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(MAPAD/PM)
PRIMEIRA EDIÇÃO
2001
BELO HORIZONTE
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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
COMANDO-GERAL
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EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
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A Comissão procurou apresentar um trabalho mais avançado, alterando as
normas do Processo Sumário de Audiência – PSA, que se transformou em Conselho Sumário de
Disciplina – CSD, por força de exigência de comissão processante, para efetivar demissões de
servidores públicos, conforme decisões do Egrégio Supremo Tribunal Federal.
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CAPÍTULO I
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f) oportunidade para prestar esclarecimentos sobre a imputação e os respectivos
fatos geradores;
g) possibilidade de argüir suspeições e impedimentos;
h) apresentação de razões de defesa por escrito;
i) franquia aos locais de trabalho da comissão, a fim de poder o acusado inquirir,
reinquirir e contraditar testemunhas, devendo para tanto, ser devidamente notificado a respeito
da realização dessas audiências, com a especificação do local, dia e horário;
j) oportunidade para requerer todas as provas em direito admitidas e arrolar
testemunhas;
l) possibilidade de ter o acusado vista sobre os pedidos de exames periciais
formalizados pelo encarregado ou conselho, podendo, no interesse de sua defesa, acrescentar
quesitos;
m) ensejo para argüir prescrição/suspeição.
V - AOS COSTUMES - expressão usada na assentada de inquirição de
testemunhas na qual se revela o grau de parentesco, afinidade ou interesse no caso, entre o
depoente, o indiciado e/ou a vítima.
VI - A ROGO - assinatura de terceiro que substitui a do declarante, quando este
não sabe ou não pode assinar seu depoimento.
VII - ASSENTADA - termo lavrado no início, interrupção e encerramento dos
trabalhos de audição de pessoas no procedimento administrativo-disciplinar.
VIII – ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA – constitui-se no exercício sistemático
de ações especializadas, orientadas para a produção e salvaguarda de conhecimentos, nas
diversas expressões do Poder Nacional, com o objetivo de assessorar as autoridades
governamentais, nos respectivos níveis e áreas de atribuição, para o planejamento, execução e
acompanhamento de suas políticas.
IX - AUTO - peça escrita, de natureza judicial, constitutiva do processo que
registra a narração minuciosa, formal e autêntica de determinações ordenadas pela autoridade
competente.
X - AUTORIZAÇÃO DE DESCONTOS – consiste no ato voluntário do servidor
em ressarcir dano causado em viatura ou outro bem público, formalizado em impresso próprio.
XI - AUTOS - conjunto de peças que formam o procedimento administrativo-
disciplinar.
XII - AUTUAÇÃO - termo lavrado pelo Sindicante/Escrivão para reunião da
portaria e demais peças que a acompanham e que deram origem à Sindicância Regular e/ou
Conselho Sumário de Disciplina (capa da SR/CSD).
XIII - CAPACIDADE TÉCNICA – é a qualificação obtida em cursos e
treinamentos específicos por militar ou outrem contratado, que o(s) torne(m) habilitado(s) para
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manusear, usar, reparar, vistoriar, fornecer laudo ou parecer, etc., em utensílio, objeto,
equipamento, peça, etc., utilizado(s) pela Polícia Militar.
XIV - CARTA PRECATÓRIA - Assim se diz do documento requisitando
diligência que deva ser cumprida em localidade diferente daquela em que foi instaurado o
procedimento administrativo-disciplinar.
Diz-se simplesmente precatória. E hoje tanto pode ser solicitada por carta como
por telegrama, telefone, e-mail e outros.
A carta precatória deve conter todos os elementos que são indicados em lei para
sua formação:
a) a indicação da autoridade deprecada e da deprecante;
b) a designação dos lugares, de onde e para onde é expedida;
c) o inteiro teor da documentação de origem e do respectivo despacho;
d) os quesitos a serem respondidos;
e) observar a forma dos termos deste Manual.
A carta precatória é o instrumento que serve para indicar o ato, cuja prática se
requisita de outra autoridade. E, assim, serve a vários fins: audição de pessoas, citação, penhora,
apreensão ou qualquer outra medida processual, que não possa ser executada na localidade em
que corre o processo/procedimento.
XV - CONTRADITÓRIO – Consiste na faculdade de manifestar o próprio ponto
de vista ou argumentos próprios, diante de fatos, documentos ou pontos de vista apresentados
por outrem. A cada ato acusatório cabe a contraposição pelo acusado, com os meios e recursos
necessários.
Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral,
são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
- Considerações:
a) Informação geral – implica no direito de obter conhecimento dos fatos baseados
na formação do procedimento e de todos os demais documentos, provas e dados que surgirem
em seu curso. Em decorrência desse direito, não se pode invocar elementos que não constem do
expediente formal, porque deles não tiveram ciência prévia os sujeitos, tornando-se impossível a
reação;
b) Audiência das partes – consubstancia na possibilidade de manifestar o próprio
ponto de vista sobre fatos, documentos, interpretações e argumentos apresentados pela
Administração e por outros sujeitos. Insere-se aí, o direito de propor provas, vê-las realizadas,
apreciadas e o direito a um prazo suficiente para o preparo de observações a serem contrapostas;
c) Motivação – percebe-se a influência de determinado fato ou documento na
decisão final; além disso, propicia reforço da transparência administrativa e do respeito à
legalidade, facilitando, também, o controle sobre as decisões tomadas; é importante que a
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decisão da autoridade seja motivada nas manifestações do militar acusado e nas provas juntadas
aos autos.
XVI – CSD – Conselho sumário de Disciplina. Consiste no processo
administrativo-disciplinar em que se verifica capacidade de permanência nas fileiras da
Instituição, da praça com menos de 05 (cinco) anos de serviço;
XVII - DANO MATERIAL – prejuízo material causado em bem público, pela
deterioração ou inutilização, mormente em virtude de negligência, imprudência ou imperícia.
XVIII - DEGRAVAÇÃO – consiste em redigir, textualmente, gravação da fala de
uma ou mais pessoas.
XIX - DELEGAÇÃO - atribuição de poderes para instauração de procedimento
administrativo-disciplinar, que poderá ser retomada, tornando-se insubsistente o ato que a
outorgou, por razões legais ou administrativas.
XX - DILIGÊNCIAS - ações levadas a efeito para apuração do fato que motivou o
procedimento administrativo-disciplinar; são os atos praticados visando a elucidação das
circunstâncias, autoria e materialidade da falta cometida.
XXI - ENCARREGADO - nome que se atribui ao militar a quem se destinou a
Portaria para instauração do procedimento administrativo-disciplinar.
XXII - ESCREVENTE – Pessoa designada para os trabalhos de digitação/
datilografia, pela autoridade delegante, quando o encarregado/escrivão do processo
administrativo não possuir essa habilidade.
Trata-se de situação excepcional.
XXIII - ESCRIVÃO – militar designado para executar os trabalhos de
datilografia/digitação e demais providências. É o responsável pela estética, formalização e
guarda dos autos. Ao Escrivão também pode ser dada missão de levantar subsídios, realizar
diligências complementares e esclarecedoras.
XXIV - EXAME - estudo, pesquisa, averiguação de um estado de coisa.
XXV - GRAU DE SIGILO – gradação atribuída à classificação de um documento
sigiloso, de acordo com a natureza de seu conteúdo e tendo em vista a conveniência de limitar
sua divulgação às pessoas que têm necessidade de conhecê-lo.
XXVI - HORÁRIO DIURNO - tempo estabelecido por lei, compreendido entre as
07:00 e 18:00 horas para audição de pessoas.
XXVII - IDONEIDADE - bom conceito social (moral e profissional), que torna
uma pessoa digna de credibilidade.
XXVIII - IMPEDIMENTO - situação existente que obsta a participação de
determinada pessoa no procedimento administrativo-disciplinar.
XXIX - INFORMANTE - testemunha da qual a lei não exige compromisso de
dizer a verdade em seu depoimento.
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XXX - INQUIRIÇÃO - tomada de depoimento de testemunhas.
XXXI - INTERROGATÓRIO - audição do militar acusado no procedimento
administrativo-disciplinar.
XXXII - JUNTADA - ato através do qual o encarregado faz a anexação, ao
processo, de documentos vindos às suas mãos e que interessam ao procedimento administrativo-
disciplinar.
XXXIII - MEMÓRIA – documento com grau de sigilo reservado, no qual são
registrados fatos, em ordem cronológica, sobre determinado assunto, sem identificação de sua
fonte.
XXXIV - NOTIFICAÇÃO – é o ato emanado do encarregado, pelo qual se dá
conhecimento ao acusado da prática de ato, ou de algum fato, objeto de apuração, que também é
de seu interesse, a fim de que possa usar das medidas legais ou das prerrogativas que lhe sejam
asseguradas por lei, geralmente para comparecimento em local, data e horários determinados.
XXXV - PERÍCIA - exame técnico procedido por perito, retratado através de laudo
pericial.
XXXVI - PERITO - técnico designado para examinar e dar parecer sobre assunto
de sua especialidade.
XXXVII - PODER DISCIPLINAR - o Poder Disciplinar tem origem e razão de ser
no interesse e na necessidade de aperfeiçoamento progressivo do serviço público e pode ser
conceituado como a força inerente à Administração Pública de apurar irregularidades e infligir
sanções a pessoas adstritas ao regime disciplinar dos órgãos e serviços públicos.
XXXVIII - PORTARIA - documento através do qual a autoridade designa e delega
competência a um ou mais militares para elaborar procedimentos administrativo-disciplinares.
XXXIX - PRAZO - período de tempo estipulado para determinado ato ou
realização de um trabalho.
