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presys 9001
CERTIFICADA
Automação de Processos
em Usinas de Açúcar e Álcool
Presys - Automação de Processos em Usinas de Açúcar e Álcool
Índice
Introdução ....................................................................................1
Perfil da Empresa ........................................................................2
Instrumentos Construídos para Aplicações de Alto Nível Industrial..... 4
1 - Moenda ...................................................................................5
1.1 - Nível da Calha Donelly com Sistema de Prevenção de
Embuchamento ........................................................................... 5
1.2 - Rotações das Turbinas por Deslocamento de Rolo .................... 7
1.3 - Vazão da Água de Embebição .................................................... 7
1.4 - Temperatura e Nível da Água de Embebição.............................. 7
1.5 - Brix do Caldo ............................................................................... 8
1.6 - Lista de Instrumentos .................................................................. 8
1.7 - Fluxograma - ISA....................................................................... 10
1.8 - Fluxograma ilustrativo ............................................................... 11
2 - Evaporação...........................................................................12
2.1 - Nível do Pré-Evaporador ........................................................... 12
2.2 - Nível dos Evaporadores ............................................................ 12
2.3 - Pressão do Pré-Evaporador ...................................................... 12
2.4 - Dessuperaquecimento do Vapor de Escape ............................. 13
2.5 - Depressão no último Efeito........................................................ 13
2.6 - Brix do Xarope........................................................................... 13
2.7 - Lista de Instrumentos ................................................................ 14
2.8 - Fluxograma - ISA....................................................................... 15
2.9 - Fluxograma ilustrativo ............................................................... 16
3 - Fermentação.........................................................................17
3.1 - Preparo do Mosto ...................................................................... 17
3.1.1 - Vazão do Mosto ............................................................. 17
3.1.2 - Brix do Mosto ................................................................. 17
3.1.3 - Nível do Tanque de Caldo Clarificado............................ 18
3.1.4 - Temperatura do Mosto................................................... 18
3.2 - Preparo do Fermento ................................................................ 18
3.2.1 - Vazão de Água e Ácido para Diluição e pH do Leite...... 18
3.2.2 - Nível da Última Cuba ..................................................... 19
3.2.3 - Pressão da Linha de Vinho para as Centrífugas............ 19
3.3 - Fermentação Alcoólica .............................................................. 19
3.3.1 - Nível das Dornas de Fermentação................................. 19
3.3.2 - Temperatura das Dornas de Fermentação .................... 20
3.3.3 - Adição de Anti-Espumante............................................. 20
3.4 - Considerações........................................................................... 20
3.5 - Lista de Instrumentos ................................................................ 20
3.6 - Fluxograma - ISA....................................................................... 22
3.7 - Fluxograma ilustrativo ............................................................... 23
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4 - Destilação .............................................................................24
4.1 - Pressão das Colunas ................................................................ 24
4.2 - Nível das Colunas ..................................................................... 25
4.2.1 - Retirada de Álcool Anidro da Coluna C.......................... 25
4.3 - Temperatura no Topo das Colunas ........................................... 25
4.3.1 - Alimentação de Vinho na Coluna A................................ 25
4.3.2 - Degasagem nos Condensadores................................... 25
4.4 - Retirada de Álcool Hidratado da Coluna B ................................ 26
4.5 - Controle do Ternário e Ciclo-Hexano ........................................ 26
4.6 - Lista de Instrumentos ................................................................ 27
4.7 - Fluxograma - ISA....................................................................... 28
4.8 - Fluxograma ilustrativo ............................................................... 29
5 - Flotação ................................................................................30
5.1 - Vazão de Xarope....................................................................... 30
5.2 - Vazões dos Produtos ................................................................ 30
5.3 - Balão de Aeração ...................................................................... 30
5.3.1 - Nível do Balão de Aeração ............................................ 30
5.3.2 - Vazão de Ar Comprimido ............................................... 30
