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RK 430M
CAMINHÃO BASCULANTE FORA-DE-ESTRADA
OFF-ROAD DUMP TRUCK
CAMIÓN FUERA DE CARRETERA
3ª EDIÇÃO
P/N: MIRK430MBRA
CAMINHÃO FORA-DE-
ESTRADA
RK 430M
MANUAL DE
INSTRUÇÕES
3ª Edição: Agôsto/2008
RK 430M
RK 430M
INTRODUÇÃO E ÍNDICE
I - INTRODUÇÃO
Somente opere a máquina após ter conhecimento do seu funcionamento e dos cuidados
necessários para fazê-lo com segurança.
II - ÍNDICE
1 GERAL Pg.
I INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA 1.1
1 Normas gerais 1.1
2 Segurança pessoal 1.1
3 Preparo da máquina para operação 1.2
4 Cuidados na operação 1.2
5 Cuidados na oficina 1.2
6 Saúde e segurança no manuseio de lubrificantes 1.2
7 Evitando danos ao alternador 1.4
8 Chavel geral do sistema elétrico 1.4
9 Inflação dos pneus 1.5
10 Extintor de incêndio 1.5
11 Travamento da caçamba 1.5
12 Soldas elétricas no veículo 1.6
13 Sinal de atenção 1.6
14 Adesivos de segurança 1.6
RK 430M
RK 430M
GERAL
1 - NORMAS GERAIS.
2 - SEGURANÇA PESSOAL
RK 430M PG 1-1
3ª Edição – Agôsto-2008
GERAL
4 - CUIDADOS NA OPERAÇÃO
5 - CUIDADOS NA OFICINA
Cuidado! Não faça consertos que você não consegue. Peça ajuda
quando necessário.
PG 1-2 RK 430M
3ª Edição – Agôsto-2008
GERAL
As precauções a seguir devem ser observadas:
b) Não usar roupas encharcadas de óleo. Se isto ocorrer, lavar com água e sabão em
abundância a roupa que ficou em contato com o óleo. Roupas sujas de óleo só devem
ser usadas novamente após terem sido lavadas.
c) No caso de trabalho em que a pessoa esteja sujeita a respingos, jatos de óleo, etc.,
usar aventais impermeáveis, luvas e óculos de proteção, conforme o caso.
d) As roupas utilizadas por pessoas que trabalham com lubrificantes, devem ser lavadas
com a necessária freqüência. Muito cuidado para evitar que roupas íntimas fiquem
sujas de óleo.
e) Usar panos de limpeza descartáveis. Trapos e estopas sujos de óleo nunca devem ser
colocados nos bolsos, principalmente nos bolsos das calças.
h) Querosene e gasolina nunca devem ser usados como solventes para limpeza do
corpo, pois prejudicam a pele.
k) A ingestão acidental é muito difícil industrialmente. Entretanto, caso ocorrer, deve ser
procurada orientação médica.
RK 430M PG 1-3
3ª Edição – Agôsto-2008
GERAL
Quando for efetuar serviços de solda elétrica no veículo, desconectar os terminais das
baterias e os cabos do alternador.
Abaixo estão relacionados alguns cuidados a serem seguidos para evitar danos ao
alternador ao regulador de voltagem e aos componentes eletrônicos do motor e
transmissão.
PG 1-4 RK 430M
3ª Edição – Agôsto-2008
GERAL
10 - EXTINTOR DE INCÊNDIO
11 - TRAVAMENTO DA CAÇAMBA
Ao realizar qualquer serviço que exija que a caçamba esteja basculada, trave com o pino
de segurança localizado na parte traseira do chassi.
ATENÇÃO!
Não esquecer de retirar o pino de segurança após executar o serviço.
RK 430M PG 1-5
3ª Edição – Agôsto-2008
GERAL
13 - SINAL DE ATENÇÃO
14 – ADESIVOS DE SEGURANÇA
PG 1-6 RK 430M
3ª Edição – Agôsto-2008
GERAL
RK 430M PG 1-7
3ª Edição – Agôsto-2008
GERAL
Parte interna do capô do motor Lado direito dianteiro externo capô do motor
PG 1-8 RK 430M
3ª Edição – Agôsto-2008
GERAL
RK 430M PG 1-9
3ª Edição – Agôsto-2008
GERAL
PG 1-10 RK 430M
3ª Edição – Agôsto-2008
2 – APRESENTAÇÃO
DA
MÁQUINA
RK 430M
RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
I - APRESENTAÇÃO DO VEÍCULO
DIMENSÕES GERAIS
Altura 3560 mm
Largura 3200 mm
Comprimento 7000 mm
Distância entre eixos 3260 mm
Altura de carga 3000 mm
Altura com caçamba basculada 7400 mm
Ângulo de basculamento 62º
Altura livre do solo 450 mm
Altura de carregamento 3100 mm
Peso 18.000 kgf
• Essas medidas e peso são baseados no modelo Standard.
RK 430M PG 2-1
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
2- CAPACIDADE DE CARGA
CAPACIDADE DE CARGA
Volume rasa 15 m³
Coroamento 2:1 18,13 m³
Coroamento 2:1 – Rampa 10% 17,36 m³
Medidas baseadas em veículo com basculante Standard.
DISTRIBUIÇÃO DE PESOS
(com todos opcionais – Em kg)
Eixo Eixo Total
dianteiro traseiro
Vazio 9100 8900 18000
Carregado 17000 31000 48000
3- CARACTERÍSTICAS DO MOTOR
DADOS DO MOTOR
Fabricante Scania do Brasil
Modêlo DC 9 68-A
Potência 330 cv @ 2.100 rpm
Nº cilindros 5
Cilindrada 9,0 litros
Injeção Eletrônica
Alimentação Turbo-intercooler
Radiador ar-ar
Torque máximo 1587 Nm@ 1300 rpm
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-2 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
5 - TRANSMISSÃO
6 - EIXOS
Eixo dianteiro
Viga tubular em chapa soldada tipo “Elliot Inverso”, com ponteiras forjadas em aço.
O eixo dianteiro possui ainda dois braços tensores, que auxiliam a fixação do mesmo ao
chassis.
Eixo traseiro
O eixo traseiro é Axletech, com semi-árvores flutuantes, corôa e pinhão e redutor
planetário nos cubos de roda com 4 pinos planetários. Redução total de 11,73:1.
7 - SUSPENSÃO
Dianteira
A suspensão dianteira é composta por dois feixes de molas semi-elípticas, amortecedores
hidráulicos telescópicos de dupla ação, batentes de borracha e barras de reação.
Traseira
A viga do eixo traseiro é fixada rigidamente ao chassi por parafusos.
8 - PNEUS E AROS
RK 430M PG 2-3
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
9 - BASCULANTE
Construída em aço estrutural com vigas de seção “U” com fundo em chapa dupla de aço
resistente a desgaste e impacto.
Basculantes com desenhos especiais, para materiais ou locais específicos, podem ser
fornecidas após estudo feito pela Randon Veículos.
SISTEMA DE BASCULAMENTO
Vazão da bomba 190 l/min @ 1900 rpm
Pressão de trabalho 200 kgf/cm²
Ângulo de basculamento 62º
Tempo de basculamento 8s
11 - SISTEMA DE DIREÇÃO
SISTEMA DE DIREÇÃO
Vazão nominal 75 l/min
Pressão de trabalho 95/100 bar
Vazão de trabalho 36 a 46 l/min
12 – LIMITES DE OPERAÇÃO
LIMITES DE OPERAÇÃO
Raio mínimo de curva (SAE J695B) 7,33 m
Raio mínimo entre muros interno 3,71 m
Raio mínimo entre muros externo 8,41 m
Ângulo de esterçamento roda dianteira 37º
Ângulo máx. inclinação operação motor
• Longitudinal +/- 25º
• Vertical +/- 35º
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-4 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
13 - SISTEMA DE FREIO
Serviço
A tambor nas quatro rodas com duplo circuito, dianteiro e traseiro independentes, com
acionamento por came “S”.
Estacionamento
Tipo “spring brake” nas quatro rodas, com membranas de 194 cm2 (30 polegadas
quadradas).
Emergência
Acionado automaticamente nas quatro rodas, assim que a pressão baixar de 5 kgf/cm².
14 - CHASSI
16 - PÁRA-LAMAS
Dianteiros
Construídos em chapa de aço estrutural e removíveis com apara-barros de borracha.
RK 430M PG 2-5
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
17 - SISTEMA ELÉTRICO
Chicotes elétricos constituidos de fios coloridos e flexíveis com conectores selados nas
emendas. Placa de circuito elétrica isolada e equipada com leds indicadores de falhas.
ILUMINAÇÃO
2 Faróis com luz alta e baixa
Luzes direcionais dianteiras com led
Lanterna traseira com luz de freio, estacionamento e direcionais
com led
2 faróis de ré contínuos
Luz de cortesia
Iluminação do painel
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-6 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
Fusíveis
Na relação abaixo, é indicado o número e a função de cada fusível (acompanhar pelo
esquema elétrico).
RK 430M PG 2-7
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
18 - PAINEL DE INSTRUMENTOS
CAPACIDADE DE ENCHIMENTO
Combustível 315 litros
Cárter + filtros 37 litros (Scania)
Sistema arrefecimento 50 litros
Eixo traseiro 36 litros
Sistema basculamento e direção 120 litros
Transmissão Allison 38 litros
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-8 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
20 - EQUIPAMENTOS STANDARD
22 - PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
RK 430M PG 2-9
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-10 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
II - EQUIPAMENTOS DA CABINE
Não utilizar a máquina enquanto não se estiver totalmente familiarizado com a posição e a
função dos vários instrumentos, controles e luzes indicativas descritas neste manual.
A interpretação correta e imediata das informações fornecidas pelos instrumentos e luzes,
proporciona uma operação mais segura e eficiente, e no caso de alguma falha na
máquina, evita danos maiores ou acidentes. Deve-se acostumar então, a observar-se
periodicamente os instrumentos para se ter uma leitura sempre atualizada, tendo assim
tempo hábil para tomar medidas preventivas ou ajustes de operação.
Descreve-se neste capítulo, os instrumentos contidos no painel e os comandos existentes
na cabine de operação, com suas respectivas funções.
RK 430M PG 2-11
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
1 - PAINEL DE INSTRUMENTOS
Existem instrumentos que são opcionais e que podem não estar instalados na versão que
você opera. Verifique os que fazem parte do seu equipamento e a função de cada um.
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-12 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
3 - Manômetro da pressão do ar
O manômetro da pressão do ar comprimido possui dois
ponteiros. Um (vermelho), indica a pressão no reservatório
superior, que abastece os freios de estacionamento e de
emergência. Outro (branco), indica a pressão no
reservatório inferior, que abastece o freio de serviço e
retarder.
A válvula governadora está regulada para 8,6 bar, sendo
esta a pressão máxima do sistema.
Quando a pressão cair abaixo de 5,0 bar, as molas dos
cilindros de freio “spring brake” são liberadas, freando o
veículo, e a luz indicadora de freio acionado do painel é
ligada.
RK 430M PG 2-13
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
a - Luz indicadora de freio de estacionamento aplicado:
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-14 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
h- Luz indicadora dos pisca-piscas:
RK 430M PG 2-15
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
6 - Luz de diagnóstico de falhas do coordinator e do
motor (EMS)
8 – Instrumento combinado
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-16 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
I - Contagiros:
A rotação máxima permitida para o motor é de 2100 rpm. Ao ultrapassar esta rotação
(faixa vermelha), o alarme luminoso é acionado juntamente com o alarme sonoro, para
alertar o operador.
V- Alarme:
É o alarme luminoso que, juntamente com o alarme sonoro, é acionado quando qualquer
das verificações feitas pelo instrumento combinado está fora do padrão aceitável.
RK 430M PG 2-17
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-18 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
15 – Tecla Liga/desliga Retarder
18 – Horímetro
19 - Velocímetro
RK 430M PG 2-19
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
20 - Alarme sonoro de falhas no motor
Soa sempre que ocorrer alguma das seguintes situações:
• Excesso de rotação do motor.
• Baixa pressão do óleo do motor.
• Baixo nível do combustível.
• Alta temperatura do motor.
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-20 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
23- Conexão para diagnóstico
Conexão para diagnóstico e análise dos códigos de
falhas do motor eletrônico Scania, via PC. Análise feita
por concessionário Scania.
RK 430M PG 2-21
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-22 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
3- LIMPADOR DE PÁRA-BRISA
O limpador do pára-brisa é acionado por um motor elétrico de duas velocidades, instalado
na parte frontal da cabine, ao lado do rádio.
Manter a borracha da palheta do limpador sempre em boas condições de uso.
4- PEDAIS
1- PEDAL DO FREIO
Aciona a válvula de freio de serviço e atua em dois estágios. O primeiro estágio atua o
freio traseiro e o segundo estágio atua
o freio dianteiro, permitindo assim uma
frenagem mais segura e eficiente.
2 - PEDAL DO ACELERADOR
Pedal equipado com
potenciômetro. A posição do
sensor do acelerador libera um
sinal de voltagem de saida para
o sistema de controle de
combustível do motor,
proporcional ao ângulo de
atuação do pedal.
5- VOLANTE DA DIREÇÃO
RK 430M PG 2-23
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
6 - CONDICIONADOR DE AR – OPCIONAL
8 – PISTOLA DE AR COMPRIMIDO.
9 - ASSENTO DO MOTORISTA
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-24 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
ATENÇÃO! Ao operar o veículo, use sempre o cinto de segurança.
A – Regulagem do apoio da cabeça – Ajuste para cima ou para baixo,
puxando ou empurrando o encosto no sentido vertical.
11 - EXTINTOR DE INCÊNDIO
12 - CORTINA DIANTEIRA
Para controle da incidência solar pelo pára-brisa, a cabine é equipada com uma cortina
regulável.
RK 430M PG 2-25
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
14 – ASSENTO AUXILIAR
O assento auxiliar deve ser utilizado pelo instrutor de operação, quando houver
necessidade de acompanhamento. Nunca devem ser transportadas pessoas fora da
cabina de operação.
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-26 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
CANTRAK
MODULO DE MONITORAMENTO
ELETRONICO VEICULAR J1939 / J1587
ÍNDICE
1 GLOSSARIO
2 INTRODUÇÃO
3 MANUTENÇÃO E LIMPEZA
4 DESCRIÇÃO GERAL
5 INICIALIZANDO O SISTEMA
6 GUIA DO USUÁRIO
• USANDO AS TECLAS
• AJUSTE DO CONTRASTE E LUMINOSIDADE DA TELA
• TELA PRINCIPAL DE MONITORAMENTO
• TELA "QUATRO JANELAS"
• TELAS GRÁFICAS
• AJUSTE DOS PARAMETROS DAS TELAS "GRÁFICAS" E "QUATRO JANELAS"
• TELAS DE ALARME
• MENSAGENS FALHAS E ADVERTENCIAS
• CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA
RK 430M PG 2-27
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
Glossário
RS-232 Padrão que define uma interface elétrica para comunicação serial.
RS-485 Padrão que define uma interfase elétrica diferencial para comunicação serial.
‘Soft’ Keys Teclas de uso geral cujas funções alternam com o uso. Um ícone que indica
a função de cada tecla é sempre mostrado na Tela de Cristal Líquido sobre a
tecla.
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-28 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
Introdução
RESET DO CONTRASTE.
Se o contraste da tela foi ajustado de forma que não
seja possível ler as informações, dificultando um novo
ajuste, pressione os quarto botões da esquerda
simultaneamente. Isto irá reajustar o contraste para
um nível médio e a luminosidade da tela num nível
máximo. Todos os outros parâmetros permanecerão
inalterados.
Manutenção e Limpeza
Execute a limpeza conforme necessidade, utilizando um pano limpo e úmido. Não utilize
produtos abrasivos ou solventes que possam danificar o equipamento.
RK 430M PG 2-29
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
Descrição Geral.
O CANTRAK incorpora um Visor gráfico com Tela de Cristal Líquido e cinco Teclas
montadas na parte inferior da tela, proporcionando uma relação intuitiva e muito flexível
entre Homem e Máquina.
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-30 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
Associado às Teclas existe uma Barra de Menu gráfico com ícones de fácil interpretação
para indicar a função de cada tecla naquele instante.
Modo Analógico
Modo Digital
Modo Gráfico
Multi-Modos - combinação dos anteriores
Falhas Ativas e Inativas.
Inicializando o Sistema.
Uma vez completado o autoteste, a Tela irá alternar para mostrar a Tela Principal de
monitoramento.
RK 430M PG 2-31
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
Guia do Usuário.
Usando as teclas
O uso das teclas simplifica em muito a interface com o Visor, garantindo que seja
apresentado ao usuário somente às opções adequadas em cada modo de trabalho do
sistema. Isto é possível com a apresentação de ícones que representam a função de cada
tecla naquele momento. Os ícones estarão posicionados na direção das teclas, o que
permite alterar a função das mesmas enquanto garante que o operador será sempre
informado de forma precisa qual a função de cada tecla. (veja figura 6.1.1).
O ícone que representa uma página dobrada com uma seta no centro indica
que ao pressionar a tecla correspondente o usuário irá modular as telas
alternadamente entre os vários modos de apresentação associados a um
formato particular. Esta tecla também pode ser usada para zerar alguns parâmetros (veja
seção 6.3)
Alguns dos dados podem ser mostrados numa forma mais conveniente, como por
exemplo o sistema de medidas métrico ou inglês. É possível também ajustar o fundo de
escala de alguns instrumentos a fim de tornar o sistema adequado ao tipo de motor.
Detalhes dos menus de ajustes estão descritos na seção 6.9.
A luminosidade da tela de Cristal Líquido pode ser ajustada o que possibilita a leitura dos
dados mesmo no escuro. O nível apropriado é ajustado pressionando a Tecla1 para
diminuir a luminosidade ou a Tecla 2 para aumentar (veja figura 6.2.1).
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-32 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
O ajuste do Contraste da tela a um nível adequado irá garantir que os dados sejam lidos
de forma clara e as escalas em cinza adequadamente visualizadas. O Contraste é
reduzido pressionando-se a Tecla 3 (que tende a clarear a tela) e é aumentado quando se
pressiona a Tecla 4 (que tende a escurecer a tela) (veja figura 6.2.2).
RESET DO CONTRASTE.
Se o contraste da tela foi ajustado de forma que não seja possível ler as informações,
dificultando um novo ajuste, pressione os quarto botões da esquerda
simultaneamente. Isto irá reajustar o contraste para um nível médio e a iluminação
da tela num nível máximo. Todos os outros parâmetros permanecerão inalterados.
RK 430M PG 2-33
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
Esta Tela apresenta três janelas independentes, e mostra os dados mais importantes e
freqüentemente acessados do motor.
A janela principal (maior) mostrada na parte superior da tela, mostra dois instrumentos,
Rotação do motor à esquerda e Velocidade do veículo à direita. Caso os dados de
velocidade não estejam disponíveis, será mostrada a pressão de óleo do motor, ou
qualquer outro parâmetro desejado (figura 6.1.1).
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-34 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
Consumo Instantâneo de Combustível L/H
O consumo instantâneo será mostrado em volume por hora.
Consumo da Viagem
Horímetro Total
Total de horas de funcionamento do motor, desde a primeira partida.
Horímetro Parcial
Horas de funcionamento do motor a partir do momento em que foi zerado
pela
última vez.
Autonomia do Veículo
Será calculada a partir do volume de Combustível restante no Tanque e a
Média de consumo por litro.
RK 430M PG 2-35
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
Para selecionar a Tela “Quatro Janelas” pressione qualquer uma das quatro teclas da
esquerda para habilitar o menu principal e então pressione a Tecla 2.
Este modo permite ao operador ter rápido acesso a três formas diferentes de
apresentação dos dados, cada um mostrando quatro janelas. A primeira forma mostra
quatro instrumentos no modo digital, enquanto que a segunda e terceira mostram os
instrumentos em modo analógico. Exemplos das Telas são apresentados abaixo.
Neste modo de apresentação o usuário pode selecionar quais parâmetros quer visualizar
em cada um dos cantos da tela, desde que a função “QUAD ADJUST” esteja habilitada.
Ver “Configuração do Sistema” (6.9) submenu “Display. Para selecionar qual instrumento
será mostrado em cada uma das janelas, pressione qualquer tecla para habilitar a barra
de menu e então pressione a Tecla 5, representada por uma seta, caso a tecla 5
corresponda ao ícone de uma porta, então a função “QUAD ADJUST” não está habilitada.
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-36 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
Note que cada uma das teclas passa agora a representar uma das quatro janelas, ou
seja, pressionando a Tecla 1 o operador irá modular os instrumentos da Janela 1,
mostrada no canto superior esquerdo. Assim como pressionando a Tecla 2, irá modular a
Janela 2, mostrada no canto superior direito, podendo desta forma escolher qual
instrumento deseja mostrar em cada uma das quatro janelas apresentadas na tela. Para
sair do modo de ajuste, basta pressionar a Tecla 5, e voltar ao menu antaerior.
Para ver a lista de parâmetros que podem ser mostrados em cada uma das janelas,
veja seção 6.6.
Telas Gráficas
Neste modo de apresentação o operador pode ter uma idéia da tendência do parâmetro
que está sendo monitorado numa janela única que ocupa toda tela do Visor.
Este modo é selecionado pressionando-se qualquer uma das quatro Teclas da esquerda
(de 1 a 4) para habilitar o menu principal e então pressionar a Tecla 3.
Tecla 3
O dado é apresentado de forma gráfica com a atualização da tela correndo da direita para
a esquerda. O fundo de escala de tempo pode ser ajustado no menu de configuração,
podendo ser escolhido entre 2 min e 8 horas, sendo 6 opções. Veja seção 6.9
Configuração do Sistema para detalhes de como proceder.
