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SWOT (análise swot)

Pode definir-se SWOT como uma ferramenta que lhe permite fazer um
diagnóstico estratégico da empresa no meio em que está implantada, e assim
definir os objetivos futuros.

As letras SWOT referem-se a Strenghts (pontos fortes), Weaknesses (pontos


fracos), Opportunities(oportunidades) e Threats (ameaças).

O "S" e o "W" referem-se à análise dos pontos fortes e dos pontos fracos da sua
empresa. O "O" e o "T" dizem respeito às oportunidades que vai retirar dessa
análise e às ameaças que o diagnóstico lhe vai permitir detetar.

Também é possível fazer uma análise SWOT pessoal.

Definição de análise SWOT

Há quem lhe chame ferramenta e quem a apelide de estratégia. Podemos


englobar os dois termos e definir a análise SWOT como uma ferramenta que
permite fazer um diagnóstico estratégico da empresa. Pela metodologia que
utiliza, há quem lhe chame também o modelo de Harvard.

Nesta análise SWOT o que se faz não é mais do que diagnosticar os pontos
fortes e os pontos fracos da empresa, mas não apenas olhando para o seu
próprio umbigo. Será preciso relacioná-los com a envolvente. Seja a nível de
legislação, da conjuntura económica ou do mercado em que opera.

Assim, a análise SWOT é feita a dois níveis: interno e externo.


Internamente, são diagnosticados os pontos fortes e fracos. Já as oportunidades
e as ameaças resultam de uma análise à envolvente externa à empresa.

Utilidade da análise SWOT


Sobretudo em momentos de desaceleração económica e de fraca fidelização
dos clientes, sujeitar a sua empresa a uma análise SWOT será útil para definir
os objetivos estratégicos para a instituição.
Ao detetar eventuais problemas, poder-se-á focar nas respostas. A nível externo,
pode ser a forma de tentar fazer face à concorrência, aproveitando as suas
fragilidades.

Exemplo de Análise SWOT a uma empresa

Imaginemos que o negócio em questão se trata de um restaurante. Em primeiro


lugar teremos fatores internos em consideração, como as forças e as fraquezas,
e depois consideraremos os fatores externos, as oportunidades e ameaças.

1. Forças

Como forças da empresa podemos ter:

• Potencial de clientes alargado;


• Localização privilegiada;
• Qualidade do espaço e dos equipamentos da cozinha;
• Quantidade de trabalhadores;
• Atendimento pessoal e cuidado;
• Pratos de cozinheiros conceituados.

2. Fraquezas

Já como exemplos de fraquezas para esta empresa podemos ter:

• Pouca divulgação do espaço;


• Custos elevados de mão de obra;
• Demora na confeção dos pratos;
• Produtos sem diferenciais competitivos;
• Qualidade de certos pratos;
• Não servir pratos para fora;
• Horário de trabalho.
3. Oportunidades

Já como exemplos de oportunidades podemos dar:

• Abertura de empresas nas proximidades;


• Diminuição do IVA na restauração;
• Saída de um concorrente do mercado;
• Avaliação de restaurantes por críticos locais;
• Programa de fidelização de clientes;
• Incentivos à modernização de espaços e equipamentos;

4. Ameaças

Quanto a ameaças, podemos dar exemplos de:

• Elevada concorrência instalada nas imediações;


• Aumento de preços pelos fornecedores;
• Uma má critica recebida publicamente;
• A competição apresenta um novo preço ou um serviço inovador;
• Obras na rua do restaurante;
• Aumento do preço da energia.

Resultado da avaliação SWOT

Depois de se realizar uma análise SWOT deve-se impor medidas que consigam
estancar as fraquezas e maximizar as forças. O objetivo será sempre superar as
ameaças, tentando beneficiar ao mesmo tempo das oportunidades.

