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Inspetor de Qualidade Completo
Inspetor de Qualidade Completo
TREINAMENTO
Planejamento do Treinamento
Formato Treinamento liderado pelo instrutor e discussão aberta Treinamento
baseado na metodologia CHA
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Planejamento do Treinamento
1º Dia Apresentação 1 - Introdução aos conceitos de qualidade; 2º Dia 2 -
PDCA – Ferramenta de Melhoria 3 - CEQ – Controle Estatístico da Qualidade; 3º Dia
4 – Base do Controle de Processo
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Planejamento do Treinamento
4º Dia 5 - 7 Ferramentas da Qualidade
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EVOLUÇÃO DO CONTROLE DA QUALIDADE
SIX-SIGMA QUALIDADE TOTAL GARANTIA DA QUALIDADE CONTROLE DA QUALIDADE INSPEÇÃO
produto
processo
prevenção
pessoas
resultados
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1 – Introdução aos Conceitos de Qualidade
Entrega – são medidas as condições de entrega dos produtos ou serviços, através
de índices de atrasos, erro de quantidade e erro de local de entrega. Moral –
mede o nível médio de satisfação de um grupo de pessoas (ex. todos os funcionários,
índice de “aceitação”, etc.) Segurança – avalia-se a segurança dos empregados e a
segurança dos usuários do produto. Portanto devemos medir os resultados para saber
se cada objetivo foi atingido ou não.
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1 – Introdução aos Conceitos de Qualidade
A globalização é a maneira que as multinacionais têm encontrado para enfrentar a
concorrência de pequenas empresas, porém com alto padrão de eficiência. No processo
de globalização, algumas empresas têm noticiado o fechamento de fábricas em alguns
países e a concentração de operações em outros países. O exemplo típico é a General
Motors, cujo presidente recentemente informa o fechamento de vinte e uma fábricas
nos Estados Unidos. A globalização visa também fabricar um produto que satisfaça
mais consumidores de uma forma mais abrangente. Essa política visa à redução de
custos nos projetos, bem como a uma maior integração entre os outros de
desenvolvimento de novos produtos, independentemente de em qual país estejam
instalados esses centros.
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1 – Introdução aos Conceitos de Qualidade
Atualmente, o processo está indo mais a fundo com a passagem para terceiros dos
serviços de manutenção e de transporte de material dentro da própria indústria. A
terceirização não deve ser confundida com outro arranjo para enfrentar a
competitividade que é a parceria com os fornecedores. A política de parceria encara
os fornecedores como “sócios do negócio”. Essa nova visão altera de maneira
drástica a gestão de materiais tradicionais, tanto do ponto de vista do cliente
quanto do fornecedor. Essa alteração leva à seleção de um único fornecedor para
cada peça ou componente. Consequentemente, o risco de fornecimento, no caso do
cliente, e o risco da dependência de um único comprador, no caso do fornecedor, são
assumidos dentro de um novo relacionamento cliente / fornecedor, em que a confiança
passa a ocupar o principal papel neste relacionamento.
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1 – Introdução aos Conceitos de Qualidade
1.3 – Como Garantir a Qualidade A função “Garantia da Qualidade” é exercida por
todas as pessoas de empresa e de seus fornecedores. Os operadores garantem a
qualidade cumprindo os procedimentos operacionais padrão (POP), daí a importância
do “diagnóstico do supervisor”. O Supervisor e todos os outros níveis de chefia
garantem a qualidade assumindo a responsabilidade pelos seus itens de controle.
Controlar a qualidade é: •Definir seus padrões com base nas necessidades das
pessoas; •Trabalhar conforme os padrões (manter); •Melhorar constantemente os
padrões para satisfação das pessoas.
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1 – Introdução aos Conceitos de Qualidade
Um produto final tem muitas especificações. Para se atingirem tais especificações
finais, existem especificações intermediárias. Por exemplo: para se atingir uma
certa dureza do aço, deve-se tratá-lo termicamente, numa certa temperatura, por um
certo tempo. Dispersões na temperatura ou no tempo causam dispersão na dureza.
Reduzindo-se a dispersão intermediária, reduz-se a dispersão final e aumenta-se a
confiabilidade do produto. Um produto de alta confiabilidade é aquele que tem uma
baixa probabilidade de conter imperfeições.
