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Claudenir C. Andrade
Gerente de Integração e P&D Urmet Daruma
MVP Microsoft
Prefácio escrito por Fernando M. Machima
Gestor de inovação e varejo - TOTVS
Sobre o autor
Claudenir C. Andrade é formado pela
Academia de Sistemas Informáticos
de Madrid em Análise de Sistemas,
trabalha com automação comercial
há 17 anos, foi responsável pela
homologação e aprovação de ECF´s
Brasileiros em Países como Equador e
Venezuela, gerencia a equipe de desenvolvimento da Daruma
Automação, autor do primeiro livro de automação comercial
no Brasil – “Automação Comercial com VB.Net e C#”. É MVP
da Microsoft há 13 anos seguidos, criou o modelo XML para
automação comercial, especificou o primeiro protocolo de
comandos SCU para as impressoras fiscais no Brasil, cursou
MBA de gestão de projetos inovadores (www.biinternacional.
com.br) com extensão cursada na Universidade Jiao Tong de
Shanghai, na China e Empreendedorismo na universidade de
Babson, EUA. Atualmente cursa
Graduação Especializada em
Marketing, área não técnica, na
FGV.

Contato: e-mail – claudenir.andrade@hotmail.com


claudenir@daruma.com.br
twitter – www.twitter.com/claudenirandrad
www.twitter.com/darumadeveloper

Revisão: Carolyne de Andrade


Ilustração: Mariana Gimenes - marianagimenes@outlook.com
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Prefácio

Por Fernando M. Machima Gestor de inovação de Varejo –


TOTVS

Falar dos desafios de inovar no varejo brasileiro já é, por


si só, um grande desafio! Principalmente diante dos diversos
fatores que influenciam direta e indiretamente o dinamismo
e a competitividade deste segmento. Na atual sociedade do
conhecimento os consumidores estão cada vez mais informados e
exigentes com qualidade, atendimento e preço justo dos produtos e
serviços que adquirem, as margens apertadas requerem criatividade
e alta capacidade de execução para aumentar a rentabilidade do
negócio, a diversidade do mix de produtos demanda maior controle
e eficiência nos processos, custos operacionais e administrativos
precisam ser otimizados para que o varejista seja mais competitivo,
as frequentes mudanças e a diversidade na legislação nacional
(PAF-ECF, SAT CF-e, NFC-e) aumentam a complexidade fiscal
deste cenário. E falando de capital humano, a escassez de talentos
e a alta rotatividade são grandes obstáculos a serem enfrentados
diariamente.

Neste contexto, a inovação tem um papel fundamental para


quebrar paradigmas, mudar a forma tradicional de se vender e
nortear determinadas ações frente a estes desafios. Deve ser
usada em total benefício do consumidor ao lhe proporcionar
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maior conveniência e facilidades em todo o processo de compra,


em outras palavras, a implementação de algo inovador, seja um
processo ou uma tecnologia, faz sentido quando resultar, na
prática, em aumento na satisfação e fidelização dos seus clientes e
incremento de vendas do varejista.

A Tecnologia da Informação (TI) apresenta-se como uma


ferramenta estratégica para atingir este objetivo e oferece muitas
oportunidades para proporcionar uma melhor experiência de
compra que gere o encantamento e permita um atendimento cada
vez mais personalizado. O acesso ao varejo através de múltiplos
canais (exemplos: loja física, e-commerce, social commerce)
amplia as possibilidades para se alcançar o consumidor e lhe
dá autonomia para decidir em qual canal deseja interagir. A
mobilidade oferece conveniência e disponibilidade para pesquisar,
comparar, decidir e comprar de uma forma fácil e intuitiva. As
ferramentas de CRM (Customer Relationship Management),
apoiadas por reconhecimento facial e de movimentos na loja,
possibilitam identificar o cliente, conhecer seu perfil e hábitos de
consumo objetivando estreitar o relacionamento e aumentar a sua
fidelização a marca. O poder de comunicação das mídias sociais
na era do compartilhamento de informações, tanto de forma
positiva quanto negativa, passam a gradativamente aumentar sua
influência na decisão de compra dos consumidores. A tecnologia
RFID (Radio-Frequency IDentification) agiliza os processos de
controle como inventário, venda no PDV, rastreabilidade dos
produtos e permite maior interatividade na loja. Estas são algumas

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das inovações que estão sendo utilizadas no varejo buscando não


só atender as necessidades e desejos dos seus clientes mas, acima
de tudo, querem surpreender!

Outro projeto que vem rompendo paradigmas e


proporcionando uma reinvenção do modelo de atendimento no
segmento é a NFC-e (Nota Fiscal Eletrônica de Venda a Consumidor
Final), que consiste na emissão eletrônica de documentos fiscais a
consumidor final e envio direto para a Secretaria da Fazenda do
Estado (SEFAZ). Entre os principais benefícios temos a maior
agilidade na abertura de lojas e PDVs (pontos de venda), porém
seu impacto positivo mais relevante é a possibilidade de utilizar
soluções de mobilidade no ambiente da loja ampliando ainda
mais as oportunidades para melhorar a experiência de compra do
consumidor. Em uma ação conjunta com a Daruma, em que
aprendemos, compartilhamos conhecimento e evoluímos juntos,
participamos do piloto em uma expressiva rede de material de
construção no Mato Grosso (MT) e emitimos a primeira NFC-e
do Centro-Oeste do país!

Considero este um projeto inovador na medida em que dá


maior autonomia e flexibilidade ao varejista para definir uma nova
forma e melhorar o atendimento aos seus clientes sem a obriga-
toriedade de execução de alguns procedimentos legais como, por
exemplo, a impressão do cupom fiscal por um equipamento ECF.

Em função de todas estas mudanças, o varejo tradicional,

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formado antigamente apenas por lojas físicas e que definia as


regras no mercado, está tendo que se reinventar para se manter
e evoluir para dar mais foco e atenção ao seu cliente, que hoje
é ávido por novidades. Com o apoio da TI, é preciso provocar
entretenimento em todo contato com o cliente, ter um modelo
de atendimento diferenciado que deixe o consumidor encantado
e com desejo de se relacionar constantemente com a marca, estar
disponível sempre e proporcionar conveniência e uma experiência
de compra marcante. Inovar no varejo é um ciclo, que deve ser
renovado frequentemente já que as necessidades dos consumidores
mudam, e rápido.

Gostaria de desejar a você uma ótima leitura pois tenho


a certeza de que irá lhe agregar conhecimento no segmento,
que é cada vez mais dinâmico e desafiador para todos nós. Por
fim, agradeço ao Claudenir, parceiro de longa data, por esta
oportunidade ímpar de elaborar o prefácio do seu e-book, que
aceitei e escrevi com grande satisfação.

Fernando M Machima

Gestor de inovação de Varejo - TOTVS 

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NFC - E UNLOCKED

VOL I

Automação Comercial com Windows Embedded e NFC-e,


Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica

ÍNDICE DE VOLUMES X CAPÍTULOS

VOL1/ Cap.1 Mudança no cenário após 15 anos. Onde


somos afetados — 8

VOL1/ Cap.2 Estratégia frente as mudanças e o

cenário incerto — 21

VOL1/ Cap.3 Escovando Bits! Pense na arquitetura,


planeje antes de tudo — 33

VOL1/ Cap.4 O que tudo isso tem que ver com

Windows Embedded. Fique atento! — 69

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VOL1/ Cap.1
Mudança no cenário após 15 anos. Onde somos
afetados

É incrível a mistura de sentimentos ao voltar escrever meu


segundo livro, em formato de “Paper e-Book”, após 13 anos da
escrita do primeiro livro1. Esta mistura de sentimentos aumenta
neste novo cenário de mudanças na Automação Comercial.
Romper com um paradigma de 17 anos de trabalho não é
fácil, foram 7 anos iniciais de minha carreira com automação
comercial, comandando o desenvolvimento e integração com
desenvolvedores, reestruturando a estratégia de parceria com
desenvolvedores, e agora, até o momento são 10 anos na Urmet
Daruma2 , também no comando de P&D e integração com
mercado e desenvolvedores. É o que amo fazer e sou apaixonado,
com resultado a olhos vistos no posicionamento e crescimento de
mercado de ambas as empresas. É uma história, algumas vezes de
lutas inglórias e outras lutas que valem a pena . . .mas em todas
as histórias e lutas o ECF – Emissor de Cupom Fiscal - sempre
esteve presente, com está hoje. Então escrever sobre a NFC-e que
muda radicalmente alguns conceitos, é um trabalho necessário,
nostálgico e repleto de ansiedade. Sempre com o lado esquerdo

1  “Automação Comercial com VB.Net e C# Emissor de Cupom Fiscal” /


Claudenir Campos Andrade – São Paulo: Editora Érica, 2001 – ISBN 85-
7194-778-3 – www.editoraerica.com.br
2  Uma Narração curta e precisa da trajetória em ambas as empresas foi
destaque na revista CRN http://issuu.com/crn_brasil/docs/crn_305 pági-
nas 56 e 57 (link curto http://sdrv.ms/15untN3)

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do cérebro “pipocando” de ideias novas e do quanto podemos


realmente começar a escovar bits em prol da tecnologia pela
tecnologia e não com tanta ênfase de obrigatoriedade fiscal.

A frase anterior pode parecer disruptiva, ou talvez retrógada


para alguns, dependendo do ponto de vista. Mas em nenhum dos
pontos de vistas apoiamos a leniência fiscal, ou que, com a entrada
da NFC-e, não seja necessário controles fiscais. Penso o contrário!
Com a entrada da NFC-e as informações de compras em cartão
de crédito continuarão a ser informadas ao fisco que poderá
cruzar dados de venda. Porém com uma vantagem competitiva;
a venda pode ser on-line. Para cada venda em Cartão de Credito
informa-se on-line a NFC-e emitida na nuvem, pela internet, este
procedimento por si só já traz um controle fiscal importante para
a economia, para o cumprimento das regras fiscais estabelecidas.
Isso permite que o sistema de automação comercial não se preocupe
com tal fato, mas sim com a tecnologia aplicada, reinventada na
automação comercial. Aqui falamos sobre INOVAÇÃO, onde
realmente somos afetados beneficamente pela NFC-e.

Tive o privilégio de cursar um MBA de Gestão de Projetos


Inovadores, onde um dos módulos durou 19 dias na China3
(Shanghai ou Xangai) na Universidade de JiaoTong e outros 12
dias na Universidade de Babson, em Boston. Não necessito citar
que o “norte” deste MBA era sempre a inovação. Aprendi que

3  Fotos desta passagem na China podem ser vistas aqui


http://1drv.ms/1fA8kKR http://1drv.ms/1fA8mT6

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para inovar existem técnicas, que cruzadas com seu arcabouço de


conhecimentos estimulados pelo dia a dia e contatos, tornam mais
fácil o processo de inovação4. Porém, contrário ao que pensava
e a favor do que aprendi, ouvi então a frase que melhor define o
que é inovação: inovação – é a invenção utilizada no mercado. É a
invenção colocada em prática e aderida “inovação –
em seu mercado. Se isso não acontece, é é a invenção
apenas e tão somente uma invenção. utilizada no
mercado. É
Esta frase é tudo o que necessi- a invenção
colocada em
tamos ouvir em Automação Comercial. prática e
Afinal de contas, se olharmos para trás, aderida em
de 2007 para cá, quantas invenções que seu mercado.
Se isso não
se transformaram em produtos e se tor-
acontece, é
naram inovação? Tablets, NFC a era do apenas e tão
Mobile Payment, Ultrabooks, NUC´s somente uma
(Next Units Computers), a massificação invenção.”
e uso do QRCODE, o avanço das APPS em Celulares, Android,
IOS, WindowsPhone, Windows8, Phablets, impressoras Mobiles,
etc. Pergunte-se: Em quais destes você consegue direcionar sua
aplicação e com isso inovar na automação comercial? Hoje infeliz-
mente quase nada. Sempre Ouvimos: “não pode”, “não permite”,
“o PAF não deixa”, “A lei não permite”. Algumas das afirmações
negativas são embasadas em lei, outras apenas mito - Como por

4  Aqui você encontra um infográfico muito interessante que explica como


este arcabouço de conhecimento é favorável no processo de inovação
http://1drv.ms/NkYJBD

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exemplo o mito de que não se pode usar uma impressora Fiscal


que não seja porta Serial RS232. – Mito oriundo da época da im-
pressora matricial. Ou o uso de tablet e mobilidade na automação
comercial, que a impressora atual permite e a impressora 09/009
também. Bastando para a liberação total disso um ajuste nas re-
gras do PAF. De fato fomos o primeiro, e único fabricante até a
data de hoje Abril/2014, a ter suporte nativo no Android tablet
e celular e Windows 8 tablet e celular, para serem utilizados na
impressora fiscal atual e na impressora 09/09. Isso é um fato indis-
cutível. Entre no www.youtube.com/darumadeveloper e veja os
cursos de como usar Android com Impressora Fiscal e Não fiscal,
via cabo, WiFi ou Bluetooth, tudo isso utilizando-se de classes
nativas Android pra operação, ou classes nativas Windows 8.