O resultado da análise poderá levar a medidas como:

• Apostar numa campanha de marketing;


• Criação de um serviço de take-away;
• Formação de trabalhadores;
• Melhoria dos processos de confeção dos pratos;
• Oferta de uma refeição diária após dez refeições completas;
• Diminuição de preço de determinados menus.
Myers-Briggs Type Indicator
(tipologia de Myers-Briggs)

“Conhece-te a ti mesmo e conhecerás todo universo dos deuses, porque se o


que procuras não achares primeiro dentro de ti mesmo, não acharás em lugar
algum.” A frase original gravada na entrada do Templo de Delfos, na Grécia.

A máxima “conhece-te a ti mesmo” demonstra que, desde a Grécia Antiga, o


autoconhecimento vem sendo um dos grandes objetivos dos seres humanos.

Atualmente, a frase ainda continua a ser repetida, e, identificar e compreender


as diferentes personalidades se tornou um dos pontos centrais no âmbito da
gestão de pessoas.

Muitas empresas recorrem a instrumentos capazes de auxiliar na identificação


de personalidades entre seus colaboradores.

O teste de personalidade MBTI é uma das ferramentas mais reconhecidas e


utilizadas no mundo para essa função e bastante útil para o nosso
desenvolvimento pessoal e profissional.
Mas de onde surgiu o teste de personalidade MBTI?

Durante a Segunda Guerra Mundial, o teste de personalidade MBTI foi criado


por duas professoras: Isabel Briggs Myers e sua mãe, Katharine Briggs.

As duas americanas desenvolveram esse instrumento psicológico baseado em


uma teoria de Carl Jung, descrita no livro “Tipos Psicológicos” (1921).

Myers e Briggs tinham dois grandes objetivos com essa criação:

1. Auxiliar mulheres que trabalhavam em indústrias militares a se


encaixarem em funções nas quais poderiam ser mais eficientes;
2. Ajudar a promover a paz mundial ao fazer com que as pessoas
compreendessem a importância das diferenças individuais.

Assim, surgiu o teste de personalidade MBTI (do inglês, Myers-Briggs Type


Indicator) ou Indicador do Tipo Myers Briggs.

Pois é, quem diria que uma guerra poderia fazer nascer algo de bom e que é
usado até hoje?

Mas, se é usado até hoje, como ele pode ajudar você no seu dia a dia?

Como funciona o teste MBTI?

O teste de personalidade MBTI funciona é muito fácil de ser aplicado. Isso é feito
por meio da análise de respostas de um questionário.

Cada pergunta deve ser respondida de acordo com uma escala como esta:

• Concordo totalmente
• Concordo em parte
• Indiferente
• Discordo em parte
• Discordo totalmente

Os resultados consistem em uma combinação de 4 letras, dentre 8 possíveis,


que definem uma classificação lógica de cada tipo de personalidade.

Cada letra é proveniente de 4 dimensões dicotômicas: são duas opções de


resposta para cada uma das 4 características que compõem as personalidade
das pessoas, vejamos:
As 4 dimensões do teste MBTI e as 2 possíveis classificações de cada uma

1- Fonte de energia

• Extrovertidos (E): indivíduo que se sente energizado através da


interação com outras pessoas, geralmente agem antes de pensar.
• Introvertidos (I): aquele que se sente energizado pelo engajamento em
atividades solitárias, preferem refletir muito antes de qualquer ação.

2- Modo de perceber o mundo

• Sensoriais (S): consciência voltada para o que existe de concreto, àquilo


que pode ser percebido através dos 5 sentidos.
• Intuitivo (N): consciência voltada ao abstrato, ao lado simbólico, ao
intangível.

3- Maneira de avaliação, julgamento, organização e decisão

• Racionalistas (T): concisos, atuam de maneira lógica, organizada e


objetiva; sempre buscam argumentos racionais.
• Sentimentais (F): baseiam-se em critérios subjetivos, como valores e
preferências, levando em consideração necessidades humanas e
decidindo “com o coração”.

4-Estilo de vida

• Julgadores (J): Decisivos, preferem seguir regras claras e viver de


maneira mais planejada, estruturada. Sentem tranquilidade quando
decisões são tomadas.
• Perceptivos (P): gostam de liberdade, de improvisações. Dão
preferência a uma vida com maior flexibilidade, adaptável. Sentem
tranquilidade quando apresentam opções em aberto.

