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24/02/2015

INSTALAÇÕES
HIDRO-SANITÁRIAS
Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha
Engenharia Civil – 8º Período
Turmas C01, C02 e C03
Disc. Construção Civil II

TIPOS

Água Fria

Esgoto

Águas Pluviais

Água Quente

Incêndio

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CUIDADOS GERAIS
Serviços executados por profissionais
habilitados, com ferramentas apropriadas
As tubulações aparentes convenientemente
fixadas por braçadeiras ou tirantes

A colocação de tubos de ponta e bolsa feito


de jusante para montante, com as bolsas
voltadas para o ponto mais alto

Verifique os materiais antes da instalação


• Nunca utilize peças com falhas

CUIDADOS GERAIS

Não concretar tubulações dentro de colunas,


pilares, vigas ou outros elementos estruturais

Permitido somente passagens

Devem ser previstas e


aprovadas pelo projetista
estrutural

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SHAFT

Melhor Total independência


da estrutura e Shaft
solução alvenaria

NÃO IMPROVISE!!!!

Use conexões corretas em cada


ponto
•Usar conexões adequadas para evitar
esforços
•Nunca abuse da flexibilidade dos tubos

Não confeccionar bolsas em tubos


cortados
•Utilize luva para ligação

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COBRIMENTO MÍNIMO

Cobrimento mínimo de tubulações


enterradas no solo:

• 0,30m em local sem tráfego de


veículo
• 0,50m em local com tráfego leve
• 0,70m em local com tráfego
pesado

ÁGUA FRIA

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CONDIÇÕES GERAIS

Garantir o fornecimento de água contínuo,


em quantidade, pressão e velocidade
adequadas

Preservar rigorosamente a qualidade da


água

Proporcionar o máximo conforto, incluindo


a redução de ruídos

SISTEMA DIRETO DE DISTRIBUIÇÃO

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SISTEMA INDIRETO SEM


BOMBEAMENTO

SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIRETO


COM BOMBEAMENTO

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SISTEMA
PREDIAL
DE ÁGUA
FRIA

SISTEMA PREDIAL
DE ÁGUA FRIA
COM MEDIÇÃO
INDIVIDUALIZADA

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CAVALETE / HIDRÔMETRO

COMPONENTES
3

2
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1. Ramal predial
2. Alimentador predial
3. Reservatório de água
4. Coluna de distribuição
5. Extravasor

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BARRILETE

COMPONENTES

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1. Coluna de distribuição
2. Ramal
3. Subramal

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COMPONENTES
Ramal predial
• canalização que conduz a água da rede pública para o
imóvel
Alimentador predial

Reservatório de água

Colar ou barrilete
• canalização horizontal derivada do reservatório e
destinada a alimentar as colunas de distribuição
Coluna de distribuição
• canalização vertical derivada do barrilete ou colar e
destinada a alimentar os ramais

COMPONENTES

Ramal Sub-ramal

• canalização • canalização que


derivada da liga o ramal á
coluna de peça de
distribuição e utilização
destinada a
alimentar os
sub-ramais

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O DIMENSIONAMENTO

Deverá ser feito de acordo com limites


estabelecidos nas normas da ABNT
• Vazão das peças de utilização
• Simultaneidade de uso
• Pressão mínima
• Perdas de carga
• Velocidades máximas

O diâmetro mínimo das tubulações,


mesmo para sub-ramais, será de ¾”

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REDES PÚBLICAS

Os edifícios construídos em zonas servidas


por sistema de abastecimento público,
deverão ligar-se obrigatoriamente ao
mesmo (Lei Federal 11.445/2007)

A ligação da instalação predial à rede


pública (suprimento) será executada pela
concessionária local

REDE PÚBLICA X FONTE


ALTERNATIVA

Na ausência de redes públicas


• São admitidas soluções individuais de
abastecimento de água

A instalação hidráulica predial ligada à


rede pública não poderá ser também
alimentada por outras fontes

(Lei Federal 11.445/2007)

