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Nesta aula, aprenderemos a realizar a avaliação da força e da resistência muscular, com testes dinâmicos e submáximos, e a
avaliação da flexibilidade, com testes lineares, adimensionais e angulares.
OBJETIVOS
Definir flexibilidade.
Identificar os distintos tipos de avaliação da flexibilidade, bem como os testes lineares, angulares e adimensionais.
FLEXIBILIDADE
A mobilidade é um requisito do movimento humano, um mínimo de flexibilidade é necessário para a realização das tarefas
do dia a dia ou esportiva. A flexibilidade se refere à mobilidade articular (glossário) (NATIONAL, 2005, p. 319).
RRA79 / Shutterstock
O movimento articular individual pode ser fragmentado didaticamente nos seguintes tipos (NATIONAL, 2005, p. 321):
Movimentos
Movimentos artrocinemáticos
osteocinemáticos
Aqueles realizados Aqueles que ocorrem
voluntariamente, involuntariamente entre as
observados externamente e superfícies articulares e que
que ocorrem de acordo com são visualizados apenas
os planos cardeais do corpo internamente na cápsula
em determinado eixo. articular.
Exemplos Exemplos
• Flexão; • Giro;
• Extensão; • Rolamento;
• Adução; • Tração;
• Abdução; • Compressão;
• Rotação lateral e medial; • Deslizamento.
• Pronação;
• Supinação;
• Inversão;
• Eversão;
• Dorsiflexão;
• Flexão plantar.
A amplitude do movimento de uma articulação relaciona-se com a quantidade de rotação disponível ou graus de liberdade.
Em outras palavras, se uma articulação possui 1 grau de liberdade, realiza rotação em um eixo, originando dois movimentos
antagônicos (NATIONAL, 2005, p. 321-322).
A avaliação da flexibilidade é componente importante para as atividades da vida diária, laborais e desportivas e pode ser
realização por testes:
Angulares – goniometria;
Adimensionais – flexiteste.
TESTES LINEARES
Os testes lineares fornecem resultados em comprimentos, ou seja, centímetros, utilizando fita métrica, réguas, trenas ou
banco específicos (ROCHA; GUEDES JUNIOR, 2013, p. 184).
Os principais testes lineares são o teste de sentar e alcançar, e o teste com banco de Wells. Para ambos, utilizamos a média
populacional contida na tabela a seguir para comparar o resultado obtido:
Tabela 1
15 - 20 - 30 - 40 - 50 - 60 -
IDADE
19 29 39 49 59 69
Acima da 34 - 34 - 33 - 29 - 28 - 25 -
média 38 39 37 34 34 32
29 - 30 - 28 - 24 - 24 - 20 -
MASCULINO Média
33 33 32 28 27 24
Abaixo da 24 - 25 - 23 - 18 - 16 - 15 -
média 28 29 27 23 23 19
Acima da 38 - 37 - 36 - 34 - 33 - 31 -
média 42 40 40 37 38 34
34 - 33 - 32 - 30 - 30 - 27 -
FEMININO Média
37 36 35 33 32 30
Abaixo da 29 - 28 - 27 - 25 - 25 - 23 -
média 33 32 31 29 29 26
A montagem da estrutura para o teste segue estes passos (ROCHA; GUEDES JUNIOR, 2013, p. 188):
Marca-se o ponto referente a 38,1 cm com uma fita de 30 cm, que deve ficar perpendicularmente à fita métrica fixada no solo.
O avaliado deve estar sentado no solo com membros inferiores estendidos e calcanhares posicionados próximos à fita
separados pelos 30 cm (da fita) e mãos sobrepostas acima da marca 0 (zero) da fita métrica.
Durante o teste, o avaliado deve inspirar profundamente e, no momento da expiração, flexionar o tronco à frente, deslocando
as mãos sobre a fita métrica fixada no solo (com a escala), com o objetivo de atingir a maior distância possível. O avaliado
poderá realizar três tentativas com 30 segundos de intervalo.
O avaliado deve estar sentado no solo com membros inferiores estendidos e pés encostados completamente no banco e
mãos sobrepostas com dedo médio no marcador deslizante.
