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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”


PROJETO A VEZ DO MESTRE

A FORMAÇÃO DA SEGURANÇA PRIVADA

Por: Jansen Coli Almeida de Oliveira

Orientador
Prof. Marcelo Saldanha da Gama

Rio de Janeiro
2007
2

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES


PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE

A FORMAÇÃO DA SEGURANÇA PRIVADA

Apresentação de monografia à Universidade


Candido Mendes como condição prévia para a
conclusão do Curso de Pós-Graduação “Lato Sensu”
em Docência do Ensino Superior, sob a orientação
do professor Marcelo Saldanha da Gama.
Por: Jansen Coli Almeida de Oliveira.
3

AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus familiares e


amigos, que direta e indiretamente
contribuíram para que eu pudesse
realizar este trabalho.
4

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho ao meu pai Hélio (In


Memorian) pelos ensinamentos da vida, e
a minha mãe Yolanda pelo seu exemplo
de resignação, perseverança e paciência.

RESUMO
5

O presente trabalho foi desenvolvido em quatro capítulos, baseado na


formação profissional da vigilância privada.

Foi apresentado no primeiro capítulo um breve histórico da Segurança,


desde os tempos primórdios onde o homem percebeu a necessidade de se
proteger contra os riscos oferecidos pela natureza e por seus semelhantes.
Essa atividade evoluiu gradativamente ao longo da história humana até se
tornar função vital para a sobrevivência da espécie.

Foram relatados os períodos desde a Idade da Pedra até os dias atuais,


onde chegou-se ao surgimento da Segurança Privada nas organizações e aos
conceitos sobre segurança.

No segundo capítulo, foi vista a evolução do profissional de segurança,


tendo como enfoque o desenvolvimento do seu perfil. Foram observados os
aspectos da formação do homem como profissional nas organizações, o
domínio da tecnologia em prol desse segmento e o surgimento do binômio
pessoa física (vigilante) + tecnologia (sistema eletrônico).

O terceiro capítulo aborda a formação, treinamento e avaliação do


profissional de segurança.

O quarto capítulo é baseado nas mudanças de comportamento em que


uma nova visão de treinamento possa trazer melhorias na formação desses
profissionais.

O enfoque é a avaliação de como o investimento em treinamento trará


benefícios tanto para o profissional quanto para a organização.

METODOLOGIA
6

Os métodos utilizados para a composição deste trabalho foram a


pesquisas em livros, revistas especializadas, internet e na observação do
trabalho diário na área de segurança de um empreendimento de
entretenimentos.

A coleta de dados foi baseada na pesquisa de temas sobre o assunto e


também no estudo de casos que ocorrem na área de segurança pública e
privada.

O leitor terá a sua disposição uma dissertação acadêmica simples,


adequada à realidade deste assunto tão discutido atualmente.
7

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - História da Segurança 09

CAPÍTULO II - A Evolução do Profissional de


Segurança 17

CAPÍTULO III - A Formação do Profissional


de Segurança 20

CAPÍTULO IV - Treinamento - Uma Nova Visão 27

CONCLUSÃO 31

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38

BIBLIOGRAFIA CITADA 39

ANEXOS

ÍNDICE

FOLHA DE AVALIAÇÃO

INTRODUÇÃO
8

“Um exército pode ficar cem anos sem lutar,


mas nunca um minuto despreparado”.
(Napoleão Bonaparte)

Este trabalho foi baseado em pesquisas, buscando apresentar uma


radiografia real da formação da segurança privada no Brasil. Desta forma,
constatou-se a necessidade de conceituar o que é segurança privada,
caracterizar os tipos de segurança, demonstrar suas evolução e formação e
apresentar um novo conceito sobre treinamento nessa área.

O sentido de melhoria no desempenho pessoal e/ou profissional nem


sempre é enfocado. Os profissionais muitas vezes não indicam qualquer tipo
de compromisso, comprometimento ou necessidade de melhoria na sua
formação e, consequentemente, para a sua própria empresa. O objetivo é
constatar que investir em treinamento é o caminho para as empresas de
segurança privada tornarem-se competitivas e respeitadas no mercado,
oferecendo mão-de-obra de alta qualidade, e estimularem o comprometimento
de todos os funcionários e a direção da própria empresa.

O treinamento deverá ser visto como um processo sistemático e


contínuo. Por isso, o empenho de todos é fundamental.

A avaliação do treinamento deverá ser realizada através do


planejamento detalhado, da coordenação funcional e do controle absoluto do
desempenho de todos os setores envolvidos.

CAPÍTULO I
História da Segurança
9

A busca por segurança e proteção remonta aos tempos mais antigos


da existência da humanidade, sendo que os meios para a defesa foram
sempre os mais variados. No início da formação do homem, a principal forma
de defesa era o uso da violência e da força física. Em situação de risco, os
instrumentos eram rudimentares, confeccionados com material primitivo como
pedras e paus, e serviam de armas contra ataque de animais. A principal
preocupação era com a preservação da espécie e, naquela ocasião, vivia-se
em bando. Em um novo período, marcado também pelo fenômeno da
glaciação, o homem passou a viver em cavernas e seu principal objetivo era a
defesa do seu território.

1.1 - Origens da necessidade da segurança

No momento em que aconteceu a descoberta do fogo, o homem


passou a exercer uma forma de defesa utilizando-se dele contra os seus
inimigos. De acordo com alguns historiadores, foi com o domínio desta
descoberta que o homem tomou uma postura de se diferenciar dos outros
animais, pois, a partir de então, passou a utilizar a sua razão e,
consequentemente, uma ação mais controlada sobre a natureza.

