Vírgula dentro da oração ................
21
NORMA CULTA ......................................2
Aquisição da linguagem .................... 2
Variedades Linguísticas ..................... 2
Propósito da Língua ........................... 2
Língua Culta na Escola ....................... 2
Graus de Formalismo ......................... 2
Atitudes não recomendadas .............. 2
Erros Comuns ..................................... 3
ORTOGRAFIA .........................................5
SINAIS DIACRÍTICOS .............................. 5
USOS DAS LETRAS ................................. 6
USO DOS PORQUÊS ............................ 11
CLASSES GRAMATICAIS........................ 30
USO DO MAL E MAU: .......................... 12
USO DO MAS E MAIS ........................... 12 SUBSTANTIVO .................................... 30
USO DE CESSÃO, SESSÃO E SEÇÃO (OU Classificação .................................... 30
SECÇÃO) ......................................... 12 Flexões dos substantivos ................. 31
USO DO À CERCA DE E HÁ CERCA DE ... 13 Flexão de gênero ................................ 31
MORFOLOGIA ......................................15
ESTRUTURA DAS PALAVRAS ............... 15
FORMAÇÃO DAS PALAVRAS ............... 15
Radicais e prefixos gregos e latinos . 16
FONOLOGIA ........................................ 17
Fonemas .......................................... 17
Classificação ........................................ 17
Encontros vocálicos ......................... 17
Encontros consonantais ................... 18
Dígrafo ................................................. 18
Sílabas.............................................. 18
Classificação ........................................ 18
Divisão silábica .................................... 18
ACENTUAÇÃO GRÁFICA ...................... 19
Acento Tônico .................................. 19
Regras de acentuação ..................... 19
Monossílabas tônicas .......................... 19
Oxítonas .............................................. 19
Paroxítonas .......................................... 19
Proparoxítonas .................................... 19
Hiatos tônicos (I e U) ........................... 19
Ditongos abertos ................................. 20
PONTUAÇÃO ....................................21
VÍRGULA .......................................... 21
Vírgula entre as orações .................. 22
Vírgula dentro do período
composto ................................. 22
PONTO E VÍRGULA .............................. 25
DOIS PONTOS ..................................... 27
PONTO................................................ 28
PONTO DE INTERROGAÇÃO................ 28
PONTO DE EXCLAMAÇÃO ................... 28
TRAVESSÃO ........................................ 28
PARENTESES ....................................... 28
ASPAS ................................................. 29
RETICÊNCIAS ...................................... 29
Flexão em número .............................. 32
Flexão em grau ................................... 33
ADJETIVOS .......................................... 35
Identificação .................................... 35
Classificação .................................... 35
Flexão dos adjetivos ........................ 36
Flexão de gênero ................................ 36
Flexão de numero ............................... 36
Flexão de grau..................................... 36
ARTIGO ............................................... 38
Classificação .................................... 38
Artigos definidos ................................. 38
Artigos indefinidos .............................. 38
Combinação..................................... 38
Identificação .................................... 38
Uso do artigo ................................... 39
PRONOME .......................................... 42
Aplicação: pronomes adjetivos e
substantivos .............................. 44
Flexão dos pronomes....................... 44
Classificação .................................... 44
Pronomes pessoais ............................. 44
Pronome reflexivo ou recíproco ......... 46
Pronomes de tratamento ................... 46
Pronomes demonstrativos .................. 47
 NORMA CULTA
Norma culta ou linguagem culta é uma
expressão usada pelos linguistas brasileiros para
designar o conjunto de variedades linguísticas
efetivamente faladas, na vida cotidiana, pelos
falantes cultos, sendo assim classificados os
cidadãos nascidos e criados em zona urbana e
com grau de instrução superior completo.
Aquisição da linguagem
Iniciamos o aprendizado da língua em casa, no
contato com a família, que é o primeiro círculo
social para uma criança, imitando o que se ouve e
aprendendo, aos poucos, o vocabulário e as leis
combinatórias da língua. Quando um falante entra
em contato com outra pessoa em qualquer local,
percebe que nem todos falam da mesma forma.
Há pessoas que falam de forma diferente por
pertencerem a outras cidades ou regiões do país,
ou por terem idade diferente da nossa, ou por
fazerem parte de outro grupo ou classe social.
Essas diferenças no uso da língua constituem as
variedades linguísticas.
Variedades Linguísticas
São as variações que uma língua apresenta, de
acordo com as condições sociais, culturais,
regionais e históricas em que é usada. Todas as
variedades linguísticas são adequadas, desde que
cumpram com eficiência o papel fundamental de
uma língua, o de permitir a interação verbal
entre as pessoas, isto é, a comunicação. Apesar
disso, uma dessas variedades, a norma culta ou
norma padrão, tem maior prestígio social. É a
variedade linguística ensinada na escola,
contida na maior parte dos livros e revistas e
também em textos científicos e didáticos, em
alguns programas de televisão, etc. As demais
variedades, como a regional, a gíria ou calão, o
jargão de grupos ou profissões, são chamadas
genericamente de dialeto popular ou linguagem
popular.
Propósito da Língua
A língua que usamos não transmite apenas
nossas ideias, transmite também um conjunto de
informações sobre nós mesmos. Certas palavras e
construções que empregamos acabam
denunciando quem somos socialmente, ou seja,
em que região do país nascemos, qual nosso nível
social e escolar, nossa formação e, às vezes, até
nossos valores, círculo de amizades e hobbies,
etc. O uso da língua também pode informar
nossa timidez, sobre nossa capacidade de nos
adaptarmos e situações novas, nossa
insegurança, etc. A língua é um poderoso
instrumento de ação social. Ela pode tanto facilitar
quanto dificultar o nosso relacionamento com as
pessoas e com a sociedade em geral.
Língua Culta na Escola
O ensino da língua culta, na escola, não tem a
finalidade de condenar ou eliminar a língua que
falamos em nossa família ou em nossa
comunidade. Ao contrário, o domínio da língua
culta, somado ao domínio de outras variedades
linguísticas, torna-nos mais preparados para nos
comunicarmos. Saber usar bem uma língua
equivale a saber usa-la de modo adequado às
mais diferentes situações sociais de que
participamos.
Graus de Formalismo
São muitos os tipos de registro quanto ao
FORMALISMO, tais como: o REGISTRO
FORMAL, que é uma linguagem mais cuidada; o
COLOQUIAL, que não tem um planejamento
prévio, caracterizando-se por construções
gramaticais mais livres, repetições frequentes,
frases curtas e conectores simples; o INFORMAL,
que se caracteriza pelo uso de ortografia
simplificada, construções simples e usado entre
membros de uma mesma família ou entre amigos.
As VARIAÇÕES de registro ocorrem de acordo
com o grau de formalismo existente na situação
de comunicação; com o MODO DE EXPRESSÃO,
isto é, se trata de um registro formal ou escrito;
com a sintonia entre interlocutores, que envolve
aspectos como graus de cortesia, deferência,
tecnicidade.
Atitudes não recomendadas
 Expressões Condenáveis:
 A nível de, ao nível.
Opção: em nível, no nível.
 Face a, frente a.
Opção: ante, diante, em face de, em vista de, perante.
 Onde (quando não exprime lugar).
Opção: em que, na qual, nas quais, no qual, nos quais.
 (medidas) visando...
Opção: (medidas) destinadas a.
 Sob um ponto de vista.
Opção: de um ponto de vista.
 sob um prisma.
Opção: por (ou através de) um prisma.
 Como sendo.
Opção: suprimir a expressão.
 Em função de.
Opção: em virtude de, por causa de, em consequência
de, por, em razão de.
 Expressões não recomendadas
 A partir de (a não ser com valor temporal).
Opção: com base em, tomando-se por base, valendo-
se de...
 Através de (para exprimir “meio” ou
instrumento).
Opção: por, mediante, por meio de, por intermédio de,
segundo...
 Devido a.
Opção: em razão de, em virtude de, graças a, por causa
de.
 Dito.
Opção: citado, mensionado.
 Enquanto.
Opção: ao passo que.
 Fazer com que.
Opção: compelir, constranger, fazer que, forçar, levar a.
 Inclusive (a não ser quando significa incluindo
se).
Opção: até, ainda, igualmente, mesmo, também.
 No sentido de, com vistas a.
Opção: a fim de, para, com o fito (ou objetivo, ou intuito)
de, com a finalidade de, tendo em vista.
 Pois (no início da oração).
Opção: já que, porque, uma vez que, visto que.
 Principalmente.
Opção: especialmente, mormente, notadamente,
sobretudo, em especial, em particular.
 Sendo que.
Opção: e.
Expressões que demandam atenção
 Acaso, caso: com se, use acaso; caso rejeita
o se;
 Aceitado, aceito: com ter e haver, aceitado;
com ser e estar, aceito;
 Acendido, aceso (formas similares) : idem;
 À custa de: e não às custas de;
 À medida que: à proporção que, ao mesmo
tempo que, conforme;
 Na medida em que: tendo em vista que, uma
vez que;
 A meu ver: e não ao meu ver;
 A ponto de: e não ao ponto de;
 A posteriori, a priori: não tem valor temporal;
 De modo (maneira, sorte) que: e não a;
 Em termos de: modismo; evitar;
 Em vez de: em lugar de;
 Ao invés de: ao contrário de;
 Enquanto que: o que é redundância;
 Entre um e outro: entre exige a conjunção e,
e não a;
 Implicar em: a regência é direta (sem em);
 Ir de encontro a: chocar-se com;
 Ir ao encontro de: concordar com;
 Junto a: usar apenas quando equivale a
adido ou similar;
 O (a, s) mesmo (a, s): uso condenável para
substituir pronomes;
 Se não, senão: quando se pode substituir por
caso não, separado; quando se pode, junto;
 Todo mundo: todos;
 Todo o mundo: o mundo inteiro;
 Não-pagamento = hífen somente quando o
segundo termo for substantivo;
 Este e isto: referência próxima do falante (a
lugar, a tempo presente; a futuro próximo; ao
anunciar e a que se está tratando);
 Esse e isso: referência longe do falante e
perto do ouvinte (tempo futuro, desejo de
distância; tempo passado próximo do
presente, ou distante ao já mencionado e a
ênfase).
Erros Comuns
 “Hoje ao receber alguns presentes no qual completo
vinte anos tenho muitas novidades para contar”.
Temos aí um exemplo de uso inadequado do
pronome relativo. Ele provoca falta de coesão,
pois não consegue perceber a que antecedente
ele se refere, portanto nada conecta e produz
relação absurda.
 Tenho uma prima que trabalha num circo como
mágica e uma das mágicas mais engraçadas era uma
caneta com tinta invisível que em vez de tinta havia
saído suco de lima”.
Você percebe aí a incapacidade do concursando
ou vestibulando organizar sintaticamente o
período.
Selecionar as frases e organizar as ideias.
 Ainda brincava de boneca quando conheci Davi, piloto
de cart, moreno, 20 anos, com olhos cor de mel. “Tudo
começou naquele baile de quinze anos”, “...é aos
dezoito anos que se começa a procurar o caminho do
amanhã e encontrar as perspectiva que nos
acompanham para sempre na estrada da vida”.
É necessário. Escrever com clareza é muito
importante. Você pode ter conhecimento do
vocabulário e das regras gramaticais e, assim,
construir um texto sem erros. Entretanto, se você
reproduz sem nenhuma crítica ou reflexão
expressões gastas, vulgarizadas pelo uso
contínuo. A boa qualidade do texto fica
comprometida.
Tema: Para você, as experiências genéticas de
clonagem põem em xeque todos os conceitos
humanos sobre Deus e a vida?
 “Bem a clonagem não é tudo, mas na vida tudo tem o
seu valor e os homens a todo momento necessitam de
descobrir todos os mistérios da vida que nos cerca a todo
instante”.
É importante você escrever atendendo ao que foi
proposto no tema. Antes de começar o seu texto
leia atentamente todos os elementos que o
examinador apresentou para você usar.
Esquematize suas ideias, veja se não há falta de
correspondência entre o tema proposto e o texto
criado.
 “Uma biópsia do tumor retirado do fígado do meu primo
(...) mostrou que ele não era maligno”.
Esta frase está ambígua, pois não se sabe se o
pronome ele refere-se ao fígado ou ao primo.
Para se evitar a ambiguidade, você deve observar
se a relação entre cada palavra do seu texto está
correta.
 “Ele me tratava como uma criança, mas eu era apenas
uma criança”.
O conectivo mas indica uma circunstância de
oposição, de ideia contrária a. Portanto, a relação
adversativa introduzida pelo “mas” no fragmento
acima produz uma ideia absurda.

 “Entretanto, como já diziam os sábios: depois da

tempestade sempre vem a bonança. Após longo
suplício, meu coração apaziguava as tormentas e a
sensatez me mostrava que só estaríamos separadas
carnalmente”.
Não use provérbios ou ditos populares. Eles
empobrecem a redação, pois fazer parecer que
seu autor não tem criatividade ao lançar mão de
formas já gastas pelo uso frequente.

 “Estou sem inspiração para fazer uma redação.

Escrever sobre a situação dos sem-terra?

 Bem que o professor poderia propor outro tema”.

Você não deve falar de sua redação dentro do
próprio texto.

 “Todos os deputados são corruptos”.

Evite pensamentos radicais.

É recomendável não generalizar e evitar, assim,

posições extremistas.
 “Bem, acho que - você sabe - não é fácil dizer essas
coisas.
 Olhe, acho que ele não vai concordar com a decisão
que você tomou, quero dizer, os fatos levam você a
isso, mas você sabe – todos sabem - ele pensa
diferente. É bom a gente pensar como vai fazer para,
enfim, para ele entender a decisão”.

Não se esqueça que o ato de escrever é diferente

do ato de falar. O texto escrito deve se apresentar
desprovido de marcas de oralidade.

 “Mal cheiro”, “mau-humorado”. Mal opõe-se a bem e mau,

a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado
(bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-
intencionado, mau jeito, mal-estar.

 “Fazem” cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é

impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15
dias.

 “Houveram” muitos acidentes. Haver, como existir,

também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia
muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.
 ORTOGRAFIA  Agudo (´): Representa um som aberto: sofá.
A palavra Ortografia deriva das palavras gregas Marca a posição da sílaba tônica e o timbre
Orthos=correta e Graphos=escrita. É a escrita aberto:
CORRETA das palavras. O alfabeto da língua  Já cursei a faculdade de histÓria.
portuguesa é formado por 26 letras (21
CONSOANTES e 5 VOGAIS). Cada letra  Circunflexo (^): Representa um som fechado:
representa uma forma MINÚSCULA e outra você; Marca a posição da sílaba tônica e o
MAIÚSCULA. Também usamos letras como K, W timbre fechado.
e Y em abreviaturas, siglas, nomes estrangeiros e  Meu avÔ e meus tios ainda são vivos.
seus derivados.
A grafia de uma palavra pode ter caráter
FONÉTICO, que leva em conta a pronúncia, ou
ETIMOLÓGICO, que leva em conta a sua origem.
Os sons da fala são representados por sinais
gráficos, chamados LETRAS e além delas
usamos outros sinais, chamados AUXILIARES.
Toda palavra derivada conserva as letras da
palavra primitiva. Sons parecidos em palavras de
uma mesma família sempre serão escritos com a
mesma letra.
 Atrás, atrasado e atrasar.
 Cereja=cerejeira;
 Varejo=varejista;
 Cortês=cortesia.

Para formar o DIMINUTIVO no PLURAL, faz-se,

primeiramente, o plural do substantivo no grau
normal, depois se acrescenta o sufixo ZINHO e,
em seguida o S, de plural.
 Papel, papéiS e papeiZINHOS;
 Flor, afloreS e florezINHAS;
 Anzol, anzóiS e anzoiZINHO.

SINAIS DIACRÍTICOS
Também chamados de NOTAÇÕES LÉXICAS,
servem para indicar, dentre outros aspectos, a
pronúncia correta das palavras.
 Hífen (-): Usado para LIGAR elementos de
palavras compostas, ligar pronomes
enclíticos aos verbos e para indicar a
translineação textual, divisão silábica em
final de linha:

 Super-Homem, ajudou-me, questionamento.

 Til (~): Usado para marcar a NASALIZAÇÃO

de um som vocálico: das vogais a e o.

 Amanhà convidarei muitos anciÕes para a reunião.

 IrmÃ, irmÃo, pão, peÃo.

 Cedilha (ç): Coloca-se sob o C, antes das

vogais, a, o e u: Indica que o C tem o som de
SS:

 Toda aÇão implica uma reaÇão.

 AÇaí, castiÇo, aÇúcar;

 Apóstrofo (´): Marca a supressão de um som:

Representa a fusão de vogais idênticas. Marca
o fenômeno da crase.
 Sou leal À mulher da minha vida.
 Copo d´água, minh´alma.
 USOS DAS LETRAS Uso do CH:
Uso das letras: K, W e Y:  Ao passar do latim para o português, as
 Em nomes de pessoas de origem de outras sequencias CL, PL e FL transformam-se em
línguas e seus derivados: CH:
 Kant, Kantismo; Darwin, Darwinismo; Taylor,  AfFLare=achar;
Taylorismo.  CLamare= chamar;
 PLanus=chão.
 Em nomes próprios de lugar originários de
outras línguas e seus derivados:  Em palavras de origem francesas:
 Kuwait, Kuwaitiano.  AvalanCHe, caCHê;
 CaCHecol, CHalé;
 CHampagnol, CHantilly;
 Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras  CHance, CHapéu.
adotadas como unidades de medida de curso
internacional: Ex.: 1: O vocábulo CHÁ é de origem chinesa. Há,
 K=potássio; W=west, Kg=quilograma, Km =quilometro. entretanto, seu homônimo, o que provoca
confusão na grafia, como a ocorrida na alternativa:
Uso do X: a. Bebe-se CHÁ em varias nações;
 Após ditongo (V*+SV): b. CHÁ verde, diem que é emagrecedor;
 CaiXa, frouXo e peiXe;
c. CHÁ ou XÁ são empréstimos à língua
portuguesa;
 Após a sílaba inicial EN: d. Incorreta: O CHÁ do Irã grafou o empréstimo
 EnXame, enXada.
linguístico.
e. O professor levou um CHÁ de cadeira na
 Após a sílaba inicial ME:
 MeXer, meXerica, meXicano e meXilhão. secretárias.
Resp.:
 Em vocábulos de origem indígenas ou  Alternativa (a) correta: CHÁ é o nome que
africanos e nas palavras inglesas damos à infusão de folhas. A questão pede
aportuguesadas: pelo homônimo de CHÁ, ou seja, pela palavra
 AbacaXi, Xavante, oriXá, Xará, Xerife, Xampu. que se pronuncia da mesma forma, mas que
tem significado e escrita diferentes;
 Em alguns casos, a letra X soa como:  Alternativa (b) correta: Em CHÁ verde, não
 AuXílio, eXpectativa, eXperto, eXtroversão, seXta. houve uso do homônimo de CHÁ; houve o
uso da palavra CHÁ mesmo;
Ex.: 1: Assinale a resposta que completa  Alternativa (c) correta: Nessa alternativa, o
corretamente os espaços abaixo: termo homônimo XÁ apareceu, mas está
Olhei, não ___ ninguém e tive um breve corretamente grafado;
momento de ___.  Alternativa (d) incorreta: o correto seria o
a. Enxerguei, hexitação; XÁ do Irá grafou o empréstimo linguístico,
b. Correta: Enxerguei, hesitação; porque XÁ é um titulo, como REI;
c. Enxerguei, exitação;  Alternativa (e) correta: Tomar CHÁ de
d. Encherguei, exitação; cadeia é uma expressão que significa ficar
e. Encherguei, hesitação. esperando por alguém por longo tempo.
Ex.: 2:
 O caminhão percorreu uma grande e ___ tensão de
terreno.
Para escrever corretamente esta palavra deve-se
usar:
a. ss.
b. c.
c. Correta: x.
d. ch.
e. s.
Resp.: Esta é uma questão simples que trata do
emprego de consoantes.
 Alternativa (c) correta: eXtensão, pois as
palavras que em latim se iniciavam por ex-
mantiveram a mesma grafia ao passarem
para o português extensione=extensão.
Uso do G: Ex.: 1: Marque a opção em que a palavra é escrita
 Nos substantivos terminados em: -AGEM, - com S.
IGEM, -UGEM: a. Avare ___ a.
 BarrAGEM, mirAGEM, viAGEM, orIGEM e ferrUGEM. b. Para ___ ível.
c. Ra ___ ão.
 Nas palavras terminadas em: -AGIO, -ÉGIO, - d. Correta: De ___ eRTas.
IGIO, -ÓGIO e –ÚGIO: e. Café ___ al.
 EstÁGIO, privilÉGIO, prestÍGIO, relÓGIO e refÚGIO. Resp.: Em nomes relacionados com verbos
cujos radicais terminam em RT.
 Nas palavras derivadas de outras que se usa o
G: Uso do SC:
 de Gesso=EnGessar, de massaGem =massaGista, de
vertiGem=vertiGinoso.  Nos termos eruditos:
 AcréSCimos, aSCensoristas, conSCiência, deSCender,
diSCenter, faSCínio.
Uso do J:
 Nas formas dos verbos terminados em –JAR Uso do SÇ:
ou –JEAR:
 ArranJAR=arranJo, arranJe, arranJem;
 Nas conjugações de alguns verbos:
 Nascer=naSÇo, naSÇa;
 DespeJAR=despejo, despeje, despejem;
 Crescer=creSÇo, creSÇa;
 GorJEAR=gorjeie, gorjeiam, gorjeando;
 Descer=deSÇo, deSÇa.
 ViaJAR=viajo, viaje e viagem.

