pelos fluxos da
natureza e são diferentes dependendo de para onde você for. As quatro datas dos antigos celtas
(Samhain, Beltane etc.) podem ser ainda seguidos em alguns lugares, mas, se eles forem, os
solstícios e os equinócios tendem a não ser.
É neste tópico que o assunto "seriedade e autenticidade" torna-se mais tenso. É muito comum
em círculos wiccanos se ouvir invocações de "Pan, Thor, Lillith e Freya" ou de qualquer outro
conjunto de deuses e deusas que o coven se sinta à vontade para invocar. Com nenhum respeito
à cultura ou herança familiar e com nenhuma autenticidade ou contexto histórico, a crença
wiccana de que os deuses e as deusas são todos "um só" faz com que os wiccan achem que
eles têm o direito de alegremente chamar qualquer combinação de deuses que eles queiram.
Esta é uma postura imperdoavelmente new-age e mostra uma total falta de seriedade e contexto
cultural.
Algumas tradições da Wicca tentam unir-se a apenas uma cultura de deuses e um conceito
religioso. Este é passo admirável rumo à realidade. Mas a maioria das tradições não o faz.

Na Bruxaria Tradicional, especialmente nas Ilhas Britânicas, a cultura dos povos da terra, e dos
povos de algumas gerações atrás, determinam o contexto cultural da tradição. Isso porque a
Bruxaria Tradicional é parte da terra, do seu povo e da sua história. Sendo uma invenção
moderna e uma mescla de idéias ocultas orientais e ocidentais, falta a Wicca tal base. Muitas
tradições da Bruxaria Tradicional das Ilhas Britânicas têm um sentimento Anglo-Saxão ou
Germânico/Nórdico e, por trás disso, uma memória familiar da cultura celta. Tradições escocesas
e irlandesas tem a ser (obviamente) estritamente célticas.

BONDADE E LUZ: A Wicca, como uma realidade dos dias modernos, com o seu estilo moderno e
seguidores quase sempre urbanos, perdeu muito da sua conexão com a Natureza e com a Terra.
Wicca aparece como uma religião de "sinta-se bem" e "bondade e luz", normalmente venerando
a sua Deusa da Natureza como uma figura maternal e muito amável e imaginando o mundo
invisível como um lugar de poder positivo e repleto de espíritos prontamente dispostos a nos
auxiliar. Esta visão completamente desbalanceada, com a sua fixação em como são
"maravilhosos" e "lindos" a Natureza e os outros mundos, NÃO é absolutamente como os nossos
ancestrais viam os deuses e o universo e NÃO é como as bruxas tradicionais vêem as coisas.
A Natureza é tanto benévola quanto cruel, dando e tirando. Há uma escuridão inerente à
Natureza, assim como no mundo natural, na natureza pessoal dos espíritos e dos deuses e
também dos seres humanos. Espíritos destrutivos e danosos são fatos da vida, tanto nos tempos
antigos quanto agora, e o fato de que a "deusa" está tão propensa a devorar os seus filhos
quanto a gerá-los, é também óbvio.
A Wicca tende a ignorar estas trevas, preferindo a visão de "a bondade e a luz." Isto faz sentido,
psicologicamente, para cidadãos modernos dos centros urbanos que nunca vivenciaram as
dificuldades de se viver realmente próximos à Natureza.

”INSTRUMENTOS" DE TRABALHO: É absolutamente adequado para um sistema mágico


baseado na Golden Dawn como o que a Wicca sustenta, que os "instrumentos" usados pelos
wiccans sejam a Taça, o Pentáculo, a Faca e o Bastão, representando os quatro elementos
herméticos. O "círculo mágico" traçado é baseado nos círculos mágicos de conhecidos grimórios
de Alta Magia, tais como As Clavículas de Salomão, também extensivamente usado pela Golden
Dawn. As "invocações dos quadrantes" são baseadas na magia enochiana de John Dee, também
ressuscitadas e usadas pela Golden Dawn.

