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Preparar o Exame 2016 – Matemática A

EXAME NACIONAL DE MATEMÁTICA A


2015 – 1.ª FASE – VERSÃO 1/2
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

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GRUPO I – ITENS DE ESCOLHA MÚLTIPLA

1. Representado a situação por um esquema:

raparigas
rapaz rapaz
2 4 3 2 1 1
4  3  2 1  4!

Logo, o número pedido é 2 1 4!  48


Resposta: Versão 1 – C / Versão 2 – B

2. Tem-se que P  B   1  P  B   1  0,7  0,3 . Assim:

P  A  B   P  A  P  B   P  A  B   0,5  0,4  0,3  P  A  B   P  A  B   0,2

 
Logo, P  A  B   P A  B  1  P  A  B   1  0,2  0,8 .
Resposta: Versão 1 – C / Versão 2 – B

 3k 
3. Tem-se, log 3   k 2
 
  log 3 3  log 3 9  k  log 3 3  k 2 .
 9 
Resposta: Versão 1 – B / Versão 2 – A

4. Tem-se que un  n2   , quando n   . Assim, pela definição de limite segundo Heine, vem:

1  ln x 1 ln x 1
lim f  un   lim f  x   lim  lim  lim  0000
x  x  x x  x x  x 
Limite notável

Resposta: Versão 1 – A / Versão 2 – D

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OC  CD OB  AB
5. Tem-se que A ABCD  AOCD  AOBA   .
2 2

CD OB AB
Como, tg    CD  tg  , cos    OB  cos  e sen    AB  sen  , vem:
1 1 1

OC  CD OB  AB 1 tg  cos  sen  tg  2sen  cos  tg  sen  2 


A ABCD        
2 2 2 2 2 2 2 2 4

Outra resolução:

CD  AB CD  AB tg   sen   tg   sen    1  cos  


A ABCD 
2
 BC 
2
 1  OB 
2
 
 1  cos   
2

sen 
tg   cos   sen   sen  cos 
tg   tg  cos   sen   sen  cos  cos 
  
2 2

tg   sen   sen   sen  cos  tg  sen  cos  tg  sen  2 


    
2 2 2 2 4

Resposta: Versão 1 – B / Versão 2 – C

6. Representando no plano de Argand a condição:

 3
z  4  4i  3   arg  z  
2 4
z  4  4i  3circunferência de centro no ponto  -4,4  e raio 3
 3
Conjunto de pontos do plano complexo cujos argumentos estão compreendidos entre e
2 4

Im  z 
3
arg  z  
4 
arg  z  
2

4
z  4  4i  3

4 O Re  z 

2  3
Logo, a condição representa uma semi-circunferência de raio 3. Portanto, o seu perímetro é igual a  3 .
2

Resposta: Versão 1 – C / Versão 2 – B


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7. O triângulo  ABC  é equilátero. Logo, a amplitude do ângulo CBA é 60º, ou seja, a inclinação da recta AB é 60º.
Assim, mAB  tg  60º   3 e portanto a equação reduzida da recta AB é do tipo y  3x  b .

As coordenadas do ponto B são 1,0  . Como B  AB vem, 0  3 1  b  b   3 .

 AB: y  3x  3
Resposta: Versão 1 – D / Versão 2 – C

8. Tem-se:

▪ u1  a

▪ u2  3u1  2  3a  2

▪ u3  3u2  2  3 3a  2   2  9a  6  2  9a  4


Resposta: Versão 1 – B / Versão 2 – C

GRUPO II – ITENS DE RESPOSTA ABERTA

1. Tem-se:

5
2  2i19 2  2i 443 2  2i 3 2  2   i  2  2i
2 2 cis
z      4  2cis  5   
 
2 cis 2 cis 2 cis 2 cis 2 cis i ) 2 cis  4 

 5  
z  2cis     é um número imaginário puro se o seu argumento for da forma  k , k  . Assim:
 4  2

5   5 3 3
    k , k       k , k       k , k      k , k 
4 2 2 4 4 4

3 7
Logo, como    0,2  vem,    k  0   k  1 .
4 4

 2   2  8  2 2 . Sendo  um argumento de 2  2i , tem-


2 2
i) Para escrever 2  2i na forma trigonométrica, vem:  2  2i 

2  5 5
se tg   1 e   3.º quadrante, pelo que      . Assim 2  2i  2 2 cis .
2 4 4 4

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2.

