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Introdução à Gestão

ÍNDICE

Introdução ....................................................................................3

Apresentação da Empresa .............................................................4

Enquadramento do ambiente interno da Nortada .........................7

Ciclo de Vida do Produto (CVP) ......................................................9


..................................................................................................9

Matriz BCG .................................................................................. 12

Análise do Mercado..................................................................... 15

Modelo das 5 forças de Porter ..................................................... 17

Análise dos concorrentes............................................................. 21

Análise do Ambiente Geral (PEST) ............................................... 25


1.1. Variáveis Político-legal do mercado cervejeiro.................. 25
1.2. Variáveis Económicas do mercado cervejeiro ................... 28
1.3. Variáveis Socioculturais do mercado cervejeiro ................ 31
1.4. Variáveis Tecnológicas do mercado cervejeiro .................. 33

Análise SWOT .............................................................................. 35

Netgrafia ..................................................................................... 52

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Introdução

Este trabalho foi realizado no âmbito da


disciplina de Introdução à Gestão, lecionado pela
professora Susana Bernardino.

Começamos então por fazer uma apresentação


da empresa escolhida, a Nortada, e o enquadramento
do ambiente interno da mesma. A nortada foi a nossa
escolha, não só pela proximidade territorial, mas
principalmente por primar sempre pela qualidade e
procurar elevar o nome da nossa cidade.

Analisamos o ciclo de vida do produto e a matriz


BCG. Foi feita também, através de um estudo
aprofundado, a análise do mercado cervejeiro, tanto
como a análise da concorrência neste ramo.

Por fim, após concluir todos os passos


anteriores, passamos à análise do ambiente geral da
empresa e do seu potencial estratégico, ou seja, a
análise SWOT.

Pretendemos então, simplificar um estudo


coerente para que seja possível não só compreender o
produto, mas também as barreiras que este enfrenta.

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Apresentação da Empresa

A fábrica de Cervejas Portuense nasce da


experiência adquirida pelos dois fundadores, Tiago
Talone e Pedro Mota. Os dois fundadores sentiram
que a criação desta fábrica seria uma oportunidade de
negócio.

De acordo com o Jornal Económico, durante os


primeiros anos da empresa Tiago Talone e Pedro
Mota, dedicaram-se a estudar a viabilidade financeira
do projeto e a contactar possíveis investidores.
Atualmente a Nortada conta com 14 investidores.

Com base na mesma fonte, numa entrevista aos


criadores da empresa, podemos observar que
inicialmente, houve um investimento de mais de 4
milhões de euros. Os mesmos assumem que esse
investimento está a ser recuperado, pois provêm de
uma boa aceitação dos clientes. O investimento teve
como principal objetivo dotar a empresa de
equipamento de gama, adquirir uma equipa jovem,
experiente e com vontade de alcançar o sucesso.

Analisando detalhadamente a marca,


concluímos que esta tem dois objetivos claros: o
objetivo de “Liderar o movimento de novas empresas

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que pretendem quebrar paradigmas e revolucionar o


sector cervejeiro em Portugal” e o de conquistar uma
quota de mercado de 4% no Grande Porto.

“Onde nasce a cerveja com pronuncia do


Norte?”

Através de um estudo detalhado concluímos que o


valor da marca se justifica pelo culto pela cerveja e
pela importância dada à representação dos habitantes
do Norte do Portugal.

A fábrica encontra-se em pleno coração da


Cidade do Porto, na rua Sá da Bandeira. Esta
localização, numa zona tao mediática do Porto,
enfatiza as necessidades dos Nortenhos de sentirem
que a Nortada é a cerveja que que os
representa. Aliás a marca Nortada consiste Mais Cultura da
Cervejeira
Qualidade
em oferecer aos Nortenhos uma cerveja que
também é deles, cerveja que também eles se
Regionalidade
possam orgulhar, ou seja ser capaz de criar uma
relação forte entre o consumidor e a marca.

A diferenciação da marca não ADN DA NORTADA

passa só pela regionalidade. A

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Nortada pretende também diferenciar-se dos seus


concorrentes diretos através do empenho na
qualidade do fabrico da sua cerveja. Os responsáveis,
sentem que a nível de qualidade de produto há uma
vaga a ser preenchida no mercado, e isso, aliado a um
bom conceito de regionalidade, faz a identidade da
marca e a sua personalidade tão diferenciada das
restantes.

Analisando a evolução da produção, das vendas


e pontos de venda, de acordo com o site do jornal
económico, percebe-se que desde da abertura da
fábrica, a empresa garante uma capacidade de
produção com altos padrões de qualidade. Quanto ao
volume, numa entrevista, Tiago Talone e Pedro Mota
afirmaram que a Nortada já está presente em mais de
600 pontos de venda, ao longo do país, apesar de ser
no Norte que está a maioria desses pontos de venda.

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Enquadramento do ambiente interno da Nortada

• Recursos Humanos

A Nortada tem a tendência de reforçar o facto dos seus


produtores estarem direcionados para “pessoas do Norte”,
tendo desta forma uma maior preferência em contratar
funcionários “nortenhos”. Em suma, valorizam e dão
grande relevância à regionalidade e pretendem demonstrar
isso com o orgulho que transporta esta marca.

