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MOTORIZADO
1. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
2. FINALIDADE DO EQUIPAMENTO
11. MANUTENÇÃO
1-OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
2 – FINALIDADE DO EQUIPAMENTO
O enrolador de cabo tem por finalidade enrolar e desenrolar cabos elétricos flexíveis
automaticamente, com deslocamento vertical ou horizontal, transmitindo energia elétrica de
força ou comando, ou sinais telefônicos de um ponto fixo para uma parte móvel através de
coletores.
Como prevenção para esses acidentes é que normalmente deve-se fazer inspeções periódicas
de segurança através de pessoal devidamente treinado (inspetores de segurança) reforçado
com sistemático treinamento pela CIPA de cada empresa. Os objetivos básicos destas
inspeções de segurança são: “Poder constantemente gerar informações que venham a auxiliar
na determinação da adequação das medidas de segurança vigentes e no constante
aperfeiçoamento das medidas que prevejam os acidentes de trabalho”.
4.2.1 – Indisciplina
RESUMINDO
4.2.4 – Fadiga
Não conhecer ou não saber operar um equipamento pode ocasionar danos no mesmo. Todo
funcionário que esteja manipulando um determinado equipamento, quer em operação normal,
quer em manutenção, deverá treinado evitando, assim, acidentar-se ou danificar o referido
equipamento e instalação.
Para evitar estas probabilidades desastrosas é que todo pessoal envolvido nas áreas
de “Operação” ou “Manutenção” dos equipamentos deverá ter conhecimento técnico dos
mesmos, seja através de especificações dos fabricantes, ou através de cursos
específicos ou, ainda, através de informações técnicas de especialidade.
Deverá ser feito com base na nota fiscal e/ ou romaneio que acompanha cada embarque,
verificando-se as quantidades de volumes e componentes, as dimensões e pesos de cada um
deles e o número estampado em cada embalagem. Havendo discordâncias com os
documentos deverá ser relatado à transportadora, à seguradora e ao fabricante.
RECLAMAÇÕES POSTERIORES NÃO SERÃO COBERTAS PELA GARANTIA.
5.3 – Descarga
Toda movimentação, elevação, içamento e deslizamento deverá ser efetuado com cuidado para
evitar pancadas nas embalagens e acidentes com as pessoas que efetuam a descarga.
Mesmo que os equipamentos fiquem com ou sem suas respectivas embalagens num armazém
intermediário ou no local de instalação definitiva, as resistências de aquecimento para
desumidificação deverão ser ligadas com os respectivos controles termostáticos e disjuntores
ou fusíveis de proteção, quando estes forem previstos no equipamento.
6.1 – Base
6.3 – Eixo
São construídos em ferro fundido com rolamentos autocompensadores fixados à base através
de parafusos.
Construída em chapa de aço laminada, aberta na parte inferior, servindo para proteger a
lubrificação das correntes e contra a penetração de objetos.
Os condutores do cabo que vêm do tambor ou espiral são ligados diretamente aos anéis ou no
terminais vindos dos anéis. Os porta-escovas, fabricados em latão, apoiados em tirantes
isolados no caso de força (baixa tensão) estão fixados à estrutura da proteção. As escovas
para transmissão de sinais telefônicos digitais ou analógicos são de grafite prata.
6.8 – Resistências
Esta chave é construída com carcaça de ferro fundido ou alumínio, com blocos de contato ou
sensores para controle de conjugado, proteção de cabo esticado e cabo frouxo.
6.10 – Redutor
A junta rotativa possibilita a conexão hidráulica ou pneumática da parte rotativa com a parte fixa
do enrolador.
São construídas em aço carbono. São normalmente usadas em enroladores espirais e sua
função principal é alterar o curso do cabo na saída do espiral.
Os acionadores poderão ser tipo GAIOLA com controle por conversor de freqüência,tipo
GIROMAGNET com rotor GAIOLA ou bobinado, com freio à disco incorporado. São
dimensionados para funcionarem com rotor bloqueado em regime contínuo ou intermitente. O
acionador do enrolador e o sistema de translação do equipamento deverão ter um
intertravamento elétrico que garanta a energização do enrolador com absoluta preferência. A
desenergização do enrolador terá que ser posterior à parada do equipamento. A título de
orientação, aconselhamos que a energização do enrolador se faça com preferência de até 5
segundos após aproximadamente. Da mesma forma, a desenergização deve ocorrer em até 8
segundos após a parada do equipamento a fim de compensar o deslocamento por inércia.
• Alimentação do motor
• Alimentação do freio
• Alimentação da ventilação forçada (opcional)
• Circuito de comando
• Alimentação do resitor de frenagem
• *Alimentação do encoder do motor
• **Alimentação do encoder do pêndulo
• Alimentação dos sensores
•
OBS: * Para enrolador com controle por conversor de freqüência.
** Para enrolador com encoder no Pêndulo (sinso).
Nunca mude o sentido de rotação do motor, pois o mesmo só pode girar no sentido de enrolar o
cabo.