O avanço sobre o controle de novos instrumentos de defesa ocorre no


período da descoberta dos metais. A partir de então, o homem melhora os
seus artefatos através do domínio da metalurgia. Desta forma, passa a
dominar a prática da fundição de metais como cobre, estanho, latão e bronze.
O material ferro surgiu no final desse período e foi controlado por alguns povos
que, com esse conhecimento, fabricaram armas e passaram a ter
superioridade militar diante de outros povos. Nesta fase, foi observado que se
constituíram os primeiros exércitos armados.
10

Com o desenvolvimento do mundo, os riscos passaram a aumentar e,


no século XVI, na Inglaterra, surgem os primeiros “vigilantes”. Eram pessoas
selecionadas levando em consideração as suas habilidades na luta e no uso
da espada. Essas pessoas passaram a ser remuneradas, utilizando-se dos
recursos de impostos cobrados aos cidadãos.

Com o passar do tempo, mais precisamente em 1852, que devido às


deficiências naturais do poder público, os americanos Henry Wells e Willian
Fargo fundaram o que pode ser considerada a primeira empresa de segurança
privada do mundo, a WELLFARGO.

A WELLFARGO tinha como objetivo proteger diligências de cargas,


fazendo sua escolta ao longo do Rio Mississipi. No ano de 1855, um policial de
Chicago, Allan Pinkerton, fundou a PINKERTON’S, que realizava a atividade
de proteção das estradas de ferro.

Naquela ocasião, as empresas de crédito e bancárias estavam em


desenvolvimento e Perry Brink criou, em 1859, no Estado de Washington, a
empresa BRINK’S, que no começo fazia a segurança de transporte de cargas,
e que, no ano de 1891, realizou o serviço inicial de segurança de transporte de
valores.

O Brasil, já em 1626, apresentava altos índices de violência e de


impunidade de crimes, trazendo grandes transtornos à população. Com esta
situação aumentando todos os dias, o Ouvidor Geral Luiz Nogueira de Brito
elaborou a criação de um grupo de segurança conhecido como “quadrilheiros”,
cujos componentes foram selecionados entre os moradores das cidades e
também como um trabalho voluntário. Eles assumiam o compromisso de servir
à sociedade com dedicação e afinco. Com a evolução da Coroa e mais tarde
da República, a segurança desenvolveu-se de milícias privadas para os
serviços orgânicos de segurança pública (policiais) e privadas (segurança
patrimonial). A partir desse momento, através do Decreto-Lei 1.034, de 09 de
11

Novembro de 1969 e Decreto-Lei 1.103, de 03 de Março de 1970, as empresas


de segurança e vigilância armada privada surgiram no Brasil. Esses decretos
regulamentavam uma atividade até então considerada paramilitar e passavam
a exigir que os estabelecimentos financeiros (bancos e operadoras de crédito),
tivessem a proteção de seus próprios funcionários (segurança orgânica) ou
utilizassem os serviços de empresas especializadas (contratadas). Esta
medida tinha como propósito travar as ações de grupos políticos de esquerda
que buscavam recursos, em assaltos a estabelecimentos bancários, para
financiamento de grupos revolucionários.

A atividade privada de segurança surgiu, como é conhecida


atualmente, pela dificuldade dos organismos de proteção dos governos em agir
de maneira preventiva na proteção de bens e valores. Em muitos países
ocorreu de certa forma a complementaridade entre os trabalhos do poder
público e dos vigilantes.

O desenvolvimento e a evolução do mercado privado de segurança


foram responsáveis pela criação de diversas áreas de proteção patrimonial,
pessoal, orgânica, eletrônica, do trabalho e da informação, que também inclui a
proteção de dados e transmissão via rede de comunicação como, por exemplo,
a Internet.

1.2 – Segurança Privada

Segurança Privada tem como finalidade a vigilância, a segurança e a


defesa do patrimônio ou a segurança física de pessoas, de forma armada e
12

desarmada. Ela é formada por empresas privadas regulamentadas e


fiscalizadas pelo Departamento de Polícia Federal (DPF), conforme Lei 7.102,
de junho de 1983. Com a sua formação e, consequentemente, a sua
constituição, permitiu-se que estas empresas fossem as únicas que realmente
poderiam oferecer serviços de segurança privada e o que não se pode admitir
em outros estabelecimentos, independentemente de se tratar ou não de
vigilância armada.

Consideram-se como Segurança Privada todas as atividades


elaboradas e trabalhadas na prestação de serviços com a finalidade de exercer
a vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros
estabelecimentos, públicos ou privados, bem como a segurança de pessoas
físicas.

A Segurança Privada se divide em três grandes áreas:

- Segurança do Trabalho
- Segurança Empresarial (interna das empresas)
- Vigilância.

A Vigilância se divide em orgânica e patrimonial, contratada por


empresas prestadoras de serviço. Podem-se citar também os serviços de
vigilância eletrônica, transporte de valores, de guarda-costas e de investigação
particular.

1.3 – Tipos de Segurança

Dentre os vários tipos de segurança, citar-se-ão abaixo os mais


conhecidos no cenário atual, a saber:
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1.3.1 - Segurança Pessoal

A Segurança Pessoal, também chamada de segurança VIP, é uma


prestação de serviço que tem como finalidade o ato de proteger uma pessoa
ou um grupo de pessoas. Os principais usuários desse tipo de serviço são
Chefes de Estado, artistas, banqueiros e empresários de grandes
organizações.

