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SHST
SAUDE, HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Módulos do Programa
INDÍCE
- Legislação...................................................................................................................... 4
- Porque é que acontecem acidentes?............................................................................ 5
- Prevenção................................................................................................................... 10
- Formação e informação............................................................................................... 11
- Sinalização de segurança............................................................................................. 16
- Sinais de perigo............................................................................................................ 19
- Sinais de proibição....................................................................................................... 23
- Sinais de obrigação...................................................................................................... 26
- Sinais de emergência e combate a incêndio............................................................... 30
- Sinais de emergência................................................................................................... 31
- Sinalização de combate a incêndio.............................................................................. 33
- Sinalização das vias de segurança............................................................................... 35
- Sinais acústicos............................................................................................................ 37
- Sinalização verbal........................................................................................................ 38
- EPC – Equipamento proteção coletivo........................................................................ 39
- EPI – Equipamento proteção individual....................................................................... 42
- Principais tipos de proteção individual........................................................................ 43
- Identificação de produtos químicos............................................................................ 48
- Fichas de segurança..................................................................................................... 53
- Classificação de filtros................................................................................................. 55
- Riscos ergonómicos..................................................................................................... 56
- Riscos psicossociais..................................................................................................... 60
- Riscos de incêndio....................................................................................................... 61
- Trabalhos especialmente perigosos (Queda em altura)............................................. 65
- Equipamentos de proteção coletiva........................................................................... 66
- Trabalhos de escavação.............................................................................................. 71
- Espaço confinado........................................................................................................ 73
- Princípios e domínios da higiene no trabalho............................................................. 75
- Concentração de um toxico........................................................................................ 78
- Efeitos fisiológicos de um toxico................................................................................. 83
- Principais riscos profissionais...................................................................................... 87
- Riscos físicos............................................................................................................... 90
- Ambiente térmico....................................................................................................... 91
- Iluminação.................................................................................................................. 94
- Radiação..................................................................................................................... 98
- Ruido.......................................................................................................................... 101
- Vibrações................................................................................................................... 110
- Químicos.................................................................................................................... 114
- Risco de incêndio ou explosão.................................................................................. 127
- Riscos elétricos.......................................................................................................... 128
- Riscos mecânicos....................................................................................................... 132
- Riscos ergonómicos.................................................................................................. 142
- Riscos psicossociais (interação)................................................................................ 148
Legislação
Lei n.º 102/2009. D.R. n.º 176, Série I de 2009-09-10
Assembleia da República
- Regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho
ACIDENTE DE TRABALHO
João, ao sair do trabalho, de volta para casa, resolveu passar no supermercado para
comprar um refrigerante que estava em oferta.
Na saída do supermercado foi atropelado por um carro.
Considera o que aconteceu com o João um caso de acidente de trajeto, que pode ser
equiparado a um acidente do trabalho? Porquê?
Causas Humanas
- Incumprimento das regras de segurança;
- Falta de atenção;
- Excesso de confiança;
- Consumo de álcool/drogas;
- Fadiga;
- Stress;
- Posições incorretas na execução das tarefas
- Falta de formação/informação …
Causas Técnicas
- Equipamentos/ferramentas em mau estado de conservação ou sem dispositivos de
segurança;
- Avaria;
- Armazenagem inadequada;
- Montagem deficiente dos Equipamentos de Proteção Coletiva;
- Más condições de trabalho.
-Sofrimento Físico
Sinistrado -Sofrimento Psicológico -Diminuição de Salário
-Diminuição do Potencial -Baixa Potencial Profissional
humano
Ter consciência
dos Riscos
Conhecer as
regras para evitar
os RISCOS
Cumprir as
regras de
SEGURANÇA
1. Evitar os riscos.
2. Avaliar os riscos que não possam ser evitados.
3. Combater os riscos na origem.
4. Adaptar o trabalho ao homem.
5. Ter em conta o estado de evolução da técnica
6. Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou, pelo menos, menos
perigoso.
7. Planificar a prevenção como sistema coerente – organizar o trabalho.
8. Dar prioridade às medidas de proteção coletiva.
9. Dar instruções adequadas aos trabalhadores.
Formação e informação:
- Novos trabalhadores;
- Trabalhadores antigos quando houver:
- Alterações nas práticas ou no equipamento de trabalho,
- Mudança de funções ou
- Introdução de novas tecnologias.
Sinalização de Segurança
REQUISITOS MÍNIMOS:
PLACAS DE SINALIZAÇÃO:
Sinais de Proibição:
Sinais de Obrigação:
SINAIS DE PERIGO:
Perigo de Electrocussão
Perigos vários
Perigo – Tropeçamento
SINAIS DE PROIBIÇÃO
Proibição de fumar
Não Tocar
SINAIS DE OBRIGAÇÃO
Obrigações Várias
SINAIS DE EMERGÊNCIA
Primeiros Socorros
Maca
Duche de Emergência
Lava-olhos
Escada de incêndio
Telefone de emergência
Extintor
Carretel de incêndio
- De forma clara;
- Riscos de choques contra obstáculos; de quedas de objetos e/ou pessoas (no interior
das zonas da empresa/estabelecimento a que o trabalhador tem acesso);
- Faixa de cores amarela e negra, ou cores vermelha e brancas (alternadas).
- SINALIZAÇÃO DE TUBAGENS:
- SINALIZAÇÃO LUMINOSA:
SINAIS ACÚSTICOS
- SINALIZAÇÃO GESTUAL:
SINALIZAÇÃO VERBAL
«Iniciar» ou «Começar»
«Stop» «Fim»
«Subir» «Descer»
«Avançar» «Recuar»
«À esquerda» «À direita»
«Perigo» «Depressa»
- Guarda-corpos:
- Fitas e Barreiras:
- Tapumes/Galerias:
Sinalização de Segurança
EPC x EPI
(Equipamentos de Protecção colectiva e Individual)
- Quando não for suficiente adotar medidas de segurança de ordem geral, para
garantir a proteção contra os riscos de acidentes e doenças profissionais, devem-se
utilizar os equipamentos de proteção individual, conhecidos pela sigla EPI.
- Os EPI’s não evitam os acidentes, como acontece de forma eficaz com a proteção
coletiva. Apenas diminuem ou evitam lesões que podem decorrer de acidentes.
- Proteção Coletiva
- Proteção individual
- Envolver o homem
- Protecção da Cabeça
- Os olhos constituem uma das partes mais sensíveis do corpo onde os acidentes
podem atingir a maior gravidade.
- As lesões nos olhos, ocasionadas por acidentes de trabalho, podem ser devidas a
diferentes causas:
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Compilação elaborada ao abrigo (mais/menos) do novo acordo ortográfico
Paulo Silva Página 44
IEFP – Centro de Formação de Ranholas, SHST – Segurança Higiene e Saúde no Trabalho
Formação VA-SHST 19 – 150 horas
Início da formação em 26.6.2014 e termo a 4.9.2014
- Protecção do Tronco
- A protecção dos pés deve ser considerada quando há possibilidade de lesões a partir
de efeitos mecânicos, térmicos, químicos ou elétricos.
- Quando há possibilidade de queda de materiais, deverão ser usados sapatos ou botas
revestidos interiormente com biqueiras/palmilhas de aço, eventualmente com reforço
no tornozelo e no peito do pé.
- Os ferimentos nas mãos constituem o tipo de lesão mais frequente que ocorre na
indústria. Daí a necessidade da sua protecção.
- O braço e o antebraço estão, geralmente menos expostos do que as mãos, não sendo
contudo de subestimar a sua protecção.
- Luvas
- Algodão
- PVC
- Malha de aço
- Couro
- Em todos os trabalhos que apresentam risco de queda livre deve utilizar-se o arnês
de segurança.
- Para trabalhos que impliquem deslocação na horizontal o arnês deve ser preso a uma
linha de vida.
Frase R Frase S
SÍMBOLOS DE RISCO
Facilmente
Inflamável
Ex.:Acetona…
Comburente
Ex.:Oxigénio…
Tóxico
Corrosivo
- Estes produtos químicos causam destruição de tecidos vivos e/ou materiais inertes.
PRECAUÇÕES: Evitar o contacto com a pele, olhos e roupas.
Xn/Xi
Nocivo / Irritante
Ex.: Lixívia
Compilação elaborada ao abrigo (mais/menos) do novo acordo ortográfico
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IEFP – Centro de Formação de Ranholas, SHST – Segurança Higiene e Saúde no Trabalho
Formação VA-SHST 19 – 150 horas
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Explosivos
Explosivo
Embalagem sob pressão que pode explodir se for exposta ao
calor.