Hoje o modelo de inovação tecnológica está travado por


um modelo associado as obrigatoriedades fiscais necessárias para
se vender um sistema de automação comercial. Com isso a maior
parte do trabalho desenvolvido dentro das software houses é para
atender obrigatoriedades fiscais. É como se o desenvolvedor e
sua empresa de software fossem Software House contábil com
fins fiscais, quando na verdade ela continua com a obrigação de
cumprir as regras fiscais exigidas pelo governo mas sem dela (do
desenvolvedor e sua empresa) retirar a faísca da inovação. Isso
hoje não é possível. Um exemplo? Um PDV totalmente Cloud
Computing, para que o cliente final tenha um hardware mais
magro, dedicado, sem manutenção na ponta. Esta inovação
conflita com a obrigatoriedade de seu aplicativo emitir cupons

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fiscais off-line, ou seja “out-of-Browser”.

Tenho em meu currículo 79 palestras de PAF em 4 anos,


e mais de 5.0005 desenvolvedores presentes. Em conjunto com
o Supervisor Técnico Deynison e o Coordenador de Análise em
PAF-ECF Alexandre Sibalszky, ambos da POLIMIG, fizemos
uma dobradinha que rodou o pais nos fóruns da DNAutomação
além de evento próprios com a Comunidade de Desenvolvedores
Daruma. Sempre apoiei a necessidade de se filtrar o mercado,
de se ter no mercado bons profissionais, que realmente estejam
interessados no desenvolvimento da tecnologia, utilizando assim
todo seu potencial intelectual para inovar em prol de seu cliente
e não para inovar nos métodos de sonegação. Mas infelizmente
nem todos nós pensamos assim, e a inovação em sonegação
passou a ser perseguida pelas regras colocadas hoje no PAF, que
travam por sua vez o uso de tecnologias como Tablet, Internet,
Cloud Computing, MobilePayment, NFC, enquanto o mundo já
caminha para a obsolescência destas inovações. 6

Note que corretamente cito que o mau uso da tecnologia

5  Um Log e todas as palestras realizadas, com fotos, pode ser encontrada


aqui: http://1drv.ms/Njuj2B e ações especificas sobre o PAF aqui http://
www.daruma.com.br/ddcmkt/ddcmkt_017_13.html
6  Hoje dia 04/03/2013 já tenho a ciência de que algumas regras do PAF
estão se adaptando para permitir o uso destas tecnologias no ponto de
venda, o que é ótimo! Torço e apoio que cada vez mais elas se adaptem
ao evolutivo tecnológico que estamos vivendo. A Notícia é ótima e o
futuro do PAF – que eu apoio – é promissor se continuar neste caminho de
adaptar-se ao avanço tecnológico, que o ECF atual como é já permite.

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passou a ser perseguido pelas regras do PAF, e não que o PAF


engessa a automação comercial. Aqui está o desafio!! Aqui começam
as mudanças com a NFC-e. A inovação com o cruzamento de
dados on-line, a busca pela eficiência no uso dos dados (não é
de hoje que se fala de BIGDATA), permite que sejam abertas as
portas da inovação tecnológica sem descuidar do monitoramento
fiscal necessário para que não haja mau uso desta inovação. Não
há receita de bolo, e quem sou eu para dizer como tem que ser
feito, mas em um ponto estamos de acordo, a NFC-e traz um
movimento on-line, abre o uso de novas tecnologias e sem dúvida
ainda não é a solução final ou a solução de todos os problemas,
irá amadurecer e trazer melhor controle fiscal para os governos
estaduais sem abrir mão da inovação tecnológica, abrindo um
ampla e larga estrada para uso inovativo e massivo da tecnologia
em prol da automação.

Onde somos Afetados

Mas onde nós, “Escovadores de Bits”, somos afetados pela


NFC-e? Em tudo! Retomando a lista de inovações de 2007 pra cá,
como MobilePayment, Tablets, Phablets, SmartPhones, Internet,
Linguagens WebMulti-Plataformas, APPs para SmartPhone,
tudo isso possui seu espaço na arquitetura NFC-e. Com isso nós,
Escovadores de Bits, necessitamos manter o desenvolvimento
‘compliance’ com as obrigatoriedades fiscais atuais, sem perder
a inovação tecnológica que pode ser aplicada para a NFC-e,
beneficiando a operação de venda no PDV, o que muitos chamam
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de “User Experience”.

O PDV e seu sistema de automação, outrora concomitante,


(e me lembro que em 1999 era um “palavrão” falar de PDV
não concomitante rsrsr) na NFC-e pode ser não-concomitante,
realizando todas as atividades na tela, e só então após o “aceite” ou
fechamento da venda, sendo enviado para a devida emissão de um
documento oficial de venda, neste caso a NFC-e. Pense neste fato:
Seu sistema não concomitante. Só este movimento por si, em sua
essência, facilita operações com por exemplo o cancelamento de
item não desejado na compra. O que fazer? Basta retirá-lo do listbox
e abater do valor a ser pago - tudo isso claro antes de enviar para
emissão e impressão da NFC-e, simples assim. Pense por exemplo
em uma pré-venda (a pré-venda não foi inventada ou criada com
o PAF, ela foi regulamentada com o PAF, mas o processo de pré-
venda já existia a séculos) que possui 14 produtos pré-escolhidos,
dentro de uma loja de material de construção, mas que agora o
cliente desistiu de comprar o “saco de pregos” e decidiu isso ao
chegar ao caixa, seja por que ficou caro a compra, seja porque
se arrependeu. O que fazer? No modelo NFC-e basta retira-lo
da lista de itens da pré-venda, retira-lo do ListBox, recalcular na
tela o preço e informar o novo valor pro cliente, o cliente pagar
e realizar a emissão e impressão da NFC-e na nuvem ou off-line,
caso haja problema de conexão com o servidor. A falta de conexão
com o servidor não impede sua emissão rastreada. Esclareço e
elimino assim um mito recém levantado sobre a NFC-e de que só
é possível emitir NFC-E com segurança se estiver on-line. Para

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emissão off-line existem os Tokens, o ID de tokem e o HASH


que no QRCODE são colocados. Uma vez lido este QRCODE
é sabido pelo servidor da existência desta nota que está off-line e
que deve subir, caso não suba, e fiscalmente rastreada.

Este movimento já começa a acontecer, soluções


inovadores em UFs “não paf” já começam a ser vendidos, como o
NonusTouchOne, um conceito de PDV único e simples no Tablet
onde o operador utiliza-se de um Tablet como computador e
ponto de venda, porém com operações e funcionalidades de uma
caixa registradora ou Micro terminal. Alias! Aqui outro mercado
que com as exigências acabou sendo restrito seu uso – Micro
terminal. Com a NFC-e este mercado “...a
pode voltar a operar, o que é fantástico, escolha
errada da
as vezes tudo o que um cliente necessita é arquitetura
apenas e tão somente um Microterminal e provedor
no caixa. Mas lembre-se INOVAÇÃO. NFC-e poderá
comprometer
Como utilizar este movimento a favor
sua
da inovação Tecnológica e, como inovação,
sempre desejávamos, colocar nossos primeiro
desenvolvedores para trabalhar em estude as
arquiteturas
prol das necessidades do cliente? Tudo ofertadas
isso começa com a escolha correta de e veja
uma arquitetura livre de amarras, livre se estão
alinhadas
de condicionais de uso de Hardware
com seu
específicos, este item é importante plano de
porque a escolha errada da arquitetura inovação.”

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e provedor NFC-e poderá comprometer sua inovação. Primeiro


estude as arquiteturas ofertadas e veja se estão alinhadas com
seu plano de inovação e verifique se irá torna-lo refém de uma
operação dedicada impedindo seu crescimento e inovações e
outras plataformas.

VOL1/ Cap.1 Conclusões

O Emissor de Cupom Fiscal, não é pior ou melhor que a


NFC-e. A NFC-e não é melhor ou pior que o Emissor de Cupom
Fiscal. Não se pode comparar, são modelos diferentes para
fins diferentes. Um com uma evolução de 15 anos, com várias
inovações, outra com o modelo bem amadurecido da NF-E,
com várias inovações e itens ainda a serem amadurecidos - fato
perfeitamente aceitável.

Me lembro de em uma reunião, a quase 15 anos atrás,


ouvir de um dos fiscais na sala comentar “Mas a impressora não
guarda uma foto do cupom fiscal? Só guarda totais?” e todos
nós (incautos e descuidados) rimos amigavelmente e dissemos
“Imagine! Pra isso teríamos que ter um HD na impressora”. Mas
tudo isso estava mais próximo do que imaginávamos, todos os
fabricantes de impressora em sua época inovaram no conceito
da atual impressora matricial como uma grande calculadora,
avançando pro conceito de impressora fiscal com log eletrônico
e já conhecido e aplicado em outros países como “Eletronic
Journal”. A Daruma foi a empresa que mais inovou neste cenário

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e lançou a impressora que a consolidou no mercado de automação,


a FS6007 e outros fabricantes seguem este ritmo.

Onde desejo chegar e concluir com este fato histórico?


Não podemos dar as costas para novos modelos. Isso aprendi
com o passar dos anos, a maturidade e bons cursos na área. Não
podemos hoje dizer “NFC-e não pega”, ou “NFC-e torna viável
uma sonegação em massa”. Assim como antes era impossível
fazer uma impressora que armazenasse tudo o que era impresso,
e isso aconteceu, vários itens hoje criticados na NFC-e sem
dúvida irão evoluir e as soluções aparecerão de onde menos
esperamos: Dentro de nosso mundo da Tecnologia. Foi assim
com a transição da impressora matricial para a térmica, o mercado
evoluiu, as memorias DOM e FLASH evoluíram, tornaram-se
mais seguras e os sistemas embarcados também tornaram-se mais
eficientes e....“BUUM!” O ambiente perfeito para se criar uma
impressora que anos atrás era impossível de se pensar e ríamos
desta possibilidade.

7 A FS600, em 2004, foi a primeira impressora fiscal térmica com sistema
easyLoad e também a primeira a ter easyload com guilhotina. Naquele
tempo todas ainda eram com o carrinho de tração da bobina e necessita-
vam inserir a bobina neste carrinho, ao contrário da FS600 que era apenas
“soltar” a bobina dentro dela sem a necessidade de guia ou mecânica tra-
cionada, para realizar a troca de papel. Também foi pioneira e criadora da
vende de item em uma linha, economizando papel e do logotipo no cabe-
çalho do cupom. Depois disso todos os concorrentes passaram a ter esta
mesma característica oriunda da FS600. Uma inovação que ditou o padrão
para o mercado. Uma verdadeira inovação para a época e que forçou o
mercado/concorrentes a acompanhar.

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O PAF representou uma evolução em nosso mercado.


Filtrou empresas, regulamentou um mercado sem regras, foi ótimo
para todos nós e agora necessita evoluir, adaptar e acompanhar o
mercado e suas necessidade, que hoje possuem ênfase em inovação
tecnológica. Neste ínterim, a NFC-e elimina a certificação PAF?
Para os estados que até a data de hoje regulamentaram e permitiram
o uso da NFC-e, a resposta é SIM, o PAF não é necessário. Isso
é bom? Não. Acredito que deveríamos defender um PAF mais
reduzido, mais adaptado as necessidades tecnológicas, alinhadas
com as inovações mobile e cloud de nosso ano de 2014. Continuo
defendendo a necessidade de certificação, de se certificar e dividir
a responsabilidade com órgãos que de forma competente fazem
seu trabalho seguindo o roteiro e nos ajudam a fazer um exercício
de testes, que ao contrário não faríamos com tal foco. Quem sabe
um PAF-NFC-e? Volto a insistir, adaptado as necessidades do
uso das tecnologias emergentes e consolidadas de 2007 pra cá,
principalmente Cloud Computing.

E a impressora fiscal atual? Já está sofrendo sua atualização


em termos de tecnologia. A impressora do convênio 09/09, mais
conhecida como impressora conectada, traz a conexão com a nuvem
dentro de um protocolo XML já conhecido pelos servidores de
NFC-e e NF-e. O cuidado a se tomar é que não se tenha o mesmo
modelo atual de PAF, para o ECF conectado, pois o ECF permite
o uso de inúmeras tecnologias que hoje o uso do mesmo PAF, sem
modificações, impediria o uso de inovações e permaneceríamos
na mesma. Sobre isso não é apenas implementar o modelo 09/09 e

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está resolvido, mas sim a abertura para que tecnologias emergentes


e já consolidadas possam ser utilizadas e que do outro lado os
dados cheguem até seus respectivos governos, sem a necessidade
de matar a inovação para que isso aconteça, como por exemplo a
eliminação da necessidade de concomitância do sistema ao usar a
impressora 09/09. Mais informações sobre o ECF 09/09 pode ser
visto no vídeo de número #102 gravado ao vivo na Autocom de
2012. www.youtube.com/darumadeveloper Vídeo #102.