”A Segurança Pessoal é o ato de proteger as pessoas contra atos


criminosos (ou terroristas) e impedir que elas se transformem em um meio de
obtenção de equipamentos, de documentos e de acesso a instalações e
material” (ANDRADE, 2003, p.19).

Ela é considerada uma atividade específica, e por isso está envolvida


em uma série de situações diferentes das normalmente executadas na
prestação de serviços de segurança. Em face dessa peculiaridade, além do
curso de formação exigido pela Policia Federal, o profissional de segurança
passa por treinamentos específicos para a proteção de pessoas.

As técnicas utilizadas objetivam a defesa pessoal. Desta maneira, o


manuseio e a utilização de arma de fogo são os últimos recursos utilizados,
que têm como função principal retirar o protegido da área de risco. A
antecipação aos possíveis incidentes e agressores é fundamental neste tipo de
atividade.

1.3.2 - Segurança Eletrônica

Surgiu recentemente um novo conceito de sistemas automatizados de


segurança. Desta forma, a eletrônica passou a fazer parte dos novos projetos
de edifícios e casas “inteligentes”, onde se tornou possível controlar diversas
situações como iluminação, monitoramento por câmeras (CFTV – Circuito
14

Fechado de TV), controle de temperatura por intermédio de telefone celular, de


um computador ou até mesmo de um “palm”.

”A Segurança Eletrônica é um trabalho de equipe, onde o


patrulhamento por CFTV ajudará no controle da área. As aplicações mais
freqüentes desta tática ocorrem em aeroportos, shopping centers,
estacionamentos, controle de tráfego e estradas” (BRASILIANO, 1999, p. 151).

Atualmente, o campo da segurança eletrônica pode ser dividido em


duas grandes áreas: a do setor corporativo (constituído de empresas e
instituições financeiras), e a do setor varejo (consumidores comuns).

O desenvolvimento e a fabricação de vários equipamentos de


segurança eletrônica facilitaram a redução dos valores desses sistemas, que
consequentemente ampliou e modificou positivamente o mercado de varejo.
Com a ampliação desse novo sistema, surgiram algumas alterações no
conceito da segurança, que no passado atendia apenas a alguns setores que
possuíam maior poder econômico.

1.3.3 - Segurança da Informação

A Segurança da Informação abrange diversos aspectos, como a


proteção de redes, padronização de sistemas e comportamentos, controle de
acesso, criptografia, crimes na era digital, proteção de sites, plano de
contingência, sistemas operacionais, vírus, treinamento, ameaças internas e
externas, espionagem industrial, entre outros.
15

Este segmento da Segurança envolve diversos aspectos técnicos,


humanos e organizacionais. Pode ser considerada como a expectativa de todo
grupo de uma organização para que os dados contidos em qualquer um dos
departamentos da empresa permaneçam nesses locais, sem que pessoas não
autorizadas tenham acesso a seu conteúdo.

A Segurança da Informação tem como objetivo principal garantir o


desenvolvimento dos negócios e, consequentemente, não permitir que as
empresas sofram prejuízos.

Para se ter uma segurança confiável nas informações e evitar que


pessoas utilizem-se das falhas na legislação, as autoridades legislativas
elaboram documentos para a aprovação de projetos de lei que possam garantir
maior proteção de dados, principalmente os que circulam pela internet.

1.3.4 - Segurança Patrimonial

É um conjunto de procedimentos adotados que visam proteger


interesses de uma empresa para que elas fiquem livres de interferências e
situações que comprometam a sua integridade. A Segurança Patrimonial não
depende apenas do setor de segurança da empresa, mas envolve todos os
seus setores e também os seus funcionários. Ela tem como objetivo principal
proteger os bens materiais de uma empresa, não apenas no aspecto do roubo
ou incêndio, mas também na sua totalidade. O mercado, os segredos, o
marketing e pesquisas de novos produtos devem ser igualmente protegidos.

A base da Segurança Patrimonial é a prevenção e o treinamento, pois


o investimento em segurança é proporcional ao risco que há na sua estrutura.
“A Segurança Patrimonial visa proteger as instalações, os recursos e os
16

conhecimentos, principalmente científico-tecnológicos, de propriedade de um


empreendimento ou de pessoas” (ANDRADE, 2003, p. 16).

Ela deve proporcionar à Direção e aos funcionários, a tranqüilidade


necessária e a ordem imprescindível para o processo da empresa. O conjunto
da Segurança Patrimonial consiste numa proteção de suma importância,
tornando-se uma garantia na defesa do patrimônio da empresa.

CAPÍTULO II
A EVOLUÇÃO DO PROFISSIONAL DE SEGURANÇA

Anteriormente, a segurança de um patrimônio era realizada por uma


pessoa, selecionada sem nenhum requisito básico, ou que por vezes tinha
apenas treinamento para aprender a utilizar uma arma. A partir daquele
momento, ela estava apta a proteger pessoas e bens.
17

A segurança privada, nas décadas de 60 e 70 no Brasil, não era


regulamentada e não existia nenhum modelo para ser seguido sobre as
atribuições daqueles que prestavam o serviço de vigilância.

A partir de 1983, com o surgimento da Lei 7.102, passou-se a ter uma


legislação que definia as regras para o funcionamento de uma empresa de
segurança privada, e também apresentava requisitos básicos para a
contratação de um profissional de segurança.

