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Zimbro - Juniperus Communis

Nome Científico: Juniperus Communis. Gênero: Juniperus. Espécie: Communis.


Família: Cupressaceae
Outros nomes: Junípero; Geneva; Genvrier.

Esta é uma planta praticamente desconhecida pela população brasileira. Poucos já


ouviram falar sobre os frutos de junípero no preparo de bebidas ou como condimentos de
alguns pratos de carnes de sabor forte, como as de caças ou mesmo a de suínos.
O junípero é um pinheiro nativo do norte da Europa, de regiões bem frias. É uma
arbórea de pequeno porte, de tronco ereto e lignificado. Suas folhas são de coloração
Verde escuro, formando uma escama, parecida com as folhas da araucária. Seus frutos
são verdes inicialmente, e à medida que vai amadurecendo vai se modificando para uma
coloração anil, chegando até a cor preta. Este processo de amadurecimento pode chegar
até três anos.
O Nome de zimbro tem origem Indo-européia, significando "junco". Já o Nome
junípero, deriva da palavra holandesa genever, que acabou dando origem à palavra gin.
Isto mesmo, o junípero é a planta utilizada para aromatizar o gin, aquela bebida
alcoólica destilada de cereais. O Grande volume dos frutos vai para as indústrias de gin, e
uma pequena parcela vai para o mercado de especiarias.
Na Europa antiga, o junípero era utilizado para mascarar o aroma de carnes passadas.

Empregam-se seus frutos como condimento e para tratamento ou prevenção de algumas


doenças. Já a sua Madeira é muito empregada no preparo de defumados. Além de
conservar os embutidos e os presuntos, vai Dar um sabor bem característico, que por sinal
é muito agradável.

Propriedades Medicinais:
O junípero possui ação digestiva e tônica, carminativa, estimulante, diurética, e também
pode ser utilizada para reumatismo e halitose.

Uso Habitual: infusão das sementes.


É um bom diurético - auxiliar no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência
cardíaca, congestiva.

Parte utilizada: Madeira e bagas. As bagas são as partes mais usadas desta planta.
Tem indicações tônicas, diuréticas, digestivas, anti-sépticas. Eficaz na dificuldade de
urinar, na insuficiência renal crônica, contra cálculos renais, bronquite crônica,
reumatismo, doenças de pele especialmente psoríase e eczema crônico (em forma de
pomada).
O óleo extraído das bagas atua em aplicações externas como linimento balsâmico.

Com 20 g de bagas esmagadas prepara-se uma fusão para 1 litro de água, recomenda-se
tomar no intervalo das refeições.

Infusão, decocção e óleo: asma, bronquite, acidez, má digestão, hidropisia, diurético.


Alcoolato: reumatismo.

Frutos, por infusão: Diurético, mau hálito, doenças do estômago, hidropisia,


reumatismo, febres, doenças da pele.

Frutos em compressa: Psoríase, anti-séptico, ciática.

Frutos, tintura: Asma.

Precauções: O uso por tempo prolongado pode causar alguns danos. Em casos de
infecções graves evite o uso. Algumas pessoas são sensíveis.

Vamos então preparar um delicioso elixir de zimbro.


Esmague 240 g de frutos de zimbro, adicione 375 g de água, 300 g de álcool neutro a
60ºGL, 6 g de sementes de anis estrelado e 3 g de canela.
Deixe em maceração por 10 dias sem agitar. Filtre e coloque em uma garrafa adicionando
meio quilo de açúcar.
Tome meio cálice antes das refeições para aumentar o apetite e auxiliar nos processos
digestivos. Se tomado após a refeição irá auxiliar a digestão e também irá facilitar a
eliminação de gases estomacais, normalmente responsáveis por cólicas.

Para o preparo de um molho de zimbro coloque os frutos secos em uma panela, cubra
com água e deixe cozinhar até que os frutos fiquem bem tenros. Esmague a polpa e
adicione o equivalente a 3 vezes o peso da polpa em açúcar. Bata a mistura
vigorosamente e deixe esfriar. Coloque em pequenas porções na mesa para as pessoas se
servirem. Acompanha muito bem carnes de sabor forte, como javali, capivara e suínos.
Experimente preparar este molho e servir junto com o tender no final do ano. Você verá a
surpresa das pessoas ao descobrir seu delicioso sabor e seu aroma perfumado.

