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OS 7 ERROS
MAIS COMUNS
DOS BRASILEIROS AO
FALAR ESPANHOL
EDIÇÃO ATUALIZADA
// Índice
3 Sobre a autora
4 Introdução
ESPANHoL
vERDADE
de
// Introdução
Você sabe quais são os principais equívocos cometidos pelos brasileiros na hora
de falar espanhol?
Após anos em contato com a língua, seja na minha experiência lecionando em escolas
e dando aulas particulares, ou então criando conteúdo para meu canal no YouTube,
eu percebi quais são esses principais equívocos e como evitá-los.
A maioria deles acontece porque muitas vezes as pessoas acreditam que o espanhol é
praticamente igual ao português, o que não é verdade. A partir desse pensamento, os
brasileiros, muitas vezes, acabam simplesmente ignorando regras gramaticais, de
pronúncia e as peculiaridades existentes no espanhol. Imaginam que basta colocar
um “sotaque espanhol” nas palavras normais do português e que estará tudo certo. O
problema é que isso não poderia estar mais errado!
Mas fique tranquilo que com este bônus você não vai precisar mais se preocupar
em cometer esses equívocos, porque você saberá exatamente como evitá-los, qual
a forma correta e exemplos mais comuns.
Driéli Sonaglio
Primeiro Equívoco - Trocar o “muy” pelo “mucho”
e vice e versa
O equívoco número 1 é um dos erros mais clássicos que brasileiros cometem quando
vão falar espanhol: a colocação errada do “mucho” e do “muy”.
MUY
Exemplos:
5
Exemplos:
MUCHO
Exemplos:
6
Dica: Perceba que o "mucho" mudou de gênero e número conforme o substan-
tivo que veio a seguir.
O “mucho” também poderá ser utilizado após um verbo, o qual funcionará como um
advérbio que se refere ao verbo.
Exemplos:
Te quiero mucho.
(Te amo muito.)
Exemplos:
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¡Esta casa es muy cómoda, quiero mucho vivir aquí!
(Esta casa é muito confortável, quero muito morar aqui!)
Exemplos:
2 - Como toda regra tem exceção, aqui também encontramos algumas. São os casos de
frases em que pensaríamos que seria usado o "muy", mas o correto, na verdade, é a
utilização do "mucho". Isso porque, por serem exceções, não seguem as regras estuda-
das acima.
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São os seguintes casos:
"Mucho me alegro."
(Muito me alegro.)
Nessa frase talvez você ficaria em dúvida se o correto seria o “muy” ou o “mucho”. Para
nos ajudar a descobrir qual devemos utilizar e não errarmos mais, precisamos formulá-
-la em outra ordem na nossa cabeça, como:
Me alegro mucho.
Dessa forma fica mais claro que o “mucho” é utilizado após o uso do verbo (alegro). Por-
tanto, temos que usar o "mucho" e não o "muy", conforme estudado nas regras acima.
Entendido? Espero que tenha ficado claro para você e que a partir de agora não erre
mais o uso do "muy" e do "mucho"!
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Segundo Equívoco - Usar o “lo” no lugar do “el”
Outro erro clássico que nós brasileiros cometemos é quando utilizamos o “lo” no lugar
do “el”. Nós temos o costume de usar o "lo" como artigo definido/determinante mas-
culino.
Exemplos:
Lo chico. (errado)
El chico. (correto)
(O menino.)
O "lo" de fato existe, porém, é utilizado de outra maneira. Vamos agora entender
porque o correto seria o "el" no exemplo acima e quando então devemos utilizar o "lo".
Exemplos:
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Importante:
1 - Perceba que "coche" e "libro" são substantivos masculinos, portanto, deve-se utili-
zar o artigo definido masculino "el".
2 - O plural de "el" é "los" e, por isso, algumas pessoas costumam confundi-lo com o
"lo". Mas o "lo", como iremos ver, é invariável e não tem plural.
Vamos ao exemplo:
Exemplo:
Nesse exemplo, estamos falando do carro de Pablo e apenas adicionamos uma caracte-
rística ao veículo. Então, dessa forma, deve-se seguir utilizando o artigo definido mascu-
lino “el”, pois estamos falando do substantivo.
