Você está na página 1de 19

Oxalá - Obatalá

 É o criador dos demais Orichás. Obatalá representa a criatividade do resto dos


Orichás. Quando Olodumaré criou a vida humana na terra, fez Obatalá à sua
semelhança (equivalente a Adão) e o encarregou de velar pelo planeta e as suas
criaturas. Ele dirige todo este mundo e cuida para que tudo saía bem. Ele é o
verdadeiro representante de Olodumaré na Ara (terra), e teve a missão de ensinar
a todos os outros Ochás. Em Obatalá nasceu a luz e a escuridão, a vida e a
morte, o bom e o mau e assim o sangue vermelho (se não há sangue nas
veias, não há vida humana).
Ele tem o poder e a autoridade suficiente sobre todos os Orichás, e quando há
guerra de Santo ele é o intermediário e o que impõe respeito. Obatalá é o único
juiz desta religião, pois a sua palavra é lei. Ele é o Deus das casas, é a ele que
se pede quando se quer um lugar nosso para viver. Nele nasce tudo o que é puro
e espiritual desta vida. Quando Olokun tratou de devorar a terra (com altas ondas),
porque os filhos da terra encheram o mar com muito lixo, Obatalá encarregou-se
de acalmar a sua ira. Obatalá é o único Orichá que fala em todos os signos do
Dilogun, em todos os Oddúns, desde o 1 ao 16. Sem importar o Santo que tenha
feito no seu Iguaro, tem sempre que estar acostado a este Orichá para que reine a
paz na sua vida, na sua Ilé. Obatalá é a cabeça desta religião (recorde-se que a
cabeça é o que guia o corpo), por isso ele é o Orichá que se encarrega de julgar-
nos aqui na terra.
Quando oiço ou vejo que um Iguaro diz ou faz algum problema ao seu semelhante,
penso com segurança que não sabe o que faz, pois vai pagar mais cedo ou mais
tarde aquilo que fez. Obatalá encarrega-se de fazer pagar tudo isso com lágrimas
de sangue. Obatalá é a maior divindade do panteão Yorubá, e é nele que está o
significado terreno de Olofi. Ele é o único juiz que tem esta religião e é o Santo
maior porque foi o primeiro que baixou à terra. A palavra Obba em Yorubá significa
poderoso, extensão e expansão. Unidos estes vocábulos, Obatalá significa rei de
todos os Santos.
 
Dia da semana…………...Sexta-feira
Cores……………………....Branco
Frutos ……………………..Uva branca, pêra e maçã
O que faz……………….…Dá felicidade, progresso e saúde
Presentes prediletos……Flores e velas brancas, mel, suas comidas e bebidas 
Saudação…………………Êpa Babá! Xêuê Babá! (Viva o Pai!)
 
LENDA (1)
Olorum criou Obatalá, Olokum, Odudua e Orumilá, depois deu a Obatalá (o
Obatalá original) a tarefa de criar o mundo, entregando-lhe uma sacola com um pó
mágico, mas Obatalá, instigado por Orumilá, que estava zangado por ele não ter
cumprido os rituais antes de partir, bebeu muito vinho de palma e adormeceu.
Então, seu irmão e rival Odudua roubou a sacola e usou o pó para criar o mundo
antes de Obatalá acordar. Obatalá foi castigado com a proibição de usar produtos
e bebidas alcoólicas mas, como consolação, recebeu uma argila para modelar os
humanos, mas como não levou a sério a proibição, continuou bebendo e, nos dias
em que se excedia, fazia as pessoas tortas ou mal cozidas. É por isso que os
deformados e os albinos são filhos de Obatalá.
LENDA (2)
Obatalá resolveu visitar o seu filho, Changó, Ifá disse que ele correria perigo na
viagem; mandou levar 3 mudas de roupa, sabão e ori (creme de óleo de palma ou
dendê); e recomendou que não brigasse com ninguém na viagem, Obatalá
encontrou Eshú, que o abraçou e sujou de óleo de palma; controlando-se para não
brigar, ele lavou-se, vestiu roupa limpa e despachou a suja com ori. Isso repetiu-se
com Eshú Eledu, que o sujou de carvão, e com Exú Aladi, que o sujou com óleo de
caroço de dendê. Adiante, encontrou um cavalo que havia dado ao filho Changó;
quando o pegou, os criados de Changó chegaram, pensaram que ele estava a
roubar o animal e o jogaram na prisão, onde ficou por 7 anos. Nesse tempo, o
reino sofreu seca, os alimentos acabaram e as mulheres ficaram estéreis. Ifá disse
que a causa era a prisão de um inocente. Changó mandou revistar as prisões e
reconheceu o pai. Ele mesmo o lavou e vestiu, e então o reino voltou a ser
próspero.
LENDA (3)
Yemanjá, a filha de Olokum, foi escolhida por Olorum para ser a mãe dos Orixás.
Como ela era muito bonita, todos a queriam para esposa; então, o pai foi perguntar
a Orumilá com quem ela deveria casar. Orumilá mandou que ele entregasse um
cajado de madeira a cada pretendente; depois, eles deveriam passar a noite
dormindo sobre uma pedra, segurando o cajado para que ninguém pudesse pegá-
lo. Na manhã seguinte, o homem cujo cajado estivesse florido seria o escolhido
por Orumilá para marido de Yemanjá. Os candidatos assim fizeram, no dia
seguinte, o cajado de Oxalá estava coberto de flores brancas, e assim ele se
tornou pai dos Orixás.
 