XL – PRESCRIÇÃO - Prescrição é a perda do direito de ação pela inércia do
titular diante de violação por outrem.
É instituto presente em praticamente todos os ramos do direito como princípio de
ordem pública que não pode ser relevado pela Administração.
XLI - PRINCÍPIO DA VERDADE MATERIAL - Deve ser a busca incessante do
encarregado que siga a moralidade como conduta.
O encarregado deve conhecer de novas provas que caracterizem a licitude, ilicitude
ou inexistência do ato gravoso em qualquer tempo do procedimento.
XLII - PROCEDIMENTO - equivale a rito, ou seja, como o processo se realiza em
cada caso concreto. É de se ressaltar, que existe procedimento sem processo, mas não existe
processo sem procedimento.
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XLIII – PROCESSO ADMINISTRATIVO - é o conjunto de iniciativas da
administração, que envolvam o servidor, ou funcionário público, possibilitando-se a ampla
defesa, incluindo o contraditório, antes da edição do ato final, absolutório ou condenatório,
depois de analisar-lhe a conduta que, por ação ou omissão, teria configurado ilícito penal,
administrativo, funcional ou disciplinar.
XLIV - PROCESSO ADMINISTRATIVO-DISCIPLINAR - configura, como é de
se observar, uma categoria especial do gênero Processo, sendo o meio de apuração e punição de
faltas graves dos servidores públicos e demais pessoas sujeitas ao regime funcional de
determinados estabelecimentos da Administração.
XLV - PRORROGAÇÃO - Do latim prorogatio, de prorogare (alongar, dilatar,
adiar, ampliar), exprime, originariamente, o aumento de tempo, a ampliação do prazo, o
espaçamento do tempo, prestes a extinguir, para que certas coisas possam continuar, em
seguimento, sem solução de continuidade.
Pressupõe prazo ou espaço de tempo, que não se extinguiu nem se findou, e que é
ampliado, dilatado, aumentado, antes que se finde ou se acabe.
Não se prorroga o que já se mostra terminado ou acabado, isto é, fora da vigência
ou do exercício de um prazo, que não mais existe. Aí, ocorreria coisa nova, iniciar-se-ia um
novo espaço de tempo, pela solução da continuidade entre o prazo antigo e o novo prazo,
revelando-se, portanto, renovação, não prorrogação.
A rigor, pois, a prorrogação é a dilatação do espaço de tempo, cujo fim não
ocorreu, para que se continue a fazer o que dentro dele se permitia. E, portanto, deve ser
promovida antes que termine o prazo ou aquilo que se quer prorrogar, para que o tempo prefixo
se dilate ou se amplie.
Na prorrogação, o antes e o depois ligam-se numa continuidade para se mostrarem
como uma única e só coisa, isto é, para que se apresente como um prazo ou um espaço de
tempo, em que não se registrou nem ocorreu a menor descontinuidade, o que não se registra na
renovação, onde se anota a interrupção entre o passado e o novo ou presente.
A prorrogação, portanto, tem por objeto precípuo não admitir interrupção nem
promover uma solução de continuidade entre o espaço de tempo, que foi insignificante para
cumprimento de certo fato, e o outro, que se concedeu ou veio aumentar o passado.
XLVI - PROVAS - conjunto de elementos que promovem o convencimento da
certeza da existência do fato e sua autoria.
XLVII - QUALIFICAÇÃO - dados que individualizam uma pessoa, utilizado no
inicio de cada tomada de declarações. Deve conter nome completo, nacionalidade, naturalidade,
idade, filiação, estado civil, profissão, residência, posto ou graduação e Unidade em que serve,
se militar.
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XLVIII - QUESITOS - perguntas previstas em legislação para cada caso específico
além de outras julgadas convenientes pelo encarregado do procedimento administrativo-
disciplinar a serem feitas aos peritos.
XLIX - RAZÕES ESCRITAS DE DEFESA – é o documento que possui as provas
que contradizem a(s) acusação(ões) imposta(s) a um militar. Nele o militar produz a sua defesa,
sendo-lhe propiciado o Exercício do Contraditório.
L - RECONHECIMENTO - termo através do qual se procede a confirmação ou
não da identificação de uma pessoa ou coisa.
LI - RECONSTITUIÇÃO - reprodução simulada da transgressão disciplinar. Deve
ser realizada de forma cautelosa, a fim de evitar constrangimentos.
LII - RECORRIBILIDADE - a recorribilidade no Processo Disciplinar está
garantida na órbita administrativa.
Ao Judiciário não cabe alterar a punição aplicada pela Administração Pública para
uma mais grave ou mais leve, pois ao Judiciário só cabe analisar a legalidade ou não do ato,
senão haveria invasão, não permitida, na discricionariedade administrativa.
LIII - REINQUIRIÇÃO - ato de reperguntar a uma pessoa inquirida anteriormente,
sobre fato que não ficou esclarecido.
LIV - RELATÓRIO - documento final do procedimento administrativo-disciplinar,
no qual seu encarregado descreve minuciosamente o fato apurado e emite seu parecer final.
LV - REMESSA - ato de entrega do procedimento administrativo-disciplinar, após
o seu término, à autoridade delegante.
LVI - REQUISIÇÃO - pedido formulado pelo encarregado do procedimento
administrativo-disciplinar, solicitando a uma autoridade o comparecimento de pessoas,
fornecimento de documentos, materiais, ou ainda, outras providências necessárias ao
procedimento.
LVII – RESIDUAL– 1) Residual. Aquilo que resta de qualquer substância; resto; 1
Que remanesce; restante, remanente. 2. Aquilo que sobeja ou resta.
LVIII - RESPONSABILIDADE PECUNIÁRIA – obrigação de satisfazer,
responder por uma pecúnia (dívida, dinheiro).
LIX - SINDICÂNCIA - é o procedimento utilizado pela Administração para
apurar, de maneira rápida e padronizada, atos e fatos que envolvam servidores da Corporação,
antecedendo a outras providências cíveis, criminais ou administrativas.
LX - SISTEMA DE INTELIGÊNCIA DA PMMG – é constituído pelo conjunto de
órgãos, que tem como objetivos, a coordenação, a orientação, a supervisão técnica, a
fiscalização e a execução da Atividade de Inteligência na Polícia Militar.
LXI - SINDICÂNCIA INVESTIGATÓRIA E/OU ACUSATÓRIA - no primeiro
caso, o fato é conhecido, mas o autor do ilícito administrativo é desconhecido. No segundo caso,
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tanto o autor como o fato, são conhecidos e a autoridade administrativa busca colher elementos
para comprovar os indícios dos fatos que são atribuídos ao militar, que poderá ser punido ou
submetido a um processo administrativo específico, para avaliar sua permanência na Instituição.
LXII - SINDICANTE - é o militar encarregado de realizar uma Sindicância.
LXIII - SINDICADO - é a pessoa ou fato submetido a apuração através de
Submetido a apuração através de S – não prosseguimento ou interrupção do andamento e da
contagem de prazo de um processo ou procedimento administrativo, que aguarda a chegada de
laudo ou documento relativo a diligência realizada, imprescindível aos trabalhos, cuja remessa
independe da agilidade do encarregado, em conseguir abreviá-la.
LXV - SOLUÇÃO – decisão da autoridade delegante/convocante, à vista da
conclusão das apurações.
LXVI – SUBJACENTE – 1) que jaz ou está por baixo; 2) que não se manifesta,
mas está oculto ou subentendido.
LXVII - SUSPEIÇÃO - situação existente que compromete a imparcialidade do
encarregado do procedimento administrativo-disciplinar perante os trabalhos. Deve ser
declarada pelo próprio encarregado, ou outra pessoa que tenha legítimo interesse no feito.
LXVIII - TERMO - documento que formaliza os atos praticados no curso do
procedimento administrativo-disciplinar.
LXIX - TERMO DE ABERTURA DE VISTAS – documento formal, através do
qual se abre oportunidade de defesa ao(s) acusado(s), com prazo definido, para apresentação de
suas razões escritas de defesa.
LXX - TESTEMUNHA - pessoa chamada a depor no procedimento
administrativo-disciplinar, por ser conhecedora do fato de uma forma qualquer.
LXXI - VALORES DE REFERÊNCIA – valores monetários instituídos pelo
Poder Público, como referência, para fins de pagamentos, descontos, base de preços, etc.,
buscando impedir ou reduzir a desvalorização de pecúnia.
LXXII - VERDADE SABIDA - é o conhecimento direto da infração pela
autoridade competente para aplicar a punição. Em que pesem as opiniões em contrário, este
dispositivo, presente em alguns estatutos estaduais, não mais prevalece, pois a Carta Magna,
impôs a obrigatoriedade do contraditório.
LXXIII - VISTORIA FINAL – última avaliação (inspeção) feita por profissional
com capacidade técnica comprovada, em bem público, a fim de aprovar ou não a sua condição
de uso.
CAPÍTULO II
DA SINDICÂNCIA REGULAR
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Seção I
Da Definição
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caso. O fato imputado deverá constituir, em tese, infração disciplinar. Nesta fase, ocorre ainda a
notificação do acusado, que constituir-se-á no libelo acusatório, devendo o Sindicado ser
orientado quanto a constituir advogado ou defensor para acompanhar os trabalhos desde o
início. Sem estes requisitos poderá a autoridade delegante, quando muito, instaurar uma
sindicância apuratória.