RK 430M PG 2-37
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
Para se escolher qual parâmetro será monitorado no modo gráfico, pressione qualquer
uma das quatro primeiras teclas para habilitar a barra de menu e então pressione a Tecla
3 (representado pelo símbolo de uma página dobrada).
A lista de parâmetros que podem ser mostrados no modo gráfico é apresentada na seção
6.6 abaixo.
Nota: Caso o parâmetro desejado não esteja disponível na rede, não será possível
monitorá-lo neste modo. Caso a transmissão de dados de um determinado parâmetro se
torne indisponível durante a visualização, então será mostrado “-----“ na tela.
A seguir é apresentada uma lista dos parâmetros que podem ser monitorados nos
Modos `Três Janelas`, Quatro Janelas, Gráfico e na Base de Dados (BD) do Visor.
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-38 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
MODO MODO
MODO
Ícone Parâmetro Três Quatro BD
Janelas
Gráfico
Janelas
Voltagem Interna do Visor (V) 9 9 9
Voltagem da Bateria (V) 9 9 9
Amperagem da Bateria (A) 9 9
Corrente do Alternador(A) 9 9
Voltagem do Alternador (V) 9 9
Nenhum Travamento do Conversor de Torque 9
Marcha Atual 9 9
Marcha Selecionada 9 9
RK 430M PG 2-39
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
MODO MODO
MODO
Ícone Parâmetro Três Quatro BD
Janelas
Gráfico
Janelas
Consumo Instantâneo de Combustivel 9
9
(Km/L; MPG; NMPG)
Consumo Médio de Combustível (Km/L; 9
9
MPG ou NMPG)
Pressão do Combustível (KPa; psi; bar) 9 9 9
Pressão Atmosférica (KPa; psi; bar) 9 9
Pressão Auxiliar (KPa; psi; bar) 9 9
Pressão do Turbo (KPa; psi; bar) 9 9 9
Pressão do Ar de Admissão (KPa; psi;
9 9 9
bar)
Pressão Diferencial do Filtro de Ar (KPa;
9 9
psi; bar)
Nenhum Pressão de Injeção Rail 1 (KPa; psi; bar) 9
Nenhum Pressão de Injeção Rail 2 (KPa; psi; bar) 9
Pressão do Líquido de Arrefecimento
9 9 9
(KPa;psi;bar)
Pressão de Óleo do Motor (KPa; psi; bar) 9 9 9 9
Pressão Óleo da Transmissão (KPa; psi;
9 9 9
bar)
Temperatura de Arrefecimento (ºC; ºF) 9 9 9 9
Temperatura do Intercooler (ºC; ºF) 9 9
Temperatura do Óleo do Motor (ºC; ºF) 9 9 9
Temperatura do Óleo da Transmissão
9 9 9
(ºC; ºF)
Temperatura do Óleo do Turbo (ºC; ºF) 9 9
Temperatura do Combustível (ºC; ºF) 9 9
Temperatura do coletor de Admissão (ºC;
9 9 9
ºF)
Temperatura do Ar na Admissão (ºC; ºF) 9 9
Temperatura dos Gases de Escape (ºC;
9 9 9
ºF)
Temperatura Auxiliar (ºC; ºF) 9 9
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-40 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
Telas de Alarme
O módulo reconhece mensagens de falhas recebidas do motor. Quando uma mensagem
é recebida, o Visor começa a bipar e uma janela irá informar os detalhes da falha
ocorrida.
Pressionando qualquer tecla, a lista de Alarmes será exibida, contendo detalhes das
falhas ativas. Aquelas que foram já reconhecidos, serão apresentados em letras pretas
em fundo cinza claro. Alarmes novos, ou seja, os que não foram ainda reconhecidos,
serão apresentados em texto branco com fundo preto. Se o Horímetro do motor está
habilitado e faz parte da lista de parâmetros monitorados, a lista irá indicar também as
horas do motor quando a falha ocorreu.
Quando se acessa a Tela de Alarmes pela primeira vez, a lista vai automaticamente para
a mensagem mais recente. Se a lista exceder o tamanho da tela, é possível rolar a
mesma para baixo ou para cima pressionando-se as Teclas 1 ou 2.
Uma vez nesta tela, não será permitido sair sem que todas mensagens sejam
reconhecidas pressionando-se a Tecla 3. As mensagens serão automaticamente
excluídas da lista caso a falha não ocorra novamente.
RK 430M PG 2-41
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
Serviço Requerido - No menu de configuração (ver seção 6.9), o usuário pode ajustar o
intervalo de horas para parada de Serviço Requerido. Quando o Visor determina que um
serviço deve ser executado, será mostrada na tela a mensagem “SERVIÇO
REQUERIDO” sobrepondo a tela de Inicialização do Sistema, aparecendo por sete
segundos quando o sistema é inicializado. Para zerar a contagem e reiniciar outra, veja
como proceder na seção 6.10.
Falha de Comunicação de Dados- Caso o módulo não detecte dados na rede CAN, uma
janela com um Ponto de Exclamação será exibida no centro da tela informando a falha.
Assim que, a transmissão de dados for detectada a mensagem desaparecerá e os dados
serão monitorados normalmente. Caso a falha permaneça, procure a Rede de
Concessionários DYNAPAC.
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-42 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
CAN TX desabilitada- Quando a porta CAN TX de comunicação está desabilitada, uma
mensagem de advertência será exibida na tela informando a falha. Esta mensagem
oscilará na tela permanecendo um segundo ativa e dez desativada.
Figuara 6.8.2
Representacao da tela de
advertência da porta CAN
TX.
Configuração do Sistema.
O modo de configuração permite ao usuário ajustar vários parâmetros de operação do
VISOR. Estes ajustes incluem a escolha do Sistema de Unidades Métrico ou Inglês,
Fundo de Escala para instrumentos como Velocímetro e Contagiros, intervalo de Serviço
Requerido, Capacidade do Tanque, etc.
Este modo configuração será habilitado quando se pressiona e mantém pressionado por
pelo menos 3 segundos a Tecla 5, estando o Visor no modo de operação normal. O menu
principal de configuração será mostrado na tela de cristal líquido conforme indicado
abaixo.
As Teclas 1 e 2 permitem ao usuário mover-se para cima ou para baixo, enquanto que
Tecla 4 habilita a função em destaque (cuja seta indica). A Tecla 5 permite ao usuário
sair do Menu e salvar os parâmetros ajustados na memória permanente.
Sub-Menu Ajustes
Sub-Menu Sistema
Menu Principal
RK 430M PG 2-43
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
O sub-menu “AJUSTES” permite que o Visor seja configurado de acordo com as
preferências do usuário, permitindo alterar o Sistema de Unidades, Idioma, BIP Sonoro,
Display, Serviço e Capacidade do Tanque.
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-44 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
RK 430M PG 2-45
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
Nesta tela, cada uma das teclas passa a modular um dos dígitos. Por
default a senha inicial é 1111. Perceba que cada uma das teclas é
utilizada para inserir um dos quatro dígitos. Sendo que deve-se
pressionar tantas vezes quanto necessário cada uma das teclas para
se inserir a senha correta.
O sistema permite ainda alterar a SENHA. Isto é possível através da opção “PIN
CHANGE”. Mais uma vez o usuário será obrigado a inserir a senha atual e logo em
seguida poderá entrar com a nova senha.
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-46 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
RK 430M PG 2-47
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
AR CONDICIONADO CLIMATRUCK
INTRODUÇÃO
Este manual foi preparado para o operador da unidade de ar condicionado RK 430M.
Contém instruções de operação da unidade de ar condicionado, bem como informações
de segurança. Recomendações básicas de manutenção e serviço, são relacionadas na
Secção – Manutenção Preventiva – deste manual.
ATENÇÃO!
Durante a operação normal da unidade todos os componentes em
movimento estão fechados (isolados) para prevenir lesões involuntárias.
Durante uma inspeção antes da operação da unidade, inspeções diárias
ou serviço de reparação você poderá ficar exposto a estes componentes.
Identifique estes componentes e antes de trabalhar neles certifique-se de
que a unidade de ar condicionado esteja desligada.
REFRIGERANTES
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-48 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
OPERAÇÃO DA UNIDADE
1 - Display;
-Informa a temperatura e possíveis problemas;
2 -Tecla de Ajuste do Ar Condicionado;
-Configura temperatura do AC;
3 - Led indicativo de Ajuste do Ar Condicionado;
-Indica que a tecla de Ajuste do Ar Condicionado está acionada;
4 - Tecla do Ajuste da Calefação;
-Configura temperatura da Calefação;
5 - Led indicativo de Ajuste da Calefação;
-Indica que a tecla de Ajuste da Calefação está acionada;
6 - Tecla de Ajuste , (-);
-Diminui a temperatura de ajuste do Ar Condicionado e da Calefação;
-Diminui a velocidade do Ventilador até desligá-lo;
7 - Tecla de Ajuste , (+);
-Aumenta a temperatura de ajuste do Ar Condicionado e da Calefação;
-Liga e aumenta a velocidade do Ventilador;
8 - Tecla do Ar Condicionado ;
-Liga e Desliga o Ar Condicionado com o Ventilador;
9 - Led indicativo do Ar Condicionado;
-Indica se o AC está ligado ou desligado;
10 - Tecla da Calefação;
-Liga e Desliga a Calefação com o Ventilador;
11 - Led indicativo de Ajuste do Ar Condicionado;
- Indica se a Calefação está ligada ou desligada;
RK 430M PG 2-49
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
-Para finalizar a configuração aguarde em torno de 5 segundos, depois de ajustada a
temperatura desejada , sem pressionar outras teclas. O Display (1) e o led indicativo (3)
serão desacionados e o display voltará a indicar a temperatura da cabine.
OBS- O curto-circuito pode estar em qualquer parte dos cabos elétricos desde suas
saídas do painel de comando até cada uma das cargas citadas acima.
Características Gerais:
-O(s) ventilador(es) do evaporador funciona(m) em calefação, refrigeração e/ou somente
circulando o ar.
-Apenas um sistema pode estar ativo por vez (calefação ou refrigeração);
-A chave de Ignição precisa estar ligada para operar o A/C.
-As saídas da embreagem do compressor, ventilador do condensador e da válvula
solenóide de calefação não funcionam se o sensor de temperatura estiver com algum
problema.
- Acionamento direto das cargas por transistores MOSFET.
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-50 RK 430M
3 - OPERAÇÃO
DA
MÁQUINA
RK 430M
RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
Inspeção diária
Sempre faça uma verificação visual do motor e do ambiente em que ele se encontra antes
de ligá-lo e depois de desligá-lo.
Assim, você poderá detectar facilmente a presença de vazamentos de combustível, óleo
ou líquido de arrefecimento ou de quaisquer outras anormalidades que podem precisar de
retificação.
Reabastecimento
Há um risco de incêndio e explosão durante o reabastecimento. O motor deve estar
desligado e não é permitido fumar nesse momento.
Não encha demasiadamente o tanque devido ao risco de expansão e feche corretamente
a tampa de abastecimento.
Use somente combustivel recomendado na literatura de serviço. Combustíveis de
qualidade inadequada podem fazer com que o motor funcione de modo incorreto ou pare
de funcionar, pois impedem o funcionamento adequado dos injetores e da bomba injetora.
Isto pode causar danos ao motor e até ferimentos.
Gases perigosos
Dê partida no motor somente em área bem ventilada. Os gases do escapamento contêm
substãncias tóxicas, como monóxido de carbono e óxidos nítricos.
Quando o motor é colocado em funcionamento numa área fechada, deve haver um
dispositivo eficaz para dissipar os gases do escapamento e do cárter.
Bloqueio de partida
Usar a chave geral do sistema elétrico, para evitar que alguém não autorizado dê partida
no motor.
Spray de partida
Nunca use spray de partida ou produto semelhante para ajudar a dar partida no motor.
Isso pode causar uma explosão no coletor de admissão e eventuais ferimentos.
Trajeto
O motor não deve ser operado em ambientes onde há risco de explosões, pois todos os
componentes elétricos ou mecânicos podem gerar faíscas.
Aproximar-se de um otor em funcionamento sempre oferece riscos à segurança. Partes
do corpo, roupas ou ferramentas derrubadas podem se pegos pelas peças que giram,
como o ventilador e causar ferimentos.
Portanto, todas as peças que giram e superfícies quentes devem ser protegidas o máximo
possível para colaborar com a segurança pessoal.
RK 430M PG 3-1
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
Este motor tem um sistema de controle eletrônico, EMS (Engine management system),
com unidades de injeção (PDE) que fornecem a cada cilindro a quantidade correta de
combustível no momento certo em todas as situações de operação.
O sistema EMS consiste em uma unidade de comando (S6) e sensores de velocidade,
temperatura do ar de admissão e pressão, temperatura do líquido de arrefecimento,
pressão do óleo, ativação do pedal do acelerador/borboleta, que emitem sinais
constantemente para a unidade de comando. Com a ajuda desses dados e do software
de controle programado, a quantidade correta de combustível e o momento certo de
injeção são calculados para cada unidade de injeção (PDE) de acordo com as condições
de operação específicas.
Os sensores do sistema EMS também são usados para emitir sinais para os instrumentos
do painel de instrumentos.
A unidade de comando verifica constantemente o sensores para certificar-se de que estão
funcionando.
A unidade de comando contém funções de monitoramento para proteger o motor no caso
de uma falha que possa causar danos. Em caso de falha, por exemplo, nível de alarme de
pressão baixa do óleo ou alta temperatura do líquido de arrefecimento, a unidade de
comando S6 envia uma mensagem CAN para um coordenador.
A principal tarefa do Coordenador é passar os dados por meio da comunicação CAN da
unidade de comando do motor para as outras unidades de comando e emitir sinais para
os medidores e luzes do painel de instrumentos. O Coordenador também tem funções de
monitoramento.
Quando a unidade de comando EMS ou o Coordenador detecta uma falha, a lâmpada de
diagnóstico no painel de instrumentos se acende e permanecerá acesa enquanto a falha
estiver ativa. Ao mesmo tempo, um código de falha é definido e pode ser lido através do
coordenador na lâmpada de diagnóstico como um código de piscadas quando o
interruptor de diagnósticos está ativado. Um código de piscadas pode consistir numa série
de códigos de falha diferentes.
Se a função de redução de torque estiver ativada a quantidade de combustivel e a
potência do motor serão reduzidas para 70% e, se a função de corte de alimentação do
motor estiver ativada, o abastecimento do motor será interrompido nos níveis de alarme
programados.
Um programa de diagnóstico computadorizado é usado para fazer a leitura do conteúdo
dos códigos de piscadas. Para obter uma análise aprofundada dos códigos de falha, entre
em contato com uma concessionária autorizada Scania.
Leitura dos códigos de falha referentes à unidade de comando para motores com
sistemas elétricos Scania.
1 – Ligue a ignição.
2- Ative o interruptor de diagnósticos a esquerda para ver os códigos de piscadas da
unidade de comandos (EMS).
3- Um código de falha piscará na lâmpada de diagnóstico. Esse código consiste em
piscadas longas (de aproximadamente 1 segundo) e piscadas curtas (de 0,3 segundo). As
piscadas longas são equivalentes a unidades de 10 e as curtas a unidade de 1.
Exemplo: Longa-curta-curta = código de falha 12.
4- Repita este procedimento até o primeiro código de piscadas ser repetido. Isso significa
que toda a memória de códigos de falha foi iluminada. Se a memória de códigos de falha
estiver vazia, apenas uma piscada longa, de aproximadamente 4 segundos, será
fornecida.
5- Veja na sequência a tabela de códigos de piscadas com a descrição e o local da falha.
RK 430M PG 3-3
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
6- Para obter mais informações sobre o código de falha, é preciso usar a ferramenta de
diagnóstico computadorizada ou o Display do EMS. Entre em contato com uma oficina
autorizada da Scania.
Exclusão dos códigos de falha para motores com sistemas elétricos Scania.
1. Desligue a ignição.
2. Pressione ambos os interruptores (EMS e COORDINATOR), para apagar todos o
códigos de falhas.
3. Ligue a ignição (sem ligar o motor) e mantenha pressionado ao mesmo tempo, os
interruptores de diagnósticos do COORDINATOR e do EMS, durante 10 segundos.
4. Isso apagará os códigos de falhas passivas que podem ser lidos através de códigos de
piscadas referentes ao respectivo sistema. O restante do código de falha permanecerá na
EEPROM e poderá ser excluido somente por meio de ferramenta de PC.
Continua...
3ª Edição – agosto - 2008
PG 3-4 RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
...continuação
37 Interruptor de corte de emergência ativado 96 Limitação de torque por causa da alta
de acordo com a mensagem CAN do temperatura do líquido de arrefecimento.
coordenador.
43 Circuito da CAN com falha na unidade de 98 Alimentação da tensão incorreta para um
comando dos sensores.
47 Função do imobilizador. Código da chave 99 Falha interna de hardware no processador
de ignição incorreto. (TPU).
48 Há uma mensagem CAN incorreta ou não
há mensagem CAN do coordenador.
49 Versão CAN incorreta na unidade de
comando do coordenador.
51 PDE no cilindro 1: a válvula solenóide não
está funcionando corretamente.
52 PDE no cilindro 2: a válvula solenóide não
está funcionando corretamente.
RK 430M PG 3-5
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
IMPORTANTE!
O motor possui diversas proteções que devem ser conhecidas para
evitar acidentes:
• Perda de potência por temperatura elevada;
• Perda de potência por filtro de ar obstruido;
• Perda de potência por filtros de combustível obstruidos;
• Perda de potência por leitura incorreta do sensor da admissão de ar;
• Perda de potência pela falta de pressão de ar gerado pela turbina;
• Perda de potência pela leitura incorreta dos sensores de rotação do motor;
• Perda de potência por danos no radiador de ar (intercooler) e/ou tubulação;
• Libera as marchas por sobre-rotação do motor;
• Desliga o motor por sobre-rotação ao ultrapassar 2.300 RPM;
• Desliga o motor por excesso de temperatura;
• Desliga o motor por excesso de temperatura;
• Desliga o motor por falta de pressão de óleo;
Durante as primeiras 100 horas de trabalho, o cuidado na operação do veículo deve ser
redobrado, pois os componentes internos que sofrem atrito estão se ajustando e,
portanto, para aumentar a vida útil desses componentes, é importante não exigir o
máximo desempenho da máquina neste período.
Os componentes novos, em função de estarem se ajustando, liberam uma quantidade
maior de limalha no período de amaciamento, exigindo uma troca mais freqüente de filtros
e óleos. Estas trocas estão previstas no Plano de Revisão de 100 horas de Operação
(ver capítulo 4).
RK 430M PG 3-7
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
1 - INSTRUÇÕES INICIAIS
Na primeira partida
Quando é dada a partida no motor pela primeira vez, os tópicos de manutenção
relacionados sob o título de “Primeira partida”, devem ser seguidos.
Como esses pontos são importantes para um aoperação satisfatória do motor desde o
início, também estão relacionados a seguir.
1. Verificação do nível do óleo.
2. Verificação donível de líquido de arrefecimento.
O líquido de arrefecimento deve conter inibidor de corrosão para proteger o sistema de
arrefecimento contra a corrosão.
Nota: Uma concentração de glicol abaixo de 30% por volume não proporcionará proteção
suficiente contra corrosão.
Concentrações de glicol acima de 60% não melhoram a proteção anticongelante e
causam um efeito negativo na capacidade de arrefecimento do motor.
3 - PARTIDA DO MOTOR
Se o tanque de combustível estiver seco ou se o motor não foi usado por um longo
período, faça a sangria do sistema de combustível.
Em consideração ao meio ambiente, o motor Scania foi projetado para usar uma
quantidade de combustível menor durante a partida. Níveis desnecessariamente altos
de suprimentos de combustível durante a partida do motor sempre resultam em
descarga de combustível não quimado.
• Desative o motor.
• Ligue a chave geral do sistema elétrico.
• Dê partida no motor com a chave do painel de controle.
• S6: Todas as lâmpadas se apagam cerca de 2 segundos após a partida.
! Advertência.
Dê partida no motor somente em área bem ventilada.
Se o motor for colocado em funcionamento em local fechado, deverá haver um
dispositivo eficaz para retirar os gases do escapamento e do cárter.
Nunca use spray de partida ou produto semelhante para ajudar a dar partida no
motor.
Uma explosão pode ocorrer no coletor de admissão com risco de ferimentos
pessoais.
RK 430M PG 3-9
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
Nunca acelerar ao dar partida no motor, quando este estiver frio. Deixá-lo trabalhar por
alguns segundos em marcha lenta, para que o óleo chegue a todos os pontos de
lubrificação, e só após acelerar até 1000 rpm, mantendo-o acelerado nesta rotação
durante 3 a 4 minutos, período que deve ser suficiente para encher os reservatórios de
ar, liberando assim o freio de estacionamento. Esse período deve ser também
aproveitado para verificar os faróis, luzes direcionais e instrumentos do painel.
! Importante
O motor de partida pode ficar conectado somente por um máximo de 30 segundos.
Há um risco de superaquecimento. Deixe o motor descansar por 2 minutos entre
cada tentativa de partida.
6 - OPERAÇÃO DO MOTOR
Inspeção Diária!
Sempre faça uma verificação visual do motor e do ambiente em que ele se encontra antes
de ligá-lo e depois de desligá-lo.
Assim, você poderá detectar facilmente a presença de vazamentos de combustível, óleo
ou líquido de arrefecimento ou de quaisquer outras anormalidades que podem precisar de
retificação.