5.4 - Temperatura do Xarope ............................................................ 31
5.5 - Nível do Flotador ....................................................................... 31
5.6 - Lista de Instrumentos ................................................................ 31
5.7 - Fluxograma - ISA....................................................................... 32
5.8 - Fluxograma ilustrativo ............................................................... 33
6 - Fábrica de Açúcar.................................................................34
6.1 - Concentração da Massa A ........................................................ 34
6.2 - Nível e Concentração da Massa B ............................................ 34
6.3 - Depressão nos Tachos de Cozimento....................................... 35
6.4 - Alimentação das Centrífugas Contínuas ................................... 35
6.5 - Contagem de Sacos de Açúcar ................................................. 36
6.6 - Lista de Instrumentos ................................................................ 36
6.7 - Fluxograma - ISA....................................................................... 37
6.8 - Fluxograma ilustrativo ............................................................... 38
7 - Caldeiras...............................................................................39
7.1 - Nível do Tubulão - 2 ou 3 Elementos ........................................ 39
7.2 - Pressão de Vapor e Combustão................................................ 40
7.3 - Relação de Ar e Bagaço............................................................ 40
7.4 - Pressão da Fornalha ................................................................. 41
7.5 - Reservatório e Desaerador de Água ......................................... 41
7.6 - Lista de Instrumentos ................................................................ 42
7.7 - Fluxograma - ISA....................................................................... 43
7.8 - Fluxograma ilustrativo ............................................................... 44
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Presys - Automação de Processos em Usinas de Açúcar e Álcool
Introdução
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Presys - Automação de Processos em Usinas de Açúcar e Álcool
Perfil da Empresa
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Perfil da Empresa
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Presys - Automação de Processos em Usinas de Açúcar e Álcool
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Presys - Automação de Processos em Usinas de Açúcar e Álcool
1 - Moenda
A automação da operação da Moenda tem por objetivo principal a máxima
extração da sacarose da cana de açúcar obtendo o caldo (matéria prima para a
produção de açúcar e álcool) e o bagaço com baixa umidade (combustível para as
caldeiras). Feito isto, a economia de recursos financeiros dá-se no maior
aproveitamento da sacarose para a produção de açúcar e álcool que, de outra forma,
seria desperdiçada no bagaço queimado na fornalha. O bagaço com umidade baixa
também é fundamental para a queima eficiente na fornalha. A umidade alta no bagaço
absorve o calor da queima, diminuindo a eficiência da combustão. Outros aspectos
importantes no processo da moenda são os controles das rotações das turbinas e dos
deslocamentos de rolos, o controle da adição da água de embebição e a monitoração
das temperaturas dos mancais das turbinas e redutores. Adicionalmente, é feito o
controle da temperatura e nível do reservatório da água de embebição.
A rotação da turbina de acionamento do 1º terno é ajustada pelo operador
através de uma estação auto-manual DCY-2058 em conjunto com atuador
eletromecânico para comando da turbina a vapor. A rotação desta turbina é
diretamente proporcional à quantidade de cana processada pela moenda e todos os
outros controles ajustam-se à situação de operação imposta por esta rotação. As
rotações das demais turbinas são controladas pelas leituras dos deslocamentos de rolo
superior de seus respectivos ternos. A velocidade das esteiras de alimentação de cana
mantêm-se em função da rotação da turbina do 1º terno via controle de nível do
Donelly e a adição de água de embebição também é dependente desta rotação entre
outras variáveis.
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Presys - Automação de Processos em Usinas de Açúcar e Álcool
O alarme de alta do nível é fundamental para evitar o embuchamento de topo na
calha de alimentação do Donelly e o indicador fornece um contato seco para o sistema
de intertravamento para desligar as esteiras, por exemplo.
O controlador DCY-2050-ND do nível de cana picada e desfibrada no Donelly
atua diretamente no controle de velocidade da esteira de alimentação de cana, em
conjunto com o sistema de prevenção de embuchamento nos picadores, niveladores e
desfibradores realizado pelos transmissores TY-2090-F-PE.
O controle de velocidade pode ser implementado de duas maneiras: pelo
controle de velocidade da esteira de borracha ou metálica. Atuando na esteira metálica,
a velocidade na esteira de borracha é mantida fixa em 100%; com o controle atuando
na esteira de borracha é necessário um controle adicional de relação de velocidade
entre as esteiras de borracha e metálica, com o objetivo de evitar o embuchamento de
cana na interface entre as esteiras e garantindo que a velocidade da esteira de
borracha seja sempre maior que a da metálica.