Uso do SS:
 Em palavras de origem tupi:
 Jiboia , paJé, Jenipapo.  Nos substantivos derivados de verbos
terminados em: -GREDIR, -MITIR, -CEDER, -
Uso do S: CURTIR, -PRIMIR e -SED(I)AR:
 Agredir=agreSSão; deMITIR=demiSSão;
 Nas palavras derivadas de outras que já CEDER=ceSSão; disCUTIR=discuSSão;
apresentam S no radical: progredir=progreSSão. imPRIMIR =impreSSão,
 AnaliSe=analiSeS; cataliSe=cataliSar; caSa=caSinha, obSED(I)AR =obseSSão.
caSebre=liSo:aliSar).
 Prefixo terminado em V*+palavra iniciada por
 Após ditongo (V*+SV):
S:
 coiSa, LouSa, MaiSena, pauSa, louSa, náuSea.  A+Simétrico=aSSimétrico,
 rE+Surgir=reSSurgir ,
 Em nomes relacionados com verbos cujos  AutO+Serviço=autoSServiço,
radicais terminam em (D, ND, RG, RT, CORR,  MinI+Saia=miniSSaia,
PEL e SENT):  ParA+Síntese=paraSSíntese,
 aluDir=aluSão, compreeNDer=compreenSão,  PrÉ+Sentimento=preSSentimento.
imeRGir=imerSão, ConveRTer=converSão,  HomO+Sexual=homoSSexual.
perCORRer=percurSo, ConSENTir=consenSo.
 As terminações dos superlativos sintéticos e
 Nos sufixos formadores de adjetivos: -ENSE, do imperfeito do substantivo de todos os
-OSO e -OSA: verbos:
 Catarinense, gostoso: gostosa, amoroso: amorosa.  BoníSSimo, péSSimo, AmaSSe e vendêSSemos.

 Nos sufixos: –ÊS e ESA, ao indicarem
nacionalidade, titulo ou origem:
 Burguês=burguesa; inglês=inglesa, chinês=chinesa.
 Nos sufixos gregos: -ESE, -ISA, -OSA.
 CatequESE, diocESE, poetISA, profetISA, sacerdotISA,
glicOSE.
 Nos substantivos derivados dos verbos
terminados em –ANDIR, -ENDER, -VERTER e
–PELIR.
 ExpANDIR=expANSÃO, pretENDER=pretENSÃO;
verter=versão.
Ex.: 1: A palavra que deve ser completada com
SS é:
a. Correto: ge ___ o
b. Bele ___ a;
c. Solu ___ ão;
d. De ___ empenar;
e. Pi ___ cina.
 Alternativa (a) correta: A palavra que deve
ser completada com “SS” geSSo”.
 Alternativa (b) Incorreta: beleZa escreve-se
com “z”, pois substantivos abstratos
provenientes de adjetivos são grafados com
“z”.
 Alternativa (c) Incorreta: soluÇão. é com
“ç”, pois substantivos provenientes de verbos
terminados com -ionar em geral são grafados
com “ç”.
  Alternativa (d) Incorreta: deSempenar é  Alternativa (c) Incorreto: Em Agredir e
com “s”, pois o prefixo da palavra/vocábulo é exibir. temos os substantivos agreSSão
“des”. grafado com SS e exibiÇão grafado com Ç.
 Alternativa (e) Incorreta: piSCcina é com  Alternativa (d) Incorreto: Interessar e
“sc”, pois mantém o radical etimológico compreender. Temos os substantivos
advindo de “pesca”, “pescador”. intereSSe grafado com SS e compreenSão
grafado com S.
Uso do Ç:  Alternativa (e) Incorreto: Em Explicar e
 Nos substantivos derivados verbos TER e deter. temos os substantivos explicaÇão
TORCER: grafado com Ç e detenÇão grafado com Ç.
 Ater=atenÇão; torcer=torÇão; deter=detenÇão;
distorcer=distorÇão. Ex.: 2: São grafadas com S, SS, Ç,
RESPECTIVAMENTE, as palavras
 Em palavras de origem indígena, africana, a. Incur ___ o / tor ___ ão / controvér ___ ia.
árabe, italiana, francesa e exótica: b. Emi ___ ão / intromi ___ ão / exten ___ ão.
 cachaÇa, aÇaí, aÇucena, aÇúcar, muÇarela.
c. Correta: Admi ___ ível / assun ___ ão / exten
___ ão.
 Em palavras com TO no radical: d. Preten ___ ioso / opre ___ ão / reten ___ ão.
 de aTO=aÇão, de atenTO=atenÇão, de
isenTO=isenÇão, de intenTO=intenÇão, de e. Cansa ___ o / conce ___ ão / na ___ ioso.
direTO=direÇão, de exceTO=exceÇão, de
correTO=correÇão. Ex.: 3:
 Extin ___ ão; conce ___ ão; suspen ___ ão; ob ___
 Em palavras derivadas de vocábulos ecar; can __ ado.
terminados em -TAR/-TOR: Para completar corretamente as palavras acima
 de adoTAR=adoÇão, de infraTOR=infraÇão, de usam-se, respectivamente:
traTOR=traÇão, de redaTOR=redaÇão, de a. c – ç – s – sc – s;
seTOR=seÇão, de deserTOR=deserÇão, b. Correta: ç – ss – s – c – s;
c. s – ss – s – sc – s;
 Em sufixos -AÇA, -AÇO, -ÇÃO, -ÇAR, -IÇA, - d. s – c – s – sc – ç;
IÇO, -NÇA, -UÇA, -UÇO: e. s – c – ç – s – ç.
 barcaÇa, ricaÇo, armaÇão, aguÇar, carniÇa, sumiÇo,
fianÇa, convalescenÇa, dentuÇa, dentuÇo.
Uso do Z:
 Nas palavras derivadas de outras que já
 Em palavras derivadas de vocábulos
apresentam Z no radical:
terminados em -TIVO:
 de introspecTIVO=introspecÇão, de relaTIVO=relaÇão,
 Deslize=deslizar; razão=razoável; vazio=esvaziar;
de aTIVO=aÇão, de intuiTIVO=intuiÇão. raiz=enraizar.

 Após ditongos (V*+SV):  Nos sufixos –IZA, ao formar verbos e IZAÇÂO,

 feiÇão, louÇa, eleiÇão, traiÇão, caiÇara, precauÇão, ao formar substantivos:
arcabouÇo  CivilIZAR=civilIZAÇÃO; hospitalIZAR=hospitalIZAÇÃO.

Ex.: 1: Indique a opção em que os substantivos  Nos derivados em –ZAL, -ZEIRO, -ZINHO,
derivados dos verbos abaixo são grafados, ZITO e ZITA.
respectivamente, com Ç e SS, como os derivados  CafeZAL, cafeZEIRO, cafeZINHO, arvoreZINHA,
cãoZITO, aveZITA.
de aproximar e interessar.
a. Pretender e intimar.
Uso do E:
b. Correta: Afligir e reprimir.
 Em silabas finais dos verbos terminados em -
c. Agredir e exibir.
OAR, -UAR:
d. Interessar e compreender.  MagOAR, magoE, magoEs; continUAR, continuE,
e. Explicar e deter. continuEs.
Resp.:
 Alternativa (a) Incorreto: Em Pretender e  Em palavras formadas com os prefixos ante
intimar. temos os substantivos pretenSão (antes, anterior):
grafado com S e intimaÇão grafado com Ç.  AntEbraço, antEcipar.
 Alternativa (b) Correto: Em Afligir e
reprimir. temos os substantivos afliÇão
grafado com Ç e repreSSão grafado com SS.
Assim, a resposta correta é a (b), pois a opção
em que os substantivos derivados são
grafados, respectivamente, com Ç e SS é
Afligir e reprimir.
Uso do I: c. O número de pessoas que estão abaixo da
 Em silabas finais dos verbos terminados em – linha da pobreza passou de 27,26% da
AIR, -OER, -UIR: população, em 2003, para 25,08%, em 2004.
 cAIR = caI; Em 1992 esse percentual era de 35,87%.
 dOER = dóI; d. É considerado abaixo da linha da pobreza
 flUIR = influIr.
quem pertence a uma família com renda
 Em palavras formadas com o prefixo anti- inferior a R$ 115,00 mensais, valor
(contra): considerado o mínimo para garantir a
 AntIcristo, antItetânico. alimentação de uma família.
e. O estudo da FGV mostrou que o índice de
 Em palavras terminadas em -EO, substitui-se a miséria no Brasil caiu 8% de 2003 para 2004,
letra O por I antes do sufixo -DADE: deixando o país com a menor proporção de
 EspontânEO=espontaneIdade; miseráveis desde 1992.
 ContemporânEO=contemporaneIdade; Resp.:
 MomentânEO=momentaneIdade;
 InstantânEO=instantaneidade; idôneo=idoneIdade.
 Alternativa (b) incorreta: Intitular é a forma
correta, com i.
Ex.: 1: Identifique o item destacado que contém
erro de natureza ortográfica ou gramatical ou de Uso do O e U:
impropriedade vocabular, e marque a letra  A oposição O/U é responsável pela diferença
correspondente. de significado de alguma palavra:
 Se bem que a Lei Suprema remeta à lei ordinária  COmprimento (extensão) e cUmprimento (saudação,
estabelecer as condições de capacidade para o realização) sOar (emitir som) e sUar (transpirar).
exercício de profissões, nada impede, muito ao contrário
recomenda, que o comando constitucional seja  Usa-se a letra O:
elastecido no sentido de conferir ao profissional meios  BOlacha, bússOla, cOstume, mOleque;
necessários ao exercício, atribuindo garantias,
vantagens, certos direitos, prerrogativas e previlégios  Usa-se a letra U:
não discriminatórios, como privacidade ou exclusividade
 CamUndongo, jabUti, ManUel, tabua.
ou gozo de situações ou “status” especiais.
a. À;
Ex.: 1: Assinale a alternativa que contém palavras
b. Estabelecer;
grafadas de modo ERRADO:
c. Elastecido;
a. Incorreta: Empecilho – feminino – engulir –
d. Incorreta: Previlégios;
mosquito;
e. Gozo.
b. Monge – algema sujeiro – varejista;
Resp.:
c. Ansiedade – diversão – exceção – discussão;
 Alternativa (d) incorreta: A grafia correta é
d. Despesa – vizinho – deixar – chavear.
privilégio, com i.
Resp.:
 Alternativa (a) incorreta: Há duas palavras
Ex.: 2: Alguns substantivos grafados com Ç são
grafadas erradas: empecilho (obstáculo) e
derivados de verbos, como produção, redução,
engolir;
desaceleração, projeção. os verbos a seguir
 Alternativa (b) correta: Nesta alternativa, a
formam substantivos com a mesma grafia.
dificuldade é a grafia do som jê. Todas as
a. Admitir, agredir, intuir;
palavras estão grafadas corretamente;
b. Discutir, emitir, aferir;
 Alternativa (c) correta: O som de S e um
c. Inquirir, imprimir, perseguir;
som difícil para escrita porque pode ser
d. Obstruir, intervir, conduzir;
grafado de varias formas. Uma regra que
e. Reduzir, omitir, extinguir.
devemos lembrar é que entre vogais, o S tem
som de Z, mas, entre consoante e vogal, o S
Ex.: 3: Os trechos abaixo constituem
tem som de S mesmo. Logo, não devemos
sequencialmente um texto. Assinale a opção
nunca escrever SS quando temos consoante
gramaticalmente INCORRETA.
e vogal, coo em ansiedade, por exemplo;
a. Duas pesquisas mostram que as políticas
 Alternativa (d) correta: nesta alternativa, as
sociais e de combate à fome, implementadas
dificuldades são a grafia do som de Z e do
pelo Governo Federal, começam a apresentar
som de X.
resultados concretos na melhoria das
condições de vida do povo brasileiro.
b. Incorreta: Um estudo da FGV, entitulado
“Miséria em Queda”, baseado em dados da
Pnad, do IBGE, confirmou que a miséria no
Brasil caiu em 2004, e atingiu o nível mais
baixo desde 1992.
Uso do H:
Esta letra, em inicio ou fim de palavras, sem
valor fonético. Conservou apenas como símbolo,
por força da etimologia e da tradição escrita. A
palavra hoje se grafa desta forma devido a sua
origem na forma latina Hósdia.
 O H deve ser eliminado do interior das
palavras, se elas formarem compostos ou
derivados sem hífen.
 Desabitado, desidratar, desonrar, inábil, inumanos,
reaver.
 No final de interjeições:
 aH!, oH!, iH!.
 Inicial, quanto etimológico:
 Hábito, Hesitar, Homologar, Horácio.

 Medial como integrante dos dígrafos CH, LH,

NH:
 FleCHa, teLHa compaNHeiro.
 USO DOS PORQUÊS
Em linhas gerais, podemos afirmar que:
 “POR QUE”, (separado sem acento), é usado em frases
interrogativas, diretas ou indiretas (com ou sem ponto
de interrogação), ou quando equivale a pelo qual, pela
qual (nesse caso, o que será pronome relativo).
 Se vier em final de período, sendo pronunciado,
portanto, com tonicidade, será separado e com acento
(“POR QUÊ”).
 O uso do “PORQUE”, junto sem acento, se dá quando
se introduz uma explicação ou causa da oração
anterior (=conjunção explicativa ou causal).
 Já o “PORQUÊ”, junto com acento, é substantivo, vem
determinado (antecedido de artigo ou de qualquer outro
determinante).
1. Por que (separado sem acento): Escrevemos
em duas situações:
 Em perguntas diretas ou indiretas, no início
ou meio da frase; trata-se da proposição
POR seguida do pronome interrogativo
QUE. Se ocorrer no fim da frase ou seguido
de pausa, deverá ser acentuado.
 POR QUE você não liga para mim?
 Digam-me POR QUE sua mãe me trata tão mal.
 POR QUE chegas sempre atrasado?
 Quando equivale pelo qual e flexões: Trata-se
da preposição POR seguida do pronome
relativo QUE:
 Não conheci o rapaz POR QUE você tem simpatia (o
rapaz pelo qual).
 Só eu sei as esquinas POR QUE passei (as esquinas
pelas quais)
 Este é o caminho POR QUE passo (este é o caminho
pelo qual).
 As dificuldades POR QUE passamos são muitas
(dificuldades pelas quais).
2. Por quê (Separado com acento): em
perguntas diretas ou indiretas, Segue a regra
da palavra que: quando usado no fim de uma
frase, será sempre acentuado. Trata-se da
preposição POR seguida do pronome
interrogativo QUE.
 Ele faltou, mas não sei POR QUÊ.
 Faltou ontem e não sabemos o POR QUÊ.
 Você saiu POR QUÊ?.
3. Porque (junto e sem acento): Vem
acompanhado pela palavra RAZÃO (mesmo
que subentendido):
 PORQUE você foi embora logo?
 Quando for conjunção e puder ser substituído
por: VISTO QUE, UMA VEZ QUE. Dará a
ideia de resposta.
 Albernaz, também, PORQUE via na sua festa, com
um número de folclore, meio de chamar a atenção
sobre sua casa, atrair gente.;
 Fi-lo, PORQUE qui-lo
 Faltei PORQUE estava com febre
 Quando é conjunção explicativa causal
(equivalente de POIS), ou ainda final
(equivalente PARA QUE):
 Ele tirou habilitação para dirigir automóvel PORQUE é
responsável (causal);
 Não se atrase, PORQUE o chefe está furioso
(explicativa).
 Estude, PORQUE você possa ter êxito nos exames
(final).
Ex.: 1: Não sei ___, até hoje, ninguém foi ___
desses papeis extraviados:
a. Por quê – atraz;
b. Correta: Porque – atrás;
c. Porque – atrás;
d. Por que – atraz;
e. Porque – atrás.
4. Porquê (Junto com acento): é um
substantivo, ou seja, nomeia. Admite plural.
Neste caso vem sempre acompanhado de
determinante (artigo, numeral, pronome):
 Não entendo o PORQUÊ de tanta desordem.
 Estudar os PORQUÊS é uma tarefa fácil, fácil.
 Não sei o PORQUÊ de sua demora. O estudo da
palavra PORQUÊ.
 Não entendi o PORQUÊ de tua bronca.
Ex.: 1: ___ você brinca? ___ ? ora, ___ me
agrada, a experiência ___ passei, foi
desagradável. depois você saberá o ___.
a. Porque – porquê – porque – porque, por que;
b. Por que – porquê – porque – porque – porque;
c. Por que – porquê – porque – porque – por quê;
d. Porque – porque –por quê – porque – por que;
e. Correta: Porque – por quê – porque – por
que – porquê.
Ex.: 2: Assinale a frase que contém ERRO no uso
dos porquês:
a. POR QUE você gasta tanto?
b. Eu gasto PORQUE posso;
c. Todos ficaram sabendo o PORQUÊ de tanto
gasto;
d. Incorreta: Gastou muito hoje, PORQUÊ.
Resp.:
 Alternativa (a) correta: A grafia está correta,
pois, em início de pergunta, escreve POR
QUE;
 Alternativa (b) correta: A grafia PORQUE e
usada em orações explicativas, ou seja,
quando o termo pode ser substituído por
POIS;
 Alternativa (c) correta: Todas as vezes que
a palavra for um substantivo, deve ser
grafada PORQUÊ. Uma dica é o fato de o
termo ser precedido por artigo;
 Alternativa (d) incorreta: em final de frase, a
grafia correta é POR QUÊ.
 USO DO MAL E MAU:
 Mal (Com L): Substantivo (nomeia) e advérbio
(indica circunstância) e, nos dois casos, pode
ser substituído pelo antônimo BEM.:
 O MAL que a televisão me faz (substantivo);
 Dormi MAL a semana toda (adverbio).
 Não devemos praticar o MAL (bem).
 Eles falam muito MAL (bem) de você.
 Perivaldo foi MAL (bem) utilizado nesta partida.
 Ele foi MAL (bem) criado pelos pais.
 Ele foi MAL (bem) educado pelos pais.
 Mau (Com U): É um adjetivo (qualifica) e
pode ser substituído pelo seu antônimo BOM.:
 Ele é um MAU (bom) aluno.
 Ele é um MAU (bom) menino.
 Hoje foi um MAU (bom) dia.
AO ENCONTRO DE e DE ENCONTRO A
 Ao encontro de: Significa encontrar,
concordar e atender:
 Ir ao cinema com você? Que boa ideia! Isso vai AO
ENCONTRO DO meu desejo.
 De encontro a: Significa chocar-se, discordar
e contrapor-se:
 Defender a pena de morte é algo que vai DE
ENCONTRO A um direito fundamental do seu humano:
o direito à vida.
Ex.: 1: Assinale (C) para assertiva correta e (E)
para assertiva errada quanto ao uso de palavras
ou expressões considerando a norma padrão. Em
seguida, assinale a alternativa que contém a
sequência CORRETA:
( ) Minha avó mal escuta o que falamos;
( ) A penalidade foi mau aplicada;
( ) A palestra veio de encontro aos meus anseios,
o que foi muito bom;
( ) feliz, foi ao encontro dos seus familiares.
a. C, E, C, E;
b. E, C, C, E;
c. E, E, C, C;
d. Correta: C, E, E, C.
 Assertiva (1) correta: MAL, deve ser
grafada com L, pois é um advérbio que
significa dificultosamente, a custo e está
modificando o verbo escuta. Observe como o
vocábulo mal pode ser substituído pelo
vocábulo bem. Lembre se que mal é o
contrário de bem e que mau é antônimo de
bom. Essa dica é sempre útil para escolher
mal ou mau.
 Assertiva (2) incorreta: A palavra mal
deveria ter sido grafada om L, porque, nesse
contexto, mal é um advérbio. Observe como o
vocábulo pode ser substituído pela palavra
bem;
 Assertiva (3) incorreta: Esta assertiva exige
que o candidato saiba diferenciar o sentido das
expressões ao encontro de e de encontro a.
a primeira exprime ideia de acréscimo de
concordância. A expressão significa ir em
direção a. Já a segunda indica direção
contrária, oposição entre duas ideias.
Analisando a frase da assertiva, temos: se a
palestra foi boa então, infere-se que ela
acrescentou algo, que foi na mesma direção
dos anseios daquele que assistiu a ela, e não
na direção inversa.
 Assertiva (4) correta: Nesta assertiva, a
expressão ao encontro de esta sendo usada
corretamente, já que significa foi em direção a.
USO DO MAS E MAIS
 Mas: é conjunção adversativa, equivalente de
porém, contudo:
 o time não jogou bem, MAS obteve um excelente
resultado.
 Vivia zangado. MAS não maltratava ninguém.
 O país parece que está melhorando, mas ainda há
inflação. (=porém ainda há inflação.)
 Mais: é advérbio de intensidade ou pronome, e
sempre contrário de menos:
 Jece tem multo MAIS recursos que aparenta. (pronome
indefinido);
 Era a pessoa MAIS antipática do condomínio. (advérbio
de intensidade);
 Foi ele quem MAIS trabalhou=Foi ele quem MENOS
trabalhou.
 Estava MAIS afito=Estava MENOS afito.
Ex.: 1: Complete as lacunas, usando
adequadamente: mas - mais - mal - mau.
"Pedro e Joao, ___ entraram em casa,
perceberam que as coisas não estavam bem, pois
sua irmã caçula escolhera um ___ momento para
comunicar aos pais que iria viajar nas férias; ___
seus dais irmãos deixaram os pais ___
sossegados quando disseram que a jovem iria
com as primas e a tia."
a. mau - mal- mais – mas;
b. mal- mal- mais- mais;
c. Correta: mal- mau - mas – mais;
d. mal- mau - mas – mas;
e. mau - mau - mas – mais.
USO DE CESSÃO, SESSÃO e SEÇÃO (ou
SECÇÃO)
 Cessão: Ato de ceder; equivale a doação.
 A CESSÃO de terras não será feita pelo governo.
 Ainda fez a CESSÃO do terreno para a construção da
capela.
 Farei a CESSÃO das minhas camisas para um leilão
beneficente.
 Sessão: Reunião; é o intervalo de tempo de
uma reunião, com qualquer finalidade.
 A SESSÃO de cinema começará às oito horas.
 O curso compreende vinte SESSÕES de gramática;
 Fomos ao cinema para assistir à SESSÃO das oito.
 Seção ou secção: Parte, divisão; designa
parte de um todo, divisão, departamento:
 Li o a noticia na SEÇÃO (ou SECÇÃO) de esportes;
 Procure a SEÇÃO (SECÇÂO) de esporte para comprar
meu presente;
 Prezados clientes, retirem seu cartão de compras na
SEÇÃO (SECÇÃO) de crédito.
USO DO ONDE e AONDE:
 Onde: Significa no lugar e equivale (em que,
no(a) qual); onde é usado com verbos
locativos que não indicam movimento (morar,
residir, situar e estar).
 O bairro ONDE fica a editora=a editora fica no bairro.
 ONDE está a tesoura? Já não sei ONDE procura-la;
 ONDE estará o meu amor?
 Aonde: Aonde significa ao lugar; é usado com
verbos locativos de movimento (ir, chegar,
dirigir-se, levar):
 A casa AONDE=iremos a casa;
 AONDE você vai com tanta pressa?
 Diga-me AONDE você pretende chegar com esse
prolegômenos.
USO DO À CERCA DE e HÁ CERCA DE
 Acerca de: A respeito de ou sobre.
 ACERCA DO fato, não darei minha opinião.
 Discutíamos ACERCA DE futebol e de política;
 Cerca de: Perto de ,aproximadamente,
próximo de.
 O mar fica a CERCA DE 50 metro da pousada.
 CERCA DE vinte pessoas assistiram ao jogo lá em
casa.
A expressão CERCA DE também pode vir
precedida de HÁ ou A; quando acompanhada de
HÁ, indica existência ou tempo passado,
aproximados, se precedida de A indica distância
ou tempo futuro aproximados.
 HÁ CERCA DE 10 anos, foi aprovado.
 Daqui A CERCA DE cem quilômetros HÁ CERCA DE
dez vilarejo;
 HÁ CERCA DE uma semana, fui a São Paulo; daqui A
CERCA DE três meses, irei ao Rio de Janeiro.
Ex.: 1: Esta CORRETA a seguinte frase.
a. Correta: Ainda que a méritos pela execução
do projeto não coubessem aquele engenheiro,
forma-lhe logo atribuídos, mas ele, com
humildade, não hesitou em recusá-los;
b. Pareciam haver muitas razões para que seus
estudos de meterologia não convencesse, mas
a mais excentrica era invertar pretexto
inverossimeis para seus erros;
c. Devem fazer mais de seis meses que ele não
constro é nenhuma maquete, talves por
estresse; por isso, muitos são a favor de que
lhe seja concedida as férias acumuladas;
d. ele é especialista em vegetais euro-siberianos,
motivo das suas análises eram feitas em
extensa faixa da Europa e dele viajar tão à
vontade;
e. Ao que me disseram, tratam-se de questões
totalmente irrelevante para o pesquisador, mas
mesmo assim, jornalistas tentam assessorá-lo
na divulgação.
Resp.:
 Alternativa (b) incorreta: Verifique a
ortografia: metereologia;
 Alternativa (c) incorreta: O verbo fazer
quando indica tempo decorrido é impessoal;
deve fazer mais de seis meses que ele não
constrói;
 Alternativa (d) incorreta: Esta- grafia,
análises, o pronome dele é possessivo e não
funciona como sujeito, porém há algumas
gramaticais que aceitam;
 Alternativa (e) incorreta: O verbo tratar é
transitivo indireto. Em trata-se de questões, o
se é índice de determinação dos sujeitos.
Ex.:2: Esta CORRETA a grafia de todos as
palavras da frase.
a. Muitos se deixam embalar por um mixto de
torpe e desvaneios quando se entretém à
janela de ônibus;
b. Tentou convencer o jovem a desligar a
engenhoca, mas não obteve sucesso nessa
tentativa de dissuasão;
c. Que temos nos haver com o relatório que
deixou frustrado aquele executivo?
d. Por que não se institui a determinação de um
onibus?
e. Correta: É difícil explicar o porque de tanta
gente sentir-se extasiado diante das
iniquidades de um filme violento;
Resp.:
 Alternativa (a) incorreta: Misto;
 Alternativa (b) incorreta: Dissuasão;
 Alternativa (c) incorreta: Frustrado;
 Alternativa (d) incorreta: Instituir;
 Alternativa (e) correta: A palavra porque é
um substantivo e esta corretamente grafado. A
palavra iniquidade não leva mais trema, de
acordo com o novo acordo ortográfico da
língua portuguesa.
Ex.: 3: Estão CORRETOS o uso e a grafia de
todas as palavras da frase:
a. A corrupção só extingue ou diminuem quando
os justos intervém para que as boas causas
prevalecem;
b. Correta: Os homens que usufruem de
vantagens a que não fazem justiça cultivam a
hipocrisia de propelar discursos moralizantes;
c. Contra tantos canalhas audases há que haver
a reação dos que têm a probidade de como
um valor inerente ao exercício da cidadania;
d. Há uma instricável correlação entre a apatia
dos bons cidadãos e a desenvoltura com que
agem os foras da lei;
e. Deprende-se que houve êxito das iniciativas
dos homem de bem quando as precaridaros
sentiram cerceada sua área de atuação.
Resp.:
 Alternativa (a) incorreta: Verbo diminuir na
3ª pessoa do singular do presente do
indicativo, prevalecem;
 Alternativa (c) incorreta: Audazes;
 alternativa (d) incorreta: Inextricável fora da
lei (locução adverbial);
 Alternativa (e) incorreta: Depreender-se.