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I - quando se verificar dificuldades na rápida coleta de provas que definam a
responsabilidade ou a autoria de práticas irregulares;
II - quando se pretender avaliar a correta intensidade ou conseqüências de uma
infração;
III - quando a complexidade dos fatos impedirem uma tomada de decisão rápida e
segura;
Art. 5.o Quanto ao ritual a ser observado, a Sindicância apresenta quatro fases
distintas:
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Seção II
I - o Comandante-Geral;
II - o Chefe do Estado-Maior;
III - o Chefe do Gabinete Militar;
IV - os Comandantes de Comandos Intermediários e Diretores;
V - os Comandantes de Unidades autônomas, os Chefes de Centros, de Seções do
EMPM e o Ajudante-Geral.
Seção III
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Dos procedimentos
Subseção I
Da Instauração
Art. 8.º O militar encarregado, tão logo receba a portaria ou determinação para
instaurar a sindicância, deverá adotar sempre que cabível, em ordem de prioridade, as seguintes
providências:
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b) punição disciplinar, se ficar apurado que algum servidor da Corporação cometeu
transgressão disciplinar;
c) ressarcimento ou registro patrimonial no órgão competente, se houver dano
praticado por servidor, desde que este concorde em indenizar, extrajudicialmente, o montante
pecuniário relativo aos danos;
d) encaminhamento de cópia dos autos às outras autoridades civis ou militares,
para conhecimento ou adoção de medidas administrativas, cíveis e/ou criminais;
e) remessa da Sindicância Regular à Justiça Militar Estadual nos termos da alínea
a) do Art. 28, do Código de Processo Penal Militar (CPPM) se a Sindicância estiver completa e
bem elaborada, devendo seu encarregado no relatório, tipificar o delito militar, em tese,
cometido pelo(s) sindicado(s). Caso contrário, ou em se tratando de Sindicância Sumária,
havendo indícios de infração penal militar, o procedimento subsidiará a Portaria de Inquérito
Policial Militar (IPM), que deverá ser instaurada, com base na alínea “f”, do artigo 10, do
CPPM.
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§ 4o Para abertura de inquirição de várias testemunhas, tantas quantas forem
ouvidas num mesmo dia e local, o sindicante lavrará apenas um Termo de Assentada.
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§ 13 Após a leitura do termo, se for verificado algum engano, far-se-á, antes de seu
encerramento, a retificação necessária, escrevendo-se a expressão “em tempo” e procede-se as
retificações pertinentes.
§ 14 Para maior segurança, o Sindicante pode exigir, além da assinatura final, que
as pessoas ouvidas rubriquem todas as folhas de seu termo, atentando para não deixar
assinaturas soltas em páginas isoladas.
Comentários:
1) Pela importância, a elaboração de sindicância deverá ser confiada a pessoa
portadora de qualidades técnicas e morais que a capacitem para o exercício da missão.
2) Na designação do encarregado, a autoridade competente deverá levar em conta
os seus valores intrínsecos de caráter, sua inteligência, absoluta discrição, discernimento e
apurado senso de justiça.
3) Tanto a autoridade que determina a abertura de sindicância como aquela que a
preside, ante à presunção da existência de ilícito penal ou transgressão disciplinar, evitarão
situações de falso alarme, juízos infundados ou preestabelecidos, críticas ou censuras mordazes,
imputações irrefletidas ou intempestivas, que possam vir a prejudicar a solução dos trabalhos.
4) O militar encarregado da Sindicância, tão logo receba determinação para apurar
os fatos, deverá agir com celeridade tomando, em regra, as seguintes medidas práticas:
a) preparar um roteiro de trabalho que possibilite adequar o seu tempo destinado à
apuração dos fatos conciliando-o com as demais atividades profissionais que lhe forem
atribuídas. Este roteiro não será peça do processo, servirá apenas para organizar a pauta de
desenvolvimento dos trabalhos apuratórios, estabelecendo-se as necessárias prioridades. As
datas e atividades previstas no roteiro de trabalho variarão de acordo com cada tipo específico
de Sindicância;
b) dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e a situação
das coisas, enquanto necessário;
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c) marcar local e data da tomada de declarações e depoimentos;
d) colher todas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias.
5) A rapidez com que o Sindicante se põe a campo para desincumbir-se de suas
tarefas confere à Sindicância um de seus mais importantes princípios: a oportunidade.
6) Ao receber a ordem (portaria ou despacho), o militar encarregado da
Sindicância deve lavrar sua Autuação em capa própria.
7) Para início dos trabalhos da Sindicância, o encarregado fará um Termo de
Abertura, relatando as providências tomadas, tais como:
a) juntada de documentos;
b) intimações;
c) ofícios (cópias);
8) O Termo de Abertura deverá ter a mesma data da Autuação.
9) Quando for ouvir uma única testemunha, a Assentada deverá ser inserida no
próprio termo de depoimento.
10) Após a lavratura da Autuação e Termo de Abertura, passa-se à segunda fase da
Sindicância: a Instrução.
11) Para a testemunha lavrar-se-á “Termo de Inquirição”, seguido da ordem
numérica do referido depoente. Ex.: “Termo de Inquirição da Primeira Testemunha” ou
simplesmente “Primeira Testemunha”.
12) Para o sindicado, acusador e vítima, exceto as testemunhas, lavrar-se-á “Termo
de Declarações”.
13) A Sindicância, reunidas todas as suas peças, terá as páginas numeradas e
rubricadas pelo Sindicante, devendo seu verso ser bloqueado com linhas verticais ou com a
expressão “em branco”, neste último caso, sempre que ali nada houver sido escrito. Será
rubricada e numerada com o mesmo número do anverso acompanhado da letra “v”, no verso
que tiver sido utilizado.
14) Convém lembrar que a Sindicância é um processo simplificado que dispensa a
figura do escrivão e os termos de data, despacho, recebimento, certidão e conclusão, comuns e
necessários num Inquérito Policial, que está sempre mudando de mãos entre encarregado e
escrivão.
Subseção II
Da Instrução
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Art. 10. Instrução é o trabalho de investigação propriamente dito, onde o
Sindicante colherá os elementos necessários à comprovação da autoria e cabal elucidação das
circunstâncias em que se deu o ato ou fato irregular.
Comentários:
I - Libelo Acusatório:
1) Ao receber o encargo, o sindicante providenciará o libelo acusatório ao
sindicado, tirando-se fotocópia da Portaria ou despacho e demais peças acusatórias, que deverão
ser entregues contra-recibo ao acusado, orientando-o a providenciar advogado ou defensor para
acompanhar os trabalhos, caso deseje. O Sindicante deverá, ainda, dar ciência ao Sindicado, que
ele terá ao final da apuração, um prazo de 05 (cinco) dias para apresentar suas razões escritas de
defesa.
2) Tal medida permitirá ao acusado o exercício da ampla defesa e do contraditório,
desde o início dos trabalhos.
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apenas a verdade do que souber, sob pena de ser responsabilizado das acusações inverídicas que
vier a fazer.
IV - Inquirição de testemunhas:
1) As testemunhas, assim como o Sindicado, deverão ser ouvidos em período
compreendido entre 07:00 e 18:00 horas, salvo caso de urgência inadiável, que será mencionado
na assentada.
2) Não poderão ser ouvidas por mais de 04 (quatro) horas consecutivas, sendo-lhes
facultado descanso de meia hora, sempre que tiverem de prestar declarações além daquele
tempo, devendo tal circunstância ser constada no seu termo de inquirição.
3) Se o depoimento não ficar concluído até às 18:00 horas, será encerrado, para
prosseguimento no dia seguinte, em hora determinada pelo sindicante; não sendo útil o dia
seguinte, a inquirição poderá ser adiada para o primeiro dia que o for, salvo caso de urgência.
4) Qualquer pessoa poderá ser testemunha.
5) À autoridade competente, caberá apreciar os depoimentos, levando em
consideração os antecedentes morais e penais das testemunhas, sua idade e interesse no fato,
suas relações com o acusado e ofendido, à verossimilhança dos eventos relatados e às
contradições de suas narrativas.
6) A testemunha deve declarar seu nome completo, nacionalidade, naturalidade,
idade, filiação, estado civil, profissão, residência, posto ou graduação, número de polícia e
Unidade em que serve, se militar, se é parente e em que grau de parentesco em relação ao
acusado ou ofendido, quais suas relações com quaisquer deles, e relatar o que sabe ou tem razão
de saber a respeito do fato e circunstâncias que com ele tenham pertinência.
7) O sindicante deverá, sempre que possível, solicitar um documento de
identificação da pessoa a ser ouvida, procurando confirmar a veracidade da qualificação que
está fazendo.
8) As testemunhas serão inquiridas, separadamente, de modo que uma não ouça o
depoimento da outra.
9) A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor, salvo se for
ascendente, descendente, afim em linha reta, cônjuge, separado judicialmente, divorciado, ou
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irmão do sindicado, bem como pessoa que com ele tenha vínculo de adoção, salvo quando não
for possível, por outro modo, obter ou integrar-se à prova do fato e de suas circunstâncias,
situação em que deverá ser ouvida como informante.
10) As pessoas que devam guardar segredo em razão de função, ministério, ofício
ou profissão ficam proibidas de depor, salvo se forem desobrigadas pela parte interessada ou
quiserem prestar depoimento.
11) A testemunha prestará o compromisso de dizer a verdade do que souber e lhe
for perguntado. Este compromisso não será, entretanto, deferido aos doentes e deficientes
mentais, aos menores de quatorze anos, nem às pessoas que não tenham obrigação de depor.
12) Não será permitida à testemunha a manifestação de suas apreciações pessoais,
salvo quando inseparáveis da narrativa do fato.
13) No curso da Sindicância, seu encarregado poderá expedir carta precatória à
autoridade militar superior do local onde a testemunha estiver servindo ou residindo, a fim de
notificá-la ou inquiri-la, ou designar militar que a inquira, obedecendo às normas de hierarquia,
se a testemunha for também militar. Juntamente com a precatória, o encarregado enviará cópias
da parte que deu origem à Sindicância e da portaria que lhe determinou a abertura, e os quesitos
formulados, além de outros dados que julgar necessários ao esclarecimento do fato.