No Capítulo seguinte, tendo bem marcado em nossa


leitura a palavra “INOVAÇÃO”, vamos entender como pensar
estrategicamente frente estas mudanças, que ajudarão a decidir
sem imediatismo, com visão de curto e longo prazo. Fique
tranquilo, hoje com o avanço rápido de nosso sistema não existe
mais plano de longo prazo de 3, 4, 5 anos que seja executado
fielmente, o cenário muda constantemente e o longo prazo hoje
por ser traduzido por 12 meses. Acima disso é estratégia, que
pode ser ajustada, executada ou abortada na execução dentro do
longo prazo.

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VOL1/ Cap.2
Estratégia frente as mudanças e o cenário
incerto

Além das mudanças que enumerei no capítulo anterior, vale


muito a pena pensar nas mudanças a frente nos próximos 5(cinco)
anos, com relação ao modelo de arrecadação fiscal e as adaptações
necessárias para o aplicativo de automação comercial. Estratégia
e Planejamento são, em minha opinião, duas palavras e ações que
deveriam estar no dia a dia de qualquer CEO, Diretor ou Gerente.
No Módulo de empreendedorismo que pude realizar em Babson
– Boston, aprendi sobre a inexistência de níveis na empresa para
empreender, e não empreender. Há níveis na empresa que você
consegue empreender mais ou menos, mas empreender sempre é
possível. Todo empreendedor planeja, monta uma estratégia, uma
abordagem e então executa. Não pode ser diferente no cenário
atual de NFC-e, impressora fiscal, e muito menos diferente no
cenário que se prepara a frente, onde conviveremos com 4(quatro)
modelos diferentes de ponto de venda.

O Cenário

As incertezas são muitas e quem neste ano de 2014 levantar


e apontar exatamente o que irá acontecer, está predizendo o
que todos já sabem ou está literalmente chutando e quem sabe
pode acertar. Não há sinalização forte e declarada por parte das
associações de fabricantes nem de software, sobre por exemplo, o

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SAT Fiscal, a NFC-e em São Paulo, e uma possível unificação do


sistema de arrecadação e regulamentação no PDV. Nos tempos
de incerteza e falta de informação consistente, o melhor a fazer é
estudar o cenário e planejar, planejar uma estratégia de abordagem
que traga o melhor ganho possível em curto e longo prazo. Sem
isso será impossível sobrevier a épocas de incerteza, por mais
nebulosas que possam parecer, por mais que a luz no final do
túnel pareça o trem em direção contraria. ☺

O que podemos sim afirmar é a plano – e alguns já em


execução – de 4(quatro) modelos de arrecadação fiscal que afetam
o software de ponto de venda e todo mercado de automação
comercial, sendo que conviveremos com eles, os 4(quatro)
modelos, nos próximo 3 a 5 anos, são eles:

• Impressora Atual (Convenio 85) – É a impressora


que atualmente todos usam no ponto de venda e todos os
desenvolvedores portaram seu aplicativo para ele. Principalmente
através da DarumaFrameWork.DLL e DarumaFrameWork.SO,
que vem batendo record de downloads e venda de impressoras
subsidiadas para desenvolvedores. 8

• Impressora Convênio 09/09 (ou impressora conectada) –

8  Para ter acesso ao número de downloads do DarumaFramework Multi-


-plataforma Daruma Acesse https://bitly.com/10oartG+ são 23.000 down-
load apenas 3 meses.

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impressora que possui o SCU9 – Set de comandos Único- Blindada


e Conectada, assinando todos os cupons ficais e desonerando
vários itens com relação a impressora do convenio anterior, como
Lacre Físico passa a ser Lógico, ausência o Bitmap na redução
Z, assinatura de cada cupom emitido seja ele on-line ou off-line,
tornando a automação comercial independente de um servidor
para a operação fiscal. Até o momento o modelo mais seguro de
arrecadação, porém alinhado com o PAF, em seu modelo atual,
ainda não permite o uso de todas as inovações tecnológicas
para o aplicativo de automação comercial. Esta impressora é a
melhor solução no cenário atual e representa a evolução de tudo
o que já vimos em tecnologia de impressão e venda online com
a segurança off-line oferecida. Possui os protocolos de NF-e,
NFC-e e a impressão de QRCODE.

• S@T – Sistema Autenticador e Transmissor de cupons


fiscais eletrônicos – Dispensa o uso de uma impressora Fiscal,
permite o uso de qualquer Mini impressora, exige o uso de um
hardware especifico que deve ser certificado e que trabalha entre
o sistema de automação comercial e o servidor fiscal estadual.
Gravamos um tutorial de 3 partes que você pode encontrar aqui
sobe o SAT

9  O Primero set de comandos único - SCU - foi especificado por Claudenir


Andrade, logo repassado a afrac para estudo e devidas alterações. Veja o
POST aqui na Ativoaccess para a comunidade de desenvolvedores http://
www.ativoaccess.com.br/mostra.noticia.php?noticia=36 em Junho de
2008.

23
www

Parte 1: http://www.desenvolvedoresdaruma.com.br/dde/
htmls/dde032_2013-ambiente-sat.html
Parte 2: http://www.desenvolvedoresdaruma.com.br/dde/
htmls/dde033_2013-entendendo-sat-p2.html
Parte 3: http://www.desenvolvedoresdaruma.com.br/dde/
htmls/dde034_2013-entendendo-sat-p3.html
Parte 4: http://www.desenvolvedoresdaruma.com.br/dde/
htmls/dde035_2013-testando-sat.html
Ou acesse ao site www.desenvolvedoresdaruma.com.br link
“Comunicados DDC” sub título, “DUAL”.

• NFC-e – Nota Fiscal Eletrônica de Consumidor – Que


dispensa o Uso da impressora Fiscal, não há PAF previsto nesta
modalidade, permite o uso de qualquer impressora de mercado,
há necessidade de gerar ou imprimir o QRCODE com o link onde
se encontra (online) ou se encontrará (quando emitida off-line) a
Nota Fiscal Eletrônica para o consumidor Final. Há necessidade
de acesso ao servidor do SEFAZ para a Emissão on-line do cupom
fiscal, que neste caso é chamado e Extrato da NFC-e.

O Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Sergipe, Acre,


Amazonas já permitem o uso da NFC-e, São Paulo por exemplo,
tornou opcional o uso da NFC-e a partir de 01 Abril de 2014
conforme a Portaria CAT-37, de 3-5-2013 que prorrogou o
SAT para 1 Abril de 2014 e ao mesmo tempo tornou opcional
o uso da NFC-e como ator principal no ponto de venda, e não
unicamente o SAT, permitindo estão uma escolha. Estados como
Santa Catarina já possuem calendário de obrigatoriedade do uso

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www

da impressora Conectada, a impressora 09/09, outros estados


continuam no movimento do uso da impressora Fiscal convenio
85, impressora fiscal atualmente utilizada em todo país.

Te ofereço compatibilidade, não mexa em seu


Aplicativo!! Realmente vale a pena? Paga-se um
preço por isso.

• COMPATIBILIDADE 100% COM SEU SISTEMA


ATUAL DE AUTOMAÇÃO. REALMENTE VALE A PENA??

Com todo este cenário, vários fabricantes de automação


comercial estão incentivando a compatibilidade ou seja, não mexa
na sua aplicação e você poderá então atender as quatro modalidades.
Mas será que isso é estratégico neste cenário e no que há de vir?
A resposta é clara: Não! O Cenário de incerteza da prevalência
de um modelo fiscal (o que acho que não irá acontecer em poucos
anos) nos cega no sentido de dizer SIM que a compatibilidade
é o melhor caminho, porém analisando com calma de maneira
empreendedora e colocando na estratégia a inovação tecnológica,
está claro que não é o melhor caminho.

Se fizermos um quadro de compatibilidade em modelo de


negócio, levando em consideração as regras do PAF - e aqui não
falo de negócio monetário mas regra de negócio transformada
através de uma linguagem de programação seu algoritmo – sem
dúvida chegaremos à conclusão que há muito mais que continuar

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www

prevendo em seu aplicativo com PAF do que sem o PAF, como por
exemplo a certificação do aplicativo, a concomitância, a sequência
de vendas exigidas pelo PAF. Esta conclusão nos leva claramente a
decisão que a compatibilidade não é o melhor caminho para uma
regra de negócio e um pdv mais eficiente, se você implementar
NFC-e em seu aplicativo de ponto de venda.

Sem dúvida todos os fabricantes de ECF 85/01 irão


fornecer algum tipo de compatibilidade para seus parceiros.
Isso não há dúvida. Isso é fundamental para um fabricante de
automação comercial, com um número expressivo de parceiros
revendas e desenvolvedores. Certamente todos irão lançar sua
impressora 09/09 (impressora fiscal conectada) com meios em
driver, dll, para que os comandos principais sejam compatíveis
e o sistema de automação comercial funcione com tudo o que já
foi desenvolvido até hoje através de suas dlls e drivers. Isso não é
nenhuma inovação, é uma obrigação e questão de sobrevivência
do fabricante em seu mercado, junto aos seus parceiros. Aqui
há uma oportunidade para que nós Daruma possamos crescer
ainda mais na comunidade de desenvolvedores, através da entrega
de ferramentas de integração que inovam de verdade, que não
pensam apenas na compatibilidade mas na possibilidade de
inovar, reinventar, fazer do zero e não levar para o PDV novo
com NFC-e o legado do PDV com ECF, com PAF.

Porém quando observamos as regras atual para NFC-e e


SAT, com a ausência do PAF e das regras de ECF, perguntamos:

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www

É possível fornecer também a compatibilidade? Ou seja, a grande


questão é: Posso continuar emitindo cupom, Abrindo cupom,
vendendo item, cancelando item, recebendo forma de pagamento,
fazendo tef (discado ou dedicado) fechando o cupom, pegando
número de série, grande total, Status do cupom, número de
COO, número de CCF e ainda assim sem mexer em nada no
meu aplicado, fazer uma NFC-e ou um Cupom SAT? SIM é a
resposta, mas a contra-pergunta é: Vale a pena? Aí a resposta
muda para, muito provavelmente, NÃO. Todos os fabricantes
também possuem hoje seu sistema de compatibilidade, afinal de
contas todos desejam preservar seu parque instalado.

Por exemplo, na Daruma nós tivemos a ideia, e aqui foi uma


inovação que se transformou em oferta clara ao mercado inclusive
com pedido de patente, que é a criação de uma impressora Não
Fiscal Compatível, ou seja, ela entende os comandos fiscais,
responde aos comandos fiscais de seu aplicativo, porém quando
você solicita o encerramento de um cupom fiscal com sua devida
forma de pagamento, obrigatoriamente a impressora se comunica
com a DarumaFrameWork.dll ou DarumaFrameWork.SO e a
partir de aí com os dados previamente colhidos do cupom efetua-
se a emissão on-line e automática da NFC-e nesta impressora
Não Fiscal Compatível. Neste modelo de compatibilidade não
existe Download de MFD, MF ou espelho de cupom, estes três
comandos necessitam ser “comentados” ( // ) no sistema de
automação comercial, porém todo restante continua funcionando,
todas a regras do PAF são respondidas perfeitamente já que os

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www

comandos fiscais e seu comportamento permanece na impressora


Não Fiscal Compatível. Outros fabricantes ofertam a emulação de
um ECF por Software, onde o sistema de automação comercial
interage com um Emulador/Simulador mas no momento de
solicitar o encerramento do cupom fiscal, emite-se uma NFC-e.
Também é outro caminho.

Mas nenhum destes caminhos permitem a inovação


tecnológica, e todos eles mesmo não sendo necessários levam
a carga e o legado o PAF em seu código fonte, o que torna
as vezes lenta a operação em um ponto de venda. Isso não é
novidade, nem de se espantar ao ler, basta olhar para o número
de informações, número de série, criptografias do GT, etc. que
necessitam ser colhidas e processadas antes de se fazer um cupom
e após seu encerramento, para seguir as regras do PAF.

Todos estes modelos de compatibilidade entre o ECF e a


NFC-e ou entre o ECF e o SAT, trazem o legado das regras do
PAF, o que limita um pouco a inovação tecnológica que tanto
falamos e pregamos, como necessidade premente de sobrevivência
frente a abertura de nosso mercado para o mundo e a evidencia
eu nosso país se encontra10. Tente por exemplo, neste modelo de
compatibilidade colocar uma impressora fiscal (Leia-se modelo

10  Nos anos de 2012 e 2013 recebemos, integramos e homologamos 17


empresas de fora do país que abriram escritórios no Brasil. O Mercado de
software será bastante competitivo com a abertura e uso da NFC-e, por
isso a necessidade de inovar, atualizar e acompanhar a evolução tecnolo-
gia promovida mundialmente.