Ex.: 4: Assinale a alternativa em que os vocábulos

formem o plural como interpretação e general,
respectivamente.
a. Cidadão/mal;
b. Correta: Questões/girassol;
c. Cristão/cônsul;
d. Órfão/funil.
Resp.: As palavras interpretação e general são
pluralizados da seguinte forma: interpretação e
generais.
 Alternativa (a) incorreta: cidadão/males;
 Alternativa (b) correta: questões/girassóis;
 Alternativa (c) incorreta: cristão/cônsules;
 Alternativa (d) incorreta: órfão/funis.

Ex.: 5: Assinale a opção em que a modificação

feita na frase abaixo corresponde ao que preceitua
a gramática quanto à grafia da palavra grifada:
Essa definição explica por que a felicidade é tão
efêmera.
a. A felicidade é tão efêmera porque?;
b. Correta: A felicidade é alto efêmera por quê?;
c. Porquê a felicidade é tão efêmera?
d. Não sei porque a felicidade é tão efêmera?
e. Esta é a razão porque a felicidade é tão
efêmera;
Resp.:
 Alternativa (b) correta: em final de frase,
usa-se por quê;
 Alternativa (c) incorreta: por que (razão) a
felicidade é tão efêmera;
 Alternativa (d) incorreta: não sei por que
(razão) a felicidade é tão efêmera;
 Alternativa (e) incorreta: está é a razão por
que (pela qual) a felicidade é tão efêmera.
 MORFOLOGIA
ESTRUTURA DAS PALAVRAS
A palavra, não é a menor unidade portadora de
significado dentro da língua. Ela própria é formada
de vários elementos também dotados de valor
significativo. A essas formas portadoras de
significado damos o nome de MORFEMAS ou
ELEMENTOS MÓRFICOS.
ALUNAS: ela é constituída por:
 ALUN = morfema que é a base do significado;
 A = morfema que indica o gênero feminino;
 S = morfema que indica o número plural.
Os morfemas são CLASSIFICADOS em:
1. Radical: É o elemento que contém
significação básica da palavra:
 Livro = LIVraria, LIVreira.
2. Desinência: São elementos terminais do
vocábulo, servem para marcar:
 Gênero e número nos nomes (desinências
nominais);
 Pessoa/número e tempo/modo nos verbos
(desinências verbais).
 MENINAS = MENIN (radical) + A (desinência nominal
de gênero feminino) + S (desinência nominal de
número plural).
 AMÁVAMOS = AMÁ (radical) + VA (desinência verbal
modo-temporal) + MOS (desinência verbal número
pessoal).
3. Vogal temática: É o elemento que, nos
verbos, serve para indicar a conjugação. São
três:
 A: para verbos da 1ª conjugação:
fal + A + r;
 E: para verbos da 2ª conjugação:
varr + E + r;
 I: para verbos da 3ª conjugação:
part + I + r.
A vogal temática também pode aparecer nos
nomes. Neste caso, sua função é a de
preparar o radical para receber a desinência.
 MARES = MAR (radical) + E (vogal temática) + S
(desinência nominal de número plural).
4. Tema: É o radical acrescido de vogal temática.
 BEBEMOS = BEB (radical) + E (vogal temática) + MOS
(desinência verbal número plural).
5. Afixos: Elementos de significação secundária
que aparecem agregados ao radical. Podem
ser:
 Prefixo: Morfemas que antepõem ao radical:
 Reluz, Expos;
 Sufixo: Morfemas que se pospõem ao
radical:
 moraliSTA, lealDADE.
6. Vogal e consoante de ligação: São
elementos que, desprovidos de significação,
são usados entre um morfema e outro para
facilitar a pronúncia.
 Gasômetro = gás + metro.
O é vogal de ligação;
 Chaleira = chá + eira.
L é consoante de ligação.
FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
Para criar palavras novas em português, existem,
cinco processos diferentes.
1. Derivação: Forma palavras pelo acréscimo de
afixo. A derivação se divide em:
 Prefixal: Pela colocação de prefixo:
 REler, INfeliz, ULTRAvioleta, SUPER-homem.
 Sufixal: Pela colocação de sufixo:
 boiADA, canalIZAr, felizMENTE, artISTA
 Prefixal-sufixal: Pela colocação de prefixo e
a sufixo numa só palavra:
 DESlealDADE, INfelisMENTE, DESligADO.
 Parassintético: Pela colocação simultânea
de prefixo e sufixo numa mesma palavra:
 ENtardECER, ENTrisTECER, DESalmADO,
EmudECER.
 Regressiva: Pela redução de uma palavra
primitiva:
 Sarampão (de sarampo), pescaria (de pesca),
barracão (de barraco), boteco (de botequim).
2. Hibridismo: Forma palavras pela união de
elementos de línguas diferentes:
 Automóvel (AUTO=grego + MÓVEL=latim),
abreugrafia (ABREU=português + GRAFIA=grego),
monocultura (MONO=grego + CULTURA=latim).
3. Composição: Forma palavras pela ligação de
dois ou mais radical. a composição se divide
em:
 Justaposição: Quando os radicais se unem
sem alterações:
 Passatempo, girassol, guarda-comida, pé de
moleque.
 Aglutinação: Quando na união dos radicais
há alteração de, pelo menos, um deles:
 Fidalgo (FILHO + DE + ALGUÉM), embora (EM +
BOA + HORA), planalto (PLANO + ALTO).
4. Onomatopeia: Forma palavras pela
reprodução aproximada de sons ou ruídos e
vozes de animais:
 Tique-toque; pingue-pongue, miar, zunir mugir.
5. Abreviação: Forma palavras pela redução de
um vocábulo até o limite que não cause dano a
sua compreensão:
 Moto (por motocicleta), pneu (por pneumático), foto
(por fotografia).
6. Sigla: É a redução das locuções substantivas
das letras ou sílabas iniciais:
 IBGE (instituto brasileiro de geografia e
estatística),
 MASP (museu de arte de são Paulo).
 Radicais e prefixos gregos e latinos
Radicais gregos:
 AEROS (ar) = Aeronáuticos;
 ACROS (alto) = Acrofobia;
 AGOGOs (conduzir) = demagogo;
 ALGIA (dor) – Nevralgia.
Radicais latinos:
 AGR (campos) = Agrícola;
 ARBORI (arvore) = Arborizar;
 AVI (ave) = avícola;
 BIS (duas vezes) = bisavô;
 CAPITI (cabeça) = decapitar.
Prefixos gregos:
 A/NA (Negação) = anônimo;
 ANA (Inversão) = anagrama;
 ANFI (duplo) = anfíbio;
 ANTI (contrário) = antiaéreo;
 ÁPICE, ARQUI (posição superior)=
arcebispo, arquiduque.
 FONOLOGIA
Estuda os sons da língua. A fonética é o estudo
dos sons da fala. Considera a palavra sob aspecto
sonoro e trata os fonemas: Como se produzem,
classificam, agrupa e pronúncia corretamente as
palavras, da correta acentuação tônica das
palavras, da figuração gráfica dos fonemas ou a
escrita das palavras.
Encontros vocálicos
É o contato entre fonemas vocálicos. Há três
tipos; 1. Hiato, 2. ditongo e 3. tritongo.
1. Hiato: Ocorre quando há encontro de duas
vogais, que acabam ficando em sílabas
separadas, porque só pode haver uma vogal
por sílaba.
 SA-Í-da, RA-I-nha, BA-Ús, CA-Ís-te, crU-El, jU-í-zo.

FONEMAS 2. Ditongo: Existem dois tipos: crescente ou

É a menor unidade sonora da fala, exerce duas decrescente:
funções: Formar as palavras e Distingui uma  Crescente (SV+V*, na mesma sílaba):
 magistério (oral), sérIE (oral), várzea (oral), qUOta
palavra da outra. Articulados e combinados, os (oral), qUAtorze (oral).
fonemas formam as sílabas e a palavra, na  Decrescente: (V*+SV, na mesma sílaba):
comunicação oral. C+A+S+A=CASA tem quatro  itEM (nasal) amAM (nasal), sêmEN (nasal),
fonemas (sons) se combinarem formará uma averiguOU.
palavra. Se substituirmos o som S por P haverá
uma nova palavra CAPA. Ex.: 1: Há um ditongo na palavra:
 F-r-u-t-a (fruta): tem cinco letras e cinco fonemas; a. Mitologia;
 B-i-ch-o (bicho): tem cinco letras e quatro fonemas. b. Correta: Abaixo;
c. Navio;
Classificação d. Ainda;
Classificamos os fonemas da língua portuguesa e. Reencadernar.
em: 1. Vogais; 2. Semivogais e 3. Consoantes. Resp.: Esta é uma questão muito simples de
Na língua portuguesa a vogal é o elemento encontros vocálicos.
básico e indispensável para a formação das  Alternativa (a) Incorreta: Em mitologia,
sílabas. As consoantes só podem formar sílabas temos hiato nas duas sílabas finais: mi-to-lo-
com o auxílio das vogais. gi-a. Como sabemos, o hiato é o encontro de
1. Vogais (V*): São fonemas produzidos duas vogais que se pronunciam
livremente, sem obstrução da passagem do ar. separadamente.
São mais tônicas, têm a pronúncia mais forte  Alternativa (b) Correta: Em abaixo temos
que as semivogais, podem ser ORAIS (timbre ditongo, visto que esse vocábulo apresenta
aberto ou fechado) ou NASAIS (indicado uma vogal uma semivogal na segunda
por M e N). sílaba: a-bai-xo. O ditongo é o encontro de
 A: casa (oral), cama (nasal);
 E: hélio (oral), estrada (oral, timbre fechado) centro uma vogal e uma semivogal em uma mesma
(nasal); sílaba. Eles podem ser: crescentes,
 I: amigo (oral), índio (nasal). decrescentes, orais e nasais.
 O: pode (oral), olho (oral, timbre fechado) longe (nasal);  Alternativa (c) Incorreto. Em navio, temos
 U: saúde (oral) untar (nasal). hiato nas duas sílabas finais: na-vi-o.
 Alternativa (d) Incorreto: Em ainda, temos
2. Semivogais (SV): Têm o som I e U (apoiado hiato nas duas sílabas iniciais: a-in-da.
numa vogal, na mesma sílaba) são menos  Alternativa (e) Incorreto: Em reencadernar,
tônicos (mais fracos na pronúncia) que as temos hiato homogêneo nas duas sílabas
vogais. São representados pela letra I, U, E, O, iniciais: re-en-ca-der-nar.
M, N, W e Y.
 Pai: A letra I representa uma semivogal, pois está
apoiada numa mesma vogal, na mesma sílaba, 3. Tritongo: É o conjunto SV+V*+SV, formando
 Mouro: A letra U representa uma semivogal, pois está uma só sílaba:
apoiada numa mesma vogal, na mesma sílaba.  Oral:
 Mãe: A letra E representa uma semivogal, pois tem o  igUAIs, averigUEI, averiguou, delinqÜIU.
som de I e está apoiada numa vogal, na mesma sílaba.  Nasal:
 quão, sagUÃO e sagUÕEs.
3. Consoantes: São fonemas produzidos com
interferência de um ou mais órgãos da boca.
Todas as demais letras do alfabeto
representam os fonemas consonantais.
 Encontros consonantais
É a sequência de consoante numa palavra.
Existem os PERFEITOS, inseparáveis, pois ficam
na mesma sílaba e os IMPERFEITOS, separáveis,
pois não ficam na mesma sílaba.
 Perfeitos:
 CLi-ma, FLo-res, Du-PLo, BRa-do, re-PRe-sa, e Le-
TRa.
 Imperfeitos:
 aD-Vento, oB-Tuso, AP-to, PaC-To, suC-Ção, naF-Ta e
ET-Nico.
Dígrafo
Constituem-se duas letras representando um
fonema. A segunda letra é diacrítica, existe para
ajudar numa determinada pronúncia.
 Ex.: Se dissermos CARO, o R terá um som diferente de
RR, em CARRO, este segundo R, em CARRO, é uma
letra diacrítica.
Há dois tipos:
 Consonantais: Gu, Qu, Ch, Lh, Rr, Ss, Sc, Xc
e Xs:
 GUerreiro, QUeda, CHave, LHama, NHoque,
aRRastão, aSSado, deSCendente, CRença, eXCitado,
eXSudar.
 Vocálicos ou nasais: A, E, I, O e U seguidos
de M ou N na mesma sílaba:
 cAMpo, ANta/EMpresa, ENtrada/IMbatível,
caINdo/OMbro, ONda/UMbigo;
Sílabas
É um grupo de fonemas centrados numa vogal.
Toda sílaba é expressa numa só emissão de voz,
havendo intervalos entre as sílabas. A base da
sílaba é a vogal, sem ela, não há sílaba. Na
palavra azeite, há três sílabas: A-zei-te.
Divisão silábica
Separam-se:
 Os hiatos:
 va-rI-A-do, car-bA-U-ba, Pa-rA-Í-so, RU-Í-na, cu-rI-O-
so.
 Os dígrafos: (RR, SS, SC, SC, XC e XS):
 car-re-i-ra, cas-sa-ção, nas-cer.
 Os encontros consonantais que não iniciam
imediatamente as palavras:
 Op-ção, ab-di-car, os-ci-pi-tal, fic-ção, Et-ni-co.
 A ultima consoante dos prefixos (BIS, DIS,
SUB, CIS, TRANS, SUPER) quando seguida
de vogal se junta a ela:
 Bi-sa-vo, di-sen-te-ri-a, su-bem-pre-go, ci-sal-pino, tran-
sa-tlân-tico, supe-res-pe-ci-al.
 Dígrafos: O X com valor fonéticos de (CS)
junta-se à vogal seguinte:
 Fi-xar, com-ple-xo, tó-xi-co, re-fle-xão, o-xi-gê-nio
Não se separam:
 Ditongo e tritongo:
 a-rac-nói-de, cau-sa, dói-do, e-fei-to, pleu-ra, bai-xa,
cou-ro.
 Dígrafos: (Lh, Nh, Ch, Qu, Gu)
 ve-LHo, ba-NHei-ra, mar-CHa, QUei-jo.
 Encontros consonantais inseparáveis:
 re-cla-mar, re-ple-to, pneu-moni-a.
Exemplos: Identifique os encontros vocálicos
das seguintes palavras:
 Saguão: Sa-gUÃO = Tritongo;
 Ruim: RU-Im = Hiato;
 Séria: Sé-rIA = Ditongo crescente;
 Seria: se-rI-A = Hiato;
 Enxaguais: En-xa-gUAIS = Tritongo;
 EN-xa-guais = Dígrafos vocálicos.
 Álcoois: Ál-co-ois = Hiato.

Classificação Identifique os encontros consonantais a seguir:

Quanto ao número de sílabas, as palavras são  Castro: Cas-TRo;
classificadas em:  Flecha: FLe-cha;
 Monossílabas: Uma vogal e uma sílaba:  Ritmo: RiT-Mo;
 Pó, luz, pão, pães, má, reis;  Trabalho: TRa-ba-lho.
 Dissílabas: Duas vogais e duas sílabas:
 man-ga, ca-fé, lei-te, ca-ixas;
Reconheça os dígrafos:
 Trissílabas: Três vogais e três sílabas:  Prorromper:
 man-guei-ra, jo-ga-dor, ca-be-ça, ou-vi-do;
 proRRomper (rr/om);
 Polissílabas: Mais de três vogais e mais de  Digníssimo:
três sílabas:  digníSSimo (ss);
 man-guei-ren-se, ca-sa-men-to, a-me-ri-ca-no.  Aquele:
 aQUele (qu);
Quanto à tonicidade, há sílabas TÔNICAS (alta  Triunfo:
intensidade na pronúncia) e ÁTONAS (baixa  triUNfo (un);
intensidade na pronúncia) sempre há uma  Quem:
sílaba tônica por palavra. Quanto há posição da  QUem (qu).
sílaba tônica, as palavras podem ser:
 Oxítonas: ULTIMA sílaba é tônica:
 soFÁ, aXÉ, bonGO, vintÉM, caFÉ, raPAZ, escriTOR,
maracuJÁ, Condor.
 Paroxítonas: PENÚLTIMA sílaba Tônica:
 MEsa, LÁpis, MonTAnha, imensiDAde, RuBRIca,
silÊNcio, insenSÍvel, meloDIa.
 Proparoxítonas: ANTEPENÚLTIMA sílaba
Tônica:
 ÁRvore, quiLÕmetro, ÍNterim.
 ACENTUAÇÃO GRÁFICA Ex.: 1: Assinale a alternativa em que uma das
Trata da correta colocação de sinais gráficos nas palavras apresenta acentuação INCORRETA:
palavras; baseiam-se na posição da sílaba tônica, a. adágio, babalaô, catálise, dadaísmo,
no timbre da vogal, nos padrões prosódicos esclerótica;
menos comuns da língua, na compreensão dos b. Fenótipo, glossário, holandês, interlúdio,
conceitos de encontros vocálicos. jurássico;
c. Lúdico, microscopico, neófito, oftalmólogo,
Acento Tônico planáltico;
Num vocábulo de duas ou mais sílabas, há d. Incorreta: Quíntuplo, rosácea, síndrome,
sempre uma que se destaca por ser proferida com traíra, urubÚ;
mais intensidade que as outras: é a sílaba e. Velocímetro, xenofóbico, zíngaro, autômato,
TÔNICA: chama-se TÔNICA a sílaba mais forte bengalês.
da palavra as outras são todas ÁTONAS. Resp.:
 Natureza.  Alternativa (d) incorreta: De acordo com as
 Tônica: RE; regras de acentuação, nunca acentuamos
 Átonas: NA, TU, ZA. oxítonas terminadas em U. exceto quando
isolada na sílaba ou acompanhada de S.
Evidentemente, apenas a sílaba tônica pode ter
acento gráfico (agudo ou circunflexo). As sílabas Paroxítonas
que não são tônicas nem subtônica chamam-se Acentuam-se as paroxítonas terminadas em
átonas (fracas).  Ditongo oral seguido ou não de S:
 Montanha.  NÓdoa, Água, planÍcie, histÓria, superfÍcie,
 Átona: MON, NHA; espontÂneo, ingÊnuo, cerimÔnias, jÓquei, tÚneis e
 Tônica: TA. Úteis.
 -I, -IS, -U, -US:
Quanto à POSIÇÃO da sílaba tônica, as palavras  LÁpis, tÁxis, jÚri, biquÍni, meinÁcu, bÔnus e vÍrus.
podem ser:  -UM e –UNS:
 Oxítonas: Quando a última sílaba é tônica:  Álbum, Álbuns, fÓrum e mÉdiuns.
 iluSÃO, caJU, boNÉ, farOL, tamanduÁ.  -I, -N, -R e –X:
 MÓvel, durÁvel, fÁcil, hÍfen, pÓlen, Éter, Âmbar,
 Paroxítonas: Quando a penúltima é tônica: revÓlver, tÓrax e lÁtex.
 CaMIsa, DOce, beLEza, CAsa, esCAda.
 -ON, -NOS:
 Proparoxítonas: Quando a antepenúltima é  CÂnon, elÉtrons, Íon, cÁtion.
tônica:  -PS:
 DÉcimo, SÁtira, ÁRvore aroMÁtico, paTÉtico.
 BÍceps, fÓrceps, QuÉops.
 -Ã, -ÃS, -ÃO e -ÃOS:
Regras de acentuação  ImÃ, órfÃo, órgÃo, acórdÃo e bençÃo.