Reabastecimento!
Há um risco de incêndio e explosão durante o reabastecimento. O motor deve estar
desligado e não é permitido fumar nesse momento.
Não encha demasiadamente o tanque devido ao risco de expansão e feche corretamente
a tampa de abastecimento.
RK 430M PG 3-11
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
Use somente o combustível recomendado na literatura de serviço. Combustíveis de
qualidade inadequada podem fazer com que o motor funcione de modo incorreto ou pare
de funcionar, pois impedem o funcionamento adequado dos injetores e da bomba injetora.
Isso pode causar danos ao motor e até ferimentos.
Gases Perigosos!
Dê partida no motor somente em área bem ventilada. Os gases do escapamento contêm
substâncias tóxicas, como monóxido de carbono e óxidos nítricos.
Quando o motor é colocado em funcionamento numa área fechada, deve haver um
dispositivo eficaz para dissipar os gases do escapamento e do cárter.
Bloqueio de Partida!
Se o painel de controle não estiver instalado com um interruptor operado por chave,
deverá haver um bloqueio no ambiente em que se encontra o motor para evitar que
alguém não autorizado dê partida no motor.
Outra alternativa viável é usar uma chave geral liga/desliga com trava ou uma chave geral
da bateria.
Spray de partida!
Nunca use spray de partida ou produto semelhante para ajudar a dar partida no motor.
Isso pode causar uma explosão no coletor de admissão e eventuais ferimentos.
Trajeto!
O motor não deve ser operado em ambientes onde há risco de explosões, pois todos os
componentes elétricos ou mecânicos podem gerar faíscas.
Aproximar-se de um motor em funcionamento sempre oferece riscos à segurança. Partes
do corpo, roupas ou ferramentas derrubadas podem ser pegos pelas peças que giram,
como o ventilador e causar ferimentos.
Portanto, todas as peças devem ser protegidas o máximo possível para colaborar com a
segurança pessoal.
Condução
Verifique os instrumentos e as luzes de advertência em intervalos regulares.
Velocidade de rotação
RK 430M PG 3-13
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
Quando em funcionamento por períodos prolongados com carga extremamente leve, o
motor pode ter dificuldade de manter a temperatura de operação normal. Entretanto, a
temperatura aumentará até um nível normal novamente quando a carga sobre o motor for
aumentada.
Pressão do óleo
Pressão máxima do óleo: motor aquecido rodando em rotação específica de 800 rpm =
6bar.
• Pressão normal do óleo: motor aquecido rodando em rotação de operação de 3-6 bar.
• Pressão mínima do óleo: motor quente acima de 1000 rpm – 2-3 bar.
Pressão alta do óleo lubrificante (acima de 6 bar) é normal durante a partida em um
motor frio.
7 - OPERAÇÃO DA TRANSMISSÃO
Descrição da transmissão:
A transmissão automática Allison HD 4560
possui 5 marchas a frente e uma a ré. Consta
de um Conversor de Torque Hidráulico, um
conjunto de engrenagens planetárias e um
sistema de controle hidráulico que faz as
mudanças automáticas das marchas e
fornece pressão hidráulica para aplicar as
embreagens.
O Conversor de Torque multiplica o torque do
motor durante as partidas e atua como um
amortecedor hidráulico entre o motor e as
engrenagens. As embreagens e os conjuntos
planetários proporcionam várias velocidades
à frente e uma à ré.
RK 430M PG 3-15
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
Entre em contato com um distribuidor Randon ou Oficina autorizada Allison, para obter
assistência quando algum dos itens mencionados acima estiver presente, mas não
respondendo adequadamente.
Conversor de torque:
O conversor de torque possui os quatro elementos seguintes:
• Bomba – elemento de entrada acionado diretamente pelo motor;
• Turbina – elemento de saida acionado hidraulicamente pela bomba;
• Estator – elemento de reação (multiplicador de torque);
• Embreagem de lockup – Acopla mecanicamente a bomba e a turbina quando
engatada; controlada pelo TCM.
Quando a bomba gira mais rápido do que a turbina, o conversor está multiplicando o
torque. Quando a velocidade da turbina se aproxima a da bomba, o estator começa a
rodar com a bomba e a turbina. Quando isso ocorre, a multiplicação de torque pára e o
conversor funciona como um acoplador hidráulico.
A embreagem de lockup está localizada na parte interna do conversor de torque e possui
os seguintes elementos:
• Pistão e contraplaca – acionados pelo motor;
• Placa da embreagem/amortecedor (localizadas entre o pistão e a contraplaca) –
encaixada na turbina do conversor.
A embreagem de lockup/amortecedor de torção é ativada e liberada em resposta aos
sinais eletrônicos do TCM. O engate da embreagem de lockup faz uma transmissão direta
do motor à engrenagem de transmissão. Isso elimina o deslizamento do conversor,
maximizando a economia do combustível e a velocidade do veículo. A embreagem de
lockup é liberada em velocidades mais baixas ou quando o TCM detecta problemas que
requerem sua liberação.
O amortecedor absorve a vibração de torção do motor para evitar a transmissão de
vibrações pelo trem de força.
EMBREAGENS PLANETÁRIAS
CIRCUITO DO RESFRIADOR
RK 430M PG 3-17
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
RETARDADOR
SELETOR DE MARCHAS
Selecionando a marcha
Para selecionar a marcha-à-frente ou marcha-à-ré, siga os procedimentos
abaixo:
• Deixe o motor em rotação mínima (lenta);
• Libere o freio de estacionamento;
• Acione o pedal de freio de serviço;
• Selecione a marcha desejada.
Atenção!
• O veículo somente irá dar partida se ao acionar a chave de ignição, aparecer no visor
da seletora de marchas as letra “N N”.
• Para deslocamento à frente ou à ré, a marcha só acopla se o motor estiver em marcha
lenta, com o freio de estacionamento liberado e com o freio de serviço atuando.
• No visor da seletora, aparecerá uma coluna “4-1”. Isto quer dizer que o veículo está em
1ª marcha e poderá atingir até a 4ª marcha.
• Para liberar a 5ª marcha, acione a tecla “MODE” e acenderá uma luz na seletora. A 5ª
marcha estará desbloqueada, podendo ser acionada com o veículo parado ou andando.
RK 430M PG 3-19
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
Verifique os códigos ativos se nenhuma outra função inibida for localizada. Quando D
(drive) estiver engatada, a transmissão efetuará a mudança para a marcha mais reduzida
programada para a posição D (drive), normalmente a primeira marcha.
Botão de diagnósitco/exibição de modo. O botão de DIAGNÓSTICO/EXIBIÇÃO DE
MODO permite acessar as informações sobre a verificação do nível de fluido e o código
de diagnóstico. Pressione esse botão uma vez para obter as informações do nível de
fluido da transmissão e duas vezes para obter as informações do código de diagnóstico.
SELEÇÃO DE MARCHAS
RK 430M PG 3-21
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
AVISO: Não é permitido conduzir em ponto morto N (Neutral). Dirigir
em neutro também pode danificar seriamente a transmissão. Para
ajudar a evitar danos pessoais ou materiais, não permita que o veículo
percorra com o motor em ponto morto em N (Neutral)
RK 430M PG 3-23
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
Toda a vez que o motor é acionado, a luz CHECK TRANS acende e apaga poucos
segundos depois. A luz momentânea indica que os circuitos da luz de status estão
funcionando corretamente. Se a luz CHECK TRANS não se acender durante a ignição, ou
se permanecer acesa após a mesma, o sistema deve ser imediatamente verificado.
A iluminação contínua dessa luz durante o funcionamento do veículo (não na partida)
indica que o TCM sinalizou um código de diagnóstico. Após a luz CHECK TRANS
acender, aparece uma exibição intermitente do seletor de mudança. O visor mostrará a
marcha real engatada e a tranmissão não responderá às solicitações do seletor de
câmbio.
CÓDIGOS DE DIAGNÓSTICO
O TCM pode apagar automaticamente um código da memória que não tenha sido
recorrido.
Se o INDICIADOR DE MODO (LED) não estiver iluminado, código exibido estará inativo.
A posição da lista de códigos corresponde ao primeiro item exibido, seguido pelo código
de problemas diagnosticados. Cada item é exibido por cerca de um segundo. A exibição
alternará de forma contínua até que se acesse a próxima posição na lista de códigos
pressionando-se o botão MODO. O seguinte exemplo mostra como o código de
problemas diagnosticados P0722 é exibido nos seletores de botões.
Selecionar Monitor
D 1
P
0 7
2 2
RK 430M PG 3-25
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
• D1 (posição na lista de códigos) – A posição que um código ocupa na lista
correspondente. As posições são apresentadas com “d1” até “d5” (posição na lista
de códigos 1 até a posição na lista de códigos 5).
• P0722 (DTC) – O número do código de problema diagnosticado referente à
condição geral ou área de falha detectada pelo TCM.
CONTROLES DO ACELERADOR
RK 430M PG 3-27
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
As mudanças de marcha de N (Neutral) para D (Drive ou de N (Neutral) para R (Reverse)
também são inibidas quando o TCM é programado (pela função de entrada/saida) para
detectar se o equipamento auxiliar está em funcionamento e a mudança de marcha não
deve ocorrer.
RK 430M PG 3-29
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
Operação do Retardador
A seleção prévia de marchas implica selecionar uma marcha mais baixa para
corresponder às condições de dirigibilidade encontradas ou que se espera encontrar.
RK 430M PG 3-31
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
Se possível, reduza a velocidade do veículo e selecione uma marcha mais baixa antes de
perder a tração. Selecione uma marcha que não ultrapasse a velocidade que espera
manter.
Acelere ou desacelere de forma bem gradual para evitar a perda de tração. É muito
importante desacelerar gradualmente quando selecionar uma marcha mais baixa. É
importante alcançar a marcha mais baixa selecionada antes de tentar acelelrar. Isso
evitará uma redução de marcha inesperada durante a aceleração.
Se o veículo ficar preso em areia profunda, neve ou lama, será possível desatolá-lo por
meio do seguinte procedimento:
1. Mude a marcha para D (Drive) e aplique aceleração leve e contínua (nunca
aceleração total).
2. Quando o veículo mover-se para a frente o máximo possível, acione e mantenha
os freios de serviço do veículo.
3. Quando o motor voltar à marcha lenta, selecione R (Reverse).
4. Libere os freios e aplique aceleração leve e contínua, permitindo que o veículo se
mova em R (Reverse) tão longe quanto possível.
5. Novamente acione e mantenha os freios de serviço e permita que o motor volte à
marcha lenta.
FREIO DE ESTACIONAMENTO
RK 430M PG 3-33
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
O motor não deverá entrar em funcionamento por meio de empurrão ou reboque. Antes
de empurrar ou rebocar o veículo, proceda da seguinte forma:
• Desconecte a linha de transmissão.
• Erga as rodas de acionamento para fora da pista.
• Remova os eixos de acionamento do eixo das rodas de acionamento.
Geralmente será necessário um suprimento de ar auxiliar para acionar o sistema de freios
do veículo.
Após remover os eixos de acionamento, não se esqueça de cobrir as aberturas da roda
para impedir a perda de lubrificantes e a entrada de poeira e sujeira.
O sistema de freio motor é um complemento aos freios das rodas do veículo. O freio
auxiliar é mais forte do que o motor diesel e isto proporciona uma considerável
capacidade de frenagem.
O freio auxiliar destina-se a uma prolongada ação de frenagem em declives. Assim, os
freios das rodas são poupados, com a aplicação de frenagens curtas para reduzir a
velocidade. Com isso, reduz-se consideravelmente o desgaste dos freios e o risco de
fadiga por aquecimento.
Compete ao motorista reduzir a uma marcha compatível ou manter a rotação do motor
elevada (entre 1700 e 2000 rpm), caso se deseje a máxima ação de frenagem.
O freio motor oferece a melhor ação de frenagem a altas rotações do motor e marchas
reduzidas.
O freio motor é um freio auxiliar que se pode utilizar com muitas vantagens, para manter a
velocidade do veículo controlada em descidas.
9 - OPERAÇÃO DE BASCULAMENTO
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3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
Operação de basculamento
• Posicionar o veículo no local de descarga.
• Frear o veículo usando o pedal de freio.
• Desacoplar a transmissão (colocar em Neutro).
• Aplicar o freio de estacionamento.
• IMPORTANTE! Acionar a tecla do PTO, no painel de instrumento somente
com o motor em marcha lenta.
• Acionar a chave seletora de basculamento para frente (posição levantar).
• Acelerar o motor até atingir 1.200 rpm.
IMPORTANTE!
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3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
Apesar de o uso da basculante, à primeira vista, parecer simples, deve-se ter sempre em
mente alguns cuidados que precisam ser observados durante a operação.
• Ao posicionar o veículo para proceder a descarga, posicioná-lo em lugar firme, para
que quando a caixa de carga estiver basculando, não haja afundamento das rodas do
veículo no terreno fofo. Se a carga for de argila molhada, o cuidado deve ser
redobrado, pois é necessário um grande ângulo de basculamento para a argila deslizar,
aumentando muito o peso sobre o eixo traseiro. Se um dos lados afundar, a basculante
inclina-se provocando o tombamento do veículo.
• Não trafegar com a basculante levantada, pois causa danos ao cilindro de
basculamento, mancais de giro da basculante, chassi, etc.. Antes de arrancar
com o caminhão, verificar se a basculante está apoiada nos coxins de borracha.
• Nunca trafegar com a tomada de força engrenada, pois além de diminuir
seriamente a vida útil da bomba hidráulica, por trabalhar inutilmente, provoca
super aquecimento do óleo hidráulico, que danifica as vedações dos cilindros, a
tomada de força e provoca o rompimento das engrenagens da caixa de câmbio.
• Nunca trafegar com a alavanca de basculamento fora da posição neutro, pois isto
impede a passagem de óleo para o tanque, provocando golpes de pressão no sistema
hidráulico, que podem danificar componentes hidráulicos como bomba, cilindro e
mangueiras.
• Nunca engatar a tomada de força com o veículo em movimento ou quando se
está manobrando em marcha-a-ré.
• É costume de alguns operadores engatar a tomada de força com o veículo engrenado
em marcha a ré e em movimento. Este procedimento provoca a ruptura na tomada de
força.
• Nunca tentar “desgrudar” o material que fica retido na caixa de carga dando solavancos
com o veículo. Isto danifica principalmente o cilindro de basculamento. Todo o veículo e
inclusive o operador, sofrem com este método.
Se possível, usar o freio de serviço apenas para parar o veículo. Usar o máximo possível
o freio retardador.
Se o freio de serviço for utilizado em demasia, o consumo de combustível aumenta, a vida
útil do freio diminui, e aumentam os esforços sobre o chassis do veículo.
Condutor de Ar:
No momento que o freio de estacionamento é
acionado, a mola de emergência é liberada e
automaticamente é permitida a entrada de ar
neste compartimento. O condutor de ar serve
para proporcionar a entrada do ar que está no
compartimento de serviço.
Caso não exista este condutor, o ar que entrar
na caixa de molas estará contaminado pelas
impurezas contidas ao redor da peça.
Limpeza:
Os produtos de limpeza que tenham em sua concentração desengraxantes alcalinos,
contribuem para a retira da camada de tinta da mola de emergência, atuando
posteriormente no material da mola proporcionando a quebra da mesma, portanto,
desaconselhamos a utilização de tal produto nos locais onde estejam montadas as Spring
Brake. Para limpeza destas partes, aconselhamos a utilização de produtos neutros.
Aplicação:
O freio de estacionamento só deverá ser aplicado após a parada completa do veículo,
para evitar que a mola de emergência seja exposta a possíveis vibrações do freio com o
veículo em movimento.
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OPERAÇÃO DA MÁQUINA
5- Girar 1/6 de volta o parafuso 6- Montar o guia (3) e a arruela 7- Com uma chave fixa nº 19,
trava, no sentido horário. (4) no parafuso trava (2), e apertar a porca (5) até a
Certificar-se que tenham ficado então enroscar a porca (5). mola ficar totalmente
firmemente engatado comprimida.
11 - CONDUÇÃO
Normas de Operação
Motor
• Não forçar o motor na arrancada – utilizar até 1400 rpm.
• Manter a rotação do motor sempre na faixa verde do contagiro (1400 a 1900 rpm),
na marcha mais alta possível e com o motor “puxando”.
• Não acelerar ou frear sem necessidade.
• Não oscilar o acelerador na condução do veículo.
• Em declive, utilizar o retardador e não o freio de serviço.
• Não dar freadas bruscas e retomada instantânea do motor.
• A arrancada e a parada do veículo deverão ser sempre suaves.
• Nunca desligar o motor do veículo repentinamente. Mantê-lo em marcha lenta por 2
minutos para diminuir a temperatura e só então desligá-lo.
• Não freiar bruscamente ao retirar o pé do acelerador.
• Não manter o motor em regime de baixo torque (baixa rpm), em declive e com freio
de serviço acionado.
• Não acelerar o motor com o freio retarder acionado.
• Não dar freadas bruscas seguidas por retomadas instantâneas do motor.
Transmissão
• Não manter o motor em marcha lenta em declive e com freio de serviço acionado.
• Inverter o sentido de deslocamento do veículo somente após pará-lo
completamente.
• Selecionar a marcha compatível, tanto para subida como para descida.
• Não engatar a tomada-de-força com o veículo em movimento.
Carregamento/descarregamento
• Após efetuada a descarga, não rodar com a basculante suspensa.
• Não travar a basculante com carga, em descida.
• Expandir o terceiro estágio do cilindro de basculamento somente em regime
mínimo do motor (lenta), em qualquer situação.
• Bascular a carga sempre na faixa de 1200 rpm.
• Não fazer reversão brusca no comando de basculamento.
• Não balançar o veículo para baixar a basculante. Utilizar o sistema hidráulico
(baixar a alavanca) para retrair o cilindro de basculamento.
• Não dar marcha-a-ré para empurrar o material descarregado.
• Ao efetuar o carregamento com carregadeira, alinhar a direção.
• Não rodar com o veículo, estando a tecla da PTO acionada.
• Não rodar com o veículo, estando a alavanca de basculamento fora da posição
Neutro.
• Não efetuar descarga parcial. Faça o ciclo completo de descarga.
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OPERAÇÃO DA MÁQUINA
Condução
• Fazer a curva de chegada, no local de descarga, aberta e o deslocamento a ré
deve ser em curva para minimizar a curva.
• Conduzir o ciclo sem correr ou forçar o veículo sob carga, para não frear
desnecessariamente, perdendo assim toda a vantagem obtida com excessos no
trajeto de ida, que prejudicarão todo o trem de força e freios.
• Não forçar o diferencial, evitando fazer patinar por longo tempo.
• Não esterçar a direção com o veículo parado e freado.
• Não fazer curva muito fechadas.
• Não arrancar o veículo em curva.
• Não aplicar o freio de estacionamento com o veículo em movimento.
Ar condicionado
• Somente ligar o ar condicionado com a porta e vidros fechados.
• Somente ligar o ar condicionado após o veiculo estar funcionando em regime
mínimo.
• Desligar o ar condicionado ao abrir a porta ou janela.
• Evitar utilizar o termostato do ar condicionado no regime máximo.
• Desligar o ar condicionado antes de desligar o motor.
• Não ligar o ar condicionado com o veículo em movimento.
Geral
• Efetuar a limpeza da cabine a cada troca de turno.
• Seguir as instruções deste manual.
• Observar o plano de manutenção preventiva.
Operação da direção
Todo o operador conhece este item. No entanto são feitos alguns comentários adicionais
para que o sistema de direção esteja sempre em perfeitas condições.
• Evitar o máximo possível esterçar as rodas com o veículo parado. Isto provoca
sobrecarga no sistema hidráulico da direção, além de causar folga prematura nos
braços e terminais da barra de direção e cilindros, e danos no “T” de união dos cilindros
com a ponteira.
• Evitar choques do pneu contra pedras ou outros objetos, como também contra
desníveis do terreno, pois tais choques ocasionam um aumento súbito na pressão do
sistema hidráulico da direção, podendo provocar ruptura de uma mangueira, do
servostato ou da haste de um dos cilindros de direção.
• Não forçar as rodas contra o batente da direção. Esforço demasiado pode danificar o
servostato e a bomba hidráulica.
12 - FINAL DE OPERAÇÃO
Parada do motor
1. coloque o motor em funcionamento sem carga por alguns minutos se o tiver
operando continuamente com carga pesada.
2. Desligue o motor posicionando a chave de ignição na posição “DESL”.
3. Desligue a chave geral das baterias.
4. Coloque o interruptor do controle na posição “0”.
IMPORTANTE
Há risco de danos ao turbo e de pós-ebulição se o motor parar de funcionar sem
resfriamento.
A energia não deve ser desligada antes que o motor pare de funcionar.
OBS: Se o veículo for equipado com condicionador de ar, e o aparelho não for
utilizado freqüentemente, ligá-lo pelo menos uma vez por semana, para o óleo do
cárter do compressor lubrificar as vedações do pistão, evitando assim o
ressecamento das mesmas, o que provoca escape do gás refrigerante para a
atmosfera e perda de rendimento do condicionador de ar.
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OPERAÇÃO DA MÁQUINA
Notas:
RK 430M
RK 430M
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
I - CONSIDERAÇÕES GERAIS
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
• Revisão das 100 primeiras horas de trabalho - Compreende a manutenção que diz
respeito ao período de amaciamento do veículo, e deve ser executada conforme tabela
específica, apresentada no final do capítulo.
OBS: Esta revisão deve ser executada pelo proprietário, de acordo com Tabela de
Revisão de 100 horas, apresentada no final do capítulo.