4 - O artigo definido "el" é variável em gênero e número. Por isso, assim como o seu
plural masculino "los", também encontramos o feminino singular "la" e o plural "las".
O "lo" é um artigo neutro. Mas por que isso causa confusão? O principal motivo é
porque em português não existe artigo neutro.
O uso do “lo”, em geral, tem como função substantivar uma palavra que não é substan-
tivo ou dar ênfase em alguma característica da frase. É utilizado apenas antes de adjeti-
vos (quando não precedem substantivo), advérbios, particípios, possessivos (para des-
tacar que uma atividade é nata a uma pessoa), antes do pronome relativo “que” (como
preposição subordinada no sentido de “o que”, “aquilo que”) e como pronome átono
de 3ª pessoa do singular com função de objeto direto.
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Vamos aos exemplos:
Exemplos:
Dica: Perceba que temos um "que" após o "lo" e tem sentido de “aquilo que/o
que”.
Dica: “Roto” funciona nesse caso como um adjetivo mas é também o particípio
do verbo “romper”.
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Dica: Aqui temos o adjetivo “guapas”. “Lo guapas” acaba se tornando “o quão
bonitas” se referindo a “chicas”. Perceba também que “guapas” é feminino e plural,
porém, como o “lo” é invariável, ele segue igual, não se tornando feminino e nem plural.
ATENÇÃO:
1 - O "lo" nunca é usado antes de um substantivo. Para esse caso, usaremos, como visto
anteriormente, o artigo definido “el” para o masculino singular e "los" para o masculino
plural.
2 - O “lo” é traduzido na maioria dos casos como "o" e às vezes como "o quão/quanto"
ou "o que/aquilo que".
3 - Observe a frase:
Dica: Nesse caso, "lo" está junto ou acompanhado de um verbo, então o “lo”
será um pronome e não o artigo neutro, como visto acima.
Agora, para finalizar, você terá o esclarecimento de uma dúvida que geralmente as pes-
soas têm, que é quando usar "lo mejor" ou "el mejor" e em casos similares.
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Vamos observar dois exemplos e entender a diferença entre eles:
Exemplos:
No primeiro exemplo usamos "el mejor" pois está se referindo e indicando o "pai",
então usamos o artigo "el".
O segundo exemplo não indica que o pai é o melhor do mundo, mas sim que a melhor
coisa do mundo é o pai. Nesse caso, usa-se "lo mejor", pois poderá ser traduzido como
"a melhor coisa". São significados diferentes e o “lo” ajuda a deixar isso mais claro.
Com certeza isso é uma dúvida e dificuldade, mas com a prática, vai ficando mais fácil e
você começará a fazer o uso do "el" e do "lo" corretamente sem nem perceber ou ter
que ficar pensando em qual deve usar.
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Terceiro Equívoco - Misturar palavras do espanhol
com o português
Você já viu alguém falando que ia comer "una salada" no restaurante, sem saber que
"salada" significa "salgada" em espanhol?
Ou uma pessoa convidando alguém dizendo "venha para o cinema conosco!" sem
saber que "conosco", em espanhol com "Z", significa "conhecer" conjugado na primei-
ra pessoa do singular?
Pois é! Muitos brasileiros acham que sabem espanhol por ser um idioma parecido com
o português, mas não fazem ideia da quantidade de falsos cognatos (falsos amigos)
que há no idioma.
Além das regras, existem estruturas gramaticais, ditados e expressões no espanhol que
são bem diferentes do português. Por isso, muitas vezes, muitas pessoas quando
tentam falar em espanhol acabam errando e falando palavras incompreensíveis por um
nativo.
Realmente, o português e o espanhol são idiomas que são um pouco parecidos, mas
atenção! Há grandes chances de que você esteja cometendo alguma gafe, falando incor-
retamente ou correndo o risco de ir viajar e não entender metade do que os nativos
falarão em espanhol.