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www

compatível) em um PDV novo ou trocar a impressora do PDV


“A” para o PDV “B”. Você não conseguirá, a menos que deixe de
prever a regra fiscal do PAF de verificação do número de série, sua
devida criptografia armazenada inacessível ao usuário e a consulta
a lista (também criptografada e inacessível ao usuário) da lista de
números de séries permitidos.

A venda concomitante é outro item que permanecerá


a existir no modelo de compatibilidade (sem mexer em nada
no aplicativo de automação) e enxertar a compatibilidade
oferecida pelo fabricante de automação, com relação a NFC-e.
O Cancelamento de Item ou o Cancelamento em sua pré-venda
continuará a obedecer as regras de PAF, nada muda. O PDV
NFC-e, no modelo de compatibilidade leva este legado consigo.

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Inove, Invente e Recrie

Onde desejamos chegar? Estou dizendo que todas estas


regras de PAF que citei no parágrafo anterior não são necessárias?
NÃO, longe disso!! Note quem sabe poderia ser desnecessário no
cenário do ECF Conectado 09/09 - já que o mesmo é conectado
e acessível ao fisco, como é a NFC-e. Por quê não? Continuo e
defendo a existência do PAF neste modelo de ECF 09/09 e de
NFC-e (PAF reformulado e adaptado é obvio) pois ele priva
e fecha as portas para o mau uso da tecnologia em prol da
sonegação. O PAF reduzido, por exemplo, o PAF simplificado é
bom para as três principais tecnologias de mercado, Cloud, Tablet
e Mobilidade. Impede o uso maléfico do sistema arrecadatório.
Todavia no modelo NFC-e e SAT considerando o PAF em seu
modelo atual, perde o sentido já que a operação é on-line e
rastreada quando off-line, então a questão a ser levantada é: VALE
A PENA APLICAR UM MODELO DE COMPATIBILIDADE

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NA NFC-E E NÃO MEXER EM NADA EM MINHA


APLICAÇÃO HOMOLOGADA PAF? Em 80% dos casos você
concluirá que não, não vale a pena! Os 20% que valem a pena são
os casos em que você não tem domínio do fonte, de seu código
fonte, não possui equipe para uma reescrita de seu sistema ou está
em um momento de sua empresa (Software House) que não deseja
codificar mais anda, apenas vender e sobreviver. Nestes casos sim
vale a pena o modelo de compatibilidade, nos outros 80% não
vale a pena e ao não valer a pena, abre as portas para a inovação.

Ao começar do ZERO, e muitos não começarão do


zero, mas ao começar do ZERO, por assim dizer, você poderá
então planejar seu PDV mais leve, não concomitante, talvez
em uma nova plataforma de desenvolvimento on-line ou Cloud
Computing, aplicando boas práticas de desenvolvimento de
software, pensando em seu software como serviço e não como um
instrumento tão somente ‘compliance’ com a arrecadação fiscal,
seu argumento de venda muda é baseado no serviço, na tecnologia,
“...Pense em mas possibilidades ofertadas, nos
Mobilidade, novos hardware que aparecem
faça uso de no mercado, na possibilidade de
desenvolvimento
Multi-Plataforma, venda on-line, por tablet, por
WEB, Cloud, SmartPhone, InStore, OutStore,
Tablet,... Olhe com formas de pagamento mobile
para fora da
ou não.
Janela, pense fora
da caixa, invente,
inove, recrie.” Aproveite o momento em

31
www

que se abre a possibilidade de se inovar, e usar as tecnologias mais


atuais em desenvolvimento, faça uso de novas metodologias, crie
quem sabe uma equipe nova as vezes até uma empresa nova e
reinvente seu sistema de automação para NFC-e e SAT, já que
em ambos os modelos, NFC-e e SAT, desaplicam-se as regras de
PAF e aplicam-se as regras de um pdv não concomitante. Pense
em Mobilidade, faça uso de desenvolvimento Multi-Plataforma,
WEB, Cloud, Tablet, liberte sua criatividade e utilize-a a favor da
inovação gerando competitividade e respiro tecnológico ao seu
sistema. Olhe para fora da Janela, pense fora da caixa, invente,
inove, recrie. Tudo isso é permitido neste novo modelo.

Aproveite a NFC-e para pensar fora da caixa

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VOL1/ Cap.3
Escovando Bits! Pense na arquitetura, planeje
antes de tudo

Quando foi emitida a Primeira NFC-e? aqui tem uma


confusão de primeira NFC-e com validade jurídica e a primeira
NFC-e, primeira mesmo. A Primeira foi emitida em uma
impressora Daruma DR700 pela
Panvel. Trabalhamos sábado, domingo
e feriado, no dia do trabalhador, me
lembro como se fosse hoje! Entregamos
para nossos parceiros da Panvel a
biblioteca DarumaFrameWork.SO,
compilada em uma versão de Linux
proprietária para integração com
Kylix. Foi exatamente no dia 01-05-
2012 – Simbolicamente por ser o dia
do trabalho. 11

Eu pessoalmente acompanhei
desde o começo, juntamente com
nossa equipe de integração com
desenvolvedor, com a Larissa, Felipe
Rolim, Alexandre Vicente, Debora,

11  A Notícia desta emissão você poderá encontrar no site do sefaz-rs.


https://www.sefaz.rs.gov.br/Site/NoticiaDetalhes.aspx?NoticiaId=4776 ou
em nosso comunicado aos desenvolvedores aqui: http://www.daruma.
com.br/ddn/ddn009_66.html

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www

todos trabalhando para que tivéssemos tudo o que fosse necessário


para que esta emissão fosse um sucesso. Bem, nem necessito
explicar a revolução que isso causou. A evolução foi considerável,
por exemplo, se você acessar ao link que se encontra no rodapé
desta página poderá ver a notícia desta emissão. A Impressão
foi realizada através de nosso driver e nossa impressora, com
um auxilio incrível dos desenvolvedores e responsáveis de TI da
Panvel. Mas note um detalhe, há um código de Barra de pé na
vertical! Era assim a primeira NFC-e e posteriormente apelidada
de DANFINHA.

Então, ao contrário do que alguns pensam desde 2012 já


existe este movimento, o Rio Grande do sul foi pioneiro nesta
operação. Após isso claro, houve uma regulamentação de nível
mais nacional o ENCAT () e então a tal “Primeira NFC-e com
validade Jurídica”. Após este episódio, outro parceiro forte e de
longa data – a TOTVS – nos auxiliou em um piloto com a NFC-e
– já regulamentada pelo grupo de estudo criado pelo ENCAT
– para um piloto em 40 impressoras Daruma na rede Todimo
no Mato Grosso. Como esta ajuda foi valiosa pra entendermos a
NFC-e e mergulharmos nela. Nosso parceiros Fernando Makoto
Machima, Diego Pereira, Paulo Henrrique além da paciência de
nosso cliente em comum do responsável de TI pela Todimo,
Claudio Willemann. Todo este cenário nos ajudou a evoluir,
pensar na arquitetura e como poderíamos ajudar os parceiros de
software através desta experiência de open-innovation, colocada
em pratica, com a TOTVs.

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Este histórico é importante, pois de lá pra cá passaram-


se quase 2(dois) anos e pensamos muito em como atender os
desenvolvedores da comunidade DDC (Daruma Developers
Community). Tudo o que estamos fazendo e ofertando, cada
passo é pensado com cuidado, o projeto de sistemas, a arquitetura
técnica que resolvemos adotar e o parceiro foi escolhido “a
dedo”, cruzando a sinergia técnica, a necessidade de inovar e
a importância de não travar o processo de inovação com esta
grandiosa oportunidade que temos de revolucionar o sistema de
automação comercial.

Por isso a integração que possuímos foi pensada e planejada


não foi obra do acaso ou do movimento do mercado, foi um
encontro de oportunidades versus preparação. Estratégia com
um senso de execução muito claro de pra onde deveríamos ir.
Alguns veem como acaso, já ouvi até que “Atiramos no que vimos
“Quanto mais eu e matamos o que não vimos”
treino mais sorte (Ignorância Absurda!), já ouvi que
eu tenho” - Tiger temos “sorte”, mas para estes, que
Woods
assim pensam, fica a frase do Tiger
Wood “Quanto mais eu treino mais sorte eu tenho”. Pensamos
muito em arquitetura, movimento do mercado internacional,
consumerização do TI, o advento BYOD que simplesmente
trouxe a queda de impérios de smartphone líderes em sua época, a
consumerização de tablets, Ultabook, Android, o Movimento da
Microsoft para o Cloud, PaaS, IaaS, SaaS.

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Agora coloque-se um pouco em meu lugar e pense no


seguinte: Como utilizar esta oportunidade da NFC-e para
potencializar parceiros de software (Daruma Developer
Community) trabalhando em uma empresa que basicamente
é fabricante de Hardware? Hardware que agora sua versão não
fiscal agora é utilizada na tecnologia NFC-e? Confesso que não
foi uma tarefa fácil pensar nisso, operacionalizar isso, desenhar
a estratégia, mas conto com uma excelente equipe, criada em
2003 em Curitiba, recriada em 2007 em São Paulo e novamente
ressurgindo como fênix (rsrsrs) um novo time em 2008 na cidade
de São José dos Campos. O grande desafio ao traçar a estratégia
de NFC-e, para a Daruma e seus parceiros desenvolvedores, era
como fazer isso estando em uma empresa tipicamente de hardware
e sem engessar o modelo de desenvolvimento, ou seja, não pensar
em hardware - Mudar o Mind-Set. 12

Esta mudança de Mind-Set que nos permitiu por exemplo


ter a sacada e a inovação de fazer com que um ECF nosso FS700
(M ou H) ou qualquer ECF da linha MACH, seja transformado
em campo para uma impressora não fiscal normal, e assim você
poderá utilizá-la para a impressão de NFC-e, mantendo uma parte
do investimento que seu cliente realizou lá no começo na compra
do ECF, como fazer isso? Basta fazer contato no sac@daruma.

12  Mind-Set é o termo americano usado pra referenciar um status, con-


ceito que seu cérebro está acostumado e tão arraigado que tonou-se um
“set de comandos” e a mudança de mind-set é comparado a mudar o sis-
tema operacional de seu cérebro pra que você possa então pensar fora da
caixa, pensar diferente.

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com.br e você terá toda a informação de como transformar seu


ECF Fiscal em Não Fiscal para uso da NFC-e.

É exatamente esta análise que deve ser feita por cada um


de vocês desenvolvedores no momento de decidir qual caminho
tomar com a NFC-e, qual parceiro irá seguir, integrar, escolher e
decidir focar sua parceria: Analise a Arquitetura Oferecida e nunca
permita que a arquitetura oferecida seja retrógada e volte para o
Mind-Set de Hardware Proprietário! Afinal de contas não foi isso
que a NFC-e veio a eliminar em sua premissa básica? Então como
neste momento amarrar seu planejamento de desenvolvimento
em um Hardware único e proprietário? Não faça sua análise
apenas no preço imediato da solução, pense na arquitetura como
um todo, o que ela agrega de crescimento e respiro tecnológico
para sua empresa de software e até onde você consegue chegar
com ela, sua escalabilidade.

A Base da Arquitetura NFC-e Daruma e seu Serviço


de Mensageria

Muito bem! Independente das estratégias e produtos de


NFC-e oferecidas no mercado, nós mudamos nosso mind-set, nós
inovamos de verdade, mas não apenas no papel ou nas entrevistas
glamourosas em revistas e jornais que ninguém mais acredita,
inovamos de verdade! E hoje nossa oferta em NFC-e tem como
premissa e base a computação nas nuvens, o CloudComputing!

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www

Não é mais possível pensar em um serviço de alta escala e


disponibilidade sem pensar em nuvem, em computação elástica,
em Cloud Computing. Qualquer movimento contrário a isso é de
extremo risco. Porquê? Explico:

Realizamos várias reuniões de planejamento estratégico, do


ponto de vista de integração com desenvolvedores e pra onde ir.
Chegamos à conclusão em 2011 e solidificamos alguns conceitos
na reunião de 2012 que:

• Padrões Internacionais (Opos, JavaPos, JXFs. . . )


• Mobile (Android, Windows 8, SmartPhones . . .)
• Cloud Computing (Soap, Azure, Amazon, Web services,
Push Notification. . .)
• Multi-Plataforma Windows e Linux
• Open Innovation (Comunidade, Crowd Sourcing, Co-
Criação. . .)