Pode-se destacar nesses requisitos, dentre outros, que o profissional


de segurança, para exercer a sua atividade, teria que ter a idade mínima de 21
anos, curso da antiga quarta série primária e um diploma expedido por um
curso de formação de vigilante, autorizado pelo Departamento de Polícia
Federal (DPF). A partir da publicação da Lei, este órgão do Governo Federal
passou a ser responsável pela fiscalização da atividade de segurança privada,
bem como pela formação desses profissionais.

De acordo com a legislação, para se tornar um vigilante, a pessoa


deve fazer um curso básico nos cursos de formação autorizados pelo DPF. O
profissional, caso queira se aperfeiçoar em alguma das especialidades
existentes na segurança privada, como escolta armada, transporte de valores e
segurança privada particular, deverá fazer cursos de extensão na área pela
qual optou. Nesta fase, os profissionais terão instrução para adquirir noções de
segurança privada, legislação aplicada, direitos humanos, relações humanas
no trabalho, sistema de segurança pública e crime organizado, prevenção e
combate a incêndio, primeiros socorros, educação física, defesa pessoal,
armamento e tiro, radiocomunicações e alarmes, e técnica de entrevistas.

Com a nova legislação, o profissional de segurança, antes apenas


portando arma de fogo e bom senso para combater delitos de pessoas, passou
a ter que responder, perante a lei, às exigências legais inerentes a sua função
18

e, ao mesmo tempo, a ter sua tarefa delimitada de acordo com as suas


atribuições.

Na década de 90, com o surgimento de tecnologias mais específicas e


novas ferramentas de segurança, a integração do homem com a máquina
tornou-se constante, permitindo que o profissional de segurança, dependendo
da sua área de atuação, atuasse com o apoio de computadores, câmeras,
detectores de metais, entre outros equipamentos modernos.

Utilizar a força física não significa ser um profissional exemplar na área


de segurança. Da mesma maneira que em determinados campos profissionais
exigir-se uma qualificação profissional apurada, a melhoria dessa qualificação
tem se tornado fundamental na formação desses novos profissionais de
segurança. Pode-se observar que em alguns países a segurança privada
passou a ser responsável pela segurança de presídios.

Esta qualificação permitiu que eles desenvolvessem um bom


relacionamento com as pessoas, pois, desta maneira, passaram a prestar
melhores serviços aos usuários. Com a chegada das novas tecnologias,
perceberam-se também os seus crescimento e desenvolvimento. Essas
tecnologias que são incorporadas nas empresas, seja como auxílio na
administração, ou mesmo na prestação dos serviços de vigilâncias, fazem com
que o conceito do binômio homem-máquina seja reforçado. Isto permite que
esses profissionais estejam perfeitamente entrosados com as tecnologias e
passem a ter maiores conhecimentos na área de segurança, integrando a
pessoa física (o homem) e a vigilância patrimonial ao controle de acesso e aos
sistemas de CFTV.

“O CFTV pode ser utilizado como método de vigilância, operado


eletronicamente, para controle à distância de portões perimetrais de veículos
ou de pessoal” (BRASILIANO, 1999, p.152).
19

Atualmente, instituições de nível superior ministram cursos de


graduação, extensão ou especialização na área de segurança privada, o que
tem melhorado muito o nível dos profissionais em cargos de Supervisão,
Coordenação, Gerenciamento e Consultoria.

Os profissionais precisam ser constantemente aperfeiçoados e melhor


capacitados. É necessário estimular o seu aprimoramento e mantê-los com
elevados conhecimentos na sua área de atuação.

A evolução do profissional de segurança é constante e nos induz a sua


importância no mundo globalizado: ele deve realizar o trabalho preventivo e
executar o seu trabalho com a segurança inerente ao seu profissionalismo, a
fim de resguardar pessoas e bens.

CAPÍTULO III
A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SEGURANÇA

A promulgação da Lei 7.102/83 e da Portaria 922/95, estabeleceu


requisitos essenciais relativos à formação do profissional de segurança, e com
a evolução desse segmento, houve melhorias significativas no contexto da
segurança privada. A globalização do mundo permitiu que vários setores de
diversas áreas profissionais da vida privada e pública fossem incluídas na era
digital. Com a chegada da internet, foi possível obter novas informações da
evolução dos métodos de treinamento. Neste contexto, foi possível visualizar o
20

quanto o profissional de segurança privada deve evoluir, pois se percebe que


algumas leis que regularizam as atividades de segurança privada no Brasil não
permitem serem aplicadas, sendo necessária uma reformulação.

No Anexo 1, pode-se visualizar a “Legislação da Segurança Privada”,


que regula as atividades das empresas de segurança e da formação de seus
profissionais.

As empresas instaladas no Brasil, nos setores de produção e serviços,


passaram a exigir o ensino médio e a informática como requisitos mínimos
para o ingresso em seus quadros. O profissional de segurança passou a estar
nos seus locais de trabalho na função de prevenir ações nocivas àquela
empresa e não como observador de circulação de pessoas e bens.

A formação do vigilante passou a acompanhar a evolução dos novos


conceitos sobre segurança e da prevenção de ações criminosas. Muitas
empresas do setor de segurança privada somente aplicam o necessário à
formação do vigilante, como reciclagens que ocorrem a cada dois anos, e
encargos trabalhistas previstos em lei. Nada mais que possa melhorar sua
capacitação e trazer benefícios a empresa e ao profissional de segurança.