Mas não se preocupe! Eu estou aqui para te ajudar para que você não cometa mais
esses erros e fale corretamente e de maneira compreensível. No bônus 2 do e-book
você encontrará uma lista com os 100 principais falsos cognatos em espanhol para te
ajudar a aprender quais palavras parecem uma coisa mas na verdade são outra comple-
tamente diferente.
Esteja atento!
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Quarto Equívoco - Cometer esses erros comuns
na hora de usar o espanhol
Vamos ver agora os 5 erros mais comuns dos brasileiros ao tentar traduzir uma palavra
do português para o espanhol:
Por mais que o "S" de uma palavra tenha um som forte e se pareça com o nosso "SS"
em português, no espanhol não existem palavras com "SS".
Exemplos:
Exemplos:
Lembrando que há palavras que ao traduzir para o espanhol irão mudar a escrita e
ficarão diferentes, como por exemplo "tivesse" que se torna "tuviese" ou “tuviera” em
espanhol. Além de outras palavras que mudam totalmente como "vassoura" que se diz
"escoba para barrer", ou simplesmente "escoba".
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O correto seria:
Comunidade - Comunidad
Oportunidade - Oportunidad
Nacionalidade - Nacionalidad
Perceba que nas palavras em espanhol que terminam com "dad", pronuncia-se o "D"
mudo ao final da palavra e não o "i" que geralmente falamos e que está incorreto na
língua espanhola.
É importante também salientar que, em certos casos, algumas palavras mudam o resto
da escrita. Como acontece em "amizade" que fica "amistad" e outras que mudam
totalmente o significado como "saudade" que não existe em diversos outros idiomas,
mas o que mais se aproximaria do seu significado em espanhol seria "nostalgia".
Vamos ver alguns exemplos e você já vai entender de qual erro se trata:
Quando - Cuando
Quantos - Cuantos
Quadricular - Cuadricular
Quarenta - Cuarenta
Questionar - Cuestionar
Questão - Cuestión
Quota - Cuota
Muito importante lembrar que para esse caso também teremos palavras que mudam a
escrita. Por exemplo, "quociente" fica "cociente", "quem" fica "quien" e há casos em
que mudam tudo, como "quebrado", que existe em espanhol mas o mais normal é utili-
zar a palavra "roto".
Além disso, o mais importante dos exemplos dados é lembrar do caso do "qua" que fica
"cua", pois é o mais comum. O "que", dependendo da palavra, não muda e se mantém
com o ”Q”. Já o "quo" também pode existir dessa forma em poucas palavras.
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4 - Usar “M” no final das palavras em espanhol
Muitos brasileiros não sabem que não há palavras em espanhol que terminam com a
letra “M”. Agora, como você está aprendendo neste e-book, você não cometerá mais
esse erro. A exceção para essa regra está nas palavras estrangeiras, como por exemplo,
"curriculum", que é originária do latim. É parecido com o que acontece no português,
onde não existem palavras que terminam em "N", exceto aquelas estrangeiras.
É claro que há palavras que em português terminam com “M”, mas que em espanhol
são escritas totalmente diferentes. Para aquelas que você achar que poderiam ser escri-
tas com “M”, saiba que não são. É importante salientar também que o espanhol não
possui o som nasalado que nós temos em português, ou seja, eles vão pronunciar bem
o "N" no final das palavras.
Exemplos:
Exemplos:
Trabajan (trabalham)
Nación (nação)
Marrón (marrom)
Estación (estação)
También (também)
Con (com)
Dica Extra:
Há muitas palavras que em português terminam com "ção", como, por exemplo,
"canção", que em espanhol terminam com "ción", ficando "canción".
Mesmo que você não entenda ou saiba o que são ditongos, você provavelmente conhe-
ce alguém que o usa de forma incorreta ou até mesmo você esteja fazendo isso.
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Não é porque "corpo" se diz "cuerpo" e “conta" se diz "cuenta" que tudo o que tem
"co" em português, ficará "cue" em espanhol, por exemplo.
É muito clássico ver brasileiros viajando e pedindo uma "cueca-cuela" nos restauran-
tes, quando na verdade eles falam como nós: "coca-cola". O máximo que pode mudar
um pouco é o sotaque na hora da pronúncia, falando-se o "o" mais fechado.