QUEM É OBATALÁ
Oxalá é a criação, o começo do mundo, o princípio de tudo. O criador dos Orixás,
dos seres humanos, da natureza. Foi ele quem permitiu a todos os Orixás
escolherem seus domínios e seus filhos quando estes nascem. Oxalá, o mais
importante e elevado dos deuses YORUBÁS. Representa o céu, o princípio
de tudo, e foi encarregado de criar o mundo. De sua união com Yemanjá
resultou o nascimento da maioria dos Orixás. É o pai da brancura, da paz, da
união, da fraternidade entre os povos da terra e do universo. É considerado o fim
pacífico de todos os seres. Obatalá é Orixá que vai determinar o fim da vida, o fim
com a certeza do dever cumprido. Nas rodas da Santaria, Exú inicia e Obatalá
termina os Xirês. Faz parte dos Orixás denominados funfun, (brancos). Não gosta
nem de sangue, nem de óleo de palma. Obatalá é alheio a toda violência, disputas,
brigas, gosta de ordem, da limpeza, da pureza. 
É o Orixá mais velho. As principais características deste Orixá são: calma,
respeitabilidade, força de vontade, confiança, nada os faz mudar de opinião ou
estratégia, no entanto, aceitam as consequências de suas decisões. Seus filhos
devem vestir branco às Sextas-feiras. Sua maior festa é uma cerimónia chamada
"Águas de Obatalá" que diz respeito à sua lenda dos sete anos de
encarceramento, culminando com a cerimónia do "Pilão de Obatalá".
ARQUÉTIPO DOS FILHOS:
O filho de OBATALÁ é benevolente, paternal, é sábio, calmo, teimoso, reservado,
obstinado, tolerante, paciente e age em silêncio. É lento, frio, fechado. São dignos
de confiança, mesmo em dificuldades insistem em seus planos e projetos. Nunca
esquecem uma ofensa, traição, mas sabem aceitar seus resultados. É frágil,
delicado, friorento, sujeito-a resfriados. Compensa a sua debilidade física com
grande força moral, e seu alvo realizar a condição humana no que tem de mais
nobre. É fiel no amor e na amizade.

OBATALÁ  ORIXÁ DA CRIAÇÃO

OBATALÁ é um orixá da criação, é o dono de todas as cabeças, seu nome se compõe de


todos os vocábulos: OBA-Rei, TA-brilhar sobre, LA-grande, que significa tudo. OBATALÁ-Rei
sobre tudo.

Esculpiu a forma do homem no órgão feminino, um dos orixás mais antigos assim como
ODUDUWÁ. Há caminhos de OBATALÁ divididos em aspectos masculinos e femininos. Dos
mais antigos OBATALÁS são da primeira união composta por: OXALUFON e ORIXÁ AYÉ.