Algumas empresas não investem na aquisição de munições e nem na


compra de novos armamentos para atender ao treinamento de seus vigilantes.
O vigilante muitas vezes atua em condições precárias no exercício de sua
atividade profissional.

Podem-se citar algumas qualificações que são recomendáveis para o


profissional de segurança privada melhorar o seu desempenho:

- Curso de Primeiros Socorros


- Curso de Combate em Áreas Fechadas
- Curso de Relações Humanas na Empresa
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- Curso de Direção Defensiva


- Curso de Combate a Incêndio
- Curso de Língua Estrangeira

E também cursos que agreguem valor ao profissional de segurança


nas suas atribuições, bem como os cursos exigidos e reconhecidos por lei.

3.1 – Cursos de Formação

As empresas especializadas em formação de vigilantes, ou centros de


formação de vigilantes, têm um papel preponderante na formação profissional
e no desenvolvimento do setor de segurança. Estas empresas são
responsáveis pela habilitação de uma pessoa para executar os trabalhos de
segurança. Por lei, todo o profissional que atuará na área de segurança será
obrigado a freqüentar uma empresa de formação de profissionais de
segurança.

As empresas que atuam na área de formação destes profissionais são


fiscalizadas pelo DPF, e devem apresentar instalações adequadas para
ministrar os cursos de formação, com o mínimo de dependências destinadas à
instrução e ao treinamento, a saber:

- setor administrativo
- três salas de aula
- sala de instrutores
- local adequado para treinamento físico e de defesa pessoal
- local seguro para guarda de armas e munições
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3.2 – Tipos de Cursos de Formação

Existem vários tipos de cursos de formação da segurança. Citar-se-ão


abaixo os mais importantes em atividade:

3.2.1 – Curso de Formação de Vigilantes (Básico)

Este curso visa capacitar o aluno para o exercício da profissão de


vigilante através da transmissão de conhecimentos e do desenvolvimento de
suas habilidades. As atividades desenvolvidas nesse curso são relativas à
segurança física de pessoas e bens, como empresas bancárias, transporte de
valores, segurança pessoal, segurança privada e escolta armada.

Os seguintes tópicos são ministrados no Curso Básico de Formação de


Vigilantes:

- Defesa Pessoal e Primeiros Socorros


- Noções Elementares de Direito Penal
- Armamento e Tiro
- Técnica Operacional
- Segurança Física das Instalações
- Prevenção e Combate a Incêndio
- Relações Humanas

Este curso tem duração de 120 horas/aula e sua avaliação de


aprendizagem é por um período de 10 horas /aula, totalizando 130 horas/aula.
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3.2.2 – Curso de Segurança de Transporte de Valores

O Curso tem como objetivo dotar o aluno de conhecimentos que o


permitam desempenhar tarefas de manter a segurança durante o transporte
de valores, procurando prover medidas de caráter preventivo e, quando
necessário, realizar ações repressivas contra possíveis ataques criminosos.

Os seguintes tópicos são abordados durante o Curso:

- Segurança nos transporte e na condução de valores


- Armamento e Tiro
- Prevenção e Combate a incêndios em veículos de transportes de
valores.

Este Curso tem a duração de 36 hora/aula e conta com uma avaliação


de 2 horas, totalizando 38 horas/aula.
3.2.3 – Curso de Segurança Pessoal Privada

O Curso dota o aluno de ensinamentos específicos das tarefas de


manter a segurança privada de pessoas, utilizando-se de procedimentos
preventivos e repressivos quando necessário, mantendo a cooperação e
solicitando o apoio do Poder Público (Polícias Federal, Militar e Civil).

O Curso possui os seguintes módulos:

- Segurança de Pessoas
- Armamento e Tiro
- Medidas de Proteção a Integridade Física das Pessoas

Este Curso tem a duração de 40 horas/aula e uma avaliação de


aprendizagem de 3 horas, que totalizam 43 horas/aula.
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3.2.4 – Curso de Supervisor/Coordenador de Segurança

O Curso tem como objetivo dotar o aluno de ensinamentos para a


prática da supervisão, orientação e treinamento de equipes de segurança.
Podem-se destacar entre suas principais atividades a análise e o estudo de
projetos de segurança; a adoção de medidas preventivas e corretivas; a
programação de situações de emergência; a confecção de escalas de
serviços; a supervisão das atividades de desempenho dos vigilantes nos
postos de trabalhos, locais e atividades de riscos; a investigação das causas
de ocorrências diversas; a sugestão e adoção de medidas que possam
resguardar a integridade física das instalações e seus usuários; e também a
prestação de atendimento aos clientes.
Os requisitos básicos para a formação nesta área de segurança são os
cursos de nível médio (ou superior) e cursos de especialização em Segurança
Patrimonial e Empresarial.

3.2.5 - Curso de Gestor de Segurança

O Curso tem como objetivo prover o Gestor de Segurança com os


conhecimentos necessários para desenvolver a capacidade de análise e
detecção de riscos que possam atingir a integridade patrimonial, utilizando-se
do planejamento adequado às tecnologias existentes.