Monossílabas tônicas
Acentuam-se as terminadas em –A, -E, -O. Ex.: 1: Assinale a série que apresenta somente
Seguidos ou não de S. palavras paroxítonas.
 mÁ, trÁs, mÊs. sÓ, pÔs, pÁ, pÉ, pÓ e sÓs. a. Enciclopedia-página-relatório;
Alguns monossílabos são átonos, ficando sem b. Conteúdo-brechos-catálogo;
acento. São palavras de pronuncia muito fraca, c. Além-lá-bonús;
como os artigos, os pronomes oblíquos átonos d. Correta: História-enciclopédia-bônus.
e algumas preposições. Resp.:
 Comprei o livro de matemática.  Alternativa (d) correta: Obrigatoriamente se
deve separar as silabas:
Oxítonas  His-tó-ria=paroxítona terminadas em ditongo
Acentuam-se as terminadas em –A, -E, -O. – crescente;
EM seguidos ou não de EM e ENS.  En-ci-clo-pé-dia=paroxítonas terminada em ditongo
 guaranÁ, guaranÁs, bonÉ, bonÉs, cipÓ, cipÓs, gambÁ, crescente;
paranÁ, atrÁs, pajÉ, mercÊ, freguÊs.  Bô-nus=paroxítonas terminada em US.
Como se vê nos exemplos, a letra S, quando se
une a uma vogal, não altera a acentuação da Proparoxítonas
palavra. Isso não vale apenas para as regras dos Todas são acentuadas:
 ÁLcool, RÉquiem, MÁscaras, ZÊnite. Álibi, PlÊIde,
oxítonas, mas para todas as regras de NÁufrago, seRIÍssimo.
acentuação. Se a palavra tem acento, não o
perde, igualmente, se ela não é acentuada, Hiatos tônicos (I e U)
continua sem acento. Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U
tônicas, isoladas ou seguidas de S na mesma
sílaba, quando formam hiatos.
 Sa-Ú-de, sa-Í-da, ba-la-ÚS-ter, fa-Ís-ca, ba-Ú, a-ça-Í.
 Ditongos abertos
Acentuam-se os ditongos abertos ÉI, ÉU, ÓI
seguidos ou não de S.
 Céu, méis, Góis, coronéis, troféu, heróis e destróier.
Ex.: 1: Julgue o item a seguir.
As palavras: ÓTIMO, VÍTIMA e BRITÂNICO
aplica-se a mesma regra de acentuação gráfica.
( ) certo ( ) errado.
 Assertiva (Certo): todas são
proparoxítonas.
Ex.: 1: Assinale a frase INCORRETA quanto à
acentuação gráfica.
a. A funcionária remeterá os formulários até o
início do próximo mês;
b. Ninguem poderia prever que a catástrofe traria
tamanho ônus para o país;
c. Correta: Este voo está atrasado: os senhores
tem que embarcar pela ponte aérea e fazer
conexão no Rio para Florianópolis;
d. O pronunciamento feito pelo diretor na
assembleia revestia-se de caráter inadiável;
e. Segundo, o regulamento em vigor, o órgão
competente tomará as providências cabíveis.
Resp.:
 Alternativa (a) correta: FUNCIONÁRIA,
FORMULÁRIO e INÍCIO (ditongos
crescentes) estão na mesma regra das
proparoxítonas. REMETERÁ e ATÉ seriam
oxítonas terminadas em A e E. A palavra
PRÓXIMO é acentuada por ser
proparoxítona. Em MÊS, teríamos um caso
de monossílabo tônica terminado em ES.
 Alternativa (b) correta: A palavra NÍNGUEM
é acentuada por ser oxítona terminada em
(EM); CATÁSTROFE é proparoxítona ÔNUS
é paroxítona terminas em US e PAÍS entra na
justificativa da 2ª vogal do hiato (I), tônica,
seguida ou não de S.
 Alternativa (c) incorreta: Paroxítonas que
dobram a vogal (O) não recebem acento. O
verbo ter, na 3ª pessoa do plural, recebe
acento circunflexo (voo).
 Alternativa (d) correta: O ditongo EI, em
palavras paroxítonas terminadas em A, não
recebem mais acento agudo. Em CARÁTER
e INADIÁVEL, temos palavras paroxítonas
terminadas em R e L.
 Alternativa (e) correta: ÓRGÃO e CABÍVEIS
são paroxítonas terminadas em ditongo (ÓR-
GÃO, CA-BÍ-VEIS). TOMARÁ, oxítono
terminado em A e PROVIDÊNCIA, seria
proparoxítona em ditongo crescente.
Ex.: 2: Com referência à ortografia oficial e às
regras de acentuação de palavras, assinale a
opção INCORRETA.
a. Os vocábulos lágrimas e gênesis seguem a
mesma regra de acentuação;
b. As palavras oásis e lápis são acentuados pelo
mesmo motivo;
c. Incorreta: A grafia correta do verbo
correspondente à ressurreição é ressuscitar;
d. Apesar de a grafia correta do verbo poetizar
exigir o uso da letra, o feminino de poeta é
grafado com S;
e. O vocábulo traz corresponde apenas a uma
das formas do verbo trazer; a forma trás é
usada na indicação de lugar (equivale a parte
posterior).
Resp.:
 Alternativa (a) correta: As palavras lágrimas
e gênesis são proparoxítonas, todas as
proparoxítonas, isto é, as palavras que
possuem o acento tônico na antepenúltima
silaba, são acentuadas;
 Alternativa (b) correta: As palavras oásis e
lápis são paroxítonas, isto é, são palavras
que têm o acento Tonico na penúltima silaba.
acentuam-se as paroxítonas terminadas em
seguido ou não de S;
 Alternativa (c) incorreta: Devendo ser
assinalada. Ressuscitar;
 Alternativa (d) correta: poetisa;
 Alternativa (d) correta: O vocábulo traz
corresponde a 3ª pessoa do singular do verbo
trazer. a palavra trás (ou atrás, detrás) é um
advérbio usado na indicação de lugar.
Ex.: 3: Assinale a alternativa com as palavras
acentuadas segundo as regras de acentuação
respectivamente, de INTERCAMBIO e
ANTROPOLÓGICO.
a. Distúrbio e acórdão;
b. Máquina e jiló;
c. Alvará e vândalo;
d. Correta: Consciência e características;
e. Órgão e órfã.
Resp.:
 Alternativa (d) correta: Intercâmbio e
consciência paroxítonos terminadas em
ditongo, antropológico e características =
proparoxítonas.
 PONTUAÇÃO
Pontuação é o recurso que permite expressar na
língua escrita um espectro de matrizes rítmicas e
melódicas, características da língua falada, pelo
uso de um conjunto sistematizado de sinais
gráficos e não-gráficos. Os sinais de pontuação
são marcações gráficas que servem para
compor a coesão e a coerência textual além de
ressaltar especificidade semântica e pragmática.
VÍRGULA
A vírgula serve para marcar rupturas da ordem
direta.
Sujeito + verbo + complemento verbal.
Não há vírgula, exceto para marcar elementos
intercalados.
 Os RAPAZES LERAM O LIVRO no fim da semana
passada.
Aqui pode ter uma virgula facultativa depois de
livro.
 Os RAPAZES LERAM O LIVRO, no fim da semana
passada.
 Os RAPAZES LERAM, no fim da semana passada, O
LIVRO.
 Os RAPAZES, no fim da semana passada, LERAM O
LIVRO.
 No fim da semana passada os, RAPAZES LERAM O
LIVRO.
 Rapazes= Sujeito;
 Leram= Verbo;
 O livro= Complemento verbal (objeto direto).
 Sidney comeu o bolo ontem.
 Sidney, ontem, comeu o bolo.
 Ontem, Sidney comeu o bolo.
 Na semana passada, Sidney comeu o bolo.
 Sidney, na semana passada comeu o bolo.
 Sidney= Sujeito;
 Ontem= Adj. Adv;
 Comeu= Verbo transitivo direto. (VTD);
 O bolo= Complemento verbal
 O mendigo caminha alegre.
 Alegre, o mendigo caminhava.
Obs.: Adjunto adnominal x Predicativo do sujeito
 O mendigo alegre caminhava.
 O mendigo, alegre, caminha.
 O mendigo= Sujeito.
 Caminhava= Verbo intransitivo. (VI)
 Alegre= Predicativo do sujeito.
O aluno atento fez o dever = O atento aluno fez o dever.
 O= Adjunto adnominal;
 Aluno= Núcleo do Sujeito;
 Atento= Adjunto adnominal;
 Fez= Vtd;
 O dever= Objeto direto (OD).
 O aluno fez atento o dever.
 O aluno, atento, fez o dever.
 O aluno= Sujeito;
 Fez= Vtd;
 Atento= Preditivo do sujeito;
 O dever OD.
A vírgula é usada para separar termos de uma
oração, ou orações de um período. É uma questão
de sintaxe, período simples e composto, e por
esse motivo separamos o estudo da vírgula em:
Vírgula dentro da oração e Vírgula entre
orações.
Vírgula dentro da oração
Iniciamos pela ordem direta da oração: Sujeito +
verbo + complemento verbal + adjunto
adverbial ou predicativo ou complemento
nominal.
 Os poetas escreveram os textos com entusiasmo.
 Os poetas= Sujeito;
 Escreveram= VTD;
 Os textos= Objeto direto;
 Com entusiasmo= Adj. Adv. Modo;
A vírgula NÃO pode ser usada entre o sujeito e
logo após o seu verbo:
 Todos os alunos daquele professor entenderam a
explicação.
A vírgula NÃO pode ser usada entre o verbo e
logo após o seu complemento ou predicativo do
sujeito:
 Os alunos entenderam toda aquela explicação do
professor sobre a vírgula.
 Os alunos precisam de uma explicação detalhada
sobre a vírgula;
 Os alunos entenderam que precisam estudar bem a
vírgula.
A vírgula X (E) conjunção: não tem vírgula
quanto (E) indica soma:
 A moça veio à festa E logo se foi.
 A moça veio à festa E o marido ficou em casa.
A segunda possui sujeitos diferentes. Moça e
marido. Nesse caso a vírgula é facultativa.
Virgula x ETC:
 Pintamos paredes, tetos, pisos ETC.
Virgula x QUE:
 Todos viram QUE a água acabou.
 O professor pediu QUE todos fizessem silêncio.
Restrição:
 Os alunos QUE foram aprovados não farão prova final.
Explicação (ou generalização):
 Os alunos, QUE foram aprovados, não farão prova
final.
 A terra, QUE gira em torno do sol, é o 3º planeta do
sistema solar.
A vírgula é FACULTATIVA entre o complemento
de um verbo e logo após um adjunto adverbial:
 Nossos alunos ficaram exercitando questões de vírgula
ontem à noite;
 Nossos alunos ficaram exercitando questões de vírgula,
ontem à noite.
A vírgula NÃO pode ser usada entre um
substantivo e seu complemento nominal ou
adjunto adnominal:
 Todos os alunos daquele professor entenderam a
explicação.
A vírgula NÃO pode ser usada entre a locução
verbal de voz passiva e o agente da passiva:
 Todos os alunos foram convidados por aquele
professor para a feira.
Vírgula entre as orações
As orações, compondo um período, podem
possuir vírgula ou não.
 Vírgula dentro do período simples: Separa
termos de mesma função sintática, numa e
numeração:
 Simplicidade, clareza, objetividade, concisão são
qualidades a serem observadas na relação oficial;
 Devemos observar a simplicidade, a clareza,
objetividade e a concisão na relação oficial.
 Separa aposto explicativo:
 Aristóteles, o grande filósofo, foi o criador da lógica.
 João, meu vizinho, bateu o carro;
 Todos gostamos, de arroz e feijão,
indispensáveis no mercado brasileiro.
 Separa vocativo:
 Brasileiros, é chegada a hora de votar;
 Mãe, eu estou com fome;
 Dizei-me vós, senhor deus, se é delírio ou se é
verdade tanto horror perante os céus.
 Separa predicativos do sujeito deslocados:
 Sereno e tranquilo, o condenado esperava sua
morte;
 O condenado, sereno e tranquilo, esperava sua
morte.
 Separa termos (objeto direto ou indireto)
deslocados de sua posição normal na oração:
 As explicações sobre vírgula, o professor procurou
lhes dar?
 Separa (facultativamente) as expressões
PARA MIM, PARA TU ou PARA SI quando
indicam beneficio próprio ou posse,
independentemente de sua posição na frase.
 Para mim, nada é melhor que acordar depois do meio-
dia e dormir depois da meia-noite.
 Separa termos repetidos:
 Aquele aluno era esforçado, , esforçado.
 Separa os adjuntos adverbiais deslocados:
 A multidão foi, aos poucos, avançando para o palácio.
 Separam certas expressões explicativas
retificativas, exemplificativas, como:
 Isto é, ou seja, a demais, a saber, melhor dizendo,
ou melhor, quer dizer, por exemplo, além disso,
aliás, antes, com efeito, digo.
Vírgula dentro do período composto
 Marca elipse de um verbo:
 O decreto regulamenta os casos gerais , a portaria, os
particulares;
 Em 1994, Romário ganhou a copa do mundo; em
2002, Ronaldo.
 Separa orações coordenadas assindéticas:
 Levantava-se de manhã, entrava no chuveiro,
organizava as ideias na cabeça.
 A honestidade deveria ser ordem do dia, não poderia.
 Não separa as orações coordenadas sintéticas
aditivas ligadas POR e ou NEM:
Muitos policiais estão envolvidos em recaptação e
continuam a envolver-se;
, a  Aqueles policiais não estão envolvidos em receptação
NEM procuram envolver-se.
 Separam as orações coordenadas sintéticas
adversativas:
 O dono de uma empresa demitiu 60% dos empregados ,
alimentos mas arrependeu-se dias depois.
 Separa as orações coordenadas sintéticas
alternativas (OU... OU..., ORA..., QUER...,):
 ORA ele procura resolver alguma situação com
paciência, ORA decida fazer justamente o inverso.
 Separa as orações coordenadas sintéticas
conclusivas:
 Os atores fizeram um grande espetáculo, por isso toda
a plateia os aplaudiu entusiasmadamente.
 Separa as orações coordenadas sintéticas
explicativas:
 Devo buscar mais informações, pois a vida me exige
isso.
 Separam as orações subordinadas
substantivas deslocadas:
 Que vocês estudam a língua portuguesa, todos já
sabemos.
 Separa as orações subordinadas adjetivas
explicativas:
 O homem, que é razoável, saberá evitar uma terceira
guerra.
 Separa as orações subordinadas adverbiais:
 Quando comprei o material, gostei muito;
 Alguns vilões, assim que aparecem nas primeiras
cenas;
 Não irás ter quaisquer adversidades, se me amas de
verdade.
 Separa as orações interferentes:
 O mercado financeiro, até ontem eu não estava
internado desses assuntos, deve beneficiar mais
pobres este ano.
 Separa orações reduzidas de gerúndio,
particípio ou infinitivo com valor de oração
adverbial, de coordenada aditiva (gerúndio)
ou de adjetivo explicativo:
 Chegando a carta, avise-me;
 Terminada a palestra, rompeu com risos e aplausos;
 Ele, antes de ser homem, foi uma criança.
Ex.: 1: Está inteiramente CORRETA a pontuação
do seguinte período:
a. Toda vez que é pronunciado, a palavra
progresso, parece abrir a porta para um
mundo, mágico de prosperidade garantida.
b. Correta: Por mínimas que pareçam, há
providências inadiáveis, ações aparentemente
irrisórias, cuja execução cotidiana é, no
entanto, importantíssima;
c. O prestígio da palavra progresso, deve-se em
grande parte ao modo irrefletido, com que
usamos e abusamos, dessa palavrinha
magica;
d. Ainda que traga muitos benefícios, a, a teses
ambientalistas segundo as quais, o conceito
de progresso está sujeito a uma permanente
avaliação.
Resp.:
 Alternativa (a) incorreta:, A 1ª vírgula está
correta: ela isola uma oração adverbial
temporal (toda vez que é pronunciada)
antecipada. A 2ª vírgula está errada: ela
separa o sujeito (a palavra progresso) do
verbo (parece abrir). A 3ª vírgula, também
está errada: não se separa um adjunto
adnominal (mágico) do substantivo que ele
restringe (mundo);
 Alternativa (b) correta: Apresenta a 1ª
vírgula correta: oração adverbial concessiva
antecipada (por mínimos que pareçam). A
2ª vírgula se justifica por uma enumeração de
termos (providências inadiáveis e ações
aparentemente irrisórias). 3ª vírgula que
inicia uma oração explicativa (cuja execução
cotidiana é importantíssima) e duas outras
vírgulas pelo motivo que acabei de explicar: a
conjunção adversativa, no ENTANTO veio
deslocada, por isso entre vírgulas;
 Alternativa (c) incorreta: Apresenta três
vírgulas indevidamente usadas: A 1ª vírgula
separa o sujeito (o prestígio da palavra
progresso) do verbo (deve-se). A 2ª vírgula
separa uma oração adversativa restritiva (com
que usamos e abusamos) do seu substantivo
antecedente (modo). A 3ª vírgula também está
errada por separar o verbo (abusarmos) do
seu complemento (dessa palavrinha mágica).
 Alternativa (d) incorreta:, a 1ª vírgula foi
corretamente usada: ela isso a oração
adverbial concessiva antecipada (ainda que
traga muitos benefícios), entretanto, a 2ª
vírgula está errada: ela separa sujeito (a
construção de enormes represas) do verbo
(costuma trazer). As duas últimas vírgulas
estão corretas: elas isolam o adjunto adverbial
deslocado (nem sempre).
 Alternativa (e) incorreta: a 1ª vírgula tem
erro: ela separa o substantivo dúvida do seu
complemento nominal oracional (de que o auto
do texto...) ora, não se separam termos
integrantes por vírgulas (verbo de objeto nome
de complemento etc.) Observa-se outro erro
na 2ª vírgula: não faz sentido separar o
pronome relativo (as quais) do restante da
oração adjetiva.
Ex.: 2: Assinale a alternativa correta
correspondente ao período de pontuação
CORRETA:
a. Correta: Na espessura do bosque, estava o
leito da irara ausente;
b. Na espessura, do bosque, estava o leito, da
irara ausente;
c. Na espessura do bosque, estava o leito da
irara, ausente;
d. Na espessura do bosque estava, o leito da
irara ausente.
Resp.: Alternativa (a) Correta: o único lugar em
que se pode pôr uma vírgula é entre o adjunto
adverbial e o restante da frase.
Ex.: 3: Assinale o item em que há erro no tocante
à pontuação:
a. –D. Sara, a senhora é nossa benfeitora;
b. Mulheres pobres, lavando roupa;
c. Peixada, galinha da cabidela, tudo me recorda
D. Sara;
d. Bandeira, só enfrentava a orfanadada;
e. Incorreta: Couto meu melhor amigo
antecedeu-me na academia.
Resp.: Alternativa (e) incorreta: A expressão
meu melhor amigo é um aposto, deve aparecer
entre vírgula.
Ex.: 4: Escolha a alternativa em que o texto é
apresentado com a pontuação mais ADEQUADA:
a. Depois que há algumas gerações o arsênico,
deixou de ser vendido em farmácias, não
diminuíram os casos de suicídios ou
envenenamentos criminosos, mas aumentou;
e quanto... o número de ratos;
 Vírgula depois do arsênio separa o sujeito do verbo;
b. Depois que há algumas gerações o arsênico,
deixou de ser vendidos em farmácias, não
diminuíram os casos de suicídios ou
envenenamento criminoso, mas aumentou: é
quantos o número de ratos;
 A vírgula depois do arsênico separa o sujeito do
verbo;
c. Correta: Depois que, há algumas gerações, o
arsênico deixou de ser vendido em farmácias,
não diminuíram os casos de suicídios ou
envenenamento criminosos, mas aumentou-se
quanto- o número de ratos;
d. Depois que há algumas gerações o arsênico
deixou de ser vendido em farmácias- não
diminuirão os casos de suicídio, ou
envenenamentos criminosos, mas aumentou;
e quanto o número de ratos;
 O ponto e vírgula depois de aumentou não devem
existir;
e. Depois que há algumas gerações o arsênico
deixou de ser vendido em farmácia; não
diminuíram os casos de suicídios ou
envenenamento criminoso, mas aumentou; e
quanto o número de ratos.
 A vírgula de depois que separa a conjunção
integrante da oração que ela introduz.
Ex.: 6: Encontra-se redigida conforme a norma-
padrão da língua portuguesa a frase:
a. Perante aos muitos escândalos de
privacidade, o Facebook foi obrigado a se
retratar.
b. Só foi possível saber o que matou o jovem
mediante ao acesso às suas redes sociais.
c. Diante os diversos pedidos, o Facebook incluiu
uma opção que protege os dados.
d. Consoante ao uso que as pessoas fazem das
redes sociais, é possível sinalizar padrões.
e. Correta: Todos estão sujeitos a terem suas
vidas expostas, exceto aqueles que apagaram
o Facebook.
Ex.: 7: Encontra-se redigida conforme a norma-
padrão da língua portuguesa a frase:
a. Perante aos muitos escândalos de
privacidade, o Facebook foi obrigado a se
retratar.
b. Só foi possível saber o que matou o jovem
mediante ao acesso às suas redes sociais.
c. Diante os diversos pedidos, o Facebook incluiu
uma opção que protege os dados.
d. Consoante ao uso que as pessoas fazem das
redes sociais, é possível sinalizar padrões.
e. Correto: Todos estão sujeitos a terem suas
vidas expostas, exceto aqueles que apagaram
o Facebook.