A base prevista deverá ser de uma estrutura firme e sólida que não permita a transferência de
tensões ou vibrações fortes à base do enrolador. O alinhamento em nível e direção deverá ser
cuidadosamente observado para que o cabo possa ser enrolado e desenrolado sem o risco de
ser danificado. A base para receber o enrolador deverá estar totalmente pronta e desimpedida
antes de se iniciarem as tarefas de assentamento, assim como deverá estar totalmente
alinhada e nivelada. Para garantia de um perfeito funcionamento é fundamental que a altura de
instalação (centro do tambor ao leito do cabo) esteja rigorosamente conforme o projeto. É
recomendado instalar enrolador de cabo em local protegido contra a movimentação de cargas,
para não haver danos nem se prejudicar o funcionamento da máquina. Se o lugar de instalação
estiver sujeito ao acúmulo de materiais, deverá ser feita uma proteção em forma de telhado ou
equivalente. As resistências de regulagem e o conjunto de alimentação do freio a disco deverão
ser montados em local ventilado, próximo ao enrolador.
- Medir o isolamento dos anéis coletores, observando que os valores mínimos devem ser:
• para baixa tensão (comando) 0,5 MΩ
• para média tensão 5MΩ
• para baixa tensão (força) 1 MΩ
d) Para o caso de coletores de baixa tensão, proceder conforme item ‘b’, instalar os
terminais do cabo e ligar ao anel coletor ou nos terminais vindos destes anéis
e) Para cabo de saída, para alta tensão, deverá ser retirado o prensa-cabo da caixa dos
anéis coletores e introduzi-lo no cabo. Logo após, proceder como o item ‘c’, porém, os
condutores deverão ser ligados ao terminal inferior (fixo). Reposicionar o prensa-cabo e
ajustar o mesmo na caixa dos anéis coletores.
f) Para o caso de cabos de saída em baixa tensão, deverá ser retirado o prensa-cabo da
caixa dos anéis coletores e introduzi-lo no cabo. Após isto ligar os cabos aos terminais
de conexão dos porta-escovas.
O enrolador de cabos não pode funcionar vazio, a não ser com o cabo e fixo na ancoragem. O
carretel, espiral ou tambor, quando chegar à extremidade do percurso, ainda deverá ter duas
espiras enroladas, as quais protegem as vedações contra a tração no cabo.
O freio evita que o cabo se desenrole do tambor após a desenergização do motor, permitindo,
porém, um deslize quando o tambor for forçado por influência externa. Antes de liberar o freio,
deve-se bloquear mecanicamente o enrolador de cabo, evitando que o cabo desenrole. As
lonas normalmente não se desgastam, mas é aconselhável manter uma unidade em estoque
para eventual necessidade.
Nos casos em que o percurso do equipamento for maior que o respectivo comprimento a ser
enrolado ou sinalizando algum defeito mecânico do enrolador, será necessário o uso de uma
chave fim-de-curso que desligará a translação da máquina, evitando rompimento do cabo.
Nesta aplicação, a chave terá também a função de proteção adicional atuando logo após os
fins-de-curso de emergência da máquina.
REGULAGEM
Soltar a porca 1, girar o came até a abertura necessária, mas mantendo pressão na peça 2
para não atrapalhar as regulagens dos outros cames. Ajustar o came na posição
“A” ou outra que for necessária para obter o melhor sinal.
- Fixar a porca 1.
As resistências rotóricas são utilizadas para ajustes de torques do enrolador de cabo acionados
por Giromagnet com rotor bobinado.
OBSERVAÇÂO:
Para estes enroladores não é necessário ajustes de campo, pois os acionadores Giromagnets
são dimensionados para trabalhar com torque fixo.
1. A máquina onde o enrolador opera não poderá trabalhar com velocidade superior à
prevista em projeto;
2. A tração do cabo não poderá ser maior que a prevista, indicado no desenho do
enrolador ou documento similar, pois, caso contrário, o motor não terá conjugado
suficiente para enrolar o cabo;
3. Verifique atentamente o correto enrolamento do cabo e a atuação da chave do sino
pendular conforme diagrama elétrico específico para cada enrolador.
11 – MANUTENÇÃO
Entende-se como: “Ter ciência e antecipar executando certos serviços, prevenindo assim a
ocorrência de futuras paralisações prejudiciais à operação”.
b) Registro dos reparos efetuados contendo as peças usadas, tempo/custo das mesmas.
Este é um registro essencial porque permitirá efetuar diagnósticos, prevenir dificuldades
futuras e alertar para a necessidade de ter no estoque certas peças e/ou materiais.
c) Uma lista para os técnicos e inspetores contendo os pontos que devem ser verificados
nas peças em particular, geralmente baseada nas recomendações dos respectivos
fabricantes dos equipamentos e depois complementados com a experiência.
