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Amplificadores e Circuitos Especiais PDF
Amplificadores e Circuitos Especiais PDF
R4 R2+R1
v O =(v CM +v 2 )⋅ ⋅ ;
R3+R4 R1
R2
v O =− ⋅(v +v ) ;
R1 CM 1
vO=
[ R1⋅R4 −R2⋅R3
R1⋅(R3 +R4 ) ] R R 1+R 2 / R1
⋅v CM − 2⋅v 1 + 4⋅
R1
⋅v .
R3 1+R 4 / R3 2
Se
então
R2
vO= ⋅(v −v ) .
R1 2 1
CMRRR ≈
1
2 ()
⋅(G+1)
(8.1)
()
1 ΔR
⋅
2 R
A Tabela 8.1 mostra como o CMRR do circuito pode mudar com relação a tolerância dos
resistores. Observe que para resistores com tolerância de até 0,1% o CMRR do subtrator é
relativamente pequeno. A solução para este problema é integrar os resistores ou todo o circuito.
Exemplos destes circuitos integrados são o AMP03, o AD628, AD629 da Analog Devices, e os
INA149 e INA146 da Texas Instruments.
CMRRR ≈
()
1
2
⋅(G +1)
(8.2)
1
()1
()
1 ΔR
ONLY
⋅(G+1)+
CMRRamp 2 2 R
Observe que a própria impedância da fonte pode causar um desbalanço nos resistores e
diminuir a CMRR da configuração. Por esta razão é desejável uma topologia onde a impedância de
v 0=
[ R 1⋅R 4−R 2⋅R3
]
R1⋅ R3 R 4
R2 R4 1 R2 / R1
⋅v CM − ⋅v 1 ⋅
R1
⋅v
R3 1R 4 / R 3 2
1
v 0= ⋅v −100⋅v 1 100 ,0098⋅v 2
102 CM
Ad 100
CMRR= = =10200≈80 dB
ACM 1/102
RK
v G =− ⋅v
RG O
com a entrada v 2 aterrada, a corrente pelos dois resistores da entrada positiva de A1 devem
ser iguais, e v + deve ser zero, então
RK
− ⋅v
v1 RG O
=−
R R
logo
RG
v O= ⋅v 1
RK
RK
− ⋅v
v2 vG RG O
= =
2 2 2
então
RG
v O=− v2
RK
logo
RG
v O= (v −v )
RK 1 2
v 1 =i 3⋅R2=
( e1
R1
−
v eO
)
+ −i ⋅R2
R1 R2
v 2 =i 4⋅R2=
( e2 v
− +i ⋅R2
R1 R1 )
v 1 −v 2
i=
R
v 1 −v 2
i=
R
1
i= ⋅ v−
R [
e1 v
−
R1 R1
⋅R 2 −v
e2 v
−
R 1 R1
⋅R 2
]
R2
i= ⋅ e −e
R⋅R1 2 1
R2
e 1−e 2 ⋅ e
R1 0 R
= 2 ⋅ e 2 −e 1
2⋅R 2 R R⋅R 1
e 0=
[ R2
R⋅R1
⋅ 2⋅R2 R
R2
R1 ]
⋅ e 2 −e1
e 0=
2⋅R 2 R2
R1
⋅
R
1 ⋅ e 2−e1
R+R 3
v O1=v 1⋅ ,e
R
R3
v O2=−v 1⋅ ;
R
R+R3
v O2=v 2⋅ ,e
R
R3
v O1=−v 2⋅ ;
R
R2
vO= ⋅(v −v )
R1 2 1
então
vO=
R2
R1 (
⋅ 1+
2⋅R3
R )
⋅(v 2 −v 1)
Esta topologia apresenta alta rejeição a tensões de modo comum, ganho elevado, ganho
ajustável apenas com um resistor, impedância de entrada (diferencial e de modo comum) elevada
em ambas as entradas. Além disto se o amplificador tiver ganho unitário, somente o offset dos
amplificadores de entrada vão ser significativos na determinação do offset de saída. Se os
amplificadores de entrada forem iguais o drift na saída do amplificador fica reduzido. Nesta
configuração o primeiro estágio é responsável pelo ganho e o segundo estágio é responsável pelo
CMRR e para que este valor seja elevado o amplificador de instrumentação é comercializado em
um único integrado.
Assim como no amplificador subtrator tradicional, para que este circuito funcione
apropriadamente é necessário que R1/R2 = R4/R3 o que significa que o CMRR também será
dependente do perfeito casamento de valores entre os resistores. Para contornar este problema e o
problema com o baixo CMRR em sinais alternados, este circuito pode ser encontrado integrado e,
neste caso, suas características são ajustadas de fábrica para um desempenho superior. Exemplos
deste circuito integrado são o AD627. O circuito com resistor RG permite o ajuste do ganho com a
mudança de apenas um resistor evitando que o CMRR seja afetado.
A configuração clássica para uso deste amplificador é apresentada na Figura 8.4 e apresenta
função de transferência igual à do amplificador não inversor.