Cancerigeno
- Sistemas de exaustão
- Sinalização
-Chuveiros
-Lava-olhos
- Proteção de:
– Corpo;
– Rosto;
– Vias respiratórias;
– Membros superiores;
– Membros inferiores;
RISCOS ERGONÓMICOS
Legislação Aplicável
Riscos: Consequências
Exemplos de LME
Força
Postura
Frequência
Riscos
- Para levantar (e baixar) uma carga o operador deve:
- Medidas Preventivas
Riscos Psicossociais
- O indivíduo
- As suas condições de vida
- As suas condições de trabalho
- Podem influenciar:
- O desempenho, a produtividade, a qualidade do trabalho
- A saúde, o bem-estar e a segurança do trabalhador
- A motivação e a satisfação profissional
- Sobrecarga Horária
- Sobrecarga de Trabalho Mental e Físico
-Monotonia
- Falta de Empowerment
- Burnout
- Assédio Moral e Violência
- Insegurança no emprego
- Stress (Individual e no Trabalho)
- Acidentes de trabalho
- Absentismo
- Doenças (esgotamento, ansiedade, depressão, stress, doenças fisiológicas…)
- Diminuição da produtividade e qualidade do trabalho
- Degradação do Ambiente de Trabalho
Risco de incêndio
- FOGO:
- É uma reacção química denominada combustão que produz calor e/ou luz.
- Para evitar que um incêndio se produza e para o extinguir é necessário conhecer
alguns fundamentos do fogo.
- FOGO – DEFINIÇÕES
- Para que o fogo exista ao longo do tempo terá que existir uma reacção química entre
os diferentes elementos.
- CLASSES DE FOGO
Classe A
Sólidos: - Madeira
- Papel
- Tecido
Classe B
Líquidos: - Gasolina
- Vernizes
- Ceras
Compilação elaborada ao abrigo (mais/menos) do novo acordo ortográfico
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IEFP – Centro de Formação de Ranholas, SHST – Segurança Higiene e Saúde no Trabalho
Formação VA-SHST 19 – 150 horas
Início da formação em 26.6.2014 e termo a 4.9.2014
- Álcool
Classe C
Gases: - Butano
- Propano
-Hidrogénio
Classe D
Metais: - Magnésio
- Alumínio
- Sódio
Classe E - Elétricos
- COMBATE AO FOGO
Agentes Extintores
- CO2
- ÁGUA
- Pó Químico
- Espuma
COMBATE AO FOGO
Como prevenir:
INCÊNDIO
- Manter a calma;
- Avaliar a situação (qual a origem do fogo e como evolui);
- Atuar se tiver formação;
-Pedir ajuda:
- Indicar o nome;
- Indicar de onde telefona;
- Indicar o local exacto do incidente;
- Descrever a situação e a sua gravidade.
- CONSEQUÊNCIAS:
-Morte;
-Incapacidade.
- Boas práticas
Andaimes fixos
- Cuidados:
Profissionais
- As escadas danificadas, deformadas/degraus rachados deverão ser colocadas fora de
serviço e substituídas;
Riscos
- Devem ser instaladas num pavimento estável;
- Apoiadas numa superfície sólida e fixa (não cair/ escorregar);
- As escadas não devem ser utilizadas para fins diferentes a que se destinam (prumos
de andaimes/ pavimento/ passadeiras);
TRABALHOS DE ESCAVAÇÃO
Riscos
- CONSEQUÊNCIAS:a:is
Soterramento
Esmagamento MORTE
Asfixia
Espaço Confinado
MINAS CUBAS
POÇOS SILOS
- RISCOS:
- Materiais tóxicos e/ou inflamáveis;
- O trabalho pode gerar perigos: soldadura, corte, fumos, etc.;
- Falta de oxigénio;
- Riscos elétricos;
- Iluminação deficiente;
- Posturas inadequadas;
- Poeiras.
Toxicologia
- É a ciência que se ocupa dos tóxicos, das suas propriedades, do seu modo de ação, da
sua pesquisa e dos processos que permitem combater a sua ação nociva.
Tóxico
-A penetração dos tóxicos no organismo efetua-se, regra geral, por uma das seguintes
vias:
- Via respiratória
- Via percutânea
- Via digestiva
VIA RESPIRATÓRIA:
- É a via mais comum da penetração dos tóxicos presentes nos locais de trabalho.
- Os efeitos nocivos fazem-se, muitas vezes, sentir ao nível das vias respiratórias.
- De outras vezes, os tóxicos, ao penetrarem por esta via, fazem repercutir os seus
efeitos noutras regiões do organismo.
- O aparelho respiratório é uma porta de entrada no organismo para as partículas
sólidas ou líquidas, em suspensão no ar.
- O mesmo se passa com os gases e vapores existentes no ambiente de trabalho.
- Os perigos de inalação são tanto maiores quanto mais elevada for a temperatura.
- Mas:
- Exemplos:
- Nicotina,
- Derivados nitrados e aminados aromáticos,
- Solventes clorados,
- Tetraetilchumbo,
- Ou mesmo de derivados puramente minerais, como por exemplo, os sais de tálio.
VIA DIGESTIVA:
- O processo de absorção por via digestiva pode ser mais ou menos rápido;
- Diferentes ações podem intervir para diminuir a toxicidade duma substância:
- Exemplos:
OUTRAS VIAS:
- As vias hipodérmicas e intravenosas são raras nas intoxicações laborais, não sendo
por isso consideradas.
CONCENTRAÇÃO DE UM TÓXICO
- Dos fatores atrás referidos, aquele que pode ser controlado. De forma segura e
objetiva, é a concentração do tóxico.
- Além dos TLV's existem, também, os STEL's (Short Term Exposure Limit):
- São limites de exposição para um curto intervalo de tempo, isto é, a
concentração máxima a que os trabalhadores podem estar sujeitos
Continuadamente por um período até 15 minutos, desde que:
- Não sejam permitidas mais de 4 exposições diárias,
- Haja pelo menos 60 minutos de intervalo entre os períodos de exposição,
- o TLV's respetivos não sejam excedidos.
- Algumas substâncias tóxicas têm uma ação de tal forma rápida sobre o organismo,
que os limites de concentração não deverão nunca ser excedidos, mesmo
instantaneamente.
- Nestes casos, esses limites denominam-se TLV's-Ceiling ou também designado VLE-
CM (valor-limite expresso para uma concentração máxima).
- São, também, adotados valores-limite de concentração, sendo a designação adotada
o NAC (Nível Admissível de Concentração).
- Quanto ao trabalho executado é importante salientar:
- Tipo de trabalho:
- Leve
- Moderado
- Pesado
- Duração da exposição.
- Idade: à partida os indivíduos jovens, em virtude do seu peso ser menor e o seu
metabolismo mais ativo, tendem a ser menos sensíveis que os adultos.
- Sexo: influi muitas vezes sobre a recetividade dos tóxicos.
- Peso: a toxicidade de uma substância varia com o peso do indivíduo.
- Suscetibilidade individual: alguns organismos demonstram uma maior suscetibilidade
a certas substâncias, reagindo anormalmente a diversos produtos.
- Estado fisiológico:
- Estado Patológico:
DOSES LETAIS
- A determinação de uma dose letal de um tóxico, para o ser humano, não pode ser
objeto de experimentação.
- Os resultados obtidos na experimentação animal dificilmente podem ser
extrapolados para o Homem, já que a sensibilidade das diversas espécies aos tóxicos,
pode variar entre limites relativamente afastados.
- Na imensa maioria dos casos, os valores indicados para o homem como doses tóxicas
ou mortais não são mais do que números aproximados.
- Os valores existentes de doses mortais para Homem foram obtidos pela observação
das intoxicações humanas, mas só serão exatos se não tiver havido vómitos, o que
raramente acontece.
- Muito empiricamente, admite-se que o homem pode, em geral, suportar a mesma
quantidade de veneno que um cão de 20kg.
- Dá-se o nome de dose letal de um tóxico (ou dose seguramente mortal) à dose que
produz 100% de casos mortais nos indivíduos a ele expostos, representada por DL100.
TOXICIDADE AGUDA
- Via de penetração
- Natureza do veículo (a associação dos tóxicos com excipientes que favoreçam,
nomeadamente, a absorção faz aumentar a toxicidade.)
- Concentração
-Velocidade de administração
- Condições exteriores (refira-se, como exemplo, o caso do aumento da
temperatura ambiente que desencadeia uma maior atividade de certos
tóxicos.)
- Substâncias associadas (sobre este tema falaremos à frente)
- Administração anterior (sobre este tema falaremos à frente)
- Intoxicação aguda:
TOXICIDADE CRÓNICA
- Intoxicação crónica:
A absorção destas pequenas doses que, a serem eliminadas normalmente, não teriam
consequências de maior, provoca, ao fim de algum tempo, perturbações de
sintomatologia muito variada sobre:
- Crescimento;
- Comportamento geral;
- Composição química dos líquidos orgânicos (sangue, linfa, etc);
- Estrutura das células e tecidos do organismo;
- Funções dos órgãos (rim, fígado, centros nervosos, medula óssea, glândulas
endócrinas, etc);
- Aptidão para a reprodução;
- A duração da vida.
EFEITO DOSE-RESPOSTA
- Tempo de exposição
- Concentração do tóxico
DOSE / RESPOSTA
- Para que se possa considerar admissível, no local de trabalho, uma determinada Dose
é necessário que ela provoque no organismo uma resposta nula, isto é, que a dose
de tóxico absorvida não tenha excedido a capacidade do organismo metabolizar e
eliminar o referido tóxico.