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1 – Introdução aos Conceitos de Qualidade
1.5 – Princípios de Gestão Total da Qualidade O sistema que assegura a Qualidade
para os produtos e serviços denomina-se Total Quality Control (TQC). A palavra
“control” assume neste caso, a conotação de controle voltado para a
monitorização/gestão, e não para a de inspeção ou inspetoria / fiscalização.
QUALIDADE TOTAL Objetivo Sobrevivência
Atendimento
Custo
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Atendimento (prazo)
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1 – Introdução aos Conceitos de Qualidade
1.7 – Conceitos da Qualidade Os conceitos da qualidade podem ser separados em
fases. Essas fases nortearam os esforços da manutenção da qualidade ao longo do
tempo. A preocupação com a Qualidade não é recente. As empresas têm-se preocupado
com a Qualidade do produto desde os primórdios da era industrial. O que se pode
considerar mais ou menos recente é a preocupação com o processo. Não só o processo
fabril, mas também com todos os processos de que a empresa lança mão para atender e
satisfazer os consumidores. Para Philip B. Crosby, “qualidade é conformidade com os
requisitos”, entendam-se “requisitos” como as características cuidadosamente
analisadas e detalhadas que definem o trabalho, “Se uma BMW satisfaz todos os
requisitos de uma BMW, ela é um carro de Qualidade. Se um Fusca está de acordo com
seu modelo-padrão, ele é um carro de 19 Qualidade.
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Histórico da Qualidade
1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000
2ª GUERRA MUNDIAL GUERRA COMERCIAL FATOR TÉCNICO
TAYLOR
SHEWHART
DEMING JURAN FEIGENBAUM CROSBY TAYLOR ISO 9000 ISO 14000 Qualidade Six-Sigma BSC
Consciência ecológica Responsabili-dade social das empresas Cidadania Novo
Consumidor 21
CCQ
ISHIKAWA
MC GREGOR HERZBERG
CONCRETIZAÇÃO DO TQC
FATOR HUMANO
Modelo de Transformação
INFLUÊNCIAS E RESTRIÇÕES
INSUMOS
PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO
PRODUTOS
SUBSISTEMAS DE CONTROLE
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Área Industrial
Objetivos de desempenho
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Controle da Qualidade Total
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¹ V. F. Campos, 1992
Conceitos Fundamentais
Fluxo de produção:
Processo:
Rotina:
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Controle da Qualidade
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Juran, 1996
Controle da Qualidade
PROCESSO
SENSOR
META
ACIONADOR
COMPARADOR
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Sensores Tecnológicos
Forno
Temperatura, F
Temperatura do ar interno
D E F
Resfriamento
Tempo, min.
29 Rotomoldagem
Pirâmide de Controle
Controle pelos altos gerentes Controle pelos gerentes e supervisores Controle pelos
colaboradores
Controle automáticos
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2 – Método de Melhoria Contínua -PDCA
Introducão
Criado por Walter A. Shewhart “Ciclo de controle estatísco do processo, que pode
ser repetido continuamente sobre qualquer processo ou problema”
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Introdução
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Definições do PDCA
Insere qualidade ao produto final (Suzuki, 2000) Caminho para se atingir a meta
(Campos, 1996) Não existe metodologia PDCA sem definição de uma meta a ser atingida
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O Ciclo
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O ciclo
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Processo de evolução
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Utilização
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Diretrizes da alta administração Problema crônicos prioritarios Metas
Melhora
Módulo Plan
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Questões que devem ser respondidas
Qual é o objetivo? Quem será envolvido no processo? Qual será o prazo para
efetivação do plano? Quais serão os recursos a serem gastos? Quais serão os dados a
serem coletados?
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Módulo Do
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Módulo Do
Duas etapas:
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Etapa de treinamento
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Etapa de Execução do plano
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Módulo check
Verificar Uma das fases mais importante Deve examinar quais ações obtiveram os
melhores resultados e quais não alcançaram a eficácia desejada
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Questões que devem ser levantadas
Qual a eficácia das ações frente aos objetivos iniciais? Qual o grau de desvio das
ações estipuladas inicialmente? Os problemas detectados podem ser superados? As
ações foram eficazes o suficente para se estabelecer um padrão?