Os profissionais da Nortada são altamente


qualificados e especializados em cerveja. Todos os
funcionários são extremamente eficientes quanto ao
processo produtivo e bastante informados sobre todos
os assuntos da empresa.

Desta maneira, com profissionais especialistas e


entendedores de como fazer cerveja de alta qualidade,
o ADN da marca é também caracterizado pela
qualidade do serviço que fornecem.

• Físicos

A Nortada tem a sua fábrica de cervejas situada


no centro do Porto, na rua de Sá da Bandeira. E no
futuro terão em funcionamento um “brewpub”
(estabelecimento que vende cerveja fabricada no

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local), que irá ter como objetivo fortalecer o contacto


com os consumidores para demonstrar o potencial
desta marca.

• Tecnológicos

Os equipamentos que a marca utiliza para a


produção de cerveja são de alta qualidade, de origem
alemã e são considerados os aparelhos ideias para a
produção de cerveja.

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Ciclo de Vida do Produto (CVP)

Ciclo de vida do produto da Nortada

O Ciclo de Vida do Produto (CVP) é um modelo


que visa compreender o comportamento das vendas
de um produto ao longo do tempo. Assim o produto
passa por diversas etapas, desde o seu lançamento
até à sua retirada do mercado
(introdução/lançamento, crescimento, maturidade e
declínio).

No caso da Nortada, todos os produtos se


encontram na fase de introdução e na fase de
crescimento. A fase de introdução tem como objetivo

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tornar o produto conhecido e assim envolve o


momento inicial de vendas até ao ponto em que se
atinge um crescimento constante. Nesta fase existe
um número limitado de produtos e o produto está
presente em poucos canais de distribuição. As cervejas
“Vienna Lager”, “Brown Poter”, “India Pale”, “Ale e
“Imperial Stout” encontram-se nesta fase, pois estão
direcionadas para um segmento reduzido e com
características mais específicas.

Na fase de crescimento o produto já é


relativamente conhecido, e demonstra o seu valor no
mercado. As vendas começam a aumentar, e
consequentemente a produção também. A Nortada
possui a cerveja “Porto Lager" nesta fase. Este produto
está direcionado para um público alvo mais amplo.
Encontra-se em mais canais de distribuição devido à
sua maior notoriedade e por ter sido lançada há mais
tempo.

A maturidade é a fase em que o produto alcança


o seu potencial máximo. O mercado estabiliza, em
termos de vendas e em termos de concorrência. É
necessário investir, diferenciar-se dos concorrentes e
conseguir manter o valor de vendas.

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Na fase de declínio as vendas e lucros começam


a diminuir. Normalmente é caracterizado por uma
alteração no mercado ou na sociedade (produto
substituto por exemplo). Deve ter-se o cuidado de
analisar regularmente o stock, para que não hajam
produtos acumulados. A Nortada não possui
produtos na maturidade nem na fase de declínio.

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Matriz BCG

BCG da Nortada

A matriz BCG é baseada no ciclo de vida do produto


que permite gerir recursos, planeamento estratégico
ou análise de portefólio. Para realizar esta análise é
necessário posicionar cada produto no quadrante
indicado da matriz. No fim, também é possível obter
recomendações para cada produto.

• Interrogação caracteriza-se por enquadrar


produtos com baixa quota de mercado, que
carecem grandes investimentos e com baixo
retorno – ganhar quota ou sair do mercado.

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• A Estrela engloba os produtos líderes de


mercado, que geram lucro embora necessitem
de grande investimento – manter a liderança.

• A vaca leiteira detém produtos que são base de


uma empresa. Assim, apresentam altos lucros e
não exigem grandes investimentos - rentabilizar.
• O cão engloba produtos que se devem evitar (ou
minimizar) na empresa. Só se deve investir se
houver hipótese de recuperação, caso contrário,
o melhor será desistir deles – sair do mercado ou
reformular as estratégias ou até mesmo o
produto.

Desta maneira, através da análise desta matriz


obtêm-se uma estratégia adequada para cada produto,
permitindo equilibrar a carteira de negócios.

No caso da Nortada, as cervejas que estão na


fase de introdução no ciclo de vida do produto
classificam-se como interrogações. Isto justifica-se
pelo facto das vendas destas cervejas (Vienna Lager,
Brown Poter, India Pale Ale e Imperial Stout)
representarem 30% das vendas totais da marca. Ou
seja, detêm grandes investimentos em termos de
produção (como a Nortada está em início de atividade
e a fábrica não tem grandes dimensões e para que

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estas cervejas sejam produzidas, a produção de outras


tem que ser interrompida o que retém bastante tempo
e custos de produção, e pode levar a uma não
rentabilização). O objetivo daqui para a frente será
ganhar quota de mercado e tornar estas cervejas
conhecidas.