Dizem que os OBATALÁS femininos nasceram no mar e os masculinos na terra e da união de


ambos se criou a espécie humana em geral. O primeiro OBATALÁ que saiu do mar foi ORIXÁ
AYÉ.
Há muitos ODÚS de IFÁ que falam de OBATALÁ, mas sua descendência à terra foi no ODÚ
BABA EYIOGBE, ainda que a fabricação de “cabeças” em sua forma, ou seja, em OGUNDA
MEJI e OGBE YONO que são regidos por AYALÁ que é o OBATALÁ encarregado por OLÓFIN
(DEUS) para a elaboração das cabeças humanas.
OBATALÁ (o término orixá é dado comumente aos 200 IRUNMOLÉS da direita, IRUNMOLÉS-
YIKOTUN que são masculinos e o término EBORÁ para os 200 IRUNMOLÉS femininos,
IRUNMOLÉS-YIKOSI, os IRUNMOLÉS da esquerda, mas um que é elegia que é o rei que
veste branco.

OBATALÁ é também o rei que brilha, o rei que veste branco. Deidade da paz e da pureza, seu
nome poderia significar: O rei que brilha em cima, OBÁ-rei TA-brilhar LA-em cima.

De fato, OBATALÁ representa a parte superior do esquema terrestre, quer dizer, ar, cabeças,
parte aérea das plantas, elevações, etc.

Seu companheiro inseparável é OKE, o orixá das elevações, montes, montanhas, picos, etc.
Este orixá tem sido, por muitas vezes, erroneamente considerado como o ELEGBARA de
OBATALÁ.

No Odú de IFÁ OGBE DI, OBATALÁ fez o sacrifício de 201 OBIS AGBON (cocos) e AGBO
FUNFUN (carneiro branco), com isso deixando-o como o supremo orixá do panteão YORUBÁ.
E foi no odú IRETE BEMORE que OBATALÁ dá o comando absoluto, claro para EXÚ para
comandar a terra.

Seus sacerdotes são chamados de IWIN (nome semelhante dado aos espíritos que vivem nas
árvores, já que é dito que OBATALÁ, para cada humano, fez uma árvore), eles se vestem todo
o tempo de branco, eles usam um colar de contas brancas e os atributos dedicados a eles são
feitos de marfim e prata ou outros metais ou materiais de aparência muito similar.

Suas comidas favoritas são ovos, manteiga de cacau, o obi agbon ou kolá branco, cocos, Orí
(banha de ori), frutas brancas, vinho de palma, Akara (bolinho de feijão) caramujo ou IGBIN
(estes fazem lembrar o fluído espermático masculino). Para suas refeições é adicionado o
chamado EFUN que não é mais que um certo tipo de argila ou lama processada que foi o
primeiro condimento usado pelos Yorubás substituindo o sal.

OBATALÁ é quem encabeça a lista dos chamados ORIXÁ FUNFUN:

OKÉ, ORIXÁ ADEMA, ORIXÁ OGAN, ORIXÁ AGBALÁ, YÁ MOKUÓ, AYALÁ, etc.

Seu AJERE (receptáculo) é colocado sempre acima de todos os orixás e eborás. Este deve
sempre ser branco, forrado de algodão por dentro e por fora, dando alusão a nuvens, ainda que
existam exceções de caminhos onde não se utiliza o algodão, AJAGUNA, por exemplo. Este
orixá detesta bebidas alcoólicas, o sal, a pólvora e os ruídos, barulhos.

É proibido aos seus omós montar a cavalo, devida a penosa situação que passou OBATALÁ
quando foi buscar o seu filho XANGÔ e foi acusado de ter roubado o cavalo do rei que era
nesse momento seu próprio filho (OSÁ MEJI).

Geralmente sua aparência física é de um senhor velho e encurvado, lento em seus movimentos
(em outros caminhos é jovem e ereto) e utiliza um bastão que é chamado de OPAXORÓ ou
OZUN de OBATALÁ que é uma vara metálica de cor comumente branca dando semelhança a
vara invisível existente que se estende do céu à terra. Este OZUN é coberto em sua parte
superior por um pano branco (embaixo desse pano se esconde a vida e a morte), guardando a
aparência do órgão fálico ou de um espermatozoide.

Todos os seus EWÉS (ervas) são de tonalidades brancas ou de flores ou de frutas brancas.