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Módulo ACT
Atuar, padronizar As ações devem ser baseada na fase anterior O processo consiste
em elaborar um novo padrão ou alterar o já existente.
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Questões fundamentais para a padronização
O que fazer? Quem devera executar? Quando, Onde e Como deve ser executada? POR QUE
essa tarefa deve ser executada?
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Descritivo
Esquemático
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Procedimentos finais
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Como Manter?
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Melhoria Contínua do Processo
A figura mostra três estágios do ciclo PDCA de Melhoria Contínua do Processo.
1 – Analisar o Processo
2 – Manter o Processo
3 – Melhorar o Processo
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Muitas técnicas podem ser utilizadas para a melhoria do processo e um melhor
entendimento do mesmo. Para isso são realizadas reuniões em grupo, consulta com
pessoas que operam o processo “especialistas no assunto”, análise crítica da
história do processo e elaboração de um plano de ação com uso de métodos
estatísticos, auxiliam na identificação dos pontos que precisam ser melhorados.
Ciclo PDCA na Manutenção e na Melhoria O ciclo PDCA de controle pode ser utilizado
para manter e melhorar as diretrizes de controle de um processo. O trabalho
executado através do ciclo PDCA na manutenção consta essencialmente do cumprimento
de procedimentos padrão de operação. Os itens de controle neste caso são faixas de
valores padrão como, por exemplo: qualidade-padrão, custo-padrão, prazopadrão,
quantidade-padrão, etc. O ciclo PDCA é também utilizado nas melhorias no nível de
controle. Todos na empresa (diretores, gerentes, técnicos e operadores) utilizam o
ciclo PDCA das duas maneiras. Os operadores utilizam o ciclo PDCA mais intensamente
na manutenção pois o seu trabalho é essencialmente o de cumprimento de padrões. À
medida que se sobe na hierarquia utilizase cada vez mais o ciclo PDCA no
planejamento das melhorias contínuas.
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Tome ações adequadas: Incorpore o que deu certo ao sistema e retome o ciclo.
Abandone o que deu errado.
Mensurável: algo que pode ser medido. Verifique os resultados implementação: O que
aconteceu? O que deu certo? O que de errado? Por que? E compare os dados atuais com
os dados anteriores da
Determine os métodos para atingir os objetivos, aplique: o Brainstorming, Diagrama
de Causa e Efeito, o 5W/2H, etc.
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3 – Controle Estatístico da Qualidade
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Várias peças, produzidas muitas vezes em fábricas e localidades diferentes, são
reunidas na linha de montagem em outra fábrica. E para que a montagem se efetue sem
nenhum problema, as peças de cada tipo devem ser intercambiáveis. Isto significa
que as características de qualidade das peças devem estar dentro de uma faixa de
variação que permita indiferentemente montá-las com as demais peças do conjunto
projetado. A produção em larga escala e a utilização de peças intercambiáveis foi
introduzida há pouco mais do que dois séculos atrás. Nesta época, a idéia
generalizada era a da possibilidade de se produzirem peças de características
invariáveis ou dimensões exatas. A introdução do calibre simples “passa”, que
envolve o conceito de limite de tolerância, deu-se por volta de 1840, enquanto o
calibre de máximo e mínimo “passa, não passa” data de 1870. O uso de calibres está
associada a noção de tolerância de cada peça. Ainda no início do século XX,
compradores se recusavam a admitir a idéia de aceitar remessas de peças em
desacordo com as especificações de fabricação e os produtores sentiam-se impotentes
para reconhecer a porcentagem de peças defeituosas que eram enviadas.
Desentendimentos entre compradores e produtores eram então inevitáveis, a menos que
recorressem à inspeção completa das peças de um lote enviado, procedimento demorado
e muito oneroso. Por volta de 1900, começou a generalizar-se a normalização de
produtos, com a elaboração de especificações de fabricação.