Pelo contrário a cerveja que está em fase de


crescimento (Porto Lager) classificasse como estrela.
Pois representa 70% das vendas totais da marca.
Portanto é o produto líder da Nortada e que traz maior
receita à marca.

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Análise do Mercado

Os dados do relatório “Beer in Portugal”


(Euromonitor, em junho de 2016) iludem para a ideia
que a cerveja artesanal tem ganho espaço nas escolhas
dos consumidores portugueses, apesar de estes
estarem habituados à Sagres e à Super Bock.

Através da mesma fonte, verificamos que


existiam cerca de 90 marcas de cerveja ativas em 2016.

De acordo com Bruno Carilho, co-fundador da


cerveja Musa, a cerveja artesanal não é moda, mas sim
uma transformação na industria.

De acordo com a fonte marketeer.pt e Ana Paula


Barbosa, Retailer Services diretor da Nielsen, o
consumidor português procura um equilíbrio entre o
preço, a oferta e conveniência.

As cervejas artesanais são consideradas um


fenómeno que veio para ficar e este sucesso explica-
se pela procura de um produto diferenciado, com
sabores e aromas mais fortes que os da cerveja normal
(comunidadeculturaearte.com).

A mesma ideia de que a cerveja artesanal tem


vindo a ganhar mais peso no consumo em Portugal, é
partilhada pelo ionline.sapo.pt.

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Por fim, o site acima referido, ilude para a ideia


que têm aparecido inúmeros produtores nos últimos
tempos, o que demonstra a força que este fenómeno
tem ganho em Portugal.

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Modelo das 5 forças de Porter

Para desenvolver uma estratégia empresarial eficiente,


Michael Porter criou o modelo das 5 forças. Este tem como
objetivo demonstrar a atratividade de uma indústria tal como
a sua rendibilidade e interesse. Além disso, também valida as
potencialidades de sucesso e lucro. Assim, estas 5 forças
influenciam o negócio, positivamente ou negativamente.

5 forças de Porter da Nortada

Potencial de novas entradas

A ameaça de um novo concorrente pode fazer


aumentar os custos das empresas já atuantes e a
lucratividade destas pode diminuir. Assim, quanto maior for
o potencial de novas entradas, a rentabilidade estrutural do

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negócio é menor. Desta maneira, também é importante


referir que o potencial de novas entradas é menor se as
barreiras à entrada e a expectativa de retaliação por parte
dos concorrentes (já estabelecidos) for maior.

A Nortada embora tenha um potencial crescimento


atrativo, tem vários concorrentes, que já estão bem definidos
no mercado o que suscita dificuldades na determinação do
território que a marca atua.

Poder negocial dos fornecedores

O poder negocial dos fornecedores resume-se à


capacidade (se o número de fornecedores for pequeno) de
influenciarem e negociarem preços de venda, de cobrança e
de entrega tal como prazos, formas de pagamento e
qualidade dos produtos. Os fornecedores controlam a
rentabilidade estrutural do negócio: se houver maior poder
negocial dos fornecedores, a rentabilidade estrutural da
indústria é menor.

Como existe um elevado número de fornecedores no


setor cervejeiro, a rentabilidade estrutural da indústria é
maior. Mas no caso da Nortada isto não se aplica pois existe
um grande compromisso na formulação e a matéria-prima é
de alta qualidade para conseguirem produzir uma cerveja
“genuinamente melhor”. Assim sendo os fornecedores da

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Nortada não podem influenciar e negociar a qualidade da


matéria-prima.

Poder negocial dos clientes

O poder negocial dos clientes tem um impacto na


lucratividade da empresa na maneira que se relaciona com o
poder de decisão dos clientes, podendo influenciar preços e
formas de pagamento e também exigir maior qualidade e
serviço. Esta capacidade dos clientes é adquirida ao longo do
tempo, e quanto maior for o poder negocial dos clientes,
menor é a rentabilidade estrutural do negócio.

No caso da Nortada, o poder negocial dos clientes é


baixo pois existe grande concorrência neste mercado e os
preços correspondentes são relativamente baixos.

Pressão dos produtos substitutos

As ameaças de produtos substitutos são representadas


pelos bens e serviços que possuem uma finalidade
semelhante ou que satisfazem a mesma necessidade do
consumidor. Quando a pressão dos produtos substitutos é
maior, a rentabilidade estrutural do negócio é menir.

Além disso, os produtos substitutos podem afetar a


atratividade de uma indústria, limitando a remuneração

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oferecida pelas empresas do mercado ou impondo um preço


máximo de venda.

No setor cervejeiro, existem várias escolhas para o


consumidor que já estão muito bem posicionadas no
mercado e estes já estão familiarizados com as mesmas.
Porém a Nortada tem características que farão com que os
clientes optem pelo seu consumo como a regionalidade,
qualidade superior e cultura cervejeira.

Rivalidade entre concorrentes atuais

A rivalidade entre os concorrentes baseia-se na


intensidade competitiva entre as empresas que estão a
operar no mercado. Isto pode não ser atrativo para algumas
empresas, pois é provável que a disputa – guerra de preços,
campanhas publicitárias, promoções – diminua a
lucratividade e a rentabilidade estrutural do negócio.