Exemplos:
Exemplos:
Aberto - Abierto
Escola - Escuela
Conta - Cuenta
Acontecimento - Acontecimiento
Quem - Quien
Novo - Nuevo
A ditongação não é necessariamente um erro, mas pode se tornar um. Será um erro
quando, por costume, inserirmos ditongos em palavras que não possuem esse ditongo
no espanhol, especialmente em verbos. Vamos aos exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
Por esses e muito outros motivos, é importante que se estude de verdade o espanhol,
praticando e pesquisando bastante a língua, pois, muitas vezes, o que parece fácil e
óbvio pode não ser.
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Quinto Equívoco - Usar o "tener" no lugar do
"haber"
O problema é que os outros idiomas distinguem muito bem os dois verbos e não existe
essa confusão. É o que acontece no espanhol na hora de usar o verbo "tener", que
significa "ter", e o verbo "haber", que é o mesmo que "haver" em português.
Se você não sabe quando usar cada um deles no espanhol, fique tranquilo. Basicamen-
te, o verbo "tener" é utilizado no sentido de posse e o "haber" no sentido de existência.
Exemplos:
Exemplos:
Exemplo:
Exemplo:
Já em relação ao "haber", temos situações em que ele é usado no tempo verbal chama-
do Pretérito perfeito/composto, como auxiliar da conjugação -- neste caso, conjugado
de forma diferente para cada pronome.
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Perceba que, assim como no português, o verbo “haber” fica igual, mesmo quando o
substantivo que o segue está no plural.
O verbo poderá mudar e, de fato muda, mas somente quando estiver no passado ou
em outros tempos verbais.
Exemplo:
Exemplo:
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Sexto Equívoco - Conjugar incorretamente o
verbo “ser” para o pronome “tú”
Exemplos:
Exemplos:
Perceba que, assim como no português, o sujeito pode estar oculto, mas ele existe.
Também é importante observar que o "tú" em espanhol se refere tanto ao nosso "tu",
quanto ao "você", falados de acordo com cada região onde a pessoa mora no Brasil.
Existe outro pronome considerado informal, que é o "vos", bastante usado na Argenti-
na, no Uruguai e em regiões de outros países. Ele funciona exatamente como o "tú", ou
seja, é informal. Ele é conjugado de outro jeito. No caso do verbo “ser”, ficaria “vos sos”.
Mas voltando à questão do "tú eres", você pode ter se perguntado: mas então, não
existe a conjugação “és”? A resposta é sim, existe. Porém, não leva acento no espanhol
e é usado com os pronomes "él" (ele), "ella" (ela) e "usted" -- pronome formal que
significa “o senhor” ou “a senhora”.
Exemplos:
Exemplos:
Então, lembre-se, quando for usar a maneira informal, que é o "tú", a conjugação corre-
ta é "tú eres".
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Sétimo Equívoco - Preocupar-se demais com a
pronúncia de certas letras
Sabemos que o espanhol possui algumas letras que parecem complicadas de serem
pronunciadas. Outro problema é que muita gente não sabe que há diferentes formas
de pronunciá-las dependendo do país onde se fala a língua espanhola.
Por causa disso, muitas pessoas se preocupam demais com a pronúncia quando não
precisariam, além de achar que os outros estão pronunciando as palavras incorreta-
mente quando, na verdade, podem não estar.
Vamos ver, então, as formas de se pronunciar algumas das letras que os brasileiros
mais têm dúvida e se preocupam. Você verá que é menos difícil do que parece!
LL e Y
Essas duas letras* possuem uma pronúncia praticamente igual entre elas, porém
podem mudar a maneira como são faladas de acordo com cada país. Elas podem ser
pronunciadas tão suavemente como o nosso "i", passando por um som de "J" ou "DJ"
em outras regiões e em certas localidades, como por exemplo a região rio-platense,
faladas como nosso "CH" bem forte.
Nenhuma dessas pronúncias está incorreta, são apenas sotaques -- "acentos" ou "tona-
das", como se diz em espanhol.