Estes cinco pilares passaria a nortear nosso trabalho, trazer


base para então possuímos uma arquitetura Solida e consistente
para mudarmos o Mind-Set de Hardware para competência em
tecnologia e levar isso de encontro com qualquer mudança que
acontecesse no mercado de automação comercial, e então veio a
NFC-e13.

13  Veja aqui as fotos das Reuniões de Planejamento http://1drv.ms/


Nl0Yot http://1drv.ms/Nl3VWf e a validação de todo este conceito junto
à comunidade de desenvolvedores no Daruma Technology Day, onde co-
locamos em pratica a co-criação e a validação de todo desenvolvimento
http://1drv.ms/Nl0Yot

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www

Agora o que tudo isso tem que ver com a NFC-e e como
isso afeta você? O respiro tecnológico e a desoneração do
ponto de venda através do movimento da NFC-e tem que ser
acompanhado por esta também desoneração e inovação por parte
do fabricante de automação comercial em sua oferta de NFC-e
aos seus parceiros, caso contrário é mais do mesmo e retornar
ao modelo de automação comercial antes da NFC-e. Os 5(cinco)
pilares em que trabalhamos fortemente com toda a equipe por
quase três anos, permitem hoje ofertar ao parceiro de software
Daruma uma arquitetura séria, tecnicamente atualizada e com
escala, sem a necessidade de se retornar a modelos antigos de
desenvolvimento e permitindo o uso de novas tecnologias e
técnicas de desenvolvimento.

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CLOUD
MOBILE COMPUTING

PADRÕES MULTI
INTERNACIONAIS PLATAFORMA

DESENHO DOS CINCO PILARES DA INTEGRACAO


COM INOVACAO URMET DARUMA14

Analisando a Arquitetura o decidindo o serviço de


mensageria

Quando falamos em arquitetura Cloud, o céu é o limite


(sem trocadilho), porque? Porque quando ofertamos um serviço
de Emissão e Impressão baseado em Cloud Computing, o acesso
ao serviço, o consumo deste serviço cumpre um cheklist que
incentivamos você a fazer para verificar se a arquitetura NFC-e
escolhida por você realmente irá fornecer um respiro tecnológico
e permitirá que você inove no PDV, não ficando amarrado a

14  Para cada um destes 5(cinco) pilares houve uma pesquisa, um desen-
volvimento e um produto de integração, entregue para a comunidade de
desenvolvedores. Veja no final deste capitulo no Apêndice as entregas
realizadas.

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limitações como por exemplo, não usar Tablet, Celulares ou


Mobile Payment. Ao questionar e avaliar qual arquitetura de
emissão de NFC-e você irá contratar, vale a pena diferenciar dois
tipos de serviço encontrado no mercado.

• Serviço de Emissão – Tem a missão de realizar sua


conexão com os diversos servidores do SEFAZ em todo brasil,
prover armazenamento dos XMLs por 5 anos, sua recuperação,
consulta, e solucionar problemas como a contingencia programada
do SEFAZ ou a queda de um dos servidores. A este processo
denominamos contingencia on-line. Sua internet está em dia e
funcionando, porém por algum motivo os servidores de NFC-e
estão fora do ar.

• Serviço de Impressão – Aqui está uma das inovações


da NFC-e. Estávamos acostumados que a impressão no cupom
fiscal e todo seu Layout era realizado pela impressora, os ajustes a
esquerda, direita, numéricos, tudo era realizado pela impressora.
Porém com a NFC-e é diferente. Como a emissão é na nuvem e
dispensa o uso da impressora fiscal, a impressão é realizada em
uma Mini impressora comum e o layout é de responsabilidade
de sua aplicação desenhar. A menos que haja alinhado ao serviço
de emissão, a Impressão, ou seja, o serviço que você contrata
mensalmente além de emitir, também realiza a impressão
automaticamente após sua emissão, sem trazer este ônus para seu
aplicativo, entregando esta solução nos drivers de conexão com
o serviço de emissão da NFC-e, e em qualquer impressora, não

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www

restrito a uma marca.

Considere estas 10 (dez) características da arquitetura, que


você deve levar em consideração ao decidir por qual serviço
optar na integração com seu aplicativo. Estas perguntas, estes
pontos, eu me fiz em todos os momento em que estávamos
decidindo como desenvolveríamos a arquitetura a ser oferecida
aos desenvolvedores, um exercício as vezes ingrato, até mesmo
“jogando contra o próprio patrimônio” diriam alguns, mas foi um
exercício necessário para se chegar a uma arquitetura que seja no
mínimo escalável e alinhada com as inovações que a comunidade
de desenvolvedores certamente irá demandar, sempre pensando
em uma novo momento do mercado, repleto de inovações em
sistemas de automação e tornando possível esta inovação. Vejam
as 10 características que você deve considerar em sua análise:

1) SEM INSTALAÇÃO (SETUPLESS) – Não faz


sentido você reescrever sua aplicação, desejar criar uma inovação
disruptiva e no final das contas, trazer o ônus do processo de

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Setup para seu cliente, sua aplicação, sua solução de ponto de


venda, isso seria voltar no tempo e não é isso que desejamos.
O que quero dizer com isso? Tenho observado soluções NFC-e
onde faz-se necessário instalar aplicativos locais e “Clients” de
monitoramento! Este não é o mind-set correto! É mais do mesmo!
Ora, no mundo ECF, seja ele o Conectado ou o ECF Convenio
85, o ECF atual, não há necessidade disso! As dlls ofertadas, como
por exemplo a DarumaFrameWork.SO e a DarumaFrameWork.dll
são “SelfConteiner”, não necessitam de instalação. Se no modelo
de ECF não necessita de instalação, bastando COPIAR e COLAR
as dlls do fabricante, porque deveríamos partir pra um modelo
de instalação local com a NFC-e? Porque exigir menos em um
modelo de desenvolvimento, que traz mais liberdade? Seria como
estar livre porém apenas a sensação de liberdade, já que a corrente
possui alguns metros a mais. Com isso fuja das Arquiteturas em
que necessitem de instalação, pense a longo prazo: Conseguirei
fazer esta instalação em todas as plataformas? Conseguirei fazer
isso no SrmatPhone? Ou ficarei preso a uma arquitetura instalada
de NFC-e? Optar por uma Solução de emissão de NFC-e que seja
SetUp-Less fará com que você tenha a certeza que ela pode ser
usada e acessada em qualquer plataforma que você desejar ofertar
no futuro, Windows, Linux, Android, etc.

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2) SEM RUNTIME – Aqui está outra armadilha de


arquitetura que você deve fugir: O uso de run-time ou maquinas
virtuais, principalmente se, a oferta para emissão NFC-e que está
sendo oferecida a você, para desenvolver e integrar, tiver sido
construída pelo fornecedor/fabricante em linguagens gerenciadas
como .Net, Java, etc. Se você necessita de uma arquitetura que
traga para você portabilidade fuja dos rum-times obrigatórios, para
isso já basta os que talvez sua própria linguagem de programação
exige de você. Assim como SetUp Less, a Solução de Emissão de
NFC-e deve ser sem run-time para funcionar, pois isso garantira
que você poderá utiliza-lo em sua linguagem nativa sem conflito
de VMs, Maquinas Virtuais ou JITs (Just In Time Compilares)
além de trazer portabilidade futura para sua aplicação. Este caso
é crítico, por exemplo, consegue você que desenvolve em .NET
exigir que para usar seu aplicativo desenvolvido em C#.Net por
exemplo, terá que instalar uma VM Java por conta do fornecedor
de NFC-e? Impensado! Ou Você que desenvolve em Java obrigar
seu cliente a instalar .NET Framework por conta do fornecedor
de NFC-e? Também impensado. São detalhes assim que devem
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ser levados em consideração no momento em que você tem a


possibilidade de realizar um novo desenvolvimento, uma nova
modalidade de sistema para automação comercial, com inovação,
não concomitante, touch centric.

3) SERVIÇO SEM EXCLUSIVIDADE DE HARDWARE


– Sem dúvida, quando se pensa em NFC-e imagina-se de imediato
na dispensa da necessidade de se utilizar a impressora Fiscal e é um
fato a dispensa. Neste ponto o serviço de emissão de NFC-e deve
ser, em sua essência, livre de marca de impressora, ou seja, não
deve estar amarrado a uma impressão em um hardware especifico,
isso amarraria você eternamente a este modelo e não seria em nada
uma mudança de Mind-Set que a NFC-e se propõe. O Serviço de
emissão de NFC-e que você decidir integrar com seu sistema de
automação, deve fazer o que se propõe: Emitir. ☺ A Impressão
é diferente da emissão e não são a mesma coisa, por isso fuja dos
serviços de NFC-e que obrigam o uso de soluções proprietárias
de impressão ou que amarram a impressão a apenas uma marca
e modelo de equipamento. Isso permitirá que você tenha a
autonomia de realizar seu processo de impressão, independente da
emissão, caso deseje e de inclusive utilizar diferentes impressoras

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que talvez seu fornecedor atual não tenha. A Oferta de serviços


separados pode ser a melhor alternativa. Se o serviço que está
sendo ofertado é o de Emissão e Impressão, é possível consumir
apenas a Emissão sem a dependência da impressão? Se a resposta
for “sim e possível”, vá por este caminho.

4) IMPRESSÃO SEM EXCLUSIVIDADE DE


IMPRESSORA – A Arquitetura de NFC-e que está sendo
ofertada à você, caso haja o serviço de impressão, em conjunto
com a emissão na nuvem, deve ser aberta em qualquer impressora
de mercado que atenda a necessidade de se imprimir o QRCODE.
Não deve estar amarrada a uma marca e modelo especifico,
permitindo assim que você feche seu modelo comercial com o
mercado, fornecedores e seu cliente possa escolher a marca de
impressora que ele desejar, e não mais a que está compatível.

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5) COM AMBAS AS SOLUÇÕES DE CONTINGENCIA


(ON-LINE E OFF-LINE)

CONTINGENCIA ON-LINE – esta é um modelo de


contingencia as vezes ignorado por alguns, porém importante no
quesito responsabilidade. A contingencia on-line ela é aplicada
e útil quando o estabelecimento comercial, seu aplicativo de
automação comercial está com acesso à internet, acesso ao
Gateway de NFC-e contratado por você, porém o servidor do
SEFAZ passou por uma das duas situações: Demorou responder
ou está fora de serviço (seja ele programado com antecedência ou
não). Nestes casos a necessidade de se continuar emitindo a NFC-e
não deve ser afetada, o Gateway deverá continuar respondendo
sua solicitações de emissão de nota, porem o servidor tem em
sua Arquitetura o desenho de contingencia on-line, ou seja, todas
as notas emitidas até então são responsabilidade do Gateway

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enviar posteriormente ao SEFAZ e garantir sua emissão, e não


seu aplicativo.

CONTINGENCIA OFF-LINE – esta deve ser acionada


automaticamente pelas dlls e drivers de seu provedor de emissão
de NFC-e quando o estabelecimento comercial encontra uma
das duas situações: A Internet está fora do ar, ou o gateway
contratado tardou na resposta ou não responde. Neste caso a
emissão dá-se no mesmo modelo que a emissão on-line, porem
sendo de responsabilidade do driver, das dlls sejam elas para qual
plataforma for, efetuar a emissão off-line e seu posterior envio
para o Gateway de emissão, desonerando código de seu aplicativo
para tratar esta contingencia, já que este tratamento encontra-se
nas soluções de conexão com o gateway ofertadas pelo fabricante.

6) CERTIFICADO DIGITAL E ASSINATURA,


CENTRALIZADOS – Para a emissão de uma NFC-e faz-
se necessário um certificado digital, preferencialmente A1 que
dispensa o uso de Token e leitores de cartão. O Certificado A1

48
www

é um arquivo, ou seja, digital. Mesmo assim porém aqui está


outro item que deve ser bem analisado na arquitetura e serviço
de mensageria que deseja contratar e fechar sua parceria. O
Servidor de mensageria deve prever a instalação ou o Upload
do certificado de seu cliente, pois com isso toda e qualquer
solicitação de emissão de Nota Fiscal Eletrônica de consumidor,
que houver de seu sistema será assinado na nuvem, pelo servidor
de mensageria Cloud Computing e não localmente. Localmente
exigiria que você realizasse a instalação do certificado em cada
pdv e impediria que talvez outras plataformas que você resolvesse
utilizar, como tablet e smartphone houvesse a limitação de estas
instalações de certificados digitais. Colocando o certificado na
nuvem, no servidor de mensageria isso permitirá que qualquer
solicitante seja ele um computador, Windows, Linux, Android,
Windows 8 Tablet, IOS, qualquer cliente possa assim efetuar sua
solicitação de NFC-e e ter sua NFC-e assinada. Assinar a NFC-e é
requisito legal para que ela tenha a validade jurídica. Mas quando
estiver off-line, então não será assinada? Não! Não há obrigação de
assinar as notas emitidas em contingencia, pois todas as emissões
em contingencia off-line (Lembre-se que na contingencia on-line a
assinatura acontece pois o serviço de mensageria onde se encontra
seu certificado está no ar) terão seu cálculo Hash realizado com
o token (uma sequência de números que não se repetem) que o
Sefaz fornece para o cliente (Leia-se CNPJ do estabelecimento
comercial) que está autorizado a emitir NFC-e. Este token (único
e não repetido) é fornecido no momento da autorização e é

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usado durante a emissão em contingencia off-line garantindo a


existência, validade e autenticidade do CNPJ que está emitindo
aquela NFC-e em contingência, mesmo que sem comunicação
com o servidor do Sefaz.