Ex.: 5: Há ERRO no uso da vírgula na frase:

a. Deixe-me, senhora;
b. Dallas, 9 de julho de 1994;
c. Alias, isto é conhecido de todos;
d. Correta: Espero que ele venha;
e. O alferes continuava a dominar em mim,
embora a vida fosse menos intensa, e a
consciência mais débil.
Res.:
 Alternativa (a) incorreta: Usou-se a vírgula
para isolar o vocativo senhor do restante da
oração;
 Alternativa (b) incorreta: A vírgula foi usada
para separar, na data, o nome do lugar
(Dallas) do restante da informação;
 Alternativa (c) incorreta: A palavra de
retificação ALIAS deve, mesmo, vir isolada
por vírgula;
 Alternativa (d) correta: separou-se o verbo
(espero) do seu objeto direto, que veio sob a
forma de oração (que ele venha).
 Alternativa (e) incorreta: apresenta a oração
adverbial concessiva intercalada, e,
exatamente por ter saído da ordem direta,
veio entre vírgulas.
 PONTO E VÍRGULA
É usado para marcar uma pausa maior do que a
da vírgula. Seu objetivo é colaborar com a clareza
do texto. O ponto e vírgula servem para:
Separar orações coordenadas assindéticas,
normalmente entre trechos já separados por
vírgula; marcando uma enumeração:
 As leis, em qualquer caso, não podem ser infligidas ;
mesmo em casos de dúvida, portanto, elas devem ser
respeitadas.
 Em crianças, era um menino tímido mais inteligente;
quando moço, era esperto e alegre; agora, como
homem maduro, tornou-se um tolo.
Separar vários itens de uma enumeração:
 Art. 1º: a república federativa do Brasil, formada pela
união indissolúvel dos estados e municípios e do distrito
federal, constitui-se em estado democrático de direito e
tem como fundamento.
1. A soberania;
2. A cidadania;
3. A dignidade da pessoa humana;
4. Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.
Separa orações cujas conjunções ``implícita´´ é
facilmente percebida:
 Comeu muito na festa, exageradamente; não consegui
vir à aula de hoje.
 Separa orações coordenadas adversativas e
conclusivas com conectivo deslocada.
 Ficarei como está; não posso pagá-la à vista, porém;
 Finalmente vencemos, fiquemos; pois, felizes com
nossa conquista!
Ex.: 1: No 6º parágrafo o autor usou o sinal de
pontuação e vírgula de acordo com as normas
gramaticais, frases abaixo as normas gramaticais
também foram observadas no uso do ponto e
vírgula, EXCETO em?:
a. Os professores compareceram à festa de
formatura, trajados a rigor; os alunos, trajados
esportivamente.
b. Um dos alunos obteve nota suficiente para ser
apenas aprovado; o outro, apesar de não ter a
mesma capacidade de estudo, classificou-se
em segundo lugar.
c. Incorreta: A iniciativa segura e coerente da
direção; o esforço de alunos e professores,
bem como a participação de pais e
responsáveis nas atividades da escola
dinamizaram-na e tornaram-na uma
verdadeira casa de educação;
d. Investir em educação só traz retorno para a
nação a longo prazo; mas os resultados são,
normalmente, satisfatórios.
e. Não há como resolver os problemas da
educação com soluções paliativas, de pouco
alcance; há de se investir, de forma planejada,
em projetos de longo prazo que priorizem o
profissional da educação.
Resp.:
 Alternativa (a) correta: O ponto e a vírgula
separam orações coordenadas. Perceba que,
se houvesse necessidade de se dar uma
pausa discursiva ainda maior, ter-se-ia
optado pelo ponto, e não pelo ponto e vírgula.
 Alternativa (b) correta: O ponto e vírgula
separa itens de uma enumeração tem sido,
corretamente usado.
 Alternativa (c) incorreta: O ponto e vírgula
separa núcleos de um sujeito composto (a
iniciativa..., o esforço...; bem como a
participação...). É como se construíssemos
uma frase do tipo:
 ``João; José; Antônio chegaram´´.
 Alternativa (d) correta: O ponto e vírgula
separa uma oração coordenada assindética
da sua oração coordenada sintética
adversativa. Foi adequadamente usada.
 Alternativa (e) correta: Ele separa orações
coordenadas assintéticas.
Ex.: 2: com base em seus conhecimento,
considere o uso do ponto e vírgula nas seguintes
afirmativas.
1. Não foi possível fazer a impressão do
documento, nem colorida; nem em preto e
branco;
2. Na linguagem escrita é o leitor; na fala o
ouvinte;
3. Ele chegou adiantado, como de costume;
como de costume; foi o último a sair;
4. Uns trabalham; outros descansam.
Está correto o uso do ponto e vírgula em:
a. 1 a 3 apenas;
b. 2 a 4 apenas;
c. 1, 2 e 3 apenas;
d. Correta: 2, 3 e 4 apenas;
e. 1, 2, 3, e 4.
Ex.: 3: no trecho:
Seja em que lugar for, observa-se que as mulheres figuram
no centro preferencial dessa violência; tal, as que gozam de
maior publicidade, nas artes e nos esportes, surpreendidas
com a publicação de cenas de intimidade portador na internet.
O uso do ponto e vírgula por parte do autor ocorre
para.
a. Indicar o acompanhamento de uma oração à
positiva;
b. Fazer a separação de um adjunto adverbial
c. Isolar uma oração a fim de enfatiza-la;
d. Determinar a posição de um esclarecimento;
e. Correta: Distinguir uma oração coordenada
relativamente extensa.
Ex.: 4: Assinale a alternativa que explica
CORRETAMENTE o uso do ponto e vírgula e da
vírgula neste período.

O comendo discursivo é a voz do poder; e o silêncio, o signo

da obediência (...).

a. O ponto e vírgula separa orações

subordinadas ligadas pela conjunção (e), que
têm sujeitos diferentes e já apresentam
vírgula; a vírgula sinaliza uma pausa estilística;
b. Ambos, o ponto e virgula e a vírgula, foram
igualmente usados para separar orações
coordenadas;
c. O ponto e virgula marca uma pausa estilística
prolongada; a virgula sinaliza a supressão do
termo discursivo;
d. Correta: O ponto e vírgula separa orações
coordenadas ligadas pela conjunção (e), que
tem sujeito diferente e já apresentam virgula; a
vírgula sinaliza a supressão do verbo ser.
e. O ponto e vírgula separa orações coordenadas
que têm sujeitos diferentes; a virgula sinaliza a
supressão do verbo e do termo discursivo.

Ex.: 5: Assinale a alternativa em que a vírgula foi

usada INCORRETAMENTE.
a. Deus é contra a guerra, mas fica do lado de
quem atira bem;
b. Se você quer as pessoas pensem que você é
muito inteligente simplesmente concorde com
elas;
c. Incorreta: De qualquer forma, case-se; se
conseguir, uma boa esposa você será feliz;
se arranjar uma esposa ruim você se, tornará
um filosofo;
d. No tronco mais verde, que no prado que
houvesse amar me mandou seu nome
escrever;
e. Mais longe, derramados pelo vale, viam-se o
monojo, a bolandeira, o moinho, a serraria,
tocadas pela água de um ribeiro que se
serpejavam rumejando entre as margens
pedregosas,
Resp.:
 Alternativa (c) Incorre: de qualquer forma,
case-se; se conseguir uma boa esposa, você
será feliz; se arranjar uma esposa, você será
feliz; se arranjar uma esposa ruim, você se
tornara um filosofo.
 DOIS PONTOS
O sinal de dois pontos pode ser usado em duas
situações.
Pode dar inicio a fala ou citação de outro:
O professor disse:
-- Eu sou a razão.
A frase exemplifica o inicio da fala de outro.
 Rui Barbosa afirmou: Esta minha a que chamam
prolixidade, bem fora estaria de merecer os
desprezilhos que nesse vocábulo me torcem o nariz.
 Quem foi que disse: há mais causas entre o céu e a
terra do que supõe nossa vã filosofia.
Os dois pontos podem introduzir uma explicação,
enumeração, esclarecimento:
 Encontrei um motivo para não encontrá-lo: uma viagem
de última hora;
 Na frase, os dois pontos introduzem uma explicação,
um esclarecimento da afirmação anterior;
 São três os autores a estudar: Machado, Alencar e
Drummond.
 Na frase, os dois pontos introduzem uma explicação,
um esclarecimento da afirmação anterior.
Ex.: 1:
Graças a algumas características: eles possuem objetivos
claros, vários modos de atingir o sucesso e Feedback rápido,
ou seja, o jogador recebe uma sequencia imediata após cada
ação.
Os dois pontos introduzem no contexto:
a. Correta: Um segmento enumerativo, com
intenção explicativa;
b. Um comentário pessoal, de caráter opinativo;
c. Uma repetição enfática para atrais a atenção
do leitor;
d. Uma ressalva ao que vem sendo;
e. A remota da ideia mais importante do texto.
Resp.:
 Alternativa (a) correta: perceba que o que
vem após o sinal de dois pontos é uma
enumeração do que o autor chamou de
características. Trata-se de uma oração seguir, após ``o seu enigma´´, tem como fim
apositiva, que é um segmento enumerativo introduzir no texto, respectivamente:
que tem a intenção de explicar um a. Correta:
substantivo anteriormente citado.
Ex.: 2:
A corrupção é uma doença que deve ser combatida por meio
de uma vacina: a educação.
Os dois pontos usados no trecho acima
introduzem um aposto.
(X) certo ( ) errado.
 Resp.: Assertiva Certo.
Ex.: 3:
Além de todos os desafios impostos pela inconstância e pela
fragmentação das demandas sociais, vivemos um divorcio
entre políticos e poder.
Para fazer frente a essa transformações, é
necessário um tipo de planejamento urbano.
Seria incorreto a inserção de dois pontos
imediatamente após o trecho ``é necessário´´.
(X) Certo ( ) errado.
 Resp.: Assertiva Certo.
Ex.: 4:
A abordagem desse tipo de comércio, inevitavelmente, passa
pela ocorrência, visto que é por meio da garantia e da
possibilidade de entrar no mercado internacional, de
estabelecer permanência ou de engendrar saída, que se
alcança o resultado ultimo dessa interatuação: o preço
eficiente dos bem e serviços.
A cerca de aspectos linguísticos do texto
precedentes e das ideias nele contidas, julgue o
item a seguir. Na linha 6, os dois pontos
introduzem um esclarecimento a respeito do
resultado ultimo dessa interatuação.
(X) Certo ( ) errado.
Resp.: Assertiva Certo.
Ex.: 5: Assinale a alternativa que corresponda ao
uso de sinal de dois pontos no trecho a seguir.
Calcula dormiu no máximo 8 horas desde que os
bombardeiros começaram: estamos usando medicamentos
caducados confiando que ainda surtam efeitos e amputando
membros que em qualquer outro lugar poderiam ser salvos.
a. Foi usado em um esclarecimento;
b. Foi usado para fazer uma síntese do que
acabou de dizer;
c. Correto: Foi usado para demarcar uma
citação;
d. Foi usado para demarcar uma enumeração.
Ex.: 6:
Diz uma lenda grega que a Esfinge, uma criatura mitológica
das civilizações do Egito e da Mesopotâmia, após invadir a
cidade de Tebas e destruir suas plantações, teria
ameaçado os moradores que não conseguissem decifrar
o seu enigma, dizendo: decifra-me ou te devoro. A lição
extraída dessa passagem talvez não seja o suficiente para
levar a sociedade o refletir sobre o significado das favelas na
estrutura da cidade. Mas, de alguma forma, aponta um
caminho para decifrar enigma: o conhecimento da sua
realidade, da sua complexa organização espacial, das suas
particularidades, das suas vicissitudes, dos seus defeitos, das
suas qualidades e, principalmente, da sua cultura. ( ... ).
O sinal de dois pontos após ``dizendo´´ e, logo a
Citação-explicitação ou
esclarecimento;
b. Citação-explicitação ou esclarecimento;
c. Explicitação ou esclarecimento-exemplificação;
d. Citação-resultado ou consequência-
explicitação ou esclarecimento.
Resp.:
 Alternativa (a) correta: Os dois-pontos após
dizendo, está introduzindo uma citação; os
dois pontos após o seu enigma, está
introduzindo uma explicação um
esclarecimento.
 PONTO
Usa-se, para indicar o fim de uma frase,
declarativa de um período simples ou composto.
Pode substituir a vírgula quando o autor quer
enfatizar o que vem após.
 Posso ouvir assoprar com força. Derrubando tudo!
O ponto é usado em quase todas as abreviaturas,
sempre tem que ter ponto final após a abreviação:
 fev. =fevereiro;
 hab. =habitante;
 rod. =rodovia.
O ponto do etc. termina o período, logo não
pode haver outro ponto.
 Feijão, arroz, etc... Absurdo também é usar etc. Seguido
de reticência... feijão, arroz, etc...
PONTO DE INTERROGAÇÃO
Marca uma entoação ascendente com tom Ex.: 1:
questionador. Usa-se neste caso: A companhia das índias orientais – a primeira grande
Frase interrogativa direta: companhia de ações do mundo, criada em 1602 – foi a mãe
 O que você faria se só lhe restasse um dia?
Entre parênteses para indicar incerteza sobre o
que se disse:
 Eu disse a palavra pesemptório(?), mas acho que havia
palavra melhor naquele contexto.
Combinado com o ponto de exclamação para
denotar surpresa, admiração etc.:
 Você não conseguiu chegar ao local de prova?!
Em interrogação retórica:
 E o que tenho eu com isso?
 Pessoas morrem de fome de 5 em 5 segundos no
mundo. Jogaremos comida fora à toa?
PONTO DE EXCLAMAÇÃO
É usado para marcar o fim de qualquer frase com
entonação exclamativa, indicando altissonância,
exaltação de espírito.
 Normalmente exprime admiração, surpresa,
assombroso, indignação, ordem etc:
 Coitada dessa menina!
 Que linda mulher!
 Saia daqui!
 Vem após as interjeições usualmente:
 Nossa! Deus do céu! Como não vimos isto antes?
Oh! Isso é fantástico!
 É repetido quando a intenção é marcar uma
ênfase, uma intensidade na voz:
 Neymar driblou um, driblou dois, ficou de cara para o gol e
perdeu!!! Inacreditável futebol clube!
TRAVESSÃO
É um sinal usado na narração, na descrição, na
dissertação e no diálogo, portanto, figura repetida
em qualquer prova; é um instrumento eficaz numa
redação. Pode vir em dupla, se vier intercalado na
frase.
Indica a mudança de interlocutor no diálogo:
 - Que gente é aquela, seu Alberto?
 - São japoneses.
 - Japoneses? E ... É gente como nós?
Colocam em relevo certos termos, expressões ou
orações, substitui nestes casos a vírgula, os dois
pontos, os parênteses ou os colchetes:
 Marlene pereira - sem ser artificial ou piegas - lhe
perdoou incondicionalmente.
 O grupo teatral – super elogiado – estava deixando o
hotel esta manhã.
das multinacionais contemporâneas.
O segmento isolado pelos travessões constitui, no
contexto, comentário que:
a. Especifica as qualidades empresariais de uma
companhia de comércio;
b. Correta: Contem informações de sentido
explicativo, referente à empresa citada;
c. Enumerar as razões de sucesso atribuído a
essa antiga empresa;
d. Enfatiza, pela repetição, as vantagens
oferecidas pela empresa;
e. Busca restringir o âmbito de ação de uma
antiga empresa de comércio.
Resp.:
 Alternativa (b) correta: os travessões assim
como a vírgula separam termos, com sentido
explicativo.
PARENTESES
São usados para: Colocar em relevo certos
termos, expressões ou orações; substitui nestes
casos a vírgula ou os travessões.
 Marlene pereira (sem ser artificial ou piegas) lhe
perdoou incondicionalmente.

Os professores (amigos meus do curso carioca) vão
fazer vídeo aula.
Inclui dados informativos sobre bibliografia (autor,
ano, de publicação):
I. Maldoso câmara (1977:91) afirma que, as vezes,
os preceitos da gramática e os registros dos
dicionários são discutíveis: Consideram erro o que
já poderia ser admitido e aceitam o que poderia, de
preferência, ser posto de lado.
Indicar marcações numa peça de teatro:
 João – você vai onde?
 Pedro – devo ir à praia.
 João – vou com você. Tchau, mãe! (sai pela esquerda).
ASPAS
São usadas comumente em citações, mas
também há outras funções. Atualmente o negrito e
o itálico vêm substituindo frequentemente o uso
das aspas. São usadas em:
Antes e depois de citações textuais:
 A vírgula é um calo no pé de todo mundo, ``afirma´´
editora de opinião do jornal correio Braziliense e
especialista em língua portuguesa ``dad squarisi´´;
64.
Para assinalar estrangeirismo, neologismo,
arcaísmo, gírias e expressões populares ou
vulgares conotativas:
 Chaves, com 58 anos, é uma figura doente e fugidia,
que, que hoje representa o ``establishment´´.
 Não me venham com ``problemática´´, que tenho a
``solucionática´´.
 Estamos no ``Hall´´ do hotel.
 Há ``trombadinhas´´ nas cidades grandes ``batendo
carteiras´´.
Para realçar uma palavra ou expressão imprópria;
às vezes com objetivo irônico ou malicioso.
 Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um ``não´´
sonoro.
 Veja como ele é ``educado´´ cuspiu no chão!
Quando citamos nomes de mídia, livros etc.
 Ouvi a noticia no ``jornal nacional´´;
 ``Os lusíadas´´ foi escrito no século XVI.
Ex.: 1: O uso das aspas em algumas palavras do
texto: algumas são exóticas também no sentido de
``diferentes´´ ou ``esquisitas´´ nenhuma delas é
nativa do Brasil. dependendo das circunstâncias,
podem ser ``imigrantes´´ inofensivos... muitas
vezes tornam-se organismos nocivos aos
ecossistemas ``naturais´´.
a. Correta: Chama a atenção do leitor para a
importância de seu sentido no contexto;
b. Indica uso específico de termos técnicos para
esclarecer alguns conceitos;
c. Aponta para o sentido particular de certas
palavras de uso comum na gíria;
d. Mostra a inclusão de opiniões alheias, como
um novo interlocutor no contexto;
e. Atesta a participação de palavras de origem
estrangeiro no vocabulário nacional.
Resp.:
 Alternativa (a) correta: Passando pelas
alternativas, percebemos que, em cada uma
delas, fala-se de uma das regras de uso das
aspas, só lendo as frases destacadas,
descobriremos à resposta. Trata-se do uso
das aspas para destacar palavras ou
expressões no texto. Evidenciar informações.
Ex.: 2:
(...) Para o diretor executivo do instituto FEMUSC, o resultado
não chega a surpreender. ``estamos satisfeitos com a
resposta do público, que este ano lotou todas as noites de
concertos, nos teatros da sociedade cultura artística, mas
também marcou presença em outros ambientes do centro
cultural´´, assinale. (...)
O uso das aspas indica:
a. Síntese das ideias principais do texto;
b. Correta: Citação das palavras da outra
pessoa;
c. Ressalva ao que foi dito anteriormente;
d. Realce irônico atribuído ao segmento;
e. Valor particularmente significativo da
expressão.
RETICÊNCIAS
São usadas para:
Assinalar interrupção do pensamento:
 O presidente da república está ciente...
 Uma parte, por favor...
 ...Ciente do problema conceda a parte ao nobre
deputado.
Indicar partes que são suprimidas de um texto:
 O primeiro e crucial problema de linguística geral que
Saussure focaliza a natureza da linguagem. Encarava-a
como um sistema de signos... Considerava a linguística,
portanto, com um aspecto de uma ciência mais geral, a
ciência dos signos.
Para sugerir o prolongamento da fala; Para indicar
hesitação suspense ou expressão, normalmente
com malicia, ironia ou outro sentimento.
 Ela é linda... Você sabe como...!
Ex.: 1: Provavelmente as novelas exibam casos
de Ascenção social pelo amor – genuíno ou
fingido – em proporção maior que a vida real...
O uso das reticências no final do segmento
transcrito acima denota.
a. Nova referência, desnecessária, ao comentário
de alguém alheio ao contexto;
b. Recurso adotado pelo autor, no sentido de
estimular o interesse do leitor;
c. Certeza da concordância de um eventual leitor
com a opinião ali exposta;
d. Desejo de que ficção possa se deter,
realmente, em fatos que ocorrem na vida real;
e. Correta: Hesitação, pela presença de um
comentário de cunho subjetivo, sem base em
dados reais.
Resp.:
 Alternativa (e) correta: não há certeza do
que foi escrito.
 CLASSES GRAMATICAIS Ex.: 1:
São dez as classes gramaticais: substantivo,
(...) Mais adiante, para não achincalhar a todos,
adjetivo, artigo, pronome, numeral, verbo, indistintamente, com a pecha infamante de
advérbio, conjunção, preposição e interjeição. A “subdesenvolvido”, premiou-se os melhores com o gentil “em
classe de uma palavra existe independentemente desenvolvimento”. Tais países não eram mais “sub”, não
da frase. Podemos dividir as classes gramaticais estavam mais tão por baixo. Nos últimos anos, substituiu-se o
da seguinte forma: “em desenvolvimento” por “emergente”, palavra que
igualmente se opõe ao “sub”. (...)
1. Classes básicas: Substantivo e verbo.
 Substantivo: Artigo, pronome adjetivo, A expressão em desenvolvimento apresenta
numeral e adjetivo; valor.
 Verbo: advérbio. a. Adjetivo;
2. Classes dependentes: b. Correta: Substantivo; Note que há
 Palavras de ligação: Preposição e determinantes substantivando a expressão
interjeição. ``em desenvolvimento´´.
c. Adverbial;
 O garoto chegou. Meu filho chegou. O bom aluno
chegou. O primeiro candidato chegou. Chegamos
d. Prepositiva;
cedo. e. Conjuntiva.