Dica: É importante apenas esclarecer que ambas as letras possuem a mesma pronún-
cia, exceto no caso de regiões em que o "LL" é pronunciado com um som parecido com
o nosso "LH" do português e que o "Y" não tem esse som. Nesses lugares, as pessoas
costumam pronunciar o "Y" de forma leve.
* De acordo com o novo alfabeto, o “LL” não é mais considerado uma letra e sim um dígrafo.
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ZeC
Há quem diga que se o "Z" e o "C" não forem pronunciados com a língua entre os
dentes, como o "TH" do inglês, não estarão sendo falados corretamente. Isso não é
uma verdade. Essa forma de pronunciar essas letras é utilizada mais na Espanha.
Na América Latina, por exemplo, a pronúncia deles é como o som dos nossos “SS” , em
que eles têm um som forte e são pronunciados sem colocar a língua entre os dentes. E
não pense que há algo errado nisso, pois definitivamente não há.
É importante lembrar também que o "C" só terá esse som quando for seguido pelas
letras "E" e "i".
Dica: No espanhol não existe som fraco do "Z" ou do "S" como acontece no português.
É sempre forte.
R e RR
O "R" no começo das palavras em espanhol é forte e deve ser pronunciado de forma
que a língua trema na hora da fala, assim como as palavras que têm "RR" no idioma.
Também é importante lembrar que não se deve pronunciá-lo como o nosso "R" no
início das palavras em português, pois esse som é o mesmo que o do "J" e do "G" ( antes
de “E” e “i”) em espanhol.
As letras "J" e "G" (antes de "E" e "i") não possuem variante, ou seja, sempre serão pro-
nunciadas com um som gutural, assim como o "R" em português, que tem o som de
como a maioria dos brasileiros pronunciam "roupeiro" ou "carro". Mas atenção: nunca
se deve pronunciá-las como o som do "R" em português no meio de palavras, como
acontece em "carinho", ou o som do "RR" em espanhol, como na palavra "roto" (que-
brado).
No caso do "R" em espanhol sim, podemos ter variantes, como por exemplo em regiões
da Bolívia em que há nativos que pronunciam o "R" como os norte-americanos, meio
enrolado, como no verbo "rest", em inglês.
E você vai dizer para eles que estão errados? É o mesmo que acontece no no Brasil.
Você irá dizer a um carioca que é errado pronunciar o "R" rasgado no final das palavras?
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Ou então vai dizer para um gaúcho que não se pronuncia o “R” mais forte, ou ainda criti-
car alguém do interior que o fala enrolado? Claro que não!
São sotaques que mudam de região para região, de país para país e até de continente
para continente. Isso não quer dizer que essas pronúncias sejam incorretas ou que não
seja possível a comunicação entre pessoas de diferentes origens. Apesar dos sotaques
e das diferenças de algumas palavras e expressões, a comunicação continua existindo
perfeitamente.
BeV
Essas letras parecem difíceis de serem pronunciadas, pois aprendemos que elas são
faladas da mesma forma e que o som fica entre um "B" e um "V". É como se tentásse-
mos pronunciá-las ao mesmo tempo, suavemente e sem fechar totalmente os lábios.
Isso é verdade, porém se você viajar e conhecer pessoas de diferentes países, percebe-
rá que há lugares em que se falam elas igualmente, outros que as pronunciam diferente
e com som realmente de "B" e de "V" e, ainda, regiões em que as pessoas dizem elas
com o som de "B" ou de “V” fortes.
Você também pode encontrar explicações que dizem que, em certas situações, como,
por exemplo, no começo de palavras ou após as letras "M" e "N", pronuncia-se mais o
"B" e em outras mais a mistura dos dois de maneira mais leve.
Você não precisa perder seu sono se preocupando com isso. Pronuncie da melhor
forma que puder levando o que aprendeu em consideração e você irá ganhar prática
conforme for aprendendo mais e colocando o que estudou em ação.
Com o tempo, essas pronúncias serão feitas naturalmente, sem que você precise se
concentrar em dizê-las corretamente ou então ficar achando que alguém está falando
errado, pois agora você sabe que há mais de uma maneira de falar cada uma delas.
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Gostou? É só o começo!