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RAMAL PREDIAL

Conjunto de tubulações e peças especiais situadas


entre a rede distribuidora de água e o ponto de
entrega de água
(Resolução Normativa 009/2014-AGR)

Tubulação compreendida entre a rede pública de


abastecimento de água e a extremidade a
montante do alimentador predial ou de rede
predial de distribuição. O ponto onde termina o
ramal predial deve ser definido pela
concessionária
(NBR 5626/1998)

RAMAL PREDIAL
Distância

• Executado pela concessionária até uma


distância máxima de 15 metros
• A aquisição e montagem do padrão de
ligação de água pelo usuário
• Distâncias maiores poderá ser cobrado do
usuário os custos da extensão adicional

(Resolução Normativa 009/2014-AGR)

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RAMAL PREDIAL
Prazos de
ligação

• Até 4 dias uteis para


vistoria
• Até 6 dias uteis para
ligação

(Resolução Normativa 009/2014-AGR)

ALIMENTADOR PREDIAL

Tubulação que
liga a fonte de
abastecimento a
um reservatório
de água de uso
doméstico

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RESERVAÇÃO

Finalidade:

• Armazenamento de água (consumo e incêndio)


• Regular de pressão

Altura máxima do reservatório de 7,0


metros acima do nível da rua

Nenhum edifício será abastecido


diretamente pela rede pública

RESERVATÓRIO INFERIOR

Para edifícios cujo reservatório superior


estiver a mais de 7 metros acima do nível
da rua

Alimentado diretamente pela rede pública


ou pela fonte de suprimento

A água será recalcada para os


reservatórios superiores, de onde será feita
a distribuição

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RESERVATÓRIO INFERIOR

RESERVATÓRIO ELEVADO

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EXTRAVASOR (LADRÃO)

Serão dotados nas seguintes


condições:
•diâmetro maior que a entrada
•20 cm no mínimo acima do nível máximo
•ter descarga livre e visível a 15 cm no
mínimo de qualquer receptáculo

INSTALAÇÃO ELEVATÓRIA

Mínimo dois conjuntos de bomba-motor

Canalização de recalque para o reservatório


superior deverá ser única

Não deve estar na área de circulação do prédio

A queda d'água no reservatório superior é


controlada por uma torneira de bóia, que desliga
automaticamente o conjunto motor-bomba

No reservatório inferior também existe análogo


controle

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REDE DE DISTRIBUIÇÃO

Tubulações aparentes devem ser presas


através de braçadeiras

As canalizações nunca poderão ser


horizontais, devendo apresentar declive de
20º

Os tubos de ferro galvanizados nunca


serão curvados (usar curvas, joelhos,
cotovelos, etc)

TUBOS
NO TRANSPORTE EVITAR...

Contato
com peças
Colocação
Manuseio Grandes metálicas
dos tubos
violento flechas salientes,
em balanço
durante o
transporte

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TUBOS
DESCARREGAMENTO

Não utilizar
métodos
violentos, como
lançamento
dos tubos no
solo

TUBOS
MANIPULAÇÃO

Para evitar
danos
carregar os
tubos, não
arrastá-los

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TUBOS
ESTOCAGEM

O mais próximo possível do


ponto de utilização
Local deve ser plano e bem
nivelado

Devem ficar protegidos do sol

Evitar pilhas altas

COMO EXECUTAR AS JUNTAS?

SOLDÁVEIS

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COMO EXECUTAR AS JUNTAS?