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2º - Reduzir a quantidade de peças inspecionadas a um mínimo, para cada técnica de
inspeção. Resolvido o 1º problema surgiu o controle de fabricação e solucionado o
2º problema surgiu a teoria da inspeção por amostragem. Decorridos mais de 10 anos,
poucas empresas norte-americanas (em 1937 não mais do que duas dezenas) haviam
adotado as novas técnicas em suas operações correntes. Uma larga experiência levou
então, ao reconhecimento das vantagens do C.E.Q., especialmente quanto à maior
uniformidade de qualidade que determina nos produtos, gerando com isto a redução de
refugos, retrabalho de peças e consequentemente a diminuição de custos. Neste tempo
é importante destacar a entrada do Japão na história da qualidade na implantação de
uma filosofia de trabalho que se chama Círculo de Controle de Qualidade (C.C.Q.).
De maneira resumida vamos descrever alguns eventos importantes com as respectivas
datas do desenvolvimento ocorrido no Japão: 1945 – o Japão, logo após a 2ª Grande
Guerra Mundial, enfrentava sérios problemas de competitividade de seus produtos no
mercado internacional em vista da baixa qualidade em relação a outros países
desenvolvidos. O general Mac Arthur, comandante americano das forças de ocupação
após guerra, pediu ao Dr. Edward W. Deming, também americano, que introduzisse o
C.E.Q. no Japão e a partir daí o desenvolvimento do C.E.Q. e do C.C.Q. 61 no Japão
foi meteórico.
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De 1970 a 1985 recebemos a visita de autoridades como o Dr. Juran (1976), Dr.
Ishikawa (1976 e 1985), Dr. Feigenbaum (1976), Dr. W. Ouchi (teoria Z e M em 1985)
que nos deram grande impulso. Muitas empresas já os utilizavam com amplo sucesso
como, por exemplo, a Johnson & Johnson, WEG AS, General Motors do Brasil, Ford do
Brasil, Fundição Tupy AS, Volkswagen AS, Embraer, Hering, etc. 3.2 – Vantagens do
CEQ O corpo docente proposto CEQ tem por finalidade fornecer informações concretas
no tempo certo, para o bom andamento das coisas na produção. Entretanto, como a
responsabilidade das providências que devem ser tomadas é de alçada do pessoal de
linha, os benefícios que podem ser auferidos do método dependem da ação
desenvolvida por estes últimos no sentido de usufruir convenientemente e
rapidamente daquelas informações. Se esta ação for realmente empreendida, poderemos
então cortar com um sucesso certo e daí pode-se enumerar as seguintes vantagens em
relação ao “status” passado: a) Inspeção Preventiva: Permite corrigir as anomalias,
evitando que os produtos defeituosos cheguem a seleção final. Evita-se desta forma
que componentes defeituosos sejam agregados aos bons implicando isto, as vezes, na
eliminação de todo o conjunto;
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g) Conhecimento da Capacidade do Processo: Define-se automaticamente até que volume
de produção do processo pode fornecer peças de qualidade desejada e com isto pode-
se reorganizar com bases mais concretas os Departamentos de Fabricação e os
Serviços, facilitando a programação. h) Redução de Refugos: A correção de
processos, tempestivamente, permite, evidentemente, evitar toda aquela parcela de
produção defeituosas realizada no período que transcorre entre o aparecimento da
anormalidade e a inspeção final do produto acabado, bem como a redução dos refugos
nas diversas fases de fabricação. i) Redução de Custos: Todas as vantagens acima
descritas convergem evidentemente, para uma redução de custos de produção, de
reposição de produtos defeituosos sob garantia, de inspeção, de supervisão e
finalmente de desperdício. 3.3 – Conceitos e Análise da Variação Os métodos
estatísticos são ferramentas analíticas utilizadas para avaliar homens, materiais,
máquinas ou processos. As avaliações obtidas com esses métodos ajudam a manter os
resultados desejados utilizando-se a história passada para prever tendências ou
capabilidades. Tais métodos analíticos são ferramentas de gerência que fornecem
dados “informações” para todos os níveis de supervisão para uma ação apropriada.