Como já foi referido anteriormente, os concorrentes da


Nortada são vários (e muitos deles já estão bem assentes no
mercado), o que torna difícil para esta assumir uma posição.
Apesar disso, a qualidade da cerveja, a regionalidade, a
cultura cervejeira implícita, a especial atenção e contacto
com o cliente são uma mais valia para a empresa.

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Análise dos concorrentes

Super Bock

Super Bock é uma marca de cerveja portuguesa


pertencente à empresa Unicer. Lançada em 1927, ocupa uma
posição de referência no mercado, estando entre as marcas
de cerveja preferidas dos portugueses.

Em 1992, a Super Bock atinge a liderança do mercado


português, mantendo-se na preferência dos consumidores de
cerveja até aos dias de hoje.

A Super Bock está disponível em praticamente todos os


grandes retalhistas a nível nacional como o Continente, Pingo
Doce, Minipreço, entre outros. Esta marca está também
presente em praticamente todos os bares e cafés de todo o
país.

A maior estratégia desta


marca como forma de
aproximação ao seu público
alvo é a realização anual do
festival de verão Super Bock
Super Rock.

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A Super Bock lançou a linha 1927, constituída por 4


cervejas relativas aos anos 90 que são um dos maiores
concorrentes das cervejas Nortada devido também a serem
consideradas premium.

Carlsberg

Carlsberg é uma cerveja internacional Premium, de


origem dinamarquesa.

Esta cerveja encontra-se disponível em todos os


grandes retalhistas
portugueses como o
Pingo Doce, Continente,
etc. A marca está
também presente na
maior parte dos clubes noturnos, bares e discotecas, um
pouco por todo o país.

Além de ter uma vasta gama em termos de publicidade,


a marca no Verão de 2017 organizou uma serie de festas t

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Sagres

A Sagres nasce no ano de 1940 sendo considerada uma


cerveja de prestígio e exportação. As características da marca
baseiam-se numa imagem definida e forte, uma vez que é a
única cerveja
que tem uma
referência a
Portugal no
seu nome.

A Sagres está presente em vários países, como em


França e no Brasil. Ao nível nacional, encontra-se nas
principais cadeias distribuidoras, supermercados como Pingo
Doce, Continente, Jumbo etc.

Em março de 2012 a Sagres renova a sua imagem,


reforçando a Portugalidade. Em 2016 volta a renovar a sua
imagem exaltando as identificações nacionais. Tanto no
Facebook como no Instagram, a Sagres faz publicações
regularmente sendo este um aspeto positivo da marca.

Heineken

A Heineken nasceu em Amsterdão no ano de 1864 e


hoje em dia é a cervejeira internacional com maior presença
no mercado. Na Europa é a maior produtora de cerveja e
cidra.

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Sabemos que a Heineken


tem uma forte ligação ao mundo
futebol. Vigorou em 2017 uma
campanha em conjuntos com a
UEFA, que impulsionou a marca,
porque estava muito bem
divulgada uma vez que apareceu em grande plano no site da
marca.

Também esta marca se encontra nas principais


cadeias distribuidoras, supermercados como Pingo Doce,
Continente, Jumbo, entre outros, sendo assim acessível a
maioria dos clientes.

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Análise do Ambiente Geral (PEST)

Com vista a formular corretamente um plano


estratégico é essencial fazer a análise externa tanto como a
interna da empresa. Com esta análise pretende-se destacar
quais são as oportunidades e ameaças que o ambiente
externo oferece e como é que a empresa pode reagir
perante as mesmas. Esta análise tem como principal
objetivo determinar quais os pontos fortes que se tornam
numa mais valia relativamente aos concorrentes e por outro
lado verificar quais os pontos fracos que poderão pôr em
risco o sucesso futuro.

A análise do ambiente geral, conhecida também


como análise PEST, visa exatamente a definir quais são as
oportunidades e ameaças que o ambiente representa para
a empresa. A sigla PEST corresponde ás iniciais das
principais variáveis do ambiente: Políticas, Económicas,
Socioculturais e Tecnológicas.

1.1. Variáveis Político-legal do mercado cervejeiro

A legislação portuguesa atua em relação ao álcool e em


especial a cerveja de uma forma bastante influenciadora em vários
aspetos: no fabrico e comercialização, na higiene, nos impostos, na

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rotulagem, alimentação e publicidade, em termos de gestão de


embalagens e resíduos de embalagens.

Fabrico e comercialização

• O decreto-lei nº93/94, define o quadro legal no que se refere


ao fabrico, acondicionamento e rotulagem de cervejas.

• Nas portarias (nº1/96 e nº650/81, respetivamente),


estipulam as normas técnicas para a definição, composição,
bem como as características e acondicionamento e
rotulagem da cerveja. Também autentifica o regime de
preços vigiados a que têm de obedecer em qualquer uma das
fases de produção, importação ou comercialização.

• O despacho normativonº145/78, estabelece os preços


máximos de venda de cerveja pelos fabricantes nas áreas do
Porto e de Lisboa.