As revisões de entrega técnica e de 500 horas inciais, são detalhadas em
formulários específicos em poder do distribuidor que efeturará essas verificações.
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
1 – MOTOR SCANIA
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Observação:
Se o motor estiver trabalhando constantemente em regiões onde a temperatura
ambiente se situa normalmente abaixo de -18º C ou acima de 38º C, os diversos
ítens de manutenção do motor devem ser executados a intervalos menores.
Componentes do motor
1- Placa de identificação
2- Número do motor impresso
no bloco do motor
3- Bomba de líquido de
arrefecimento
4- Tensionador da correia
automático.
5- Drenagem, líquido de
arrefecimento
6- Filtro de óleo
7- Filtro de óleo centrífugo
8- Drenagem, óleo do motor
9- Ventilação do cárter
10- Complemento do nível do
óleo
11- Turbocompressor
12- Radiador de óleo
13- Filtro de combustível
14- Bomba de combustível
manual
15- Motor de partida
16- Vareta de nível de óleo
17- Unidade de comando S6
18- Alternador
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
! Combustível e óleo
Todos os combustíveis e lubrificantes e vários produtos químicos são inflamáveis. Sempre
siga as instruções presentes na respectiva embalagem.
Todo o trabalho no sistema de combustível e óleo deve ser feito com o motor frio.
! Produtos químicos
A maioria dos produtos químicos, como glicol, inibidores de corrosão, óleos protetores,
agentes desengraxantes, etc. são inflamáveis e perigosos à saúde. Siga sempre as
precauções de segurança na respectiva embalagem. Guarde produtos químicos e outros
materiais que são perigosos á saúde em recipientes aprovados, marcando-os claramente
e armazenando-os em locais aos quais pessoas não autorizadas não tenham acesso.
Sempre entregue restos ou produtos químicos usados a um distribuidor de resíduos
autorizado.
! Pare o motor
Pare o motor ao executar qualquer manutenção para evitar acidentes pessoais.
Evite a partida indesejada remova a chave de ignição e desligue a chave geral. Coloque
um sinal de advertência para indicar a execução de trabalho no motor e/ou no veículo.
! Bateria
As baterias contêm e emitem gases oxídricos, eletrólitos altamente corrosivos (ácido
sulfúrico), pois tome o cuidado, proteja os olhos, a pele e as roupas ao carregar ou
manusear baterias usando óculos e luvas de proteção, especialmente durante o
carregamento e esse gás é inflamável e altamente explosivo. Portanto, não é permitido
fumar, usar chamas, faíscas ou soldar perto de baterias e com os cabos conectados.
Se o ácido espirrar em sua pele, lave-a com sabão e água em abundância. Se espirrar
ácido em seus olhos, lave-os imediatamente com grande volume de água e procure um
médico.
Entregue as baterias usadas a um distribuidor de resíduos autorizado.
A conexão incorreta de um cabo de bateria ou de partida auxiliar pode causar faíscas que,
por sua vez, provocam explosão da bateria
! Soldagem elétrica
Ao executar trabalhos de solda, remova os cabos da bateria, do alternador, o conector
multipinos da unidade de comando do motor e da transmissão. Conecte o terra ao
componente a ser soldado e feche o ponto de soldagem; nunca proceda soldas no motor
ou em outro componente que permita a passagem de corrente de um compartimento ao
outro. Ao terminar o trabalho de soldagem, conecte os cabos do alternador e da unidade
de comando antes de conectar as baterias.
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
! Sistema de lubrificação
Óleo quente pode causar queimaduras e irritação da pele, evite contato do óleo quente
com a pele.
Certifique-se de que não há pressão no sistema de lubrificação antes de começar a
trabalhar nele. Nunca dê partida no motor ou o deixe funcionando com a tampa de
abastecimento de óleo removida, pois isso pode provocar borrifos de óleo.
! Sistema de arrefecimento
Nunca abra a tampa de abastecimento se o motor estiver quente. O líquido de
arrefecimento ou vapor quente pode espirrar e causar queimaduras. Tome cuidado ao
abrir ou remover um componente do sistema de arrefecimento com o motor quente, use
luvas e aliviar cuidadosamente a pressão do sistema antes de removê-la.
! Sistema de combustível
Sempre use luvas e óculos ao verificar se há vazamentos ou executar qualquer outro
serviço no sistema de combustível e testar os injetores. O combustível que escapa sob
alta pressão pode penetrar na pele e causar ferimentos graves.
DADOS TÉCNICOS
GENERALIDADES
Número de cilindros 5 em linha
Diâmetro do cilindro 127 mm
Curso 140 mm
Cilindrada 8,87 dm³ (litros)
Quantidade de mancais principais 6
Sequência de ignição 1-2-4-5-3
Taxa de compressão 18:1
Direção de rotação do motor visto da parte traseira Sentido anti-horário
Direção de rotação do ventilador visto da parte dianteira Sentido horário
Arrefecimento Líquido
Folgas das válvulas, motor frio
Válvula de admissão 0,45 mm
Válvula de escape 0,70 mm
Peso, sem líquido de arrefecimento ou óleo
Com radiador de ar, radiador tanque e tubos de 887 kg
expansão
Continua....
PG 4-6 RK 430M
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
SISTEMA DE ARREFECIMENTO
SISTEMA ELÉTRICO
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
NOTA: Não misturar marcas e tipos diferentes de óleo. Verificar o tipo correto de
óleo no item IV (Especificações Gerais e Tabela de Equivalência de Lubrificantes)
deste capítulo.
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3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
• Ao ligar o motor verifique se há vazamentos de óleo, líquido de arrefecimento,
combustível, ar ou gases de escape.
• Aperte as conexões, abraçadeiras, mangueiras e/ou troque as peças danificadas.
• Verifique se o orifício de drenagem (2) da bomba dágua não está obstruido. Veja a
figura abaixo. Se houver vazamento, troque a vedação da bomba ou a bomba
dágua.
• Um pequeno vazamento dos orificios de alívio no período de amaciamento do
motor é normal. (Vedações e anéis de vedação-O são lubrificados com sabão ou
óleo quando instalados).
• Esse vazamento normalmente pára após um tempo de trabalho.
• Pressão máxima do óleo: motor quente a uma rotação acima de 1000 r/min= 6 bar
• Pressão normal do óleo: motor quente rodando em rotação de operação de: 3-6 bar
• Pressão mínima do óleo: motor quente acima de 1000 rpm: 2-3 bar
OBS: Pressão alta do óleo lubrificante (acima de 6 bar) é normal durante a partida
com motor frio.
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Troca Do Óleo
• Desaparafuse o bujão e drene o óleo quando o motor estiver quente.
• Limpe o magneto do bujão.
• Reinstale o bujão do carter.
• Complete com óleo.
Verifique o nível na vareta de nível.
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
ADVERTÊNCIA!
O òleo pode estar quente.
Use óculos e luvas de proteção.
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Se a porca do rotor estiver emperrada.
Em uma morsa, vire o rotor de cabeça para baixo e aperte a
porca, não aperte o rotor de modo algum, e gire o rotor
uma volta e meia com a mão no sentido anti-horário ou use
porcas e parafusos M20, conforme ilustrado. A distância de
aperto deve ser de 30 mm.
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Aperte a porca do rotor firmemente com a mão.
Certifique-se de que o eixo não esteja solto. Se estiver solto,
use um composto de travamento 561 200 (SSB) e aperte-o a
34 Nm usando a ferramenta 98 421 (SSB).
Para apertar o eixo do rotor, é necessário modificar o soquete
98 421 (SSB):
• Retire as roscas de uma porca M20 para que ela se encaixe
no furo quadrado do soquete.
• Solde a porca.
Reinstale o rotor.
Verifique se ele roda facilmente, girando-o com as mãos.
Teste de Funcionamento
O rotor gira muito depressa e deve continuar a girar quando o
motor tiver parado.
• Pare o motor quando estiver aquecido.
• Verifique se há um zumbido vindo do rotor ou sinta se
a carcaça do filtro está vibrando.
O rotor do filtro centrifugo normalmente continua a girar por
30-60 segundos depois do motor de ter sido desligado .
Do contrário: Desmonte e verifique.
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
• Remova o acoplamento (1), que vai até a carcaça e puxe o tubo da tampa.
• Remova a tela e esta deve ser limpada.
• Instale a tela de maneira que o caminho dos gases do cárter através da tela seja o
mais longo possível.
• Instale a tampa na carcaça.
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Ordem de ajuste:
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Ordem de ajuste
• Durante a verificação/ajuste das unidades de injeção, siga a descrição de
serviço da pagina seguinte e a tabela abaixo.
• A tabela ao lado apenas é válida para leitura através da janela inferior.
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
PDE32:
1. Veja a descrição de como o motor deve ser
virado para acessar o TDC down (0º) a fim de
começar a verificação e o ajuste dos injetores.
2. Agora você está na primeira revolução e poderá
verificar/ajustar os injetores conforme
especificado na tabela anterior.
3. Primeiramente, meça a distância A entre o
plano a e a borda inferior da arruela da mola de
válvula na unidade de injeção (PDE) usando um
compasso deslizante digital. Veja a figura.
4. A dimensão é ajustada soltando-se a porca
autotravante e apertando o parafuso de ajuste
do balancim 1 até a medição correta.
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
2 – AR CONDICIONADO - (OPCIONAL)
Para manter a performance original da unidade é necessário que esta seja bem operada e
mantida. As tabelas de manutenção preventiva contidas neste manual lhe ajudarão a
manter seu A/C sempre em condições de lhe proporcionar sua máxima performance, com
aumento de sua vida útil, minimizando os gastos gerais decorrentes de problemas durante
a operação.
ATENÇÃO!
Durante a operação normal da unidade todos os componentes em
movimento estão fechados (isolados) para prevenir lesões
involuntárias. Durante uma inspeção antes da operação da unidade,
inspeções diárias ou serviço de reparação você poderá ficar exposto a
estes componentes. Identifique estes componentes e antes de
trabalhar neles certifique-se de que a unidade de ar condicionado esteja desligada.
Da mesma forma o compressor e o alternador instalados junto ao motor do veículo
merecem toda sua atenção durante inspeção.
O condensador e o evaporador são feitos de finas aletas de alumínio. O atrito da
pele com estas aletas podem provocar cortes.
Durante o funcionamento do sistema de ar condicionado alguns componentes
como a linha de descarga (do compressor ao condensador) e o próprio
condensador e compressor podem ficar extremamente quentes ao contato com a
pele. Use luvas se for fazer alguma inspeção nestes locais.
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Algumas normas de segurança adicionais devem ser observadas, quando for necessário
a manutenção do sistema de ar condicionado.
• Nunca fechar a válvula de serviço de descarga com o compressor em
funcionamento.
• As mangueiras dos manômetros devem estar em boas condições. Nunca
devem estar em contato com polias e correias.
• Usar sempre óculos. O refrigerante líquido pode cegar.
• Nunca colocar as partes de um sistema de refrigeração, ou mesmo um recipiente com
refrigerante, próximo a qualquer tipo de chama.
• Tomar cuidado ao fazer furos no sistema. Se a fiação elétrica for atingida, pode haver
incêndio.
• Sob hipótese alguma fornecer calor ao cilindro que contenha refrigerante, com um
maçarico, lâmpada de soldar, fogão elétrico ou a gás, ou qualquer outro dispositivo de
aquecimento sobre o qual não se exerce nenhum controle de temperatura. Caso seja
necessário fornecer calor ao cilindro de refrigerante, colocá-lo num recipiente raso
contendo água de torneira ou morna, ou aplicar panos que tenham sido aquecidos em
água quente. Como outra medida de precaução, instalar um medidor de pressão no
cilindro, de forma que a pressão interna seja sempre conhecida.
• Recolocar sempre a tampa da válvula do cilindro de refrigerante, após utilizá-lo. Estes
refrigerantes destroem a natureza.
• Antes de abrir qualquer conexão de refrigerante, afrouxá-la levemente, a fim de
certificar-se de que o refrigerante em sua forma líquida não se encontra presente.
• Jamais permitir que um cilindro de refrigerante caia ou se choque violentamente com
outro.
Cuidados com o manuseio do gás R-134a
Na seqüência são listados alguns cuidados que devem ser tomados para o caso da
recarga do gás do sistema, e cuidados com a embalagem (cilindro) do gás de recarga.
ADVERTÊNCIA! Inalação de altas concentrações de vapor é prejudicial
e pode causar arritmia cardíaca, inconsciência ou morte. Mau uso
intencional ou inalação deliberada pode causar morte súbita. O vapor
reduz a disponibilidade de Oxigênio para respiração e é mais pesado
que o ar. A decomposição do produto é perigosa. O contato com o
líquido pode causar ulcerações na pele. O conteúdo (líquido e gás)
está sob pressão (2,1 bar).
Cuidados:
• Evitar inalar grandes concentrações de vapor.
• Manter suficientemente ventilado o local onde o produto está sendo utilizado, para que
a pessoa que está o manuseando fique exposta a uma concentração abaixo dos limites
recomendados, principalmente em espaços fechados e baixos.
• Evitar contato do líquido com os olhos e prolongada exposição da pele.
• Usar óculos de segurança e luvas de proteção. Se não se tiver absoluta certeza de
que o ambiente está com concentração de vapor abaixo dos limites admissíveis, usar
máscara de carvão ativado.
• Não aplicar chama ao cilindro ou colocá-lo em contato com corpos ou ambientes cuja
temperatura for maior de 52º C.
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
• Não permitir que o produto entre em contato com qualquer tipo de chama ou elementos
elétricos aquecidos, porque há a decomposição do produto.
• Não recarregar o cilindro.
Primeiros socorros
• Se altas concentrações tiverem sido inaladas: Remover
imediatamente a pessoa para local ventilado e mantê-la calma. Se não
respira, fazer respiração artificial. Se respira com dificuldade, auxiliar a
respiração com oxigênio. Chamar um médico. Não fornecer Epinephrine
ou similar.
• Se os olhos tiverem sido atingidos: Em caso do líquido ter entrado em contato com
os olhos, lavar imediatamente com água em abundância durante 15 minutos. Chamar
um médico.
• Se a pele tiver sido atingida: Lavar com água em abundância durante 15 minutos.
Tratar por ulceração da pele causada pelo frio, aquecendo suavemente a área afetada.
Não recarregável.
Não retornável.
Inspeções periódicas:
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
3.2 - VERIFICAR O ESTADO GERAL DAS PARTES MÓVEIS, POLIA E TENSÃO DAS
CORREIAS DO CONDICIONADOR DE AR
A cada 50 horas de operação, fazer uma inspeção em todas as partes móveis e polia do
aparelho condicionador de ar.
Verificar a tensão da correias. Com dois dedos, empurrar as correias, sendo que estas
devem recuar de 10 a 20 mm.
Para regular a tensão das correias, afrouxar os quatro parafusos que prendem o
compressor ao suporte, e puxar para cima o compressor até obter a tensão desejada.
Tornar a apertar os parafusos quando se conseguir a tensão requerida.
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Itens a verificar:
• Verifique o sistema de refrigeração quanto a vazamentos.
• Verifique as tubulações e mangueiras de refrigerante quanto a sua montagem e procure
por vazamentos. As conexões devem estar bem apertadas.
• Se tiver ocorrido vazamento fique atento a quantidade de óleo do sistema, pois uma
quantidade inferior ao recomendado levará ao travamento do compressor. Substitua o
óleo do sistema (compressor) se este estiver contaminado.
• Substitua o filtro secador.
• Verifique o funcionamento do pressostato de alta e baixa.
• Verifique o compressor quanto a vazamentos e funcionamento. Verificar selo de
vedação. Verificar também a fixação do mesmo no suporte.
• Verifique o funcionamento da embreagem magnética. Checar rolamento e ajuste a folga
do acoplamento se necessário.
• Verifique a fixação da unidade e vedações desta para com a cabine.
• Verifique todas as funções da unidade de a/c. Refrigeração, ventilação, etc...
• Checar as condições gerais do sistema elétrico.
• Verificar o suporte do compressor quanto a fixação e funcionamento. Verifique estado
de correias, polias tensoras. Ajuste ou substitua se necessário.
• Limpar a serpentina do evaporador.
• Limpar a serpentina do condensador.
RK 430M PG 4-25
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
INSPEÇÕES PERIÓDICAS
As transmissões Allison da série HD requerem o mínimo de manutenção.
Os cuidados mais importantes são a atenção ao nível do fluido e às conexões
dos circuitos eletrônicos e hidráulicos.
As seguintes inspeções periódicas devem ser realizadas:
• Mantenha a transmissão limpa para facilitar a inspeção.
• Realize verificações periódicas quanto a parafusos soltos, vazamentos de fluido ao
redor de conexões, linhas, e aberturas da transmissão.
• Verifique regularmente o estado da fiação elétrica.
• Inspecione ocasionalmente o sistema de arrefecimento do motor para verificar se há
sinais de fluido da transmissão que possam indicar a existência de falhas no resfriador
do óleo.
• Relate qualquer condição anormal ao pessoal encarregado da manutenção.
PG 4-26 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
RK 430M PG 4-27
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
OBSERVAÇÃO: Talvez a verificação do nível do fluido não ocorra até que se atendam às
seguintes condições:
• A temperatura do fluido está acima de 70°C e abaixo de 104°C;
• A transmissão está na posição N (Neutral, Ponto morto);
• O motor está em marcha lenta;
• O eixo de saída da transmissão está parado. (O veículo está parado por cerca de dois
minutos para que o fluido se assente).
A indicação de uma verificação de fluido atrasada é “—” no visor, seguida de uma
exibição numérica de contagem descendente. A contagem descendente, iniciando-se por
8, indica o tempo remanescente em um período definido de dois minutos.
• Nível de fluido correto — “o,L” é exibido (“o,L” representa “o Modo de verificação do
nível de Fluido (Óleo)”), seguido por “o,K”. A indicação “o,K” exibida denota que o fluido
está dentro da faixa de nível correto. Poderá haver discordância entre o visor do sensor e
a vareta de medição da transmissão justamente porque o sensor do nível do óleo
compensa a temperatura do fluido.
• Nível de fluido baixo — “o,L” é exibido (“o,L” representa “o Modo de verificação do nível
de Fluido (Óleo)”), seguido por “Lo.” (O “Lo” representa “Nível de óleo baixo”) e a
quantidade de fluido a ser completada. Exemplo: “2” indica que com 2 litros adicionais de
fluido, o nível estará no meio da faixa considerada “oK”.
• Nível de fluido alto — “o,L” é exibido (“o,L” representa “o Modo de verificação do nível
de fluido (Óleo)”), seguido por “HI” (“HI” representa “Nível de óleo alto”) e a quantidade de
fluido em excesso na transmissão. Exemplo: “1” indica 1 aproximadamente 1 litro de fluido
acima do nível máximo da transmissão.
• Invalid for Display (Não-válido para exibição — o visor exibe “o,L” (“o,L” representa
“O modo de verificação do nível do fluido (Oil)”, seguido por “-” e uma exibição numérica.
A exibição numérica é o código de falha e indica que as condições não estão adequadas
para receber as informações do nível do fluído, ou que existe um problema de
funcionamento no sistema. A tabela 2 mostra os possíveis códigos de falha.
OBSERVAÇÃO: Os visores do diagnóstico do nível do fluido exibem um caractere por
vez.
PG 4-28 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
AVISO: Caso o usuário saia do veículo com o motor ligado, este poderá mover-se
subitamente e causar ferimentos a alguém. Se for necessário deixar o motor ligado, antes
de sair do veículo, proceda conforme todas as instruções a seguir:
• Coloque a transmissão em N (Neutral, Ponto morto).
• Certifique-se de que o motor esteja em baixa rotação de marcha lenta (500–800 rpm).
• Acione o freio de estacionamento e os de emergência e certifique-se de que estejam
engatados de forma adequada.
• Calce as rodas e tome outras providências necessárias para manter o veículo parado.
RK 430M PG 4-29
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
IMPORTANTE!
• Efetue uma verificação a quente na primeira oportunidade após alcançar a temperatura
de funcionamento normal (71° a 93°C).
ADVERTÊNCIA: Não utilize a transmissão por muito tempo antes de constatar se o nível
do fluido está adequado através de uma verificação a quente. A transmissão poderá
sofrer danos devidos ao funcionamento prolongado em condições inadequadas do nível
do fluido.
ADVERTÊNCIA: Não será possível efetuar uma verificação precisa do nível do fluido se o
motor não estiver funcionando em marcha lenta (500 a 800 rpm) na posição N (Neutral,
Ponto morto), se o fluido da transmissão não estiver na temperatura adequada e se o
veículo não estiver estacionado em uma superfície plana.
• Estacione o veículo em uma superfície plana e engate a marcha N (Neutral, Ponto
morto). Acione o freio de estacionamento e deixe que o motor funcione em marcha lenta
(500 a 800 rpm).
• Limpe ao redor do tubo de enchimento para evitar que partículas entrem na
transmissão.
• Remova a vareta de medição e limpe-a. Insira-a novamente na transmissão.
• Remova-a e verifique o nível do fluido. O nível de funcionamento seguro encontra-se
dentro dos limites da faixa HOT RUN (Funcionamento a quente) na vareta de medição.
• Se o nível não estiver dentro dessa faixa, adicione ou drene o fluido conforme o
necessário para que o nível atinja os limites da mesma.
• Certifique-se de que as verificações do nível do fluido sejam consistentes. Verifique o
nível de fluido mais de uma vez e se as leituras não forem consistentes, certifique-se de
que o respiro da transmissão esteja limpo e sem obstrução. Se ainda assim houver
inconsistência entre as leituras, entre em contato com seu distribuidor ou representante
Allison mais próximo.