- Convém sublinhar que, a partir da sua entrada no sangue, qualquer que seja a via por
onde tenha entrado, o tóxico é transportado em cerca de 23 segundos através de todo
o organismo.
- Em função da natureza físico-química do tóxico e dos órgãos, e das condições de
acessibilidade, o tóxico elegerá um ou mais órgãos e aí se fixará. A partir daí, estenderá
a sua ação sobre as células e tecidos, interferindo nocivamente no metabolismo dos
mesmos.
- Plasma:
- Alterações na coagulação, que tanto podem ser de retardamento ou inibição (caso do
benzeno, fluoretos, ácido oxálico, etc) como de aceleração;
- Eritrócitos ou glóbulos vermelhos:
- Aumento do seu número, por ação de gases agressivos (nomeadamente cloro,
fosgénio, cloropicrina, etc);
- Destruição dos eritrócitos que se observa no saturnismo, na doença dos Raios
X, no benzenismo, no fosforismo ou nas intoxicações pelos derivados aminados
aromáticos;
- Anomalias morfológicas, observadas no saturnismo, no arsenicismo e
intoxicação pelo quinino.
- Trombócitos ou plaquetas:
- As ações dos tóxicos na medula óssea provocam uma destruição do tecido medular.
- Como agentes principais dessas ações referimos os radioelementos, os Raios X e o
benzeno.
- Existe um grande número de tóxicos hepáticos, o que não surpreende, já que o fígado
é uma massa visceral de 1,5 a 2 kg e se encontra na encruzilhada das vias digestivas
aferentes.
- Recebe as substâncias tóxicas que acompanham os produtos resultantes do
metabolismo alimentar. Recebe, ainda, o sangue da circulação geral, e, também, os
tóxicos que eventualmente nele circulem.
- Por isso, se pode dizer que não há intoxicação que não provoque lesão hepática,
nomeadamente:
- O rim é o outro filtro do organismo humano, passando por ele a grande maioria de
tóxicos e estando, por isso, sujeito a vários tipos de lesões.
- A pele está muito exposta aos agentes tóxicos presentes nos locais de trabalho.
- Por essa razão é de toda a conveniência usar vestuário adequado, que proteja das
agressões esses agentes.
- ACÇÃO LOCAL:
- Edema;
- Queimaduras.
- Sufocação,
- Asfixia.
- Sufocação:
- Asfixia:
Riscos biológicos
- Riscos biológicos:
- Agentes biológicos
- Vias de entrada no organismo
- Medidas de prevenção e proteção
- Agentes biológicos:
- Os agentes biológicos são microrganismos capazes de originar qualquer tipo
de infeção, alergia ou toxicidade no corpo humano: parasitas, fungos, bactérias,
vírus...
- Da sua presença nos locais de trabalho podem advir situações de risco para os
trabalhadores.
- Os agentes biológicos são seres vivos de dimensões microscópicas, bem como
todas as substâncias derivadas dos mesmos, presentes no trabalho, que podem
provocar efeitos negativos na saúde dos trabalhadores.
- Capacidade de reprodução
- Agentes biológicos:
- Explorações agrícolas,
- Matadouros,
- Hospitais,
- Laboratórios
- Determinados locais de trabalho relacionados com o tratamento de águas e
saneamento.
- O leite não tratado, por exemplo, pode ser veículo de infeções bacterianas;
- A manipulação de azeites vegetais pode ocasionar doenças cutâneas.
- Eliminação ou substituição;
- Prevenção e controlo da exposição;
- Informação e formação dos trabalhadores;
- Controlo médico adequado.
- Medidas gerais:
RISCOS FISICOS
- Riscos físicos:
AMBIENTE TÉRMICO
- Ambiente térmico:
- Mal-estar geral;
- Diminuição da destreza manual;
- Redução da sensibilidade táctil;
- Anquilosamento das articulações;
- Comportamento extravagante (hipotermia do sangue que irriga o cérebro);
- Congelação dos membros (os mais afectados, as extremidades);
- Frieiras;
- Eritrocianose;
- Enregelamento (temperaturas inferiores a -20ºC);
- A morte produz-se quando a temperatura interior é inferior a 28º C por falha
cardíaca.
- Mais especificamente:
- Transtornos psiconeuróticos
- fadiga térmica
- Transtornos sistemáticos:
- Síncope de calor, colapso de calor;
- Esgotamento por calor: Deficiência circulatória, Desidratação,
Dessalinização, Anidrosis;
- Golpe de calor.
- Transtornos na pele:
- Erupção (milaria rubra);
- Anidrose (deficiência de suor);
- Deficiência congénita das glândulas sudoríparas;
- Queimaduras solares (devido às radiações ultravioletas).
Iluminação
- Iluminação:
- Danos visuais;
- Dores de cabeça;
- Tensões psicológicas ou físicas;
- Mau relacionamento pessoal e hierárquico;
- Posturas incorretas;
- Menor motivação;
- Menor produtividade;
- Maior risco de acidentes de trabalho e da sua gravidade;
- Iluminância:
- Exemplos de iluminâncias:
- Dia sol aberto _ 100 000 lx;
- Céu enevoado no verão _ 20 000 lx ;
- Boa iluminação de trabalho _ 1 000 lx;
- Boa iluminação rodoviária _ 20 lx;
- Noite de lua cheia _ 0.25 lx;
- Manutenção da iluminação:
- As maiores perdas são causadas pela sujidade das lâmpadas que, ao fim de algum
tempo produzem só cerca de metade da luz original.
- As lâmpadas devem ser mudadas regularmente, todas ao mesmo tempo e não só as
fundidas.
- Efeito Estroboscópico:
- Encandeamento:
- Nesta situação a vista é incapaz de se adaptar por causa desta ser demasiado
forte.
- Lista de verificação:
Radiação
- Radiação:
- Ionizantes ou
- Não ionizantes
- Prevenção:
- É fundamental e implica:
- Radiações ionizantes:
- Radiações ionizantes constituídas por radiações eletromagnéticas:
- Raios gama (_) – comprimentos de onda entre 0,05 e 5 nm;
- Raios X – comprimentos de onda entre 0,01 e 500 nm;
Dose
recebida (SV)
0,25 Nenhum efeito aparente (dose limiar)
0,50 Ligeiras alterações sanguíneas
1 Fadiga, náuseas e alterações sanguíneas (dose critica)
2 As mesmas alterações anteriores, mais acentuadas
3 Náuseas, vómitos com 20% de mortes durante o 1º mês, havendo
uma recuperação em 3 meses para os indivíduos sobreviventes
4 Cerca de 50% de mortes no 1º mês, com uma recuperação mais ao
menos longa, para os indivíduos sobreviventes, (Dose letal média)
6 Morte praticamente certa, (100%) (Dose mortal)
Ruído
- O que é o ruído?
- O som, de uma forma geral, resulta de um fenómeno físico que consiste na detecção
pelo ouvido, de qualquer variação de pressão no ar ambiente.
- Decibel:
- Os níveis sonoros, por norma, são apresentados numa unidade (logarítmica) chamada
decibel, cujo símbolo é dB.
- Limites de Intensidade:
- Indústria têxtil;
- Indústria da madeira;
- Metalomecânica;
- Indústria extrativa (minas).
- Serras circulares;
- Rebarbadoras portáteis;
- Martelos pneumáticos;
- Motosserras.
- Medição do Ruído:
- Para uma exposição permanente a ruídos – 40 horas por semana - num posto de
trabalho, temos de ter em conta 3 valores:
- 80dB
- 85 dB
- 87 dB
- Portanto acima do nível limite começa a ser apreciável o risco de surdez profissional,
risco este tanto maior quanto mais elevado for o nível do ruído e /ou o tempo de
exposição ou anos de trabalho.
- Outro tipo de classificação dos tipos de ruído é feito de acordo com a sua
perigosidade:
- Ruídos perigosos:
- São aqueles que mantêm uma intensidade entre os 85 e 90 dB.
- Ao permanecermos mais de 5 horas num ambiente com este nível de ruído,
corre-se o risco de prejudicar a audição.
- Este tipo de ruído é causado, por exemplo, por ferramentas que trabalham a
ar comprimido, (ex: martelos pneumáticos) ou por aviões em aeroportos.
- Ruídos «Abafados»
- São aqueles que mantêm uma intensidade entre os 60 e 70 dB.
- Têm como consequência o dificultarem uma conversação normal, ou
provocarem acidentes.
- Existem na maioria das indústrias e podem ser perigosos, como por exemplo
no caso em que o ruído das máquinas abafe o ruído de um empilhador.
- Ruídos Irritantes
- São subjetivos, pois aquilo que é ruído para uma pessoa pode ser música para
outra.
- Por exemplo, para os clientes de um restaurante a música de fundo pode ser
agradável enquanto para os empregados pode ser irritante pois ouvem-na
permanentemente.