Durante o teste, o avaliado deve inspirar profundamente e, no momento da expiração, flexionar o tronco à frente, deslocando
com as mãos o marcador deslizante, com o objetivo de atingir a maior distância possível. O avaliado poderá realizar três
tentativas com 30 segundos de intervalo.
Com a goniometria, é possível avaliar cada articulação de forma isolada. De forma geral, utilizamos um goniômetro, que
possui um eixo e duas hastes.
O eixo (centro do aparelho) é colocado no eixo da articulação (fulcro). Uma das hastes é posicionada paralelamente sobre a
peça óssea que permanecerá imóvel, e a outra, sobre a que se movimentará.
A leitura da medida é feita no maior ângulo alcançado (ROCHA; GUEDES JUNIOR, 2013, p. 152-153).
O procedimento para medição do ângulo articular está resumido nas tabelas a seguir (MARQUES, 2003):
Tabela 2
GONIOMETRIA DE OMBRO
Posição Braço
Eixo de rotação Braço móvel ADM
corporal estacionário
Flexão
Superfície
lateral do
Sentado, em
braço voltado
pé ou Linha axilar
Acrômio para o 0 - 180
deitado em média
epicôndilo
DD
lateral do
úmero
Extensão
Superfície
lateral do
Sentado, em Eixo
braço voltado
pé ou laterolateral da Linha axilar
para o 0 - 180
deitado em articulação média
epicôndilo
DV glenoumeral
lateral do
úmero
Abdução
Superfície
posterior do
Sentado ou Linha axilar braço,
Acrômio 0 - 180
em pé posterior voltado para
o dorso da
mão
Adução
Deitado em
DD, braço Superfície do
apoiado no antebraço
Paralelo ao
solo, ombro Olécrano voltado para 0 - 90
solo
abduzido 90º o terceiro
e cotovelo a dedo
90º
Legenda
DD = Decúbito Dorsal
DV = Decúbito Ventral
Tabela 3
GONIOMETRIA DE COTOVELO
ARTICULAÇÃO UMEROULNAR
Posição Braço
Eixo de rotação Braço móvel ADM
corporal estacionário
Flexão e Extensão
Sentado,
em pé ou Face lateral do
deitado rádio
Ao longo
em DD apontando
Epicôndilo lateral da face
com para o 0 - 145
do úmero lateral do
membro processo
úmero
superior estiloide do
junto ao rádio
corpo
Pronação do antebraço
Sentado,
em pé ou
deitado
em DV, Face dorsal
braço dos Alinhado ao
junto ao Articulação metacarpos eixo do polegar
corpo e metacarpofalângica paralelo ao acompanhando 0 - 90
cotovelo a do dedo médio eixo o movimento
90º e longitudinal de pronação
antebraço do úmero
em
posição
neutra
Supinação do antebraço
Sentado,
em pé ou
deitado
em DV, Face dorsal
braço dos Alinhado ao
junto ao Articulação metacarpos eixo do polegar
corpo e metacarpofalângica paralelo ao acompanhando 0 - 90
cotovelo a do dedo médio eixo o movimento
90º e longitudinal de supinação
antebraço do úmero
em
posição
neutra
GONIOMETRIA DE PUNHO
Flexão da mão
Em pé ou
sentado
com Face 0 - 90 (FL)
Face medial do Face medial do
antebraço medial da 0 - 70
punho 5º metacarpo
pronado e ulna (EXT)
cotovelo a
90º
Sentado Face
com posterior
antebraço do
0 - 20
em Articulação antebraço Face dorsal do
(ABD) 0 -
posição radiocárpica apontando 3º metacarpo
45 (ADD)
neutra e para o
cotovelo a epicôndilo
90º lateral
Legenda
DD = Decúbito Dorsal
DV = Decúbito Ventral
FL = Flexão
EXT = Extensão
ABD = Abdução
ADD = Adução
Tabela 4
Flexão
Sentado
com
Face Face lateral da
antebraço Articulação
lateral do articulação
apoiado carpometacarpal 0 - 15
2º carpometacarpal
na mesa do polegar
metacarpo do polegar
em
supinação
Extensão
Sentado
com
antebraço Articulação Face
Face lateral do
apoiado carpometacarpal lateral do 0 - 70
1º metacarpo
na mesa do polegar rádio
em
supinação