O sistema de prevenção de embuchamento faz a monitoração constante das
rotações dos picadores, niveladores e desfibradores e gera um sinal de segurança para
o controlador do nível do Donelly. O sistema de prevenção de embuchamento tem dois
pontos de rotação configuráveis: um valor crítico de baixa rotação que indica um
provável embuchamento em qualquer um dos equipamentos e outro valor de alta
rotação indicando que os equipamentos estão com carga normal ou pouca carga.
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1.2 - Rotações das Turbinas por Deslocamento de Rolo
O controle das rotações das turbinas, excetuando-se a do primeiro terno, é
realizado de maneira a manter os deslocamentos de rolo constantes e independentes
da quantidade de cana que é processada pela moenda (em ton/h). Considerando-se
que a largura e o deslocamento do rolo são constantes, o volume de cana processada
é proporcional à velocidade dos rolos.
O controle pode ser simples ou duplo conforme a turbina movimente um ou dois
ternos simultaneamente. A medida do deslocamento de cada rolo é realizada pela
média dos sinais de dois transmissores de posição para rolo superior de moendas, um
de cada lado do rolo. O controle mantém constante o deslocamento de rolo colocado
no setpoint local e comanda um atuador eletromecânico para controle de rotação da
turbina.
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1.5 - Brix do Caldo
A produção de caldo com características estáveis de brix é importante para o
trabalho das estações de tratamento de caldo e evaporação. O controle do brix do
caldo pode ser realizado de várias maneiras, em função das diversas variedades de
cana que são processadas na Moenda. O brix do caldo pode ser controlado por adição
de água no coletor de caldo ou o brix do caldo pode controlar parte da quantidade da
água de embebição. O controle da água de embebição somente pelo brix do caldo tem
o inconveniente de quando a cana é mais pobre em sacarose, a água de embebição
diminui bastante, chegando mesmo a fechar a válvula, o que compromete a extração
de sacarose da cana. Por este motivo, recomenda-se o uso em conjunto com a rotação
do primeiro terno
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Vazão da Água de Embebição
01 .........................................................Transmissor de Pressão Diferencial modelo FKK
01 .................................................. Transmissor com Entrada em Frequência TY-2090-F
01 .....................................................................................Estação Matemática TY-2090-E
01 ....................................................................... Controlador Digital Universal DCY-2050
(Totalização da Vazão de Água Opcional)
01 ..........................................................................Estação Auto-Manual DCY-2058-Light
01 .................................................................Conversor Eletro-Pneumático (I/P) TY-1125
Brix do Caldo
01 ....................................................................................... Transmissor de Brix do Caldo
01 .............................................................. Controlador Digital Universal DCY-2050-Light
01 ..........................................................................Estação Auto-Manual DCY-2058-Light
01 .................................................................Conversor Eletro-Pneumático (I/P) TY-1125
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A B C D E F
Água de Água
Reposição Quente
1 X S 1
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P P
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(1) HIC
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4 4
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Volandeira Redutor Volandeira
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ÁGUA S S S
I n n n
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AY HIC HIC ZIC HIC ZY ZY ZY
(3)
6 Título: 6
(1) 5 a 12 Sensores Capacitivos
(2) Sinal de Brix do Caldo
(3) Sinal de Deslocamento Médio do último Rolo Automação da Moenda
PRESYS Instrumentos e Sistemas
A B C D E F EF0146-00
A B C D E F
Água de Água
Reposição Quente
1 1
ND
YE
F-PE ND
(1)
ND
TE
SE SE Á
2 G 2
M
U
A
Picador Desfibrador
DONELLY
SE SP
F
3 3
F (2) (3)
BAGAÇO
4 4
CALDO
Redutor Redutor Volandeira Redutor Volandeira
Brix
AT
5 5
(2)
ÁGUA (3)
6 Título: 6
(1) 5 a 12 Sensores Capacitivos
(2) Sinal de Brix do Caldo
(3) Sinal de Deslocamento Médio do último Rolo Automação da Moenda
PRESYS Instrumentos e Sistemas
A B C D E F EF0146-00
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2 - Evaporação
A evaporação é o processo de retirada de água do caldo de cana para obtenção
do xarope com brix mais elevado. A automação do processo envolve a pressão, nível e
aquecimento do pré-evaporador, a temperatura do vapor de aquecimento, o nível de
cada um dos evaporadores e a pressão e retirada de xarope do último evaporador.