Diversos equipamentos e aparelhos elétricos têm órgãos moveis, e até de alta velocidade, que
podem afrouxar e/ou desbalancear. Estes fenômenos (afrouxamento e desbalanceamento)
provocam vibrações e, finalmente, perda de partes vitais e/ou interrupção das conexões. A
estes fatores internos dos aparelhos somam-se fatores externos (por exemplo, vibração) que
produzem ou agravam os mesmos fenômenos descritos acima. Pelo citado, toda rotina de
manutenção preventiva deve incluir a verificação e reaperto dos mecanismos e conexões. Uma
simples operação como estas pode prevenir danos sérios e também permitirá detectar-se um
afrouxamento ou desgaste sistemático em um aparelho qualquer e indicará a necessidade de
providências mais rigorosas para a não repetição do fenômeno ou até a consulta com o
fabricante do equipamento para a aplicação de outras medidas corretivas ainda mais rigorosas.
a
3 Mantenha as partes móveis livres de fricção:
O técnico inspetor da manutenção deverá sempre se certificar que os diversos movimentos dos
aparelhos funcionem com o mínimo de fricção, com a suavidade e segurança. Para tal, deverão
permanecer limpos e lubrificados conforme indicações dos respectivos fabricantes.
FREQÜÊNCIA
COMPONENTE VERIFICAÇÃO OBSERVAÇÕES
D S Q M BM SM A
MOTOR -Estado e limpeza do X
motor
X
-Aquecimento
X
-Vibrações anormais
-Fixação na base X
-Avarias na carcaça X
-Desgaste da lona X
-Avarias no disco X
-Aquecimento anormal
do conjunto X
-Fixação mecânica do
freio ao motor X
FREQÜÊNCIA
COMPONENTE VERIFICAÇÃO OBSERVAÇÕES
D S Q M BM SM A
MOTO-REDUTOR -Nível de óleo no X Ver manual específico
redutor
-Vazamentos nas X
tampas de mancais e
juntas da caixa
-Ruídos anormais X
-Superaquecimento X
-Vibrações anormais
X
-Folga excessiva, tanto
radial como nos eixos X
-Avarias e pintura na
carcaça
X
-Folga excessiva nas
engrenagens
X
-Rolamentos e
retentores
X
- Anéis e porta –
escovas (para motores
de rotor bobinado) X
ENGRENAGENS -Alinhamento da X
DE CORRENTE corrente
-Fixação da X
engrenagem no eixo
-Desajustes nas X
chavetas e rasgos
CORRENTE -Alongamento da X
corrente
-Emenda da corrente X
FREQÜÊNCIA
COMPONENTE VERIFICAÇÃO OBSERVAÇÕES
D S Q M BM SM A
COLETOR DE -Resistência de X
ANÉIS aquecimento
-Isoladores X
-Prensa-cabos X
-Vedação da caixa de X
coletores
-Articulação do sino
X
-Livre giro dos roletes do
pêndulo X
-Fixação do eixo
X
-Fixação e funcionamento
dos sensores
X
-Para pêndulo com
encoder verificar o estado
de conservação do
acoplamento elástico
-Substitua os rolamentos
-Desgaste do rolamento por gastos, limpe cuidadosamente
lubrificante sujo ou contaminado pela todo o interior do redutor e
falta deste recoloque lubrificante novo,
conforme o especificado.
-Substituir os rolamentos
-Pista dos rolamentos com gastos, controlar a folga dos
descascamentos, marcados ou com rolamentos, proceder a um
flancos machucados, assim como nas alinhamento dos
gaiolas. acoplamentos.
-Trocar o rolamento.
FREIO NÃO ATUA -Preoteção elétrica aberto por defeito. -Verificar se há chegada de
tensão na entrada do conjunto.
Caso seja constatado que
sistema de proteção elétrica
estaja danificado, substituir.
FREIO ATUA, MAS -Folga entreferro fora de tolerância. -Verificar e regular folga.
NÃO FREIA
-Torque fora de especificação. - Trocar molas.
11.3.6 – Motor
a) Valores de Regulagem:
Para valores de regulagem da chave de sino pendular ver fig. 7. Para a chave de ultima espira,
a mesma deverá atuar logo após o fim de curso de emergência da máquina.
b) Processo de Execução:
Os cuidados e a manutenção são muito simples, podendo-se mencionar dois itens principais:
b2) Vedação:
Caso a vedação se encontre ressecada e/ou quebradiça, a mesma deverá ser substituída. Ao
instalar o novo anel de vedação, uma película de silicone deverá ser colocada a fim de
preservar a vedação em perfeitas condições por mais tempo.
a) Valores de regulagem:
2
- Pressão das escovas: 0,20kp/cm
- Desgaste mecânico máximo: 10mm
b) Processo de Execução:
Caso tenha que ser trocada uma escova, proceder da seguinte forma:
Os anéis não poderão, em hipótese alguma, ser limpos com componentes abrasivos. Utilizar
pano seco ou levemente umedecido com vaselina.
Fig. 8