PG 4-30 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
RK 430M PG 4-31
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Inspeções Diárias
Eletricos:
¾ Verifique os chicotes elétricos e conectores se estão apropriadamente conectados.
Verificações de Partida
¾ A Lâmpada de atenção da transmissão pode se acender por alguns instantes e
depois desligar.
¾ O display digital do seletor de marchas pode ser incializado momentaneamente e
então mostrar o display em Neutro, como deve ser. (N para 4ª Geração).
Teste de rodagem
¾ Verifique a qualidade da troca.
¾ Verifique a presença de ruido excessivo.
¾ Sinta se ocorre vibração anormal.
¾ Refaça a verificação do nível de óleo da transmissão e ajuste se necessário.
¾ Refaça a verificação de vazamentos.
Essas verificações também devem ser efetuadas na Revisão das 100 Primeiras Horas de
Operação.
PG 4-32 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Remoção do filtro:
RK 430M PG 4-33
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
PG 4-34 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Drenagem do óleo
Remoção do filtro:
Descoloração leitosa do óleo indica a presença de água. Esse é um sério problema que
deve ser localizado e corrigido.
¾ Remova as duas tampas dos filtros. Os filtros são removidos com as tampas.
o As tampas dos filtros são intercambiaveis na mesma transmissão.
¾ Permita que o óleo seja totalmente drenado.
RK 430M PG 4-35
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
PG 4-36 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
6 - SISTEMA DE ARREFECIMENTO
Manutenções periódicas
RK 430M PG 4-37
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Nas 100 primeiras horas de operação e após a cada 1000 horas, fazer a pressurização do
sistema, a fim de averiguar vazamentos.
Seguir as instruções abaixo:
Tampa do radiador:
• Conectar a tampa no aparelho de teste do sistema de arrefecimento, com o auxílio do
espaçador 9211.
• Elevar a pressão, bombeando até abrir a válvula da tampa.
• Se a tampa estiver em boas condições, o ponteiro do manômetro para dentro da faixa
de 0,2 a 0,4 bar.
• O aparelho usado no teste pode ser do tipo Edelman 92B com os espaçadores 9210 a
9211.
PG 4-38 RK 430M
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
RK 430M PG 4-39
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
IMPORTANTE! Os glicois recomendados não devem ser misturados com glicol que
contenha inibidor de corrosão baseado em nitrato.
Há um risco de formação de resíduos e redução da capacidade de arrefecimento.
PG 4-40 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
RK 430M PG 4-41
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Ponto mais baixo do bloco do motor Ponto mais baixo do sistema. Parte inferior do
radiador
PG 4-42 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Limpeza Interna
Remoção de óleo e graxa
• Se possível, coloque o motor em funcionamento até ele alcançar a temperatura de
operação e, em seguida drene o sistema de arrefecimento.
• Remova os termostatos.
• Encha o sistema com água quente e limpa misturada com detergente líquido de
uso doméstico. Concentração de 1% (0,1/10l)
• Deixe o motor funcionando e em aquecimento por cerca de 20-30 minutos. Não se
esqueça do sistema de aquecimento da cabina (se instalado).
• Drene o sistema de arrefecimento.
• Encha o sistema novamente com água limpa e quente e deixe o motor funcionando
por cerca de 20-30 minutos.
• Drene a água do sistema.
• Reinstale os termostatos.
RK 430M PG 4-43
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Remoção de depósitos
• Se possível, coloque o motor em funcionamento até ele alcançar a temperatura de
operação e, em seguida, drene o sistema de arrefecimento.
• Remova os termostatos.
• Encha o sistema com água quente e limpa, misturada com um limpador de radiador
disponivel no mercado baseado em ácido sulfâmico e que contenha agentes
dispersantes. Siga as instruções do fabricante quanto às proporções da mistura e
tempos de limpeza.
PG 4-44 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
7- PURIFICADOR DE AR DO MOTOR
Funcionamento:
Na primeira etapa de pré-filtragem, o ar entra
através das aletas fuxas do estator, que
provocam o giro da corrente de ar. A medida
que adquire este movimento rotacional, a força
centrífuga separa o pó, sujeira,insetos, água da
chuva e neve suspensos na corrente de ar. O
giro do ar impulsiona um rotor a alta velocidade
a qual atua como um ventilador eliminando os
contaminantes através de ranhuras especiais
descarga dispostas sobre um dos pré-filtros.
Desta forma somente o ar pré-filtrado passa
para os elementos filtrantes (etapa de filtragem
primária e de segurança). Os elementos retém
99,9% dos contaminantes que não foram eliminados na primeira etapa e seguem assim
pelo tubo de saida até o motor.
RK 430M PG 4-45
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Verificação:
• Insira uma lanterna no elemento e verifique do lado de fora se há orifícios ou
rachaduras no papel do filtro.
• Troque o elemento do filtro se estiver ligeiramente danificado. Há perigo de danos
ao motor.
Montagem:
• Monte o elemento primário.
• Monte o pré-filtro.
PG 4-46 RK 430M
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Montagem:
• Monte o elemento primário.
• Monte o pré-filtro.
RK 430M PG 4-47
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
PG 4-48 RK 430M
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
8- SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
RK 430M PG 4-49
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
B -Transfira a mangueira plástica para o nípel de sangria do coletor de combustível 3.
• Abra o nípel de sangria do coletor de combustível e bombeie com a bomba manual
até que o combustível esteja sem bolhas de ar (aproximadamente 20 vezes).
• Feche o nípel de sangria no coletor de combsutível e remova a mangueira.
• Bombeie aproximadamente 20 vezes com a bomba manual até a válvula de alívio 4
se abrir. Você ouvirá um som de chiado quando ela se abrir.
1. Torneira de corte
2. Elemento filtrante
PG 4-50 RK 430M
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
RK 430M PG 4-51
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
9 – SISTEMA PNEUMÁTICO
PG 4-52 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
RK 430M PG 4-53
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
10 - SISTEMA HIDRÁULICO
PG 4-54 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
1 – Filtro hidráulico
2 – Respiro do reservatório
3 – Registro
4 – Torneira de dreno
RK 430M PG 4-55
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
PG 4-56 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Reabastecimento:
• Conectar a mangueira na saída do reservatório.
• Abrir o registro, girando-o no sentido anti-horário.
• Abastecer o reservatório com óleo novo, através da tampa do filtro hidráulico de
retorno.
• Fazer o veículo funcionar e utilizar todos os sistemas.
• Verificar novamente o nível do óleo e completar se necessário.
• Colocar o veículo em terreno plano e nivelado.
• Fechar o registro da saída do tanque, girando-o no sentido horário e desconectar a
mangueira.
• Abrir o registro e deixar escorrer todo o óleo.
RK 430M PG 4-57
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
1- entrada de óleo
2- saída para o servostato
3- retorno excedente de óleo
4- válvula reguladora de vazão
5- retorno excedente pressão
6- válvula reguladora de pressão primária
7-válvula reguladora de pressão secundaria
8-tomador de pressão
PG 4-58 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Instruções de regulagem: (Obs.: São necessárias duas pessoas para efetuar esta
regulagem)
1. Instale um manômetro no tomador de pressão (item 8), na saída da válvula
divisora de fluxo.
2. Afrouxe as contra-porcas das válvulas reguladoras primária e secundária.
3. Abra totalmente a válvula de alívio primária (item 6 )
4. Feche totalmente a válvula de alívio secundária (item 7).
5. Ligue o motor em marcha lenta
6. Vire a direção para um dos lados, até a mesma atingir o final de curso
permanecendo na posição Obs.:(no inicio da regulagem a direção não vai se mover,
por falta de pressão).
7. Regular a válvula de alívio primária (6) para 150 bar, através do parafuso de
regulagem.
8. Mantendo a direção forçada no fim-de-curso, regule a pressão da válvula de alívio
secundária (item.7) para a pressão de 100 bar.
RK 430M PG 4-59
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
11 - SISTEMA DE FREIOS
PG 4-60 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
RK 430M PG 4-61
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
12 - PNEUS E RODAS
Verificações periódicas:
PRESSÃO STANDARD*
*PRESSÃO CORRETA
A pressão correta utilizada para inflar os pneus muda de acordo com algumas variáveis.
A utilização da pressão correta, a velocidade máxima de deslocamento e o peso total
transportado são determinantes para uma vida útil maior dos pneus. Para operação em
condições diferentes da considerada standard, colocamos os contatos dos fabricantes,
para que seja determinada pelo fabricante do pneu, a pressão correta de inflação.
PG 4-62 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Verificar também as válvulas dos pneus.
Quando se for inflar os pneus, drenar antes a linha de ar, para evitar que seja inserido
água ou impurezas dentro do pneu.
ATENÇÃO! Quando se
for inflar o pneu
montado na máquina,
fazê-lo como indicado
na figura.
Após inflar os pneus, com auxílio de um pincel e água com sabão, verificar se há
vazamentos de ar nos seguintes pontos:
Na válvula: 1 - extensões
2 - braço da válvula
3 - base da válvula
No pneu: 1 - ao redor do talão no contato com os anéis laterais.
2 - entre o anel cônico e o anel de fechamento.
OBS: O tampamento da válvula é imprescindível para evitar fugas de ar pela
mesma.
RK 430M PG 4-63
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
13 - PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO
A cada 50 horas de operação deve ser feita a lubrificação geral do veículo. Lubrificar
todos os pontos indicados abaixo.
PG 4-64 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
RK 430M PG 4-65
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
14 – SUSPENSÃO DIANTEIRA
A cada 1000 horas de operação, refaça o aperto das porcas do eixo dianteiro.
PG 4-66 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
RK 430M PG 4-67
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
15 - EIXO TRASEIRO
1 – Bujão de enchimento
2 – Bujão de nível e dreno
Nivele horizontalmente o bujão (2) para ver nivel correto.
PG 4-68 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
RK 430M PG 4-69
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
PG 4-70 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
16- PÁRA-BRISA
RK 430M PG 4-71
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Se estiverem sendo usadas baterias auxiliares para ajudar no arranque, prestar atenção
para que os cabos não sejam invertidos. A troca de cabos danifica o alternador e as
baterias.
PG 4-72 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Para dar partida com baterias auxiliares, verificar que possuam a mesma tensão que as
baterias do veículo. Seguir as instruções abaixo.
• Desligar a chave geral das baterias.
• Conectar em série duas baterias de 12V.
• Conectar um dos cabos no terminal (+) da bateria esquerda do veículo e no
terminal (+) das baterias auxiliares.
• Conectar o outro cabo no terminal (-) das baterias auxiliares e no terminal (-) da
bateria da máquina.
• Ligar a chave geral das baterias.
• Dar partida no motor.
• Quando o motor der partida, remover primeiro o cabo da ligação (-), começando
pelo borne da bateria do veículo.
• Após, retirar o cabo entre os bornes (+).
RK 430M PG 4-73
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
PG 4-74 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
18 – BASCULANTE
RK 430M PG 4-75
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
PG 4-76 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
RK 430M PG 4-77
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
20 - EIXOS CARDAN
PG 4-78 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
21 - ESCAPAMENTO DO MOTOR
RK 430M PG 4-79
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
100 h – (**1)
10 h - Diária
MANUTENÇÕES PERIÓDICAS
Pág.
PREVENTIVAS RK 430M
1.000 h
2.000 h
2.500 h
3.000 h
4.000 h
5.000 h
6.000 h
8.000 h
250 h
500 h
50 h
*CN
Motor Scania:
Verificar nível óleo do motor 4.8 S A
Verificar vazamentos no motor 4.8 S A
Verificar pressão do óleo lubrificante 4.9 S A
Inspecionar o ventilador do motor 4.9 S A
Verficar o estado geral das partes móveis 4.9 S A
Verificar temperatura de operação do motor 4.10 S A
Trocar o óleo lubrificante 4.10 X
Limpar filtro centrífugo do óleo 4.11 X
Trocar o filtro de óleo do motor 4.13 X
Limpar tela de ventilação do cárter 4.14 X
Verificar fixação do motor 4.14 A X
Verificar correias do motor 4.15 A X
Verificar/ajustar folga das válvulas 4.15 A X
Verificar balancins das unidades de injeção 4.17 X
Sistema de ar condicionado:
Inspeção visual de vazamento de óleo 4.22 S A
Verificar estado partes móveis e correia 4.23 X
Verificar funções do sistema de ar cond. 4.23 X
Acionar unidade – se não utilizado 4.23 X
Verificar carga refrigerante 4.23 X
Verificar sistema de drenagem de água 4.23 X
Verificar mangueiras e tubulações 4.24 X
Verificar ligações elétricas do a/c 4.24 X
Limpar serpentinas 4.24 X
Verificar fixação do suporte do compressor 4.24 X
Substituir filtros do ar condicionado 4.24 X
Verificação geral sistema ar condicionado 4.25 X
S= Verificação diária
X= Verificação a intervalos de tempo determinado.
A= Verificação inicial
PG 4-80 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
100 h – (**1)
10 h - Diária
MANUTENÇÕES PERIÓDICAS
Pág.
PREVENTIVAS RK 430M
1.000 h
2.000 h
2.500 h
3.000 h
4.000 h
5.000 h
6.000 h
8.000 h
250 h
500 h
50 h
*CN
Motor Scania:
Verificar nível óleo do motor 4.8 S A
Verificar vazamentos no motor 4.8 S A
Verificar pressão do óleo lubrificante 4.9 S A
Inspecionar o ventilador do motor 4.9 S A
Verficar o estado geral das partes móveis 4.9 S A
Verificar temperatura de operação do motor 4.10 S A
Trocar o óleo lubrificante 4.10 X
Limpar filtro centrífugo do óleo 4.11 X
Trocar o filtro de óleo do motor 4.13 X
Limpar tela de ventilação do cárter 4.14 X
Verificar fixação do motor 4.14 A X
Verificar correias do motor 4.15 A X
Sistema de arrefecimento:
Verificar nível do líquido de arrefecimento 4.37 S A
Verificar vazamentos no sistema 4.37 S A
Verificar fluxo de ar na colméia radiador 4.38 S A
Verificar vedação tampa do radiador 4.38 X
Medir a pressão do sistema arrefecimento 4.38 X
Verificar líquido de arrefecimento 4.39 X
Substituir líquido de arrefecimento 4.42 X
Limpeza do sistema de arrefecimento 4.43 X
Purificador de ar do motor:
Verificar advertência de restrição filtro ar 4.45 S A
Verificar mangueiras e abraçadeiras 4.46 S A
Limpar elemento primário filtro ar 4.46 X
Limpar tubulação admissão filtro ar 4.47 X
Trocar elemento principal filtro ar motor 4.47 X
Trocar elemento segurança filtro ar 4.47 X
Sistema de combustível:
Verificar vazamentos no sistema 4.49 S A
Verificar nível de combustível 4.49 S A
Drenagem do filtro separador água 4.50 S A
Substituir filtro combustível 4.50 X
Substituir elemento filtro separador água 4.51 X
Limpar internamente tanque combustível 4.51 X
Sistema pneumático:
Verificar funcionamento manômetro de ar 4.52 S A
Verificar vazamentos no sistema de ar 4.52 S A
Drenar impurezas e água dos reservatórios 4.52 S A
Drenar válvula purgadora 4.52 X
Lavar elemento filtro purgador 4.53 X
Verificar pressão carga e descarga compr. 4.53 A X
Substituição elemento filtro purgador 4.53 X
S= Verificação diária
X= Verificação a intervalos de tempo determinado.
A= Verificação inicial
RK 430M PG 4-81
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
100 h – (**1)
10 h - Diária
MANUTENÇÕES PERIÓDICAS
Pág.
PREVENTIVAS RK 430M
1.000 h
2.000 h
2.500 h
3.000 h
4.000 h
5.000 h
6.000 h
8.000 h
250 h
500 h
50 h
*CN
Sistema hidráulico:
Verificar nível de óleo sistema hidráulico 4.54 S A
Verificar funcionamento sistema direção 4.54 S A
Verificar funcionamento sistema bascuL. 4.54 S A
Verificar vazamentos no sistema hidráulico 4.54 S A
Verificar pressão sistema hidráulico 4.55 X
Limpar respiro reservatório hidráulico 4.55 X
Verificar indicador restrição filtro hidráulico 4.55 X
Substituir elemnto filtro hidráulico 4.56 X
Substituir filtro da direção 4.56 X
Substituir óleo do sistema hidráulico 4.57 X
Substituir vedação cilindro basculamento 4.58 X
Substituir vedação cilindros de direção 4.58 X
Desmontar e revisa bombas hidráulicas 4.58 X
Regular válvula divisora de fluxo 4.58 X
Sistema de freios:
Verificar funcionamento do freio de serviço 4.60 S A
Verificar o freio de estacionamento 4.60 S A
Verificar desgaste das lonas de freio 4.60 X
Regulagem dos freios 4.61 A X
Substituir lonas de freio 4.61 X
Pneus e rodas:
Verificar pressão e condição dos pneus 4.62 S A
Reaperto das porcas de roda 4.63 A A X
Pontos de lubrificação:
Lubrificar eixos cardan 4.64 X A
Lubrificar pinos articulação eixo dianteiro 4.64 X A
Lubrificar eixos came e compensadores 4.64 X A
Lubrificar bucha pedal embreagem 4.65 X A
Lubrificar mancais cilindro basculamento 4.65 X A
Lubrificar eixo de giro basculante 4.65 X A
Lubrificar guias da basculante 4.65 X A
Suspensão dianteira:
Inspecionar fixação placas de atrito 4.66 X
Inspecionar torque parafusos e porcas eixo 4.66 A X
dianteiro
Verificar desgaste articulações barra de 4.67 X
direção e ponteiras cilindros de direção
Verificar desgaste placas de atrito 4.67 X
Verificar pré-carga dos pinos de articulação 4.67 X
do eixo dianteiro
Substituir borrachas braços tensores 4.67 X
Substituir graxa dos cubos do eixo dianteiro 4.67 X
S= Verificação diária
X= Verificação a intervalos de tempo determinado.
A= Verificação inicial
PG 4-82 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
100 h – (**1)
10 h - Diária
MANUTENÇÕES PERIÓDICAS
Pág.
PREVENTIVAS RK 430M
1.000 h
2.000 h
2.500 h
3.000 h
4.000 h
5.000 h
6.000 h
8.000 h
250 h
500 h
50 h
Eixo traseiro:
Verificar nível óleo diferencial 4.68 X
Verificar nível do óleo dos redutores 4.68 X
Limpar respiro do diferencial 4.68 A X
Verificar parafusos de fixação eixo traseiro 4.69 A X
Limpar bujões magnéticos diferencia e 4.69 A X
redutores planetários
Trocar óleo diferencial/redutores planet. 4.69 A X
Ajustar parafuso de encosto da coroa 4.69 X
Desmontar, inspecionar e rotacionar os 4.69 X
redutores planetários
Desmontar e limpar o diferencial 4.70 X
Desmontar diferencial e substituir 4.70 X
rolamentos
Substituir rolamentos dos cubos de roda 4.70 X
Pára-brisa:
Verificar água reserv. lavador pára-brisa 4.71 S A
Verificar esguichos lavador pára-brisa 4.71 X
Verificar limpador pára-brisa 4.71 X
Sistema elétrico:
Verificar a carga das baterias 4.72 S A
Verificar luzes, instrumentos e acessórios 4.73 S A
Verificar fusíveis 4.74 X
Verificar chicotes e cabos elétricos 4.74 X
Basculante:
Verificar condições da basculante 4.75 S A
Verificar desgaste buchas da basculante 4.75 X
Cabine e capô:
Ajustar a coluna de direção 4.76 S A
Regular assento do operador 4.76 S A
Lubrificar as dobradiças 4.77 X
Verificar fixação da cabine 4.77 A X
Eixos cardan:
Verificar desgaste e danos nos mancais de 4.78 X
apoio e/ou cruzeta
Reaperto dos parafusos do eixo cardan 4.78 A X
Substituição das cruzetas dos eixos cardan 4.78 X
Escapamento do motor:
Inspeção visual sistema de escapamento 4.79 S A
do motor
Verificar aperto parafusos escapamento 4.79 A X
S= Verificação diária
X= Verificação a intervalos de tempo determinado.
A= Verificação inicial
RK 430M PG 4-83
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
IV – REVISÕES
O distribuidor RK que fizer a entrega da unidade RK 430M, fica responsável para efetuar
2 revisões gratuitas a saber:
• Revisão de entrega.
• Revisão de 500 horas de operação.
Para cada uma das revisões acima, há um formulário específico, que apresenta as listas
das atividades previstas para a revisão, as quais devem ser seguidas pelo técnico do
distribuidor responsável pelo trabalho.
A revisão de 100 horas de operação deve ser efetuada pelo proprietário, de acordo com a
tabela apresentada juntamente com as revisões preventivas. (A)
PG 4-84 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
MOTOR SCANIA:
Qualidade do óleo
O óleo do motor deve no mínimo atender aos requisitos de uma das seguintes
classificações de óleos:
ACEA E3, E4 ou E5.
• O TBN (Número de basicidade total) deve ser igual a 12-13, no mínimo, (ASTM
2896).
• Verifique com o fornecedor se o óleo atende a esses requisitos.
• Os intervalos de troca de óleo definidos se aplicam quando o teor de enxofre do
combustível não ultrapassa 0,3% por peso. Se o teor de enxofre for maior do que 0,3%,
mas não superior a 1,0% o intervalo de troca de óleo deverá ser reduzido pela metade
• As viscosidades são mostradas na figura abaixo.
• Para operação em ambiente com temperatura extremamente baixa: Consulte o
representate Scania mais próximo sobre como evitar dificuldades na partida.