14) As testemunhas ouvidas numa Sindicância serão enumeradas pela ordem de
oitiva, recebendo cada uma o ordinal correspondente.
15) O Sindicante deverá colocar em prática todas as técnicas de investigação,
procurando, antes do interrogatório, formar um quadro amplo, relacionando as perguntas mais
convenientes a serem feitas às testemunhas, evitando simplesmente transcrever um relato.
16) O Sindicante deve mostrar à testemunha os pontos em que ela se contradiz e
convidá-la a desfazer tais conflitos, caso ocorram.
17) Um interrogatório bem conduzido poderá levar ao esclarecimento total de um
fato delituoso.
18) A expressão “aos costumes disse nada”, constante da qualificação da
testemunha, significa que esta é idônea e não tem parentesco, amizade profunda, intimidade,
inimizade, nem qualquer outro impedimento que possa tornar seu depoimento suspeito,
inverídico ou incorreto. Caso contrário escreve-se: “aos costumes disse ser irmão do sindicado
(ou da vítima, etc.), ou simplesmente: “declarou ser compadre do sindicado”, ou outra situação
específica qualquer.
19) Em tais casos ou mesmo em se tratando de menores de 14 (quatorze) anos ou
deficientes mentais, a testemunha será ouvida como informante, sem a obrigação de prestar o
compromisso; “Prometeu dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado” ou “Testemunha
não compromissada na forma da lei, prometeu informar o que souber e lhe for perguntado” e ao
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seu depoimento se dará valor restrito, de acordo com o interesse (ou capacidade) que possa ter
no caso.
20) Se a testemunha for superior hierárquico do Sindicante, este deverá ouvi-la, se
ela assim o desejar, ou dela simplesmente solicitará esclarecimentos mediante ofício.
21) Neste último caso, seu depoimento será considerado peça de informação e será
juntado aos autos, com a lavratura do respectivo Termo de Juntada.
22) Se a testemunha, vítima, sindicado, acusador ou qualquer outra pessoa ouvida
nos autos, no decorrer de seu depoimento ou declaração, disser alguma coisa que, de alguma
forma, o comprometa penal ou disciplinarmente, deverá o Sindicante chamar duas testemunhas
que ouvirão a leitura do texto e assinarão logo abaixo, no Termo de Declarações ou no Temo de
Inquirição de Testemunha. Medida semelhante deverá ser adotada quando ocorrer declaração de
crime ou grave acusação disciplinar em relação ao Sindicado.
23) Toda pessoa que for ouvida nos autos, deverá ser previamente qualificada.
24) A testemunha menor de idade, deverá ser ouvida acompanhada do responsável
legal (pai, tutor, curador ou outro), que também assinará o termo.
V - Acareação e Reinquirição:
1) Em caso de divergências entre as testemunhas, ou entre estas e o ofendido ou o
acusador, o Sindicante providenciará a devida “acareação”, para esclarecimentos dos pontos
divergentes.
2) Se nenhum resultado positivo advier dessa acareação, restará ao Sindicante, pelo
menos, a oportunidade de concluir sobre qual dos depoimentos ou qual das testemunhas merece
fé e consideração, ou qual lhe parece mais verdadeiro, o que poderá ser constatado pela maneira
delas se expressarem, pelo nervosismo ou insegurança, pelas atitudes de cada testemunha,
quando confrontadas; que não servirá de prova, mas pode ajudar a firmar convicção na busca da
verdade material.
3) A acareação deverá ser redigida em termo próprio (Termo de Acareação)
acompanhada e assinada por duas testemunhas idôneas.
- 28 -
c) se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por
efeito de intimidação ou por outra influência, não diga a verdade em face da pessoa a ser
reconhecida, o Sindicante providenciará para que a primeira não seja vista pela Segunda.
2) Do ato será lavrado termo pormenorizado, subscrito pelo Sindicante, pela
pessoa chamada para fazer o reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.
3) No reconhecimento de coisa, proceder-se-á de acordo com as instruções acima,
no que for aplicável.
4) Se várias forem as pessoas chamadas a efetuar o reconhecimento de pessoa ou
coisa, cada uma deverá fazê-lo em separado, evitando-se qualquer comunicação entre elas. Se
forem várias as pessoas que tiverem de ser reconhecidas, cada uma o será por sua vez.
VII – Documentos:
1) Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos
ou particulares. As fotocópias de documentos devem ser autenticadas pelo titular da seção de
origem do documento ou pelo próprio sindicante, à vista do documento original.
2) Se o Sindicante tiver notícia da existência de documento relativo a ponto
relevante da Sindicância, providenciará sua juntada aos autos, se possível.
3) Poderá, igualmente, requisitar às repartições ou estabelecimentos públicos as
certidões ou cópias autênticas necessárias à prova do fato. Se, dentro do prazo fixado, não for
atendido, representará à autoridade competente contra o funcionário responsável, narrando tal
circunstância no relatório da Sindicância.
- 29 -
5) Os peritos poderão solicitar da autoridade competente a apresentação de
pessoas, instrumentos ou objetos que tenham relação com o fato, assim como os
esclarecimentos que se tornem necessários à orientação da perícia.
6) A autoridade militar poderá solicitar, através da Diretoria de Pessoal, as perícias
e exames realizados pelos institutos médico-legais, dos laboratórios oficiais e de quaisquer
repartições técnicas, militares ou civis, necessários à Sindicância, bem como para o mesmo fim,
homologar os que neles tenham sido regularmente realizados, exceção feita às perícias de
trânsito, que podem ser solicitadas pelo sindicante diretamente à repartição competente.
7) Se houver divergências entre os peritos, serão consignadas no auto de exame as
declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá separadamente seu laudo, e a
autoridade nomeará um terceiro, por solicitação do sindicante. Se este divergir dos autos, a
autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos.
8) No caso de inobservância de formalidade ou no caso de omissão, obscuridade
ou contradição, a autoridade militar mandará suprir o procedimento ou complementar ou
esclarecer o laudo. Poderá, igualmente, sempre que entender necessário, ouvir os peritos, para
quaisquer esclarecimentos.
9) Sempre que conveniente e possível, os laudos de perícias ou exames serão
ilustrados com fotografias, microfotografias, desenhos ou esquemas, devidamente rubricados
pelos peritos.
10) Em atenção à natureza do exame, a autoridade militar marcará prazo razoável,
que poderá ser prorrogado, para a apresentação do laudo, por perito “ad hoc”.
11) As perícias, exames e outras diligências que, para fins probatórios, tenham de
ser feitos em quartéis, estabelecimentos ou repartições militares ou civis, devem ser precedidas
de comunicação aos respectivos comandantes, diretores ou chefes, além de se observar as
exigências legais pertinentes.
12) O Sindicante poderá ainda juntar aos autos fotos, plantas, croquis recortes de
jornais e outros documentos, de acordo com o caso, desde que sejam úteis à apuração.
13) Os laudos periciais e documentos externos deverão ser solicitados pelo
Sindicante no início dos trabalhos, salvo se não houver previsão legal de sua juntada.
IX – Degravações:
1) Degravação é o ato de passar para a forma escrita, a gravação de conversa entre
duas ou mais pessoas ou mesmo a gravação de uma fala individual.
2) Pode ser oriunda de uma conversa entre o Sindicante e outra(s) pessoa(s) ou
sem o seu envolvimento na conversa, sobre fato que interesse à apuração. É conveniente que
a(s) parte(s), seja(m) cientificada(s) que a conversa será gravada, o que não ocorre com
conversas públicas, a exemplo, notícia ou entrevista concedida através de rádio ou televisão.
- 30 -
3) As gravações de “escutas telefônicas” somente poderão ser procedidas mediante
Mandado Judicial, conforme legislação federal.
4) Um documento de degravação deve conter a identificação do autor da fala e, no
caso de diálogo, à medida em que houver mudança de locutor, muda-se o nome do autor no
texto, individualizando cada fala. Deve ser constado, também, no documento de degravação, a
data-hora em que houve a transmissão, ou que a conversa foi gravada e o órgão e/ou agente
responsável pela degravação (fonte).
5) O texto deve conter exatamente o inteiro teor da(s) fala(s), sem comentários,
acréscimos ou redução por parte do encarregado pela degravação. Caso haja partes da fala que
não sejam compreendidas claramente, o encarregado deixará esta parte em branco, constando
essa impossibilidade, podendo destacar as partes do texto que mais interessem ao fim que se
destina.
6) A degravação de assuntos sigilosos fica vinculada às normas próprias do
Sistema de Inteligência da PMMG.
Comentário: Defesa mal feita é defesa inexistente. Ocorrendo tal fato, deve
sindicante orientar ao sindicado providenciar novas razões escritas de defesa, através do mesmo
defensor ou outro.
- 31 -
Subseção III
Do Relatório
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§ 6o O sindicante deve procurar adequar, no relatório, a redação da(s) falta(s)
aflorada(s) nos autos ao respectivo enquadramento específico do Regulamento Disciplinar da
Polícia Militar.
Subseção IV
Subseção V
Da Solução
Subseção VI
Do Arquivamento
Art. 15. A não ser nos casos de ocorrência de indícios de crime, em que a
Sindicância será transformada em IPM (Letra “f”, do Art. 10, do CPPM) ou, estando completa e
- 33 -
bem elaborada, remetida diretamente à JME, nos termos do Art. 28, alínea a), do CPPM, a
autoridade delegante determinará seu arquivamento.