Observamos que a palavra O, artigo definido, Classificação

acompanha o substantivo GAROTO, está na sua O substantivo pode ser classificado segundo sua
dependência. O pronome adjetivo possessivo forma e a sua significação:
MEU acompanha o substantivo FILHO. O adjetivo 1. Quanto à FORMA os substantivos podem ser
BOM está ligado ao substantivo ALUNO. O primitivo, derivado, simples e composto.
numeral PRIMEIRO se liga ao substantivo  PRIMITIVO: Não apresenta afixo, não
CANDIDATO. derivam de outros, possibilitam a formação de
O último exemplo: a palavra CEDO se liga ao novas palavras:
verbo CHEGAMOS, passando-lhe uma ideia de  Pedra, marte, agenda, ferro, planta, folha, dente.
tempo. Uma palavra dependente do verbo.
Chama-se, ADVÉRBIO.  DERIVADO: Apresenta afixos, derivam de
Numa questão que envolva reconhecimento das outras palavras, dado o acréscimo de prefixo
classes, procure localizar os SUBSTANTIVOS e e sufixo:
 PedrEIRO, marcIANO, EXTRA-agenda; folhaGEM,
observe as palavras que formam grupos com ele. DESlealDADE, dentISTA.
Essas palavras serão, necessariamente, artigos,
adjetivos, numerais e pronomes adjetivos.  SIMPLES: Apresenta apenas um radical:
 Samba, enredo, caixa, água, vento, raio,
SUBSTANTIVO escola,manga.
É a palavra que nomeia tudo o que tem
substância, tudo o que existe tudo o que  COMPOSTOS: Apresenta mais de um
imaginamos existir ou tudo o que tem um conceito radical:
abstrato. O substantivo pode indicar ação, estado,  Samba-enredo, caixa-d água, navio-escola, couve-flor,
planalto, manga-espada.
condição, qualidade, sentimento e acontecimento.
O substantivo é uma palavra que varia em
2. Quanto à SIGNIFICAÇÃO, os substantivos
gênero, número e grau:
 Garoto varia em gênero (garota) em número (garotos) podem ser: comuns, próprios, abstratos,
em grau (supergaroto). concretos e coletivos.
 Deus, Marta, alma, fada, quartizo, patriotismo, bondade,  Comum: Representa todos os seres de uma
surdez. espécie:
 Homem, cidade, bairro, instituição.
Uma característica importante do substantivo é  Próprio: Representa apenas um ser de
admitir determinante. apenas uma espécie:
 Pedro, Salvador, Aeronáutico, Sonrisal.
 Abstrato: Representa ações, estados,
qualidades, sentimentos, resultados de
ações, propriedades e concepções;
 Luz, Som, Eco, Chuva, DVD, Relógio, Rua, Ilha,
Aldeia, Fada, Deus.
 Coletivo: Representa um grupo de seres da
mesma espécie:
 Girândola, atlas, cancioneiro, pinacoteca, réstia, varo.
 Concretos: designam os seres de existencia
independente ou que a nossa imaginação
aceita como tal, sejam reais ou imaginários
(pessoas, animais, vegetais, minerais, lugares,
coisas, gases e entidade).
 Homem, Júlia, onça, bicho, flor, outro,prata,
país,livro, oxigenio, Deus.
Ex.: 1: Assinale a alternativa que contém
substantivo próprio.
a. O juiz julgou o réu com justiça;
b. Correta: A cidade de Fraiburgo é hospitaleira;
c. Príncipes e princesas visitaram a cidade;
d. Alunos e alunas marcharam bonito no desfile;
e. A prefeita decretou ponto facultativo amanhã.
Resp.: É aquele que particulariza seres
distinguindo-os da sua espécie, como entidades,
países, cidades, estados, continentes, planetas,
entre outros.
Ex.: 2: Assinale a alternativa que possui um
substantivo comum, simples e abstrato.
a. Girassol;
b. Correto: Medo;
c. Livro;
d. Floricultura;
e. Contrarregra.
Ex.: 3: Indique a alternativa em que todos os
substantivos são derivados:
a. Flor-de-lis; pratinho-sapato;
b. Ferro-pedra-pão;
c. Correto: Ferreiro-sapateiro-pedreiro;
d. Livraria-livreiro-livro;
e. Frota-esquadra-congresso.
Flexões dos substantivos
Os substativos variam em gênero, número e grau:
Flexão de gênero
Os substantivos podem apenas ser masculino ou
feminino. Serão reconhecidos pela terminação
(alunO/alunA; gênero biforme) ou pela
determinante (O atleta/ A atleta, gênero
uniforme).
Os UNIFORMES se subdividem-se em três tipos:
1. Comuns-de-dois gêneros: São designados
de pessoas e apresentam uma só forma para
masculina e feminino. Distingue-se o gênero
pela anteposição ou posposição de um
determinante.
 O pianista=A pianista;
 O gerente=A gerente;
 Um telefonista=Uma telefonista.
2. Epicenos: São alguns nomes de animais ou
plantas que apresentam a distinção de sexo
com o uso dos adjetivos macho e fêmea.
 Cobra macho=cobra fêmea;
 Jacaré macho=onça fêmea;
 Onça macho=onça fêmea;
 Pulga macho=pulga fêmea.
3. Sobrecomuns: Não apresenta marca para
diferencia o gênero. A distinção é feita
somente dentro do texto.
 A criança, a vítima, a testemunha, o cônjuge, o
carrasco, o indivíduo, a pessoa etc.
 O cônjuge Maria benedita requereu a pensão
alimenticia para o filho;
 Ela foi o meu carrasco durante quarenta anos.
Os BIFORMES são substantivos que possuem
uma forma específica para o masculino e outra
para o feminino (geralmente marcada pela
desinência A).
 Professor=professora;
 Prefeito=prefeita;
 Presidente=presidenta (a presidente);
 Aluno=aluna;
 Ministro-ministra;
 Hospede=hóspeda.

Alguns deles são heteroformes (apresentam

radicais diferentes para masculino e feminino).
 Pai=mãe;
 Homem=mulher;
 Genro=nora;
 Boi=vaca;
 Zangão ou zangão=abelha.

Outros têm feminino derivado de radical do

masculino, pela substituição ou acréscimo de
terminações muita variada.
 Capiau=capioa;
 Ator=atriz;
 Judeu=judia;
 Ateu=ateia;
 Frade=perdiz.
Ex.: 1: Aos substantivos terminados nos ditongos nasais
 No caixa, outras freguesas perguntaram se ele tinha átonos ou na vogal nasal à acrescenta-se S.
restaurante;  Órfão=órfãoS;
 Bênção=bênçãoS;
Nesse trecho, o termo caixa passou a ser  Ímã=ímãS;
aparentemente masculino, mas, na verdade,  Órfã=órfãS.
ocorreu ai uma elipse de um termo masculino o
funcionário da caixa. O substantivo a seguir em Ocorre com os substantivos terminados em EM a
que ocorre uma idêntica elipse que causa retirada da última letra e a colocação de NS.
 Homem=homeNS;
aparente mudança de gênero é:  vintém =vintéNS.
a. O celular; o telefone;
b. O municipal; o teatro municipal; Aos substantivos terminados em S (na sílaba
c. A capital; a cidade capital; tônica), Z (na sílaba tônica) e R, acrescenta-se
d. Correto: O palmeiras; o time do palmeiras; ES.
e. A lava-jato; a operação lava-jato.  Francês=francesES;
 Ás=asES;
Ex.: 2: Ao flexionar o substantivo ``esposo´´ no  Luz=luzES;
 Rapaz=rapazES;
feminino, substitui-se o ``O´´ final por ``A´´;  Algoz=algozES;
esposo/esposa. A alternativa que apresenta um  Dor=dorES;
substantivo que, no feminino é flexionado da  Caráter=caracterES;
mesma maneira que Esposo é.  Júnior =juniorES.
a. Correto: Moço;
b. Rio; Os substantivos terminados em EN normalmente
c. Grilo; terão duas formas de plural. Poder-se-á
d. Pássaro; acrescentar somente S, como também ES.
e. Fio. ATENÇÃO:Os paroxítonos terminados em EN, sofrendo o
acréscimo de S, perderão o acento. Acrescendo ES, o
Ex.: 3: Quanto ao gênero dos substantivos, acento será mantido.
 Abdômen=abdomens, abdômenes
assinale a frase em que a forma em destaque é  Hífen=hifens, hífenes
atendida CORRETAMENTE:  Pólen=polens, pólenes
a. Na última noite de festa, a foliã incansável
amanheceu pulando o carnaval; Os substantivos terminados em AL, OL, UL
b. Correta: A pessoa mais agradável durante o perderão a última letra e receberão IS.
jantar, sem duvida, a anfitrioa;  Jornal=jornaIS;
c. Dentre as hortaliças, o alface foi mais afetado  Paiol=paióIS;
 Anzol=anzóIS;
pelo excesso de chuva;  Azul=azuIS.
d. A espécime é uma achado e tanto.
Os substantivos terminados em IL (tônico)
Ex.: 4: Assinale a alternativa que apresenta todos perderão a última letra e receberão IS.
os substantivos masculinos.  Anil=anIS;
a. Pianista; cal; comunicação; alface;  Fuzil=fuzIS;
b. Correta: Jornal; papel; sistema; poeta;  Projetil=projetIS;
c. Sabia; profeta; amor; champanha;
d. Cetim; dente; dor; seguro; Os substantivos terminados em IL (átono)
e. Calor; televisão; viola; painel. perderão a última letra e receberão EIS.
 Fóssil=fóssEIS
 Projétil=projétEIS

Flexão em número Os substantivos terminados em EL perderão a

O substantivo varia no plural, pelo acréscimo da última letra e receberão EIS.
desinência de número (-S), a fim de indicar  Anel=anÉIS;
quantidade.  Nível=nívEIS;
 CarroS indicam mais de um carro;  Móvel=móvEIS;
 MistoS-quenteS indicam mais de um misto-quente.  Papel=papÉIS;
 Obs.: mel=melES, mÉIS;
 Fel=felEs, fÉIS.
A regra para os substantivos simples e, depois,
para os substantivos compostos.
Os substantivos terminados em S (na sílaba
Simples:
átona) e X não variam no plural.
Aos substantivos terminados em vogal ou ditongo  Lápis=os lápis
oral acrescenta-se S.  Tênis=os tênis
 pé=péS.  Pires=os pires
 palavra=palavraS;  Tórax=os tórax
 lei=leiS;  Sílex=os sílex
 troféu=troféuS;
Ex.: 1: Assinale a alternativa em que está correta
a formação do plural:
a. Cadáver - cadáveis;
b. Gavião - gaviões;
c. Fuzil - fusíveis;
d. Mal - maus;
e. Correta: Atlas - os atlas.
Compostos:
Quando houver preposição, somente o 1º termo
irá para o plural.
 pão de ló; pãES de ló
 mula sem cabeça; mulAS sem cabeça
Quando houver subst+subst (ou adjetivo), os dois
termos irão para o plural.
 baixo-relevo; baixoS-relevoS;
 Obra-prima; obraS-primaS;
 Cirurgião-dentista; cirurgiÕES-dentistaS;
 Pronto-socorro; prontoS-socorroS;
 Couve-flor; couveS-florES;
 Boa-noite; boaS-noiteS.
Os verbos e advérbios serão invariáveis.
 Para-queda; para-quedaS;
 Caça-níquel; caça-níqueiS;
 Vira-lata; vira-lataS;
 Todo-poderoso; todo-poderosoS;
 Abaixo-assinado; abaixo-assinadoS;
 Bota-fora; bota-fora;
 Alto-falanteS.
Quando houver numeral, os dois termos irão para
o plural.
 Meio-dia; meioS-diaS;
 Meia-noite; meiaS-noiteS;
 Segunda-feira; segundaS-feiraS;
 Quinta-feira; quintas-feiraS.
Quando houver onomatopeia, somente o 2º
termo irá para o plural.
 Tique-taque; tique-taqueS;
 Reco-reco; reco-recoS;
 Tico-tico; tico-ticoS.
Os termos vice, pseudo, super, grão
(significando grande) serão invariáveis.
 Vice-presidente=vice-presidenteS;
 Vice-reitor=vice-reitoreS;
 Pseudorrepresentação=pseudorrepresentaçõES;
 Super-homem=super-homeNS;
 Grão-duque=grão-duqueS;
 Grã-duquesa=grã-duquesAS;
 Grã-fino=grã-finoS;
 Grão-mestre=grão-mestreS.
Ex.: 1: O plural dos substantivos ``couve-flor´´,
``pão-de-ló´´ e ``amor-perfeito´´, é:
a. Couve-flores; pães-de-lo; amores-perfeitos;
b. Correto: Couve-flores; pães-de-ló; amores;
c. Couve-flores; pão-de-ló; amor-perfeitos;
d. Couve-flores; pão-de-ló; amores-perfeitos;
e. Couves-flores; pães-de-lo; amor-perfeitos.
Ex.: 2: Assinale o par de vocábulos que fazem o
plural da mesma forma que balão e caneta-
tinteiro.
a. Vulcão, abaixo-assinado;
b. Irmão, salário-familia;
c. Questão, manga-rosa;
d. Correta: Benção, papel-moeda;
e. Razão, guarda-chuva.
Ex.: 3: Assinale a alternativa que apresenta todos
os substantivos masculinos.
a. Pianista; cal; comunicação; alface;
b. Correta: Jornal; papel; sistema; poeta;
c. Sabia; profeta; amor; champanha;
d. Cetim; dente; dor; seguro;
e. Calor; televisão; viola; painel.
Flexão em grau
Toda palavra variável que aceita o sufixo –
INHOS e –ÃO, correspondentes a pequenas e
grandes. Pertence à classe dos substantivos.
Casa:
 CasINHA = casa pequena;
 CasarÃO = casa grande.
O substantivo varia em grau quando exprime sua
dimensão aumentam ou diminuem o tamanho
normal que exprime um substantivo. A forma
sintética se dá, por meio do uso de sufixos. Nos
substantivo não se fala em flexão de grau, mas de
derivação, pois na gradação se unem afixos.
Aumentativo:
 Forma analítica (adjetiva):
 Celular GRANDE, computador ENORME, espaço
IMENSO, festa COLOSSAL.
 Forma sintética (sufixo)
 AÇO (A): barcAÇA, lourAÇA, morenAÇO;
 ALHO (A): murALHA, gentALHA, politicALHA;
 ALHÃO: grandALHÃO, facALHÃO.
 Diminutivo (adjetivo)
 Televisão PEQUENA, cadeira PEQUENINA, sala
MINÚSCULA;
Forma sintética (sufixo)
 ACHO (A): riACHO, fogACHO;
 EBRE: casEBRE;
 ECO (A): jornalECO, sonECA, padrECO.
Formas estilísticas: De grau dos substantivos é
os que fogem à ideia normal de grau,
acrescentando sentido extra a eles. Os sufixos
aumentativos (normalmente -ÃO) e diminutivos
(normalmente (Z)-INHO) podem apresentar outras
ideias, além de grandeza e pequenez:
 Carinho, afeto, admiração, ironia, desprezo e vergonha;
 Ok, sabichão e sabichona, vocês nunca erram (ironia)
 Aquele homem não passa de um padréco (depreciação);
 Nossa! Que carrão! (admiração).
Ex.: 1: ``Vive pertinho do céu´´ o valor do
diminutivo no vocábulo sublinhado se repete em:
a. A favela é um lugarzinho bonito;
b. Os barracõezinhos das favelas cariocas são
coloridas;
c. A subida para os morros está coberta de
papeizinhos;
d. Correta: A policia chegou rapidinho ao morro;
[é um adverbio intensificado pelo sufixo]
e. Lourinha ganhou o concurso de beleza.
Resp.: O sufixo –INHO, quando ligado a adjetivo
ou advérbio, indica intensidade. Rapidinho e
equivalem a muito rápido e muito perto.

Ex.: 2: A ponte a sequencia de substantivos que,

sendo originalmente diminutivos ou aumentativos,
perderam essa acepção e se constituem em
formas normais, independentes do termo
derivado.
a. Pratinho-papelinho-livreco-barraca;
b. Tampinha-cigarrilha-estantezinha-elefantão;
c. Cartão-flautim-ligueta-cavalete;
d. Correta: Chapelão-bocarra-cidrinho-portão;
e. Palhacinho-narigão-beiçola.