Ele também capacitará o Gestor para elaborar um planejamento


meticuloso da segurança, a fim de reduzir prejuízos e perdas, procurando
integrar todos os setores e recursos da empresa de forma estratégica.
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Dentre os diversos módulos do curso, podem-se destacar:

- Chefia e Liderança
- Comunicação Empresarial
- Direito Administrativo Aplicado
- Direito Constitucional Aplicado
- Direito Penal Aplicado
- Doutrina de Inteligência
- Logística
- Psicologia da Segurança
- Segurança da Informação
- Segurança Patrimonial
- Segurança Empresarial
- Segurança de Dignitários e Gerenciamento de Crises
- Segurança em Redes
- Sistema de Informações
- Segurança da Informação e Crimes por Computador
- Armamento
- Relações Humanas

Este Curso tem a duração de 2 anos e o aluno, ao concluir o Curso,


receberá o diploma de Tecnólogo em Gestão de Segurança Empresarial.
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CAPÍTULO IV
TREINAMENTO - UMA NOVA VISÃO

O treinamento é a orientação que deve ser ministrada ao profissional


de segurança, visando melhorar o seu conhecimento e procurar qualificá-lo
para o desempenho de suas tarefas em uma determinada empresa. Os
objetivos a serem alcançados são em função da necessidade de acompanhar
a evolução desses profissionais no mercado da segurança privada, procurando
desenvolver o potencial de cada um, e, dessa forma, fornecer subsídios
essenciais para exercerem uma atividade de risco, e como resultado,
receberem uma preparação correta.

O treinamento se faz necessário para que todo pessoal envolvido


desempenhe de forma independente o melhor trabalho, buscando em conjunto
desenvolver um trabalho profícuo que atenda de forma eficaz a sua formação.
“É extremamente importante conhecer os níveis de treinamento, isto é, saber
onde está, a fim de que se possa delimitar aonde se quer chegar” (ANDRADE,
2003, p. 89).
27

Considerando a necessidade de melhorar a qualidade do pessoal de


vigilância, deve-se elaborar o treinamento adequado, procurando levar em
conta a filosofia que o segmento da segurança busca na satisfação de seus
clientes. O funcionamento desse treinamento deve estar em consonância com
a sua política de segurança, pois é necessário levantar as suas dificuldades,
para que possam ser elaboradas as instruções adequadas para treinar os
profissionais que atuam no setor.

4.1 - Formas de Treinamento

O treinamento é elaborado de forma apurada e cuidadosa, com linhas


de ações estudadas, e, após a definição da linha de ação escolhida, deverá ter
o planejamento adequado e o controle da ação bem definidos. A seleção de
informações, o desenvolvimento de atividades específicas, a realização de
exames previstos em lei, a promoção de ações de motivação, ações que
possam trazer benefícios e técnicas de relações humanas são fatores
necessários para a adoção de um treinamento.

As estratégias para treinar um profissional de segurança envolvem


vários processos, e isso deve ser levado em consideração para que este
profissional desempenhe de forma adequada, organizada e eficiente as várias
atribuições que o seu cargo exige.

“O treinamento é aquele que dá ao instruendo os conhecimentos


necessários para o entendimento de determinada tarefa ou obrigação, para a
compreensão de um problema, ou ainda buscar sua solução” (ANDRADE,
2003, p. 91).
28

A necessidade constante de treinamento e de desenvolvimento é fator


primordial dentro de uma empresa que necessita sempre receber como
resposta o grau de satisfação de seus clientes. Esta empresa, ao treinar os
seus profissionais, deve ter em mente que no mundo competitivo é necessário
entender que o diferencial na formação do profissional é aperfeiçoá-lo cada
vez mais, mantendo-se como referência no mercado.

4.2 - Tipos de Treinamento

Os tipos de treinamento têm como objetivo qualificar o profissional e


melhorar o desempenho da sua tarefa. Eles desenvolvem habilidades e
transmitem conhecimentos mais específicos. Dentre as modalidades de
treinamento, podem-se citar os seguintes tipos:

4.2.1 - Treinamento pré - admissão

Na fase do recrutamento e seleção, podem ser realizados


treinamentos específicos para contribuir na preparação e possível seleção de
um funcionário. Este treinamento tem como objetivo analisar a postura e o
desempenho do candidato para verificar se ele possui pendor para exercer a
função pretendida.

4.2.2 - Treinamento pós - admissão


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Este treinamento tem como objetivos preparar o profissional para


exercer a sua atividade, bem como fornecer os conhecimentos necessários
para melhorar o seu desempenho na função que executará na empresa.

4.2.3 - Treinamento inicial na função

Destina-se ao preparo do profissional que exercerá uma função dentro


da empresa contratante, procurando adaptá-lo às atividades inerentes àquele
tipo de cliente. Este treinamento pode ser ministrado em conjunto com a
empresa a qual prestará serviços.
4.2.4 - Treinamento de qualificação

Este treinamento visa melhorar o desempenho do profissional e trazer-


lhe reconhecimento pela eficácia de seu trabalho. A qualificação é realizada
através da aplicação de cursos, palestras e orientações profissionais.

Levando-se em consideração a aplicação dos treinamentos, é possível


notar a alteração do desempenho do profissional, pois ele assume maior
comprometimento com o seu trabalho. Há mudanças em suas atitudes e o
fator motivacional é observado em seus hábitos e na melhoria de suas ações.

Percebe-se que com a melhoria da qualidade do profissional os


resultados aparecem positivamente no desempenho das empresas e na
satisfação dos seus clientes. Os investimentos no treinamento trazem
benefícios para os funcionários e a empresa, onde os resultados podem ser
verificados na melhoria dos serviços prestados.