7) CLOUD COMPUTING - MUTIPLATAFORMA


E MULTIDISPOSITIVO – Se você está criando uma nova
aplicação de automação comercial para atender as necessidades
da NFC-e, com isso aproveitar a oportunidade para inovar e
criar diferentes possiblidades de uso do seu sistema em diferentes
plataformas (Windows e Linux) e diferentes dispositivos (PC,
Tablets, Telefones, Microterminais, etc.) escolha um serviço de
mensageria que seja Cloud Computing e que permita a conexão
direta com este servidor, seja através do consumo de WebService
direto ou através de Frameworks locais, mas sem instalação e run-
time é claro, pois caso contrário você perde toda a possibilidade
de inovar e se aventurar em novas plataformas. A desatenção a
este ponto de número sete, fará com que voltemos no tempo e
novamente tenhamos problemas onde a inovação é impedida

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www

pela plataforma ou arquitetura escolhida que possuem restrição e


funcionamento apenas em um número limitado ou único de sistema
operacional, por exemplo. Estamos em 2014 onde as linguagens
Multi-Plataformas estão avançando, o sistema operacional se
tornando cada vez mais commodities e não importando mais
onde você rodará seu aplicativo. Para isso basta ver a enxurrada de
linguagens que trazem portabilidade Linux e Windows, o próprio
.NET FrameWork é aberto e existe sua versão pra Windows,
Linux a até Arduino15. Estamos atravessando um momento em
que o desenvolvimento para celulares e tablets estão cada vez mais
igualados por interfaces de desenvolvimento com PhoneGap e
Xamarin. Com todo este movimento Multi-Plataforma porque
exigir menos do fornecedor de NFC-e e ficar amarrado sem poder
inovar neste momento de mudança na automação comercial? Não
há motivos para que isso aconteça fique de olho nesta característica
e que seu framework de NFC-e seja Multi-Plataforma.

15  Para uma visão geral sobre Multi-Plataforma em Automação Comercial


veja este e-mail enviado aos desenvolvedores Daruma em Set/2013 http://
www.daruma.com.br/ddcmkt/ddcmkt_013_13.html

51
www

8) ALINHAMENTO COM MOBILIDADE – A


Automação comercial, no modelo atual de ECF – e acreditamos
que no ECF 09/09 a evolução tecnológica será muito melhor
– ficou focada em atender as necessidades de rotinas fiscais,
atendimento ao PAF e com isso a estratégia de Mobilidade ficou
mais difícil de ser aplicada. Tablet, Android, Windows 8, IPAD,
MobilePayment eram palavras, e ainda são, não muito utilizadas
e citadas quando falamos de automação comercial no modelo de
PAF-ECF. Com a entrada da NFC-e a importância de se pensar
em mobilidade volta a ter seu lugar, por isso uma das perguntas a
serem realizadas para a plataforma de mensageria que você deseja
escolher é: Tal plataforma e seus Frameworks estão alinhadas
possuindo suporte à mobilidade, ao uso de tablets e SmartPhones?
Mesmo que você não pretenda neste momento fazer uso ou isso
esteja fora de seu “roamap” de desenvolvimento, pense em longo
prazo, no momento em que você necessitar este suporte tem que
estar presente, caso contrário voe corre um risco de se utilizar de
uma “babilônia” de plataformas para atender um desejo simples

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de venda assistida através de um tablet fazendo NFC-e. Assim que


vale a pena questionar com antecedência tal item em seu futuro
fornecedor de Serviço e NFC-e.

F S -e
NFC-e N
9) PLATAFORMA DE SERVIÇOS EXTENSÍVEL
INTEGRAÇÃO COM NFS-E – Se você optou por apostar um
software nativo NFC-e e não um sistema compatível, é importante
ter a visão de crescimento deste serviço de emissão eletrônica
de documentos, e a tendência de que ele não irá parar apenas
na NFC-e, mas irá se expandir e rápido para a obrigatoriedade
da NFS-e, CT-e, e outros (lembrando o bom e velho MSDOS)
C:\>*.*e que possam aparecer. Quando falamos em plataforma
extensível estamos nos referindo a uma plataforma que sua
natureza Cloud Computing permita agregar novos serviços sem
a necessidade de update no “lado cliente” ou seja, como toda a
inteligência está na nuvem, não há a necessidade de novos SetUps,
runtime, ou reinstalações.

A NFC-e traz uma responsabilidade que antes talvez não


era tão preocupante assim para você no mundo do ECF, que é a

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www

NFS-e, a Nota Fiscal de Serviço Eletrônica. No cupom fiscal você


faz a venda de serviço e de produto, bastando referenciar o tipo
de alíquota previamente declarado e cadastrada na impressora.
Como existe a emissão eletrônica de documentos sendo elas
NFC-e e NFS-e (Nota Fiscal Eletrônica de Serviço) procure
uma plataforma de mensageria e não apenas uma mensageria de
NFC-e mas que também faça a integração com a NFS-e e com
isso seja possível no mesmo PDV ao vender um item produto e
um item serviço, a plataforma efetuar as duas emissões pra você
NFC-e e NFS-e. Este é um bom caminho de escolha, porque?
Porque a Integração com a NFS-e não é tão simples e reduzida
em escopo como a NFC-e. a NFS-e ela integra com prefeituras,
são mais de 4000 prefeituras em todo brasil e cada uma possui em
sua maioria um servidor próprio, protocolo próprio e diferenças
em seus XMLs, suas rotins de contingencia on-line e off-line e
suas respectivas emissões de RPS. Por isso se sua plataforma de
mensageria escolhida realiza integração com NFS-e é outro bom
sinal e começo, pois pensando a longo prazo você poderá também
integrar a venda de serviço juntamente com uma plataforma
mobile, por exemplo.

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CT-e
e
NFS-
-e MDF-
NFC e

10) COMPONENTIZADO, MODULAR– Uma


arquitetura de NFC-e que prevê crescimento, escala e atualização
tecnológica, bem como atender as inovações existentes do
mercado deve mandatoriamente ser componentizada. O que isso
quer dizer? Que deve haver internamente em sua essência uma
independência dos serviços, por exemplo o serviço de emissão
deve se independente do serviço de impressão, que pode ser usado
ou não. Outro exemplo muito interessante e as veze ignorado é:
QRCODE. A Impressão do QRCODE deve ser independente
de sua geração em componentes de serviço diferentes que você
poderá consumir em conjunto como uma solução e transparente
pra você, ou não, que você possa consumir separadamente.
Vamos detalhar este assunto: A NFC-E você pode não imprimir
o extrato da NFC-E. Muito bem se você pode em alguns casos
não imprimir, pergunte-se: De que proveito é que a impressora
que uso ou o serviço de impressão que estou contratando tenha
seu algoritmo de QRCODE dentro da impressora? Resposta:
NENHUM pois no caso de não imprimir tal funcionalidade não
é útil em nada! A Componentização permitirá por exemplo que
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em determinado momento você realize a impressão da NFC-e


e seu respectivo QRCODE (aproveitando assim a velocidade
de geração de QRCODE interno da impressora) mas que em
determinado momento outro componente da arquitetura não
utilize o QRCODE interno da impressora mas gere apenas uma
figura eletrônica do QRCODE permitindo assim que sua aplicação
mostre o QRCODE na tela e o cliente com seu celular tenha acesso
a NFC-E apontando o celular para a tela. Estresse, questione,
insista em entender o quanto componentizada está seu fornecedor
de solução de NFC-e, esta ação irá garantir que você não será
obrigado a consumir serviços que você não deseja, que você não
será obrigado a desenvolver itens que você não havia planejado
e irá emitir que você faça uso completo de suas inovações em
diversas plataformas apenas escolhendo o componente de serviço
desejado.

Resumo das Principais Características que devem estar


presentes na Arquitetura NFC-e, pegue agora um lápis e marque
se seu futuro fornecedor de NFC-e possui estas características
abaixo, se alguma for NÃO, sua inovação tecnológica futura
estará em risco e o respiro tecnológico, ou o ‘life cycle’, de seu
sistema estará comprometido em breve.

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Arquitetura e plataforma de mensageria,


SIM NÃO
devem atender este requisitos

1) Sem instalação Local (SetUp-Less)


2) Sem Run-Time ou Instalação de VMs locais
(RunTime-Less)
3) Sem dependência no Serviço da NFC-e de
Hardware especifico (Hardware-Less)
4) Imprime em qualquer impressora não
importando a marca
5) Soluções distintas para contingencias distintas
Online e off-line
6) Certificados digitais e assinaturas centralizados
na Nuvem
7) Cloud-Computing, Multi-Plataforma e Multi-
Dispositivo
8) Alinhamento com Mobilidade
9) Plataforma de serviço e extensível e integração
com NFS-e
10) Componentizado

Entendendo a Plataforma e Arquitetura da NFC-e


Daruma-Migrate

As 10 características acima foram propositalmente realizadas


e colocadas neste livro. Todas elas forma levadas em consideração
no momento em que pensávamos na arquitetura da NFC-e Urmet
Daruma. Foram perguntas as vezes “ingratas” um exercício
necessário para mudarmos nosso Mind-set de Hardware para
serviços e emissão e impressão NFC-e Urmet Daruma. Porem
todas forma respondidas com sucesso com um único objetivo:

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Garantir que a oferta deste serviço não travasse as inovações


tecnológicas que tanto ansiamos ver aplicados no ponto de venda:
Mobilidade, Tablet, Cloud, WebPDV, MobilePayment, etc.

“Client Side, Server Side”

Já faz muito tempo, que antes da massificação da internet,


suas linguagens de programação e seus avanços para trazer uma
experiência mais rica para o lado cliente, que ouvimos falar de
Cliente Servidor. Este foi um passo antes da Internet, ou quem
não se lembra que era o top da tecnologia ofertar um PDV que era
“Cliente-Servidor”? Rsrsrs.

Na NFC-e a arquitetura cliente servidor existe, porém –


e correndo o risco de ser cansativo e repetitivo – sem ferir ou
impedir a inovação tecnológica necessária e permitida com a
entrada da NFC-e. No Lado Cliente aplicamos o conceito de duas
Plataformas já Existentes e consolidadas:

• DarumaFrameWork (DFW)– Criada e lançada em 2005 e


aplicáveis para Plataformas PC com Windows e Linux Sejam elas
de qual arquitetura forem, X86 ou X64 ou Arm. Foram escritas
em C/C++ mais próximo da linguagem maquina possível,
permitindo sua compilação em qq plataforma. Aqui tratam-se
especificamente de DLLs (para Windows) e So (Shared Object)

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www

para Linux. 16

• DarumaMobileFrameWork (DMF)– Framework para


uso em Tablets e SmartPhones, criado em 201217 que permite
o uso Nativo nas plataformas Tablet e SmartPhone de mercado
como por exemplo Java com Android e C# ou Java Script com
Windows8 Modern App, seja ele Win8RT ou Win8PC-Tablet.
Não se trata de Dlls binárias, mas sim de classes compiladas
nativamente proporcionado uma experiência real e nativa no
desenvolvimento para tablet e seu uso em Automação Comercial.
Isso quer dizer que em Android ao utilizar classes criadas em Java
para fazer sua NFC-e, falar com o ECF ou a Mini impressora,
você chama classes desenvolvidas para Windows8 e as utiliza
em C# ou JS para fazer sua NFC-e, falar com o ECF ou Mini
impressora.