Normalmente encontramos os frutos secos de zimbro na sessão de condimentos dos


supermercados ou então em farmácias especializadas em ervas. Não deixe de
experimentar o zimbro, você ficará espantado com sua Grande capacidade digestiva e
antiespasmódica.

Propriedades Energéticas:

Ponto Cardeal: Sul.


Proteção.
Utilizado no Solstício de Inverno.

Era considerada uma planta mágica, sendo utilizada para afugentar demônios e
espíritos malignos. Tanto é que seus frutos eram queimados nos quartos de enfermos,
isto para defumar o Ar e para afugentar as energias negativas. Como possui uma Grande
ação anti-séptica, servia não só para limpar o ambiente, mas também acabava atuando no
doente quando este aspirava sua fumaça.

Magia Elemental do Zimbro (ou Uma Rainha do Fogo) - Juniperus


communis

Penetremos num velho palácio medieval.


Um menino brinca nesse velho palácio.
O menino sobe numa escada, precisamos voltar a ser crianças para subir a escada da
sabedoria.
Nesse velho palácio vive uma rainha do fogo.
Ela é a rainha Elemental do zimbro, encarnada em corpo físico numa velha corte
medieval.
Ela é uma maga sóbria, uma maga austera, e está vestida no estilo medieval.
Essa rainha Elemental tem uma bela aparência juvenil e vive uma vida exemplar nesse
antigo palácio feudal.
Absortos em profunda meditação interna entramos em um salão subterrâneo dessa velha
mansão e aos nossos olhos espirituais surge um humilde leito, uma sublime dama e
alguns santos mestres, os quais assistem a essa rainha elemental do zimbro,
encarnada em corpo físico em plena Idade Média.
Esse estranho aposento, onde se respira o pó dos séculos, é iluminado por uma velha
aranha de vidro.
Frente àquele leito desprende-se de uma elegante vasilha de ferro um vapor suave e
delicioso.
O fogo arde intensamente debaixo da vasilha.
Um líquido ferve e nesse líquido, a planta do zimbro.
O líquido daquela vasilha é a água pura da vida, na qual aparece a árvore do zimbro.
Esta é a planta dos reis divinos. Três zipas chibchas de Bacatá praticaram o culto do
zimbro.
Todos os reis divinos da antiguidade praticaram a régia arte do zimbro.

O mantra do Elemental do zimbro é KEM-LEM.

O Elemental do zimbro parece uma bela menina. Cada árvore tem seu Elemental.
Todos os elementais do zimbro obedecem a essa rainha Elemental, encarnada
naquele velho palácio medieval.
A rainha suplica a Agni para que a ajude e esse menino do fogo flutua naquele
estranho aposento.
O Elemental do zimbro obedece e por entre o vapor da vasilha aparecem alguns
Mestres de Sabedoria.
O vapor do zimbro forma um corpo gasoso para que o anjo invocado possa se vestir
com ele e fazer-se visível e tangível no mundo físico.
Todos os reis divinos da Antigüidade praticavam a régia arte do zimbro para conversar
com os anjos.
O invocador deve beber um copo do cozimento de zimbro durante o rito.
Os chacras entram em atividade com o ritual do zimbro.
Cada árvore tem o seu Elemental. Os elementais dos zimbros obedecem a essa
rainha do fogo que esteve encarnada na Idade Média em uma luxuosa corte.
Agora, a rainha do zimbro cultiva seus mistérios em um templo subterrâneo da Terra.