Assim, de acordo com as respostas às questões, cada pessoa receberá a letra


referente a uma característica.

Por exemplo, no questão fonte de energia, uma pessoa irá ser definida como E
(de extrovertida) ou I (de introvertida).

E assim será, sucessivamente, recebendo uma letra associada a cada uma das
outras dimensões.

Ao final, receberá um conjunto de 4 letras, que indicará a personalidade da


pessoa.

Por exemplo, alguém que tenha obtido a combinação INTP é mais Introvertida
(I), Intuitiva (N), Racionalista (T) e Perceptiva (P).
Dessa forma, considerando as 4 dimensões e suas combinações, existiria um
total de 16 personalidades diferentes.

Mas o importante não são as letras ou como se dá a classificação. O que importa


nessa hora é saber interpretar quem você é e usar isso da melhor forma ao lidar
com as outras pessoas, a famosa inteligência emocional.

As 16 Personalidades do teste MBTI

Muito bem, chegou a hora de colocar o teste para ser usado na prática!

É importante você conhecer as 16 personalidades resultam das combinações de


letras. e seus pontos fortes e fracos.

E é fácil entender cada uma delas porque são associadas a arquétipos,


personagens do imaginário coletivo que nos ajudam a interpretar o jeito de ser
de cada uma delas.

Para começar são divididas em 4 grupos:

1. Analistas
2. Diplomatas
3. Sentinelas
4. Exploradores

E para cada um desses grupos, existem mais 4 tipos de personalidades, também


com nomes criativos, que representam arquétipos derivados dos estudos
de Jung.

Confira cada um dos tipos de personalidades que as coisas se esclarecerão


facilmente.

Você até pode começar a tentar classificar seus amigos e colegas com base
nesses 16 tipos de personalidades para interagir e se relacionar melhor com
eles.

Entre parenteses, estão as combinações das 4 letras referentes a cada um dos


itens avaliados nas tais “dimensões dicotómicas”.
Analistas - São os pragmáticos, também chamados de racionais.

1. Arquiteto (INTJ)

Têm alta criatividade, são estrategistas, ambiciosos e tem um plano para tudo.
São muito raros – estima-se que compõem apenas 2% da população mundial.

Exemplos famosos: Michelle Obama, Vladimir Putin, Friedrich Nietzsche.

2. Lógico (INTP)

São muito inventivos, criativos, considerados os mais logicamente precisos das


16 personalidades.

É o grupo que envolve os responsáveis pelas principais descobertas científicas


da História.

Constituem apenas 3% da população.

Exemplos famosos: Bill Gates, Albert Einstein, Isaac Newton.

3. Comandante (ENTJ)

São os líderes muito enérgicos, ousados e criativos.

Carismáticos e confiantes, são extremamente racionais.

Formam apenas 3% da população.

Exemplos: Steve Jobs, Margaret Thatcher, Francis J. Underwood (personagem


de “House of Cards”).

4. Inovador (ENTP)
Pessoas muito espertas e curiosas. Estão sempre buscando por desafios, pois
têm como meta adquirir novos conhecimentos, adorando processos de
discussão mental.

Exemplos: Tom Hanks, Thomas Edison, “O Coringa” (personagem do Batman).

Diplomatas - também pode ser chamado de “idealistas”.

5. Advogado (INFJ)

Idealistas, místicos, mas capazes de tomar medidas concretas para alcançar


seus objetivos.

Com opiniões fortes, buscam aquilo que acreditam, tentando sempre impactar
positivamente os que estão à sua volta.

É a considerada personalidade mais rara, já que representa menos de 1% da


população mundial.

Exemplos: Nelson Mandela, Madre Teresa de Calcutá, Martin Luther King,


Goethe.

6. Mediador (INFP)

Tímidos, altruístas, idealistas. Buscam sempre enxergar o melhor lado de


qualquer situação.

São mais calmos e reservados, guiados por seus princípios. São 4% do total de
pessoas no mundo.

Exemplos: William Shakespeare, Julia Roberts, Frodo (personagem de “Senhor


dos Anéis”).
7. Protagonista (ENFJ)

Líderes com muito carisma, capazes de inspirar sua audiência. Altruístas, são
bons comunicadores e tendem a confiar demais nas pessoas.