Ambos estão preparados e portados para efetuar a


EMISSÂO e a IMPRESSÃO NFC-e com todas as suas
características envolvidas e apresentadas nos capítulos anteriores.
Mas acima de tudo são SetUpLess, não necessitas de instalação,
não há necessidade de instalação de máquina Virtual, VM Java

16  No Canal Daruma Developer Channel9 voce poderá encontrar um ví-


deo curso sobre como usar a DarumaFrameWork para uso nas impressoras
fiscais atuais. www.yotube.com/darumadeveloper

17  Neste link você poderá ver um comunicado aos Desenvolvedores Da-
ruma em OUT 2012 http://www.daruma.com.br/ddcmkt/ddcmkt_023_12.
html e aqui em SET 2013 com o Vídeo curso passo a passo: http://www.
daruma.com.br/ddcmkt/ddcmkt_014_13.html

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ou outro pré-requisito de run-time para que posam funcionar. A


DarumaFrameWork, por exemplo, mantem a características de
“copy-paste” – Copie e Cole pra o computador, ou adicione a dll
na lista de instalação do seu aplicativo, e pronto, nenhum pré-
requisito de instalação separada ou run-time é necessária. Como
isso foi possível? Pensando primeiro na Arquitetura! Imaginamos
que um processo de instalação de DLL ou instalação de Maquinas
VMJava ou outra VM necessária, iria comprometer a inovação
tecnológica caso o desenvolvedor nativamente não faça uso dessas
VMs ou run-time que iríamos obriga-lo a instalar. Isso prejudicaria
e traria um processo retrógado ao que a NFC-e se propõe por
isso nossa equipe de pesquisa e desenvolvimento se esmerou e
conseguimos trazer todo protocolo de conexão com o servidor,
seja ele para NFC-e ou NFS-e para a DarumaFrameWork tudo
em C/C++ Multi-Plataforma e você, desenvolvedor, utiliza a dll
da mesma maneira como faz hoje com a impressora fiscal, declara
e utiliza os métodos nativos de venda, emissão e impressão de
NFc-e. Fugindo do modo compatibilidade e permitindo inovações
diversas em seu desenvolvimento.

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DarumaFrameWork Windows Linux ou Android e Windows 8,


serviço de NFc-e CloudCompuing porém com operação Off-line
se necessário, e a dll Daruma imprime a Danfe em qualquer mini
impressora de qualquer marca, seja ela qual marca for

Note que a Arquitetura acima ela atende os 10 pontos


citados como fundamentais na escolha de uma tecnologia NFC-e
a ser utilizada. Não foi por acaso que citamos e escolhemos
estes 10 pontos. A Escolha destes pontos não se deu baseado
em nosso produto que temos a ofertar pro mercado, mas sim no
planejamento, na decisão, na arquitetura que pensamos antes de
decidir qual produto ofereceríamos ao mercado.

Não estamos preocupados neste momento com a


sobrevivência no mercado, quem se preocupa com a sobrevivência
não planeja, só pensa em como sobreviver hoje, nó máximo
amanhã. Estamos preocupados em como ter longevidade (muito
diferente de sobrevivência) no mercado. Com oferecer a melhor

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tecnologia para sermos a melhor escolha para este mercado


de NFC-E, SAT, ECF 09/09. Foi pensando nisso que – assim
como todos os fabricantes – nós temos também o sistema
de compatibilidade entre NFC-E e a impressora Fiscal, mas
pensando estrategicamente e de forma inovadora nos esmeramos
na arquitetura, escolha e integração para NFC-E na ponta,
nativa, sem compatibilidade. Isso pensar longevo, estratégico e
tecnicamente correto. Compatibilidade hoje entre a NFC-E e o
ECF atual, seja através de driver, da impressora ou de emuladores
é um “Band-Aid”, em uma arquitetura já viciada com as regras do
PAF o que impede a inovação. Nisso não acredito. Acredito, na
compatibilidade que oferecemos (também sem máquinas virtuais
ou instalações) uma forma de apagar incêndio enquanto você não
finaliza seu sistema. Há prazo, há tempo, não perca esta janela.

No lado servidor pensamos em uma arquitetura e


escolhemos um parceiro que cumpriria algumas regras e premissas
que possuímos:

• Não possui sistema final de automação comercial de


emissão de NFC-e. Nosso parceiro de “cloud”, a Migrate, possuem
o mesmo DNA de integração com Desenvolvedores de automação
comercial, sistema de integração no servidor NFC-e moderno e
completamente WEB e Cloud, dentro do que planejamos. Estes
são requisitos mínimos necessários para se manter a credibilidade
técnica entre os desenvolvedores de sistemas e oferecer uma
solução inovadora.

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• Permitir a interoperabilidade entre a nuvem e o sistema


de automação. Com alguns ajuste, embora muito madura a
plataforma entre as 600 software houses já atendias, foi possível
fazer com que todo o FrameWorkDaruma realizasse a conexão
com o servidor na nuvem, sem que o desenvolvedor tenha que
mexer uma única linha de código neste sentido, de consumo
HTTPS de Webservice, WCF ou protocolo SOAP

• Prover uma gama de serviços, não apenas NFC-e,


mas NF-E, MDF-E, NFS-E, CT-E e todos os documentos
eletrônicos existentes permitindo que toda a inovação
desenvolvida no DarumaFrameWork (Windows e Linux) e no
DarumaMobileFrameWork (Tablets e Celular) sejam acessíveis a
todo este serviço, além da guarda do XML do SAT, que também
será necessária para o estabelecimento comercial, já revendo
futuras fiscalizações e intervenções fiscais. Tudo isso usando o
mesmo Cloud da NFC-e.

• Ser Cloud Computing, fundamental pra que o serviço


seja “longevo” e confiável – Traduzindo para os termos técnicos
escalabilidade e confiabilidade.

• Armazenamento e acesso aos XMLs emitidos, consulta,


recuperação imediata de qualquer que seja o XML emitido. Isso
é muito importante pois em qualquer fiscalização mais pesada no
estabelecimento poderá ser solicitado a você os XMLs emitidos.
Não fique com esta responsabilidade deixe isso no servidor com

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suas devidas redundâncias e backups garantidos. Este é um tema


muito sério e as vezes esquecido no modelo de NFC-e. Antes a
responsabilidade de guardar os documentos eram da impressora,
agora serão seus de seu sistemas, a menos que você tenha um
serviço na nuvem de NFc-e com contratos e garantia de guarda.
Com isso esta responsabilidade passa a ser do emissor de NFC-e
e não de seu sistema.

• Contingência on-line e off-line, conforme já explicado. Há


diferenças de responsabilidade em ambas as contingencias. A não
existência de uma contingencia on-line permite que seu sistema
e a operação de seu sistema seja mais vulnerável a sonegação e o
não envio do XML.

• Que permitisse a instalação do certificado digital na


nuvem – Ao contrário do que alguns tentam passar de mensagem
pro mercado, você não necessita assinar o QRCODE, ele já possui
sua segurança no TOKEN e no TOKEM ID além do digest value
que é calculado e colocado no QRCODE, isso impede que haja
“mudanças mal intencionadas” no XML já enviado pro SEFAZ,
já que o mesmo nunca irá bater com todo HASH efetuado no
QRCODE e no Link já criado previamente. A Certificação digital
na nuvem impede que ao abrir 1 PDV você tenha que efetuar uma
seria de instalações de certificados na máquina, no computador. E
se for Android? Um pouco mais complicado, e se for IOS e WIN8,
também. Com a assinatura digital realizada e centralizada na
nuvem você não necessita efetuar instalações locais do certificado

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trazendo maior mobilidade ao PDV com a mesma segurança.

• Que atenda o novo marco regulatório Civil – O DataCenter


Cloud esteja no Brasil, com dados gerenciados no Brasil –
Fundamental na hora de você escolher seu serviço, suporte. Que
tenha experiência em nosso negócio, experiência em automação
comercial e integração com om S@T. Que o serviço seja livre
em sua impressão, como A DarumaFrameWork para Windows,
Linux, Android e Windows 8 tem como premissa imprimir a
DANFE da NFC-e. (ou extrato da NFC-e) em qualquer mini
impressora, então engana-se aquele que achar que ao usar o Serviço
de NFC-e Daruma-Migrate ficará amarrado apenas a DARUMA,
nada disso! Você poderá pedir ao fabricante de marca “A” “B”
ou “C” que transforme o ECF atual que seu cliente usa, em uma
impressora não fiscal, e nós imprimiremos nela a DANFE sem
que você tenha que portar seu aplicativo para aquela impressora.

Tudo isso foi pensado, planejado, arquitetado e desenvolvido


com muito pesquisa, desenvolvimento e inovação. Não apenas
aproveitamos o que tínhamos, não usamos o mesmo mind-set.
Em parceria com a Migrate criamos um servidor de simulado,
para que sem custo algum, sem custo nenhum você consiga já
efetuar seus testes com NFC-e e portar seu aplicativo utilizando
toda esta inovação. Entre aqui no www.desenvolvedoresdaruma.
com.br clique no Link “NFC-E” e baixe a dll, mais os aplicativos
de teste, e o mais importante, no final da página você encontrará
os links que explicam o passo a passos de como criar uma conta

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grátis no servidor de testes e em “minutos” efetuar a primeira


emissão de NFC-e seja usando MSDOS, Windows, Linux ou
Android ou Windows 8 J - Só a Daruma possui esta plataforma.
#FATO. (link do passo a passo Iniciando o desenvolvimento com
o servidor simulado http://bit.ly/1dbYUtz e emitindo cupom no
servidor de teste do fisco, ambiente de homologação http://bit.
ly/1fw1Z3E)

Nós esperamos, e temos contribuído em passos largos


para que todas estas mudanças sejam para o bem do país, sua
saúde fiscal e que possamos ter um controle mais justo no
sentido fiscal, que resulta em benefícios e melhor distribuição
de renda para todos nós. Seja ele NFC-e, ECF 09/09 ou SAT,
que seja implantando com muita inovação e que nos permita ter
a eficiência de varejo que é vista em países como Estados Unidos.
Esta evolução tecnológica, com segurança e em benefício de todo
ecossistema é o que no final de toda mudança, buscamos.

Quando procuramos inovar seja no parceiro para ser


nosso Cloud Computing de emissão na nuvem de documentos
eletrônicos, seja através de todo desenvolvimento que realizamos
de conexão nas nuvens através da DarumaFrameWork, sempre
ficamos antenados com as necessidades dos parceiros, dos
desenvolvedores, afinal de contas nosso compromisso é muito
maior pois nosso canal é reconhecidamente os desenvolvedores, e
a comunidade de desenvolvedores reconhece na Daruma o melhor
canal de integração em automação comercial com os aplicativos

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de varejo, isso é um fato - #fato - Nossa comunidade cresce


exponencialmente a cada ano, nas redes sociais e na presença em
eventos que sempre superam a marca de três dígitos em audiência.
Este exercício de inovação e pensar fora da caixa é um exercício
constante. Faço das palavras do professor Morgado, FGV, as
minhas e compartilho com vocês:

“Inovar no varejo é um exercício de


percepção constante. É uma ligação sem fim
nos desejos e necessidades dos clientes.
As antenas do varejista e de sua equipe
devem perscrutar o ambiente na busca desses
sinais, os quais nem sempre são claros e
poucas vezes verbalizados pelos clientes. É
mais um exercício de empatia que qualquer
outra coisa: se eu fosse o meu cliente, o que
gostaria de ter? O que me seria relevante?”

MORGADO, M. inovação no Varejo. Set/Out 2008 -


Disponível em: http://cev.fgv.br/sites/cev.fgv.br/files/inovacao%20
no%20varjeo.pdf

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VOL1/ Cap.4
O que tudo isso tem que ver com Windows
Embedded. Fique atento!

“Embedded” - A Roupa sob Medida.

Você já teve a sensação de usar um sapato ou uma calça


que você mais gosta e ao longo do dia você nem perceber que
está vestido ou calçado com tal sapato o roupa? É mais ou menos
assim....Você se sente tão bem com “aquele sapato” que você ao
longo do dia simplesmente esquece que está com ele.

Com a tecnologia de hardware e software está acontecendo


à mesma coisa. Estamos cada vez mais rodeados de tecnologia
feitos sob medida que nem se quer percebemos que ela está
presente de tão bem que ela se encaixa em nosso dia a dia. Por
exemplo, um exemplo antigo, na central de injeção eletrônica de
nosso veículo roda um sistema operacional com um programa
escrito em linguagem C (por algumas montadoras) que controla a
injeção do combustível além de outros sensores do veículo.

Motor elétrico! Muitos anos atrás vendiam kit de motor


elétrico e você mesmo montava o seu, era importante na hora de
comprar um eletrodoméstico ou outro bem de consumo se ele
tinha um motor elétrico, para facilitar o dia a dia, ou não. Hoje o
motor elétrico está presente em várias área de nossa vida, como
debaixo do prato que está dentro do Micro-ondas que é necessário
por fazer este prato girar. Ou seja, nem percebemos! Interessante

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não é verdade? Hoje quando você compra um Micro-ondas


certamente você não pergunta “Tem motor elétrico para fazer o
prato girar?”, porque isso já é fato, é igual ao sapato que você
veste, usa e nem percebe.

O que estes pequenos dois exemplos possuem em comum?


São Dedicados, Sob Medida, assim como o motor que faz o prato
girar e o sapato que você veste e não percebe, todos estão ali para
realizar operações dedicadas em nosso dia a dia, por isso fazem
isso tão bem! Sem que nós percebamos que tais objetos estão
desempenhando seu papel com sumidade de forma excelente.