O nível de caldo dos evaporadores deve ser mantido constante para o máximo
rendimento da evaporação, independente da quantidade de caldo processado.
Evaporadores tipo Robert, por exemplo, têm máxima eficiência com o nível em um
terço da calandra. O controle de nível otimiza a performance da evaporação.
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2.4 - Dessuperaquecimento do Vapor de Escape
A pressão e temperatura do vapor de escape das turbinas devem ser reduzidas
para a entrada no pré-evaporador.
O tratamento da temperatura é realizado no dessuperaquecedor de vapor. O
controlador DCY-2050 dosa a quantidade de condensado misturado ao vapor para
manter a temperatura ajustada no setpoint local. O sensor de temperatura do vapor é
conectado diretamente à borneira do controlador sem a necessidade de transmissores
de temperatura.
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2.7 - Lista de Instrumentos
Nível do Pré-Evaporador
01 .................................................................................... Transmissor de Vazão do Caldo
01 .........................................................Transmissor de Pressão Diferencial modelo FKK
01 ....................................................................... Controlador Digital Universal DCY-2050
01 ..........................................................................Estação Auto-Manual DCY-2058-Light
01 .................................................................Conversor Eletro-Pneumático (I/P) TY-1125
Pressão do Pré-Evaporador
02 .........................................................Transmissor de Pressão Diferencial modelo FKK
01 ....................................................................... Controlador Digital Universal DCY-2050
01 ...................................................................................Estação Auto-Manual DCY-2058
01 .................................................................Conversor Eletro-Pneumático (I/P) TY-1125
Brix do Xarope
01 ..................................................................................... Transmissor de Brix do Xarope
01 ....................................................................... Controlador Digital Universal DCY-2050
01 ...................................................................................Estação Auto-Manual DCY-2058
01 .................................................................Conversor Eletro-Pneumático (I/P) TY-1125
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A B C D E F
1 1
Coluna
HIC FIC SP PIC VAPOR VAPOR VAPOR de
VAPOR VEGETAL VEGETAL VEGETAL Vácuo
I
P
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2 2
Dessuperaquecedor SP
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4 4
HIC HIC ÁGUA
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HIC
CONDENSADO TY FY FT Brix Brix
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P P
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Caixa
de LIT LI
5 Caldo FE 5
XAROPE
NF
M CALDO CALDO
NA
6 Título: 6
1 1
Coluna
VAPOR VAPOR VAPOR de
VAPOR VEGETAL VEGETAL VEGETAL Vácuo
2 2
Dessuperaquecedor
3 3
TE
Caixa
de
5 Caldo FE 5
XAROPE
NF
M CALDO CALDO
NA
6 Título: 6
3 - Fermentação
A fermentação é o processo bio-químico de obtenção de álcool a partir do
açúcar e pode ser realizada de 2 maneiras: de forma contínua ou em batelada. A
automação do processo envolve o preparo do mosto (caldo preparado para a
fermentação), o preparo do fermento (micro-organismos) nas cubas, da separação de
vinho para a destilaria e o controle das dornas de fermentação: nível, temperatura e
quantidade de espuma.
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3.1.3 - Nível do Tanque de Caldo Clarificado
A automação do preparo de mosto envolve também o controle de nível do
tanque de caldo clarificado com reposição de caldo ou água. Este controle possui duas
condições: operação normal do processo, com produção de caldo, e o caso
excepcional de ausência de caldo de cana devido à parada no processo de extração e
tratamento de caldo. O controlador DCY-2050 atua na adição de água e caldo no
tanque.
O fermento vai sendo passado de uma cuba à outra e o tempo de residência nas
cubas é função do volume de leite centrifugado extraído, do número e volume das
cubas.
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Presys - Automação de Processos em Usinas de Açúcar e Álcool
3.2.2 - Nível da Última Cuba.
O controlador DCY-2050 na última cuba de tratamento de fermento mantém o
nível controlado pela válvula de retirada de fermento e faz indicação de alarme de alta.