São aproximadamente 2% da população.

Exemplos: Barack Obama, Oprah Winfrey, Daenerys Targaryen (personagem de


“Game of Thrones”).

8. Ativista (ENFP)

Criativos, cheios de entusiasmo e sociáveis. Independentes, são considerados


verdadeiros “espíritos livres”.

Representam 7% da população.

Exemplos: Will Smith, Quentin Tarantino, Robert Downey Jr

Sentinelas também são conhecidos sob a denominação de “guardiões”.

9. Logístico (ISTJ)

São práticos, muito confiáveis, dedicados e pouco tolerantes com indecisões.

É a personalidade mais abundante de todas, com cerca de 13%.

Exemplos: Angela Merkel, George Washington, Anthony Hopkins.


10. Defensor (ISFJ)

Muito protetores e acolhedores, são empáticos e tendem a envolver pessoas de


quem gostam com muita bondade e generosidade.

Compõem quase 13% da população.

Exemplos: Beyoncé, Vin Diesel, Rainha Elizabeth II.

11. Executivo (ESTJ)

Honestos, são ótimos administradores, inigualáveis gerenciadores tanto de


coisas, quanto de pessoas.

Representam 11% da população.

Exemplos: Frank Sinatra, John D. Rockefeller, James Monroe

12. Cônsul (ESFJ)

Muito atenciosos, sociáveis e bastante populares. Estão sempre dispostos a


fornecer ajuda.

Correspondem a 12% da população.

Exemplos: Bill Clinton, Jennifer Garner, Steve Harvey.

Exploradores também são conhecidos como “artesãos”.


13. Virtuoso (ISTP)

Práticos, ousados e excelentes no uso de ferramentas.

Procuram sempre consertar problemas através da criação. São 5% das pessoas


do mundo.

Exemplos: Clint Eastwood, Michael Jordan, Indiana Jones (personagem do


cinema).

14. Aventureiro (ISFP)

Artistas muito flexíveis, gostam de explorar e experimentar novas coisas.

Buscam contestar padrões tradicionais.

Exemplos: Michael Jackson, Kevin Costner, Britney Spears.

15. Empresário (ESTP)

Inteligentes e enérgicos, são pessoas com percepção bastante aguçada e


gostam de arriscar. São 4% da população.

Exemplos: Madonna, Nicolas Sarkozy, Ernest Hemingway.

16. Animador (ESFP)

Muito espontâneos e animados, frequentemente está procurando encorajar os


outros. São muito sociáveis.

Exemplos: Marilyn Monroe, Adele, Serena Williams.

Teste de personalidade MBTI

Realizar o teste de personalidade MBTI e saber em qual das 16 opções você se


encaixa, é um processo muito simples e rápido.

Lembre-se de responder às questões de maneira honesta, com calma e lendo


com bastante atenção.

Assim, você irá conhecer melhor suas características, quais fatores devem ser
melhorados e quais pontos fortes deverá aproveitar.

E se toda a sua equipa entrar na brincadeira, todos poderão se conhecer melhor,


trabalhar de forma mais harmónica, aumentar a produtividade do grupo e até
diminuir conflitos no trabalho em equipa.
DISC (Avaliação Disc)

Avaliação Disc é uma teoria postulada pelo psicólogo Dr. William Moulton
Marston em seu livro "Emotions of Normal People" (1928), publicado pela
primeira vez em português no ano de 2014, com o nome de "As Emoções das
Pessoas Normais", que determina alguns padrões de comportamento.
A partir desta teoria, foram elaboradas ferramentas para análise de perfil
comportamental, sendo o primeiro instrumento de mensuração (Activity Vector
Analysis) desenvolvido por Walter Clarke (1945).
Tais avaliações consideram comportamentos ou emoções observáveis, não
abrangendo, portanto, a personalidade dos indivíduos.
Para Marston, existem quatro tipos básicos de comportamentos previsíveis
observados nas pessoas e tais respostas comportamentais ocorrem a partir da
combinação de duas dimensões: uma interna (referente à percepção do poder
pessoal no ambiente) e outra externa (percepção da favorabilidade do
ambiente).
Como resultantes desta matriz temos os seguintes fatores:
Dominância (D), Influência (I), Estabilidade (S) e Conformidade (C).
As avaliações são feitas testando as preferências de uma pessoa a partir da
associações entre palavras.
DISC é uma sigla para:

• Dominância – relativo a como a pessoa lida com problemas e desafios.