OBATALÁ nasceu sob o reinado inicial do ODÚ BABA EJIOGBE, foi criado por OLORUN, que
o deixou absolutamente responsável por todas as coisas do céu e da terra, depois de se
aposentar para o infinito. Foi então que OBATALÁ criou o corpo humano e depois de
OBATALÁ é que veem todas as divindades do panteão YORUBÁ, por isso, é considerado
BABÁ-pai dos orixás e BABA de todos os mortais.

Ifá Ni L’Órun

https://ifanilorun.com.br/?p=2929#more-2929

https://www.vetorial.net/~rakaama/o-obatala.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Obatal%C3%A1

http://linhadasaguas.com.br/odu-osa-a-alienacao/

https://www.lojapierreverger.org.br/ofun-odu-adajo-ocolecao-de-destinos-vol-1 - comprar

Oxalá

Oxalá é um nome genérico de vários Òrìxá funfun (branco), como são chamados diversos
Orixás africanos no Brasil relacionados à cor branca e à criação do mundo.

Oxalufon, ou Orìsà Olúfón, segundo relato de Pierre Verger, na África é velho e sábio, cujo
templo é em Ifon, na nigéria, Estado de Lagos, pouco distante de Oxogbô. Seu culto
permanece ainda relativamente bem preservado nessa cidade tranquila, que se caracteriza
pela presença de numerosos templos, igrejas católicas e protestantes e mesquitas que atraem,
todas elas, aos domingos e sextas-feiras, grande número de fiéis de múltiplas formas de
monoteísmos importados de outros países. Em contraste com essa afluência, o dia da semana
iorubá consagrado a Orìsànlá só interessa atualmente a pouca gente. Exatamente um pequeno
núcleo de seis sacerdotes, os Ìwèfà méfà (Aájè, Aáwa, Olpuwin, Gbògbò, Aláta e Ajíbódù)
ligados ao culto de Orìsà Olúfón.

A cerimônia de saudações ao rei de dezesseis em dezesseis dias pelos Ìwèfà e pelos Olóyè
chama a atenção pela calma, simplicidade e dignidade. O rei Olúfón espera sentado à porta do
palácio reservada só para ele e que dá para o pátio. Ele está vestido com um pano e gorro
brancos. Os Olóyè avançam, vestidos de tecido branco amarrado no ombro esquerdo, e
seguram um grande cajado. Aproximam-se do rei, param diante dele, colocam o cajado no
chão, tiram o gorro, ficam descalços, desatam o tecido amarram-no à cintura. Com o torso nu
em sinal de respeito, ajoelham-se e prostram-se várias vezes, ritmando, com uma voz
respeitosa, um pouco grave e abafada, uma série de votos de longa vida, de calma, felicidade,
fecundidade para suas mulheres, de prosperidade e proteção contra os elementos adversos e
contra as pessoas ruins. Tudo isso é expresso em uma linguagem enfeitada de provérbios e de
fórmulas tradicionais. Em seguida os Olóyè e os Ìwèfà vão sentar-se de cada lado do rei,
trocando saudações, cumprimentos e comentários sobre acontecimentos recentes que
interessam à comunidade. A seguir, o rei manda servir-lhes alimentos, dos quais uma parte foi
colocada diante do altar de Òsàlúfón, para uma refeição comunitária com o deus.

Oxalá encabeça a família dos orixás funfun, os orixás brancos, que usam o ẹfun (giz branco)
para enfeitar o corpo, dos quais há 154, segundo Pierre Verger, que cita os seguintes:

Òrìşá Olufọn ajígúnà koari, “aquele que grita quando acorda”;

Òrìşá Ògiyán Ewúléèjìgbò, “Senhor de Ejigbô”;

Òrìşá Ọbaníjìta;

Òrìşá Àkirè ou Ìkirè, um valente guerreiro muito rico que transforma em surdo-mudo aquele
que o negligencia;

Òrìşá Ẹtẹko Ọba Dugbe, outro guerreiro muito ligado a Òrìşànlá;

Òrìşá Aláşẹ ou Olúorogbo, que salvou o mundo fazendo chover num período de seca

Òrìşá Olójo;