IMPORTANTE!
Aditivos não devem ser usados. O óleo deve ser adequado para todas as variações
de temperatura até a próxima troca de óleo.
ANÁLISE DO ÓLEO
Algumas empresas de óleo podem oferecer análises do óleo do motor. Essas análises
medem o TBN (Número de Basicidade Total), o TAN (Número de Acidez Total), diluição
de combustível, teor de água, viscosidade e a quantidade de partículas de desgaste e
fuligem no óleo.
O resultado de uma série de análises é usado como base para estabelecer um intervalo
adequado para troca do óleo.
Se as condições mudarem, um novo programa de análise deverá ser realizado para
estabelecer o novo intervalo de troca.
RK 430M PG 4-85
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Eixos traseiro
Óleo para Transmissão API GL-5 (MIL-L-2105 B).
SAE 80 para temperaturas abaixo de -10º C.
SAE 90 para temperaturas entre -10º C e 30º C.
SAE 140 para temperaturas acima de 30º C.
SAE 85W/140 para temperaturas acima de -10º C.
Graxa:
Graxa universal com características EP (extrema pressão).
PG 4-86 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
RK 430M PG 4-87
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Alguns cuidados básicos para equipamentos estocados por período de tempo superior a
1 mês e inferior a 6 meses..
Se o veículo estiver operacional, realize as tarefas abaixo, a cada 15 dias:
• Faça as verificações e manutenções listadas na tabela abaixo e após faça alguns ciclos
de basculamento, troca de marchas e frenagens, deixando o motor funcionar por
alguns minutos a 1.500 rpm, até todos os sistemas atingirem a temperatura de
trabalho.
• Entre em contato com o seu distribuidor ou solicite à Randon Veículos Ltda. instruções
de estocagem de equipamentos e componentes como motores, transmissões, eixos e
equipamentos hidráulicos, por períodos mais longos que 6 meses.
PG 4-88 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
RK 430M PG 4-89
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
PG 4-90 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
℡0 800 512413
ATENDIMENTO AO CLIENTE RANDON
(Ligação gratuita)
- SECÇÕES -
0 GENERALIDADES 0.00 – 0.01
1 ESTRUTURAS 1.01 – 1.02
2 CABINE 2.01
3 COMANDOS DO MOTOR 3.01
4 VAGO XXXX
5 COMANDOS DA TRANSMISSÃO 5.01
6 AR CONDICIONADO 6.01 – 6.02 – 6.03 – 6.04
7 MOTOR – MONTAGEM 7.01
8 TRANSMISSÃO – MANUTENÇÃO XXXX
9 EMBREAGEM 9.01- 9.02 – 9.03 – 9.04
10 SISTEMA DE COMBUSTÍVEL 10.01
11 SISTEMA DE ESCAPAMENTO XXXX
12 SISTEMA DE ARREFECIMENTO 12.01
13 FILTRO DE AR DO MOTOR 13.01 – 13.02
14 EIXOS CARDANS 14.01
15 EIXO DIANTEIRO 15.01 – 15.02 – 15.03 – 15.04 –
15.05 – 15.07
16 EIXO TRASEIRO 16.01 – 16.02 – 16.03 – 16.04 –
16.05
17 RODAS E PNEUS XXXX
18 SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO 18.01 – 18.02 – 18.03 – 18.04 –
18.05 – 18.06
19 SISTEMA HIDRÁULICO DE BASCULAMENTO 19.01 – 19.02 – 19.03 -19.04 –
19.07 – 19.08 – 19.09
20 SISTEMA HIDRÁULICO DA TRANSMISSÃO XXXX
21 SISTEMA PNEUMÁTICO 21.01 – 21.02
22 SISTEMA ELÉTRICO 22.01
23 MISCELANEOS XXXX
24 TABELAS 24.01 – 24.02 – 24.03
25 FERRAMENTAS 25.01
O – GENERALIDADES
0-00
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: Todos
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
INTRODUÇÃO 02
INSTRUÇÕES PARA MANUSEIO DO MANUAL DE SERVIÇO 03
SOBRE O MANUAL 03
PRESCRIÇOES DIVERSAS 03
Edição: 1.0 PG 01
0 - GENERALIDADES Linha Fora-de-estrada
Rígidos
INTRODUÇÃO
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 0 - GENERALIDADES
Rígidos
SOBRE O MANUAL
PRESCRIÇÕES DIVERSAS
No início de cada capítulo existe uma relação dos assuntos que serão tratados no mesmo.
Os dados de construção e especificações contidos neste Manual estão sujeitos a constantes
modificações, visando aperfeiçoar nosso produto. Assim sendo, tomamos a liberdade de, sem
prévio aviso, efetuarmos as alterações que considerarmos necessárias e apropriadas, sem
que isso implique em obrigação por parte da Randon Veículos Ltda de efetuar alterações
nos produtos já entregues.
A fim de que estas alterações não tornem obsoleto nosso Manual de Serviço, estaremos
enviando aos detentores de cópia controlada, a cada modificação introduzida, os capítulos
que foram modificados, e que deverão ser substituídos/acrescentados no Manual.
Edição: 1.0 PG 03
0 - GENERALIDADES Linha Fora-de-estrada
Rígidos
NOTAS:
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 0 - GENERALIDADES
Rígidos
0-01
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: Todos
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA 02
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA – TIPOS DE ALERTA 02
CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS NA MANUTENÇÃO 02
RISCOS DE ACIDENTES 03
SOLVENTES ORGÂNICOS 03
POLUIÇÃO DO AR 05
FERRAMENTAS 05
Edição: 1.0 PG 01
0 - GENERALIDADES Linha Fora-de-estrada
Rígidos
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Tipos de alerta:
O Manual de Serviço possui destacados três tipos de alertas que devem ser observados:
Atenção: Usado quando a não observância dos procedimentos corretos podem resultar em
danos maiores ao equipamento.
Nota: Usado para destacar um procedimento que facilite a operação a ser efetuada.
Generalidades:
Esta seção do Manual de Serviço, reúne informações gerais sobre normas de segurança,
perigos, alertas, precauções e procedimentos que devem ser observados quando forem
efetuadas atividades em uma oficina.
Vários fatores contribuem para reduzir os riscos de acidente em uma oficina, quais sejam:
- A experiência do mecânico. Um mecânico experiente e bem treinado é fundamental para
uma atividade segura. A Randon Veículos Ltda., oferece periodicamente cursos de
treinamento para mecânicos, que possibilitam um conhecimento mais amplo para a
manutenção do modelo de RK em questão.
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 0 - GENERALIDADES
Rígidos
RISCOS DE ACIDENTES
Edição: 1.0 PG 03
0 - GENERALIDADES Linha Fora-de-estrada
Rígidos
- Barulho - evite ficar exposto a ruídos que ultrapassem 85 db por mais de 8 horas, pois é
prejudicial. O excesso de ruído provoca surdez parcial ou um enfraquecimento auditivo
permanente. Se você acha que se acostumou ao barulho excessivo, provavelmente a sua
audição já está prejudicada. Evite a surdez. Utilize protetores auriculares testados e
aprovados.
- Partes móveis - Peças como correias, ventilador, árvores de transmissão; máquinas como
furadeiras, tornos, etc., podem causar ferimentos se tocadas ou pegarem em roupas, luvas,
cabelo, etc.
SOLVENTES ORGÂNICOS
São misturas de líquidos orgânicos que dissolvem graxa, tinta, verniz, óleo, etc.
Exemplos de solventes: Éter de petróleo, thinner, álcool, petróleo.
Os solventes soltam gases que provocam vertigens, dor de cabeça e náuseas. Podem
prejudicar o sistema nervoso central, provocando insônia, cansaço excessivo, nervosismo,
etc.
Evite problemas com solventes através de uma ventilação adequada na oficina, do uso de
máscara facial, luvas de plástico e óculos de segurança.
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 0 - GENERALIDADES
Rígidos
POLUIÇÃO DO AR
FERRAMENTAS
ESTAS SÃO APENAS ALGUMAS PRECAUÇÕES QUE DEVEM SER TOMADAS PARA
EVITAR ACIDENTES. CUIDADOS MAIS ESPECÍFICOS SÃO APRESENTADOS EM CADA
SEÇÃO DESTE MANUAL QUANDO NECESSÁRIO.
Edição: 1.0 PG 05
0 - GENERALIDADES Linha Fora-de-estrada
Rígidos
NOTAS:
PG 06 Edição: 1.0
LINHA FORA-DE-ESTRADA - RIGIDOS
1 - ESTRUTURAS
1-01
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK425B - 1169 até 1238
RK430 – 0001 até 0190
RK430B – 0191 em diante
RK430M – 0001 em diante
RECUPERAÇÃO DE CHASSIS
EDIÇÃO 1.0
Ref. MS-FE-1-01
Edição data: 11/07
Revisão data: 00/00
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
Recuperação de chassis 02
RECUPERAÇÃO DO CHASSIS
Para sanar este problema, primeiro é necessário eliminar a causa que deu origem às trincas,
e após, o chassis poderá ser recuperado como segue:
• Utilizando uma goivadeira ou eletrodo de chanfro, deve-se chanfrar a trinca até que seja
atingida a sua raiz.
• Pré-aquecer a chapa a 200º C. Observar para que esta temperatura não seja ultrapassada.
Caso necessário, utilize lápis termômetro.
2 - CABINE
3 – COMANDOS DO MOTOR
4 – VAGO
5 – COMANDO DA TRANSMISSÃO
6 – AR CONDICIONADO
6-02
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0564 em diante
RK430M – 0001 em diante
Ref. MS-FE-6-02
Edição data: 11/07
Revisão data: 00/00
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
Edição: 1.0 PG 01
6 - AR CONDICIONADO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
RECOMENDAÇÕES:
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 6 - AR CONDICIONADO
Rígidos
MANUTENÇÃO PREVENTIVA:
O visor do filtro secador deverá ser utilizado como referência no campo, para verificar se
houve perda de gás no sistema.
A cada 250 horas, verifique se a carga de refrigerante está correta. Checar o visor de líquido.
Ele deve estar sem borbulhas. Para isso, faça a unidade funcionar por pelo menos 10 a 15
minutos a uma rotação aproximada de 1500 rpm.
Edição: 1.0 PG 03
6 - AR CONDICIONADO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
NOTAS:
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 6 - AR CONDICIONADO
Rígidos
6-03
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0564 em diante
RK430M – 0001 em diante
Ref. MS-FE-6-03
Edição data: 11/07
Revisão data: 08/08
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
OBS. Este caso é muito raro de acontecer, normalmente é necessário remover todo o óleo do
sistema.
Veja na tabela abaixo, a quantidade correta de gás refrigerante, para as diferentes aplicações.
Nunca misture óleos de base química diferente e nem de viscosidade diferente. Os óleos PAG
e POE são sintéticos, mas não podem ser misturados. Use o óleo que o fabricante do sistema
de a/c determinar.
O óleo, neste tipo de compressor, é “carregado” pelo refrigerante por isso sua miscibilidade,
solubilidade e viscosidade são importantes para que o refrigerante possa fazer esta função.
Podemos então concluir que se houver pouca quantidade de refrigerante circulando no
sistema haverá pouca quantidade de óleo, ou seja, se a pressão de sucção estiver muito
baixa a lubrificação será deficiente. O compressor mal lubrificado pode durar dias ou até
minutos, dependendo da taxa de retorno do óleo.
È importante que dispositivos como pressostatos (de baixa no caso) estejam funcionando pois
podem salvar o compressor em caso de vazamento parcial ou total da carga de refrigerante.
O pressostato de baixa só “salvará” o compressor se ele estiver montado na linha de sucção
do sistema.
É importante lembrar que mesmo com a quantidade de óleo recomendada dentro do sistema
o compressor poderá ficar “seco”, basta para isto que a taxa de retorno do óleo seja muito
baixa.
Quando um compressor trava e/ou tem fragmentos de suas peças internas quebrados, o
sistema deverá ser completamente limpo antes de montar o novo compressor.
Resíduos do compressor que falhou como limalhas pedaços de palhetas quebradas e outros
fragmentos que se espalham no sistema são a segunda maior causa de problemas quando
um compressor é substiuido e falha em seguida.
Os resíduos podem entupir o dispositivo de expansão ou mesmo dentro do compressor que
quebrou podem ser succionados para dentro da linha de sucção e quando o compressor for
substituído este poderá puxar de volta estas limalhas para dentro de seus cilindros causando
sua quebra em pouco tempo.
Para “limpar” um sistema com óleo contaminado por limalhas, umidade ou até carbonização
pode-se usar o refrigerante R141b. Este é líquido nas condições atmosféricas normais e deve
ser introduzido dentro do sistema para que ele “carregue” óleo e detritos que ficaram dentro
do sistema. Para que a limpeza seja mais eficiente desconecte mangueiras, condensador,
evaporador, etc, para fazer limpeza parcial e assim se certificar que não existam mais óleo
contaminado e resíduos devido a quebras anteriores. O R141b deverá ser “empurrado” por
nitrogênio para melhorar a limpeza. Nunca use ar comprimido. Não siga adiante sem se
certificar que o sistema esteja completamente limpo.
Aproveite para trocar o filtro secador (tanque secador em sistemas menores), que com
certeza estará sujo e não pode ser reutilizado.
Depois monte o novo compressor e verifique quanto a vazamentos. Não esqueça que
vazamento nestes sistemas podem resultar em nova quebra.
Sistemas com condensador tipo Parallel flow devem ser cuidadosamente observados pois
eles não podem em hipótese alguma ficarem obstruídos. Estes condensadores possuem
estreitos canais por onde passa o refrigerante e que podem ser facilmente entupidos por
limalhas. Talvez nem usando R 141b sob pressão poderá desobstruir o condensador. Isto
poderá causar quebra do compressor por deficiência de lubrificação. Em alguns casos é
melhor trocar o condensador, pois, um outro compressor travado ainda custará bem mais.
Com o sistema completamente limpo é hora de fazer vácuo para retirar ar e vapores do
R 141b que não pode ficar em seu interior. Depois quebre o vácuo com nitrogênio e introduza
a quantidade correta de óleo no sistema e evacue novamente até uns 500 microns.
Assim o sistema estará pronto para a carga de refrigerante.
Todos os outros componentes do sistema deverão ser testados antes de por o sistema em
funcionamento, tais como ventiladores, pressostatos termostatos etc.
Seguindo estes procedimentos, o risco de nova falha no compressor será muito remoto.
7 – MOTOR – MONTAGEM
8 – TRANSMISSÃO
9 – EMBREAGEM
9-01 EMBREAGEM COM MOLA DIAFRAGMA – Embreagem Sachs Monodisco 1.0 ----
9-02 EMBREAGEM COM MOLA DIAFRAGMA – Embreagem ZF-Sachs – 1.0 ----
Regulagem
9-03 REGULAGEM ACIONAMENTO EMBREAGEM – Transmissão ZF 1.0 -----
9-04 SERVO-EMBREAGEM 1.0 -----
LINHA FORA-DE-ESTRADA - RIGIDOS
10 – SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
11 – SISTEMA DE ESCAPAMENTO
12 – SISTEMA DE ARREFECIMENTO
12-01 SISTEMA DE ARREFECIMENTO – Motor Scania DS11 e Cummins NT855 1.0 -----
LINHA FORA-DE-ESTRADA - RIGIDOS
13 – FILTRO DE AR
13-02
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0546 em diante
RK430M – 0001 em diante
FILTRO DE AR
EDIÇÃO 1.0
Ref. MS-FE-13-02
Edição data: 10/07
Revisão data: 00/00
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
FILTRO DE AR DO MOTOR 02
INSTRUÇÕES GERAIS 02
LIMPEZA COM AR COMPRIMIDO 03
LAVAGEM DO ELEMENTO PRINCIPAL 03
MONTAGEM DO FILTRO E VERIFICAÇÃO DAS MANGUEIRAS 05
Edição: 1.0 PG 01
13 – FILTRO DE AR Linha Fora-de-estrada
Rígidos
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 13 – FILTRO DE AR
Rígidos
Edição: 1.0 PG 03
13 – FILTRO DE AR Linha Fora-de-estrada
Rígidos
O sistema purificador de ar do motor, tem por função impedir a entrada de substâncias sólidas
no motor diesel, que poderiam danificar os componentes internos, inclusive o turbo
alimentador.
O ar é sugado do ambiente, através do filtro de ar, e após purificado de todas as partículas
sólidas, segue para o turbocompressor, para ser enviado para os pistões do motor.
Uma linha secundária de ar filtrado, segue para o compressor de ar do motor, onde é enviado
para os tanques de ar comprimido.
Ar contaminado injetado nos pistões do motor ou no compressor de ar, provoca danos muito
grandes ao motor e ao compressor de ar do motor.
Por isso, é imperativo uma correta manutenção do filtro de ar e seus componentes.
Um indicador de restrição do filtro de ar é montado na mangueira de saida do filtro e indica a
necessidade de limpeza ou substituição dos elementos de filtragem.
Filtro de ar do motor
Funcionamento:
Na primeira etapa de pré-filtragem, o ar
entra através das aletas fixas do
estator, que provocam o giro da
corrente de ar. A medida que adquire
este movimento rotacional, a força
centrífuga separa o pó, sujeira,insetos,
água da chuva e neve suspensos na
corrente de ar. O giro do ar impulsiona
um rotor a alta velocidade a qual atua
como um ventilador eliminando os
contaminantes através de ranhuras
especiais descarga dispostas sobre um
dos pré-filtros. Desta forma somente o
ar pré-filtrado passa para os elementos
filtrantes (etapa de filtragem primária e
de segurança). Os elementos retém
99,9% dos contaminantes que não
foram eliminados na primeira etapa e seguem assim pelo tubo de saida até o motor.
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 13 – FILTRO DE AR
Rígidos
NOTA: A manutenção do filtro de ar deve sempre feita com o motor parado e em local
livre de impurezas.
Faça diariamente, uma verificação visual das condições das mangueiras e abraçadeiras do
sistema purificador de ar. Mangueiras rachadas e abraçadeiras danificadas devem ser
trocadas.
Limpe a poeira aderida à superfície interna da tubulação com um pano limpo e sem fiapos.
Verifique o aperto do suporte de fixação do filtro de ar.
Edição: 1.0 PG 05
13 – FILTRO DE AR Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Verificação:
• Insira uma lanterna no elemento e verifique do lado de fora se há orifícios ou
rachaduras no papel do filtro.
• Troque o elemento do filtro se estiver ligeiramente danificado. Há perigo de danos ao
motor.
Montagem:
• Monte o elemento primário. Atenção! A porca de fixação do elemento principal
deve ser apertada com a mão, até que o elemento não consiga mais ser girado.
Aperto excessivo provoca deformação na carcaça do elemento, possibilitando a
entrada de sujeira no sistema.
• Monte o pré-filtro.
Montagem:
• Monte o elemento primário. Cuidado com o toque excessivo na porca de fixação do
elemento principal.
• Monte o pré-filtro.
PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 13 – FILTRO DE AR
Rígidos
Nota: Ao trocar o cartucho de segurança, tome cuidado para assegurar que não entrem
sujeiras ou outras impurezas no motor.
Edição: 1.0 PG 07
13 – FILTRO DE AR Linha Fora-de-estrada
Rígidos
NOTAS:
PG 08 Edição: 1.0
LINHA FORA-DE-ESTRADA - RIGIDOS
14 – EIXOS CARDAN
14-01
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0191 em diante
RK430M – 0001 em diante
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
EIXOS CARDANS 02
FUNCIONAMENTO 02
DIAGNÓSTICO 02
DESMONTAGEM 03
DESMONTAGEM DO GARFO ESTRIADO 03
DESMONTAGEM DA CRUZETA 04
VERIFICAÇÕES DAS ÁRVORES DE TRANSMISSÃO 05
DIAGNÓSTICO DA CRUZETA 06
MONTAGEM DAS ÁRVORES DE TRANSMISSÃO 07
MONTAGEM DA JUNTA ESTRIADA 07
MONTAGEM DA CRUZETA 08
MONTAGEM NO VEÍCULO 10
LUBRIFICAÇÃO 10
Edição: 1.0 PG 01
14 – EIXOS CARDAN Linha Fora-de-estrada
Rígido
EIXOS CARDANS
Os torques dos parafusos de fixação das árvores de transmissão dos caminhões Fora-de-
estrada RK, são mostrados na tabela abaixo (fig. 3.33):
FUNCIONAMENTO
As árvores de transmissão, também conhecidas por eixos cardan e juntas universais (ou
cruzetas), têm como função principal transmitir o torque do motor aos eixos diferenciais, na
rotação necessária para atender à velocidade de operação desejada. Sua principal
característica é a de ter a propriedade de operar num movimento irregular e flutuante. Podem
expandir-se, contrair-se e mudar o ângulo de operação acompanhando o movimento das
rodas sobre a ondulação do terreno.
DIAGNÓSTICO
Os problemas que podem ocorrer com as árvores de transmissão são diagnosticados através
de ruídos e vibrações. O uso de componentes fora das especificações, má lubrificação e
falta de manutenção, pode ocasionar problemas que diminuem a vida útil dos eixos cardan.
Ao constatar o aparecimento de ruído ou vibração, é importante localizar o problema. É fácil
confundir os ruídos de vibração de rolamentos da transmissão ou de eixos danificados, com
ruído de vibração de eixo cardan.
Verificar os itens na ordem abaixo:
1. Verificar os parafusos de fixação dos eixos cardan. Nos que estiverem soltos, substituir as
arruelas de pressão e reapertar os parafusos. Substituir os danificados, apertando-os com
o torque especificado na tabela acima.