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Entre algumas das vantagens das técnicas estatísticas na interpretação dos dados de
engenharia e no controle de produtos manufaturados destacam-se as seguintes:
Qualidade mais uniforme a um nível mais elevado; Menos desperdício pela redução /
eliminação do retrabalho e do refugo; Inspeção melhorada por um planejamento
melhor e mais eficiente; Maior produção de peças boas por homem, por máquina;
Melhor projeto de tolerância; Melhor relacionamento na empresa através de
esforços coordenados. O controle através de métodos estatísticos difere em muito do
procedimento de fabricar um produto de acordo com um cronograma e então separar o
mesmo em quantidade aceitável e não aceitável. Eventualmente esse tipo de método de
controle pode auxiliar para decidir: Quando o processo está trabalhando em um
nível aceitável; Quando o nível do processo não é satisfatório não é satisfatório
e uma ação corretiva deve ser tomada para impedir a continuação da fabricação de
produtos inaceitáveis.
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A existência da variação é a responsável pelas diferenças que ocorrem na qualidade
e na confiabilidade dos diversos produtos fabricados. É ela a razão real para que
se utilizem os métodos estatísticos. Pode-se dizer que a variação é a diferença
entre as coisas que, poder-se-ia pensar que sejam iguais porque foram produzidas
sob as mesmas condições e que se procurou ao máximo para que fossem as mais
próximas possíveis. 3.4 – Princípios Básicos da Variação I – Duas coisas nunca são
iguais A experiência provou que duas coisas (duas peças ou componentes) nunca são
idênticas. Cada indivíduo, por exemplo, tem características que fazem com que
difira de todos os outros. Desta forma também, dois componentes fabricados pelo
“mesmo” processo se examinados acuradamente apresentarão sempre alguma diferença.
Embora seja impossível fazer componentes intercambiáveis exatamente iguais é
desejável e possível produzi-los de tal forma que a variação entre os mesmos seja
bem pequena. II – A variação em um produto ou em um processo pode ser mantida Dois
mancais, duas lâmpadas ou dois capacitores quando fabricados podem parecer que são
iguais, mas, realmente são?
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Resposta: Com um aparelho de medição adequado sempre se pode medir e desta forma
comprovar que há alguma diferença entre os mesmos. Esta diferença ou variação é
importante quando tem algum efeito sobre o funcionamento do componente que está
sendo produzido. III – Resultados individuais são previstos com o auxílio de
probabilidade ou nem podem ser “profetizados” a) Pode alguém com segurança
“certeza” dizer se vai dar cara ou coroa no próprio lançamento de uma moeda? b)
Pode alguém dizer qual vai ser realmente a resistência à compressão de uma coluna
de concreto? c) Pode alguém afirmar qual será o diâmetro do próximo parafuso a ser
fabricado? d) Com que segurança “confiança” alguém pode prever, com precisão até um
milésimo de milímetro o comprimento do próximo eixo que será montado num
equipamento? A previsão exata de “coisas” como as enumeradas nas perguntas acima é
contrária ao bom senso, visto que se muitas unidades são medidas ou enumeradas a
falta de semelhança entre as observações individuais tornar-se-á notória. Erros
graves são cometidos quando se fazem ou tomam decisões baseando-se apenas no exame
de uma ou duas unidades.
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IV – Fontes de variação A variação é atribuída a duas diferentes fontes ou causas.
Existe a variação que se diz provocada pelo acaso (ou “chance”) ou seja aquela que
resulta de mudanças inerentes no processo, tais como variações na matéria-prima,
mudança nas condições atmosféricas, vibração no ambiente, etc. A outra causa da
variação costuma ser chamada de assinalável e consiste de erros que podem ser
corrigidos. Estes erros podem ser provocados por detalhes básicos tais como:
Mudança brusca na matéria-prima; Temperatura errada no processamento; Velocidade
da ferramenta; Falha no equipamento. Já as variações devido a causas assinaláveis
tendem a distorcer o modelo acima. Pode-se dizer que as fontes das causas
assinaláveis são em número muito grande para não cometer a “heresia” de dizer que
vão ao infinito... Contudo pode-se agrupá-las em seis grandes categorias: Mão de
Obra;
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Contudo a variação resultante de distúrbios operacionais tais como sujeira ou
poluição, deflexão e desgaste da máquina, ambiente de trabalho inadequado, etc.
ainda tem sua influência garantida nas outras três fontes. Em outras palavras mesmo
que o processo pareça ser invariável alguma variação ainda existe. A variação de
peça para peça é aceita como inevitável, porém o controle da variação se baseia no
estudo do modelo de variação. Os métodos estatísticos são as técnicas adequadas
para avaliar as variações no processo determinando-se desta forma se fontes de
variação ao acaso são assinaláveis e estão presentes e a partir daí prever o
futuro. 3.5 – Tomada de Decisões Como é que se chega a ser tomada uma decisão?