-Outro exemplo: Uma música de heavy-metal em «altos berros» na
aparelhagem do vizinho pode ser formidável para ele e irritante para mim
- Medição do Ruído:
- O sistema nervoso central do homem é muito sensível aos ruídos com frequências
altas, os agudos;
- Efeitos fisiológicos:
- Sem pretender ser exaustiva apresenta-se uma lista de efeitos potenciais do ruído:
- Irritabilidade
- Apatia
- Mau humor
- Medos
- Insónias
- a produtividade, baixando-a;
- a ocorrência de acidentes, aumentando-a;
- a gravidade dos acidentes, aumentando-a;
- os conflitos laborais, aumentando-os;
- as queixas individuais, aumentando-as;
- a inteligibilidade, diminuindo-a.
- Controlo do Ruído:
- EPC:
- Medidas organizacionais;
- Medidas construtivas ou de engenharia;
- EPI:
- Medidas de protecção individual.
- Medidas organizacionais:
- Medidas construtivas:
Vibrações
- As vibrações são agentes físicos nocivos que afectam os trabalhadores e que podem
ser provenientes das máquinas ou ferramentas portáteis a motor ou resultantes dos
postos de trabalho.
- As vibrações encontram-se presentes em quase todas as actividades, nomeadamente
em construção e obras públicas, indústrias extractivas, exploração florestal, fundições
e transportes.
- PRINCIPAIS RISCOS:
- Perturbações neurológicas ou musculares, vasculares e lesões osteoarticulares, no
caso das vibrações transmitidas ao sistema mão-braço
- Problemas vasculares conhecidos
- Patologias na região lombar e lesões da coluna vertebral, para o caso das vibrações
transmitidas ao corpo inteiro
- Lombalgias
- Traumatismos da coluna vertebral
- SISTEMA MÃO-BRAÇO:
- CORPO INTEIRO:
- Sistema mão-braço
- Valor limite – 5 m/s2
- Valor de acção – 2,5 m/s2
- Corpo inteiro
- Valor limite – 1,15 m/s2
- Valor de acção – 0,5 m/s2
- SISTEMAS DE MEDIÇÃO
- Cumprir os requisitos de normalização em vigor;
- Calibração anual;
- A medição deve ser feita por entidade acreditada;
- A medição deve ser feita de acordo com os anexos I e II do DL 46/2006
AVALIAÇÃO E MEDIÇÃO
- REDUÇÃO DA EXPOSIÇÃO:
- VALORES LIMITE:
- Riscos químicos:
- Agente químico:
- Toda substância, natural ou sintética, na forma de líquidos, gases, vapores, sólidos,
névoas, fumos ou poeiras que, durante a fabricação, manuseamento, transporte,
armazenamento ou uso, possa agredir diretamente o trabalhador ou contaminar a
atmosfera do ambiente de trabalho.
- Classificação:
- Quanto à forma:
- Estado Sólido:
- Fumos:
- Estado Líquido:
- Estado Gasoso:
- Classificação:
- Quanto à perigosidade:
- Produtos inflamáveis:
- Damos o nome de produtos inflamáveis a sólidos, líquidos ou gases susceptíveis de se
inflamarem no ar e continuarem a arder.
- O símbolo da chama que figura no rótulo aposto no recipiente permite identificar os
produtos mais inflamáveis (extremamente inflamável: F+ e facilmente inflamável: F).
- Substâncias comburentes:
- Substâncias explosivas:
- Intoxicações agudas:
- Intoxicações crónicas:
- Se a exposição ao produto, mesmo muito diluído, tiver lugar durante períodos longos
ou repetidos, a intoxicação chama-se crónica.
- Pode afectar pulmões, cérebro e nervos.
- É de salientar que os efeitos da intoxicação nem sempre desaparecem
completamente, mesmo depois de terminada a exposição.
- Toxicidade e nocividade:
- Substâncias cancerígenas:
Mutagénicas - Tóxicas para reprodução
- Existem duas categorias de substâncias cujos efeitos são locais, isto é, cuja acção se limita
geralmente ao local do contacto com o corpo:
- Substâncias corrosivas;
- Substâncias irritantes.
- Substâncias corrosivas:
Corrosivo
C
- Substâncias irritantes:
- Substâncias sensibilizantes:
- Outros produtos só dão origem a reacções cutâneas ou respiratórias de natureza
alérgica em determinados indivíduos.
-Tais produtos designam-se sensibilizantes.
- Provocam crises de asma e eczemas; trata-se, por exemplo, dos isocianatos presentes
em determinadas tintas e em determinados produtos de tratamento de metais ou as
resinas epoxídicas.
- Rotulagem:
- O rótulo deve figurar sobre o recipiente de origem e cada uma das sucessivas
embalagens após transvasamento e reacondicionamento.
- Deve ser visível e estar redigido na língua do país.
- Não deve ser confundido com outro rótulo previamente encontrado ou utilizado para
efeitos do transporte das substâncias perigosas.
- Recipientes adequados
- Evite todo e qualquer contacto com a boca. Não coma, não beba e não fume, quando
utilizar substâncias perigosas ou se estiver num local onde elas sejam utilizadas.
- Precauções de segurança
- Armazenagem:
- Sinalização
- Devem existir em lugar visível as seguintes indicações/referências:
- Armazém de produtos químicos
- Proibida a entrada de pessoas estranhas ou não autorizadas
- Proibido fumar
- Saídas de Emergência
- Recipientes para recolha de resíduos (sólido, líquidos absorvidos)
- Extintores
_ Organização do Armazém
- O que é o fogo?
- O fogo é uma reação química, acompanhada de libertação de energia em forma de
luz, calor e gases próprios da combustão.
- O tetraedro do fogo descreve os quatro fatores necessários para que se inicie e
mantenha uma combustão.
- Combustível:
- É o agente redutor, que pode ser oxidado, constituído por qualquer substância
suscetível de arder, portanto capaz de se combinar com um comburente numa reação
rápida e exotérmica (que desenvolve calor).
- Pode apresentar-se nos três estados:
- Sólido: carvão, madeira, papel, têxteis, metais como o alumínio, magnésio,
sódio, potássio, etc.
- Líquido: petróleo, gasolina, álcool, tinta, verniz, etc.
- Gasoso: acetileno, hidrogénio, butano, propano, etc. Todos os combustíveis
ardem em fase gasosa.
- É o agente oxidante, constituído pelo oxigénio existente no ar, sendo necessário
cerca de 16% (a concentração de oxigénio na atmosfera é de cerca de 21% em
volume).
- Pode ainda ser constituído por uma mistura de oxigénio com outros gases.
- O aumento da concentração do oxigénio provoca o aumento da intensidade da
combustão.
Riscos elétricos
- Diretos;
- Indiretos.
- Contactos diretos:
- Contacto entre uma parte ativa, sob tensão (por exemplo, um fio condutor) e um
elemento condutor ligado à terra.
- Muito frequente.
- Contacto entre uma parte ativa, sob tensão e uma outra parte ativa (por exemplo,
outro fio condutor), sob tensão diferente.
- Frequente.
- Contacto entre uma massa acidentalmente sob tensão, por exemplo, a carapaça
metálica de um eletrodoméstico, e um elemento condutor ligado à terra.
- Relativamente frequente
- Contacto entre duas massas que acidentalmente estão sob tensão e essa tensão é
diferente.
- Muito raro.
- Intensidade da corrente.
- Resistência do corpo humano.
- Percurso da corrente através do corpo humano.
- Tensão.
- Tempo de exposição à corrente.
- Frequência e variação da corrente ao longo do tempo, no caso da corrente alternada.
- Existem ainda fatores pessoais que potenciam o risco de eletrização, como
por exemplo, o choque psicológico, o estado do coração e o envelhecimento
geral do organismo.
- Medidas de Segurança:
- Medidas informativas:
- Visam de algum modo dar a conhecer a existência dos riscos da eletricidade e
consistem em:
- Sinais de proibição, precaução e informação;
- Formação de pessoal;
- Normas de segurança.
-Medidas de protecção:
- Para protecção de pessoas podem utilizar-se:
- Plataformas isolantes;
- Tapetes isolantes;
- Ferramentas isolantes;
- Luvas isolantes;
- Capacetes;
- Botas para eletricista.
Riscos mecânicos
Trabalho com máquinas e equipamentos
_ Acção de Puncionamento
_ Acção de Corte
_ Acção de Cisalhamento
- Aplicação de uma força numa lâmina com o objetivo de aparar uma peça metálica.
- O perigo ocorre no ponto de operação, onde o material é inserido, segurado e
retirado.
- Ex.: Guilhotinas, tesouras mecânicas, hidráulicas ou pneumáticas, etc.