2. Verificar os contrapesos de balanceamento do cardan. A perda desses contrapesos
provoca um desbalanceamento nos mesmos. O aumento do ruído (de origem vibratória)
simultâneo ao aumento da velocidade, pode indicar desbalanceamento.
3. Verificar se as cruzetas estão intactas, se o deslizamento da luva sobre o eixo estriado
ocorre (cruzetas não estão emperradas), ou se os garfos não estão danificados. Em
qualquer caso é necessário remover o cardan do veículo e desmontá-lo, de acordo as
instruções dadas a seguir.
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 14- EIXOS CARDAN
Rígido
DESMONTAGEM
Os eixos de transmissão dos caminhões Fora-de-estrada RK, são semelhantes entre si,
exceto pela ausência dos flanges de acoplamento em alguns casos (RK430C 4x4). Portanto,
a manutenção é igual para todos.
Edição: 1.0 PG 03
14 – EIXOS CARDAN Linha Fora-de-estrada
Rígido
Desmontagem da cruzeta:
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 14- EIXOS CARDAN
Rígido
Edição: 1.0 PG 05
14 – EIXOS CARDAN Linha Fora-de-estrada
Rígido
Verificar também:
• Quebras na flange e no assento da cruzeta.
• Ferrugem no assento da cruzeta.
• Entalhado gasto.
Diagnóstico da cruzeta:
PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 14- EIXOS CARDAN
Rígido
Edição: 1.0 PG 07
14 – EIXOS CARDAN Linha Fora-de-estrada
Rígido
Montagem da cruzeta:
Montar a cruzeta.
PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 14- EIXOS CARDAN
Rígido
Edição: 1.0 PG 09
14 – EIXOS CARDAN Linha Fora-de-estrada
Rígido
MONTAGEM NO VEÍCULO
Depois de consertado, fixar o eixo cardan apertando os parafusos em cruz, dando o torque
especificado na tabela junto à figura 3.33.
NOTA: Não utilizar as arruelas de pressão que foram desmontadas. Utilizar arruelas
novas na remontagem.
Lubrificação
Fig. 3.35
15 – EIXO DIANTEIRO
15-01
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0191 em diante
RK430M – 0001 em diante
SUSPENSÃO DIANTEIRA
EDIÇÃO 1.1
Ref. MS-FE-15-01
Edição data: 10/07
Revisão data: 07/08
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
DESCRIÇÃO 02
INSPEÇÃO DOS FEIXES DE MOLAS 03
Edição: 1.1 PG 01
15 – EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
DESCRIÇÃO
É composta por dois feixes de molas semi-elípticas cujos batentes de borracha são presos ao
chassis, e por dois amortecedores telescópicos. Há dois tensores que prendem o eixo ao
chassis.
Os feixes de molas são fixados ao eixo por 8 parafusos com um torque de 110 Kgfm. O aperto
deve ser dado com o veículo carregado.
Os tensores da suspensão têm a função de segurar o eixo dianteiro em sua posição, não
tendo nenhuma regulagem especial. Eles são montados sobre bolachas de borracha,
prensadas por discos de aço. O aperto é dado até as chapas de aço apertarem totalmente a
borracha.
PG 02 Edição: 1.1
Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos
OBS: Para torques não especificados, veja tabelas de torques no capítulo 24.
Edição: 1.1 PG 03
15 – EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Notas:
PG 04 Edição: 1.1
Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos
15-02
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0191 em diante
RK430M – 0001 em diante
Ref. MS-FE-15-02
Edição data: 10/07
Revisão data: 00/00
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
Edição: 1.0 PG 01
15 – EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Fig. 4.126
O alinhamento das rodas dianteiras é convergente, isto é, o veículo anda com as rodas mais
fechadas na parte dianteira. A convergência deve ser aferida com a freqüência indicada na
seção Manutenção, do Manual de Instruções, de acordo com as instruções abaixo:
• Pôr as rodas na posição reta à frente, e fazer uma marca na borda dianteira de cada roda,
em pontos ao nível do centro das mesmas.
• Suspender o eixo dianteiro.
• Medir a distância entre as bordas dos aros (entre os pontos marcados), sem ter girado as
rodas, ou seja, no centro e na frente do veículo, conforme figura 4.126. Em seguida, girar
as rodas 180º (meia volta), e medir a distância novamente no mesmo ponto (entre as
marcas nas bordas dos aros), só que na parte de trás do eixo, ao nível do centro das rodas.
• A medida na parte traseira deve ser de 3 a 6 mm maior (rodas mais abertas, portanto) do
que na dianteira.
• A regulagem é obtida girando-se as ponteiras da barra de direção.
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos
15-03
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0191 em diante
RK430M – 0001 em diante
Ref. MS-FE-15-03
Data edição: 10/07
Revisão data: 07/08
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
Edição: 1.1 PG 01
15 – EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Fig. 4.115
1. Libere os freios do veículo, prendendo a mola da câmara com o parafuso de fixação que
acompanha a mesma (veja seção “Sistema Pneumático - Desmontagem da Câmara de
Freio”).
2. Solte o parafuso de regulagem do atuador de freio.
3. Remova os parafusos (16) e arruelas (17) da tampa do cubo (fig. 4.115). Retire a tampa (2)
e remova a junta (20).
PG 02 Edição: 1.1
Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos
4. Remova o parafuso (11) e a arruela (12) que travam a porca (3) do cubo (1). Retire o
parafuso de pinçagem (13), soltando a porca castelo (14), e retire a porca (3) do cubo, com
a ferramenta 5400.00781. Remova a arruela (4) e o rolamento (9).
5. Com a ajuda de uma corda e uma talha, retire o conjunto cubo (1) e tambor de freio (15).
6. Remova as porcas (25) e os parafusos (23) que unem o cubo ao tambor de freio.
7. Com a ajuda das ferramentas 5400.01321 e 5400.01323, retire, respectivamente, as
capas dos rolamentos (9) e (10), e o retentor (18) do cubo. Examine os componentes quanto
a desgaste, marcas nas pistas dos rolamentos ou desgaste. Neste caso substitua os
rolamentos e remova totalmente a graxa velha. Substitua incondicionalmente o retentor do
cubo. Examine a pista de deslizamento do retentor. Caso esteja marcada, substitua-a.
1. Solte os parafusos prisioneiros (5) e as arruelas de pressão (6), e retire o fixador das
molas (7) e as molas (4) (fig. 4.118).
2 - Libere os patins de freio (3), fazendo a retirada dos anéis (19) e das arruelas (16).
3 - Puxe o conjunto do patim de forma a liberá-lo do seu contato junto ao came de freio e
também dos pinos (1.3) e (2.3).
4 - Soltando os anéis (3.6) e retirando os pinos (3.4), proceda a desmontagem do patim,
removendo também os roletes (3.5).
5 - Retire o anel elástico (13), remova o compensador (14), o anel elástico (10) e saque o
eixo came “S”.
6 - Remova o protetor de pó (15), retirando os parafusos (05) e as arruelas de pressão (6).
Fig. 4.116
Edição: 1.1 PG 03
15 – EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Fig. 4.117
Eixo came:
Examine o eixo came (11 - 12) quanto a desgaste na superfície de contato dos roletes e das
buchas (1.2 - 2.2). Verifique a existência de trincas. Caso existam, substitua o eixo came.
Fig. 4.119
PG 04 Edição: 1.1
Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos
Fig. 4.118
Edição: 1.1 PG 05
15 – EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Desmontagem da articulação
1. Remova os parafusos (5) e as arruelas (6) e retire o suporte da câmara de freio (3 ou 4)
(fig. 4.121).
2. Remova o parafuso de trava (8) e solte a porca de pinçagem (30).
3. Com o auxílio da ferramenta 5400.00781, remova a porca de regulagem (10) e retire a
arruela perfurada (12).
4. Remova os parafusos
de fixação (23),
arruelas (22) e retire a
tampa inferior (20).
5. O pino mestre (18)
poderá agora ser
retirado pela parte
inferior da articulação,
calçando-se a ponteira
e batendo-se na parte
superior do mesmo.
Tomar cuidado para
não danificar a sua
rosca.
6. Remova a articulação
(2) e remova o anel de
vedação (38), colocado
entre o olhal do eixo e a
bucha inferior.
7. Remova e examine o
rolamento (13).
Examine as buchas
inferiores e superiores,
e se for necessário,
remova-as com uma
barra adequada.
Fig. 4.121
PG 06 Edição: 1.1
Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos
Montagem da articulação
• Instale as buchas (14) e (17) nos seus respectivos alojamentos.
• Posicione a ponteira (2) no olhal da viga do eixo. Observe para que o tapa-pó (38) esteja
posicionado na parte inferior do olhal.
• Insira o pino (18) nos alojamentos da ponteira e da viga.
• Prense o pino (18) no sentido de fazer o came do pino prensar sobre o came do olhal da
viga do eixo (1).
• Instale o rolamento axial (13) de forma que fique guiado sobre a bucha (14). Preencha o
espaço interno do rolamento e o pino com graxa à base de Lítio. Instale a arruela de trava
(12) e a porca (10). Posicione o parafuso de pinçagem (11) e com o auxílio da ferramenta
5400.00781, aperte a porca (30).
Fig. 4.122
Edição: 1.1 PG 07
15 – EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
OBS: Após o aperto, não afrouxar a porca para o ajuste do furo do contra-pino.
Apertar até encontrar o furo seguinte.
• Regular a barra de ligação e fixá-la aplicando torque de 8 kgfm nos parafusos de fixação
da abraçadeira.
1. Com os parafusos (5) e as arruelas de pressão (6), fixe o protetor de pó (15) na flange do
freio (fig. 4.118).
2. Reinstale os eixos came (11) e (12), juntamente com o anel “O” (8) e a bucha (1.2).
Coloque a arruela (9) e o anel elástico (10).
3. Coloque o compensador (14), fixando-o com o anel elástico (13).
4. Sobreponha o conjunto do freio sobre o eixo came, fixando os patins de freio (3) nos
pinos (1.3) e (2.3), através da arruela (16) e do anel elástico (19).
5. Instale as molas (4) nos respectivos alojamentos dos patins e do fixador das molas (7).
Após, instale o fixador (7), através dos parafusos (5) e arruelas de pressão (6).
PG 08 Edição: 1.1
Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos
Fig. 4.123
• Monte o tambor de freio (15) sobre o cubo (1), apertando os parafusos (23) com um torque
de 48 kgfm (fig. 4.123). Estes parafusos devem ser travados com trava química de alta
resistência.
• Utilizando as ferramentas 5400.01322 e 5400.01324, instale, respectivamente, as capas
dos rolamentos (9) e (10) e o retentor (18) no cubo (1).
• Aqueça o cone do rolamento (10) em banho óleo , e instale-o sobre a ponteira.
• Encha o vão entre os roletes com graxa a base de Lítio (veja quadro de lubrificantes).
Proteja o conjunto da entrada de impurezas.
• Coloque graxa no espaço entre o retentor e a capa do rolamento (10), e no espaço livre
entre as duas capas dos rolamentos.
• Monte o conjunto cubo-tambor de freio sobre a ponteira (51). Observe para que ao retentor
não seja danificado durante a montagem.
• Lubrifique o cone do rolamento (9) com graxa e instale o mesmo sobre a ponteira.
• Instale a arruela perfurada (4) e a porca (3). Encoste o parafuso de pinçagem (13), com um
torque de 23 a 25 kgfm
• Monte os parafusos prisioneiros (7) de fixação da roda no cubo, aplicando trava química de
alta resistência e torque de 40 a 42 kgfm.
Edição: 1.1 PG 09
15 – EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Fig. 4.125
15-05
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0191 em diante
RK430M – 0001 em diante
Ref. MS-FE-15-05
Edição data: 10/07
Revisão data: 00/00
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
REGULAGEM DOS BAENTES DA DIREÇÃO 02
Períodos para revisão do eixo dianteiro 02
Edição: 1.0 PG 01
15 – EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Fig. 4.127
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos
15-07
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0639 e 0640
RK430M – 012 em diante
Ref. MS-FE-15-07
Edição data: 03/08
Revisão data: 00/00
1- ÍNDICE
ESPECIFICAÇÕES GERAIS 02
DESCRIÇÃO 02
COMPONENTES DO EIXO DIANTEIRO 03
TORQUES DE APERTO 04
DESMONTAGEM DO EIXO DIANTEIRO 05
INSTRUÇÕES GERAIS PARA DESMONTAGEM E MONTAGEM 05
DESMONTAGEM DO CONJUNTO CUBO DE RODA – TAMBOR DE FREIO 06
DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO FREIO 07
DESMONTAGEM DO CONJUNTO DA ARTICULAÇÃO DO EIXO DIANTEIRO 07
INSPEÇÃO DOS COMPONENTES 07
USO DE TRAVA LÍQUIDA 09
MONTAGEM DO EIXO DIANTEIRO 11
MONTAGEM DA PONTEIRA DO EIXO 11
MONTAGEM DO BRAÇO DE DIREÇÃO 12
MONTAGEM DO CONJUNTO CUBO – TAMBOR DE FREIO 12
VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS 15
MONTAGEM DAS RODAS NO EIXO DO VEÍCULO 17
FERRAMENTAS ESPECIAIS PARA MANUTENÇÃO DO EIXO 18
Edição: 1.0 PG 01
15- EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
2 – ESPECIFICAÇÕES GERAIS
2.1- DESCRIÇÃO
O eixo dianteiro do RK 430B/430M com freio a tambor e viga Kessler é montado em viga
de chapas soldadas. A ligação da viga com a ponta de eixo é feita através da articulação.
As articulações da ponta do eixo são suportadas por pinos cilíndricos e buchas, dotados
de eficientes meios de lubrificação.
Os cubos de rodas são montados com dois rolamentos de rolos cônicos para suportar as
cargas axiais
Os freios são do tipo sapata expansiva, com reguladores sem fim, permitindo o total
aproveitamento do conjunto tambor e lona de freio.
O acionamento do sistema de freio é feito por cilindros pneumáticos de duas seções, para
freio de serviço e emergência.
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos
Edição: 1.0 PG 03
15- EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Edição: 1.0 PG 05
15- EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
y Os cones dos rolamentos que giram no óleo devem receber uma camada de óleo
na remontagem;
y As superfícies dos anéis retentores nas flanges, eixos (árvores), etc. devem ser
preservadas com óleo, antes da montagem;
y Anéis de vedação a óleo e particularmente os tapa-pós devem ser preenchidos
com graxa;
y Preste atenção ao alinhamento do retentor de vedação.
y Re-encha com graxa!
Reparos com solda são permitidos apenas após consulta à RANDON VEÍCULOS LTDA..
PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos
Edição: 1.0 PG 07
15- EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Fig. 4.117
Eixo came:
Examine o eixo came (11 - 12) quanto a desgaste na superfície de contato dos roletes e
das buchas (1.2 - 2.2). Verifique a existência de trincas. Caso existam, substitua o eixo
came.
Fig. 4.119
PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos
PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
Para a melhor adesão das partes é necessário a remoção completa de óleo, graxa,
poeira, tintas, umidades e outras sujeiras residuais das superfícies. Os solventes que
evaporam sem resíduos são adequados para isso. Veja tabela dos solventes mais
importantes abaixo:
- Roscas e superfícies devem ser limpadas e estar livres de resquícios de cor, óleo e
graxa antes de aplicar Loctite;
- O Loctite endurecerá sob as seguintes condições:
y Exclusão de ar
y Contato com metal
y Aumento de temperatura.
- A pré-montagem e o aperto de controle devem ser feitos dentro de um período de
tempo curto (de 5 a 10 minutos);
- O tempo entre a colagem e a montagem das partes deve ser menor que 1 hora.
Exceção: as partes feitas de metal não ferroso devem ser coladas dentro de um (1)
minuto.
- As partes montadas devem permanecer sem carga por pelo menos 24 horas.
Edição: 1.0 PG 09
15- EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
USO DE LOCTITE
Adesivo anaeróbico 601 ou 640.
Ativador 7649 ou 7471
Tempo de cura do adesivo de 2h a 3 horas.
Cuidados na montagem:
• Limpar a área de contato.
• Aplicar ativador somente no retentor.
• Esperar 10 minutos.
• Aplicar adesivo na base do retentor e na base da ponteira, em camada fina.
Montar imediatamente o retentor com o dispositivo 5400......
6 – VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS
Freios
y Inspecione as lonas de freio e os tambores de freio regularmente, como também o
desgaste das partes do sistema de freio;
y Inspecione o movimento livre das hastes do sistema de freio;
y No caso de sinais de aquecimento excessivo, consulte um distribuidor Randon
Veiculos.
• Aperto das porcas das ponteiras dos cilindros de direção (50 kgf.m).
• Aperto do braço superior esquerdo da direção (62,2 kgf.m).
A cada 1.000 horas de operação, refaça o
aperto das porcas de fixação do eixo dianteiro,
com um torque de 110,0 kgf.m.
ATENÇÃO:
Antes de qualquer operação ou antes de trocar as rodas, a pressão de
enchimento deve ser liberada completamente.
NUNCA permaneça na frente do aro durante o enchimento ou
esvaziamento do pneu ( perigo de vida!).
Acione o freio de estacionamento e coloque calços nas rodas.
Libere parcialmente as porcas das rodas enquanto as rodas ainda estiverem
tocando o solo;
Erga o eixo com um dispositivo de levantamento adequado.
Por razões de segurança, use suportes depois de erguer.
Levante a roda com um guincho adequado e desprenda a roda.
16 – EIXO TRASEIRO
16-01
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0191 em diante
RK430M – 0001 em diante
Ref. MS-FE-16-01
Edição data: 10/07
Revisão data: 00/00
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
TORQUES DE MONTAGEM DO EIXO TRASEIRO 02
DESMONTAGEM DO EIXO TRASEIRO 02
DRENO DE ÓLEO DO EIXO TRASEIRO 02
INSTRUÇÕES GERAIS PARA A CORRETA DESMONTAGEM E REMONTAGEM 03
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO 07
RECUPERAÇÃO DE PEÇAS 07
TRAVA LÍQUIDA 07
JUNTA QUÍMICA 08
APLICAÇÃO DA VEDAÇÃO DE SILICONE 10
MONTAGEM DAS RODAS TRASEIRAS 11
INSTRUÇÕES DE ENCHIMENTO 11
Edição: 1.0 PG 01
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
EIXO TRASEIRO
Fig. 4.1 – Eixo traseiro – torques de montagem – Nas primeiras 10 horas após a
remontagem, fazer o primeiro reaperto.
OBS: Antes de rodar com um veículo com eixos novos ou recondicionados, verifique o
nível do óleo na carcaça do eixo (compartimento do diferencial) e redutores das rodas.
Quando o veículo estiver em serviço contínuo, verifique o nível semanalmente. Ao
mesmo tempo, todas as graxeiras deverão ser lubrificadas.
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos
Para desmontagem e montagem do eixo, use as ferramentas especiais descritas neste capítulo
e agrupadas no capítulo 25.
Limpeza:
Lave o eixo externamente e tape as aberturas para evitar a entrada de água. Caso isso ocorra,
será necessário desmontar o eixo para limpá-lo e evitar a oxidação.
Lavar todos os componentes que possuem superfícies usinadas ou retificadas (engrenagens,
rolamentos, calços, cruzeta, etc.) e peças fundidas, usando solventes apropriados à base de
petróleo, tais como óleo diesel ou querosene.
Edição: 1.0 PG 03
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Secagem:
As peças devem ser secadas total e imediatamente após sua limpeza, utilizando-se panos de
algodão.
Nota: O ar comprimido pode ser empregado também na secagem das peças, exceto para
os rolamentos.
Estocagem;
As peças, após lavagem, secagem e inspeção, devem ser imediatamente remontadas ou
cobertas com uma fina camada do óleo de serviço, a fim de evitar oxidação.
As peças que tiverem de ser estocadas, devem ser cobertas com uma camada de óleo mais
espessa, ou qualquer outro preventivo à corrosão, e guardadas em caixa fechada ou
equivalente, protegendo-as da poeira, umidade e ferrugem (com exceção dos componentes já
protegidos com pintura, zincagem, etc.).
Inspeção:
É de vital importância a inspeção total e cuidadosa de todos os componentes do eixo antes da
sua remontagem. Essa inspeção vai acusar as peças com desgaste excessivo ou trincas, que
devem ser substituídas.
A substituição correta, evita falhas futuras com custos elevados. Preferir não aproveitar as
peças, pois se sabe que o custo pode ser muito maior no futuro, não compensando a economia
eventual na época do reparo.
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos
Edição: 1.0 PG 05
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Lascamento ou descamação na
superfície da capa e/ou do cone (fig.
4.132).
Inspeção do flange da junta universal: Substituir o flange da junta universal, caso apresentar
desgaste acentuado na área de trabalho dos lábios do vedador.
PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos
Serviços de manutenção
Recuperação
Importante: Ao decidir se uma peça deve ser reparada ou destruída, ter em mente que o
fabricante nunca vacila em destruir peças que estejam de alguma forma, duvidosas.
Trava líquida
A Randon Veículos adotou a Loctite como seu principal elemento de travamento e, portanto,
essa seção descreve os cuidados necessários para o uso adequado desse adesivo líquido.
As travas líquidas Loctite curam-se na ausência do ar (totalmente em 7 horas), e por serem
líquidas, preenchem rápida e uniformemente todo o espaço existente entre as roscas,
possibilitando a obtenção de um travamento mais eficiente e seguro que os sistemas
convencionais existentes.
O travamento de roscas com superfícies zincadas, cadmiadas ou dicromizadas requer sempre
a pré-aplicação dos ativadores Loctite Locquick-T ou Loctite Locquick-N.
