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CS - Juizado Especial Criminal - Jecrim - 2019 PDF
CS - Juizado Especial Criminal - Jecrim - 2019 PDF
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APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 4
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS (LJEC – Lei nº 9.099/95)........................................................ 5
1. PREVISÃO CONSTITUCIONAL DOS JUIZADOS ................................................................... 5
2. OBJETIVOS DA LEI DOS JUIZADOS ESPECIAIS .................................................................. 5
3. JURISDIÇÃO CONSENSUAL .................................................................................................. 5
4. CONSTITUCIONALIDADE DA LEI 9.099/95............................................................................ 7
5. CRITÉRIOS/PRINCÍPIOS ORIENTADORES E FINALIDADES DOS JUIZADOS .................... 7
5.1. PRINCÍPIO DA ORALIDADE ............................................................................................ 8
5.2. PRINCÍPIO DA SIMPLICIDADE ....................................................................................... 8
5.3. PRINCÍPIO DA INFORMALIDADE ................................................................................... 9
5.4. PRINCÍPIO DA ECONOMIA PROCESSUAL .................................................................... 9
5.5. PRINCÍPIO DA CELERIDADE PROCESSUAL ................................................................. 9
6. COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL ............................................................ 9
6.1. HIPÓTESES DE MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS PREVISTAS NA
LEI 9
6.1.1. Conexão e continência (art. 60, parágrafo único)..................................................... 10
6.1.2. Impossibilidade de citação pessoal do acusado (art. 66, parágrafo único da Lei) .... 10
6.1.3. Complexidade da causa (art. 77, §2º) ...................................................................... 11
6.2. NATUREZA DA COMPETÊNCIA DO JEC: ABSOLUTA OU RELATIVA?....................... 11
6.3. CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO DE PENA (MAJORANTES E MINORANTES) 12
6.4. AGRAVANTES E ATENUANTES ................................................................................... 12
7. EXCESSO DA ACUSAÇÃO ................................................................................................... 13
8. INFRAÇÃO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO ................................................................ 13
8.1. EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE IMPO .......................................................................... 13
8.2. INFRAÇÃO DE OFENSIVIDADE INSIGNIFICANTE, INFRAÇÃO DE MÉDIO POTENCIAL
OFENSIVO E INFRAÇÃO DE ÍNFIMO POTENCIAL OFENSIVO .............................................. 14
8.3. ESTATUTO DO IDOSO (LEI 10.741/03, ART. 94) .......................................................... 15
8.4. FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO (E COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DOS
TRIBUNAIS) .............................................................................................................................. 16
8.5. CRIMES ELEITORAIS .................................................................................................... 16
8.6. INSTRUMENTOS DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO ............................................... 16
8.7. LEI 11.340/06 (LEI MARIA DA PENHA).......................................................................... 17
8.7.1. Varas especializadas ............................................................................................... 18
9. APLICAÇÃO DA LEI 9.099/95 NA JUSTIÇA MILITAR ........................................................... 19
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10. COMPETÊNCIA TERRITORIAL NO ÂMBITO DOS JUIZADOS (ART. 63) ......................... 19
11. TERMO CIRCUNSTANCIADO DE OCORRÊNCIA (art. 69) ............................................... 20
11.1. PREVISÃO LEGAL ..................................................................................................... 20
11.2. ATRIBUIÇÃO PARA LAVRATURA DO TC.................................................................. 20
11.3. PRISÃO EM FLAGRANTE (ART. 69, PARÁGRAFO ÚNICO) ..................................... 20
12. FASE PRELIMINAR ........................................................................................................... 21
13. COMPOSIÇÃO DOS DANOS CIVIS (art. 74) ..................................................................... 21
14. REPRESENTAÇÃO NOS JUIZADOS (art. 75) ................................................................... 22
15. TRANSAÇÃO PENAL (art. 76) ........................................................................................... 22
15.1. CONCEITO ................................................................................................................. 23
15.2. MITIGAÇÃO AO PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DA AÇÃO PENAL PÚBLICA 23
15.3. REQUISITOS .............................................................................................................. 23
15.3.1. Infração de menor potencial ofensivo ................................................................... 24
15.3.2. Não ser caso de arquivamento do termo circunstanciado .................................... 24
15.3.3. Não ter sido o autor da infração condenado ......................................................... 25
15.3.4. Não ter sido o agente beneficiado por transação penal pelo prazo de cinco anos
anteriores 25
15.3.5. Circunstâncias favoráveis .................................................................................... 25
15.3.6. Reparação do dano ambiental nos crimes ambientais ......................................... 25
15.4. LEGITIMIDADE PARA OFERECIMENTO DA TRANSAÇÃO PENAL.......................... 25
15.4.1. Juiz ...................................................................................................................... 25
15.4.2. MP ....................................................................................................................... 26
15.5. RECUSA INJUSTIFICADA POR PARTE DO TITULAR DA AÇÃO PENAL EM
OFERECER A PROPOSTA DE TRANSAÇÃO PENAL ............................................................. 27
15.5.1. Por parte do ofendido nos crimes de ação penal privada ..................................... 27
15.5.2. Por parte do MP nos crimes de ação penal pública .............................................. 27
15.6. MOMENTO PARA O OFERECIMENTO DA TRANSAÇÃO PENAL ............................ 27
15.7. DESCUMPRIMENTO INJUSTIFICADO DA TRANSAÇÃO PENAL HOMOLOGADA .. 28
15.8. RECURSOS CABÍVEIS EM RELAÇÃO À TRANSAÇÃO PENAL ................................ 28
16. PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO (art. 77 e seguintes) .................................................... 29
16.1. AUDIÊNCIA PRELIMINAR .......................................................................................... 29
16.1.1. Início da ação penal - Oferecimento oral da denúncia .......................................... 29
