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RELATÓRIO – AULA PRÁTICA DE MECÂNICA DOS SOLOS Turma Página

Assunto: IDENTIFICAÇÃO TÁCTIL VISUAL DE SOLOS ECV5AN-CMA1 1 de 6

SUMÁRIO
1. Introdução
2. Objetivo
3. Materiais e Métodos
4. Cálculos e Resultados
5. Conclusões e Considerações Gerais

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01 Emissão inicial Gabriella Câmara Cosso Gomes
17/03/2020

1. INTRODUÇÃO
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Os solos são materiais muito importantes para todos os seres humanos, e se torna o principal
objetivo de estudo quando se almeja construir e praticar agricultura. Porém, para se construir nos
solos, o que realmente importa não é a superfície apenas, mas também o que há mais
profundamente, pois serão vistas as características marcantes do local.

Tais materiais têm origem na decomposição das rochas, que pelo processo de intemperismos
químico, físico e biológico chegaram à superfície da Terra. Com essa decomposição surgiram os
mais variados e diferentes tipos de solos, e graças à Mecânica dos Solos se tornou possível
estuda-los e classifica-los. A identificação Tátil Visual dos solos é um trabalho desenvolvido por
essa disciplina, ao qual se baseia no contato direto com o solo, por meio do tato e por meio da
visão.

2. OBJETIVO
O objetivo é classificar as amostras de solo de acordo com os resultados obtidos nos testes táctil e
visual, de sujar as mãos, de desagregação dos solos, de resistência ao solo seco (torrão),
dispersão de água e mobilidade de água.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

 Proveta

 Bacias de aluminio (pequena e grande)

 Espátula

 Almofariz

 Mão de borracha

 Bisnaga com bico

 Água corrente

 Variedades de Solo
Os solos utilizados nessa prática, foram enumerados de 1 a 10, seguem imagens abaixo:
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 Etapa 1: Táctil e Visual


Nesta etapa do procedimento, será feita a verificação visual e táctil da amostra, que visa classificar
a amostra quanto a sua classificação, entre granular ou coesivo.

 Etapa 2: Sujar as mãos


No teste de sujar as mãos, é feita uma pasta com um pouco de amostra e água, esfregando está
mistura na mão. Após esse procedimento, é jogada água corrente na mão, como uma forma de
limpar essa mistura. Através dessa limpeza das mãos, conseguimos identificar a amostra como
granulares, siltosos e coesivos.

 Etapa 3: Desagregação
Nesta parte do experimento, é colocado um torrão dentro de um recipiente com um pouco de água.
Após esse procedimento, é observado a desagregação do solo, os siltosos ocorrem de maneira
rápida, já os argilosos demoram bastante para desprender.

 Etapa 4: Resistência do Solo Seco


Neste teste é observado a resistência de pequenas amostras de solo seco, quando pegamos a
amostra nas mãos e a apertamos entre os dedos, observamos com facilidade que o solo argiloso
apresenta alta resistência, o solo siltoso apresenta média resistência, e o solo arenoso apresenta
baixa resistência.

 Etapa 5: Dispersão em água


O teste de dispersão consiste em colocar uma amostra de solo dentro de uma proveta com água e,
em seguida, agitar essa solução. Após a realização desse procedimento, é observado o tempo que
cada solo gasta para se desagregar. O solo arenoso apresenta uma sedimentação muito rápida, o
solo siltoso demora um pouco mais, e o solo argiloso pode levar horas em suspensão.

 Etapa 6: Mobilidade de água


Nesta etapa, é observado o tempo de reação da massa do solo quando esta é colocada na palma
da mão em consistência de pasta e, com o auxilio de outro mão, são provocadas vibrações nesta
amostra.

4. CÁLCULOS E RESULTADOS

 Etapa 1: Táctil e Visual


SOLO 1 Amarelado, coeso e fino
SOLO 2 Granular e rígido
SOLO 3 Avermelhado, granular e rígido
SOLO 4 Granular e baixa resistência
SOLO 5 Acinzentado, granular e arenoso
SOLO 6 Amarronzado e orgânico
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SOLO 7 Granular, fino, baixa umidade


SOLO 8 Fino, arenoso, baixa umidade
SOLO 9 Coeso e alta umidade
SOLO 10 Coeso, alta umidade, granular com filito

 Etapa 2: Sujar as mãos


SOLO 1 Siltoso
SOLO 2 Argiloso
SOLO 3 Siltoso/Argiloso
SOLO 4 Argiloso e granular
SOLO 5 Siltoso e granular
SOLO 6 Siltoso
SOLO 7 Siltoso e granular áspero
SOLO 8 Siltoso e granular
SOLO 9 Argiloso e coeso
SOLO 10 Argiloso e grãos finos

 Etapa 3: Desagregação
SOLO 1 Siltoso
SOLO 2 Argiloso
SOLO 3 Siltoso/Argiloso (lenta)
SOLO 4 Argiloso (rápida)
SOLO 5 Siltoso
SOLO 6 Siltoso (rápida)
SOLO 7 Siltoso
SOLO 8 Siltoso
SOLO 9 Argiloso (rápida)
SOLO 10 Argiloso (lenta)

 Etapa 4: Resistência do Solo Seco


SOLO 1 Resistência baixa
SOLO 2 Resistência média
SOLO 3 Resistência alta
SOLO 4 Resistência baixa
SOLO 5 Resistência baixa
SOLO 6 Resistência baixa
SOLO 7 Resistência baixa
SOLO 8 Resistência baixa
SOLO 9 Resistência alta
SOLO 10 Resistência alta

 Etapa 5: Dispersão em água


SOLO 1 Argiloso
SOLO 2 Arenoso
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SOLO 3 Argiloso
SOLO 4 Siltoso
SOLO 5 Arenoso
SOLO 6 Argiloso
SOLO 7 Argiloso
SOLO 8 Arenoso
SOLO 9 Argiloso
SOLO 10 Argiloso

 Etapa 6: Mobilidade de água


SOLO 1 Argiloso
SOLO 2 Arenoso, fácil mobilidade de água
SOLO 3 Argiloso
SOLO 4 Siltoso
SOLO 5 Arenoso, fácil mobilidade de água
SOLO 6 Argiloso
SOLO 7 Argiloso
SOLO 8 Arenoso, fácil mobilidade de água
SOLO 9 Argiloso
SOLO 10 Argiloso

5. CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES GERAIS


A partir dos testes realizados, podemos ver que esse experimento é muito importante, tanto para
estudantes, quanto para Engenheiros Civis, Engenheiros Agrônomos, entre outros; pois através
dele consegue-se estudar o solo a ser utilizado, caracterizando-o e classificando-o, afim de visar
quais são as possíveis obras a serem construídas no local e/ou quais são os possíveis reparos que
se deve fazer no solo para atingir o objetivo almejado.

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