_ No ponto de operação:
- As zonas das máquinas onde existam riscos mecânicos e onde não haja uma
intervenção por parte do operador devem possuir proteções eficazes (ex.: proteções
fixas)
- Todas as máquinas devem estar corretamente fixas ou estáveis no pavimento
- Todas as máquinas devem ser mantidas num perfeito estado de conservação, limpas
e oleadas
- A máquina dever ser manipulada sem distrações e de acordo com as regras de
segurança estabelecidas
- A iluminação dos locais de trabalho e de manutenção deve ser suficiente e em função
das exigências da tarefa
- Devem existir dispositivos de alerta que devem ser facilmente percebidos (se
sonoros, devem-se sobrepor ao ruído da máquina e ambiente) e a sua interpretação
deve ser imediata e sem ambiguidade
- Todas as zonas perigosas das máquinas devem estar devidamente sinalizadas e
identificadas
- As máquinas devem ser alvo de manutenções periódicas no sentido de se verificar o
seu funcionamento seguro, e de inspeções adicionais sempre que sejam feitas
alterações na máquina, haja um acidente ou por falta de uso prolongado
- A manutenção da máquina dever ser feita de preferência com o equipamento
parado; sempre que tal não seja possível devem ser tomadas medidas de prevenção
em conformidade com a situação
- Todos os trabalhadores que tenham de operar uma máquina devem receber
formação adequada, que deve abordar os riscos a que estão expostos, as zonas
perigosas da máquina e as condições seguras de operar a máquina
- Ferramentas manuais:
- Há muitos acidentes provocados pelo uso de ferramentas manuais, principalmente
devido:
- 1. Ter cuidado com os gestos bruscos quando se usar alguma ferramenta cortante,
junto de outros trabalhadores;
- 2. Não se deve deixar ferramentas em posição instável numa bancada, plataforma de
um andaime ou mesmo numa mesa, pois a sua presumível queda poderá originar um
acidente;
- 3. Carregar ferramentas nos bolsos é perigoso para si e para os colegas.
- 4. Use uma caixa para as ferramentas e proteja as superfícies cortantes.
- Facilita o Trabalho;
- Exige menos Esforço Físico;
- Evita o Risco de Acidentes.
- Outras Ferramentas:
- Utilizar a chave de boca de tamanho correto para a porca.
- No caso de chaves reguláveis, tomar precauções suplementares, dado que
estas escorregam com mais facilidade;
- As limas deverão ser equipadas com cabos para evitar ferimentos nas mãos, não
devendo ser utilizadas como punções ou como alavancas, dado que se partem com
facilidade;
- Os escopros e punções com cabeça em forma de cogumelo serão desbastados de
forma a evitar a projecção de limalhas;
- Manter as ferramentas de corte afiadas;
- Durante o trabalho, deve manter-se as mãos atrás da superfície de corte;
- Não utilize chaves de fenda como escopros, pois os cabos podem quebrar;
- Mantenha as ferramentas em prateleiras ou caixas, quando não estão em utilização.
- Riscos mecânicos:
- Movimentação mecânica de cargas:
- Transportadores de rolos:
- Riscos
- Embate de carros automáticos;
- Embate de cargas.
- Riscos
- Lesões por esmagamento dos operadores.
- Riscos
- Já que estes parafusos são normalmente blindados, habitualmente não
apresentam riscos de maior, desde que se cumpram as regras básicas de
segurança, aquando da sua manipulação.
- Gruas:
- O manobrador deve:
- Respeitar as normas;
- Conhecer as capacidades do equipamento;
- Garantir o equilíbrio do equipamento durante a subida, descida e rotação no
transporte das cargas, e na deslocação, em vias construídas para tal efeito;
- Conhecer as regras de circulação dentro do estaleiro e sinalização existente
(bandeiras, sinais manuais, luminosos e sonoros).
- Caso o trabalho da grua seja realizado na via pública, o local deve estar sinalizado de
acordo com a legislação em vigor.
- A maioria dos acidentes com gruas dá-se durante a montagem/desmontagem e
aquando das operações de elevação/descida de cargas.
- É fundamental escolher a grua em função das características da obra, do
comprimento da lança, da capacidade de carga, por exemplo, e estudar
detalhadamente se o equipamento a utilizar não colide com as infra-estruturas a
construir.
- Empilhadores:
- Causas mais comuns de acidentes com empilhadores:
- Queda dos materiais, do condutor ou de pessoas transportadas ou elevadas,
- A viragem da própria máquina ou choques com peões.
- Possibilidade de contrair lesões lombares (no caso de condutores) ou, em casos
extremos, a ocorrência de incêndios e/ou explosões.
- Prevenir os acidentes observando aspetos como a limpeza, a disciplina na arrumação
e colocação dos materiais, o estacionamento das máquinas e o cumprimento das
regras de segurança em geral é fundamental.
- Porta-Paletes:
- Para esta classe de equipamentos é necessário observar a generalidade das regras
previamente analisadas (isto quando aplicáveis).
- Cada porta-paletes, seja ele elétrico ou manual, terá igualmente que ser
acompanhado de um manual de instruções, onde de dará conta de:
- Condições normais de funcionamento;
- Dimensões;
- Tipo de construção;
- Material de fabrico;
- Carga máxima a suportar;
- Limites de emprego.
Riscos Ergonómicos
Movimentação Manual de Cargas
- Cerca de 25% de todas as lesões que ocorrem na indústria e na construção civil estão
diretamente relacionadas com o levantamento, transporte e deslocação de materiais.
- Dores nas costas, hérnias, lesões nos pés e mãos são consequências normais dos
levantamentos que estão para além da capacidade física dos trabalhadores ou ainda
da aplicação de métodos de trabalho impróprios.
- EXEMPLO:
Correto Incorreto
1.º Passo
- Apoiar firmemente os pés
2.º Passo
- Separa-los à medida dos seus ombros
3.º Passo
- Dobrar os joelhos para “apanhar a carga”
4.º Passo
- Mantenha sempre as costas direitas
5.º Passo
- Nunca girar o corpo enquanto sustém uma carga
6.º Passo
- Uma carga excessiva lesiona rapidamente as costas
7.º Passo
- Manter a carga tanto quanto possível
junto ao corpo
8.º Passo
- Nunca se levanta uma carga acima:
Correcta/Incorrecta Movimentação
Manual de Cargas
Riscos Psicossociais
- O indivíduo
- As suas condições de vida
- As suas condições de trabalho
- Sobrecarga Horária
- Sobrecarga de Trabalho Mental e Físico
- Monotonia
- Falta de Empowerment
- Burnout
- Assédio Moral e Violência
- Insegurança no emprego
- Stress (Individual e no Trabalho)
- Acidentes de trabalho
- Absentismo
- Doenças (esgotamento, ansiedade, depressão, stress, doenças fisiológicas…)
- Diminuição da produtividade e qualidade do trabalho
Degradação do Ambiente de Trabalho
- Sobrecarga Horária
- Sonolência
- Insónias
- Irritabilidade, mudanças no humor
- Fadiga crónica
- Doenças fisiológicas e psicológicas
- Morte (privação do sono)
- Aumento do consumo de medicamentos (hipnóticos, estimulantes,
antidepressivos…)
- Comunicação Organizacional
- Horário de Trabalho
- Estrutura Organizacional
- Ambiente de Trabalho
- Novas TIC
- Esforço físico
- Esforço postural
- Manipulação de cargas
Ergonomia
- Monotonia:
- O trabalho monótono é caracterizado como sendo pobre em estímulos ou com
poucas variações de estímulos.
- Rotação
- Intervalos
- É fundamental fazer pausas curtas e frequentes.
- Falta de Empowerment:
- A Autonomia e Autoridade numa organização significa delegar tarefas e aumentar a
participação dos membros na vida da empresa.
- Encontrar o melhor meio de realizar as suas tarefas, e tendo reconhecida a sua
importância dentro da empresa, os funcionários recebem um estímulo para trabalhar,
e isto gera como consequência direta um aumento de produtividade e satisfação no
trabalho.
_- Profissões de Risco:
- Medos e fobias
- Desmotivação
- Perturbações físicas e psicológicas
- Nervosismo, falta de atenção
- Perturbações do sono, etc.
- Insegurança no Emprego:
- Medo do Desemprego:
- Burnout:
- Stress:
- Afeta:
- Sentidos de Percepção
- Sistema nervoso
- Equilíbrio hormonal
- Sistema cardiovascular
- Sistema digestivo
- Função respiratória
- Trato urogenital
- Pele
- Sistema imunológico
- CALIBRAÇÃO DEFINIÇÃO:
FREQUÊNCIA DE CALIBRAÇÃO:
Estabelecimento da
frequência da
Calibração
“degeneração”= desgaste
- Tipo de equipamento;
- Recomendação do fabricante;
- Tendência dos dados de calibrações anteriores;
- Histórico registado de manutenção e serviço;
- Extensão e severidade do uso;
- Tendência ao desgaste e à instabilidade;
- Frequência de verificação cruzada contra outros equipamentos e/ou padrões;
- Frequência e formalidade da verificação interna das calibrações;
- Condições ambientais;
- Exatidão requerida/pretendida para a medida;
- Penalização ocorrida em caso de aceitação de medidas decorrentes de falhas de
calibração do equipamento.
- ERRO SISTEMÁTICO
- Afecta todas as medidas de uma mesma grandeza. Está ligado à média das medidas,
varia de forma previsível.
- São originados devido a falhas do método empregado ou de defeitos do operador.
- Exemplos :
- Um relógio descalibrado que está sempre adiantado ou atrasado.
- Calibração errónea de uma escala de instrumento de medição.
- O operador que sempre sobrestima ou sempre subestima os valores das medidas.
- Erro Aleatório
Exemplos :
- Reflexos variáveis do operador ao apertar um cronómetro.-
- Influência do cansaço do operador ao longo de uma série de medições.
- Erro na leitura de uma escala.