ROSQUEÁVEIS

INSTALAÇÃO DE PEÇAS METÁLICAS

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TUBOS
RECOMENDAÇÕES GERAIS

Verifique os materiais antes da instalação


• Evitar falhas como deformação, fissuras, folga
excessiva entre bolsa e ponta, soldas velhas, etc.
Não improvise na obra
• Use conexões corretas
• Não confeccionar bolsas em tubos cortados
Proteção do tubos
• Carga acidental
• Perfuração
• Choques mecânicos

PONTOS DE CONSUMO

Nos pontos de
conexão das
torneiras e
demais pontos
de consumo usa-
se joelhos com
bucha de latão

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REGISTROS
• Barrilete
• Entradas de reservatórios
• Extravasores (ladrão)
• Limpeza
• Recalque
• Sucção
• Alimentação predial
• Colunas

Registro
de gaveta

REGISTROS

•Ramal predial
•Ramificações para
aparelhos
•Comando de filtros
•Chuveiros

Registros
de pressão

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REGISTROS

Todos os
registros
serão
colocados a
uma altura de
1,80 m do piso

LIMPEZA

Consiste na remoção de materiais e


substâncias eventualmente remanescentes
nas diversas partes da instalação predial de
água fria e na subseqüente lavagem através
do escoamento de água potável pela
instalação

Devem ser realizados, após a conclusão da


execução, inclusive inspeção, ensaios e
eventuais reparos

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LIMPEZA - PROCEDIMENTO

Esfregar e enxaguar o interior dos reservatórios


com água potável

Escoando o efluente pela tubulação de limpeza

Abrir os registros que dão acesso à rede predial de


distribuição

Encher os reservatórios até os respectivos níveis


operacionais

Abrir todas as peças de utilização

LIMPEZA - PROCEDIMENTO

A operação de limpeza
pode ser considerada
concluída quando a
água efluente por todas
as peças de utilização
tiver aparência
cristalina, e não
apresentar resíduos
sólidos de nenhum tipo

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DESINFECÇÃO - PROCEDIMENTO

Encher o reservatório com água potável

Misturar a água solução para obtenção do teor de


cloro livre de 50 mg/l, permanecendo no
reservatório por 1 h

Abrir as peças de utilização obedecendo-se à ordem


de proximidade ao reservatório

Completada a operação, deixar o reservatório e a


tubulação cheios por mais 1 h

DESINFECÇÃO - PROCEDIMENTO
Verificar se na peça de utilização mais afastada do
reservatório a concentração de cloro livre é menor que
30 mg/l

O reservatório e as tubulações devem então permanecer


nessa situação por cerca de 16 h

Todas as peças de utilização devem ser abertas e, após o


escoamento da água com cloro, deve-se alimentar o
reservatório com água potável

A desinfecção é concluída quando em todas as peças de


utilização se obtiver água com teor de cloro não
superior àquele característico da fonte de
abastecimento (2 mg/l)

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RECEBIMENTO DAS INSTALAÇÕES

Selecionar no mínimo 3 de cada conjunto


de 100 pontos de água (exceto caixas ou
válvulas de descarga)

Nestes pontos:
• Realizar o enchimento lento de forma a evitar
golpes de ariete e eliminar o completamente o ar
• Executar o ensaio de prova de pressão
• Verificar as condições de funcionamento dos
pontos de água

TESTE DE PROVA DE PRESSÃO

As canalizações de água serão submetidas à prova


de pressão hidrostática antes do revestimento
emboço e reboco

Na prática usa-se encher a tubulação, fechando


todas as torneiras, aplicando-se pressão por pelo
menos 6 h a fim de verificar a existência ou não de
vazamento

Aplica-se uma pressão de 1,5 vezes a pressão no


projeto. No mínimo 1 kgf/cm2 (10 m.c.a.)

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CONDIÇÕES DE ACEITAÇÃO
ESTANQUEIDADE À PRESSÃO INTERNA

Se número de ocorrências na amostra for:

10 Rejeitar a
instalação

Aceitar após
reparos e
repetição do 10
ensaio

CONDIÇÕES DE ACEITAÇÃO
CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DAS PEÇAS

Se número de pontos d’água não aprovados


forem:

Rejeitar a instalação
1/3

Aceitar após adaptada


1/3 as condições específicas
e repetição do ensaio.
Utilizar outra amostra

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ATÉ A
PRÓXIMA
SEMANA!

BOA NOITE!

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