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Resumo
Observa-se edificios que, comumente nao atigem o seu desempenho minimo pré-estabelecido,
mostrando a nescessidade de um estudo das falhas do edificio, e apresentação de algumas
medicas preventivas e corretivas, para as patologias apresentadas nos materiais polimericos.
Palavras-chave: Desempenho minimo. Preventivas. Corretivas. Patologia. Polimericos.
1. Introdução
O desenvolvimento humano, levou a necessidade de fixar-se em um local e posteriormente de
um abrigo para proteção, a construção desse, fez com o que se desenvolve os tipos de
materiais e técnicas construtivas, que permitiu construções mais voltadas as necessidades e
mais equilibradas com o meio ambiente.
Entretanto, ver-se que que alguns edifícios não, apresentam desempenho satisfatório, levando
a necessidade de desenvolver-se no âmbito de materiais utilizados e na área construtiva.
É sabido que todo edifício tem uma vida útil, que varia de acordo com a sua utilização,
durabilidade dos materiais empregados, condições de exposição, uso e manutenção.
É preciso escolher materiais adequados as solicitações do edifício, e realizar controles de
garantindo a adequação e utilização correta desses materiais.
No âmbito da falta de manutenção, ela pode fazer com que pequenas patologias, de fácil e
barata resolução, evoluam para situações de desempenho estético deficiente, de insegurança
estrutural e muito mais onerosa.
Durante a construção, deve ser mantido um controle de qualidade, visando a adequação dos
materiais que chegam e a sua correta utilização. No quesito vida útil da estrutura, são
necessárias verificações da evolução da degradação, observando se esta, se mantem em
limites aceitáveis. Quando a degradação está em um ponto que compromete a funcionalidade
ou estabilidade da estrutura, faz-se necessária uma manutenção corretiva. A inspeção dos
materiais é importante, para que se conheça a causa da degradação. “As formas patológicas
encontradas com maior frequência são as infiltrações, fissuras, corrosão de armadura,
movimentações térmicas e deslocamentos.” (ANTONIAZZI, 2009;3).
3. Polímeros
Os polímeros são compostos de massa molecular relativa, a maioria de origem orgânica
compostos por hidrogênio e carbono. Os plásticos são polímeros sintéticos, formados pela
combinação de Carbono, oxigênio, hidrogênio e outros elementos, que embora sólido no seu
estado final, tem a fase liquida em algum momento da sua fabricação.
São materiais estáveis em todos os ambientes, é certo porem que alguns polímeros só podem
ser utilizados devido acréscimo de substancias que previnem sua degradação.
A perda de substancias adicionadas aos polímeros para melhorar as suas propriedades físicas,
ou a degradação química pode alterar as propriedades do material, ou seja, as propriedades do
material podem variar mesmo na ausência de variação de temperatura e de reações químicas.
exemplo, os polímeros amorfos que abaixo da sua Tg, tem características rígida e frágil e
acima se torna inútil devido a sua deformação, essas mudanças no material são reversíveis,
porem ele pode sofrer mudanças permanentes.
Por isso deve-se ter o conhecimento do Tg do material para definir a máxima temperatura a
qual o material pode ser utilizado sem perda da sua resistência, esse “valor pratico” o qual é
considerado e utilizado ao invés da Tg é denominado de Heat Distortion Temperature e é
determinado por ensaios padronizados.
3. 1.1.2 Degradação Térmica
A certas temperaturas, mesmo sem oxigênio e radiação os polímeros podem adquirir energia
suficiente para romper as ligações das moléculas, ocorrendo assim uma degradação térmica.
Esta se porta de uma perda irreversível de resistência, rigidez e durabilidade. A quebra das
ligações das moléculas libera substancias voláteis. Outra efeito da degradação térmica é a
variação na cor, que inicialmente amarela e num estado mais avançado escurece devido a
presença de resíduos de carbono.
Mesmo sendo pouco importante para os polímeros, pois em condições normais a oxidação é
mais forte, é muito importante para os materiais plásticos que podem sofrer degradação
durante a modelagem. Assim acrescentam-se com grande frequência materiais estabilizadores,
como pos orgânicos, para evitar a degradação térmica em plásticos.
3. 1.4 Meteorização
Polímeros de comportamento dúctil pode romper-se facilmente devido a ação de forças de
tração combinadas com líquidos orgânicos, esse fenômeno é denominado de meteorização.
Isso ocorre quando o solvente dilata o polímero e a força de tração leva a concentração de
forças na fissura, que esta enfraquecida pelo solvente, rompendo assim as ligações
secundárias das moléculas. O que determina a meteorização são os seguintes fatores:
degradados pela oxidação. Esse resistência torna os polímeros adequados para empregos dos
mesmos no campo sanitário da construção.