• Influência – relativo a como a pessoa lida com pessoas e influencia os
outros.
• Estabilidade – relativo a como a pessoa lida com mudanças e seu ritmo.
• Conformidade – relativo a como a pessoa lida com regras e procedimentos
estabelecidos por outros.

Estas quatro dimensões podem ser agrupadas em uma grade, sendo os


quadrantes superiores ocupados pelos padrões "D" e "I" (representando os perfis
mais ativos) e "C" e "S" abaixo (representando os perfis mais receptivos).
"D" e "C", em seguida, compartilham a coluna da esquerda e representam estilos
mais focados em tarefas/resultados, enquanto "I" e "S" compartilham a coluna
da direita e representam estilos mais voltados a pessoas.
Nesta matriz, a dimensão vertical representa um fator de "comportamento ativo"
ou "comportamento receptivo", enquanto a dimensão horizontal representa
"ambiente percebido como desfavorável" versus "ambiente percebido como
favorável".
Dominância: Pessoas com alta pontuação no fator "D" são muito ativas ao lidar
com problemas e desafios. Descritas como egocêntricas, diretas, ousadas,
dominadoras, exigentes, enérgicas, determinadas. Já baixas pontuações “D”
indicam pessoas mais moderadas e conservadoras, descritas como discretas,
realistas, conservadoras, pacíficas, precavidas e modestas.
Influência: Pessoas com altos escores de "I" gostam de influenciar os outros
através de conversas e atividades e tendem a ser emocionais. São descritas
como entusiastas, persuasivas, convincentes, amistosas, comunicativas,
confiantes e otimistas. Já aqueles com baixos escores de "I" influenciam mais
por dados e fatos e não com sentimentos, sendo descritos como reflexivos,
seletivos, factuais, recatados, desconfiados, pessimistas.
Estabilidade: Pessoas com altos escores em "S" apreciam um ritmo constante,
segurança e não gostam de mudanças súbitas. São indivíduos descritos como
pacientes, confiáveis, calmos, leais, persistentes, gentis, previsíveis. Já baixos
escores em "S" estão relacionados ao apreço por mudança e variedade e tais
indivíduos são descritos como móveis, alertas, inquietos, impetuosos,
espontâneos, impacientes e até mesmo impulsivos.
Conformidade: Pessoas com alto escore em "C" valorizam aderir a regras,
regulamentos e estrutura. Gostam de atuar com qualidade e fazer certo desde a
primeira vez. São descritas como disciplinadas, cautelosas, sistemáticas,
precisas, analíticas, perfeccionistas e lógicas. Já os com baixos escores em "C"
tendem a desafiar regras e buscam independência. Descritos como
independentes, obstinados, voluntariosos, teimosos, rebeldes, arbitrários e
indiferentes a detalhes.
ENEAGRAMA (personalidade)