Impostos

• O decreto-lei nº324/98, estipula a taxa aplicável ao álcool


etílico, a isenção do álcool para fins terapêuticos e sanitários
e o regime fiscal face às pequenas cervejeiras.

• O decreto-lei nº165/90, cria a taxa do imposto especial sobre


o consumo de bebidas alcoólicas e sobre o consumo de
cerveja. E o decreto-lei nº164/89, aumenta a taxa desse

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imposto especial sobre o consumo de cerveja, sendo


influenciados os respetivos produtores ou importadores.

Legislação sobre álcool

• A lei nº18/2007, admite o Regulamento de Fiscalização da


Condução sob Influência do Álcool ou de Substâncias
Psicotrópicas.
• O decreto-lei nº9/2002 estabelece entraves à venda e
consumo de bebidas alcoólicas.

• A portaria nº390/2002, aprova o regulamento referente às


prescrições mínimas de segurança e saúde face ao consumo,
disponibilização e venda de bebidas alcoólicas nos locais de
trabalho de administração pública, central e local.

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1.2. Variáveis Económicas do mercado cervejeiro

PIB

A definição mais correta de PIB é, que esta consiste na soma de


tudo o que é produzido num determinado país.

É importante analisar o PIB porque este é influenciado pelos


gastos das famílias na aquisição de bens e serviços, ou seja, se o PIB
de um país crescer assume-se que as pessoas estejam a consumir
mais.

Tabela 7- PIB português de 2012


a 2016, em milhares de €.

Fonte: pordata.pt

Como podemos verificar pelo gráfico, o PIB português tem


vindo a aumentar desde 2012 até 2015, onde atingimos os
179.809.061€.

Sobre 2017, os resultados, continuaram a ser positivos,


segundo Instituto Nacional de Estatística .

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Consumo das famílias no território económico: duradouro e não


duradouro

Tabela 8- Consumo das famílias: bens duradouros e não duradouros (%), de 2012

a 2016. Fonte: pordata.pt

Através deste gráfico da Pordata, constatamos que o


consumo de bens não duradouros é mais elevado que os
duradouros.

No caso da cerveja, compreende-se que pudesse haver uma


diminuição do seu consumo, mas através desta análise, não
podemos concluir isso pois a variação da proporção do consumo de
bens não duradouros, não decresceu de forma considerável.

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Consumo final das famílias no território económico: total e por tipo de


bens e serviços
O consumo das famílias por tipo de bens ajuda nos a perceber
onde os portugueses gastam mais o seu dinheiro.
Neste gráfico estão apresentadas as 4 principais categorias
onde os portugueses mais gastam o seu dinheiro e nestas,
encontram-se a “alimentação, bebidas e tabaco” e os
“restaurantes e hotéis”.
Na categoria “alimentação, bebidas e tabaco” e restauração e
hotéis”, que é a 4ª categoria em que as famílias gastam mais, para
além disso, o valor dos gastos tem crescido até 2015.
O aumento das despesas das famílias no total e em particular
em “alimentação, bebidas e tabaco” e em “restaurantes e hotéis”
pode ser um fator positivo no consumo de cerveja.

Consumo final das famílias: total e os 4 tipos de bens e serviços com mais
peso, 2012 a 2015

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1.3. Variáveis Socioculturais do mercado cervejeiro

Em 2016 foi observado que nos últimos dez anos o consumo


per capita de cerveja em Portugal caiu 25%, o que preocupou o
setor cervejeiro. Com esta descida, no mesmo período de tempo,
a produção de cerveja no mercado interno também caiu 11%,
embora não tenha descido tanto como o consumo devido às
exportações.

De acordo com dados da Nielsen, na primeira metade do ano


de 2017 o consumo de cerveja aumentou 10% em termos similares,
este revelou-se ser um ano muito positivo para a categoria das
cervejas.

O Instituto Nacional de Estatística também afirma que a


cerveja é a bebida alcoólica mais consumida pelos portugueses.

As cervejas tradicionais entraram a pouco e pouco no


mercado nacional e ganharam de certa forma o seu lugar. Para
além de estarem na moda, são agora consumidas e apreciadas por
um maior número de pessoas que procuram uma bebida mais
requintada e natural. Vários especialistas afirmam até que este
produto veio para ficar.

O Porto vai ser a cidade europeia, que mais crescerá em


receitas turísticas este ano e em 2018, receberam cerca de 1,9
milhões de turistas durante o primeiro semestre de 2017, o que

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representa um crescimento de 9% de visitantes em relação a 2016


pela mesma altura.

Portanto, o crescimento do turismo, tornar-se-ia numa


grande vantagem para a Nortada, uma vez que, esta se encontra
na região norte do país, e pretendem expandir para o centro e sul
de Portugal.

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1.4. Variáveis Tecnológicas do mercado cervejeiro

A cerveja é a bebida alcoólica mais antiga de todas as


civilizações e o segredo para o seu sucesso consiste apenas na
capacidade de fundir alquimia e arte com tecnologia.