Parágrafo único. No caso de remessa a outros órgãos, cópia dos autos deverá ser
arquivada na pasta funcional do PM acusado mais antigo.
Subseção VII
- 34 -
Art. 19. Nos casos envolvendo armamentos e equipamentos policiais militares,
além do número de série, deve ser constado também o número do patrimônio. Tal medida visa
resguardar interesses do Estado e dos militares, além de ser importante para o oferecimento da
denúncia pelo Ministério Público.
Art. 20. A Sindicância sobre militar acusado de embriaguez ou ato que afete, por
sua natureza, a honra pessoal, o pundonor militar ou o decoro da classe, deverá
obrigatoriamente, ser instruída com o extrato da Fé-de-ofício ou Nota de Prêmios e Castigos
(NPC) do Sindicado. Nos demais casos, tal providência é facultativa.
Art. 21. O encarregado, caso não seja datilógrafo ou digitador, deverá solicitar da
autoridade delegante um Escrevente para os trabalhos de datilografia ou digitação.
§ 1º Nos casos mais complexos ou nos casos em que for conveniente, a juízo da
autoridade delegante, recomenda-se que o escrevente designado seja Tenente, se o sindicado for
Oficial, ou Sargento, se o sindicado for praça.
Art. 22. Quando, após o início da Sindicância, for constatado que seu objeto é fato
resolvido noutra apuração, a portaria que a determinou deve tornar-se insubsistente, com
publicação em boletim.
Parágrafo único. Nos casos onde legalmente não for mais necessário apurar os
fatos, a Portaria deverá ser cancelada, devendo o ato ser justificado formalmente pela
autoridade delegante, à vista do relatado pelo encarregado.
Subseção VIII
- 35 -
Art. 23. O prazo para conclusão da Sindicância Regular será de 20 (vinte) dias, a
partir do recebimento dos documentos de origem pelo sindicante, sendo que 05 (cinco) desses
dias, são destinados ao acusado, para apresentação de suas razões escritas de defesa.
§ 1º Esse prazo poderá ser prorrogado por 10 (dez) dias pela autoridade delegante,
nos casos em que for necessário, mediante pedido justificado do Sindicante.
CAPÍTULO III
Seção I
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Art. 24. Uma Sindicância Regular dificilmente será idêntica à outra em virtude das
peculiaridades de cada caso. Assim, peças que aparecem em uma podem não existir em outra e
a ordem delas nem sempre será a mesma.
1) AUTUAÇÃO;
2) PORTARIA;
3) ANEXOS À PORTARIA;
4) PEÇA ACUSATÓRIA E/OU BOLETIM DE OCORRÊNCIA;
5) TERMO DE ABERTURA;
6) TERMO(S) DE DECLARAÇÕES DA VÍTIMA;
7) TERMO(S) DE DECLARAÇÕES DO(S) SINDICADO(S);
8) TERMO(S) DE DECLARAÇÕES DO(S) ENVOLVIDO(S);
9) ASSENTADA(S);
10) TERMO(S) DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA(S);
11) TERMO DE JUNTADA DAS PROVAS PRODUZIDAS E/OU RECEBIDAS;
12) TERMO DE ABERTURA DE VISTAS;
13) PROCURAÇÃO AO ADVOGADO (se houver);
14) RAZÕES ESCRITAS DE DEFESA;
15) RELATÓRIO;
16) OFÍCIO DE REMESSA;
- 37 -
Seção II
Art. 26. Além daquelas peças comuns a toda Sindicância Regular, existem outras
que se relacionam diretamente com cada tipo de transgressão disciplinar a ser apurada e
diligências a serem efetuadas.
1) TERMO DE DEGRAVAÇÃO;
2) TERMO DE ACAREAÇÃO;
3) CARTA PRECATÓRIA;
4) AUTO DE RECONSTITUIÇÃO;
5) TERMO DE RECONHECIMENTO DE PESSOA OU COISA;
6) AUTO DE EXAME DE SANIDADE;
7) AUTO DE EXAME DE CORPO DE DELITO (Direto e/ou Indireto);
8) AUTO DE EXAME DATILOSCÓPICO;
9) AUTO DE EXAME DE EMBRIAGUEZ;
10) AUTO DE EXAME PERICIAL (Outras perícias);
11) TERMO DE COMPROMISSO DE PERITO “AD HOC”;
12) PROCURAÇÃO;
13) AUTO DE AVALIAÇÃO;
14) AUTO DE BUSCA E APREENSÃO (precedido de Mandado Judicial);
15) TERMO DE RESTITUIÇÃO;
16) OUTROS.
CAPÍTULO IV
- 38 -
tanto para o Sindicante quanto para o Sindicado, além de prejuízos ao bom andamento da
disciplina e das apurações.
- 39 -
classificação ou alteração de sua natureza, e considerando o interesse para
a pesquisa e para a administração, alterá-la ou cancelá-la, tornando-os
ostensivos.”
Art. 31. Os prazos a serem seguidos em uma Sindicância Regular Reservada serão
os mesmos previstos para a Sindicância Regular.
CAPÍTULO V
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Art. 35. O Comandante ou Chefe da Unidade a que estiver distribuída a viatura
deverá instaurar a Sindicância dentro de quarenta e oito horas após a ocorrência.
Art. 37. Somente poderá haver acordo quando o(s) motorista(s), patrão(ões) ou
outro(s) interessado(s) se dispuser(em) a ressarcir os danos havidos na Viatura Policial Militar.
Art. 38. O acordo poderá, ainda, ser formalizado a qualquer tempo, mesmo após a
conclusão da Sindicância, desde que os autos não tenham sido encaminhados à Procuradoria
Geral do Estado, para acionamento judicial da parte culpada.
Art. 39. Comprovando-se que a culpa pelo acidente, do qual resultou dano à
viatura da Polícia Militar, recaiu sobre a outra parte ou, se houver acordo formalizado
admitindo esta culpabilidade, o Comandante da unidade envidará os esforços necessários para a
indenização dos prejuízos ao Estado.
Art. 40. A indenização de danos causados em viatura da Polícia Militar por motivo
de acidente será por uma das seguintes formas:
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b) atestando-se que os reparos foram executados de forma satisfatória, e caso tenha
sido instaurado algum processo para a apuração do acidente, serão juntados aos autos os
documentos que demonstram a completa indenização dos danos.
II - Mediante o recolhimento aos cofres do Estado, necessariamente demonstrado
através de comprovante de depósito bancário em conta própria da Polícia Militar;
III - Pelo recolhimento das peças necessárias à realização do reparo junto à
Unidade a que pertencer a viatura danificada. Neste caso, também é obrigatório o recolhimento,
aos cofres públicos, do valor correspondente à mão-de-obra, mediante procedimento idêntico ao
previsto no inciso anterior e os reparos serão feitos na oficina da Polícia Militar;
IV - Se o reparo for executado em oficina da Polícia Militar, o valor da hora
trabalhada será igual à média desse valor praticado pelas oficinas autorizadas da localidade;
V - Se o responsável pela indenização for militar ou funcionário da Polícia Militar,
poderá autorizar o desconto em seus vencimentos em valor e percentual definido em norma
própria.
§ 1o Nos casos dos itens I e III do presente artigo, para aquisição de peça, a
negociação com o fornecedor do serviço ou material será feita diretamente pela parte
responsabilizada, ficando a Polícia Militar apenas como beneficiária e fiscalizadora do serviço e
material, não se envolvendo com garantias, cobranças ou qualquer outro expediente.
§ 2o Nos casos dos itens II e III serão juntados aos autos o comprovante de
depósito bancário, a Nota Fiscal ou correspondente e o documento de entrega das peças na
Unidade.
Art. 42. Não havendo acordo entre as partes e esgotadas as negociações para a
indenização do dano, os autos de Sindicância serão encaminhados à Diretoria de Apoio
Logístico (DAL), para análise e remessa à Procuradoria Geral do Estado, se for o caso de
providências judiciais.
- 42 -
de descarga por inservibilidade, conforme previsão no Manual de Gerenciamento da Frota da
PMMG.
Art. 44. Deverá ser mantido arquivo no Almoxarifado, de cópia das Sindicâncias e
as respectivas soluções, relativas a acidente que se enquadre nas seguintes situações:
Art. 46. No caso de danos em viatura que resultem perda total do bem, uma via do
Termo de Exame e Avaliação da Viatura será, necessariamente, juntada aos autos de apuração
do acidente e outra via arquivada no Almoxarifado da respectiva Unidade.
Art. 47. Quando o militar ou funcionário civil servidor da Polícia Militar for
considerado responsável, culposa ou dolosamente, por danos causados em viatura, sua
responsabilidade civil será objeto de ação na forma da lei, não podendo ser isento da
indenização na esfera administrativa.
Art. 48. Apurado o valor dos danos a serem ressarcidos pelo servidor, o
Comandante da Unidade fará publicar em Boletim Interno o montante pecuniário que lhe foi
imputado e procederá da seguinte forma:
a) encerrada a apuração, o sindicante providenciará declaração do militar ou
funcionário civil, conforme modelo constante do presente manual, para que se manifeste
formalmente sobre a sua disposição de fazer o ressarcimento na esfera administrativa e defina a
- 43 -
forma através da qual fará este ressarcimento, devendo o Sindicante entregar o processo com
este termo juntado;
b) caso o militar ou funcionário civil concorde com o desconto em seus
vencimentos, o valor mensal e a quantidade de parcelas serão calculados, para constarem na
declaração autorizativa do desconto, que será assinada pelo referido, juntamente com duas
testemunhas, sendo uma via juntada aos autos da apuração, uma entregue ao servidor e outra
arquivada em pasta própria da Seção de Orçamento e Finanças (SOFI);
c) caso o militar ou funcionário civil não concorde em fazer a indenização na
esfera administrativa, a declaração será, também, produzida e assinada pelo referido,
juntamente com duas testemunhas, tendo-se uma via juntada aos autos da apuração, uma
entregue ao mesmo e outra arquivada em pasta própria da Unidade;
d) a determinação de desconto nos vencimentos do militar ou funcionário civil
somente poderá ser efetivada se este concordar; caso contrário, os autos serão encaminhados à
DAL, que provocará, via Procuradoria-Geral do Estado, a ação judicial própria para
ressarcimento ao Estado.