16.1.2. Diligências indispensáveis.................................................................................... 30
16.1.3. Citação do acusado em audiência (art. 78) .......................................................... 30
16.2. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO......................................................... 31
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16.2.1. Renovação das soluções consensuais (art. 79) ................................................... 31
16.2.2. Defesa/resposta preliminar (art. 81 da Lei) ........................................................... 31
16.2.3. (Des) necessidade de resposta à acusação ......................................................... 32
16.2.4. Juízo de admissibilidade da peça acusatória ....................................................... 33
16.2.5. Possibilidade de absolvição sumária .................................................................... 33
16.2.6. Ordem dos atos na audiência de instrução e julgamento ..................................... 34
17. SISTEMA RECURSAL NA LEI 9.099/95 ............................................................................ 35
17.1. ÓRGÃOS DO SISTEMA RECURSAL DO JECRIM ..................................................... 35
17.2. APELAÇÃO NO JECRIM (art. 82) ............................................................................... 35
17.3. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO JECRIM (art. 83)............................................... 36
17.4. RECURSO EXTRAORDINÁRIO/RECURSO ESPECIAL NO JECRIM ........................ 36
17.5. HABEAS CORPUS NO JECRIM ................................................................................. 37
17.6. MANDADO DE SEGURANÇA..................................................................................... 37
17.7. REVISÃO CRIMINAL NO JECRIM .............................................................................. 38
17.8. CONFLITO DE COMPETÊNCIA ENTRE JECRIM E JUÍZO COMUM ......................... 38
18. SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO (art. 89) ................................................... 38
18.1. CABIMENTO ............................................................................................................... 38
18.1.1. “Igual ou inferior a um ano” .................................................................................. 39
18.1.2. “Não esteja sendo processado” ............................................................................ 40
18.1.3. “Condenado por outro crime” ............................................................................... 40
18.1.4. “Demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (sursis)” –
art. 77 CP 40
18.1.5. “Prévio recebimento da peça acusatória” ............................................................. 40
18.2. INICIATIVA PARA A PROPOSTA ............................................................................... 41
18.3. CABIMENTO EM AÇÃO PENAL PRIVADA................................................................. 41
18.4. CONDIÇÕES DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO ............................. 41
18.5. REVOGAÇÃO DA SUSPENSÃO ................................................................................ 42
18.6. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE .................................................................................. 42
18.7. SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO (§6º) ....................................................................... 43
18.8. RECURSO CABÍVEL CONTRA A DECISÃO QUE SUSPENDE O PROCESSO ........ 43
18.9. CABIMENTO DE ‘HABEAS CORPUS’ ........................................................................ 43
18.10. DESCLASSIFICAÇÃO DO DELITO ............................................................................ 44
18.11. SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO NOS CRIMES AMBIENTAIS ........... 44
19. JURISPRUDÊNCIA EM TESE ........................................................................................... 45
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APRESENTAÇÃO
Olá!
O Caderno Legislação Penal Especial possui como base as aulas dos professores Renato
Brasileiro, Cleber Masson e Vinícius Marçal, serão analisadas dezesseis leis, as mais cobradas em
concurso público.
Dois livros foram utilizados para complementar nosso CS de Legislação Penal Especial: a)
Legislação Criminal para Concursos (Fábio Roque, Nestor Távora e Rosmar Rodrigues Alencar),
ano 2016 e b) Legislação Criminal Comentada (Renato Brasileiro), ano 2017, ambos da Editora
Juspodivm.
Como você pode perceber, reunimos em um único material diversas fontes (aulas + doutrina
+ informativos + súmulas + lei seca + questões) tudo para otimizar o seu tempo e garantir que você
faça uma boa prova.
Por fim, como forma de complementar o seu estudo, não esqueça de fazer questões. É muito
importante!! As bancas costumam repetir certos temas.
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Art. 2º O processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade,
informalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que
possível, a conciliação ou a transação.
Deve-se dar preferência à palavra falada sobre a escrita, sem que esta seja excluída.
Cita-se, como exemplo, o art. 77, que prevê denuncia oral (deve ser reduzida a termo).
Art. 77. Na ação penal de iniciativa pública, quando não houver aplicação de
pena, pela ausência do autor do fato, ou pela não ocorrência da hipótese
prevista no art. 76 desta Lei, o Ministério Público oferecerá ao Juiz, de
imediato, denúncia oral, se não houver necessidade de diligências
imprescindíveis.
d) Integridade física do juiz: o juiz que presidir a instrução deverá, pelo menos em regra,
proferir sentença. Esse princípio também está previsto no art. 399, §2º, do CPP.
Procura-se diminuir o quanto possível a massa dos materiais que são juntados aos autos do
processo sem que se prejudique o resultado final da prestação jurisdicional.
Art. 77, § 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base
no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei, com dispensa do
inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de delito quando a
materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou prova
equivalente.
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CPP Art. 538. Nas infrações penais de menor potencial ofensivo, quando o
juizado especial criminal encaminhar ao juízo comum as peças existentes
para a adoção de outro procedimento, observar-se-á o procedimento sumário
previsto neste Capítulo.
OBS: O processo somente será remetido ao juízo comum após o oferecimento da denúncia. Além
disso, mesmo sendo encontrado o acusado posteriormente, não será restabelecida a competência
do JEC.
Art. 66, Parágrafo único - Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz
encaminhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do
procedimento previsto em lei.
Quem julga a apelação contra a decisão da vara criminal que julga a IMPO complexa? Cabe
ao TJ ou à Turma Recursal? Quem julga é o Tribunal de Justiça, uma vez que a competência da
turma recursal é limitada à apreciação de decisões oriundas de Juizados.
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