2.1. Considere-se os acontecimentos:

M: «o funcionário escolhido é do sexo masculino»

C: «o funcionário escolhido reside em Coimbra»

Pretende-se determinar a probabilidade de o funcionário escolhido ser do sexo feminino, sabendo que reside em
Coimbra, isto é, P  M C  .

Do enunciado sabe-se que:

▪ P  C   0,6  1  P  C   0,6  P  C   0,4

▪ P  M   P  M   P  M   1  P  M   2P  M   1  P  M    P  M   0,5 . Logo, P  M   0,5


1
2

P C  M 
▪ P  C M   0,3   0,3  P  C  M   0,3  0,5  P  C  M   0,15 .
PM 

Colocando estes valores numa tabela de dupla entrada e preenchendo as restantes células, vem:

Justificações:

M p.m.
▪ P  C  M   P  M   P  C  M   0,5  0,15  0,35
M

C 0,35 0,05 0,4


▪ P  C  M   P  C   P  C  M   0,4  0,35  0,05
C 0,15 0,45 0,6

p.m. 0,5 0,5 1 ▪ P  C  M   P  M   P  C  M   0,5  0,05  0,45

PM C 
Logo, P  M C  
0,05 1
  .
P C  0,4 8

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2.2. Se a empresa tem oitenta funcionários e se 40% residem em Coimbra, então 0,4  80  32 residem em Coimbra.

O número de casos possíveis é 80


C3 , que é o número de maneiras distintas de escolher três funcionários entre os
oitenta.

Para determinar o número de casos favoráveis, recorreu-se ao acontecimento contrário, ou seja, ao número de total de
conjuntos de três funcionários da empresa, 80
C3 , retiram-se o número total de conjuntos de três funcionários que
residem em Coimbra, 32
C3 , ficando assim o número total de conjuntos de três funcionários da empresa em que no
máximo dois residem em Coimbra.

Logo, o número de casos favoráveis é 80


C3 32 C3 .

Pela regra de Laplace, a probabilidade de um acontecimento é o quociente entre o número de casos favoráveis e o
80
C3 32 C3
número de casos possíveis, quando estes são equiprováveis. Logo, a probabilidade pedida é 80
.
C3

3.

3.1. No instante inicial a distância de P ao centro da esfera é dada por d  0  . Como a distância do ponto P à base do
recipiente é 16 cm, o raio da esfera é dado por:

   
16  d  0   16  10   5  0  e0,050  16  10  5e0  16  10  5  1 cm

4  1 4
Logo, o volume da esfera é igual a   4,19 cm3.
3 3

3.2. Para determinar o instante em que a distância do centro da esfera ao ponto P é mínima, recorre-se ao estudo do
sinal da derivada da função d:

 

▪ d   t   0   5  t  e 0,05t   5  t  e 0,05 t  e 0,05 t  5  t   0,05 e 0,05 t 

 e0,05t   0,25  0,05t  e0,05t  e0,05t  1  0,25  0,05t   e0,05t  1,25  0,05t 

▪ d   t   0  e0,05t  1,25  0,05t   0  e0,05t  0   1,25  0,05t  0  0,05t  1,25 


Equação impossível em

1, 25
t   t  25
0,05
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Fazendo um quadro de variação do sinal da função d  , vem:

t 0 25 

i) d t  0

d t  máx. mín.

i) Observe que o sinal de d  depende apenas do sinal de 1,25  0,05t pois e0,05t  0 , t  .