Abdução
Sentado
com Alinhado e
antebraço Articulação paralelo à
Face dorsal do
apoiado carpometacarpal face lateral 0 - 70
1º metacarpo
na mesa do polegar do 2º
em metacarpo
pronação
ARTICULAÇÕES METACARPOFALÂNGICAS
Sentado
com
Com a lateral da
cotovelo a Articulação Face
haste na face
90º e metacarpofalângica dorsal do 0 - 30
dorsal da
antebraço do dedo avaliado metacarpo
falange proximal
em
pronação
Sentado
com
cotovelo a Articulação Face
Face dorsal da
90º e metacarpofalângica dorsal do 0 - 20
falange proximal
antebraço do dedo avaliado metacarpo
em
pronação
ARTICULAÇÕES INTERFALÂNGICAS
Flexão
Sentado
com
antebraço Lateral da
apoiado e haste na Lateral da haste
punho Linha articular da face dorsal na face dorsal
fletido em articulação da falange da falange distal 0 - 110
posição avaliada proximal à à articulação
entre articulação avaliada
pronação avaliada
e
supinação
Extensão
Sentado
com
antebraço
apoiado e Lateral da
punho haste na Lateral da haste
fletido em Linha articular da face dorsal na face dorsal
posição articulação da falange da falange distal 0 - 10
entre avaliada proximal à à articulação
pronação articulação avaliada
e avaliada
supinação
ou
pronação
Tabela 5
GONIOMETRIA DE QUADRIL
Posição Braço
Eixo de rotação Braço móvel ADM
corporal estacionário
Flexão
Face lateral
Deitado em da coxa em
DD com Trocanter Linha axilar direção ao
0 - 125
joelho maior média côndilo
fletido lateral do
fêmur
Extensão
Face lateral
do braço
Deitado em Trocanter Linha axilar voltado para
0 - 10
DV maior média o côndilo
lateral do
fêmur
Abdução
Adução
Paralelo
Sentado
sobre a linha Ao longo da
com quadril Face anterior
média tuberosidade 0 - 45
e joelho a da patela
anterior da da tíbia
90º
tíbia
Legenda
DD = Decúbito Dorsal
DV = Decúbito Ventral
EIAS = Espinhas Ilíacas Anterossuperiores
MI = Membro Inferior
Tabela 6
GONIOMETRIA DE JOELHO
Posição Eixo de Braço
Braço móvel ADM
corporal rotação estacionário
Flexão
GONIOMETRIA DE TORNOZELO
Flexão dorsal
Sentado ou
Paralelo à
deitado em Paralelo à
Articulação face lateral
DD e pé em face lateral 0 - 20
do tornozelo do 5º
posição da fíbula
metatarso
anatômica
Flexão plantar
Sentado ou
deitado em
DD, joelhos Paralelo à
Paralelo à
com 20-30º Articulação face lateral
face lateral 0 - 45
de flexão e do tornozelo do 5º
da fíbula
pé em metatarso
posição
anatômica
Inversão
Alinhado e
Sentado,
paralelo
joelho a 90º Superfície
Articulação sobre a
e pé em dorsal do 2º 0 - 40
tibitársica margem
flexão metatarso
anterior da
plantar
tíbia
Eversão
Sentado,
Sobre a
joelho a 90º Superfície
Articulação margem
e pé em dorsal do 3º 0 - 20
tibitársica anterior da
flexão metatarso
tíbia
plantar
Legenda
DD = Decúbito Dorsal
Tabela 7
GONIOMETRIA DE PÉ E DEDOS
ARTICULAÇÃO METATARSOFALÂNGICAS
Posição Eixo de Braço
Braço móvel ADM
corporal rotação estacionário
Deitado em
DD com o Linha
Face dorsal
tornozelo, pé articular da Face dorsal 0 - 40 0 - 45
da falange
e dedos em articulação do metatarso (hálux)
proximal
posição avaliada
anatômica
ARTICULAÇÕES INTERFALÂNGICAS
Flexão
Deitado em
Linha
DD com o 0 - 90 (hálux)
articular da Face dorsal Face dorsal
joelho 0 - 35 (IP) 0 -
articulação do dedo do dedo
levemente 60 (ID)
avaliada
fletido
Legenda
DD = Decúbito Dorsal
IP = Artroplastia Interfalângica Proximal
ID = Artroplastia Interfalângica Distal
Tabela 8
Flexão lombar
Em pé, Perpendicular
joelhos ao solo no Linha axilar