Na falta de vinho, a centrífuga opera vazia o que dispara sua rotação, forma uma
camada de material seco incrustado internamente e exige limpeza. O controle de
adição de água na centrífuga impede esta situação. O alarme de baixa da pressão do
vinho aciona a solenóide da água evitando que a centrífuga opere em vazio. A vazão
constante do vinho ou água colocados na centrífuga favorece a operação do
equipamento e preserva suas partes.
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3.3.2 - Temperatura das Dornas de Fermentação
A fermentação é um processo exotérmico e o calor gerado no mosto em
fermentação é retirado no trocador de calor. O controlador DCY-2050 regula a
quantidade de água no trocador a fim de atingir a temperatura ajustada no setpoint
local.
3.4 - Considerações
O aumento da eficiência da fermentação é possível pela análise do processo e
possibilidade de ajuste dos parâmetros de operação como, por exemplo, a quantidade
de açúcar no vinho. Pelas análises laboratoriais é possível reajustar o tempo de
residência do mosto nas dornas, para que o fermento transforme todo açúcar possível
em álcool. O instrumentista tem amplo controle do processo e pode alterar a
alimentação de caldo, o brix do mosto ou o volume nas dornas, o que demonstra a
importância da automação do processo.
Vazão do Mosto
01 ................................................................................... Transmissor de Vazão do Mosto
01 ....................................................................... Controlador Digital Universal DCY-2050
01 ..........................................................................Estação Auto-Manual DCY-2058-Light
01 .................................................................Conversor Eletro-Pneumático (I/P) TY-1125
Brix do Mosto
01 ....................................................................................... Transmissor de Brix do Mosto
01 ....................................................................... Controlador Digital Universal DCY-2050
01 ...................................................................................Estação Auto-Manual DCY-2058
Temperatura do Mosto
01 ................................................................................... Sensor de Temperatura - Pt-100
01 ....................................................................... Controlador Digital Universal DCY-2050
01 ...................................................................................Estação Auto-Manual DCY-2058
01 .................................................................Conversor Eletro-Pneumático (I/P) TY-1125
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Presys - Automação de Processos em Usinas de Açúcar e Álcool
Vazão de Água e Ácido para Diluição e pH do Leite
01 .........................................................Transmissor de Pressão Diferencial modelo FKK
01 ..........................................................................................................Transmissor de pH
01 ....................................................................... Controlador Digital Universal DCY-2050
01 ...................................................................................Estação Auto-Manual DCY-2058
01 .................................................................Conversor Eletro-Pneumático (I/P) TY-1125
Adição de Anti-Espumante
(Para Cada Dorna)
01 ......................................................................... Sensor/Transmissor de Condutividade
01 ............................................... Controlador Digital de Anti-Espumante DCY-2050-SPT
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A B C D E F
LAL LI ANTI
ESPUMANTE
1 Tanque KC LC 1
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de Mel Brix Brix
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Condutividade
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LAL LIC ANTI
PAL ESPUMANTE
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CUBA
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ÁCIDO VINHO
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LIT
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6 de Ácido 6
Título:
ANTI
ESPUMANTE
1 S 1
Tanque Brix
de Mel AT SPT
Condutividade
AE
Misturador
M MOSTO Dorna 1
TE
C Á FE
2 A 2
L G
D U
O A
S
ÁGUA ÁGUA
Retorno
ÁGUA PÉ DE
CUBA
3 S ANTI 3
ESPUMANTE
Caldo S
Clarificado
SPT
Leite
Centrifugado Condutividade
AE
4 ÁGUA Dorna N 4
Vinho
Turbinado
5 ÁGUA 5
pH pH
AE AT M PÉ DE
CUBA
DESTILARIA
ÁCIDO VINHO
PÉ DE Tanque
CUBA de Vinho
Tanque
6 de Ácido 6
Título:
4 - Destilação
A destilação é o processo de separação do álcool do vinho. A destilaria recebe o
vinho da fermentação e produz álcool hidratado e álcool anidro. A vinhaça é um
subproduto da destilação muito importante na fertilização do solo na lavoura, uma vez
que é rico em sódio, potássio, matéria orgânica do fermento e outros nutrientes.