Primeiro é preciso entender que toda decisão é uma transação entre recursos
disponíveis e os resultados que se espera obter. Assim o primeiro passo, no
processo decisório é conseguir respostas para perguntas do seguinte tipo: 1º O que
se quer obter / realizar / corrigir? 2º Quais são as minhas disponibilidades em
termos de homens, dinheiro, material, tempo, autoridade e informações?
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Nem sempre a tarefa de atingir e manter os produtos, serviços ou o processo sob
controle é tarefa simples, devido a variedade e complexidade dos elementos que
estão presentes e devem ser considerados. Isso exige um compromisso intenso no
sentido do aprimoramento constante da competência profissional. Torna-se
necessário, portanto, sustentar esse esforço com técnicas que possam facilitar a
análise e o processo de tomada de decisão. Nisto se enquadram as 7 Ferramentas
Básicas da Qualidade, como meio de facilitar o trabalho daqueles que são
responsáveis pela condução de um processo de planejamento ou análise e solução de
problemas, visando a Qualidade Total ou a Gestão da Qualidade Total. Neste sentido,
vale lembrar que estas técnicas devem ser assinaladas por todos. Isto significa que
seu uso não se restringe apenas à área de produção exigem, portanto, o treinamento
do pessoal de todas as áreas de planejamento, engenharia, vendas, compras,
assistência técnica e comprometimento da alta direção em fornecer os recursos
necessários para a implementação do programa e das melhorias que virão. O uso das 7
Ferramentas Básicas da Qualidade, tem os seguintes objetivos: Permitir o
conhecimento do Processo; Sintetizar o conhecimento e as conclusões; Desenvolver
a criatividade. Facilitar a visualização e entendimento dos problemas;
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4 – Base do Controle de Processo
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Variação nos 6 Ms – Máquina, Matéria-Prima, Método, Mão de Obra, Meio Ambiente,
Meio Ambiente
Variação Previsível
Natural do processo; Aleatória, mas pode ser estudada. Não natural; Origem pode ser
determinada; Deve ser identificada e eliminada.
Variação Imprevisível
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Causas comuns
Causas especiais
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Exemplos de Causas Comuns
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Causas causas especiais (e comuns) estão presentes Quando
não há previsibilidade nas saídas do processo. Tudo não passa de “Bola de Cristal”.
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AÇÃO
Buscar identificar problemas e aprimorar processos Estabelecer a organização para a
qualidade
Na organização
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4.3 – Fontes e Atividades
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4.3.2 – Coleta de Dados
Dados confiáveis:
Ter sido coletado por operador habilitado Através de método referenciado Utilizando
equipamento calibrado Estratificação Lista de verificação Diagrama de causa e
efeito Diagrama de Pareto Diagrama de dispersão Gráfico de controle Histograma
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Ferramentas:
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4.3.3 – Método Científico Regras Básicas
Não queime etapas. O método científico deve ser seguido dentro do raciocínio lógico
natural Observe as grandes barreiras. Dentre elas: a falta de tempo, a rotina
normal, a falta de habilidade com ferramentas e a falta de habilidade para atuar
como time Cuidado com a tendência de adotar soluções prematuras sem base factual
para suportá-las Não use posições pré-concebidas: o que precisamos é... Nosso
problema é a falta de... Se tivéssemos...
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Regras Básicas
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4.4 – Projeto de Análise e Solução de Problemas
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5 – 7 Ferramentas da Qualidade
7 Ferramentas da Qualidade
1. FOLHA DE VERIFICAÇÃO 2. ESTRATIFICAÇÃO 3. HISTOGRAMA 4. GRÁFICO DE PARETO 5.
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO 6. GRÁFICO SEQUENCIAL (CARTA DE CONTROLE) 7. DIAGRAMA DE
CORRELAÇÃO
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?
