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Faculdade De Tecnologia Nova Palhoça – Fatenp

Acadêmico: Wilson Elizeu Nascimento da Silva

Sociodiversidade AP1

Gênero Escolhido: Transgênero


Reportagem retirada do site G1 Santa Catarina
Reportagem exibida no dia 22/04/2019

Menina transgênero participa de competição de patinação em Joinville após


conseguir vaga na Justiça

Confederação sul-americana barrou participação de garota de 11 anos por constar nome


de menino na identidade

Uma menina transgênero de 11 anos participou de uma competição de


patinação em Joinville, no Norte catarinense, na manhã desta segunda-feira (22). Ela só
conseguiu a vaga para a disputa após o parecer positivo do Superior Tribunal de Justiça
(STJ) no domingo (21).
A família, que é do Paraná, teve que lutar na Justiça para conseguir que ela
tivesse o direito de participar do campeonato sul-americano em Santa Catarina, após ser
barrada pela confederação sul-americana. Isso porque a menina ainda não conseguiu
trocar o nome na identidade.
"Foram três processos que tivemos que dar entrada. Não tínhamos advogado.
Contamos com a ajuda de pessoas que foram se mobilizando pela causa e ajudando",
explica o pai da garota. A menina vem passando por tratamento médico e psicológico há
algum tempo.
Em março, ela havia participado da etapa nacional de patinação em Joinville. O
impedimento veio na sequência.
"Não existe nenhum precedente em nenhuma prova, em nenhuma categoria de
uma criança com documento masculino participar de provas femininas. E vice e versa.
Essa é a base da determinação da confederação sul-americana", alega o presidente da
confederação sul-americana de patinação, Moacir Júnior.
A justiça havia concedido uma liminar para que a menina participasse
apresentando apenas o nome social. Mas a confederação entrou com recurso e
conseguiu derrubar a decisão.
No domingo, o STJ manteve a decisão liminar da 2ª Vara Civil de São Paulo,
para que ela participasse do concurso nesta segunda.
Troca de nome
Desde dezembro de 2018, os pais tentam a alteração do gênero e do nome da
menina nos documentos, mas a sentença da Justiça ainda não saiu. A troca de nome já é
um direito garantido às pessoas transexuais, mas por ser menor de idade, o processo
precisa ser judicializado.
Para a presidente da Comissão de Direito Humanos da Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB) em Joinville, as confederações precisam reanalisar seus critérios para
que todos sejam incluídos no esporte.
"Essas pessoas elas existem. E existem como todas nós. Elas querem participar
de esportes, elas querem ter uma vida normal. As confederações precisam entender que,
por ter diferenças hormonais, nas questões de intervenções hormonais no corpo, elas
realmente precisam regulamentar a participação", disse a presidente da comissão,
Larissa Feldhaus.
CONCLUSÃO

Após a realização dessa trabalho cuja assunto aqui abortado por minha escolha
foi apresentar uma reportagem sobre transgênero, podemos observa que mesmo nós dias
de hoje existe um certo preconceitos de muitas pessoas sobre as outras, simplesmente
pelo fato de elas escolherem fazer o que gostam, no mundo de hoje podemos dizer que
houve um pequeno avanço em questões aos preconceito, mas ainda precisamos avançar
e muito sobre esse assunto.
Aprofundando o assunto em questões as pessoas transgênicas (que são pessoas
que não se identificam com o gênero que lhe foi designado ao nascer), pode-se observa
que essas pessoas tem uma grande dificuldade no seu dia a dia um exemplo disso foi a
reportagem aqui exposta nesse trabalho, que retrata a dificuldade de uma menina de 11
anos, lutando pelo seu sonho de conseguir competir em uma competição de patinação,
isso não retrata só o preconceito mas também a falta de compaixão a uma pessoa que
gostaria de estar realizando o que ela realmente gosta, mas pelo simples fato de não se
identificar com o seu gênero de nascença. Infelizmente esses fatos ocorrem em vários
outros lugares não apenas com pessoas transgênicas, mas também com pessoas de
gêneros diferentes, como por exemplo Drag Queen entre outros pelos simples fatos
dessas pessoas escolherem terem um gênero diferente.
Com a realização desse trabalho observei que hoje o Brasil e o pais que mais
comete homicídios de pessoas com gêneros diferentes, e isso infelizmente só tente a
aumenta, pelo fato de essas pessoas não terem uma legislação que as protejam, já que
pessoas com gêneros diferentes infelizmente encontra dificuldade no mercado de
trabalho, em serviços de saúde e principalmente em escolas acabam sento violentadas e
hostilizadas.
REFERÊNCIA

Menina transgênero participa de competição de patinação em Joinville após


conseguir vaga na Justiça. G1 Santa Catarina, Santa Catarina, 22 de abril de 2019.
Disponível em: <https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2019/04/22/menina-
trans-participa-de-competicao-de-patinacao-em-joinville-apos-conseguir-vaga-na-
justica.ghtml>. Acesso em 08 de setembro de 2019.

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