Òrìşá Àrówú;

Òrìşá Oníkì;

Òrìşá Onírinjà;

Òrìşá Ajagẹmọ, para o qual, durante sua festa anual em Ẹdẹ, dança-se e representa-se com
mímicas um combate entre ele e Olunwi, no qual este último sai vencedor e aprisiona seu
adversário. Mas tarde Òrìşá Ajagẹmọ é libertado e volta triunfante para seu templo. Ulli Beier
sugere que nesta representação poderia haver uma espécie de reconstituição da conquista do
reino Igbô por Odùduà, da derrota de Orixalá no plano temporal e de sua vitória final no plano
espiritual.

Òrìşá Jayé em Jayé;


Òrìşá Ròwu em Owu;

Òrìşá Ọlọbà em Obá;

Òrìşá Olúọfin em Iwọfin;

Òrìşáko em Oko;

Òrìşá Eguin em Owú.

A todos esses orixás funfun são feitas oferendas de alimentos brancos, como pasta de inhame,
milho, caracóis e limo da costa. O vinho, o azeite de dendê e o sal são as principais interdições.
As pessoas que lhes são consagradas devem sempre vestir-se de branco, usar colares da
mesma cor e pulseiras de estanho, chumbo ou marfim. A rigor, deveriam ser os únicos a serem
chamados orixás, sendo os outros designados pelos próprios nomes ou então, sob a
denominação mais geral de ebora para os deuses masculinos. O termo imọlẹ abrangeria o
conjunto dos deuses iorubás. O ritual de adoração de todos os orixás funfun é tão semelhante
que, em alguns casos, é difícil saber se se trata de divindades distintas ou de nomes e
manifestações diferentes de Oxalá.

Segundo a tradição, Òòsàálá desfruta de situação de Òrìsà máximo. Chama-se também


Obàtálá, que significa "Rei Maior". Deus o teria criado antes de todos os outros e lhe teria
dado o poder de auxiliar na criação dos seres humanos.

Enquanto Deus faria os corpos brutos, Òòsàálá faria os olhos, os narizes, as orelhas e outras
partes dos corpos. É também chamado de "Ate-re-re-kaiye, Olódùnmarè".

Os Yorùbás rezam para que Òòsàálá favoreça as mulheres grávidas e, para agradá-lo, entoam
canções especialmente em sua honra:

"Eni s'oju s'emu (A pessoa que fez olho e nariz)

Òrìsà ni maa sin (Òrìsà que vou cultuar)

Adani b'o ti ri (Criou a pessoa como ela é)

Òrìsà ni maa sin (Òrìsà que vou cultuar)

Eni ran mi w'aiye (A pessoa que me mandou para o mundo)

Òrìsà ni maa sin (Òrìsà que vou cultuar)

Òòsàálá não gosta de azeite-de-dendê, osùn, e de qualquer coisa vermelha. Seus sacerdotes e
cultuadores usam roupa branca no dia de sua festa. As cultuadoras também usam turbantes e
contas brancas. O Òrìsà, aliás, exige, tradicionalmente, não apenas alvuira na vestimenta mas
também retidão nas pessoas.

A comida típica do Òrìsà é o pirão de inhame (isu) e molho feito de uma substância chamada
Banha de Orí e caracol (Ìgbín) branco.

Coloca-se diariamente àgua de nascente em seu santuário, pintado com efun. A portadora da
àgua deve necessáriamente ser uma moça virgem ou uma senhora que já não mantém mais
relações sexuais. Ao trazer a àgua, a portadora vem tocando agogô, a fim de alertar a
população da sua chegada. Durante o percurso ela não pode falar e ninguém deve lhe dirigir a
palavra.

Aspectos Gerais

Dia: Sexta-feira

Data: 15 de janeiro

Metal: Todos os metais brancos.

Pedras: Cristal, quartzo, diamante, segi

Cor: Branco leitoso e prata

Comida: Inhame pilado

Símbolos: espada, mão-de-pilão, varas de atorí, ofá

Elementos: ar, atmosfra

Região da África: Ejigbó

Folhas: Levante e arruda

Odú que rege: Ejionilé

Domínior: lutas diárias (pelo sustento, trabalho), paz, alimentação

Saudação: Epa Bàbá!