EIAS 0 - 95
estendidos e nível da crista média
pés juntos ilíaca
Extensão lombar
Face lateral
Em pé,
da coxa em
joelhos Linha axilar
EIAS direção ao 0 - 35
estendidos e média
côndilo lateral
pés juntos
do fêmur
No nível do
acrômio
paralelo ao
Dirigido ao
solo no plano 0 - 65 (FL) 0 -
Sentado - lóbulo da
transverso do 50 (EXT)
orelha
processo
espinhoso de
C7
Em direção à
Paralelo ao protuberância
Sentado - 0 - 40
solo occipital
externa
Sobre a
Sobre a
Centro da sutura sagital 0 - 35 (L) 0 -
Sentado sutura sagital
cabeça (posição 55 (C)
(posição final)
inicial)
Legenda
EIAS = Espinha Ilíaca Anterossuperior
EIPS = Espinhas Ilíacas Posterossuperiores
C7 = 7ª Vértebra Cervical
L = Lombar
C = Cervical
Tabela 9
Movimento I II III IV
Flexão
Flexão dorsal Flexão do Extensão do
Descrição plantar do
do tornozelo joelho joelho
tornozelo
Movimento IX X XI XII
Adução
posterior a
Extensão do Flexão do Extensão do partir da
Descrição
punho cotovelo cotovelo abdução de
180º no
ombro
Os movimentos são graduados de 0 a 4 e classificados conforme a tabela a seguir (ARAÚJO, 2005, p. 72-91):
Tabela 10
0 1 2 3 4
Muito
Pequena Média Grande Muito grande
pequena
Após a verificação de cada movimento, calcula-se o flexíndice (glossário), que corresponde ao somatório dos escores
individuais obtidos nos 20 movimentos, variando entre 0 e 80 pontos.
Isso permite fazer comparações intra e intersujeitos, bem como classificar o nível de flexibilidade, como mostra a tabela a
seguir (ARAÚJO, 2005, p. 93):
Tabela 11
Somatório ≤ 20 21 - 30 31 - 40
Somatório 41 - 50 51 - 60 > 60
APTIDÃO MUSCULAR
A aptidão muscular é a capacidade do músculo, ou grupo muscular específico, em realizar trabalho, é a capacidade de gerar
força, ter resistência ou gerar potência.
A avaliação dessas características é importante para avaliação do desempenho esportivo e saúde (NATIONAL, 2005, p. 171-
292).
FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR
A força muscular é a capacidade do grupo muscular de desenvolver força contrátil máxima contra uma resistência em uma
única contração.
Já a resistência muscular é a capacidade para realizar força submáxima por períodos prolongados (HESPANHA, 2004, p. 91-
92; HEYWARD, 2004, p. 107).
Ambas valências podem ser avaliadas de forma dinâmica ou estática. De forma resumida:
Existe um terceiro tipo de contração: isocinética. Nele, a velocidade do movimento é constante em toda a amplitude do
movimento e controlada mecanicamente (HESPANHA, 2004, p. 91-92; HEYWARD, 2004, p. 107-108).
A dinamometria manual mede a força das mãos em uma escala de 0 a 100 kg em ambos os gêneros (HESPANHA, 2004, p.
93-94), como mostra a tabela a seguir:
Tabela 12
DINAMOMETRIA MANUAL
Bom 56 – 67 34 – 36 62 – 69 38 – 40
Médio 43 – 55 22 – 33 48 – 61 25 – 37
Abaixo da
39 – 42 18 – 21 41 – 47 22 – 24
média
De acordo com Fess (1992), o avaliado deve estar em pé com o braço ao longo do corpo com cotovelo fletido a 90º e
antebraço em posição neutra. Segura-se o dinamômetro apoiando-se a base da tração na falange distal do 2º ao 5º dedo, e a
barra de apoio, próxima às cabeças do 2º ao 5º metacarpo.
O ponteiro deve estar no ponto zero da escala. O polegar não participa da realização da força. O avaliado deve realizar tensão
máxima possível de flexão dos dedos.
Podem ser realizadas 3 tentativas com intervalo de 1 minuto e utiliza-se o maior valor obtido ou o valor médio das 3
tentativas.