Composto por um círculo, um triângulo e uma hexade, o eneagrama é uma


figura geométrica de nove pontas que funciona como símbolo processual.
Pode ser usado na compreensão e estudo de qualquer processo contínuo, uma
vez que, em sua lógica, o fim é sempre o início de um novo ciclo.
É essa riqueza de possibilidades que explica a presença do eneagrama em
diversas tradições antigas, do pensamento grego de Pitágoras e Platão às
filosofias herméticas e gnósticas, passando pelo judaísmo, cristianismo e
islamismo.
No mundo moderno, a presença do eneagrama deve-se a Gurdjieff, filósofo
arménio que ensinou filosofia do autoconhecimento profundo no começo do
século passado.
Gurdjieff deparou-se com o símbolo em uma de suas viagens e passou a utilizá-
lo como um modelo de processos naturais.
Alguns anos mais tarde, Oscar Ichazo, filósofo boliviano que, assim como
Gurdjieff, era fascinado pela ideia de recuperar conhecimentos perdidos,
pesquisou e sintetizou os vários elementos do eneagrama.
No início da década de 50, Ichazo associou as nove pontas do símbolo aos nove
tributos divinos que refletem a natureza humana, oriundos da tradição cristã.
Nascia a relação entre o eneagrama e os tipos de personalidade.
Ao longo dos anos seguintes, Ichazo estabeleceu a sequência adequada de
emoções no símbolo, fazendo mais de 108 eneagramas descrevendo processos
e criando o primeiro mapa da psique humana para elevação do nível de
consciência.
Por fim, em 1970, o médico psiquiatra Claudio Naranjo correlacionou os tipos do
eneagrama às características psiquiátricas que conhecia, começando a expandir
as resumidas descrições de Ichazo e montando um sistema de tipologias.
Os 9 tipos
O estudo do eneagrama é organizado em 3 centros: Instintivo, Emocional e
Mental.

Centro Extrovertido Ambivalente Introvertido

Instintivo (Ação) 8 9 1

Emocional (Emoções) 2 3 4

Mental (Pensamento) 5 6 7

Tipo Ponto de Ideia Compulsão


Tipo Motivador Vício
Eneagramático Fixação Sagrada Neurótica

Perfeccionismo
Perfeccionista,
1 A organização Ser correto Ira Perfeição
Reformista
Crítica

Prestativo,
2 Os outros Ser querido Orgulho Vontade Auto-engano
Manipulador

Bem-sucedido, Ser
3 A auto-imagem Vaidade Harmonia Mentira
Competitivo admirado

Individualista, Ser
4 As formas Inveja Origem Insatisfação
Romântico diferente

Ter
Observador, O
5 conhecimen Avareza Onisciência Isolamento
Pensador conhecimento
to

Questionador,
Estar
6 "Advogado do A autoridade Medo Força Dúvida
seguro
diabo"
Sonhador, Ter
7 A palavra Gula Sabedoria Charlatanismo
Impulsivo satisfação

Confrontador, Ser
8 A justiça Luxúria Verdade Vingança
Líder respeitado

Indolência
Pacifista, Estar Preguiç
9 O corpo União
Preservacionista tranqüilo a
Apatia
ÂNCORAS DE CARREIRA (EDGAR SCHEIN)

“Âncora de carreira” é um conceito desenvolvido por Edgar Schein, estudioso da


cultura organizacional e sua importância no desenvolvimento das empresas. De
acordo com o especialista, a âncora de carreira é um elemento que exerce
bastante influência nas tomadas de decisão e direcionamento da carreira das
pessoas.

A âncora de carreira é reflexo de toda a bagagem adquirida ao longo das


diversas experiências que um indivíduo tem em sua vida pessoal e profissional.
Uma pessoa pode ter várias âncoras de carreira, que representem o “Eu” na
essência e evidenciam seus ideais e preceitos com relação ao trabalho. São elas
que apoiam o direcionamento profissional, alinhado às motivações e talentos
pessoais.

Existem, também, as âncoras limitantes, provenientes de experiências


negativas. Nesse sentido, o Coaching pode ajudar a eliminar as âncoras de
carreira de uma vez por todas.

De acordo com o Edgar Schein, as âncoras de carreira são construídas


baseadas nos seguintes fatores:

• Desafio Puro;

• Estilo de vida;

• Dedicação a uma causa;

• Segurança e Estabilidade;
• Criatividade Empresarial;

• Autonomia e Independência;

• Competência Técnica e Funcional;

• Competência Administrativa Geral.

“O líder do futuro será uma pessoa que pode conduzir e seguir, ser central e
marginal, estar hierarquicamente acima e abaixo, ser individualista e membro da
equipe e, acima de tudo, ser um eterno aprendiz.” – Edgar Schein

Trabalho realizado por Mário Cartaxo


“Empreendedorismo: Perfis de Personalidade/Ferramentas”

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