O método de preparar a cerveja foi evoluindo durante os


séculos e foram inúmeras as inovações.

Em 1818, foi inventado um forno que modificou o processo de


secagem do malte. Nos últimos 30 anos, especialmente no que
diz respeito à automação, a tecnologia da revolução industrial
causou um grande impacto na fabricação de cerveja.

Outra tecnologia aplicada ao processo de fabricação de


cerveja é a utilização de enzimas industriais. Estas são compostos
naturais, extraídos de diversos seres vivos, como plantas e
microrganismos, e podem ter um papel fundamental, uma vez que,
aceleram o processo de fabricação.

A produção de cerveja passa por vários processos como a


moagem do malte, a maceração, a fervura do mostro, a
decantação, a fermentação, a maturação e a filtração. Realizados
numa máquina altamente qualificada para o processo.

A tecnologia avançada de separação mecânica na produção


de cerveja melhora o rendimento ao mesmo tempo que assegura
uma qualidade consistente da cerveja.

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Cada cerveja é única e os avanços na tecnologia cervejeira


deu uma grande ajuda, criando uma tecnologia de separação
personalizada. A otimização e a padronização do processo
cervejeiro desvenda outros potenciais de economia como a
redução de custos na produção de cerveja através da otimização
dos processos de produção, a redução de perdas de cerveja, a
prevenção de oscilações no processo cervejeiro, o manuseio
cauteloso dos recursos naturais, o rendimento máximo com
qualidade contínua da cerveja e a redução de custos de limpeza e
de efluentes.

Máquina industrial de cerveja

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Análise SWOT

A análise externa e interna da empresa que procura determinar


quais as oportunidades e ameaças apelida-se de análise SWOT. Strenghts
(pontos fortes), Weaknesses (pontos fracos), Opportunities
(oportunidades) e Threats (ameaças). Esta análise pode sintetizar-se na
matriz SWOT, de quatro células, que relaciona os pontos fracos, fortes, as
oportunidades e as ameaças.

Pontos Fracos S

• Incoerência entre o Pontos fortes


posicionamento e a sua estratégia
de marketing. • Qualidade superior da matéria-
prima.
• Incipiência da marca e
consequentemente o • Equipamentos topo de gama.
desconhecimento da marca. • Localização da fábrica.
• Posicionamento mal definido. • Qualidade de serviço.
• Grande investimento na produção • Trabalhadores especializados no
e no rótulo das cervejas. setor da cervejaria.

• Imagem semelhante à da Moridz • Relação próxima entre a marca e


(benchmark). os consumidores.

• Poucos pontos de venda. • Cerveja artesanal premium a


preço relativamente baixo.
• Fraca comunicação online.
• Equipa de distribuição própria.
• Pouca presença em eventos
(sociais, desportivos, etc) • Regionalidade.

• Site desatualizado (pontos de


venda)

• Regionalidade.

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O
Oportunidades
• Novos consumidores preferem
garrafas a latas.
T • Aumento do turismo no Porto, onde
Ameaças se encontra a fábrica.
• Domínio do mercado por parte da • Crescimento do setor da cervejaria
Unicer (Super Bock) e Central artesanal.
(Sagres).
• Importância dada à regionalidade
• Posicionamento no mesmo por parte dos portuenses e
território que os grandes nortenhos.
concorrentes.
• Previsão de um maior crescimento
• Consumidores de cerveja já estão do consumo de cerveja na última
fidelizados pelos concorrentes. década.
• Diminuição do consumo de cerveja • Acréscimo do numero de eventos
por parte dos jovens entre os 18 e alusivos a cerveja artesanal.
os 34 anos.
• Aumento do consumo feminino
• Classe social que consome mais neste setor.
cerveja tem menos poderio
• Aumento do consumo por parte da
económico.
faixa etária 65+ (procura qualidade;
• Surgimento repentino de novos
produtores de cerveja artesanal. maior poder de compra).

• 55% dos consumidores de cerveja • Aumento da frequência do


prefere o tipo de embalagem consumo.
“garrafa mini”.
• 42% dos consumidores prefere o
tipo de embalagem “garrafas de
33cl”
• As três regiões do Norte do país
representam a maioria do consumo
cervejeiro em Portugal.

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Introdução à gestão

SO
Oportunidades / Pontos fortes

1.

Crescimento do setor da
cervejaria artesanal.

Cerveja artesanal premium a preço


relativamente baixo.
Equipamentos topo de gama.
Qualidade superior da matéria-prima.
S

Tendo em conta o facto de haver um crescimento do


setor da cervejaria artesanal, a Nortada tem vantagens
perante esta evolução no setor de cerveja, uma vez que, é
uma cerveja artesanal premium mas a um preço
relativamente baixo, é possuidora de equipamentos topo de
gama e garante uma qualidade superior da matéria-prima.

3.
O

PÁGINA 37
Introdução à Gestão

Aumento do consumo por parte


da faixa etária 65+ (procura
qualidade; maior poder de
compra).