A saudação Epa da saudação de Oxalá, assim como na de Oyá, é uma expressão de espanto ou
respeito. E então pode ser traduzido como Pai eu te respeito.
Orins:

Oxalá

O – E jí yá wá wá o! Bàbá ìsòrò : desperta pai da expressão

D – E jí wáiyé Bàbá’rúnmalè e jí wá : desperta e venha ao mundo, desperta e venha

O – Elú’ wà pè kó o Bàbá : senhor da existencia, você sabe e ensina, você é o pai

D – Elú’ wà pè kó Erúnmalè : senhor da existencia, chama e ensina, espirito de luz

O – Elú’ wà pè kó omo jà : senhor da existencia, chama e escuta, teus filhos lhe chamam

D – Elú wà pè kó Erúnmalè: senhor da existencia, chama e ensina, espirito de luz

- Oxalufã

Ele é muito velho, idade avançada, aleijado, lento. Move-se com muita dificuldade, associa-se
a idéia de repouso, de imobilidade, dança curvado e apoiado no Opáxoro, treme de frio e de
velhice. Detesta violência, disputas e brigas, evita tudo que é excitante, come sem sal e sem
dendê, odeia côres fortes e particularmente o vermelho. A ele pertencem os metais e
substâncias brancas como a prata; no reino vegetal o algodão; no animal o caracol, d'angola,
martim pescador e o preá. Tem ódio do cavalo, pois, por causa deste animal que ficou preso
por sete anos e muito sofreu.

Arquétipo - Oxalufã - Os filhos do Orixá Oxalufã, são pessoas extremamente calmas e dignas de
confiança, geralmente são muito inteligentes e dotados de grande sabedoria,. Possuem
tendência a serem preguiçosos, não gostam muito de trabalho, principalmente quando
envolve esforço físico. Porém buscam lugares onde possam colocar em prática as suas idéias e
projetos, extremamente responsáveis e pacientes. Seus principais defeitos são a teimosia,
preguiça e lentidão.

- Oxaguiã

Filho de Oxalufon, é jovem,guerreiro e não perde uma oportunidade de lutar contra Omolú e
xangô. É o único que tem autorização de enfeitar seus colares brancos com as pedras azuis,
chamadas de seguy, e suas roupas brancas podem,ás vezes, levar uma franja vermelha. Está
ligado ao culto de Yroko e dos espíritos, assim como a fertilidade e ao culto dos inhames. È pai
de Oxossi Inlé, come com Ogun já, Oxossi Inlé, Ayrá, Exú, Oyá e Onira. Tem fundamento com
Oyá. Vem pelos caminhos de Onira. Tem ligação com Exú. Seus filhos devem evitar brigas,
confusões e mentiras, principalmente não devem enganar a Ogún ou a seus filhos, pois será
castigado sem dó. Não devem comer ovo frito para não esquentar o Orixá, cachaça, sal e
dendê. É um Orixá muito perigoso.

Arquétipo - Oxaguiã - Os filhos do Orixá Oxaguiã, são ativos, alegres, trabalhadores, orgulhosos
e calmos. São incansáveis em seus projetos, também possuem tendência ao estresse por se
darem demais as suas funções. Geralmente são responsáveis, teimosos, individualistas,
dotados de grande força de vontade. Em nenhuma circunstância modificam seus planos, mas
sabem aceitar sem reclamar os resultados amargos decorrentes de sua teimosia.

Ofo Obatalá

Ake-bi-alá

Alabalese

Oluorogbô

Oluwô-igbô

Obanlá

Tradução

Aquele que traz a luz

Senhor que conhece o destino


Senhor da verdade

Aquele que conhece os segredos

Grande Rei.

Oríkì à Osàlà

Obanla o rin n'eru ojikutu s'eru. Obà n'ille Ifon alabalase oba patapata n'ille iranje. O yo
kelekele o ta mi l'ore. O gba a giri l'owo osika. O fi l'emi asoto l'owo. Oba igbo oluwaiye re e o
ke bi owu la. O yi ala. Osun l'ala o fi koko ala rumo. Obà igbo.