Componentes da Incerteza
=
Erro Sistemático (afecta a exatidão)
+
Erro Aleatório (afecta a precisão)
Erros de Medição
EXACTIDÃO
=
Mede a proximidade entre o resultado obtido e o valor real.
PRECISÃO
=
Termo utilizado para descrever a reprodutibilidade dos resultados
Define-se como a concordância entre os valores numéricos de
várias medidas efetuadas pelo mesmo método.
M1 M2 M3 M4
0.1367 0.1461 0.1360 0.1472
RASTREABILIDADE DE MEDIÇÃO
Definição: VOLTA À ORIGEM !
- RASTREABILIDADE DA MEDIÇÃO
O registo dos dados das calibrações internas deve conter, no mínimo, as seguintes
informações:
-Identificação do laboratório,
-Identificação do equipamento; quando foi recebimento (ordem de serviço),
-Identificação do equipamento (n série, entre outros),
-Normas ou procedimento adoptado na calibração,
-Identificação dos padrões e equipamentos utilizados na calibração,
-Dados originais obtidos (leituras) e condições ambientais,
-Resultado da medição e sua incerteza,
-Data e assinatura do responsável pela realização da calibração.
CONCLUSÃO
- Certas acções tóxicas podem alterar-se por antagonismo, isto quando há uma
diminuição dos efeitos da toxicidade.
- Os antagonismos dos tóxicos estão na base do tratamento das intoxicações.
- EXPOSIÇÃO SIMULTÂNEA:
- Quando duas ou mais substâncias tóxicas atuam ao mesmo tempo e ao mesmo nível
do organismo, deve ser considerado o seu efeito combinado e não o efeito isolado de
cada uma delas.
- No entanto, como a exposição é simultânea, terá de ser avaliado o efeito simultâneo
desses compostos:
- EXPOSIÇÃO SEQUENCIAL:
- Nível de Deficiência - ND
- O nível de exposição é uma medida que traduz a frequência com que se está exposto
ao risco.
- Para um risco concreto, o nível de exposição pode ser estimado em função dos
tempos de permanência nas áreas de trabalho, operações com a máquina,
procedimentos, ambientes de trabalho, etc.
Nível de Exposição
Esporádica Pouco Ocasional Frequente Continua
frequente
1 2 3 4 5
Aceitável 1 1 2 3 4 5
Insuficiente 2 2 4 6 8 10
Deficiente 6 6 12 18 24 30
Muito 10 10 20 30 40 50
deficiente
Deficiência 14 14 28 42 56 70
total
Nível de NP Significado
probabilidade
Muita Baixa [1; 3]Não é de esperar que a situação perigosa se materialize,
ainda que possa ser concebida
Baixa [4; 6] A materialização da situação perigosa pode ocorrer
Média [8; 20] A materialização da situação perigosa é possível de
ocorrer pelo menos uma vez com danos
Alta [24; 30] A materialização da situação perigosa pode ocorrer várias
vezes durante o período de trabalho.
Muito Alta [40; 70] Normalmente a materialização da situação perigosa
ocorre com frequência
Nível de NS Significado
Severidade Danos Pessoais Danos Materiais
Insignificante 10 Não há danos pessoais Pequenas perdas materiais
Moderado 25 Pequenas lesões que não Reparação sem paragem do
requerem hospitalização. processo.
Apenas primeiros socorros.
Leve 60 Lesões com incapacidade Requer a paragem do processo
laboral transitória. Requer para efetuar a reparação.
tratamento médico.
Grave 90 Lesões graves que podem Destruição parcial do sistema
ser irreparáveis. (reparação complexa e onerosa)
Mortal ou 155 Um morto ou mais. Destruição de um ou mais
catastrófico Incapacidade total ou sistemas (difícil
permanente reparação/renovação)
- O nível de risco será o resultado do produto do nível de probabilidade pelo nível das
consequências
Não é de A A A A
esperar materializa materialização materialização materialização
que o risco ção do do risco é do risco pode ocorre com
se risco pode possível de ocorrer varias frequência
materialize ocorrer ocorrer vezes durante
o período de
trabalho
Pessoas Material NP 1-3 4-6 8 - 18 24 - 30 40 - 70
NS
Não há danos Pequenas 10 10 30 40 60 80 180 240 300 400 700
pessoais perdas
materiais
Pequenas Reparação 25 25 75 10 150 200 450 600 750 1000 1750
lesões que sem perda
não requerem do
hospitalização processo.
Lesões com Requer a 60 60 180 240 360 480 1080 1440 1800 2400 4200
incapacidade paragem
de trabalho do
temporária processo
para
efetuar a
reparação.
Lesões graves Destruição 90 90 270 360 540 720 1620 2160 2700 3600 6300
que podem parcial do
ser sistema
irreparáveis (reparação
complexa
e onerosa)
Um morto ou Destruição 155 155 465 620 930 1240 2790 3720 4650 6200 10850
mais. de um ou
Incapacidade mais
total ou sistemas
permanente (difícil
reparação/
renovação)
Nível de NC Significado
controlo
I 3600 a 10850 - Situação critica. Intervenção imediata. Eventual
paragem imediata. Isolar o perigo até serem
adoptadas medidas de controlo permanente.
II 1240 a 3100 - Situação a corrigir. Adoptar medidas de controlo
enquanto a situação perigosa não for eliminada ou
corrigida.
III 360 a 1080 - Situação a melhorar. Deverão ser elaborados
planos ou programas documentados de intervenção
IV 90 a 300 - Melhorar se possível justificando a intervenção
V 10 a 80 - Intervir apenas se uma analise mais pormenorizada
o justificar
- Eliminação do perigo
- Substituição do perigo
- Medidas de engenharia
- Medidas administrativas
- Equipamento de proteção individual
TÉCNICAS DE SEGURANÇA
ACTIVAS REACTIVAS
- Avaliação do risco
- Risco aceitável
- Risco que foi reduzido a um nível que possa ser aceite pela organização, tomando em
atenção as suas obrigações legais e a sua própria política da SST.
- Por outro lado o risco residual é o risco que subsiste após as medidas de
prevenção e de protecção terem sido tomadas.
AVALIAÇÃO DE RISCOS
- Lei de Murphy
- Se algo pode correr mal, correrá mesmo mal.
1- Identificação do
perigo
3- Estimativa de risco
4- Valoração do risco
- AVALIAÇÃO DE RISCOS
- Sempre que se proceda à avaliação de riscos e sua subsequente eliminação
ou aplicação de medidas de controlo dos mesmos, é essencial que os riscos não sejam
transferidos, isto é, ao resolver um problema não se deve criar outro.
- Metodologia
- Não existem regras fixas sobre a maneira como a avaliação de riscos deve ser
feita.
- Um aspeto ser sempre considerado quando se pretende fazer uma avaliação:
- Ao identificar um risco deve-se começar por perguntar se o risco pode ser eliminado.
- Aquilo que o provoca é realmente necessário?
- Evitar riscos;
- Substituir elementos perigosos por outros não perigosos ou menos perigosos;
- Combater os riscos na fonte;
- Aplicar medidas de proteção coletiva, de preferência a medidas de proteção
individual;
- Adaptação ao progresso técnico e às alterações na informação;
Nota:
Procurar sempre melhorar o nível de proteção.
AVALIAÇÃO DE RISCOS
PREPARAÇÃO
EXECUÇÃO
Registo e recolha documental das observações feitas e aplicação dos critérios de avaliação
- Métodos qualitativos
- Descrevem o que pode acontecer e as suas causas.
- Métodos semi-quantitativos
- Atribuem índices às situações de risco identificadas e estabelecem planos de
actuação.
- Métodos quantitativos
- Quantificam o que pode acontecer e atribuem probabilidade aos acidentes.
- Podemos considerar que a avaliação do riscos pode ser feita a vários níveis de
complexidade:
- Nível 1
- Nível 2
- Nível 3
- Nível 1
- Aplicação de listas de verificação para a identificação de situações de risco;
- Não implica medição;
- Necessidade de, sobretudo, bom senso, cooperação dos trabalhadores e
comparação dos resultados com situações semelhantes;
- Caso haja indefinições deve usar-se um outro nível;
- Nível 2
- Necessidade de conhecer detalhadamente os postos de trabalho a analisar;
- Para avaliadores externos tem de haver informação/documentação sobre os postos
de trabalho;
- Além da descrição da atividade é feita uma pontuação do nível de risco;
- A pontuação reflete o grau de probabilidade do risco;
- Nível 3
- Adota-se quando o nível 2 não corresponda aos requisitos da tarefa.
- Exemplos:
- Tarefas complexas e com mutação constante;
- Tarefas que exijam elevado requisito físico e formação especial;
Depende da
Recolha natureza do
Nível 2
Formação problema das
básica em SST consequências
SST/económicas
Especialistas
Nível 3
Complexo
- Como se faz?
- Existem distintas formas de fazer a avaliação dos riscos, muitas contidas em normas, algumas
apropriadas para a avaliação de riscos específicos.
- Informação
- Normas legais e regulamento;
- Riscos conhecidos característicos do sector;
- Dados sobre acidentes e doenças profissionais do sector e respectivas causas;
- Dados sobre acidentes e doenças profissionais da própria empresa.