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Presys - Automação de Processos em Usinas de Açúcar e Álcool
4.2 - Nível das Colunas
O controle de nível das colunas é realizado pela retirada de líquido. O controle
PID é implementado na válvula de retirada das colunas A, B e P. O controle PID de
nível, em cascata com a vazão de álcool anidro, é sugerido para a coluna C.
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Presys - Automação de Processos em Usinas de Açúcar e Álcool
4.4 - Retirada de Álcool Hidratado da Coluna B
O controle da retirada de álcool hidratado, pelo topo da coluna B, é realizado em
função da temperatura da bandeja B4. O teor alcoólico do álcool hidratado retirado da
coluna B está relacionado com a temperatura de B4 pela curva de fase e concentração
da mistura água-álcool em função da temperatura. O controle sugerido da temperatura
de B4 é realizado em cascata com o controle de vazão do álcool hidratado.
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Presys - Automação de Processos em Usinas de Açúcar e Álcool
4.6 - Lista de Instrumentos
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A B C D E F
1 TI TI 1
TI TI I
R1 R I P
P I1 I
TY I
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HIC E2 E1
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LIT ÁLCOOL
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ANIDRO
6 Título: 6
1 1
R1 I1 I
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ÁGUA
H1 H
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Desidratante
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A16 ºINPM
B47 AT
Flegma
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6 Título: 6
5 - Flotação
A flotação é o processo para retirada de impurezas do xarope produzido nos
evaporadores, resultando em xarope flotado pronto para o cozimento na fabricação de
açúcar.
O balão de aeração é responsável pela adição de bolhas de ar no xarope, que
são essenciais para o flotador. O xarope com bolhas é adicionado ao flotador pelo
fundo e as bolhas de ar, ao subirem, servem de veículo de transporte dos produtos
para separação das impurezas do xarope. Na superfície do tanque, as bolhas e os
demais produtos formam uma camada de borra que cresce constantemente e é
removida por raspagem. O xarope limpo decanta no fundo do tanque, é retirado em um
tanque auxiliar (na mesma altura do flotador por sistema de vasos comunicantes), e é
bombeado para o tanque de xarope flotado. A cor do açúcar produzido depende da
qualidade do xarope flotado e do bom desempenho do processo.
A automação do processo de flotação envolve o controle da vazão de xarope e
da dosagem proporcional de vários produtos. Adicionalmente, há o controle da
temperatura do xarope e controle do balão de aeração: nível e mistura de ar
comprimido. Localmente, nos tanques de cada produto, é feita a indicação do nível e
anunciação de alarmes.
EM0054-01 Página 30
Presys - Automação de Processos em Usinas de Açúcar e Álcool
5.4 - Temperatura do Xarope
O controlador DCY-2050 controla a temperatura do xarope regulando a
quantidade de vapor que circula pelo trocador de calor. A leitura da temperatura é
realizada diretamente do sensor de temperatura.
Vazão de Ar Comprimido
01 .........................................................Transmissor de Pressão Diferencial modelo FKK
01 ....................................................................... Controlador Digital Universal DCY-2050
01 ...................................................................................Estação Auto-Manual DCY-2058
01 .................................................................Conversor Eletro-Pneumático (I/P) TY-1125
Temperatura do Xarope
01 .................................................................................... Sensor de Temperatura - Pt-100
01 ....................................................................... Controlador Digital Universal DCY-2050
01 ...................................................................................Estação Auto-Manual DCY-2058
01 .................................................................Conversor Eletro-Pneumático (I/P) TY-1125
EM0054-01 Página 31
A B C D E F
I
P
XAROPE FE PIT PIC HIC PY
1 1
M
LAL LI
Tanque
de AR
I
P COMPRIMIDO
LT Xarope FY HIC FIC FT
2 2
Ácido Balão
Fosfórico
LAL LI
de LIC HIC
LT
Aeração
I X
P
LT FY HIC FY I
P
LY
3 3
Leite de Cal
Misturador
LAL LI
I
P
TE TIC HIC TY
I X
CONDENSADO
P
LT FY HIC FY
4 VAPOR 4
Floculante
LAL LI M HIC
Raspa
I X BORRA
P
LT FY HIC FY
LT HIC
5 5
Flotador
Polímero Misturador I
P Tanque de
LAL LI LY Xarope
Flotado
I X
P
LT FY HIC FY
COZIMENTO
6 Título: 6
XAROPE FE
1 1
M
Tanque
de AR
Xarope COMPRIMIDO
FT
2 2
Ácido Balão
Fosfórico
de
Aeração
FLO
3 3
Leite de Cal
Misturador
CONDENSADO TE
FLO
4 VAPOR 4
Floculante M
Raspa
BORRA
5 5
FLO Flotador
Tanque de
Misturador
Polímero Xarope
Flotado
COZIMENTO
6 Título: 6
FLO
6 - Fábrica de Açúcar
O cozimento é a etapa final de preparo do açúcar. A automação proposta é o
controle da adição de massa e o controle de pressão (vácuo) dos tachos de cozimento.