Tradução

Rei das roupas brancas que nunca teme a aproximação da morte. Pai do Paraíso eterno
dirigente das gerações. Gentilmente alivia o fardo de meus amigos. Dê-me o poder de
manifestar a abundância. Revela o mistério da abundância. Pai do bosque sagrado, dono de
todas as benções que aumentam minha sabedoria. Eu me faço como as Roupas Brancas.
Protetor das roupas brancas eu o saúdo. Pai do Bosque Sagrado.

Oríkì à Osàlà

Kí Òrìsà-nlá Olú àtélesé, a gbénon dídùn là. Ní Ibodè Yìí, Kò Sí Òsán, Bèéni Kò Sí Òru. Kò Sí
Òtútù, Bèéni Kò Sí Ooru. Ohun Àsírií Kan Kò Sí Ní Ibodè Yìí. Ohun Gbogbo Dúró Kedere Nínu
Ìmólè Olóòrun. Àyànmó Kò Gbó Oògùn. Àkúnlèyàn Òun Ní Àdáyébá. Àdáyébá Ni Àdáyé Se.

Tradução
Que o Grande Òrìsà, Senhor da sola dos pés, guie-nos aos benefícios da riqueza! Aqui é a porta
do Céu, nela pode-se entrar de dia e de noite. Nela não há frio, e também não há calor. Aqui,
na porta do Céu, nada é segredo. E nela todas as coisas permanecerão claras diante da luz de
Deus. Que o destino não nos faça usar remédios. Que as pessoas adorem de joelhos as coisas
do Céu, para encontrar coisas boas na Terra. Que as coisas boas sejam sempre encontradas na
Terra.

Oríkì fún Òòsààlà

Obanla o rin n'eru ojikutu s'eru. Obà n'ille Ifon alabalase oba patapata n'ille iranje. O yo
kelekele o ta mi l'ore. O gba a giri l'owo osika. O fi l'emi asoto l'owo. Oba igbo oluwaiye re e o
ke bi owu la. O yi ala. Osun l'ala o fi koko ala rumo. Obà igbo.

Kí Òrìsà-nlá Olú àtélesé, a gbénon dídùn là. Ní Ibodè Yìí, Kò Sí Òsán, Bèéni Kò Sí Òru. Kò Sí
Òtútù, Bèéni Kò Sí Ooru. Ohun Àsírií Kan Kò Sí Ní Ibodè Yìí. Ohun Gbogbo Dúró Kedere Nínu
Ìmólè Olóòrun. Àyànmó Kò Gbó Oògùn. Àkúnlèyàn Òun Ní Àdáyébá. Àdáyébá Ni Àdáyé Se.

Oríkì para Òòsààlà

Rei das roupas brancas que nunca teme a aproximação da morte. Pai do Paraíso eterno
dirigente das gerações. Gentilmente alivia o fardo de meus amigos. Dê-me o poder de
manifestar a abundância. Revela o mistério da abundância. Pai do bosque sagrado, dono de
todas as benções que aumentam minha sabedoria. Eu me faço como as Roupas Brancas.
Protetor das roupas brancas eu o saúdo. Pai do Bosque Sagrado.

Que o Grande Òrìsà, Senhor da sola dos pés, guie-nos aos benefícios da riqueza! Aqui é a porta
do Céu, nela pode-se entrar de dia e de noite. Nela não há frio, e também não há calor. Aqui,
na porta do Céu, nada é segredo. E nela todas as coisas permanecerão claras diante da luz de
Deus. Que o destino não nos faça usar remédios. Que as pessoas adorem de joelhos as coisas
do Céu, para encontrar coisas boas na Terra. Que as coisas boas sejam sempre encontradas na
Terra.
Orin Oxalá

Èyin rí àwa

ìgbàgbó wa okòn

Èyin rí àwa , ìgbàgbó wa okòn

Ètùtù sé ipadé siré

Kò rú lé, kò rú lé,

Bàbá Ifá

E sìn sé ipàde siré

Kò rú lé, kò rú lé,

Bàbá Ifá

Vós vedes a nós e a crença em nossos corações.

Vós vedes a nós e a crença em nossos corações.

Façais com que haja concórdia em nossa reunião


de xirê ( dançar e brincar para orixás )

Que não causeis confusão na casa,

Pai Ifá.