- Onde obter?
- Organismos competentes em prevenção de riscos laborais;
- Estatísticas oficiais;
- Associações empresariais;
- Câmaras de comércio e indústria;
- Publicações técnicas;
- Com os próprios trabalhadores e seus representantes.
- Passos a dar na análise de um posto de trabalho:
1- Elaborar uma lista inicial de tarefas a partir de documentos existentes:
a. Observação
3. Descrição escrita das tarefas, feita pelo analista e a ser apresentada aos
trabalhadores, deve ser elaborada:
- PESSOAS
- EQUIPAMENTO
- As ferramentas e equipamentos em utilização são os mais adequados, em
termos de segurança e produtividade, ao desempenho da função?
- As máquinas e equipamentos estão a ser usados dentro dos limites de
segurança?
- Estão todos em boas condições de funcionamento?
- Todas as ferramentas estão rapidamente disponíveis e arrumadas em local
acessível para uma rápida utilização?
- MATERIAIS
- Os materiais são transportados e manuseados da forma mais adequada?
- Os materiais estão bem arrumados e dispostos no sentido de uma utilização
eficiente?
- Existe no local a quantidade adequada de material?
- Há algum produto que possa substituir o utilizado, de forma mais segura?
- AMBIENTE
- Listas de verificação:
- https://osha.europa.eu/pt/practicalsolutions/risk-assessment-tools
- http://www.act.gov.pt/%28PT-PT%29/CENTROINFORMACAO/LISTASVERIFIC
ACAO/Paginas/default.aspx
- Consiste numa avaliação que numa primeira fase estabeleça distinção entre aqueles
riscos conhecidos, cujas medidas de controlo podem determinar-se de forma imediata
e os outros riscos que requerem um estudo mais minucioso.
- Assim, faz-se a identificação dos perigos, permite decidir se é possível eliminá-lo e, se
tal não for possível, estimar e valorizar o risco, de uma forma grosseira, atendendo à
experiência, conhecimentos e senso comum.
- Em regra usam-se métodos simplificados para realizar uma avaliação geral ou global
dos riscos.
- AVALIAÇÃO ESPECÍFICA
- Em muitas ocasiões grande parte dos riscos que se podem apresentar nos postos de
trabalho resultam das próprias instalações ou de riscos resultantes da exposição a
determinado risco para os quais existe legislação específica, como por exemplo:
- Métodos simplificados:
Método Nº Factores
Factores
Valorização simples 1 Gravidade
-A,B,C-
Métodos binários 2 Gravidade, Probabilidade
William T. Fine 3 Severidade/consequências
Exposição
Probabilidade
Sistema simplificado avaliação 3 Nível deficiência
riscos acidente Nível exposição
Nível consequências
MATRIZ
GRAVIDADE / PROBABILIDADE
GRAVIDADE
PROBABILIDADE Mortal IP IT 1ºs
(4) (3) (2) Socorros
(1)
Muito Alta 16 12 8 4
(4)
Alta 12 9 6 3
(3)
Média 8 6 4 2
(2)
Baixa 4 3 2 1
(1)
GRAVIDADE
PROBABILIDADE Mortal IP IT 1ºs
(4) (3) (2) Socorros
(1)
Muito Alta 44 34 24 14
(4)
Alta 43 33 23 13
(3)
Média 42 32 22 12
(2)
Baixa 41 31 21 11
(1)
MATRIZ
FREQUÊNCIA x SEVERIDADE x PROCEDIMENTOS E CONDIÇÕES DE
SEGURANÇA x Nº DE PESSOAS AFECTADAS
FREQUÊNCIA SEVERIDADE P. C. SEGURANÇA Nº P. AFECTADAS
Frequente 1 Catastrófico 1 Não existem 1 Mais de 51 1
Ocasional 2 Crítico 2 Sérias 2 31 a 50 2
deficiências
Remoto 3 Marginal 3 Algumas 3 11 a 30 3
deficiências
Raro 4 Negligenciável 4 Melhoráveis 4 4 a 10 4
Improvável 5 Negligenciável 5 Muito boas 5 1a3 5
3.QUANTIFICAÇÃO DO RISCO
A. Ligeiros:
- Danos superficiais, cortes, pequenas feridas, irritações de olhos por pó, etc.
B. Graves:
- Lacerações, queimaduras, fraturas menores. Surdez, dermatites, asma,
transtornos músculo-esqueléticos, doenças que conduzam a incapacidade
menor.
C. Muito graves:
- Amputações, fraturas maiores, intoxicações, lesões múltiplas, lesões fatais.
A. Probabilidade Alta:
- O dano ocorrerá sempre ou quase sempre.
B. Probabilidade Média:
-O dano ocorrerá em algumas ocasiões.
C. Probabilidade Baixa:
-O dano ocorrerá raras vezes.
CONSEQUÊNCIAS
LIGEIRAS GRAVES MUITO
GRAVES
PROBABILIDADE BAIXA RISCO TRIVIAL RISCO RISCO
TOLERÁVEL MODERADO
MÉDIA RISCO RISCO RISCO
TOLERÁVEL MODERADO IMPORTANTE
ALTA RISCO RISCO RISCO
MODERADO IMPORTANTE INTOLERÁVEL
Categorias Alta, Séria, Média: Plano de ação onde se englobam medidas corretivas, dando
prioridade de intervenção aos riscos com categorias mais
elevadas e que causam maiores danos às pessoas (se dentro da
mesma categoria de risco).
GP=CxExP
Justificação J = C x E x P / Fc x Gc
CONSEQUÊNCIAS
Grau de severidade
Danos corporais Danos materiais Valor
Numerosas mortes Grandes danos > 600.000 € 100
Quebra importante na
actividade
Várias mortes De 300.000 € a 600.000 € 50
Morte Danos de 60.000 € a 300.000 € 25
Lesões graves, amputações, De 600 € a 60.000 € 15
invalidez permanente
Incapacidades temporárias De 60 € a 600 € 5
Ferimentos ligeiros Até 60 € 1
EXPOSIÇÃO
Frequência de ocorrência da situação de risco Valor
Continuamente, várias vezes ao dia 10
Frequentemente, aproximadamente 1 vez por dia 6
Ocasionalmente, de 1 vez por semana a uma vez por mês 3
Irregularmente, de 1 vez por mês a 1 vez por ano 2
Raramente, sabe-se que já ocorreu 1
Remotamente possível, não se tem conhecimento de que já tenha ocorrido 0,5
PROBABILIDADE
Probabilidade da sequência de acontecimentos, incluindo as consequências Valor
É o resultado mais provável se a situação inicial de risco ocorrer 10
É completamente possível, a probabilidade é de 50 % 6
Seria uma sequência ou coincidência rara 3
Seria uma coincidência remotamente possível. Sabe-se que já ocorreu. 1
Extremamente remota mas concebível. Nunca aconteceu em muitos anos de 0,5
exposição
Sequência praticamente impossível. Possibilidade de 1 em 1 milhão. 0,1
GRAU DE PERIGOSIDADE
GP=CxExP Classificação Medidas
> 400 Muito alto Interrupção da actividade em causa
200 a 400 Alto Correção imediata
70 a 200 Substancial Correção logo que possível
20 a 70 Possível Atenção
< 20 Aceitável Situação a manter
FACTOR DE CUSTO
Valor esperado do custo da acção corretiva Valor
Mais de 30.000 € 10
12.000 € a 30.000 € 8
6.000 € a 12.000 € 6
600 € a 6.000 € 4
60 € a 600 € 2
12 € a 60 € 1
< 12 € 0,5
GRAU DE CORRECÇÃO
Diminuição do risco por aplicação da acção correctiva Valor
Risco totalmente eliminado 1
Risco reduzido pelo menos 75 % mas não completamente 2
Risco reduzido de 50 % a 75 % 3
Risco reduzido de 25 % a 50 % 4
Ligeiro efeito sobre o risco, menos de 25 % 6
NÍVEL DE CONSEQUÊNCIAS
NP Nível de Exposição ( NE )
4 3 2 1
Nível de 10 40 30 20 10
deficiência 6 24 18 12 6
( ND ) 2 8 6 4 2
Nível de NC Significado
consequências Danos Pessoais Danos Materiais
Mortal ou 10 1 morto ou mais . Destruição total do
catastrófico sistema,
(M) Difícil renovação.
Muito grave 60 Lesões graves que podem Destruição parcial do
(MG) ser irreparáveis. sistema, renovação
complexa
Grave 25 Lesões com incapacidade Paragem no processo para
(G) Laboral temporária. reparação .
Leve 10 Pequenas lesões que não Reparável sem
(L) Requerem hospitalização necessidade de paragem
do processo.
Nível de Probabilidade ( NP )
40 - 24 20 - 10 8-6 4-2
Nível de 100 I I I II
consequências 4000-2400 2000-1200 800-600 400-200
( NC ) 60 I I II II
2400-1440 1200-600 480-360 240
III
120
25 I II II III
1000-600 500-250 200-150 100-50
10 II 40 II III III
400-240 200 80-60 40
III IV
100 20
S.S.E.R.A.