Uma das estratégias do treinamento é divulgar, orientar e promover


ações que tragam conscientização ao trabalho a ser realizado, provendo aos
funcionários conhecimentos sólidos. A empresa tende, a partir de então, ser
mais produtiva e lucrativa.
30

CONCLUSÃO

Analisando a formação da segurança privada, pode-se verificar que o


profissional de segurança não está preparado adequadamente para exercer a
sua atividade, necessitando de treinamento constante, e se possível,
individualizado e com qualidade de ensino.

No treinamento, as empresas de segurança devem oferecer aos seus


funcionários condições necessárias, para que os capacite de forma objetiva e
desejável, procurando motivá-los na sua carreira, e para que eles possam
obter resultados capazes de torná-los mais eficientes e eficazes. A empresa
espera que no treinamento o profissional apresente resultados, que no futuro
criarão condições de melhorar sua imagem no mercado.

Pode-se notar que algumas empresas ainda utilizam os seus serviços


de modo artesanal e primário, não priorizando a formação do profissional de
segurança. Não há percepção por parte delas de que este profissional é a
ferramenta mais importante de sua empresa, pois quando ele passa por
treinamentos adequados, torna-se mais preparado e habilitado no exercício de
sua profissão, e corresponde com maior comprometimento em seu trabalho.
31

O treinamento constante é a solução para a melhoria do desempenho


de uma empresa. Deve-se levar em consideração que ela só tem a se
beneficiar financeiramente e, também garantir a fixação de uma imagem
positiva dentro do segmento da segurança. A empresa tem chances de
apresentar novos resultados, procurando oferecer serviços confiáveis e de boa
qualidade, e construir uma organização apta a competir e a desenvolver sua
imagem como um fator referencial.

A empresa, ao investir no treinamento do seu material humano, estará


automaticamente investindo na qualidade dos seus serviços, e o seu cliente
será beneficiado diretamente. É importante que todos estejam conscientizados
dessa filosofia empresarial e que isto proporcione dividendos positivos para a
empresa e todo o seu pessoal.

No cenário atual, tem-se observado que investimentos destinados ao


treinamento pelas empresas têm crescido substancialmente, revelando, desta
maneira, uma preocupação com essa realidade. A situação tem se revelado
satisfatória, pois as empresas ao investirem em treinamento de seu pessoal,
passam a ter a sua mão de obra melhor qualificada e em melhores condições
de enfrentar os riscos inerentes a esse mercado de trabalho.

No Anexo 2, podem-se observar no quadro ”Números da Segurança


Privada”, os investimentos realizados pelas empresas e o crescimento desse
mercado no Brasil.

Pode-se concluir que, todo treinamento provoca ótimos resultados, e


quando aplicado o binômio empresa – funcionário, verifica-se que ele propicia
lucros e satisfação, bem como melhor qualidade no desempenho. O
treinamento é um passo importante na estratégia de uma empresa, passando
a ser uma ferramenta fundamental na formação do profissional de segurança.
32

ANEXOS

Anexo 1 - Legislação da Segurança Privada

Anexo 2 - Números da Segurança Privada


33

ANEXO 1
INTERNET

Portal Informativo da Segurança Empresarial


www.oguedes.com

Legislação da Segurança Privada


Normas Ementa

Dispõe sobre segurança para os Bancos, normas para


Lei 7.102/83 constituição e funcionamento das empresas de Segurança
Privada (com a redação atualizada pelas Leis abaixo)

Lei 8.863/94 Altera a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983.

Lei 9.017/95 Altera a Lei 7.102/83

Altera o art. 17 da Lei 7.102/83 - Transfere da DRT para


MP 2.184-23/01
o DPF o registro profissional dos Vigilantes.

Regulamenta a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983 ( já


Decreto 89.056/83
atualizada pelo Decreto 1.592/95)

Altera o Decreto nº 89.056/83, que regulamenta a Lei nº


Decreto 1.592/95
7.102, de 20 de junho de 1983.

Portaria 387/2006 A Nova Portaria nº 387/2006 altera e consolida as normas


Portaria 992/95-DPF aplicadas sobre segurança privada.

Modificar, no âmbito do Ministério da Justiça, a


Portaria 1545/95-MJ composição da Comissão Consultiva para Assuntos de
Segurança Privada.
34

Dispõe sobre o veículo Especial para Transporte de


Portaria 1264/95-MJ
Valores

Aprova o Certificado de Segurança e o Certificado de


Portaria 1129/95-DPF Vistoria a serem emitidos pelas Superintendências
Regionais do D P F e define as Comissões de Vistoria.

Portaria 277/98-DPF Altera a Portaria 992/95-DPF.

Portaria 891/99-DPF Cria a Carteira Nacional de Vigilante.

Normatiza atividade de segurança privada, aquisição de


Portaria 029/99-DMB
materiais controlados, etc. no âmbito do Exército.

Complementa a Portaria 891/99-DPF - Carteira Nacional


Portaria 836/00-DPF
de Vigilantes

Altera a Portaria 1264/94 - Repotencialização de "Carro


Portaria 1055/01-MJ
Forte"

Dispõe sobre coletes à prova de balas - aquisição,


Portaria 22/02-DLog
controle, etc.

Portaria 320/04-DPF Altera a validade da Carteira Nacional de Vigilante.