PENSAMENTO ESTATÍSTICO FERRAMENTA ADEQUADA CAUSAS X EFEITOS
MONITORAMENTO
PADRONIZAÇÃO
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PENSAMENTO ESTATÍSTICO
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QUANDO USAR ESTATÍSITICA
TUDO POSSUI DISPERSÃO DADOS SEM DISPERSÃO SEM ANÁLISE NÃO HÁ CONTROLE
ESTATÍSTICA: ELO COMUM NA EMPRESA 95% DOS PROBLEMAS 7 FERRAMENTAS
SEMPRE !
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DADOS
COMPROMETIMENTO AMOSTRAGEM
INSTRUMENTOS
PLANEJAMENTO TREINAMENTO
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DEMING
SISTEMA ESTÁVEL CAUSAS COMUNS E CAUSAS ESPECIAIS
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DISCRETAS
VARIÁVEIS
CONTÍNUAS
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AVALIAÇÃO A PARTIR DE INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELO PROCESSO
ODOR
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PROCESSO
VARIAÇÃO DISTRIBUIÇÃO
POPULAÇÃO AMOSTRA
HISTOGRAMA
CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO
100
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A MAGIA DO NÚMERO 7
MDCLXIV
São sete ... Maravilhas do Mundo Algarismos Romanos As Notas Musicais Pecados
Capitais Ferramentas Samurais da Anões “Irmãs” do Petróleo Qualidade Países Ricos
101 Conta do Mentiroso
CARRO
verde
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51
AS SETE FERRAMENTAS
FERRAMENTA 1. FOLHA DE VERIFICAÇÃO 2. ESTRATIFICAÇÃO 3. HISTOGRAMA 4. GRÁFICO DE
PARETO 5. DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO 6. GRÁFICO SEQUENCIAL (CARTA DE CONTROLE) 7.
DIAGRAMA DE CORRELAÇÃO
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FORMA
CARRO
ver de amarel o vermel ho MÉDIA MENSAL (km/l) 11,75
10,00
6,50
SINTOMA
LOCAL
TIPO
TEMPO
FERRAMENTA
FORMA
O QUE É
CARRO
verde
1. FOLHA DE VERIFICAÇÃO
11,75
amarelo 10,00
vermelho 6,50
104
52
FOLHA DE DADOS
CARRO
verde 11,75 MÉDIA MENSAL (km/l)
amarelo 10,00
vermelho 6,50
105
106
53
PROBLEMAS
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COMO COLETAR
DEFINA FINALIDADE CRIE PADRÕES CONSISTÊNCIA E ESTABILIDADE INICIE COLETA MELHORE
CONTINUAMENTE OS SISTEMAS
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FERRAMENTA
FORMA
O QUE É
TIPO
PDCA
2. ESTRATIFICAÇÃO
MANEIRAS
TEMPO
SINTOMA
DE AGRUPAR DADOS
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ESTRATIFICAÇÃO
HORA DE SAÍDA (FINAL DE EXPEDIENTE)
FUNCIONÁRIO 1 FUNCIONÁRIO 2 FUNCIONÁRIO 3 FUNCIONÁRIO 4 17:02 17:20 17:55 17:33
17:59 17:31 17:30 17:35 17:22 17:05 17:45 17:01 17:29 17:42 17:15 17:42 17:30 17:39
17:17 17:32
SETOR A B C D E
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FERRAMENTA
FORMA
O QUE É
112
56
HISTOGRAMA
5 4 3 2 1
QUANTIDADE
DE PESSOAS
7:30
7:40
HORÁRIO DE SAÍDA
113
7:50
8:00
8:10
8:20
8:30
8:40
FERRAMENTA
FORMA
O QUE É
HIERARQUIZAR PROBLEMAS
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57
ANÁLISE DE PARETO
115
FERRAMENTA
FORMA
O QUE É
116
58
FERRAMENTA
FORMA
O QUE É
6. GRÁFICO SEQUENCIAL
IDENTIFICAR TENDÊNCIAS
117
FERRAMENTA
FORMA
O QUE É
7. CORRELAÇÃO
118
59