- 44 -
Parágrafo único. Não havendo acordo, o Comandante da Unidade remeterá os
autos originais e a Solução à Diretoria de Apoio Logístico, para análise e remessa à
Procuradoria-Geral do Estado, arquivando-se cópia do procedimento e da solução na pasta do
militar ou funcionário civil e cópia do relatório e da solução na pasta da viatura.
Art. 51. Os prazos a serem seguidos em uma Sindicância Regular sobre Acidentes
que envolvam Viaturas da Polícia Militar serão os mesmos previstos para a Sindicância
Regular.
CAPÍTULO VI
DA SINDICÂNCIA SUMÁRIA
§ 2o É uma apuração mais simples, podendo, inclusive, ser feita sem obediência às
formalidades exigidas para a Sindicância Regular.
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Art. 53. Remetida a sindicância, com o fato objeto da apuração esclarecido, com a
acusação sobre a prática de transgressão disciplinar inserida no relatório, estando presente nos
autos, também cópia da notificação e das razões escritas de defesa, o sindicante remeterá os
autos ao SCmt, que analisará as informações e dará parecer ao Comandante, que decidirá sobre
a punição, arquivamento ou outra medida que se fizer necessária.
CAPÍTULO VII
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DO CONSELHO SUMÁRIO DE DISCIPLINA – CSD
Seção I
Generalidades
Art. 58. O CSD será nomeado pelo Comandante da Unidade em que serve o
militar, ou por autoridade superior, dentro da mesma cadeia de comando, e aplica-se a praça
que:
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a) estiver inscrito como seu membro;
b) prestar serviços ou angariar valores em seu benefício;
c) realizar propaganda de suas doutrinas;
d) colaborar, por qualquer forma, mas sempre de modo inequívoco ou doloso, em
suas atividades.
Art. 59. O Conselho Sumário de Disciplina será composto de um Oficial, que será
seu presidente e de dois subtenentes/sargentos, sendo que o de maior graduação ou antigüidade
será o interrogante e relator e o de menor graduação ou mais moderno será o escrivão.
§ 3º Não poderá fazer parte do Conselho o militar que tiver dado a parte
motivadora da nomeação.
- 48 -
§ 2º Não constituirá causa de anulação ou nulidade do processo ou de qualquer de
suas peças, a participação de militar cujo impedimento ou suspeição, não tenha sido argüido no
prazo estipulado no parágrafo anterior, exceto se sua participação comprometer cabalmente a
lisura do processo, situação em que a autoridade competente deverá fazer saneá-lo antes de
proferir sua decisão.
Do Funcionamento
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ao esclarecimento da verdade, e as apresentadas pelo acusado, estas, no máximo em número de
03 (três);
VII – o Conselho providenciará sobre quaisquer diligências que entender
necessárias à completa instrução do processo, inclusive acareação de testemunhas, exames
periciais e indeferirá qualquer pedido de diligência que vise a protelar a solução ou que julgar
desnecessário ao esclarecimento da verdade. Neste último caso, o ato deverá ser devidamente
justificado nos autos do conselho;
VIII – salvo as certidões da própria administração, caberá ao defensor apresentar
suas provas e não simplesmente requerê-las;
IX - tanto no interrogatório do acusado, como na inquirição de testemunhas podem
os membros do Conselho perguntar e reperguntar;
X - é permitido à defesa, em assunto pertinente à matéria, perguntar às
testemunhas, por intermédio do interrogante;
XI - efetuado o interrogatório, inquiridas as testemunhas e realizadas as diligências
deliberadas pelo Conselho, o Presidente concederá o prazo de 05 (cinco) dias ao defensor, para
apresentação das razões escritas de defesa, acompanhadas ou não de documentos, determinando
que se lhe abra vista dos autos, mediante recibo;
XII – no caso de dois ou mais militares serem submetidos ao mesmo processo e
sendo defendido por um mesmo defensor, em razão de transgressões disciplinares conexas, o
prazo para apresentação das razões escritas de defesa será contado em dobro;
XIII - findo o prazo para apresentação das razões escritas de defesa, à vista das
provas dos autos, o Conselho, em sessão reservada aos membros do Conselho e ao Defensor,
caso deseje, emitirá o seu parecer, redigido pelo vogal/interrogante, sobre a procedência total ou
parcial da acusação ou sua improcedência, propondo a medida cabível. O parecer do Conselho
será datilografado/digitado, assinado pelos membros e suas folhas rubricadas pelo Escrivão;
XIV - se a defesa não apresentar suas razões escritas no prazo estipulado, novo
defensor deverá ser apresentado, renovando-se-lhe o prazo;
XV – no caso do inciso IV, esgotado o prazo e não tendo o acusado ou advogado
apresentado as razões escritas de defesa, ser-lhe-á nomeado como defensor um assessor jurídico
da Polícia Militar;
XVI - todas as folhas do processo serão numeradas e rubricadas pelo Escrivão, a
partir da capa frontal;
XVII - os documentos serão juntados aos autos, através de termo próprio,
mediante despacho do Presidente;
XVIII - as resoluções e o parecer do Conselho serão tomados por maioria de votos.
O parecer será redigido e datilografado ou digitado em sessão reservada, devendo o membro
vencido do Conselho fundamentar seu voto, obrigatoriamente;
- 50 -
XIX – Nas reuniões marcadas pelo Conselho, deverá seu Presidente fazer registrar
tudo em ata, inclusive a data, local e horário da reunião seguinte, dando ciência ao acusado e
seu defensor, que também a assinarão. Esta última providência dispensará a notificação formal
para a reunião subseqüente.
Art. 63. Quando forem dois ou mais os acusados de uma mesma Unidade, por
faltas disciplinares conexas, que justifiquem convocação do Conselho, adotar-se-á o princípio
da economia processual, com instalação de um só procedimento administrativo-disciplinar.
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I - mandando sanar irregularidades, renovar o processo ou realizar diligências
complementares;
Seção III
1) Portaria;
2) Notificação;
3) Termo de Declarações do acusado;
4) Ato de nomeação do Defensor;
- 52 -
5) Ofício à Junta Central de Saúde, solicitando perícia psicopatológica, em caso de
necessidade, após prévia avaliação pelo médico da SAS da Unidade;
6) Instrução, com oitivas de testemunhas e juntada de documentos;
7) Vista à defesa pelo prazo de cinco dias;
8) Relatório dos autos, com o Parecer do Conselho;
9) Remessa através de Ofício.
Seção IV
I – REUNIÃO DE INSTALAÇÃO
a) Instalação do Conselho;
b) Compromisso dos membros;
c) Leitura da base de acusação;
d) Notificação do acusado.
II - PRIMEIRA REUNIÃO:
a) Nomeação do defensor;
b) Interrogatório do acusado;
c) Encaminhamento ao médico da SAS da Unidade, para fins de avaliação quanto a
submissão do acusado a perícia psicopatológica, caso em que deverá emitir laudo médico a
respeito;
d) Inquirição das testemunhas de Acusação;
e) O Presidente marcará as novas diligências, dando ciência ao acusado e defensor.
- 53 -
IV – TERCEIRA E DEMAIS REUNIÕES
a) Inquirição das testemunhas de defesa;
b) Outras providências decorrentes;
c) O Presidente determinará abertura de vistas dos autos, pelo prazo de 05 (cinco)
dias;
d) O Escrivão providenciará o “Termo de Vista”;
e) O Escrivão, assim que receber os autos do defensor, fará uma “juntada” das
razões escritas de defesa;
f) O Presidente marcará o dia e hora para o Parecer dos membros, em reunião
secreta;
g) Os membros, em reunião reservada, lavrarão o parecer;
h) O Presidente fará remessa dos autos à autoridade convocante, através de ofício;
i) O Comandante da Unidade proferirá nos autos, no prazo de 05 (cinco) dias úteis,
a sua decisão e mandará publicá-la em boletim.
CAPÍTULO VIII
DA PARTE DISCIPLINAR
§ 1o A parte deve ser clara, concisa e precisa, conter os dados capazes de identificar
as pessoas ou coisas envolvidas, o local, a data e a hora da ocorrência, além de caracterizar as
circunstâncias que a envolveram, sem tecer comentários ou opiniões pessoais.
Art. 73. A parte deverá ser apresentada no prazo de 03 (três) dias úteis, contados
da observação ou conhecimento do fato.
Art. 74. O policial-militar que tiver dado parte acerca de um fato contrário à
disciplina, terá cumprido o seu dever. A solução da autoridade superior é da sua inteira e
exclusiva responsabilidade. Deve ser dada dentro do prazo de 05 (cinco) dias úteis ou, então,
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publicado em boletim o motivo de não ter sido resolvida no referido prazo, cuja prorrogação
total não poderá exceder de 10 (dez) dias úteis, contados a partir da entrada da parte na Unidade.
§ 2o Para apresentação das razões escritas de defesa, será entregue cópia da parte
disciplinar e documentos anexos ao militar acusado ou a seu defensor, mediante recibo.