A distância do centro da esfera a P é mínima em t  25 segundos.

4.

4.1.

▪ lim f  x   lim
ex  e  0 
 lim
0
 
ex  e 2
 lim
1 1
e2 e 2 1

 x
e
1

lim

ey 1

e
1 
e
1 1 2x 1 1 2x 1 1  1  i ) 2 y 0 y 2 2
x
2
x
2
x
2
x
2 2 x  
 2 limite notável

1 1 1 1
i) Mudança de variável: Se x  então x   0 . Seja y  x   x  y  , y  0 .
2 2 2 2

1
1
Outra resolução para este limite: Seja g  x   e x . Tem-se que g   x   e x e que g    e 2  e . Assim:
2

1
g  x  g  
ex  e 1 ex  e 1
1
lim f  x   lim  lim  lim  e   1 g 1   1 e2  e
 
x
1
x
1 2 x  1 2 x 1 x  1 2 x 1 x
1 2 e e 2
2 2 2 2
2 2

1  1 3
▪ lim f  x   lim   x  1 ln x     1 ln     ln1  ln 2    0  ln 2   
3 3ln 2
x
1
x
1 2  2 2 2 2
2 2

1
Como lim f  x  e lim f  x  são finitos, a recta de equação x  não é assimptota do gráfico de f . Como f é
x
1
x
1 2
2 2

1 
contínua em \   *, o gráfico de f não tem assimptotas verticais.
2

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 1
* Para x    ,  a função f é contínua pois é o quociente entre duas funções contínuas. y  e x  e é contínua
 2
pois é a diferença entre uma função exponencial e uma função constante, ambas contínuas no seu domínio e
y  2 x  1 é contínua por ser uma função polinomial.

1 
Para x   ,   a função f é contínua é o produto entre duas funções contínuas. y  x  1 é contínua por ser uma
 2 
função polinomial e y  ln x é contínua por ser uma função logarítmica.

1 
4.2. Para estudar o sentido das concavidades do gráfico de f em  ,   , recorre-se ao estudo da sua segunda
 2 
1 
derivada. Para x   ,   , tem-se f  x    x  1 ln x .
2 

▪ f   x    x  1 ln x   x  1 ln x   1  ln x   x  1   ln x    ln x  1 
1 x 1 1
x x x x

1 0  x  1 1 1 1 x  1
▪ f   x   0   2  2
x x2 x x x

▪ f   x   0  x  1  0  x2  0  x 1
1 
Condição universal em  ,  
2 

Fazendo um quadro de variação do sinal da função f  , vem:

1
x 1 
2

x 1 n.d. 0

x2 n.d.

f   x  n.d. 0

f  x n.d.  p.i. 

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1  1 
Para x   ,   , o gráfico da função f tem a concavidade votada para baixo em  ,1 , tem a concavidade
2  2 
votada para cima em 1,   e tem ponto de inflexão em x  1 . As coordenadas do ponto de inflexão são

1, f 1  1,0 , pois f 1  1  1 ln 1  2  0  0 .

4.3.

 1
▪ Para x    ,  a função f é contínua é o produto entre duas funções contínuas. y  x  1 é contínua por ser
 2
1 
uma função polinomial e y  ln x é contínua por ser uma função logarítmica. Logo, f é contínua em 1, e   ,  
2 

▪ f 1  0

▪ f  e   1  e  ln  e   1  e  1  1  e . Como e  2 , então 1  e  3 .

Portanto, como f é contínua em 1,e e como f 1  3  f  e  , pelo teorema de Bolzano a equação f  x   3 tem
pelo menos uma solução em 1,e  .

▪ Utilizando o editor de funções da calculadora, define-se y  f  x  e y  3 na janela 1, e  0,5 :

O 1 a e x

Logo, f  x   3  x  a , com a  2,41 .

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5.