Cerveja artesanal premium a preço relativamente


baixo
Qualidade de serviço
Qualidade superior da matéria-prima
Equipamentos topo de gama.
S

Sabendo que há um aumento do consumo por parte


da faixa etária 65+, que procura uma maior qualidade de
produto e que eventualmente terá um maior poder de
compra, a marca deve aproveitar o facto de o seu produto
ser uma cerveja artesanal premium a preço relativamente
baixo, caracterizada por ter uma qualidade superior de
matéria prima, elevada qualidade de serviço e possuir
equipamentos topo de gama.

4.

O
Acréscimo do numero de
eventos alusivos a cerveja
artesanal.

Cerveja artesanal premium a preço relativamente baixo.


Trabalhadores especializados no setor da cervejaria
Equipamentos topo de gama.
S

PÁGINA 38
Introdução à gestão

Havendo um acréscimo do numero de eventos


alusivos a cerveja artesanal, a Nortada deve ter em conta
alguns dos seus pontos fortes, tais como: possuir
equipamentos topo de gama, ter trabalhadores
especializados no setor da cervejaria e ser uma cerveja
artesanal premium a preço relativamente baixo. E concluir
que tem bons motivos para marcar presença em mais
eventos deste tipo.

5.

O
Importância dada à
regionalidade por parte dos
portuenses e nortenhos.

Regionalidade.
Localização da fábrica.
Relação próxima entre a marca e os consumidores.
S

Sabendo a importância dada à regionalidade por parte dos


portuenses e nortenhos, a Nortada tem pontos fortes a seu favor,
uma vez que é uma marca focada na regionalidade, que tem a sua
fabrica na baixa do Porto e que desta forma consegue criar uma
relação próxima com os consumidores.

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Introdução à Gestão

WO
Oportunidades / Pontos Fracos

1.
O

Aumento do turismo no Porto em geral, mais


especificamente na baixa da cidade onde se
encontra a fábrica.

Poucos pontos de venda.


w

Uma vez que, o turismo na cidade do Porto está a


aumentar, principalmente na baixa, seria uma boa
oportunidade criar mais pontos de venda.

2.

O
Crescimento do setor da cervejaria artesanal.

Incoerência entre o posicionamento e a sua estratégia


de marketing.
Posicionamento mal definido.

PÁGINA 40
Introdução à gestão

Melhorando a incoerência entre o posicionamento e a sua


estratégia de marketing e o posicionamento mal definido, seria
uma boa oportunidade pois, o setor de cerveja artesanal está a
aumentar, e desta forma, conseguiriam ter o seu lugar no mercado
bem definido, diminuindo a probabilidade de próximas marcas
ocuparem o seu lugar.

3.

O
Acréscimo do numero de eventos alusivos a
cerveja artesanal.

Pouca presença em eventos.


Incipiência da marca e consequentemente o
desconhecimento da mesma.
w

O amento do número de eventos de cerveja artesanal,


seria uma boa oportunidade a agarrar, uma vez que a
Nortada ainda tem pouca presença em eventos. É também
uma marca desconhecida por muitos consumidores de
cerveja, logo, participando em mais eventos, poderia se dar
a conhecer a novos clientes.

PÁGINA 41
Introdução à Gestão

4.
O

As três regiões do Norte do país representam


a maioria do consumo cervejeiro em Portugal.

Poucos pontos de venda.


w

Atualmente a Nortada encontra-se principalmente na zona


Norte do país, logo deveria aproveitar o facto de as três regiões
do Norte de Portugal representarem a maioria do consumo
cervejeiro para criar mais pontos de venda.

5.

Aumento da frequência do consumo.

Incipiência da marca e consequentemente o


desconhecimento da marca.
w

PÁGINA 42
Introdução à gestão

A frequência do consumo de cerveja está a aumentar,


deste modo, a marca poderia tornar-se mais conhecida pelos
consumidores, ultrapassando a barreira de incipiência e
consequentemente o desconhecimento da marca.

6. O

42% dos consumidores prefere o tipo de


embalagem “garrafas de 33cl”.

Grande investimento na produção e no rótulo das


cervejas que se encontram na fase de interrogação da
matriz BCG.
w

Como a Nortada faz um grande investimento na produção e


no rótulo das cervejas que se encontram na fase de
interrogação da matriz BCG, ou seja, que não são tao
procuradas pelos consumidores, poderia direcionar o seu
investimento para “garrafas mini” da cerveja Porto Lager, a mais
consumida.

PÁGINA 43
Introdução à Gestão

ST
Ameaças / Pontos fortes

1.

T
Diminuição do consumo de cerveja por parte
dos jovens entre os 18 e os 34 anos.

Cerveja artesanal premium a preço relativamente baixo.

Neste ponto, iriamos tirar partido do facto de a Nortada ter


uma cerveja artesanal premium a um preço relativamente baixo
de modo a combater a diminuição do consumo de cerveja por
parte dos jovens entre 18 e os 34 anos, pois estes poderão
consumir uma cerveja de maior qualidade a um preço razoável.

2.

T
Surgimento repentino de novos produtores de
cerveja artesanal.

Qualidade superior da matéria-prima.