NÍVEL DE NR SIGNIFICADO
INTERVENÇÃO
I 4000-600 Situação crítica. Correção urgente.
II 500-150 Corrigir e adoptar medidas de controlo.
III 120-40 Melhorar se for possível. Conveniente justificar a
intervenção.
IV 20 Não intervir, salvo se análise mais específica o
justificar.
- Máquina para aplainar 4 faces em todos os tipos de madeira, macias ou duras. Pode
opcionalmente moldurar nas 4 faces.
- 11 rolos motorizados que permitem um arrasto fácil de vigas de 300 mm de
espessura e grandes comprimentos
SIM NÃO
1. Os elementos móveis de transmissão das máquinas estão inacessíveis em resultado
das soluções construtivas adoptadas?
2. Existem resguardos fixos que impedem o acesso a órgãos móveis aos quais é
necessário aceder ocasionalmente?
3. Estão fixados recorrendo a meios que garantem que a sua remoção só pode ser
feita com recurso a ferramenta apropriada?
4. Existem resguardos móveis associados a encravamentos que garantam a
inacessibilidade à zona de operação da máquina durante o seu funcionamento?
5. Existem resguardos reguláveis que limitam o acesso à zona de operação da
máquina durante a execução de trabalhos que exigem a intervenção do operador na
sua proximidade?
6. Estes resguardos são auto-reguláveis?
7. Não sendo auto-reguláveis, são de regulação manual fácil e sem necessidade de
recurso a ferramentas?
8. Os painéis protectores têm resistência e rigidez suficientes?
9. Havendo risco de projecção de partículas não eliminado pelos resguardos fixos
existentes, são usados equipamentos de protecão individual?
10. Os dispositivos de colocação em funcionamento estão bem visíveis, afastados de
zonas perigosas e o seu accionamento só pode ser feito de forma intencional?
11. Do seu posto de comando, o operador pode ver todas as zonas perigosas da
máquina ou, caso tal não aconteça, existe sinalização acústica do início do
funcionamento?
12. A observação das operações é favorecida por painéis protectores de material
transparente?
13. A interrupção do funcionamento, ou o seu reinício depois de uma interrupção de
energia, deixa a máquina numa situação segura?
14. Existem um ou mais dispositivos de paragem de emergência rapidamente
acessíveis?
15. Estão estabelecidos procedimentos de encravamento e etiquetagem (lock-out,
tag-out) durante intervenções de reparação, manutenção, limpeza, etc?
16. Existem meios para reduzir a exposição a eventuais riscos durante as operações
de afinação, limpeza e manutenção da máquina)
17. Os operadores tiveram formação adequada para o desempenho da função e
estão treinados na sua execução?
18. Existe um manual de instruções, em português, onde se especifique como realizar
de forma segura as operações normais ou ocasionais na máquina?
CRITÉRIO DE VALORIZAÇÃO
PRIMEIROS SOCORROS
A= Alterações Cardiorrespiratórias
C= Choque
H= Hemorragia
E= Envenenamento
Exame Primário:
2º
B – (Breathing) Ventilação
- Vitima inconsciente.
- Palavra de referência = “VOS”
V - Ver
O – Ouvir 10 Segundos
S - Sentir
C – Circulação
- Sinais de circulação.
- Ausência de cianose
- Boa coloração
- Temperatura normal das extremidades
- Movimentos circulatórios
Exame Secundário:
Alterações Cardiorrespiratórias
CAUSAS:
Sinais e Sintomas:
- Tosse
- Olhos abertos
- Respiração ofegante
- Taquipneia ( respiração rápida)
- Agitação
-Palidez/Cianose
- Sudorese
Procedimentos:
- Vitima Consciente:
- Incentivar a tossir
- Desapertar as roupas
- Observar obstruções do nariz e boca
- 5 pancadas intercostais
- 5 compressões abdominais (Heimlich)
- Vitima Inconsciente:
Cadeia de sobrevivência
Consequências da PCR:
Manobras de reanimação
Adultos
- 30 Compressões
- 2 Insuflações (inspirar antes)
- 30 a 120 compressões por minuto
- Para-se quando
- Chega ajuda diferenciada
- Há sinais de vida
- Exaustão do socorrista
Bebés
- VOS
- 30 Compressões
- 2 Insuflações (ar a partir das bochechas)
Crianças
- VOS
- 30 Compressões
- 2 Insuflações (ar a partir dos pulmões)
Choque:
- Carateriza-se por insuficiência circulatória aguda.
Isquémia Tecidular
Morte Tecidular
Choque Hipovolémico
- Perda de sangue ou plasma
- Ex: Hemorragias, queimaduras grandes
Cardiogénico
- Falhas no funcionamento do coração (EAM – Enfarte agudo do
Miocárdio), arritmias, embolias
Neurogénico
- Falhas no funcionamento do coração - Vasodilatação
Sintomas de choque
- Sinais/Sintomas
- Apatia/choro/histeria/ansiedade
- Sudorese com pele fria
- Hipotermia das extremidades
- Ventilação rápida e superficial
- Pulso rápido e fraco
- Pupilas dilatadas
-Náuseas/vómitos
- Sede
Socorro:
Exame primário
A, B, C.
B- VOS – 10 segundos
C- Circulação
- Combater a causa
- Deitar a vitima de costas
- Desapertar roupas
- Tapar a vítima (Combater a hipotermia)
- Não dar nada a beber
- Vítima consciente – Elevar pés 45º
Respira – PLS
Não Respira - SBV
Hemorragias Artérias
Vasos - Hemorragia em jacto (Sangue vermelho vivo)
Sanguíneos
Cardiogénico
- Sangue sai mais lentamente (Vermelho escuro)
Capilares
- Têm dimensão reduzida e normalmente a hemorragia estanca
sozinha
Hemorragia Externa
Ex: Corte num dedo
Interna Visível
Ex: o sangue sai pela boca
(qualquer orifício natural)
Invisível
Sangue retido no interior do organismo
Sinais / Sintomas:
- Observação de sangue
- Dor
- Ansiedade
- Sede
- Zumbidos
- Dificuldade de visão
- Ventilação rápida e superficial
- Pulso rápido e fraco
- pupilas dilatadas
Hemorragias Externas
Compressão manual Directa
- Aplicar força sobre a ferida, usando compressa ou
pano limpo)
Indirecta
- Compressão de uma artéria (Umeral=Braço ou
Femural=Perna)
Envenenamento ou Intoxicação
Sinais e Sintomas
Socorro:
- Recolher informação
- 112 – CIAV – 808 250 143
Situações especiais:
- Via Cutânea:
- Lavar abundantemente com água
- Retirar roupa contaminada
- Via Ocular:
- Lavar abundantemente com água ou soro fisiológico (de dentro para fora)
- Não esfregar
- Tentar manter pálpebras abertas (ir sempre ao hospital)
- Via Inalatória:
- Retirar vítima do local
- Retirar roupas se necessário
- Via Digestiva:
- Seguir Instruções do CIAV
GENERALIDADES
Saúde no Trabalho
Higiene no Trabalho
Segurança no
Trabalho
- trHigiene noacidentes
Prevenção de Trabalhosem intervenção de medicina no trabalho.
Saúde
trHigiene
- Para no Trabalho
a Organização Mundial de Saúde (O.M.S.), a saúde é um estado de total bem-
estar físico, psicológico e social acidentes sem intervenção de medicina no trabalho.
Acidente de trabalho
- Acidente que ocorre no local e tempo de trabalho que produz lesão corporal,
perturbação funcional ou a morte, ou que conduz a redução na capacidade do ganho
ou de trabalho. “ Lei – 98/2009 ”
Perigo
2
- Potencial2 para o dano, é intrínseco ao ambiente de trabalho.
Ex: calha de junta de pavimento levantada
2
RISCO
PERIGO / RISCO
1 – Evitar riscos
2 - Avaliar riscos que não possam ser evitados
3 – Combater os riscos na origem
4 – Adaptar o trabalho ao Homem
5 – Ter em conta o estado sa evolução técnica
6 – Substituir o que é perigoso, pelo que é isento de perigo ou, pelo menos perigoso.
7 – Planificar prevenção com o sistema coerente, organizar o trabalho.
8 – Dar prioridade às medidas de protecção coletiva.
9 – Dar instruções adequadas aos trabalhadores.
EPC
EPI
Trabalho de Grupo
Conclusão:
TIAGO - Responsável de SHST
Reforço
Positivo: Empregado do Mês
Fim de semana radical
Desporto
Receber Dar
Negativo: 1 Falha -Aviso
2 Falhas, pode dar
despedimento
- Formação
- EPC / EPCI
- Informação Quadro
Magnético
“ ICAL “
I – ISOLAR
C – CONTER
A – ABSORVER
L - LIMPAR
Riscos de Radiação
Riscos Biológicos
Riscos Iluminação
- Iluminação inadequada
Riscos Ruidos
Riscos Vibrações
Riscos Mecânicos
A – Tapete Rolante
B – Grua
C - Empilhador
- Pesos admissíveis:
- Homens – 25Kg
- Mulheres – 15 Kg
- Gravidas – 10 Kg