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Flor-de-Lis

Por: Rose Aielo Blanco

A flor-de-lis é símbolo de poder, soberania, honra e lealdade, assim como


de pureza de corpo e alma. É um símbolo usado no escotismo, na
maçonaria, na alquimia e em algumas religiões.
A palavra “lis” é de origem francesa e significa lírio ou íris. Em Heráldica
(ciência dos brasões) representa uma das quatro figuras mais populares,
juntamente com a águia, a cruz e o leão.
A flor-de-lis é o símbolo do movimen

to escoteiro, escolhida pelo fundador do movimento, Robert Baden-Powell.


No escotismo, as três pétalas representam os três pilares da promessa
escoteira e o Norte apontado por uma das pétalas, orienta a direção a ser
tomada pelo jovem, sempre para cima.
Alguns estudiosos afirmam que a flor-de-lis teve sua origem na flor-de-lótus
do Egito, outros defendem que foi inspirada n
É uma figura muito procurada para ser usada em tatuagens corporais por
todo o simbolismo associado.a alabarda – um ferro de três pontas usado
pelos soldados e que também se colocava fincado nos fossos ou covas para
espetar quem ali caísse. Outra possível origem é a de que seja uma cópia do
desenho estampado em antigas moedas assírias e muçulmanas.

Símbolo do escotismo, a flor-de-lis desperta muita curiosidade a respeito de sua origem e


até controvérsias quanto à verdadeira planta popularmente batizada com este nome. É
quase impossível precisar a exata origem do símbolo. A única certeza é que seu surgimento
data de épocas bem remotas. Sabe-se que a imagem da flor-de-lis foi usada nas armas da
França em 496. O desenho da flor era colocado no manto de reis na época pré-Cruzadas,
na indumentária de luxo dos reis de armas, nos pavilhões, nas bandeiras e, ainda hoje, em
vários brasões de municípios franceses. No ano de 1125, a bandeira da França apresentava
o seu campo semeado de flores-de-lis, o mesmo acontecendo com o seu brasão de armas
até o reinado de Carlos V (1364), quando passaram a figurar apenas três. Conta-se que
este rei teria adotado oficialmente o símbolo como emblema para honrar a Santíssima
Trindade.

Alguns historiadores relatam que o símbolo começou a ser utilizado no reinado de Luiz VII,
o Jovem (1147) e também como emblema da cidade de Florença. Este rei teria sido o
primeiro dos reis da França a servir-se desse desenho para selar suas cartas-patentes,
principalmente em alusão ao seu nome Luiz, que na época se escrevia "Loys". Os reis que
vieram a seguir conservaram a flor-de-lis como atributo real e o mesmo fizeram seus
descendentes.

Certos estudiosos da heráldica (arte ou ciência dos brasões) afirmam que a flor-de-lis teve
sua origem na flor-de-lótus do Egito, outros defendem que foi inspirada na alabarda ou lírio
- um ferro de três pontas que se colocava fincado nos fossos ou covas para espetar quem
ali caísse. Outra possível origem é a de que seja uma cópia do desenho estampado em
antigas moedas assírias e muçulmanas. A flor-de-lis é símbolo de poder e soberania, assim
como de pureza de corpo e alma.

A verdadeira flor-de-lis é uma Amarilidácea

Sprekelia formosissima

Entretanto, a relação do símbolo com determinada flor é encontrada em praticamente


todas as referências. Mas qual seria esta flor? Seria um lírio? Ou seria uma íris? Algumas
referências afirmam que a planta chamada íris é a verdadeira flor-de-lis. Segundo o livro
ilustrado dos Signos e Símbolos, de Miranda Bruce-Mitford, Luís XVII adotou a íris como
seu emblema durante as Cruzadas e o nome evoluiu de "fleur-de-louis" para "fleur-de-lis"
(flor-de-lis), representando com as três pétalas, a fé, a sabedoria e o valor. Realmente, há
uma grande semelhança entre a íris e a flor-de-lis, quando as analisamos de perfil. Outras
referências sugerem que a flor-de-lis é uma espécie de lírio. Os espanhóis traduzem "fleur-
de-lis" como "flor del lírio" (flor-de-lírio) e, neste caso, defende-se o lírio - e não uma íris -
como a verdadeira flor-de-lis. Há uma lenda que ajuda a reforçar esta idéia, contando que
um anjo teria ofertado um lírio a Clóvis, rei dos Francos, em 496 d.C., quando este se
converteu ao Cristianismo.

A íris (Íris germanica) é uma planta da família das Iridáceas, originária da Europa. Já as
espécies mais conhecidas de lírio (Lilium pumilum, Lilium speciosum, Lilium candidum) são
plantas da família das Liliáceas, originárias da Ásia. A verdadeira flor-de-lis não pertence à
família das Iridáceas, nem das Liliáceas: trata-se da Sprekelia formosissima, uma
representante da família das Amarilidáceas, originária do México e da Guatemala.
Conhecida em outros idiomas como lírio-asteca, lírio-de-Saint-James (St. James lily), lírio-
de-saint-Jacques (Lis de Saint-Jacques) a Sprekelia formosíssima é a única espécie do
gênero. O nome da espécie foi dado pelo botânico Linnaeus (Lineu) quando recebeu alguns
bulbos de J. H. van Sprekelsen, um advogado alemão. Os espanhóis introduziram a planta
na Europa, levando os bulbos do México, no final do século XVI.

Ficha da Planta

Nome Científico: Sprekelia formosissima


Nomes Populares: flor-de-lis, lírio-asteca, lírio de St. James, Jacobean lily, Lis de Saint-
Jacques, Croix de Saint-Jacques
Família: Amarilidáceas
Origem: México e Guatemala
Características: Planta bulbosa, produz flores de cor vermelho-brilhante e folhas
laminares que aparecem depois das flores.
Reprodução: Divisão de bulbos, durante o período de repouso
Luminosidade: sol pleno
Solo: Arenoso. Em vasos e canteiros, a mistura de solo ideal é a arenosa - 1 parte de terra
vegetal, 1 parte de terra comum de jardim e 2 partes de areia.
Regas: Espaçadas no início do período vegetativo, intensificando para dias alternados até
depois da floração, quando deve-se voltar a espaçar as regas. Recomenda-se evitar o
excesso de água, pois pode provocar o apodrecimento do bulbos e o surgimento de
doenças fúngicas.

Rose Aielo Blanco é jornalista e editora do site www.jardimdeflores.com.br


Para o amor - faça um chá com flor de lis e tome um banho.

Flor-de-lis: Usada como símbolo dos reis franceses, significa mensagem.


Flor-de-lis – Atuando na área sentimental e umeral, amplia a consciência
acerca da família universal e ajuda a soltar as amarras que nos prendem ao
passado. Dinamizadora do caminho pessoal, libera os cordões umbilicais
que nos envolvem com problemas familiares e alheios a nós.

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