§ 3o As razões escritas de defesa poderão ser interpostas pelo próprio militar ou por
defensor por ele indicado.
CAPÍTULO IX
Art. 76. Quando o objeto da apuração for reclamação do público externo contra
militares destacados, o sindicante deverá adotar sempre que viável, o seguinte procedimento:
- 55 -
II - procurar, inicialmente, auscultar pessoas da sociedade local, colhendo opiniões
sobre a atuação e conduta da fração, especialmente dos militares sindicados;
III - fazer contatos discretos com pessoas civis envolvidas, ouvindo-as em sua
residência ou fora do quartel;
IV - manter contato com a fração, ouvindo os sindicados e outros militares.
- 56 -
CAPÍTULO X
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XXI - Inexistência do compromisso da testemunha: “Aos costumes disse nada”;
XXII - Termo assinado “A ROGO”, desacompanhado de 02 (duas) testemunhas;
XXIII - Emprego incorreto da palavra “DIGO”. Deve-se repetir a palavra anterior à
incorreta;
XXIV - Antes de encerrar o “Termo”, não constar as retificações “EM TEMPO”,
nos casos necessários;
XXV – Não distinguir Termo de Declarações (sindicado, acusador, vítima e
suspeitos) e Termo de Depoimento;
XXVI - A Assentada não registra dia e hora;
XXVII - Não utilização da Carta Precatória, quando viável;
XXVIII - Usar termos de data, despacho, recebimento e certidão em desuso e
burocráticos;
XXIX - Deixar de fazer a Acareação quando ocorrer divergência. Acareação deve
ser somente entre testemunhas, ou entre estas e o ofendido ou acusador;
XXX - Não observar procedimentos para reconhecimentos de pessoa ou coisa:
a) Descrever pessoas;
b) Ao lado de outras pessoas;
c) Não ser visto o acusador;
d) Lavrar termo próprio.
XXXI - Não autenticar fotocópias;
XXXII - Não formular quesitos para a perícia;
XXXIII - Solicitação de laudos periciais de forma incorreta;
XXXIV - Não fazer juntada quando anexar fotos, croquis, plantas, documentos;
XXXV - Não juntar Fé-de-ofício e/ou NPC, nos casos de embriaguez, ou ato que
afete a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe;
XXXVI - Inexistência de razões escritas de defesa;
XXXVII - Não encerrar o procedimento, quando verificar envolvimento de
superior;
XXXVIII - Deixar de fazer a qualificação de pessoas ouvidas no procedimento
administrativo-disciplinar;
XXXIX - Não justificar o pedido de prorrogação de prazo;
XL - Deixar de observar as normas subsidiárias do CPPM, do Manual de IPM, CD
e outros;
XLI - Falta de testemunhas nos Termos de Declarações que comprometam a pessoa
ouvida;
XLII - Deixar de carimbar com o “grau de sigilo” as folhas e documentos quando a
Sindicância é Reservada;
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XLIII – Nas declarações e depoimentos em várias páginas, deixar de repetir a
última linha, da página anterior;
XLIV - Ausência dos seguintes documentos, nos casos de Sindicância para apurar
acidentes que envolvam viaturas da Polícia Militar:
a) Declarações dos motoristas;
b) Declarações das vítimas ou prejudicados;
c) Depoimento das testemunhas;
d) Laudo Pericial do DETRAN / Delegacia;
e) Três orçamentos das despesas com recuperação dos veículos;
f) Cópia da CNH, DUT, credenciamento do militar;
g) Cópia da apólice de seguro;
h) Parecer do Encarregado;
i) Estabelecer o valor do desconto em vencimentos, caso o militar concorde;
j) Encaminhamento pelo Cmt à DAL, após a solução.
XLV – Constar assinaturas em folhas em branco, separadas dos textos de
declarações e depoimentos;
XLVI – Deixar de usar os versos das folhas com declarações, depoimentos e atos
seguintes;
XLVII – Designar defensor que não seja advogado;
XLVIII – Deixar de abrir vistas para que testemunha/envolvido e outros exerçam o
direito ao contraditório e à ampla defesa, quando houver acusação de transgressão disciplinar
contra referidas pessoas no mesmo processo/procedimento;
XLIX – Deixar de constar no relatório a(s) transgressão(ões) disciplinar(es)
cometida(s) pelo(s) transgressor(es), dando redação semelhante ao inciso específico do
regulamento próprio, onde o militar será enquadrado;
L – Deixar de tipificar o crime, quando houver, na Sindicância Regular que será
remetida diretamente à Auditoria da Justiça Militar;
LI – Deixar de conferir, minuciosamente, a Portaria do processo ou procedimento,
antes de iniciar as atividades, com vistas a evitar nulidades ou anulação de todo o trabalho que
será desenvolvido;
LII – Deixar de elaborar novo procedimento administrativo disciplinar para faltas
residuais ou subjacentes ao IPM afloradas nos autos;
LIII – Deixar de usar carimbo quando assinar e rubricar documentos.
CAPÍTULO XI
- 59 -
Seção I
Jurisprudências Judiciais
- 60 -
VIII - MAIOR FLEXIBILIDADE DO PROCESSO DISCIPLINAR. “O processo
administrativo para apuração de faltas disciplinares, caracteriza-se por sua flexibilidade e menor
formalismo do que o processo judicial, em ordem a vedar caminho a alegação de nulidades,
salvo as decorrentes da supressão de termos essenciais ao exercício do direito de defesa, O
Judiciário tem competência para rever a prova da existência do fato em decorrência do qual a
demissão do servidor foi decretada. A prova dos fatos tipificados nos arts. 194, inciso IV, e 207,
inciso I, invocados como causa expulsória, não reside nos autos, seguindo-se pela insubsistência
do ato de demissão (TRF, DJ de 16 abr. 1980, p. 2.467).”;
IX - NULIDADE DE TERMOS ESSENCIAIS. “Demissão fundada em processo
administrativo nulo, por manifesta desatenção às exigências constitucionais e legais (STF, RE
n.º 87.248-5, DJ de 19 out. 1979, p. 7.828).”;
X - OBJETIVOS DO PROCESSO. “O processo administrativo não resguarda
apenas o funcionário, acobertando-o de julgamentos quiçá injustos, posto que bem
intencionados. Defende também, a própria Administração, pois, criando um clima de segurança
e de legalidade, prestigia as punições porventura necessárias (Parecer de 19-2-1947, do então
Consultor-Geral da República, RSP, mar./abr. 1948, p. 78).”;
XI - PORTARIA INSTAURADORA. “Omissão dos fatos. Processo disciplinar.
Nulidade. Provimento. 1. a portaria inaugural e o mandado de citação, no processo
administrativo disciplinar, devem explicitar os atos ilícitos atribuídos ao acusado. 2. Ninguém
pode defender-se eficazmente sem pleno conhecimento das acusações que lhe são imputadas. 3.
Apesar de informal, o processo administrativo deve obedecer às regras do devido processo
legal. 4. Recursos conhecido e provido. (Ac. um. Da 2a T. do STJ - RMS 1.074-ES - j. 02.12.91,
in DJU de 30.03.92, p. 3.968).”;
XII - PORTARIA INSTAURADORA. “Requisitos. Cuidando-se de demissão de
funcionário Público, a portaria instauradora do procedimento disciplinar administrativo deve,
necessariamente ao lado da qualificação do indiciado, especificar os atos e fatos a apurar, bem
como os dispositivos legais tidos por infringidos, a fim de que possa aquele exercitar o direito
de ampla defesa. Se da referida peça não constar uma sumária exposição do ilícito atribuído ao
funcionário, tal omissão torna imprestável o inquérito disciplinar (TJSC, Ac. 1 da 1 a Câm. Cív.,
de 2-4-1981, ap. n.º 16.154, ADCOAS, n.º 79.601).”;
XIII - PROCESSO ADMINISTRATIVO. "É necessário processo administrativo
com ampla defesa para a demissão de funcionário admitido por concurso (SÚMULA 20).”;
XIV - PROCESSO ADMINISTRATIVO. "Não se pode negar ao Poder Judiciário
o exame do processo administrativo, a fim de indagar se o ato dele resultante de acha ou não
calcado em provas (STF, em RDA, 101/149).”;
XV - PROCESSO ADMINISTRATIVO. “O processo administrativo é condição
essencial para a demissão (TJSP, em RDA, 58/123).”;
- 61 -
XVI - PROCESSO ADMINISTRATIVO: “Processo administrativo cujas
conclusões não apontam a falta do funcionário é imprestável para justificar a sua demissão
(TJSP, em RDA, 73/139).”;
XVII - PROCESSO ADMINISTRATIVO. “Nulo é o processo administrativo
quando a respectiva comissão de inquérito haja sido nomeada por autoridade incompetente. Não
há competência decorrente de poderes implícitos quando a lei taxativamente determina que seja
competente para a prática do ato (TJPE, em RF, 208/205).”;
XVIII - RETIRADA DOS AUTOS PELO ADVOGADO. “Princípio da ampla
defesa. Constitucional. Mandado de segurança. Processo administrativo. 1- Tem o advogado
direito, em razão do princípio da ampla defesa, de ter vista dos autos administrativos fora da
repartição, se o prazo de defesa lhe é exclusivo. 2 - Liminar satisfativa. Perda de objeto. (Ac.
um. Da 3a T. do TRF da 1a R. - REO n.º 90.01.14764-0-MT, in DJU II 30.05.94 p. 26.365).”;
XIX - SANÇÃO DISCIPLINAR. “Direito de defesa - Princípios da máxima
efetividade. Processo disciplinar. Ampla defesa. Presença obrigatória do advogado. 1. Corrente
majoritária da doutrina tem se posicionado no sentido de que a Constituição vigente em um
Estado Democrático de Direito pleno deve ser interpretada com base em princípios que
conduzam a dar o máximo de efetividade às suas normas. Destaca-se, pois, o princípio da
máxima efetividade, que ao ser aplicado na interpretação de uma norma constitucional, busca
extrair do texto legal a máxima eficiência no resguardo da garantia dos direitos fundamentais. 2.