5.1. Seja  o plano que contém o ponto A e é paralelo ao plano  . Como um vector normal do plano  é n 1, 2,1 ,
um vector normal de  também é n  n 1, 2,1 , visto  e  serem paralelos. Assim,  : x  2 y  z  d . Como 
contém o ponto A  0,0,2  vem, 0  2  0  2  d  d  2 . Logo,  : x  2 y  z  2 .

5.2.

▪ O centro da superfície esférica de diâmetro  AB  é o ponto médio do segmento de recta  AB  . Assim, as


coordenadas do centro da superfície esférica são:

04 00 20


 , ,    2,0,1
 2 2 2 

▪ A medida do comprimento do raio da superfície esférica de diâmetro  AB  é igual a:

42  02   2 
2
AB AB 16  4 20 2 5
      5
2 2 i) 2 2 2 2

i) AB  B  A   4,0,0   0,0,2   4,0, 2

Logo, uma equação cartesiana da superfície esférica de diâmetro  AB  é:

 x  22   y  02   z  12   


2
  x  2   y 2   z  1  5
2 2
5

Outra resolução: Seja P  x, y, z  um ponto da superfície esférica de diâmetro  AB  . Assim, uma equação cartesiana
da superfície esférica de diâmetro  AB  é dada por AP  BP  0 . Tem-se:

AP  P  A   x, y, z    0,0,2    x, y, z  2  e AB  P  B   x, y, z    4,0,0    x  4, y, z 

Portanto:

AP  BP  0   x, y, z  2   x  4, y, z   0  x 2  4 x  y 2  z 2  2 z  0  x 2  y 2  z 2  4x  2z  0

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5.3. O P pertence ao plano xOy e tem abcissa igual à do ponto B. Logo, as suas coordenadas são da forma  4, y,0  ,
com y  0 .

Tem-se que, AB  AP   4,0, 2    4, y, 2   16  4  20 .


i)

ˆ  20  2 5  42  y 2   2 2  cos    
Portanto, AB  AP  AB  AP  cos BAP    
i) 3

1
 20  2 5  20  y 2   20  100  5y 2
2 0
0

 
2
 202  100  5 y 2  400  100  5 y 2

 5 y 2  300  y 2  60  y   60

Como a ordenada de P é positiva, vem y  60  2 15 , ou seja, a ordenada do ponto P é 2 15 .

i) AP  P  A   4, y,0   0,0,2   4, y, 2

Outra resolução:

O triângulo  ABP  é rectângulo em B, pois AB  BP   4,0, 2    0, y,0   0  0  0  0 .


i)

Considere-se a seguinte figura:


P
▪ AB  2 5

▪ BP  02  y 2  02  y 2  y  y
y 0

   BP y 
Logo, tg     3  y  3  2 5  y  2 15 A
3
B
 3  AB 2 5

 A ordenada do ponto P é 2 15 .

i) BP  P  B   4, y,0   4,0,0   0, y,0

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6. Tem-se:

▪ a recta r é tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa a. Logo, mr  f   a  .

  
▪ a recta s é tangente ao gráfico de g no ponto de abcissa a  . Logo, ms  g   a   .
6  6

▪ f   x   1  cos  3x    0   3x  sen 3x   3sen 3x  e g   x    sen  3x     3x  cos  3x   3cos  3x  .

Portanto:

       
f   a   3sen  3a  e g   a    3cos  3  a     3cos  3a    3sen  3a 
 6   6   2
 sen  3a 

1
As rectas r e s são perpendiculares. Logo, mr    mr  ms  1 . Assim:
ms

 
f   a   g   a    1  3sen  3a    3sen  3a    1  9sen 2  3a   1  sen 2  3a   
1
 6 9

1 1
 sen  3a    
9 3

        3  1
Se a   ,  então 3a   3  ,3      ,  e portanto sen  3a   0 . Logo, sen  3a    .
3 2  3 2  2  3

FIM

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