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O MENINO QUE DESCOBRIU O VENTO

O Menino que Descobriu o Vento (disponível na Netflix), dirigido pelo


estreante na função em um longa-metragem Chiwetel Ejiofor (indicado ao
Oscar de Melhor Ator por 12 Anos de Escravidão), parece, inicialmente,
encaixar-se muito no segundo molde. Seus minutos introdutórios,
nitidamente sem sentir o peso da busca por entretenimento, demonstra uma
paciência enorme do diretor na inserção dos elementos que viriam a dar
profundidade ao trabalho. E é uma calma acertada. Ejiofor dirige como se
fosse o próprio vento, como um sopro que vai revelando a história. Seu
trabalho é invisível, mas, ao mesmo tempo, cheio de personalidade.
Por outro lado, trata-se de um esforço um tanto quanto seguro. Isso porque
há uma certa facilidade em cativar o público através de uma história
dramática baseada em fatos protagonizada por uma criança (ou, no caso,
um pré-adolescente). Felizmente, Ejiofor não se limita ao drama pelo drama
e, aos poucos, insere elementos praticamente universais, como a honra, a
família, a luta por direitos, a política e algumas das diferentes e mais fortes
formas de amar.
O roteiro adaptado (escrito pelo próprio Ejiofor), nesse último ponto, é tão
incisivo quanto sensível, mas igualmente sem jamais pender para qualquer
aspecto melodramático.
A história do jovem africano ganhou o mundo por meio de um livro
autobiográfico lançado em 2009. Dez anos depois, a narrativa inspirou o
filme original da Netflix O menino que descobriu o vento, dirigido pelo
britânico Chiwetel Ejiofor (12 Anos de Escravidão), que interpreta o pai de
Kamkwamb no longa.
Filho de pais nigerianos, Chiwetel Ejiofor começou a atuar aos 13 anos, na
escola. Frequentou a London Academy of Music and Dramatic Arts e em
1996 ganhou um papel no filme Amistad (1996), de Steven Spielberg. Desde
então, segue trabalhando na televisão e no cinema.
Trabalhou com diretores renomados como Woody Allen e Stephen Frears.
Alçou fama mundial após seu trabalho em 12 Anos de Escravidão (2013),
pelo qual foi indicado ao Oscar de Melhor Ator e foi premiado com o BAFTA
pela mesma categoria.
UM POUCO SOBRE MINHA OPINIÃO
O cenário do filme é bastante realista pois mostra de forma clara o solo
seco, a textura da terra, as plantações não conseguindo se desenvolver ,
entre outros. Utiliza bastante cores (o amerelo da terra seca principalmente),
gravações que lembram um documentário.
O que mais chama atenção é que essa história e baseada em fatos reais
que aconteceram em 2001.
O filme conta uma história bem tocante de uma família que tira todo o seu
sustento de plantações. Tudo começa quando o vilarejo de Willian e sua
família começam a viver uma crise de seca, assim passando por várias
dificuldades como falta de dinheiro para pagar a escola e até mesmo para se
alimentarem, podendo observar o cachorro de Willian que com o passar do
tempo começa e ficar desnutrido que acaba chegando a morte.
Não aguentando mais ver sua família passar fome, seus animais morrem,
esse pré – adolescente acaba criando um sistema de energia eólica, apartir
de dois livros que ele conseguiu na biblioteca, utilizando apenas materiais
recicláveis encontrados no lixo e principalmente usando a sua inteligência e
tudo que aprendeu na escola.
É assim mesmo com todas as dificuldades Willian consegue criar o moinho
de vento, trazendo novamente a esperança para todo o seu vilarejo,
conseguindo também que a plantação se erguesse.
Mostrando aos telespectadores que mesmo com as dificuldades era sim
possível dar a volta por cima, apesar das limitações e acima de tudo
acreditando em si mesmo.
COOPERATIVA DE TRABALHO
DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO DE EUNÁPOLIS – COOEDUC
EMILY BEATRIZ SANTOS DO CARMO

O MENINO QUE DESCOBRIU O VENTO


RESENHA CRÍTICA

EUNÁPOLIS – BA
2019
EMILY BEATRIZ SANTOS DO CARMO

O MENINO QUE DESCOBRIU O VENTO


RESENHA CRÍTICA

TRABALHO ACADÊMICO
PARA OBTENÇÃO DE
NOTA , NA DISCIPLINA
LÍNGUA PORTUGUESA
MINISTRADA PELA
DOCENTE LUCIENE
NASCIMENTO.

EUNÁPOLIS – BA
2019

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