Além disso, a automação é realizada no controle de vazão de massa B para as
centrífugas contínuas e contagem dos sacos de açúcar produzidos.
O xarope flotado é adicionado ao magma para formar a massa A. O cozimento e
cristalização do xarope no tacho é realizado mantendo-se a super-saturação na
concentração da massa e pela energia do vapor vegetal transmitida ao tacho.
EM0054-01 Página 34
Presys - Automação de Processos em Usinas de Açúcar e Álcool
Passo 4: Controle de adição de água para evaporação. O controlador DCY-
2050-CZ-B inicia a etapa de limpeza, adicionando água ao tacho. O vapor adicionado
ao tacho evapora a água, que remove o mel das paredes do tacho.
Os cristais de açúcar são quebrados quando a centrífuga tem pouca carga, pois
os cristais ficam mais soltos na massa. Na situação de muita carga, a corrente do
motor da centrífuga aumenta, podendo comprometer o equipamento. A carga ideal é
controlada pela corrente do motor da centrífuga
EM0054-01 Página 35
Presys - Automação de Processos em Usinas de Açúcar e Álcool
6.5- Contagem de Sacos de Açúcar
A automação da contagem de sacos de açúcar propicia conhecer as
quantidades exatas de sacos que são produzidos, armazenados e transportados na
usina. Auxilia também, no controle e preenchimento de planilhas diárias, além de
possibilitar a informatização do processo e integração, via computador, com outros
departamentos da usina.
Os sacos de açúcar transportados em esteiras são contados e totalizados pelos
indicadores DMY-2030-TOT-FCS e DMY-2031-FCS de 8 e 4 dígitos. Os indicadores
recebem diretamente os sinais de sensores de presença variados, sendo
recomendados os sensores óticos.
Outras características destes instrumentos são totalização dos pulsos de cada
um dos dois canais, reset da contagem e da totalização protegidos por senha, vários
setpoints para pré-determinação das entradas e acionamento de contatos para
anunciação de contagens estabelecidas pelo usuário
EM0054-01 Página 36
A B C D E F
Caixa de
1 Coluna Magma Coluna 1
de de
Vácuo Vácuo
MASSA A XAROPE
FLOTADO
ÁGUA
MEL
I
P
2 PIC PT AY LAH PIC 2
PT
I
P
Tacho de Cozimento UY LIC Tacho de Cozimento
SP da Massa A I LT da Massa B
P SP
FIT FIC UY FIC FIT
HIC
TI
HIC HIC YY HIC
AIC
I
YY
3 P I 3
P
FY FY
AE AT AAH AIC AT AE
TI Cristalizador
Sonda de RF para Sonda de RF para de Massa B
concentração concentração
Cristalizador
de Massa A
VAPOR MAGMA VAPOR
4 Á VEGETAL VEGETAL Á 4
G G
U LI LAL U
A A
MEL I
Tanque P
Centrífuga HIC
FY
Batelada de Mel
LIT MEL
I
I
YQI ÓTICO Centrífuga FIC
M FY
YE Contínua
5 5
Armazém
AÇÚCAR Ensacamento
Caminhão
ÓTICO
YE
6 YQI 6
Título:
Caixa de
1 Coluna Magma Coluna 1
de de
Vácuo Vácuo
MASSA A XAROPE
FLOTADO
ÁGUA
MEL
2 2
Tacho de Cozimento Tacho de Cozimento
da Massa A da Massa B
3 3
AE AT AT AE
CZ-B Cristalizador
Sonda de RF para Sonda de RF para de Massa B
concentração concentração
Cristalizador
de Massa A
VAPOR MAGMA VAPOR
4 Á VEGETAL VEGETAL Á 4
G G
U U
A A
MEL
Centrífuga Tanque
Batelada de Mel
MEL
I
I
ÓTICO Centrífuga
M FY
YE Contínua
5 5
Armazém
ÁÇUCAR Ensacamento
Caminhão
ÓTICO
YE
6 Título: 6
7 - Caldeiras
A produção de vapor nas caldeiras é um dos mais importantes processos de
uma usina de açúcar e álcool. Esta energia é consumida por toda a usina e,
eventualmente, o excedente é convertido em eletricidade.