Trata da uniformização dos procedimentos nas DELESP´s


I.S. Nº 01/04-CGCSP
e nas C.V's (s/anexos)
35

ANEXO 2

INTERNET

FENAVIST – Federação Nacional das Empresas de


Segurança e Transporte de Valores
www.fenavist.org.br

Números da Segurança Privada


1. Faturamento no Brasil entre 2002 e 2005
(Em R$ Bilhões)

2002 2003 2004 2005


R$ 7,0 R$ 8,3 R$ 10,5 R$ 11,8

2. Evolução do Faturamento nas regiões entre 2002 e 2005


(Em R$ Bilhões)

2002 2003 2004 2005


Centro-Oeste R$ 656,8 R$ 809,2 R$ 1.038,9 R$ 1.164,7
Nordeste R$ 850,9 R$ 1.081,5 R$ 1.277 R$ 1.450,8
Norte R$ 382,7 R$ 441,4 R$ 521 R$ 631,5
Sudeste R$ 4.188,2 R$ 4.819,8 R$ 6.239,6 R$ 6.881
Sul R$ 927,6 R$ 1.163,9 R$ 1.435,6 R$ 1.628,6

3. Projeção do Número de Empregos gerados


pelo setor em 2005 – Brasil e Regiões
(Em Milhares)
36

Sudeste 271,7
Nordeste 55,2
Sul 54,4
Centro-Oeste 29,1
Norte 14,4
Brasil 424,8

4. Faturamento da Atividade de Vigilância no Brasil


(Em R$ Bilhões)
2004 2005
R$ 8,16 R$ 9,13

5. Faturamento da Atividade de Transporte de Valores no Brasil


(Em R$ Bilhões)*
2004 2005
R$ R$ 2,6

2,4

*Inclui o faturamento das empresas com vigilância, escolta armada e


outros serviços

6. Distribuição dos Cursos de Formação nas Regiões do Brasil em 2004

Centro-Oeste 24
Nordeste 40
Norte 28
Sudeste 79
Sul 37
Brasil 208

7. Número de Empresas Autorizadas pelo Departamento de Polícia


Federal entre 2002 e 2004

2002 2003 2004


1828 1896 1884
37

8. Número de Vigilantes por habitante no Brasil entre 2002 e 2005

2002 2003 2004 2005


1/552 1/529 1/504 1/482

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ANDRADE, Fred. Segurança – Do Planejamento à Execução. 1ª edição. São


Paulo: CIPA Publicações, 2003.

BRASILIANO, Antonio Celso Ribeiro. Manual do Planejamento Tático e


Técnico em Segurança Empresarial. 1ª edição. São Paulo: Sicurezza, 2003

BRIGHTMAN, Carol. Insegurança Total. 1ª edição. São Paulo: RCB, 2006.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos Humanos. 2ª edição.


São Paulo: Atlas, 1999.

FONTES, Edson Luiz Gonçalves. Segurança da Informação. 1ª edição. São


Paulo: Saraiva, 2005.

GREDER, Hélio S. Higiene, Segurança e Qualidade de Vida. 6ª edição. São


Paulo: Atlas, 1983.

PORTELLA, Paulo Roberto Aguiar. Gestão de Segurança: história, prevenção


e sistemas de proteção. 2ª edição. Rio de Janeiro: Rio, 2005.

SOARES, Luiz Eduardo. Segurança Tem Saída. 1ª edição. Rio de Janeiro:


Sextante, 2006.
38

BIBLIOGRAFIA CITADA

1 - ANDRADE, Fred. Segurança – Do Planejamento à Execução. 1ª edição.


São Paulo: CIPA Publicações, 2003

2 - BRASILIANO, Antonio Celso Ribeiro. Manual do Planejamento Tático e


Técnico em Segurança Empresarial.1ª edição. São Paulo: Sicurezza, 2003

3 - BRASILIANO, Antonio Celso Ribeiro. Manual da Segurança Empresarial –


Metodologia e Implantação. 1ª edição. São Paulo: Sicureza, 1999

4 -PORTELLA, Paulo Roberto Aguiar. Gestão de Segurança: história,


prevenção e sistemas de proteção. 2ª edição. Rio de Janeiro: Rio, 2005
39

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I
HISTÓRIA DA SEGURANÇA 9
1.1 Origens da Necessidade da Segurança 9
1.2 Segurança Privada 12
1.3 Tipos de Segurança 13
1.3.1 Segurança Pessoal 13
1.3.2 Segurança Eletrônica 14
1.3.3 Segurança da Informação 15
1.3.4 Segurança Patrimonial 15

CAPÍTULO II
A EVOLUÇÃO DO PROFISSIONAL DE SEGURANÇA 17

CAPÍTULO III
A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SEGURANÇA 20
40

3.1 Cursos de Formação 21


3.2 Tipos de Cursos de Formação 22
3.2.1 Curso de Formação de Vigilante (Básico) 22
3.2.2 Curso de Segurança de Transporte de Valores 23
3.2.3 Curso de Segurança Pessoal Privada 24
3.2.4 Curso de Supervisor/Coordenador de Segurança 24
3.2.5 Curso de Gestor de Segurança 25

CAPÍTULO IV
TREINAMENTO – UMA NOVA VISÃO 27
4.1 Formas de Treinamento 28
4.2 Tipos de Treinamento 29
4.2.1 Treinamento pré-admissão 29
4.2.2 Treinamento pós-admissão 29
4.2.3 Treinamento inicial na função 29
4.2.4 Treinamento de qualificação 30

CONCLUSÃO 31
ANEXOS 33
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38
BIBLIOGRAFIA CITADA 39
ÍNDICE 40
41

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes ( A Vez do Mestre)

Título da Monografia: A Formação da Segurança Privada

Autor: Jansen Coli Almeida de Oliveira

Data da entrega:

Avaliado por: Conceito:

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