Bruxas tradicionais tendem a não usar conjuntos formais de instrumentos, apesar de terem certos
implementos, dependendo da tradição. O sistema de quatro elementos NÃO é comum, apesar de
poder haver traços disso em alguns tradicionalistas influenciados pelo pensamento oriental ou
hermético. Geralmente, os instrumentos usados pelas bruxas tradicionais não lembram os
"instrumentos de trabalho" da Wicca. Eles tendem a ser coisas como vassouras, caldeirões,
cordas, crânios (humanos ou de animais), martelos, espelhos, pedras, chifres, conchas...
algumas tradições também usam facas, mas sem nenhum simbolismo new-age. Algumas
tradições também não usam qualquer tipo de instrumento!
Os círculos não são traçados e usados largamente, pelo menos, não tão largamente quanto na
Wicca... O termo tradicional para traçar o círculo é "girar o compasso" e freqüentemente há
certos lugares da natureza que são suficientes para o trabalho mágico, sem a necessidade de
traçar um "círculo". Quando círculos precisam ser traçados, eles são feitos através de cerimônias
tradicionais, que não guardam quase nenhuma semelhança com os métodos da Wicca.
Os espíritos da Terra são invocados para sustentar o círculo e o fogo ritual é aceso... estes são
os "elementos" necessários nos trabalhos mais tradicionais. Algumas vezes os espíritos dos
quatro reinos ou "direções" são chamados, mas isso varia de lugar para lugar. A idéia é a de que
a Terra já é sagrada... você não precisa "consagrá-la." Você apenas a habita.

O TERMO "BRUXA": Alguns wiccanos sensacionalistas nunca se cansam de chamar a si mesmo


de "bruxos (as)", para o horror do público e o deleite da imprensa. Outros wiccanos acham que
"bruxo (a)" é uma palavra pesada e dizem apenas "wiccano". Não importa da onde você acredita
que a raiz da palavra "bruxa" vem ou o que ela um dia significou, a igreja cristã, entre outras,
manchou a palavra e a corrompeu para um termo de perversidade satânica. Muitas bruxas
tradicionais não usam a palavra "bruxa", preferindo chamar a si mesmas como "O Povo" ou então
não tem nenhum nome especial com o qual se autodenominar. Elas às vezes se dizem "da arte",
"Pellars" ou usam algum outro termo, mas "bruxa" era e é uma palavra muita feita, destinada a
ser um insulto e em tempos passados uma acusação criminal séria.
Nos dias modernos, alguns tradicionalistas começaram a usar a palavra "bruxa" para auxiliar a
comunicação entre eles e o mundo new-age, para "falar a língua dos dias modernos". Mas se a
palavra "bruxa" for usada é por uma escolha pessoal ou de um grupo.

ALÉM-VIDA: A Wicca acredita firmemente no modelo oriental Hindu/Budista de "reencarnação" e


de evolução espiritual. Obviamente, este é mais empréstimo teosófico trazido por Gardner ou
outros escritores wiccans.
Na Bruxaria Tradicional, há alguma noção de que a alma ou espírito possa entrar em outra fase
de existência após a morte e isto geralmente anuncia um retorno ao poder da terra, para viver
com os ancestrais e tornar-se um espírito guardião ou talvez anuncie um retorno de fazer parte
da dimensão espiritual da Natureza. Deste estado, um renascimento na sua família ou clã pode
ser possível, mas é misterioso. Há uma noção bem definida, apesar de naturalista, de uma
existência espiritual de todas as coisas, incluindo os seres humanos. O tempo se move em
círculos e da mesma forma obviamente faz o poder da natureza e assim a vida e a morte são
mistérios confundidos com este fluxo. Como a natureza é viva, assim como nós, existe a
imortalidade. Os espíritos da terra são também os espíritos dos mortos e então a Natureza é
venerada em muitos níveis.
Através da aplicação de alguns ritos da Antiga Arte, uma alma pode atingir um nível mais elevado
de existência e viver entre a "Companhia Oculta" após a sua morte, mas isto é também um
mistério melhor conhecido pelas tradições que ensinam isso.

Bruxaria Tradicional:
Todo Bruxo tradicional dará uma definição diferente para este termo. Um Bruxo tradicional é
aquele que freqüentemente prefere o título de Bruxo a Wiccaniano e define os dois como
caminhos muito diferentes. Um Bruxo tradicional fundamenta seu trabalho mágico em métodos
históricos da tradição, religiosidade e geografia de seu país.
BRUXARIA TRADICIONAL: Todo Bruxo tradicional dará uma definição diferente para este termo.
Um Bruxo tradicional é aquele que freqüentemente prefere o título de Bruxo à Wiccaniano e
define os dois como caminhos muito diferentes. Um Bruxo tradicional fundamenta seu trabalho
mágico em métodos históricos da tradição, religiosidade e geografia de seu país.
Fonte: Homepage of the Clann Droen
(www.angelfire.com/wv/clanndroen/hallpage.html)

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