A dinamometria de membros inferiores mede sua força em ambos os gêneros (HESPANHA, 2004, p. 93-94; HEYWARD, 2004,
p. 109), como mostra a tabela a seguir:
Tabela 13
Abaixo da
137 – 159 49 – 65 91 – 125 39 – 51
média
O avaliado permanece em pé sobre a plataforma com os joelhos semifletidos (130 a 140º). Segura-se a barra do
dinamômetro com pegada pronada e a posiciona sobre as coxas ajustando o comprimento da corrente.
O ponteiro deve estar no ponto zero da escala e a corrente ajustada. O avaliado deve realizar tensão máxima possível com
intenção de estender os joelhos.
Podem ser feitas de 2 até 5 tentativas com intervalos de 1 minuto e utilizar o valor máximo obtido ou média das tentativas
realizadas.
A dinamometria dorsal mede a força lombar em ambos os gêneros (tabela 13) (HESPANHA, 2004, p. 93-94; HEYWARD, 2004,
p. 109).
O avaliado permanece em pé sobre a plataforma com os joelhos estendidos e corpo ereto. Segura-se a barra do
dinamômetro com pegada pronada com mão direita e supinada com a mão esquerda e a posiciona sobre as coxas ajustando
o comprimento da corrente.
O ponteiro deve estar no ponto zero da escala e a corrente ajustada. O avaliado deve realizar tensão máxima possível com
intenção de elevar a barra utilizando os músculos das costas e é instruído a forçar os ombros para trás durante a puxada.
Podem ser feitas de 2 até 5 tentativas com intervalos de 1 minuto e utilizar o valor máximo obtido ou média das tentativas
realizadas.
Após o aquecimento, repouso de 1 minuto com alongamento e realização de 3-5 repetições com 60-80% da 1 RM estimada.
Realização de uma repetição com a carga total da 1 RM estimada. Se o levantamento for bem-sucedido, o avaliado deve repousar
de 3 a 5 minutos e realizar nova tentativa com incremento na carga. Esse procedimento deve ser realizado até que o avaliado não
seja mais capaz de levantar a carga.
A força explosiva (potência) dos membros inferiores pode ser avaliada pelos seguintes testes (HESPANHA, 2004, p. 96):
A resistência muscular pode ser avaliada pelo teste de flexão de frente ao solo (membros superiores) e flexão abdominal
(abdome).
O teste de flexão de frente ao solo pode ser realizado tanto em homens quanto em mulheres com diferença no
posicionamento (HESPANHA, 2004, p. 98).
O avaliado, quando homem, deve estar deitado em prono com as mãos e pés apoiados no solo, corpo em extensão e
cotovelos estendidos. A mulher permanece deitada em prono com as mãos e joelhos apoiados no solo, corpo em extensão e
cotovelos estendidos.
Em ambos os gêneros, o movimento é realizado até que o tórax toque o solo e repetido no período de 1 minuto.
O teste de flexão abdominal pode ser realizado tanto em homens quanto em mulheres (HESPANHA, 2004, p. 98).
O avaliado deve estar deitado em supino com os braços cruzados a frente do corpo, flexão de joelhos e pés apoiados no solo
seguros pelo avaliador. Em ambos os gêneros, o movimento é realizado até que os cotovelos toquem os joelhos com retorno
total ao solo. Esse movimento é repetido no período de 1 minuto.
ATIVIDADE PROPOSTA
Compare os três métodos de avaliação da flexibilidade, apresentando as respectivas vantagens e desvantagens de cada um.
Diante dessa comparação, identifique o melhor método a ser aplicado em um ambiente de academia e em um meio de alta
performance.
Resposta Correta
EXERCÍCIOS
Questão 1: A flexibilidade é mais bem definida como:
Resistência estática.
Resistência dinâmica.
Resistência isocinética.
Capacidade de realizar atividades de ginástica.
Amplitude de movimento em torno de uma articulação.
Justificativa
Boa postura.
Maior risco de lesão.
Maior amplitude de movimento.
Movimentos corporais mais eficientes.
Melhora no perfil de qualidade de vida.
Justificativa
Potência
Rapidez
Agilidade
Força muscular
Resistência muscular
Justificativa
Glossário
MOBILIDADE ARTICULAR
FLEXÍNDICE