4.Tecnicas de proteção
4.1 Pinturas e revestimentos protetores
Alguns materiais de construção devem sua durabilidade ao tratamento superficial que os
protegem da ação de agentes agressivos presentes no ambiente. Esse tratamento consiste em
uma camada protetora, formada por uma substancia polimérica sobre sua superfície, com o
intuito de simplesmente proteger ou de modificar o comportamento físico-químico do
material. Os revestimentos protetores são constituídos de um selante polimérico no qual
dissolve-se solventes, aditivos e pigmentos.
A aderência ao substrato é fundamental para que o revestimento protetor seja duradouro e
eficaz. Logo a pintura deve ser capaz de molhar o substrato o qual deve estar devidamente
preparado. “A muitas causas que podem levar à falência de um revestimento orgânico”
(WELDON, 2001). A aplicação incorreta pode ser a origem de alguma delas, pois causa o não
funcionamento do sistema protetor. Um fator importante é o a coesão do material de
revestimento que pode ser prejudicada pela dosagem excessiva de pigmentos. Além do
emprego de um revestimento defeituoso ou não apropriado, ou até mesmo devido a exposição
excessiva e precoce ao ambiente.
O revestimento torna-se ineficaz quando aumenta sua permeabilidade, fissura-se. Essa
danificação pode ser causada por demanda excessivas aplicadas aos revestimentos, pancadas,
abrasão, deformação ou vibração do substrato. As demandas podem, também, ser geradas no
interior do revestimento devido à evaporação do solvente. No início o polímero é liquido e a
contração não produz danos, porem na fase final da liga o revestimento é mais rígido e geram-
se tensões maiores no seu interior. Assim se o revestimento tem boa adesão, mas uma má
coesão ele pode fissurar, se for ao contrário, boa coesão e baixa adesão ele pode laminar-se.
O dano do revestimento pode ser consequência da degradação do material polimérico, visto
que devido à baixa espessura, o revestimento é suscetível a ação ambiental, quando
comparados com matérias plásticos.
Os materiais poliméricos com elevada resistência química, podem se degradar em tempo
rápido, pois algumas resinas têm baixa estabilidade em ambientes alcalinos úmidos, não
sendo, por isso, apropriadas para a aplicação em concretos.
4.2 Selantes
Os selantes, que segundo a norma ISO 4618 é “líquido simples ou mistura de líquidos, volátil
sob determinadas condições de secagem, e no qual o ligante é solúvel”, são utilizados na
construção para isolar do ambiente externo as aberturas presentes nas juntas entre os
componentes construtivos e estruturais. Devendo, assim, ser um material que consegue aderir
as paredes e ter flexibilidade para permitir os movimentos da junta, impedir a passagem de ar,
água e poeira. “Ter durabilidade suficiente para bloquear, em particular, a ação da água, do
oxigênio e da radiação ultravioleta.” (WOLF, 1999).
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A figura 5: (a) demonstra o selante sujeito a esforços de tração ou compressão para seguir as
variações dimensionais da junta, (b) quando a junta é de dimensão pequena, insere-se
materiais de deslocamento que permitem o escorrimento, sem atrito, (c) as juntas podem ser
sobrepostas, onde o selante é submetido a demandas de corte, e consequentemente, estando
mais protegido, tende a durar mais.
A durabilidade de uma junta selada nao depende só das propriedades do solvente os quais
apresentam variedade no desempenho. Assim sendo, devem ser analisadas as características
dos produtos e as exigências de desempenho para cada tipo de necessidade.
escolhidos devido a sua propriedade, visto que o importante é a função que o mesmo ira
desempenhar.
Os aditivos são
4.3 Adesivos
A colagem é um método de junção de duas superfícies de materiais, permite a colagem muito
rápida, se comparado com os outros métodos, distribui de maneira uniforme os esforços,
consegue unir materiais com características bem distintas, consegue adaptar-se a
irregularidades geométricas das superfícies, pode amortecer vibrações e é econômica. Porem a
sua utilização é limitada devido as características do material polimérico e do seu
comportamento viscoso. “No setor da construção civil, são muitas vezes utilizados adesivos
estruturais, constituídos de um material polimérico de consolidação térmica, rígido e tenaz,
capaz de formar uma junção que transmite esforços consideráveis” (GIERENZ e
KARMANN, 2001)
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5. Conclusão
A degradação dos elementos é inevitável, porem existem métodos de prolongamento da vida
útil dos materiais e a utilização de materiais poliméricos, os quais protegem os produtos
melhorando seus desempenhos mecânicos.
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Referências
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575: Edficações
Ambientais: Desempenho. Rio de Janeiro, 2013.
GIERENZ, G.; KARMANN, W. Adehsives and Adhesive Tape. Weinheim, Wiley- VHC,
2001.