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Lidvina Horr *
Inez Maria Oro *
Alacoque Lorenzini *
Lorena Machado e Silva *
RBEn/04
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HORR, L. e ColabOradores - Comissão de controle de infecção hospitalar. Rev. Bras. EDr.;
DF, 31 : 182-192, 1978.
missões de controle de infecção hos blema das infecções nos ambientes hos
pitalar, órgão normativo, que cen pitalares, particularmente das infecções
traliza o problema permitindo o cruzadas, agravado pelas novas amostras
pronto reconhecimento dos surtos de bactérias resistentes aos antibiót1CÕ6.
nas diversas áreas do hospital, bem Medidas efetivas devem ser adotadas
como, determinação das medidas de visando a redução e eliminação das in
prevenção e controle ; fecções, proporcionando maior seguran
- conscientizar os administradores so ça aos pacientes, visitantes e servidores
bre a importância de existir uma
do hospital, destacando-se como medida
Comissão de Controle de Infecção priOritária a criação de uma C . C . I . H .
Hospitalar (C.C.I.H.) , conalderando
os graves riscos de morbidade e 2.1. Estrutura fisica
mortalidade, bem como o custo do
tratamento e média de permanên
A área física destinada para o func10-
cia dos pacientes nas Instituições
namento de uma C . C . I . H . dependerá
de Saúde ;
do tamanho e condições de cada hospi
- oferecer subsídios para a implanta
tal, bem como do número e gravidade
ção de comissões de controle de in
da ocorrência de infecções. Acredita-se
fecções nas Instituições de Saúde.
que a C . C . L H . deva dispor no min1mo
de uma sala para chefia e reuniões, se
II - DESENVOLVIMENTO cretaria e arquivo, laboratório para bac
teriologia epidemiológica.
1. Fontes e causas de infecção hos
pitalar
2.2. Estrutura funcional
A interação entre os agentes mórbidos
2.2.1. Posição da C . C . L H . no orga
com o meio ambiente e o homem pode
nograma
determinar uma infecção a partir do me
mento em que diminuem as defesas na
A C . C . L H . deve estar diretamente su
turais do organismo em relação ao agen
bordinada a Administração superior, o
te agressor.
que ravorecerá a comunicação e resolu
A infecção hospitalar, segundo a maio
ção imediata dos problemas referentes
ria dos autores, inclui os processos in
às infe�ções.
fecciosos adquiridos no hospital e os não
identificados na admissão do paciente
2.2.2. Número e qualificação do pes
por dificuldade diagnóstica Ou prolonga
soal
do períOdo de incubação, e que se ma
nifestem durante a sua permanência e A Comissão de Controle de Infecção
até mesmo depois de sua alta. Hospitalar ec.C.I.H.) é atualmente uma
No hospital, as principais fontes de in necessidade &�ntida em muitos hospitais
fecção decorrem de causas ligadas ao e recomendada desde há muito pela As
ambiente, pessoal, equipamento, mate sociação Americana de Hospitais, atravéS
rial, veículos, desempenho deficiente das de seu conselho espeCialmente formado
técnicas de trabalho e uso indiscrimina para estudar as infecções e seu controle.
do de antibióticos.
Conscientizados da problemática da
infecção hospitalar, suas repercusS'ões
2. Constituição de uma C . C . ! . H .
negativas e graves conseqüências, tais
Paralelamente aos avanços tecnológi como aumento da taxa de mortalidade,
cos na área da Saúde aumenta o pro- morbidade, taxa elevada de ocupação,
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. DF, 3 1 : 182-192, 1978.
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uso de
prontuários de pacientes em
dice um resumo de normas técnicas infec-
ou sem
antimicrobianos, com
aprovadas pelo CDC - center for
ção;
Disease Control, do Departamento de
alta , dos
Saúde dos Estados Unidos, consagradas _ encaminhamento, após
paci entes com in
e aceitas internacionalmente. (Anexo) prontuários dos
C.C. I.H. para estu do; •
fecção, à
- Rotinas:
ódicas de prev alen
pesquisas peri
As rotinas consistem na descrição sis
_
cia de infecção;
tematizada dos passos a serem dados
levantamentos bacteriológiCOS da
para a execução das ações componentes
_
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com uma unidade. Algumas áreas, po das infecções à C.C.I.H. pelOS pro
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oferece a redução das infecções · hospi ção e supervisão na execução das mes
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REFER:S:NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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CRITiRlOS PARA ID,NTllcAÇÁO
DE INFEcçOES HOSPITALARES
I INFECÇAO NAO INSTITUCIONAL, não hospitalar ou comunltárla, defi
�
2 . Infecção urlnárla
2 . 1 . Asalntomát1ca: conflrma-se o dtacnÓlt1co com a presença de
100.000 IU1cro-OrgapJamQl Im mUllltro de utlna recente, na au-
sênc1a de qualQuer 8lnWma cIfmcô. C� o �nte tenha sido
,admitido cOm bacterl6r1a e a eul" poaterIor revelar a é:dB
têncla de' UJn � diferente em .n6m.ero algnlflcatlvo,
será c:ona1derada inteççio 'urln6l1a lnStltuclonal.
2 . 2 . Slntomát1ca: conflrma-se,
quanclo forem rectatrados pelo menos
um dos segumtes elementos; a) 10;000 prmea por m1lU1tro de
urina recente; b) preaença de germes em esfregaço. de urina
recente não centrlfugada corada pelo oram; c) pl'árta, revelando
número superior a 10 p16c1toa pót campo.
3 . InfecÇÕeS respiratória
illJ
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DF, 31 : 182-192, 1978.
6 . 1 . Bactel1emias :
ocorrendo depois da admissão do paciente, do
cumentadas com cultura, devem ser classificadas como infecção
hospitalar.
6 . 2 . Infecções por cateter intravenoso ou agulha: drenagem purulenta
depois de manipulação e emprego de cateter intravenoso ou punção,
deve ser considerada infecção hospitalar, mesmo na ausência de
cultura positiva.
'6 . 3 . Endometrites: ocorrendo durante a internação,. devem ser consi
deradas institucionais, caracterizando-se por supuração cervical
acompanhada de cultura positiva de germe p atogênico ou de
manifestação sistêmica de infecção.
6 . 4 . Infecções intra-abdominais : apendicites, colecistites e diverti
ticulites não devem ser consideradas infecções institucionais.
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