Ex.: 3: Numa das seguintes frase, há uma flexão

de plural grafada da erradamente.
a. Os escrivães serão beneficiados por esta lei;
b. O número mais importante é o dos
anõezinhos;
c. Faltam os hifens nesta relação de palavras;
d. Correta: Fulano e beltrano são dois grandes
caracteres;
e. Os répteis são animais ou ímpares.
 ADJETIVOS
É a expressão modificadora do substantivo que
denota qualidade, condição ou estado de um ser.
É o termo variável que indica qualidade aos seres.
 Inteligente, possível, feio.
O adjetivo serve para indicar qualidade (defeito
ou virtude), modo de ser, aspecto ou caracterísca,
estado.
 Qualidade:
 Cantiga BONITAS, palavra GENTIL (virtude), estátua
DEFEITUAOSA, pessoa CHATA (defeitos);
 Modo de ser:
 Estrada PEDREGOSA, rua ASFALTADA.
 Aspécto, aparência, tipo:
 Faixa AMARELO-LARANJA, céu TRANSPARENTE.
 Estado:
 Natureza MORTA, pessoa TRISTE, carne FRESCA.
Identificação
É uma palavra caracterizadora que modifica um
substantivo, por isso, diante de uma frase,
devemos notar qual palavra está atribuindo uma
característica ao substantivo:
 O meu pai era paulista;
 Meu avô, pernambucano;
 O meu bisavô, mineiro;
 Meu tataravô, baiano;
 Meu maestro, soberano;
 Um artista brasileiro.
Os adjetivos modificam, respectivamente, os
substantivos pai, avô, bisavô e maestro.
Ex.: 1:
 Talvez seja bom o proprietário do IMÓVEL passar
desconfiar de que ele não é tão IMÓVEL assim.
As palavras destacadas são,
RESPECTIVAMENTE:
a. Substantivo e substantivos;
b. Correta: Substantivos e adjetivos;
c. Adjetivo e verbo;
d. Advérbio e adjetivo;
e. Adjetivo e advérbio.
Ex.: 2: Os adjetivos que, respectivamente, melhor
caracterizam a forma ou a natureza das seguintes
expressões:
 objeto fora de uso, caminho com muitas curvas, coisas
sem peso, nariz semelhante a um bico de águia.
São:
a. Correta: Obsoleto, sinuoso, imponderável,
aquilino;
b. Estagnado, cúbico, portátil, afunilado;
c. Vultuoso, inacessível, intangível, abaulado;
d. Delgado, intransitável, inumerável, abobadado;
e. Sombrio, tubular, imensurável, gretado.
Ex.: 3: Assinale a alternativa em que o termo
sublinhado tenha função adjetiva.
a. Correta: Característica da nação;
b. Ameaça de colapso;
c. Deterioração de valores;
d. Instituição de escravidão;
e. Uso de violência.
Classificação
Quanto à formação, o adjetivo pode ser:
 Simples: Apresenta um radical:
 Visão SOCIAL, visão ECONÔMICA;
 Composto: Apresenta mais de um radical:
 Visão socioeconômico, luso-brasilerio, verde-claro e
castanho-escuro.
 Primitivo: Não apresenta afixos, não derivam
de outras palavras, a partir deles são formados
os derivados:
 Sorriso, amarelo, português, escuro e castanho.
 Derivado: Apresenta afixos, derivam de
substantivos ou verbos, apresentam um
prefixo ou sufixo:
 Sorriso-amarelo, teimoso, desleal, mulherendo,
pontual, cabeludo e respeitado.
 Restritivo: Acrescenta um sentido: Confere
qualidade mutável do ser.
 Carro azul, homem feliz, leite quente não inerente ao
ser, água fria, pedra bonita.
 Explicativo: Apresenta um sentido inerente.
Confere qualidade óbvia do ser.
Impróprio:
 Carro motorizado, homem mortal, do ser. fogo quente,
pedra dura.
 Pátrio/gentílico: Referem-se a continente,
países, cidades:
 Polaco, americano, regiões, raças e povos, indicando
afeição, mineiro, origem.
Ex.: 1: Assinale a alternativa que contém o grupo
de adjetivos gentílicos, relativo a ``Japão´´, ``três
corações´´ e ``moscou´´;
a. Oriental, tricardiano, moscovita.
b. Nipônico, tricordiano, soviético;
c. Japonês, trêscoraçoense, moscovita;
d. Correta: Nipônico, tricardiano, moscovita;
e. Oriental, tricardíaco, soviético.
 Flexão dos adjetivos
Flexionar uma palavra é variá-la, transformá-la.
Os adjetivos se flexionam ou variam em gênero,
número e grau, sempre de acordo com o
substantivo caracterizado por eles.
Flexão de gênero
Existe o adjetivo uniforme, e o biforme.
 Uniforme: Possui uma única forma para os
dois gêneros:
 Feliz, alegre, simples,capaz,saliente, úti, feroz.
 Biforme: Possui formas distintas para cada
gênero, masculino e feminino:
 Passeio BOM / viagem BOA; garoto MAU / garota MÁ;
menino BONITO / menina BONITA.
Ex.: 1: Assinale a alternativa em que todos os
adjetivos têm uma só forma para os dois gêneros.
a. Andaluz, hindu, comum;
b. Europeu, cortês, feliz;
c. Fofo, incolor, cru;
d. Superior, agrícola, namorador;
e. Correto: Exemplar, fácil, simples.
Flexão de numero
O plural adjetivo simples se faz da mesma forma
com que se pluralizam os substantivos. O plural
dos adjetivos compostos são constituídos de
dois ou mais radicais. Sua pluralização segue as
seguintes REGRAS:
Varia apenas o último elemento se o adjetivo
composto é formado por adj+adj:
 Cabelos castanho-escuro, lenços verde-claros, poemas
herói-cômicos, folhas verde-escuro.
O adjetivo surdo-mudo flexiona seus
elementos:
 Meninas surdas-mudas.
Sendo o adjetivo composto por uma palavra
invariável (1º elemento) e o segundo variável,
apenas este será pluralizado.
 Mal-educados, semi-selvagens, recém-formadas.
Caso adjetivo composto seja formado por um
adj+subst, os dois elementos permanecerão
invariáveis.
 Lençóis verde-oliva, tapetes azul-turquesa, camisas
amarela-ouro.
Permanecerão também invariavéis as locuções
formadas de COR+DE+SUBSTANTIVO.
 Vestidos cor-de-rosa, calças cor-de-café.
Permaneceram também invariáveis os compostos:
 azul-marinho, azul-celeste e azul-ferrete.
Ex.: 1: O plural de ``terno azul-claro´´ e ``terno
verde-mar´´ é:
a. Ternos azuis-claros; ternos verdes-mares;
b. Ternos azuis-claros; ternos verde-mares;
c. Ternos azul-claro; ternos verde-mar;
d. Correto: Ternos azul-claros; ternos verde-mar;
e. Ternos azuis-claros; ternos verde-mar.
Flexão de grau
O adjetivo terá algumas vezes seu valor
intensificado, normalmente por advérbio ou por um
sufixo. Existem duas situações em que o adjetivo
pode variar em grau:
1. Numa estrutura de comparação;
2. Numa de superlativação.
Grau comparativo: Compara-se uma qualidade,
ou qualificação, entre dois seres ou duas
qualidades de um mesmo ser. Há três tipos, com
construções peculiares a ela:
1. De igualdade: (TÃO... QUANTO/COMO):
 Português é tão divertido QUANTO (ou COMO)
matemática;
 Nós somos TÃO portugueses QUANTO os próprios
lusitanos.
2. De superioridade: (MAIS (DO) QUE):
 Português é MAIS divertido (DO) QUE matemática;
 Amigos sinceros são MAIS NECESSÁRIOS (DO) QUE
o dinheiro.
3. De inferioridade: (MENOS (DO) QUE):
 Português é MENOS divertido (DO) QUE matemática.
 Pesquisas revelam que os homens são MENOS fortes
QUE as mulheres.
O adjetivo destacado está sendo intensificado
pelos advérbios TÃO, MAS e MENOS. A ideia de
dois comparação é marcada pelas conjunções (OU
COMO) e que (OU DO QUE).
Grau superlativo: Há um engrandecimento, uma
intensificação da qualidade de um só ser: temos 2
tipos de superlativos.
1. Absoluto:
 Analítico: O adjetivo é modificado por um
advérbio de intensidade:
 João é MUITO inteligente e bastante HUMILDE mas
extremamente pobre.
 Ele é MUITO HUMILDE;
 É MUITO GRANDE a responsabilidade de um
governante.
 Isso é EXCESSIVAMENTE VALIOSO, rapaz.
Quando se comparam duas qualidade de um
mesmo ser, usa-se a forma ANALÍTICA:
 Mais grande, mais bom, mais pequeno, mais ruim.
 Sintético: Quando há o acréscimo de um
sufixo (ISSIMO, (r)IMA, (l)IMA) ou prefixo.
 João é inteligentÍSSIMO, mas é probÉSSIMO e
humÍLIMO,
 A torre é altÍSSIMA,
 Capitu, você está lindÍSSIMA, Nosso apartamento é
ÓTIMO.
 Se a mesma qualidade se referir a seres
diferentes, usa-se a forma SINTÉTICA:
 Maior, melhor, menor, pior.
Ex.: 1: Nas orações ``esse livro é melhor que
aquele´´ e ``este livro é mais lindo que aquele´´,
há os graus comparativos.
a. Superioridade, respectivamente sintético e
analítico;
b. Correto: De superioridade, ambos analíticos;
c. De superioridade, ambas sintéticas;
d. Relativos;
e. Superlativos.
2. Relativo:
 Superiorizada: Enaltecimento da qualidade
de um ser dentre outros seres, por meio da
construção O/A mais adjetivo + DE/DENTRE.
 João é o mais inteligente DENTRE todos da sala.
 Seria a terra O MAIS belo dos planetas?
 Inferioridade: Desvalorização/minimização
da qualidade de um ser dentre outros seres,
por meio da construção O/A MENOS +
adjetivo + DE/ DENTRE.
 Mário é a aluna MENOS inteligente do grupo.
 Diríamos que ele é O MENOS preparado da família.
Ex.: 1: No trecho:
 ``os jovens estão MAIS agéis QUE seus pais´´
temos:
a. Um superlativo relativo de superioridade;
b. Correta: Um comparativo de superioridade;
c. Um superlativo absoluto;
d. Um comparativo de igualdade;
e. Um superlativo analítico de ágil.
Ex.: 2: Os homens são os melhores fregueses. Os
MELHORES encontram-se no grau:
a. Comparativo de superioridade;
b. Correta: Superlativo relativo de superioridade;
c. Superlativo absoluto sintético;
d. Superlativo absoluto de superioridade.
Ex.: 3: Indique a alternativa em que NÃO é
atribuida ideia de superlativo a adjetivo.
a. É uma ideia agradabilíssima;
b. Era um rapaz alto, alto, alto;
c. Saí de lá hipersatisfeito;
d. Correta: Almoceis tremendamente bem;
e. É uma moça assustadoramente alta
Ex.: 4: Em qual alternativa se apresenta o
superlativo absoluto sintético destoando da forma
erudita?
a. Doce/dulcíssimo;
b. Celebre/celebérrimo;
c. Baixo; intimo;
d. Amargo/amaríssimo;
e. Correta: Livre/livríssimo.
Ex.: 1: A ponte a alternativa INCORRETA quanto
á correspondência entre a locução e o adjetivo.
a. Glacial (de gelo); Ósseo (de osso);
b. Fraternal (de irmão); pétreo (de pedra);
c. Farináceo (de farinha); pétreo (de Pedro);
d. Correto: Viperino (de vespa); ocular (de olho);
e. Ebúrneo (de marfim); Insípido (sem sabor).
Ex.: 2: Assinale a alternativa que contém uma
correlação incorreta entre o adjetivo e a locução
correspondente:
a. Água de chuva – pluvial;
b. Pele de marfim – ebúrnea;
c. Correta: Representante dos alunos –
docentes;
d. Agilidade do gato – felino;
e. Copo de prata – argênteo.
Ex.: 1: Assinale a alternativa em que se respeitam
as normas cultas de flexão de graus.
a. Nas situações críticas, protegia o colega de
quem era amiguíssima;
b. Mesmo sendo o Canadá friossíssimo, optou
por permanecer lá durante as férias;
c. No salto, sem concorrentes, seu desempenho
era melhor de todos;
d. Diante dos problemas, ansiava por um
resultados mais bons que ruim;
e. Comprou um copo barato, de cristal, de mais
malíssima qualidade.
Ex.: 2: Considerando os adjetivos e suas
respectivas locuções: adjetivas, assinale a
alternativa INCORRETA:
a. Hípico – de cavalo;
b. Onírico – de ouro;
c. Insular – de ilha;
d. Pluvial – de chuva.
Resposta:
 Alternativa (a) incorreta: hípico = Referente
a hipismo, cavalo, equino.
 Alternativa (b) correta: O adjetivo referente
à locução adjetiva de outro é áureo e não
onírico;
 Onírico = referente a sonho ou que é próprio do
sonho ou da natureza do sonho;
 Áureo = referente a ouro, feito ou recoberto de outro,
dourado.
 Alternativa (c) incorreta: insular = que tem
característica ou é semelhante a uma ilha.
 Alternativa (d) incorreta: pluvial = referente
ou que provém da chuva.
 ARTIGO
É a palavra variável em gênero e número que
antepomos aos substantivos para determiná-los
de modo preciso ou vago, indicando-lhe o gênero
e o número em razão disso, há artigos definidos
e indefinidos.
 O time jogou UMA partida memorável;
 OS times jogaram UMAS partidas memoráveis.
Classificação
Há dois tipos: definidos (O, A, OS, AS) e
indefinidos (UM, UNS, UMA, UMAS).
Artigos definidos
Determina o substantivo de modo preciso, pode
ser singular (O, A) ou plural (OS, AS).
 O professor participou dA festa;
 OS professores participaram dAS festas.
Os artigos definidos se antepõem ao substantivo
para indicar, que se trata de um ser conhecido,
pelo falante e pelo ouvinte, individualizando-o.
Artigos indefinidos
Determina o substantivo de modo vago,
impreciso. Pode ser singular (UM, UMA) ou plural
(UNS, UMAS):
 UM aluno fez UMA prova;
 UNS alunos fizeram UMAS provas.
Os artigos indefinidos se antepõem ao
substantivo para indicar, que se trata de um ser
desconhecido, o indeterminado ou
generalizando-o.
Ex.: 1: Observe as frase seguintes depois escolha
a única alternativa INCORRETA.
1. Com a Ana ele vai brigar;
2. Com Fred ele não vai discutir.
a. A frase 1 contém um artigo definido, no
feminino e no singular, que semanticamente
torna Ana mais próxima do emissor;
b. A frase 1 contem um artigo definido, no
feminino e no singular, pois antecede um
nome próprio de mesma característica
morfológica;
c. No confronto entre a frase 2 pode se notar a
importância do uso estilístico do artigo;
d. A frase 2, dispensando o artigo diante do
nome próprio, marca o distanciamento entre o
referente e o emissor;
e. Correta: A frase 2, não contendo artigo
definido diante do nome próprio, está errado.
Ex.: 2: Observe:
 José, ___ testemunha, chegou ao tribunal com ___
sósia como acompanhante e também com __
champanha embaixo do braço. Resolveu dar ___
telefonema surpreende, ocasião em que tropeçou,
obtendo ___ entorse no joelho.
a. O, o, o, um, uma;
b. O, a, a, uma, um;
c. Correta: a, o, o, um, uma;
d. A, a, a, um, um
Ex.: 3:
 Por outro lado, a taxa Selic continuará a ser reduzida
a partir do patamar de 16,5% a que chegou no fim do
ano passado.
Os termos grifados no trecho acima se
classificam, respectivamente, como:
a. Artigo – artigo – preposição – artigo;
b. Preposição – artigo – preposição – artigo;
c. Artigo – preposição – preposição – artigo;
d. Correta: Artigo – preposição – preposição –
artigo;
e. Preposição – preposição – artigo – artigo.
Ex.: 4: Assinale a alternativa em que o termo
grifado seja artigo definido.
a. O que os empurra a dar crédito para setor
privado e para as pessoas físicas;
b. O que se faz;
c. O que está ocorrendo é que os interesses que
prevalecem;
d. Agora, o que se está fazendo é buscar
``acalmar´´ os que temam perder, lucros na
fase de transição;
e. Correta: Ou seja, há uma possibilidade, não
desprezível, de o país perder, mais uma vez,
uma janela de oportunidade.
Combinação
Os artigos se combinam e se constroem: A, DE,
EM e POR resultando em:
 ao/aos, do/dos, dum/duns, duma/dumas, no/nos, na/nas,
num/nuns, numa/numas, pelo/pelos, pela/pelas.
Identificação
O artigo, geralmente, vem antes do substantivo.
No entanto isso não quer dizer que ela vem
imediatamente do substantivo:
 AS grandes e frequentes CRISES econômicas vêm
atrapalhando certos países.
Sintagma nominal em que o artigo (AS) se
encontra:
 AS grandes e frequentes CRISES econômicas.
Grandes e frequentes se tornaram substantivos
só porque o artigo veio antes? NÃO, pois grandes
e frequentes são adjetivos que caracterizam o
substantivo crises.
 Uso do artigo
1. A antecipação do artigo pode substantivar
qualquer palavra:
 Como resposta recebeu UM NÃO.
NÃO: Advérbio substantivado, exercendo a função
sintática de núcleo do objeto direto.
 Na vida, jornalística, O PORQUÊ dos fatos nunca pode
ser desprezado.
PORQUÊ: Conjunção substantivada, exercendo a
função sintática de núcleo do sujeito.
2. O artigo evidencia o gênero e o número de
substantivo que estiver determinando:
 Fiquei com UM DÓ enorme do menino.
DÓ: Substantivo masculino singular.
 Convidaram A COLEGA para jantar.
COLEGA: Substantivo feminino singular.
 Contra as dores, usaram AS CATAPLASMAS.
CATAPLASMAS: Substantivo feminino plural.
 O COLEGA de Ronaldo chegou atrasado.
COLEGA: Substantivo masculino singular.
3. O artigo pode aparecer unido com
preposições.
NO = EM + O
 Ele estava NO sitio dos amigos;
DO = DE + O.
 Ele precisava DO apoio dos amigos;
À = A + A.
 Não pode comparecer À festa;
ÀS = A + AS.
 Fizeram referencia ÀS pessoas presentes;
Substantivação: Consiste em transformar uma
palavra de outra classe gramatical em substantivo,
por meio de anteposição de um determinante.
 O VERDE das folhas;
 O ANDAR do homem;
 O MAL da humanidade.
Ex.: 1: Partindo-se do principio de que a crase é o
fenômeno resultante da fusão da preposição ``a´´
e do artigo ``a´´, assinale a alternativa cujo termo
sublinhado se classifica apenas como artigo, dai
justificar a inexistência desse fenômeno.
a. Todos os estudos feitos nos anos 1990
continuam a mostrar;
b. Enquanto que 70 a 80 por cento das mulheres
afirmam;
c. A exemplo de seu ancestral, ele quer ficar
sentado em uma pedra;
d. Correto: Afirma que a família é prioridade
absoluta.
Ex.: 2: Considere o período:
 Os dois passaram a discutir a questão da verba
disponível.
Os termos destacados são, respectivamente.
a. Correto: Preposição, artigo definido;
b. Artigo definido, preposição;
c. Pronome, artigo definido;
d. Preposição, pronome.
É obrigatório o uso do artigo definido entre o
numeral AMBOS e o substantivo a que esse
numeral se refere.
 O promotor de justiça convocou AMBOS OS cônjuges
para a audiência;
 As criações podem ser feitas por pessoas de AMBOS
OS sexos.
Ex.: 1: Assinale a alternativa que apresenta
ERRO quanto usado artigo:
a. Avisei a ela que não haveria a reunião;
b. Feliz o pai cujos filhos são ajuizados;
c. Incorreta: Li a noticia no estado de Sergipe;
d. Ambos os casos merecem considerações;
e. Discutia os assuntos mais profundos.
Nunca deve ser usado artigo depois dos
pronomes relativos CUJO, CUJA, CUJOS e
CUJAS.
 Tenho simpatia pelo poeta CUJA biografia estou lendo;
 O empréstimo concedido aos servidores CUJO
cadastro seja aprovado;
Ex.: 1: Há erro quanto ao uso do artigo na
seguinte afirmativa:
a. O Brasil é um país maravilhoso;
b. O juiz solicitou a presença de ambos os
cônjuges;
c. Correta: Esta é a mulher cujo o amigo
desapareceu;
d. Faltaram uns dez alunos;
e. O menino fugiu.
Não se deve usar artigo antes das palavras
CASA (no sentido dela, moradia) e TERRA (no
sentido de chão firme) a menos que venham
especificadas.
 Os meninos não estavam EM CASA;
 Estavam na CASA DOS AMIGOS.
Ex.: 1: Considere a frase:
 Ele fez críticas a algumas pessoas
Assinale a alternativa em que o a possui a
mesma classificação morfológica, apresentada na
frase acima.
a. Não a vi da janela;
b. Correta: Depois da chuva, voltei a casa;
c. A tardinha está deliciosa;
d. A noite é sempre assim linda;
e. Voltamos com a sombra das nuvens.
Alguns nomes de lugar admitem a anteposição do
artigo, outros não:
 Meus filhos foram passear EM SALVADOR e nO rio de
janeiro.
 Campo grande é a capital do MATO GROSSO DO SUL;
 Cuiabá é a capital DE MATO GROSSO;
 BRASÍLIA é a cidade onde moro.
Se o nome de lugar que não admite artigo vier
qualificado, o uso do artigo será obrigatório:
 Adoro morar nA BELA BRASILIA.
 Nas sacadas dos sobrados dA VELHA SÃO SALVADOR
há lembrança de donzelas do tempo do imperador;
 Sou a matriarca dA ROMA NEGRA.
Ex.: 1: Assinale a alternativa cujo contexto possui
o uso incorreto do artigo:
a. Nunca penetrei na alma ressequida do meu
tio;
b. Incorreta: A ilha a mais paradisíaca pede
regulamentação;
c. A ilha deve ser selvagem o quanto possível;
d. Nenhuma das alternativas.
É facultativo o uso do artigo definido diante de
pronomes adjetivos possessivos.
 Tenha cuidado com MEU LIVRO. Ou Tenha cuidado
com O MEU LIVRO;
 Desconheço SUA OPINIÃO. Ou Desconheço A SUA
OPINIÃO.
Não se usa artigo antes dos pronomes de
tratamento,
 Sua excelência, o governador, resolverá os problemas de
VOSSA SENHORIA.
 Conheci SUA SANTIDADE no vaticano;
 Quem VOCÊ pensa que é?
Cabe ressaltar que as formas senhor, senhora,
senhorita, madame e dona não são pronomes e
sim substantivos, usados como formas de
tratamento, razão disso admitem a antecipação de
artigos:
 O que O SENHOR esta fazendo no momento, pai?
 A SENHORITA não vai à cerimonia de casamento de
sua prima?;
 Não vi A SENHORA nos últimos dias?
 A MADAME ainda não tomou café da manhã.
Usa-se o artigo definido com o superlativo relativo:
 Não consegui resolver AS QUESTÕES MAIS DIFÍCEIS;
 Resolvi AS MAIS DIFÍCEIS QUESTÕES.
Depois do pronome indefinido TODO, usa-se
artigo quando quer dar ideia de inteiro, totalidade
quando se quer dar ideia de qualquer se omite o
artigo.
 Meu filho não faz todo O trabalho (trabalho inteiro);
 Todo homem tem problema na vida (qualquer homem);
 Todo O país comemorou o pentacampeonato de futebol
(país inteiro).
 Todo país suas tradições (qualquer país, cada país).
No plural, TODOS e TODAS sempre virão
seguidos de artigo, exceto se houver palavra que
os exclua, ou numeral não seguido, de
substantivo.
 TODOS OS AMIGOS compareceram ao lançamento do
livro; TODOS AQUELES AMIGOS compareceram ao
lançamento do livro;
 TODOS SEIS compareceram ao lançamento do livro;
TODOS OS SEIS AMIGOS compareceram ao
lançamento do livro.
Não é aconselhável unir com preposição o artigo
que faz parte do nome de revistas, jornais, obras
literárias ou que preceda um sujeito.
 Ele trabalha na redação de O estado de São Paulo. (e
não : do estado);
 Essa noticia foi publicada em O globo. (e não: no globo);
 A guerra de Canudos é relatada em OS Sertões (e não:
sertões);
 Ouvi em A Voz do Brasil que o salario vai aumentar (e
não: na voz).
Ex.: 1: Assinale a alternativa CORRETA:
a. Correta: Li a noticia no Estado de S. Paulo;
b. Li a noticia em O Estado de S. Paulo;
c. Vi essa noticia em A gazeta;
d. Foi em O estado de S. Paulo que li a noticia.
Não se deve empregar artigo diante de
substantivo usado em sentido genérico.
 Thiago toca percussão, bateria e ate violão.
Diante de antropônimos (nome de pessoas),
convém observar as seguintes orientações para o
uso do artigo:
1. Se a pessoa for intima, familiar, deve-se usar o
artigo:
 Refiro-me AO Thiago, meu filho;
 A Carla, minha esposa, é servidora pública.
2. Se não ficar caracterizado a intimidade, o
artigo será facultativo:
 Refiro-me AO/A joão;
 Quero conhecer Tereza/ A Tereza.
3. Se se tratar de personalidade pública, não se
usará o artigo:
 Refiro-me A Alexandre, O grande;
 Quero conhecer Pelé.
Ex.: 1: Em qual dos caso o artigo denota
familiaridade.
a. O amazonas é um rio imenso;
b. D. Manuel, o venturoso, era bastante esperto;
c. Correta: O Antônio comunicou-se com João;
d. O professor João Ribeiro está doente;
e. Os lusíadas são um poema épico.
Ex.: 2: Assinale a alternativa CORRETA:
a. Correta: Mostram-me cinco livros. Comprei
todos cinco;
b. Mostram-me cinco livros. Comprei todos cinco
livros;
c. Mostraram-me cinco livros. Comprei todos os
cinco livros;
d. Mostraram-me cinco livros. Ei a todos cinco
livros;
e. Nenhuma das alternativas.
Ex.: 3: Determine o caso em que o artigo tem
valor qualitativo:
a. Estes são os candidatos que lhe falei;
b. Correta: Procure-o, ele é o médico! Ninguém
o supera;
c. Certeza e exatidão, estas qualidades não as
tenho;
d. Os problemas que os afligem não me deixam
descuidado;
e. Muito é a procura; pouco é a oferta.
 PRONOME
É a palavra variável que substitui ou acompanha
um substantivo, relacionando-o com uma das
três pessoas do discurso. Uns funcionam, na
frase, substituindo o substantivo, outros só
acompanham o substantivo, e a maioria ora
acompanha o substantivo ora o substitui.
Há pronomes substantivos e adjetivos.
1. Pronome substantivo: É o que substitui
substantivo, que ocupa o lugar de um
substantivo na oração.
 JOAQUIM é casado=ELE é casado;
 Não faça UMA LOUCURA=não faça ISSO;
 Não há NINGUÉM em casa.
O pronome NINGUÉM substitui um substantivo.
 De toda, levarei ESTA aqui.
O pronome ESTA substitui o substantivo.
Ex.: 1: A alternativa em que o pronome
indefinido exerce função substantiva é:
a. De uma etnia e de uma cultura;
b. Correta: Que exterminassem as demais;
c. Depois de vários séculos;
d. Marcada muitas vezes;
e. Nenhum grupo pode.
Resp.: Observe que todos os pronomes
indefinidos referem-se a substantivos, isto é, os
acompanham.
 Alternativa (a) incorreta: Uma refere-se a
etnia e cultura;
 Alternativa (b) correta: Apenas na letra B, o
pronome indefinido demais não acompanha
substantivo:
 Alternativa (c) incorreta: Vários acompanha
o substantivo séculos;
 Alternativa (d) incorreta: Muita se refere à
vezes;
 Alternativa (e) incorreta: O pronome
indefinido nenhum se refere ao substantivo
grupo.
2. Pronome adjetivo: É aquele que acompanha
o substantivo, determinando-o restringindo-
lhes o significado, e desempenham a função
de um adjetivo.
 TODO homem tem a obrigação de ser feliz;
 ESTE livro será útil para você.
 ESTE carro é de SEU pai?
 ESTE: Acompanha o substantivo
apontando-o;
 SEU: Acompanha o substantivo
exprimindo posse.
"Acabemos com ISTO!", - ELA ME disse.
E EU respondi=LHE assim: - "Pois acabemos!"
E fiz O que se faz em TAIS extremos:
Tomei do MEU chapéu com fanfarrice.
 São pronomes substantivos: ISTO, ELA, ME,
EU, LHE, O;
 São pronomes adjetivos: TAIS, MEU.
Ex.:1:
Adolescente vivendo em familias que não LHES transmitem
valores sociais altruísticos, formação moral e não LHES
impuseram limites de disciplina.
O pronome LHES, nas duas ocorrências, nesse
trecho, refere-se, respectivamente, a:
a. Correta: Adolescente e adolescentes;
b. Familias e adolescentes
c. Valores sociais altruísticos e limites de
disciplinas;
d. Adolescentes e familiares;
e. Familias e familiares.
Resp.:
 Alternativa (a) correta: Substituindo para
facilitar: familiares não transmitiram valores
aos adolescentes e familiares que não
impuseram limites aos adolescentes;
 Alternativa (b) incorreta: O termo, familiares
possui função de sujeito;
 Alternativa (c) incorreta: O pronome LHE
não pode ter função de objeto direto (valores
sociais e limites);
 Alternativa (d) incorreta: O termo, familiares
possui funções de sujeito;
 Alternativa (e) incorreta: O termo família
possui função de sujeito.
Ex.: 2:
 O álcool ganha poder de sedução por meio de
propagandas direcionadas ao público jovem que o
associa a situação de poder, conquista, de belas
companhias, velocidade (como evitar que os motoristas
bêbados fiquem impunes e continuem a matar no
trânsito, Rodrigo, Cardoso, Paulo Rocha, Michel alecrim
e Luciani Gomes. IstoÉ, Nov.2011.adaptado).
A palavra O, em destaque, substitui a palavra:
a. Correta: Álcool;
b. Meio;
c. Jovem;
d. Público;
e. Poder.
 Alternativa (a) correta: substituindo: O álcool
ganha poder de sedução por meio de
propaganda direcionada ao público jovem
que associa o álcool, a situação de poder,
conquista de belas companhias, velocidades;
 Alternativa (b) incorreta: Não associa o
meio;
 Alternativa (c) incorreta: Não associa o
jovem;
carro,  Alternativa (d) incorreta: não associa o
público;
pai,  Alternativa (e) incorreta: não associa o
poder.
Ex.: 3:
No ano seguinte à implantação da lei seca, quando a
fiscalização marcava presença nas ruas e os veículos de
comunicação a divulgavam, houve uma redução (como evitar
que os motoristas bêbados fiquem impunes e continuem a
matar no trânsito, Rodrigo, Cardoso, Paulo Rocha, Michel
alecrim e Luciani Gomes. IstoÉ, Nov.2011.adaptado).
É CORRETO afirmar que:
a. A palavra A, em destaque, é um pronome e
substitui a palavra rua;
b. A forma verbal divulgaram, deveria estar no
singular, concordando com a palavra
COMUNICAÇÃO;
c. A palavra, em destaque, é um pronome e
substitui a palavra COMUNICAÇÃO;
d. E forma verbal DIVULGAVAM está usada
corretamente, concordando com as palavras
fiscalização e ruas;
e. Correta: A palavra A, em destaque, é um
pronome e substitui a expressão lei seca.
Resposta:
 Alternativa (a) incorreta: Substitui a lei;
 Alternativa (b) incorreta: Concorda com
veículos, plural;
 Alternativa (c) incorreta: Substitui a lei;
 Alternativa (d) incorreta: Concorda com
veículos, plural;
 Alternativa (e) correta: Divulgavam a lei
seca.
 Aplicação: pronomes adjetivos e
substantivos:
ARRUFOS
"Não há no mundo QUEM amantes visse
QUE SE quisessem como NOS queremos ...
Um dia, uma questiúncula tivemos
Por um simples capricho, uma tolice.
Nem MINHA mãe volvendo agora ao mundo."
As palavras grifadas, no texto, são pronomes,
porque estão substituindo ou acompanhando
nomes.
 QUEM: Está substituindo um nome, isto é,
está sendo usado em lugar de um substantivo.
Não há no mundo PESSOA QUE visse amantes que se
quisessem.
 QUE: Aparece em lugar de um substantivo;
substitui, na 3ª oração, o substantivo
AMANTES. Esse pronome foi usado para
evitar que o substantivo AMANTES
aparecesse repetido, prejudicando a
construção frasal.
Não há no mundo pessoa que visse
amantes SE quisessem...
SE: Também estão se referindo ao substantivo
AMANTES, dando a ideia de reciprocidade.
Quisessem um amante ao outro amante.
Assim, QUEM, QUE e SE são pronomes
substantivos no texto.
MINHA: está acompanhando o substantivo MÃE,
denotando ideia de posse, isto é, a MÃE pertence
ao eu-poético. Assim, MINHA é um pronome
adjetivo.
Flexão dos pronomes
Os pronomes são palavras que podem variar
para indicar GÊNERO, NÚMERO e PESSOA.
Gênero (masculino e feminino):
 Visitei uma vila por CUJAS ruas andei tranquilamente
(feminino).
 Conheci um lugarejo CUJOS vales há muitas flores
(masculina).
Número (singular e plural):
 Você deve anotar QUAISQUER recados para o diretor
(Plural);
 TODOS (plural) devem procurar MEU (singular) talão
agora.
Pessoa (1ª, 2ª e 3ª):
 EU (1ª) aviso-TE (2ª) amanhã sobre AQUELE (3ª)
moço.
Classificação
Os pronomes podem ser: pessoais, possessivos,
demonstrativos, indefinidos, interrogativos e
relativos.
Pronomes pessoais
São os que representam as pessoas do
discurso. Substitui os substantivos, indicando
diretamente as pessoas do discurso. Todos os
pronomes pessoais são pronomes substantivos.
Quem fala ou escreve, assume os pronomes EU
ou NÓS, usam-se os pronomes TU, VÓS, VOCÊ
ou VOCÊS para designar a QUEM se dirige;
Designam as três pessoas do discurso no
singular e no plural; são sempre pronomes
substantivos e se dividem em dois tipos:
1. Caso retos: São os pronomes que nas
orações desempenham a função de sujeito ou
predicativo do sujeito:
 Singular: 1ª pessoa: EU; 2ª pessoa: TU; 3ª pessoa:
ELE e ELA.
O uso de EU e TU:
 Traga o livro para EU ler;
 Encomendei algo para TU usares.
Em frases desse tipo, a preposição não está
regendo os pronomes EU e TU. Na verdade, trata-
se de duas orações, sendo a 2ª reduzida de
infinitivo.
 Traga o livro PARA QUE EU LEIA;
 Encomendei algo PARA QUE USES.
Os pronomes EU e TU funcionam como sujeito
do verno no infinito, como ocorre abaixo:
 Ela pediu para EU e TU esperarmos aqui.
 Plural: 1ª pessoa: NÓS; 2ª pessoa: VÓS; 3ª pessoa:
ELES e ELAS.
2. Caso oblíquo: As formas dos pronomes
pessoais do caso oblíquo variam de acordo
com a tonicidade com que são pronunciados
dividindo-se em átonos e tônicos. os
pronomes oblíquos átonos só podem aparecer
ao lado do verbo:
 Oblíquos tônicos: marcados com acento
tônico; SEMPRE precedidos de preposição;
 Singular: 1ª pessoa: MIM, COMIGO; 2ª pessoa: TI,
CONTIGO; 3ª pessoa: SI, ELE, ELA, CONSIGO;
 Plural: 1ª pessoa: NÓS, CONOSCO; 2ª pessoa: VÓS,
CONVOSCO; 3ª pessoa: SI, ELES e ELAS.
Os pronomes oblíquos tônicos podem aparecer
em qualquer lugar da frase.
 Para MIM estudar português é fácil;
 Estudar português para MIM é fácil.
 Oblíquo átonos: Desprovidos de acento
tônico, NUNCA precedidos de preposição:
 Basta-ME a tua palavra;
 Não-NOS aborreça;
 Mando-LHE depois;
 Quero-O amanhã;
 Vejo-TE no escritória;
 Passe-ME o saleiro.
 Pronomes oblíquo com função de sujeito
Deixou-ME falar.
Nesse tipo de frase, o pronome oblíquo não está
funcionando como objeto do verbo anterior, mas
como sujeito do verbo no infinitivo que faz parte de
uma oração reduzida.
Deixou-ME FALAR=deixou QUE EU FALASSE.
Tal fenômeno acontece com verbos do tipo: VER,
OUVIR, SENTIR, FAZER, MANDAR,DEIXAR +
INFINITIVO.
 Vi-O entrar.
 Fi-LAS dormir.
 Deixem-NO brincar.
 Ouvi-AS chegar.
 Mandei-Os sair.
 Esperei-A voltar.
Tais verbos são chamados causativos ou
sensitivos.