Vos cultuaremos em nossas reunião de xirê,

não causeis confusão em nossa casa,

Pai Ifá.

Àjàlá mo rí mo rí mo yo

Álá forí kòn

E àgó fi rí mi

Ajalá fez o meu ori ( minha cabeça ),

me germinou e fez crescer,alá que segura

e mantém a minha cabeça.


Bée orí kò kíì Àjàlá

Bàbá òkè kí a mò rè

Kíì Àjàlá bée orí kò

Assim não há ori ( cabeça ) que não saúde Ajalá.

O Pai que está no topo, nós o conhecemos e saudamos.

Ajalá , não há ori que não o faça.

Ojó mò tyìn odó aláyé ojó

Ojó bí walé ojó

Ojó mò tyìn odó aláyé ojó

A bo wa Bàbá ó

Chefe do dia que entende o dia

e tem pilão.

O que nasce em nossa casa,


vamos cultuar o nosso pai.

ISURE ÒRÌSÀNLA

IBA ÒRÌSÀ-NLÁ OSEREMAGBO

ÒRÌSÀ-NLA, ÒRÌSÀ-NIA, OBA PATAPATA

TU BA WON GBE NI ODE IRANJE,

ÒRÌSÀ-NLA, OGIRIGBANIGBO, ALAYE TI WON

OBOMO-BORO-KALE,

AYINMO-NIKIE, ADA-WON-LARO,

ÒRÌSÀ-NLA, ÒRÌSÀ-NLA,

ÒRÌSÀ ALASE,

IGAN BABA OYIN,

ORERE YELU AGAN WO,

ATU-WON-JÁ-NIBITI-WON-LARO
JAGUNJAGUN, OFIWA-IJA-WODO,

O JAGUNJAGUN FIGBON WODO,

ABOJU-BONIGBESE-LERU,

ABISOKOTO-GBOSU-MEFA-NILE ALARO,

ARO-GBAJAGBAJA-KO-LONA,

ABUDI OLUKANBE,

ÒRÌSÀ-NLA JOKO GBA MI,

ÒRÌSÀ-NLA ENI A NI NI GBA NI, EMI KO MO NKAN,

ÒRÌSÀN-LA, JOWO SO MI DI ENI IYI,

ÒRÌSÀ-NLA, MA FI OWO PON MI,

ÒRÌSÀ-NLA, NA FI OMO PON MI LOJU,

JOWO MA FI AISAN SE MI.

MAA FI OWO PON MI LOJU,

ÒRÌSÀ-NLA, MA FI IRE GBOGBO PON MI LOJU,

GBO IGBE MI.

ÀSE TI ELEDUNMARE.
ELEDUNMARE ÀSE.

Oxalá eu te saúdo

Oxalá, Oxalá, um rei feroz aos; Òrìsàs, Oxalá que mora com os outros na cidade de Ode Iranje,

Oxalá, o maior e que tem o mundo e todos universos sob Ele,

Senhor que tira pele das pessoas,

Senhor que criou as pessoas corcundas e os paralíticos,

Oxalá, Oxalá, Òrìsà com autoridade,

Você é precioso como mel puro,

Òrìsà que dá filhos aos que não tem,

Senhor dispersa as pessoas onde eles estão tramando as maldades,

O senhor dócil,

Pessoa que quebra os braços das pessoas e cria os paralíticos,

Òrìsà Ogiyan, um guerreiro de respeito.


Você que brigou na guerra e entrou no rio para lançar os bastões nos inimigos,

Você que é Deus com a força inesgotável,

Você que arrasta seus inimigos com a corda para dentro do rio,

Você que seu rosto aterroriza um devedor,

Pessoa que é o maciço como um elefante,

Oxalá, pôr favor me salva,

Oxalá, pois não sei como eu posso me salvar,

Oxalá, por favor me faz um ser honrado,

Oxalá, não me faça sofrer com dinheiro,

Oxalá, não me faça sofrer com filhos,

Favor, não me faça sofrer com doenças,

Não me faça sofrer com a prosperidade,

Oxalá, não me faça sofrer com todas as coisas boas,

Ouça meu clamor.

Axé do Senhor Supremo.

Você também pode gostar