Outro fator em comum nos dois exemplos acima é o


fato de eles passarem a fazer parte de nosso dia a dia, sem
questionamentos, assim como não perguntamos se um micro-
ondas vem com motor elétrico parar girar o prato, nós também
não nos perguntamos “O que faz este motor elétrico aí?”. Ou nem
se quer questionamos porque se utiliza um sistema operacional
em uma central de injeção eletrônica de um veículo.

Note que quando você começa a questionar os motivos de


alguma coisa, seja ela hardware, objeto, padrão, comportamento
ou processo que já existe por um tempo é porque o mesmo já
não está servindo para a operação que você deseja fazer, ou está
“sobrando” para o que você deseja, não está sendo o ideal.

Quer ver um exemplo? Um exemplo prático é o PC. O


Computador como vemos hoje composto de uma TORRE (CPU

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ou UCP – depende do seu professor de informática) Teclado,


Mouse, HD, RAM. Hoje você começa a se questionar o seguinte:

“É apenas para controlar as contas da casa no Excel e o


cotidiano, o dia a dia, para que necessito de tudo isso?”

Poderíamos enfileirar os questionamentos aqui nesta


página que escutamos no dia a dia com o usuário. Porém o mais
interessante não é o questionamento em si, mas sim o motivo por
traz que gera tal questionamento, que é o fato de se descobrir que
o PC (ou mesmo o notebook) antes tão comum e tão desejado já
não serve para o que necessitamos, sobra recurso, não faz falta
tanto e por isso às vezes o consumidor não paga e não ver valor
agregado simplesmente pelo fato de ter tanto o que oferecer, pelo
contrário acha que é caro (custoso) exatamente porque tem tudo
isso e, no fundo, o que necessita é apenas controlar as contas da
casa e as recitas de bolo.

Traduzindo o que vimos até aqui para o mundo da


automação comercial, é a mesma coisa. Um PDV, um ponto de
venda, não necessita de um Computador (PC) em sua totalidade,
mas sim de um hardware baseado ou construído pensando em
sua necessidade e não no que há de melhor no mercado. O
Mesmo acontece com sistema operacional, fato este já observado
pela Microsoft em 2001 e que desencadeou em grande e forte
investimento no Windows CE popularizando os computadores
de mão, os PDAs. Por quê? A visão de que não se faz necessário

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um computador para controlar um catálogo de endereços, um


programa de apontamento de pedidos, Mapas, etc.. Tudo isso
poderia estar disponível em uma máquina dedicada para isso, com
processamento sob medida e um sistema operacional dedicado.

Aí entra em cena o que se passou a conhecer, grande parte


divulgada pela Microsoft, o Sistema Operacional Embedded, ou
seja, Encaixado, Carregado, Unido, feito sob medida. Se fosse
traduzir ao pé da letra tal termo seria “embebido”, é como se fosse
um pedaço de pano encharcado com água, não dá pra separar num
primeiro momento o que é água do que é pano, mas sim dizer que
é um pedaço de pano molhado ou encharcado. Na mesma linha.
É o Sistema operacional totalmente incorporado ao hardware.

O Mesmo aconteceu com os sistemas operacionais, com


o Windows CE e na época (2001) com o NTembedded, eram
sistemas operacionais que você poderia construir e vestir para
rodar em seu hardware de forma dedicada, unida, como se
aquele sistema operacional fosse criado pela Microsoft única e
exclusivamente para rodar em seu computador, tirando proveito
de todos os poucos recursos existentes em seu computador, como
um roupa sob medida, como se fosse aquele sapado que você veste
e nem percebe que está usando. O Contrário aconteceria se você
instalasse, por exemplo, o XP FULL, Win7 FULL, WIN8 FULL
com requisitos genéricos de memória e HD; Ou sua máquina
ficaria lenta ou teria recursos em demasia no sistema operacional
que você nem se quer utilizaria.

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Isso é Sistema Operacional Embedded como, por exemplo,


o XPEMBEDDED onde, através de uma ferramenta exclusiva
da Microsoft, você pode gerar uma Imagem ISO com apenas os
componentes que você desejar com apenas os drivers que você
desejar, para rodar com determinado processador e determinada
quantidade de RAM que você desejar, fazendo assim com quem
o sistema operacional passe a vestir ou se encaixar na máquina de
jeito exato que você necessita, igual aquele sapato que você veste e
se encaixa tão perfeito que você esquece que está calçado com ele.

Este processo de sistema operacional dedicado já é fato


- prova são os milhões, que percebemos de forma clara que a
própria Microsoft a comunidade Linux e outras empresas que
possuem e detêm tecnologia de sistema operacional - tem investido
em aprimorar e lançar a cada dia versões novas de seus sistemas
operacionais, porém versões Embedded.

Particularmente sou fascinado pelo Windows CE, atual


Windows Compact e Windows HandHeld, e o potencial que o
mesmo coloca nas mãos do programador com a ferramenta .NET
com o Compact FrameWork, porém nem sempre o CE é a solução
e entra em cena o XPEmbedded, Windows7 Embedded, PosReady
, Embedded, Windows Embedded 8.1 Industry, o qual possui o
Kernel Win32 ou Win64 que você necessita para desenvolver seu
aplicativo utilizando uma linguagem de programação Win32,
Win64, .NET, VB6, Delphi ou outras.

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1.2 Hardware Embedded e o Micro terminal, com a


NFC-E eles podem voltar ao PDV. : )

Bem, talvez esta seja a pergunta que você está se fazendo


ao terminar de ler essa primeira parte deste capitulo. O que tem
que ver com isso o Micro terminal? Tudo a ver, tudo. Sabe por
quê? Esta mesma evolução do sistema operacional dedicado
para determinadas operações também está acontecendo com
o hardware, ou seja, redesenhado para atender necessidades
especificas. O mesmo bom e velho PC, porém com desenhos
diferentes, menos peças, menos RAM, processador dedicado para
determinadas operações e sob medida para sua necessidade, para
seu negócio.

Vamos ver um exemplo disso? O PDV, o ponto de venda.


Quantos de vocês leitores, já não olharam para um PDV e nele
viram um Pentium com o Selinho de “Dual Core”, atual iCore3
e você pensa: “Caramba! tudo isso para o PDV, é muita máquina,
que pena!”. E quantos de vocês já não passaram pela experiência
de instalar seu aplicativo de automação comercial em tais
maquinas? Dava-nos pena ver uma máquina dessas literalmente
transbordando de recursos inutilizados porque tal PC estava
sendo utilizado em um PDV, em um ponto de venda.

Aqui poderia caber um 486 ou o bom e velho 386 (aquele


que você mexia nos leds do clock, através de uns jumpers do
display e colocava a velocidade turbo pra 99, lembra?). Claro que

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exagerei ne? Não estamos mais falando disso, falamos hoje dos
PCS dual core que podem ser reutilizados, dos NUCs da Intel que
já são iCore3, Icore7 mas que a utilização do embedded não por
questão de performance mas por questão de segurança, foco e
desenvolvimento sob medida.

A Realidade é esta: Sistemas Operacionais com muito


recurso, e maquinas com muitíssimo mais recurso, porem sendo
utilizadas para finalidades que não utilizam nem se quer 10%
dos recursos apresentados por tais maquinas e por tais sistemas
operacionais.

Por isso que assim como a linha de sistemas operacionais


Embedded vem crescendo no Brasil e ao redor do mundo - e
percebemos o grande foco que a Microsoft vem colocando neste
nicho – também o hardware “embedded” ou dedicado para
determinadas operações vem ganhando espaço em nosso mercado.
Vejam por exemplo os computadores industriais, sem cooler,
que são ideais para o ponto de venda, mas até o momento não
suportavam Windows e por sua vez não suportava os aplicativos
feitos em VB6, Delphi, .Net, etc..

Este era o dilema: De um lado sistema operacional exigente,


do outro lado linguagens win32 rápidas em desenvolver, porém
necessitavam do Windows instalado e de outro lado máquina com
muitíssimo recurso desperdiçando processamento e por sua vez
dinheiro.

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Qual era a saída para colocar um hardware dedicado no


ponto de venda? Micro terminal. Porém qual era o problema? E
porque todos não optaram então por isso? Veja a lista:

Problemas de se utilizar um Micro terminal Convencional


no PDV:

• Sistema Operacional Proprietário utilizado pelo Micro


terminal – Uma coisa é você estar nas mãos de uma mega empresa
que fatura e investe bilhões ou da comunidade onde ambas darão
continuidade e vida útil ao sistema operacional. Outra coisa
é você ficar nas mãos de um fabricante de automação com um
sistema operacional criado por ele que do dia pra noite pode
retirar o produto completo no mercado simplesmente porque não
representa nada no % de faturamento frente outros produtos.

• Linguagem de programação proprietária – Aqui vale


a mesma observação anterior, porém com um agravante!
Geralmente as linguagens proprietárias são baseadas em C, C++,
ASM, porque são as mais próximas do hardware do que um
visual Basic, .NET ou Delphi. Por isso pergunto: Suportam estas
linguagens proprietárias o uso do SQL, do MYSQL ou quem sabe
do próprio Access? Não, é infelizmente a resposta. Note que estou
dando apenas um exemplo de Banco de dados e se falarmos em
WEBSERVICE, WCF, Socket, Paralela, Serial, USB, etc.. e outros
dispositivos de conectividade? Sem chance, você fica parado no
tempo nas mãos de uma linguagem proprietária que irá evoluir

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apenas se o seu hardware proprietário evoluir. Você também terá


que REESCREVER todo seu aplicativo e ter de aprender C para
isso.

• Hardware Proprietário – Aqui vale a mesma observação


acima nos dois pontos citados, porém com outro agravante!
Que dizer da Placa Mãe? E se der problemas? E o chip de Rede
utilizado (se tiver rede) é comum ou você está nas mãos também
de um único fornecedor? Se for uma mega empresa como a Intel,
jóia! Pois a mesma vive disso, se for apenas um fabricante que
enxerga o conjunto do produto como mais um produto de linha,
péssimo! Você corre um grande risco.

Poderíamos ao longo deste livro elencar as diversas


desvantagens do uso dos Micro terminais convencionais como
vemos hoje. Porém deixo claro que não significa que os mesmos
não servem pra nada, e por sua vez nunca devem ser utilizados.
Nada disso. Note que estamos no contexto de um capítulo que
trata da especialização do hardware para determinados negócios
e, para PDV, em minha pouca experiência, não se encaixa. Eu
já desenvolvi programas (nas parcas horas vagas) para controlar
esteira, pressão, temperatura e peso e para isso utilizei um Micro
terminal proprietário, o programa foi escrito em C e tudo o que
eu necessitava para atender esta demanda era um Micro terminal
enxuto que não possuía nem se quer um sistema operacional e
sim um interpretador de comandos. Fantástico! Está operando até
hoje sem uma única manutenção.

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Participei de várias reuniões com o time do produto


Embedded na Microsoft em Seattle, diretamente na fonte, estive
também presente no MEDC – Microsoft Mobile & Embedded
DevCon– realizado em Las Vegas e pude notar de forma clara que
o futuro é Embedded, hardware direcionados para determinada
plataforma, para determinada linha de negócios em conjunto com
Micro terminais inteligentes que possuem a capacidade de rodar
a linha Embedded de sistemas operacionais fornecidos pelos
fabricantes. O Mais legal de toda esta história é que você não
necessita nem se quer reescrever uma única linha de seu código
fonte.

A combinação de um Hardware Enxuto, Embedded,


com um sistema operacional dedicado, também Embedded é a
combinação ideal para a construção de um sistema para um PDV.

“ Embedded system, a special-purpose


system in which the computer is completely
encapsulated by the device it controls ”

Ou seja, um sistema para um propósito especial onde o


mesmo está completamente encapsulado em seu dispositivo de
controle – que pode ser um computador (última frase adicionada).
Lembrando as metáforas e comparações que utilizamos no
começo deste capitulo para falar sobre o que é a plataforma
Embedded, podemos afirmar que é exatamente aquele sapato que
calcamos e nem se quer sentimos que ele está ali em nossos pés
e que foi criado para este propósito especial. Não poderíamos

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afirmar o mesmo se tal vestimenta fosse dotada de um player,


acesso a internet, odômetro e outras parafernálias digitais, já não
serviria para o único e exclusivo propósito de calçar com conforto
e permitir uma jornada diária tranquila. O que não quer dizer que
deixaria de ser útil, mas não seria o ideal para esta única e focada
atividade. O mesmo podemos afirmar dos sistemas operacionais
convencionais versus os sistemas operacionais Embedded como
Windows 8 Embedded. A Mesma afirmação é Válida também
para os hardwares desenhados para um propósito exclusivo e
focados versus hardware convencionais e generalistas.

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