O caso concreto refere-se à aplicação de pena disciplinar a um profissional por órgão
administrativo, cujo julgamento foi realizado sem a presença do advogado, além de terem
ocorrido situações no processo administrativo que afetam o direito amplo da defesa da acusada,
sendo a mais relevante o reconhecimento pelo Poder judiciário, em decisão transitada em
julgado proferida no juízo criminal, da inexistência de crime. Tal sanção disciplinar configurou-
se, assim, em afronta à ampla defesa da acusada. 3. Segurança concedida. (Ac. Do TRF da 5º R-
Pleno - mv - MS n.º 20.272-CD, in Repertório IOB Jurisprudência, 1993, 1/6.539).”;
XX - SERVIDOR PÚBLICO. “Demissão - Processo Administrativo -
Desobediência ao princípio do contraditório - Cerceamento de Defesa caracterizado - Nulidade
do ato demissionário - inteligência dos arts. 151,II, 153, 156, 159, 161 caput, §§ 1º e 3º da Lei
n.º 8.112/90 (STF) (RT 711/243).”;
XXI - SERVIDOR PÚBLICO. “Demissão - processo administrativo - Prova
testemunhal indeferida - inadmissibilidade - Ofensa à garantia constitucional da ampla defesa -
Nulidade reconhecida - inteligência do art. 5º, LIV e LV da CF. (TJSP) (RT 695/95).”;
XXII - SERVIDOR PÚBLICO. “Demissão - Processo administrativo disciplinar -
inobservância de regras ao direito de defesa - Nulidade que somente deve ser decretada quando
comprovado o prejuízo para a parte a quem a solenidade aproveita (TJRO) (RT. 710/191).”;
- 62 -
XXIII - SERVIDOR PÚBLICO. “Demissão - processo Administrativo disciplinar -
inobservância de regras fundamentais relativas ao direito de defesa - Nulidade que somente
deve ser declarada quando comprovado o prejuízo para a parte a quem a solenidade aproveita
(STF) (RT 670/164).”;
XXIV - SERVIDOR PÚBLICO. “Processo administrativo disciplinar ou
sindicância - Obrigatoriedade de início através de portaria da autoridade administrativa -
Formalidade cuja omissão importa nulidade dos atos praticados por afronta aos princípios do
contraditório e da ampla defesa - Aplicação do art. 5º LV e LXIX, da CF - Declaração de votos
vencedor e vencido (TJSP) (RT 674/97).”;
XXV - SERVIDOR PÚBLICO. “Estabilidade anômala - art. 19 das "Disposições
transitórias da CF"- Demissões - Necessidade de processo administrativo em que lhe seja
assegurada ampla defesa - inteligência do art. 41, § 1º da Carta Magna (STF) (RT 717/295).”;
XXVI – SINDICÂNCIA. “Direito de defesa. A pena disciplinar de suspensão não
dispensa um procedimento administrativo, ainda que sumário, como se concebe a sindicância,
para apuração da prática de ilícito, de sorte a, essencialmente, permitir a ampla defesa do
servidor. Inexistindo, na espécie, a sindicância específica, assim como desprestigiado o
princípio maior do ‘direito de defesa’, é forçoso reconhecer a nulidade do ato punitivo (TRF,Ap.
Cível n.º 84.303, julg. 11.11.83).”;
CAPÍTULO XII
- 63 -
Art. 83. Ao Manual de Procedimentos administrativo-disciplinares e do Conselho
Sumário de Disciplina - MAPAD-PM aplicam-se, subsidiariamente, o Código de Processo
Penal Militar, o Manual do Inquérito Policial Militar e as normas do Conselho de Disciplina.
- 64 -
Modelos de Conselho Sumário de Disciplina
- 65 -
Fl _____/_____
____________
Escrivão
MODELO 01
(CAPA)
ANO DE...........
PRESIDENTE: ________________________________________________________
INTERROGANTE / RELATOR: __________________________________________
ESCRIVÃO: __________________________________________________________
ACUSADO: __________________________________________________________
AUTUAÇÃO
- 66 -
Aos.......................... dias do mês de .....................................do ano
de ............., nesta cidade de..................., no Quartel do................................, autuo a nomeação e
demais documentos que adiante se seguem. Do quê, para constar, lavro a presente, que
datilografei/digitei e assino.
....................................................
(nome e posto/graduação)
Escrivão
- 67 -
Fl _____/_____
____________
Escrivão
MODELO 02
PORTARIA DE CONVOCAÇÃO DE
CONSELHO SUMÁRIO DE DISCIPLINA
Resolve:
- 68 -
(Nome e posto/graduação) – Escrivão
.........................................................................................
(nome e posto da autoridade convocante
COMANDANTE
- 69 -
Fl _____/_____
____________
Escrivão
MODELO 03
NOTIFICAÇÃO
...............................................................................
(nome e posto)
Presidente do CSD
- 70 -
Fl _____/_____
____________
Escrivão
MODELO 04
.......................................................................
(nome e posto)
Presidente do CSD
- 71 -
Fl _____/_____
____________
Escrivão
MODELO 05
INTERROGATÓRIO DO ACUSADO
Aos .... dias do mês de .... do ano de ....., neste Quartel do .... ( ou outro
lugar), presentes todos os membros do Conselho e o Defensor do acusado, (nome e OAB),
comigo .... (nome e posto/graduação), Escrivão, aí compareceu o acusado .... (nome e
graduação), o qual passou a ser interrogado, da seguinte forma:
Perguntado como se deram os fatos de que trata a acusação que lhe foi lida,
respondeu .......... (segue-se o que responder).
E, como nada mais disse nem lhe foi perguntado, deu o Presidente por
encerrado este auto que, iniciado às .... horas e concluído às .... horas, depois de lido e achado
conforme, vai assinado pelos membros do Conselho, pelo acusado e pelo seu defensor (nome),
OAB (número). Eu, ...... (nome e posto/graduação), servindo de Escrivão, o datilografei/digitei.
.........................................................................................
(nome e posto)
Presidente do Conselho
.........................................................................................
(nome e posto/graduação)
- 72 -
Interrogante / Relator
.........................................................................................
(nome e graduação)
Acusado
.........................................................................................
Defensor – Nr OAB
.........................................................................................
(nome e posto/graduação)
Escrivão
- 73 -
Fl _____/_____
____________
Escrivão
MODELO 06
INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA
Aos .... dias do mês de .... do ano de ...., neste Quartel do (local onde for),
onde se achavam presentes todos os membros do Conselho, Acusado e seu Defensor, comigo
(nome e posto/graduação), Escrivão, compareceram as testemunhas abaixo nomeadas, que
foram inquiridas sobre a matéria constante da acusação, de folhas ...., a qual lhe foi lida,
depondo o seguinte:
PRIMEIRA TESTEMUNHA
.........................................................................................
(nome e posto)
Presidente do Conselho
.........................................................................................
(nome e posto/graduação)
- 74 -
Interrogante / Relator
.........................................................................................
(nome e graduação)
Acusado
.........................................................................................
Defensor – Nr OAB
.........................................................................................
(nome e posto/graduação)
Escrivão
- 75 -
SEGUNDA TESTEMUNHA
Idem, idem.
TERCEIRA TESTEMUNHA
Idem, idem.
“Junte-se”.
Belo Horizonte,...... de......................... de ......
.........................................................................................
(nome e posto)
Presidente do CSD
- 76 -
Fl _____/_____
____________
Sindicante
MODELO 06
AUTO DE RECONSTITUIÇÃO
.........................................................................................
(nome e posto)
Presidente do Conselho
.........................................................................................
(nome e graduação)
Acusado (ou correspondente)
.........................................................................................
1ª Testemunha
.........................................................................................
2ª Testemunha
.........................................................................................
(nome e posto/graduação)
Interrogante / Relator
.........................................................................................
- 77 -
(nome e posto/graduação)
Escrivão
- 78 -
Fl _____/_____
____________
Escrivão
MODELO 07
1. INTRODUÇÃO.
3. CONCLUSÃO.
________________________
Defensor
- 79 -
Fl _____/_____
____________
Escrivão
MODELO 08
RELATÓRIO/PARECER
1. EXPOSIÇÃO
a. Dados do acusado
b. Acusação
c. Defensor
d. Incidentes Processuais
e. Prazos
2. PROVAS COLHIDAS
a. Prova relativa às declarações do acusado (constar síntese das declarações do acusado)
b. Prova testemunhal (constar síntese dos depoimentos)
c. Prova pericial
d. Prova documental
e. Outras provas
f. Tese da defesa
4. PARECER
.........................................................................................
(nome e posto)
- 80 -
Presidente
.........................................................................................
(nome e posto/graduação)
Interrogante e Relator
.........................................................................................
(nome e posto/graduação)
Escrivão
- 81 -
Fl _____/_____
____________
Escrivão
MODELO 09
OFÍCIO DE REMESSA
.............................................................................
(Nome e posto)
Presidente do CSD
- 82 -
Fl _____/_____
____________
Escrivão
MODELO 10
(Unidade)
SOLUÇÃO
RESOLVE:
- 83 -
5. Arquivar os autos.
.........................................................................................
(Nome e Posto)
Comandante
- 84 -
Fl _____/_____
____________
Escrivão
MODELO 11
RESOLVE:
.........................................................................................
- 85 -