Ex.: 1: Assinale a alternativa cujo uso do

pronome está em conformidade com a norma
padrão da língua.
a. Não autorizam-nos a ler os comentários
sigilosos;
b. Nos falaram que a diplomacia americana está
abalada;
c. Correta: Ninguém o informou sobre o caso
WikiLeaks;
d. Conformado, se rendeu às punições;
e. Todos querem que combate-se a corrupção.
Resposta:
 Alternativa (a) incorreta: não (advérbio de
negação) atrai o pronome obliquo átono;
ocorre à próclise, não nos autorizaram a lei;
 Alternativa (b) incorreta: Não se inicia a
oração com pronomes átonos, o correto é:
falaram-nos que a diplomacia;
 Alternativa (c) correta: O pronome indefinido
ninguém atrai o pronomes oblíquos átonos
para antes do verbo, ocorrendo à próclise:
colocação que antecede o verbo: ninguém o
informou.
 Alternativa (d) incorreta: Conformado
rendeu-se às punições. Não se usa pronome
oblíquo após a vírgula;
 Alternativa (e) incorreta: A conjunção
integrante atrai o oblíquo, todos querem que
se combata.
 Pronome reto antes de infinitivo
Está na hora de EU ir trabalhar.
É o momento de ELES falarem.
Ocorrendo os pronomes EU e ELE (ELA, ELES,
ELAS) + infinitivo, não haverá combinação com
preposição, pois os pronomes servem de sujeito
do verbo no infinitivo.
É hora DE ELES voltarem.
Chegou o momento DE ELAS desfilarem.
A ocasião DE EU comemorar é agora.
Pronome integrante ao verbo
Arrependi-ME do que fiz.
Ocorrem com verbos pronominais essenciais que
exprimem sentimento, mudança de estado,
movimento etc.
 Queixar-se;
 Converter-se;
 Tornar-se;
 Arrepender-se;
 Atrever-se;
 Referir-se;
 Alegrar-se;
 Orgulhar-se;
 Suicidar-se
Os pronomes, junto a esses verbos, não têm
função sintática (são chamados de parte
integrante do verbo).
 Maria queixa-SE de fortes dores.
 Arrependi-ME do que fiz.
 Não TE atrevas a sair sem mim!
Pronome reflexivo ou recíproco
 Ela SE odeia.= Pronome reflexivo.
 Elas SE odeiam.= Pronome recíproco
Pronomes Reflexivos: São os pronomes SE, SI,
CONSIGO, e também as formas ME, TE, NOS e
VOS, quando indica que a ação do verbo recai na
própria pessoa que a pratica.
 Ele fala de SI.
 Ela SE odeia.
 Nós não NOS ferimos no acidente.
Pronomes recíprocos: São alguns pronomes
reflexivos que, com valor DE UM AO OUTRO,
referem-se a sujeito plural ou composto (mais de
uma pessoa).
 Os lutadores se estudaram, isto é, estudaram UM AO
OUTRO;
 Paulo e Ana não se cumprimentam. (UMA E OUTRA);
 Nós NOS abraçamos, (UM AO OUTRO);
 Ela SE odeia. (Ela PRATICA a ação sobre si mesma:
reflexivo);
 Elas SE odeiam. (CADA UMA PRATICA a mesma
ação sobre a outra: recíproco).
Pronomes de tratamento
Usados no tratamento cerimonioso ou
comercial.
 Vossa: Designa a pessoa a quem se fala
(isto é, a 2ª pessoa).
 VOSSA EXCELÊNCIA sabe que sou seu amigo.
 Vim até VOSSA SENHORIA pedir-lhe um favor.
Embora a forma Vossa seja de 2ª pessoa, exige
os verbos e os outros pronomes na terceira
pessoa.
 Sua: Designa a pessoa de quem se fala (isto
é, a 3 a pessoa).
 SUA EXCELÊNCIA, o Presidente, falará ao povo hoje.
 SUA SANTIDADE João 23 morreu em que ano?
Convém conhecer as seguintes formas de
tratamento e as abreviaturas com que são
indicadas na escrita:
 VA = Vossa Alteza Príncipes = arquiduques, duques.
 V. Ema. = Vossa Eminência = Cardeais.
 V. Exa. = Vossa Excelência = Altas autoridades do
Governo e das Forças Armadas.
 V.M. = Vossa Majestade = Reis, imperadores.
 V. Maga.= Vossa Magnificência = Reitores das
Universidades.
 V. Revma. = Vossa Reverendíssima = Sacerdotes em
geral.
 V.Sa. = Vossa Senhoria = Funcionários públicos
graduados, oficiais até coronel, pessoas de cerimônia,
tratamento comercial.
 V.S. = Vossa Santidade = Papas.
 V. Exa.Rema. = Vossa Excelência Reverendíssima =
Bispos.
 Pronomes demonstrativos
Indicam a posição dos seres com relação às três
pessoas gramaticais, situando-as no tempo ou no
espaço.

Este, esta, isto= próximo de quem fala.

Tempo-presente (atual).

Esse, essa, isso= afastado de quem fala.

Tempo= Passado determinado.
Passado indeterminado.

Aquele, aquela, aquilo= Afastado de quem fala e

de quem ouve.
Tempo= distante (remoto).
Passado incerto.

ESTE, ESTA, ISTO: São usados em referência:

Ao espaço (indicando tudo que está próximo de
quem fala):
 Este lápis aqui é meu.
 Entrego-lhe isto como prova.
 Esta minha blusa está horrível.

Ao tempo presente (em que estamos vivendo).

 Este ano está sendo o melhor de todos.
 Nesta semana, vamos trabalhar mais.

Ao contexto: (referindo-se ao último termo

expresso anteriormente).
 Encontrei Carlos e Celso na reunião.
 Este pretende mudar-se para Curitiba.
 ANÁLISE SINTÁTICA
É a parte da gramática que estuda e classifica as
orações e os termos de cada oração. Analisar
sintaticamente um enunciado significa decompô-lo
em partes verificar a função das partes em relação
ao todo.
Termos essenciais: são aqueles que compõem a
estrutura básica da oração. O sujeito e o
predicado são termos essenciais da oração, pois
sem eles, não há oração. Termo essencial é o
predicado, considerado o núcleo da oração, pois
há orações sem sujeitos (com verbos impessoais)
mas não as há sem predicado.
 Frase: É todo enunciado capaz de transmitir
novas ideias.
 Uma lua clara iluminava o céu;
 Puxa! Que frio!;
 Socorro!.
 Oração: É toda frase construída em torno
de um verbo.
 Por favor, VOLTE para casa ainda hoje;
 Um lua clara ILUMINAVA o céu;
 A triste notícia FOI TRANSMITIDA de manhã.
 Período: É a frase formada por uma ou mais
orações. O período pode ser:
 Simples: Formado por uma única oração:
 Naquele dia, todos VOLTARAM cedo.
 Composto: Formado por duas ou mais
orações.
 Ele AFIRMA/ que você VENCERÁ (2 orações)
 Ele TIROU o brinquedo da gaveta/ e VERIFICOU/
que ele ESTAVA quebrado (3 orações).
PERÍODO SIMPLES
Sujeito e predicado
Num enunciado completo, sempre é dada uma
informação (predicado) a respeito de alguém
ou de alguma coisa (sujeito).
 Ana (A) dirigiu a palavra às classes
favorecidas (B).
O conjunto A recebe uma informação completa
do B. O conjunto B dá uma informação completa
sobre o conjunto A.
 Sujeito: É o termo da oração que recebe uma
informação completa, que é dada pelo
predicado;
 Predicado: É o termo da oração que dá
informação completa a respeito do sujeito ou
que se constitui a partir de um verbo
impessoal.
 Núcleo do sujeito: Dentro do conjunto do
sujeito, quanto este é formado de mais de um
elemento, há sempre um termo de maior
importância semântica, que funciona como
núcleo da função.
 O MATO crescia irregular.
 O mato: sujeito e núcleo;
 Crescia irregular: predicado.
 CRIANÇAS, JOVENS e ADULTOS andavam
misturados.
 Crianças, jovens e adultos: sujeito, 3 núcleos;
 Andavam misturados.
O núcleo do sujeito pode ser expresso por:
Um substantivo:
 Meu compadre formou-se em Direito.
 Meu compadre: sujeito;
 Formou-se em Direito.
 Flores amarelas ornamentavam a casa.
 Flores amarelas: sujeitos;
 Ornamentavam a casa: predicado.
Um pronome substantivo:
 Eles não compareceram à missa na igreja.
 Eles: Sujeito;
 Não compareceram à missa na igreja: predicado.
 Aquilo nos preocupava.
 Aquilo: sujeito;
 Nos preocupava: predicado.
Um numeral substantivos:
 Um é pouco.
 Um: sujeito;
 É pouco: predicado.
 Ambos faltaram.
 Ambos: sujeito;
 Faltaram: predicado.
Qualquer palavra substantivada:
 O não é uma palavra muito forte.
menos  O não: sujeito;
 É uma palavra muito forte: predicado.
 Os dois é um numero inteiro.
 Os dois: sujeito;
 É um número inteiro: predicado.
Uma oração subordinada substantiva:
 Convém que Felipe case com Priscila.
 Convêm: Predicado;
 Que Felipe case com Priscila: Sujeito.
 É preciso ser mais responsável.
 É preciso: predicado;
 Ser mais responsável: sujeito.
O sujeito representado por uma oração recebe o
nome de sujeito oracional; a oração, nesse caso, e
classificada com oração subordinada substantivo
subjetiva.
 Características do sujeito
O verbo e o sujeito estão, em geral, concordando
entre si. O verbo concorda com o sujeito em
número e pessoa.
 Thiago é meu filho mais velho.
 Thiago: sujeito;
 É: verbo na 3ª pessoa do singular.
 Os meninos jogam tênis.
 Os meninos: sujeito;
 Jogam: verbo na 3ª pessoa do plural.
 Os gatos vadios dominavam os becos.
 Os gatos vadios: sujeito;
 Dominavam: verbo.
 Sujeito e verbo concordam entre si.
Em muitas orações, o sujeito pode ser trocado
por um dos seguintes pronomes: ELE, ELA, ELES
E ELAS.
 Vários adesivos enfeitavam o carro do rapaz.
 Varios adesivos: sujeito = a eles: eles enfeitavam o
carro do rapaz.
 Milhares de abelhar invadira a cidade;
 Elas (sujeito) invadiram acidade
 Nós já nascemos bastante sofridos.
 Nós: Sujeito;
 Já nascemos bastantes sofridos: predicado.
 Tu não porás mordaça ao homem.
 Tu: sujeito;
 Não porás mordaça ao homem: predicado.
Nesses casos, o sujeito é simples, porém está
subentendido no verbo.
Sujeito indeterminado
Quando a afirmação expressa pelo predicado
repousa num elemento que não pode ser
determinado dentro de um conjunto. Há, em
português, três maneiras de se indeterminar o
sujeito.
1. Com verbos na 3ª pessoa do plural se sujeito
expresso (efeito genérico).
 ? mataram o meu amigo.
 ?: sujeito;
 Mataram meu amigo: Predicativo.

Para encontrar o sujeito, faz-se a pergunta

QUEM? (para pessoas) ou O QUÊ (para coisas)
ao verbo, antes e não depois dele.
 Thalita vai presta vestibular.  Com verbo na 3ª pessoa do singular mais
 Quem vai prestar? Resp. Thalita sujeito (sujeito).
partícula SE (índice de indeterminação do
sujeito).
 Quantos elementos amam aquela mulher?
 Quem ama? Resp.: quantos elementos (sujeito).  ? precisa-se do apoio de todos.
 ?: sujeito;
 A desatenção do motorista implicou acidente  Precisa-se do apoio de todos: predicativo.
com vítimas
 O que implicou acidente com vitimas? Resp.: A EM geral, é formado por VT, VTI ou VLig.
desatenção do motorista (sujeito).
SE como pronome apassivador: O SE terá essa
função quando aparecer ligado a um verbo na
3ª pessoa (do sing. Ou pl.) e a oração admitir a
transformação para a voz passiva analítica, isto
é, para a voz passiva com dois verbos (verbo
Sujeito determinado ser ou estar + verbo principal no particípio).
Quando a informação do predicado repousa num
elemento que pode ser facilmente determinado.
 A mulher vivia rindo à vista de todos.
 A mulher: sujeito;
 Vivia rindo à vista de todos: predicado.

Classificação do sujeito
 Simples: quando tem um só núcleo:
 Clara atualizava seus conhecimentos.
 Clara: sujeito;
 Atualizava seus conhecimentos: predicado.

 Composto: quando tem mais de um núcleo:

 Julia, Víctor e Otávio andavam juntos.
 Júlia, Victor e Otávio: sujeito;
 Andava juntos: predicado.

 Desinencial: Quando não vem expresso na

oração, mas é possível determiná-lo por meio
da desinência verbal.