Exemplos deste amplificador são o AD8129 e AD8130 da Analog Devices e podem ser
utilizados em conjunto com os amplificadores operacionais diferenciais completos.
i o = Ag (v + −v – ) (8.3)
Ag =gm=K⋅I B (8.4)
As principais aplicações para este tipo de amplificador são o controle automático de ganho,
os multiplicadores e divisores de tensão, circuitos moduladores e filtros. Apesar disto este tipo de
amplificador pode ser utilizado em praticamente todos os casos onde um operacional comum
também é utilizado. Isto, entretanto, não consiste em nenhuma vantagem pois as características do
OTA não o auxiliam nestas tarefas mais comuns. Como exemplos de OTA podemos citar o clássico
CA3080, o LM13700 e o mais recente o CA3280.
Exemplo 2: Mostrar que os dois circuitos abaixo apresentam impedância de entrada gm –1.
Supor que todos os OTAs tem o mesmo ganho gm. Sugestão: calcule o equivalente Thévenin para
os dois circuitos, da mesma forma que para a questão 1.
Note que alguns destes amplificadores apresentam transformadores e portanto não são um
simples circuito integrado. Muitas vezes estes circuitos são modelos híbridos ou construídos com
componentes discretos e encapsulados em um único invólucro. Observe também que os
amplificadores isoladores necessitam de fontes de alimentação independentes para o “lado” do
amplificador. Isto significa, inclusive, dois terras diferentes e não conectados. Estes amplificadores
estão caindo em desuso e estão sendo substituídos por isoladores digitais, mais fáceis de serem
produzidos. Leia mais em Move Over Iso Amp—Make The Switch To Digital Isolation.
Com os novos isoladores cada vez mais simples e com menos recursos se torna necessário
investir também em fontes de alimentação isoladas. Exemplos de conversores DC/DC são os E_T e
F_T da Mornsun, com isolação de 3000Vdc em encapsulamento SMD, os AY_D e BY_D, da
mesma fabricante com isolação de até 12000Vdc ou o ADUM6000 da Analog Devices com
isolação de 5000Vdc.
Este tipo de amplificador foi desenvolvido a muito tempo (no fim dos anos 40, início dos
anos 50), e antes de ser um tipo de amplificador ele é uma técnica de amplificação cujo objetivo é
minimizar características indesejáveis de CC. O amplificador chopper utiliza técnicas de CA para
desacoplar as baixas frequências devido a VOS e IB. A melhora mais notável se dá no drift com a
temperatura de VOS e IOS. O amplificador chopper pode introduzir um fator de redução de 50 vezes
nestes drift. A Figura 8.10 mostra um esquema simplificado de um amplificador chopper.
Na Figura 8.10 cada chave funciona como um modulador ou demodulador, uma vez que o
sinal em sua saída é equivalente ao produto do sinal de entrada por uma onda quadrada. Observe
que este é um sistema amostrado e como em todo sistema amostrado o espectro de frequências do
sinal de entrada é copiado para frequências maiores. Como o sinal de modulação é uma onda
quadrada o sinal de entrada é copiado em torno dos harmônicos ímpares da portadora. Após a
chave, na entrada do amplificador (Vy) são somados ao sinal amostrado todos os ruídos e offsets
que serão amplificados. Após a segunda chave o sinal está sincronamente demodulado (Vo) e
retorna ao seu espectro original com copias em torno dos harmônicos pares da portadora. Os offsets
são removidos pelo capacitor de saída. O espectro do ruído, por outro lado, será copiado em torno
dos harmônicos ímpares da portadora. Agora, um filtro passa baixas reconstrói o sinal original na
saída do amplificador chopper (Vout), filtrado todas as cópias espectrais de frequência elevadas.
Como este é um sistema amostrado o sinal de entrada (Vin) deve ter frequência bem menor
que a de chaveamento. Esta, por sua vez, é da ordem de centenas a milhares de Hz na maioria dos
sistemas.
Amplificadores operacionais diferenciais completos são aqueles onde tanto a entrada quanto
a saída são diferenciais (Figura 8.11). Estes dispositivos apresentam elevados valores de CMRR,
provem baixa distorção harmônica e são aplicados na transmissão de dados a longa distância,
entradas de conversores AD ou sempre que for necessário saídas complementares.
Amplificadores com ganhos pré estabelecidos e que podem ser selecionados digitalmente. O
tipo mais simples, apresentado na Figura 8.13, apresenta entradas digitais cuja lógica combinacional
é capaz de selecionar um entre diversos ganhos possíveis (4 no caso do PGA103). Alguns circuitos
mais sofisticados, como o MAX9939 apresentam uma interface serial (do tipo SPI) que permite
programar diversos parâmetros do amplificador. Neste caso os ganhos podem ser programados
entre 0,2 V/V e 157 V/V além de permitir a compensação de offset e oferecer recurso de shutdown
para minimizar consumo. Outros recursos comuns, internos aos PGA são os multiplexadores
(MUX) e seleção de ganhos binários ou para osciloscópio (x1, x2, x5, …). Também estão
disponíveis circuitos para ganho variável, ajustados analogicamente (VGA) como o AD8338.