* As bagas do zimbro, usadas na forma de defumação limpam o corpo astral de todo tipo
de larva.
O Iniciado precisa vestir seu traje sacerdotal para oficiar no templo com o Elemental do
zimbro.
Durante o tempo que durar o sagrado ofício do zimbro, a árvore, da qual foram colhidos
os ramos e as bagas permanecerá coberta com panos negros e se dependurará nela
algumas pedras.
Durante a santa invocação do Elemental do zimbro, o iniciado fará soar uma trombeta
de chifre de carneiro.
O Elemental do zimbro forma com o vapor um corpo gasoso que servirá de instrumento
ao anjo invocado.
Se a invocação é digna de resposta, o anjo invocado concorrerá ao chamado e far-se-á
visível e tangível no mundo físico para conversar com quem o chama.

Mil vezes pode chamar o indigno e não será escutado porque para o indigno todas as
portas estão fechadas menos a do arrependimento.

(Texto extraído da obra Rosa Ígnea - Escrito por: V.M. Samael Aun Weor).

Fontes: Jornal Peregrino


Tradições Orais Afro-brasileiras.
Bebida: Jenever ou Genever.
País: Holanda ou Belgica
O que é: Definido como um precursor do gin, o jenever ainda é bastante
consumido na Holanda. A bebida é feita a partir da destilação do malte de vinho
e, para dar um gosto melhor, são acrescidas ervas à receita.
o jenever (assim como o gin) é uma bebida destilada à base de cereais, mas que conta com adição de
especiarias e, também, de um fruto chamado zimbro (quase nada conhecido no Brasil, mas muito parecido
com o mirtilo). Este fruto, conhecido como juniper berry (Inglês) ou jeneverbes (Holandês) é um
ingrediente comum a todos os tipos de gin ou jenever.
Hoje em dia, essas classificações têm ficado cada vez mais difíceis de definir, pois há marcas de jenever
que se anunciam como gin e vice-versa. O que eles têm em comum é a presença do zimbro. O que eles
têm de diferença fundamental? Só os que são produzidos na Holanda ou na Bélgica podem, de acordo com
as regras da União Europeia, ser chamados de jenever. E, logicamente, que cada marca existente no
mercado imprime seu toque pessoal. Isso a partir das combinações e proporções de diversas especiarias
adicionadas durante o processo de fabricação.
O museu do jenever
É um local bem bonitinho, que conta um pouco da História da bebida. Além disso, há instalações com os
ingredientes utilizados no processo de fabricação e muitos outros apetrechos. Não espere uma imersão
quase que completa, como acontece no Heineken Experience. É um museu muito mais simples e quase
nada interativo, mas é bem arrumadinho e interessante de conhecer.
A origem dessa bebida ‘classuda’ é um pouco confusa, pois existem vários registros de
zimbro com infusão em álcool para fazer remédio ao longo da história em regiões como a
Itália, Bélgica, França e Holanda.
Mas existem tipos de Genever?

Sim, na Holanda existem diferentes estilos do destilado, e eles vão se diferenciar na


percentagem de Malt Wine encontrados na receita. São eles o Jonge, Oude e Korenwijn.

O Jonge, pode ser entendido como “jovem Genever” – pois de fato é um estilo que foi
desenvolvido na década de 1950 para atender um público mais moderno que buscava uma
bebida mais leve, já que o Genever tem uma personalidade forte.  A característica é de 5 a
15% de Malt Wine (não pode passar dessa percentagem) e ter ao menos 35% de álcool.

O Oude é o que se entende por ser o estilo tradicional, e ele pode ser envelhecido em barril
ou não. A Característica do Oude é de ter ao menos 15% de Malt Wine, 35% de álcool por
volume e ter no máximo 20 gramas de açúcar por litro.

Já o Korenwjin tem que ter ao menos 51% de Malt Wine, 38% de álcool por volume e também
conter no máximo 20 gramas de açúcar por litro.

Tanto o Oude, quanto o Korenwjin se forem envelhecidos devem ficar ao menos um ano em
barril de no máximo 700 litros.

Podemos dizer que para os holandeses o Genever é que nem para nós a cachaça. A cultura
do Genever é algo extremamente tradicional em todo país, e lá você encontra destilarias
como a Onder de Boompjes, que foi fundada em 1658 em Leiden, mas hoje está em
Schiedam – conhecida por ser a cidade da produção de Genever, e também a Herman
Jansen, fundada em 1777.

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