Equipamentos topo de gama.
Qualidade de serviço.
Regionalidade.

PÁGINA 44
S
Introdução à gestão

Aproveitando a qualidade da matéria-prima, o equipamento


topo de gama, a qualidade de serviço e a regionalidade,
consegue-se combater o aparecimento de novos produtores de
cerveja artesanal nos últimos tempos. A matéria-prima, o
equipamento topo de gama e a qualidade de serviço,
acrescentam valor ao produto, enquanto o fator regionalidade
cria uma relação de proximidade com o consumidor.

3.

T
Domínio do mercado por parte da Unicer
(Super Bock) e Central(Sagres).

Qualidade superior da matéria-prima.


Equipamentos topo de gama.
Qualidade de serviço.
Relação próxima entre a marca e os consumidores.
Cerveja artesanal premium a preço relativamente baixo.

De modo a conquistar alguma quota de mercado por parte


da Unicer (Super Bock) e Central (Sagres), a Nortada pode usar
a maior qualidade de matéria prima, o que torna a cerveja
premium; o equipamento topo de gama, dando qualidade ao
produto; a qualidade de serviço; relação próxima entre a marca
e consumidor, através de fatores como regionalidade; e o facto

PÁGINA 45
Introdução à Gestão

da cerveja ser artesanal e ter um preço relativamente baixo


comparativamente aos principais concorrentes do mercado.

4.
T

Posicionamento no mesmo território que os


grandes concorrentes.

Qualidade superior da matéria-prima.


Equipamentos topo de gama.
Qualidade de serviço.
Trabalhadores especializados no setor da cervejaria.
Relação próxima entre a marca e os consumidores.
Cerveja artesanal premium a preço relativamente baixo.
S
Para nos podermos diferenciar dos principais concorrentes,
eliminando a proximidade aos nossos concorrentes podemos
utilizar fatores como a qualidade da matéria-prima; equipamento
de grande qualidade; o bom serviço; a especialização e formação
dos trabalhadores; relação proximidade para com o cliente; e o
facto de a Nortada ter uma cerveja artesanal premium a um preço
ligeiramente mais caro que a Super Bock e Sagres.

PÁGINA 46
Introdução à gestão

5.

T
Consumidores de cerveja já estão fidelizados
pelos concorrentes.

Relação próxima entre a marca e os consumidores.


Regionalidade.
S

Através do aproveitamento da relação próxima entre a


marca e o consumidor e através da regionalidade, conseguimos
combater a fidelização dos consumidores de cerveja com os
concorrentes.

PÁGINA 47
Introdução à Gestão

WT
Ameaças / Pontos fracos

1.
T

Posicionamento no mesmo território que os


grandes concorrentes.

Incoerência entre o posicionamento e a sua estratégia de


marketing.
Posicionamento mal definido.

Através da redefinição do posicionamento e adequação das


estratégias de marketing pretendemos diferenciarmos no setor
da cerveja dos principais players como a unicer e central.

2.
T

Domínio do mercado por parte da Unicer


(Super Bock) e Central(Sagres).

Incipiência da marca e consequentemente o desconhecimento da


marca.
Poucos pontos de venda.
Pouca presença em eventos
W

PÁGINA 48
Introdução à gestão

Dinamização da marca através do aumento dos pontos de


venda e presença em eventos que posso dar a conhecer a marca
ao seu público alvo, de modo a conquistar quota de mercado à
concorrência.

3.
T
Consumidores de cerveja já estão fidelizados
pelos concorrentes.

Incipiência da marca e consequentemente o desconhecimento da


marca.
Pouca presença em eventos.

W
Uma vez que, os consumidores de cerveja já estão fidelizados
pelos concorrentes, a Nortada teria de ultrapassar o facto de ter
uma incipiência da marca, que consequentemente leva ao
desconhecimento da mesma, e o facto de terem pouca presença
em eventos, para se darem a conhecer a novos possíveis
consumidores.

PÁGINA 49
Introdução à Gestão

4.

T
Surgimento repentino de novos produtores de
cerveja artesanal.

Incoerência entre o posicionamento e a sua estratégia de marketing.


Incipiência da marca e consequentemente o desconhecimento da
marca.
Posicionamento mal definido.
Imagem semelhante à da Moridz (benchmark).
W

O surgimento repentino de novos produtores de cerveja


artesanal, é uma grande ameaça. Desta forma a Nortada terá de
melhorar aspetos como a incipiência da marca e
consequentemente o desconhecimento desta, o seu
posicionamento mal definido e a imagem semelhante à da
Moridz

5.

T
55% dos consumidores de cerveja prefere o
tipo de embalagem “garrafa mini”.

Grande investimento na produção e no rótulo das cervejas.


W

PÁGINA 50
Introdução à gestão

A Nortada deveria direcionar o seu orçamento para “garrafas


mini”, pois 55% dos consumidores de cerveja prefere este tipo
de embalagem, e evitar assim um grande investimento na
produção e no rótulo de cervejas que não são tão procuradas e
preferias pelos consumidores.

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Introdução à Gestão

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