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Presys - Automação de Processos em Usinas de Açúcar e Álcool
7.2 - Pressão de Vapor e Combustão
O controle da pressão de vapor, além de fundamental para a operação dos
equipamentos do processo, influencia diretamente o controle de nível do tubulão. A
variação na pressão do vapor provoca a expansão ou compressão do líquido do
tubulão, sem que o volume efetivo de líquido tenha mudado, resultando em
perturbações indesejáveis no controle de nível.
EM0054-01 Página 40
Presys - Automação de Processos em Usinas de Açúcar e Álcool
A estação auto-manual DCY-2058-BIAS dispõe de bias em nível de operação,
para direto e fácil ajuste de cada dosador pelo operador do painel, permitindo a sintonia
de cada um dos dosadores para obter uma altura idêntica do depósito de bagaço em
todas as ante-câmaras da fornalha.
EM0054-01 Página 41
Presys - Automação de Processos em Usinas de Açúcar e Álcool
7.6 - Lista de Instrumentos
Relação de Ar e Bagaço
(Para cada Fornalha)
01 ..................................Controlador Digital da Relação de Ar e Bagaço DCY-2050-REL
01 ...................................................................................Estação Auto-Manual DCY-2058
01 ........................................................................................................Atuador de Damper
Pressão da Fornalha
01 .........................................................Transmissor de Pressão Diferencial modelo FKK
01 .............................................................. Controlador Digital Universal DCY-2050-Light
01 ...................................................................................Estação Auto-Manual DCY-2058
01 ........................................................................................................Atuador de Damper
Nível do Reservatório
01 .........................................................Transmissor de Pressão Diferencial modelo FKK
01 .............................................................. Controlador Digital Universal DCY-2050-Light
01 ...................................................................................Estação Auto-Manual DCY-2058
01 .................................................................Conversor Eletro-Pneumático (I/P) TY-1125
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A B C D E F
TI
1 1
FIT
VAPOR
Rate
Bias
PIT PIC FY
BAGAÇO
SP Lead
Bias Lag
(1) (1) (1)
FQI FY M HIC FIC
2 LIT 2
Rate
Bias
FY
TI TI
S
FY LIC HIC
Pré
Aquecedor
AR
de Ar TI I
P
3 FQI 3
FY
SP
FY FIC TI
Fornalha
Lavagem GASES
de Gases Chaminé
I
P
HIC PIT PIC HIC PY
4 TI 4
TI
Reservatório LT
I Economizador
P LIC LAL
FY de Água I
P
Desaerador LT LIC LY
5 VAPOR HIC 5
HIC I
P
TI
TE LY
ÁGUA
FIT ÁGUA
6 Título: 6
(1) Um conjunto alimentador para
cada comporta da Fornalha. Automação da Caldeira
PRESYS Instrumentos e Sistemas
A B C D E F EF0146-00
A B C D E F
1 1
VAPOR
BAGAÇO
Pré
SP
Aquecedor
AR
de Ar
3 3
Fornalha
FC
Lavagem GASES
de Gases Chaminé
4 4
Reservatório
Economizador
de Água
Desaerador
5 VAPOR 5
TE
ÁGUA
ÁGUA
6 Título: 6
(1) Um conjunto alimentador para
cada comporta da Fornalha. Automação da Caldeira
PRESYS Instrumentos e Sistemas
A B C D E F EF0146-00
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