Conversores tensão corrente são muito úteis para a implementação de fontes de corrente
controladas por tensão. A topologia mais conhecida é a Howland, mostrada na Figura 9.1 e
discutida no artigo A Comprehensive Study of the Howland Current Pump da Texas Instruments.
Observe que a principal característica destes circuitos conversores tensão corrente, ou fontes de
corrente, é que a corrente sobre a carga não depende da carga.
vin
i RL=
R
vin
i RL=−
R
Além das fontes de corrente apresentada na seção anterior, na seção sobre medidas em
pontes, e nos exemplos resolvidos do primeiro capítulo, muitos outros circuitos são possíveis. A
seguir apresenta-se uma fonte de corrente Howland modificada que permite o ajuste da corrente
com a alteração de apenas 1 resistor.
V 2 −V
V 2=V −R2⋅
R1
V 1 =V⋅ 1
R2
R1
−V 1⋅
R2
R1
V 2=V 1
R2
R1
−V 2⋅
R2
R1
i0 =
V 1 −V 2
R
1
= ⋅V⋅ 1
R
R2
R1
R2
−V 1⋅ −V⋅ 1
R1
R2
R1
V 2
R2
R1
io =
R1
⋅
R2 V 2−V 1
R
Exemplo 1: Dado o circuito abaixo, calcule sua função de transferência i L= f vi .
Considere os AO ideais. a) Estabeleça valores para os resistores R, R 3 e R4 de forma que o
circuito forneça uma corrente máxima i L máx =1 mA para uma carga 0 ≤R L ≤10 K quando
v i =−10 V . Considere R1 =R 2 =100 K e V CC =±12 V . Considere v i =0V . b) Calcule i L
levando em conta a existência de uma fonte de tensão conectada a entrada positiva de A1 e uma
fonte de corrente conectada a entrada positiva de A2.
subtrator junto com R3 ,R4 ; A1 : fornece a corrente de saída e é realimentado pelo subtrator através
de R1 ,R 2 .
Função de transferência:
R4
v i⋅R2 +R 1 R⋅i L
R3 , logo
v −A = =0
1 R1 +R 2
R2⋅R3
i L=− ⋅v
R1⋅R 4⋅R i
a)
Sendo i Lmáx =1 mA e R Lmáx =10K então v L Imáx =10 V (tensão máxima na carga)
11 V −10 V
R= =1K
1 mA
R2⋅R3
Como i L=− ⋅v (a corrente independe de RL)
R1⋅R 4⋅R i
b)
Efeito de VOS1:
R1 R4
v os1 = ⋅ ⋅R⋅i L
R1 +R2 R3
R 1 +R 2 ⋅R3
i L v os1 = v os1
R1⋅R4⋅R
i L =i R−i b2
R4
R1
R⋅i R
−
R3
vA = =0
1 R1 +R2
i R=0
i L i b2 =−i b2
R1 +R 2 ⋅R3
Portanto: i Ltot = v os1 −i b2
R1⋅R 4⋅R
Também conhecidos como digital POT, RDAC, ou digipot estes circuitos fornecem
potenciômetros integrados com passo controlado digitalmente. Eles são uma alternativa para os
circuitos PGA ou VGA e podem ser utilizados para produzir ajustes automáticos em circuitos de
instrumentação. O modelo apresentado na figura abaixo pode ter seu potenciômetro ajustado
inúmeras vezes até ser definitivamente programado pela queima de um fusível, como se fosse um
potenciômetro mecânico com eixo colado após ajustes.
9.3 Conversores AD e DA
Conversores AD (analógico para digital) e DA (digital para analógico) são muito comuns na
interface entre os mundos analógicos e digitais. Estes componentes serão estudados em detalhes no
VREF
MSB +FS
(111...11)
Entradas
Digitais N - bits Saída
N - Bits DAC Analógica
0 ou -FS
LSB (000...00)
VREF
MSB
+FS
(111...11) Saídas
Entrada N - bits
Dititais
Analógica ADC
N - bits
0 ou -FS LSB
(000...00)
Resolução Resolução
2N ppm (FS) %FS dB (FS)
(bits) (10VFS)
2 4 2,5V 250.000 25 -12
4 16 625mV 62.500 6,25 -24
6 64 156mV 15.625 1,56 -36
8 256 39,1mV 3.906 0,39 -48
10 1.024 9,77mV 977 0,098 -60
12 4.096 2,44mV 244 0,024 -72
14 16.384 610μV 61 0,0061 -84
16 65.636 153μV 15 0,0015 -96
Circuitos de referência de tensão ou corrente estão disponíveis para gerarem valores bastante
estáveis para alimentações de circuitos quando isto for crítico. A tabela abaixo mostra alguns destes
integrados e suas características principais.
Uma lista de referências fabricadas pela Linear Technology pode ser obtida no seu AN42 –
Voltage Reference Circuit Collection.