Edição: 1.0 PG 07
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Atenção: Não utilizar chaves de impacto ou golpes de martelo, para evitar danos à
cabeça desses componentes. Se a remoção de uma porca, por exemplo, se tornar difícil
devido ao desgaste de sua cabeça ou por necessitar de um esforço alto para o seu
afrouxamento, reduzir a resistência da trava líquida aquecendo a cabeça desse
componente a 150º C, aproximadamente. Esse procedimento deve ser feito lentamente,
para evitar tensões térmicas nos componentes desse conjunto.
Limpeza:
Limpar o furo roscado e a rosca de fixação (parafuso, porca ou prisioneiro), eliminando
totalmente a sujeira, óleo, graxa ou umidade. A remoção deve ser efetuada com um agente de
limpeza, como tricloroetileno ou outro solvente clorado (como o Loctite Locclean).
Remontagem:
Antes de iniciar essa operação, verificar os locais de aplicação especificados de trava química
na seção Remontagem. Se houver, nesse conjunto, parafusos que não foram removidos
durante a desmontagem da unidade, porém tiveram aplicação anterior de trava líquida, é
necessário que se verifique a condição de aperto de cada um deles. Neste caso, aplicar o
torque de aperto (mínimo) recomendado pela Randon Veículos. Se o parafuso não girar, a
sua condição é satisfatória. Se girar, removê-lo e efetuar os procedimentos descritos nesta
seção.
Nota: O ativador deve ser colocado na mesma superfície na qual a trava líquida será
aplicada posteriormente.
Junta Química
O selante Dow Corning 780 é um material de consistência pastosa, à base de silicone, que
vulcaniza-se à temperatura ambiente, formando uma junta de borracha sólida e resistente.
PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos
Limpeza:
Limpar cuidadosamente ambas as superfícies de junção, eliminando os resíduos da junta
anterior, sujeira, óleo, graxa ou umidade. A remoção desses resíduos deve ser feita com
espátula ou lixa, seguida de limpeza com solvente isento de óleo, como por exemplo o xilol, o
toluol ou metiletilcetona.
Evitar provocar sulcos nessas superfícies, pois os mesmos podem acarretar vazamento
posterior.
Secagem:
Certificar-se, antes da aplicação, que as superfícies de junção estejam perfeitamente secas.
Cuidado: A espessura do cordão não deve ser superior a 3,0 mm de diâmetro, pois a
aplicação excessiva de selante provoca migração de massa de silicone para o interior
do eixo, o que é indesejável. Falhas na aplicação do cordão de junta, podem provocar
vazamento futuro.
2. Após a aplicação, juntar as duas superfícies imediatamente, para que o cordão de junta se
espalhe de maneira uniforme.
3. Em seguida, apertar os componentes de fixação com os valores especificados.
Tempo de cura:
O selante 780 cura quando exposto à umidade do ar, formando uma borracha vulcanizada de
silicone. O tempo de cura para a película resultante (após a junção das duas superfícies) é de
aproximadamente 20 minutos.
1. Limpar o óleo e a sujeira do diâmetro externo e do furo dos rolamentos, e também a capa
do rolamento. Não há uma limpeza especial requerida.
2. Aplicar uma camada do óleo de trabalho, nos cones dos rolamentos e nos diâmetros
internos das capas de rolamento do diferencial principal.
Edição: 1.0 PG 09
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Nota: O lubrificante aplicado no cone do rolamento não deve gotejar sobre o adesivo no
alojamento do mancal.
Nota: Os dois passos seguintes devem ser executados em até duas horas após
aplicado o adesivo. Se esse tempo for excedido, limpar as partes novamente e aplicar
novo adesivo.
Os seguintes produtos vedantes, à base de silicone, podem ser usados para os componentes
Rockwell que equipam os veículos Randon:
• Borracha vedante de silicone Dow Corning n° 732 preta.
• General Eletric n° RTV-1473 preta.
• Da Rockwell International:
• Recipientes com 18,14 gramas, referência n° 1199-Q-2981.
• Tubos com 283 gramas, referência n° 1250-X-388.
• Tubos com 85 gramas, referência n° 199-T-3842.
INSTRUÇÕES DE ENCHIMENTO:
OBS: Antes de rodar com um veículo com eixos novos ou recondicionados, verifique o
nível do óleo na carcaça do eixo (compartimento do diferencial) e redutores das rodas.
Quando o veículo estiver em serviço contínuo, verifique o nível semanalmente. Ao
mesmo tempo, todas as graxeiras deverão ser lubrificadas.
16-03
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK425B – 1227 em diante
RK430 – 0056 à 0188
RK430B – 089 em diante
RK430M – 0001 em diante
Ref. MS-FE-16-03
Edição data: 10/07
Revisão data: 00/00
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
Edição: 1.0 PG 01
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
FREIO TRASEIRO
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos
Ao remontar os patins, certifique-se quanto a posição das lonas de freio, para que
fique a lona com espessura maior montada para olado da parte móvel do patim e a
lona de freio com espessura menor, montada na parte fixa do patim
Tambor de freio:
Examine a flange do tambor quanto a
amassamentos, deformações e
trincas. Se houver, troque o tambor.
Meça o seu diâmetro interno. O limite
de reparo é de 520 mm. Acima deste
valor, existe perigo de ruptura do
mesmo.
Edição: 1.0 PG 03
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos
16-04
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK425B – 1227 em diante
RK430 – 0148 à 0188
RK430B – 0189 em diante
RK430M – 0001 em diante
Ref. MS-FE-16-04
Edição data: 10/07
Revisão data: 00/00
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
DESMONTAGEM DO DIFERENCIAL 02
DESMONTAGEM DA CAIXA SATÉLITE 05
DESMONTAGEM DA COROA 07
DESMONTAGEM DO PINHÃO 08
MONTAGEM DO DIFERENCIAL 12
AJUSTE DA PRÉ-CARGA DOS ROLAMENTOS DO PINHÃO 13
PRÉ-CARGA DOS ROLAMENTOS DOPINHÃO 14
PROCEDIMENTO PARA DETERMINAÇÃO DO TORQUE DE ARRASTE 15
AJUSTE DA DISTÂNCIA DE MONTAGEM DO PINHÃO /PROJEÇÃO DO PINHÃO 17
IDENTIFICAÇÃO DOS CALÇOS DE AJUSTE DA CAIXA DO PINHÃO 17
MONTAGEM DA CAIXA DE SATÉLITES 20
VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA Á ROTAÇÃO DO CJ.SATÉLITE/PLANETÁRIO 22
INSTALAÇÃO DA CAIXA DOS SATÉLITES 23
AJUSTE DA PRÉ-CARGA DOS ROLAMENTOS DA CAIXA DOS SATÉLITES 24
AJUSTE DA FOLGA DE ENGRENAMENTO 26
VERIFICAÇÃO DO CONTATO DOS DENTES DO PAR COROA E PINHÃO 26
INSTALAÇÃO E AJUSTE DO PARAFUSO DE ENCOSTO 31
INSTALAÇÃO DO DIFERENCIAL 32
LUBRIFICÇÃO 32
VISTA EXPLODIDA E TORQUES DE APERTO DO DIFERENCIAL 34
Edição: 1.0 PG 01
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
DESMONTAGEM
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos
Atenção: Antes de se efetuar a medição, remover todo o óleo existente nos dentes da
coroa e do pinhão com um dos solventes indicados no título Limpeza, no capítulo 4-1.
Edição: 1.0 PG 03
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos
Edição: 1.0 PG 05
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos
Edição: 1.0 PG 07
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Importante: Não remover esses componentes com golpes de martelo, pois assim pode-
se provocar o empenamento dos mesmos, além de fazer-se marcas profundas nos
rolamentos, impedindo um possível reaproveitamento destes.
PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos
Nota: Para remover o vedador de forma fácil e segura, introduzir uma chave de fenda
entre o flange do vedador e a caixa do pinhão, e fazer movimentos de alavanca em
vários pontos para que o mesmo seja expelido gradativamente, sem danificar a caixa
do pinhão.
15. Soltar os parafusos e as arruelas de fixação
da caixa do pinhão (fig. 4. 174).
16. Remover a caixa do pinhão.
Edição: 1.0 PG 09
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
MONTAGEM DO DIFERENCIAL
O controle da pré-carga evita que os rolamentos operem com carga excessiva, reduzindo a
vida dos mesmos, ou com folga, o que gera ruídos e pode diminuir a vida útil do diferencial.
A pré-carga é obtida com a instalação de dois calços de ajuste entre os cones dos
rolamentos do pinhão (fig. 4.186).
É disponível para esse ajuste, uma série de calços que variam de uma espessura de 6,35 a
6,70 mm, conforme indicado no Catálogo de Peças do veículo.
OBS: As peças são identificadas através da gravação da espessura em uma das
faces.
O diferencial utiliza dois calços, aleatoriamente combinados, que devem garantir uma pré-
carga aos rolamentos, que cause os seguintes torques resistivos:
Rolamentos novos: 0,056 a 0,51 kgfm
Rolamentos usados: 0,11 a 0,34 kgfm
NOTA: Esses valores devem ser obtidos sem que o vedador esteja montado na caixa
do pinhão.
PRÉ-CARGA DOS ROLAMENTOS DO PINHÃO
Atenção: Anotar o valor registrado com a caixa em rotação e não o valor de partida.
8. Se, após o aperto com o limite máximo de torque não for obtida a pré-carga desejada,
remover o pinhão e a caixa do mesmo, montados, da carcaça. Seguir o que é indicado e
após repetir os itens 1 a 7:
• Para aumentar a pré-carga, substituir os calços por outros de espessura menor.
• Para diminuir a pré-carga, substituir os calços por outros de espessura maior.
9. Remover o flange da junta universal e
continuar a remontagem do diferencial.
• Montar o novo vedador do pinhão,
utilizando uma ferramenta adequada (fig.
4.190).
Fig. 4.190
• Aplicar graxa EP (extrema pressão) à base
de sabão de Lítio, nos lábios do vedador, e
óleo de trabalho na superfície externa do
vedador e no diâmetro interno da caixa do
pinhão (fig. 4.191).
São disponíveis para esse ajuste uma série de calços, que variam sua espessura de 0,075
mm a 0,50 mm, conforme relacionado no Catálogo de Peças da veículo.
OBS: Os calços não são identificados, pois sua diferença de espessura é bastante
perceptível.
A combinação adequada dessas peças forma o pacote de calços, que deve garantir a
posição desejada para o pinhão
Importante: O pacote deve ser sempre composto com um mínimo de três peças, sendo
que os calços mais finos devem ser colocados nas extremidades do pacote, de modo a
garantir o máximo de vedação.
Procedimento para a determinação dos calços (para a montagem de um novo pinhão)
Nota: Usar esse procedimento se um novo
conjunto pinhão e coroa for instalado, ou se
a profundidade do pinhão precisar ser
ajustada.
1. Medir, com um micrômetro, a espessura do
pacote de calços do pinhão usado, (fig.
4.194). Anotar a medida para uso posterior.
Nota: O valor calculado no item 6 ou 7 é a espessura do novo pacote de calços que será
instalado. Ver exemplos na tabela a seguir.
Nota: Pinhão e coroa sempre devem ser substituidos juntamente, ou seja, nunca deve-
se utilizar um pinhão novo com uma coroa usada ou vice-versa.
fig. 4.197
fig. 4.202
ATENÇÃO:
1. Verificar se as sedes dos cones estão limpas e sem rebarbas.
2. Verificar, durante a operação de montagem, se não está ocorrendo arrancamento do
material da caixa.
3. Certificar-se que os cones estejam perfeitamente encostados em suas respectivas
sedes.
• Posicionar a planetária com sua arruela de
encosto na caixa metade flange.
• Instalar a caixa dos satélites, suas arruelas
de encosto e a cruzeta (fig. 4.203).
fig. 4.203
fig. 4.204
Fig.4.206
Fig. 4.207
fig. 4.210
fig. 4.211
fig. 4.212
Atenção: Se não for possível girar os anéis manualmente (sem muito esforço), é porque
os mesmos estão fora de posição. Remover as capas e reposicionar os anéis de ajuste,
para evitar danos irreparáveis à caixa do diferencial e capas dos mancais.
fig. 4.214
Método do micrômetro
• Distância A ou B:
• Antes de apertar os anéis de ajuste: 353,74 mm.
• Depois de apertar os anéis de ajuste: 353,97 mm.
• 353,97 mm - 353,74 mm = 0,23 mm de diferença.
fig. 4.216
Processo de verificação
1. Aplicar óxido de ferro amarelo (diluído
em óleo fino) em alguns dentes da
coroa (fig. 4.219).
fig. 4.219
2. Freiar a coroa com o auxílio de uma
alavanca ou sarrafo, conforme ilustra a
figura 4.220, e girar manualmente o
pinhão, até obter a impressão do
contato no lado convexo (marcha à
frente) dos dentes da coroa.
fig. 4.220
3. Verificar se o contato obtido pelo
processo manual atende o padrão
ilustrado na figura 4.221. Em caso
negativo, utilizar os métodos de
correção indicados no item Contatos
Incorretos.
4. Remover, em seguida, o óxido de ferro
amarelo depositado nos dentes do par
hipoidal.
fig. 4.221
Contatos satisfatórios
O padrão de contato para processo manual indica que as engrenagens estão em posição
correta, se resultar uma área de contato centrada entre a ponta, talão, topo e raiz do dente.
Essa área de contato abrange aproximadamente 70 a 80% do comprimento do dente da
coroa (fig. 4.221).
fig. 4.222
fig. 4.223
Contatos incorretos
Variações quanto à altura do dente:
Se o pinhão não estiver na profundidade correta,
o contato pode apresentar variação em relação à
altura do dente. Nesse caso, corrigir a posição do
pinhão variando a espessura do pacote de calços
sob a caixa do mesmo (fig. 4.224). Consultar a
tabela seguinte.
fig. 4.224
fig. 4.227
Especificação
• A folga entre o parafuso de encosto e a coroa
deve ser de 0,65 a 1,14 mm.
• Afrouxar meia volta o parafuso de encosto.
1. Girar o diferencial no seu suporte, até que a
parte traseira (superfície lisa) da coroa esteja
voltada para cima.
2. Instalar a contra-porca no parafuso de
encosto, na metade do seu comprimento.
3. Instalar o conjunto contra-porca e parafuso
de encosto na carcaça do diferencial, (fig.
4.231), até o parafuso encostar na coroa.
fig. 4.231
fig. 4.232
fig. 4.233
INSTALAÇÃO DO DIFERENCIAL
1. Verificar, na carcaça, se algum dos prisioneiros que fixam o diferencial, está solto. Aplicar
na rosca dos mesmos a trava líquida Loctite 271.
2. Reinstalar e apertar esses prisioneiros o suficiente para o enganjamento total da rosca.
3. Aplicar junta química no flange da carcaça.
4. Posicionar o diferencial na carcaça do eixo.
5. Iniciar a instalação do diferencial na carcaça, com quatro arruelas planas e quatro porcas,
distribuídas equidistantemente.
Cuidado: Não tentar colocar o diferencial na carcaça usando um martelo, pois o flange
pode ser deformado, causando vazamento de óleo.
Cuidados:
1. Instalar as arruelas em todos os prisioneiros situados em locais de difícil acesso.
Em alguns casos é impossível colocar essas porcas depois que o diferencial estiver
em sua posição final na carcaça.
2. Apertar quatro parafusos com as arruelas planas, alternadamente, para levar o
conjunto do diferencial alinhado para dentro da carcaça, apertando em seguida os
demais parafusos.
3. Aplicar na rosca dos mesmos a trava líquida Loctite 271.
Atenção: Após o aperto, pelo menos um filete de rosca da cabeça do bujão deve
permanecer acima da superfície externa da carcaça. Se isso não ocorrer, substituir o
bujão.
Atenção: Após o aperto, pelo menos um filete de rosca da cabeça do bujão deve
permanecer acima da superfície externa da carcaça. Se isso não ocorrer, substituir o
bujão.
LUBRIFICAÇÃO
Viscosidade
A escolha do óleo hipóide com a viscosidade mais adequada a ser utilizado, vai depender da
temperatura ambiente da região na qual o veículo irá operar.
Em geral, o grau de viscosidade SAE 140 (óleo hipóide EP SAE 140-API GL-5), é adequado
para a maior partes das aplicações, além de prolongar a vida útil do par de engrenagens
hipoidais.
O grau de viscosidade SAE 90 (óleo hipóide EP SAE 90-API GL-5), deve ser utilizado em
regiões onde predominam temperaturas baixas (abaixo de 4º C).
Os lubrificantes de viscosidade múltipla (multiviscosos), como o óleo hipóide EP-SAE
80W/140 - API GL-5, satisfazem praticamente todas as condições de temperaturas,
normalmente encontradas.
Inspeção e Recomendações
Verificar, com a freqüência indicada no Manual de Instruções, se o nível do óleo está correto.
Quando da substituição do óleo, efetuar a operação de drenagem enquanto o mesmo ainda
estiver aquecido. Isso permite ao lubrificante escoar mais rapidamente, pois a viscosidade
diminui com o aumento da temperatura, melhorando a fluidez do óleo, o que reduz o tempo
necessário para drenar totalmente o óleo do diferencial. Também, enquanto o óleo estiver
aquecido, as partículas metálicas ainda estão em suspensão no lubrificante, e são escoadas
juntamente com o óleo.
Completar o nível ou reabastecer até que o lubrificante escorra ligeiramente pela borda
inferior do furo de enchimento e verificação de nível de óleo.
Internamente, o eixo não deve ser lavado com nenhum tipo de solvente (querosene, gasolina,
óleo diesel, etc.).
Após toda troca de óleo e antes de colocar o veículo em operação normal, rodar sem carga e
limitando a velocidade em 40 Km/h, durante 5 a 10 minutos, ou de 2 a 3 Km, para assegurar-
se que todos os canais e bolsas internas da carcaça foram devidamente preenchidos com o
óleo lubrificante.
Para o diferencial, se o mesmo for uma unidade de reposição, não prevista para reutilização
imediata, todos os rolamentos e engrenagens devem ser cobertos com uma espessa camada
de óleo anti-corrosivo.
Nesse caso, o diferencial deve ser mantido em uma caixa fechada até a sua reutilização, para
evitar o contato de poeira e outras impurezas com o mesmo.
Fig. 4.234
Torques de aperto
Fig. 4.235
OBS: Os torques indicados aplicam-se a peças levemente cobertas com óleo anti-
oxidante. Para peças secas, aplicar um torque 10% maior que o especificado. Para
peças lubrificadas com o óleo de trabalho, aplicar um torque 10% menor.
NOTAS:
16-05
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0294 em diante
RK430M – 0001 em diante
Ref. MS-FE-16-05
Edição data: 10/07
Revisão data: 00/00
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
REDUTOR PLANETÁRIO COM 4 FILAS DE ROLAMENTOS 02
PROCEDIMENTOS DE DESMONTAGEM E MONTAGEM DO CUBOS DE RODA 03
DESMONTAGEM 03
LIMPAR, SECAR E INSPECIONAR AS PEÇAS 06
MONTAGEM 09
REDUTOR PLANETÁRIO 09
DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DO REDUTOR PLANETÁRIO 14
Edição: 1.0 PG 01
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
A partir da unidade número 294 dos caminhões RK430B, foi introduzido um novo modelo de
redutor planetário do eixo traseiro. O novo redutor é montado com 4 filas de rolamentos
cônicos por pino planetário, em substituição aos pinos planetários com revestimento de nylon.
Esse novo redutor exige cuidados especiais quando houver necessidade de manutenção.
Abaixo são descritos os procedimentos para uma correta manutenção. Siga essas instruções
para evitar a montagem errada dos componentes e consequente danos aos conjunto.
ADVERTÊNCIA
Para prevenir danos sérios aos olhos, sempre use proteção segura de
olhos ao executar manutenção ou serviços aos veículos.
IMPORTANTÍSSIMO!
Conjuntos de rolamentos são conjuntos que combinam um com o outro e
não são intercambiáveis com outros conjuntos. Ao desmontar o redutor
planetário e, para evitar danos aos rolamentos, sempre coloque os
componentes do rolamento com o conjunto correto.
Este Manual fornece procedimentos para desmontar, limpar e inspecionar, assim como para
montar o redutor planetário 218003897.
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos
! DESMONTAGEM
Redutor Planetário
2. Remova o tampão de cada um dos pinos planetários. Jogue fora o anel O’ e substitua
por um novo anel O na montagem;
3. Coloque a montagem do Redutor Planetário em uma prensa com a flange para BAIXO.
Edição: 1.0 PG 03
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
NOTA: Um anel elástico está instalado na engrenagem planetária. Você deve identificar a
localização do anel elástico antes de pressionar para fora o conjunto de rolamentos.
9. Coloque o conjunto de
rolamento completo sobre
uma superfície plana. Não
importa que lado da
engrenagem esteja
voltada para CIMA;
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos
ADVERTÊNCIA
Use um martelo de latão ou de couro para montagem e desmontagem.
Não bata em peças de aço com um martelo de aço. Pedaços de uma
peça podem se quebrar e causar danos pessoais sérios.
CUIDADO!
Os componentes do rolamento são conjuntos com partes que combinam
entre si. É muito importante colocar os componentes do rolamento com
o conjunto correto à medida que os componentes são removidos.
Se uma prensa não estiver disponível: Use uma punção de latão ou um martelo de
couro para remover os componentes do rolamento.
NOTA: O diâmetro do sacador deve ser levemente menor que 2,25 polegadas ( 57.15 mm)
com um diâmetro de alívio rebaixado mínimo de 2,040 polegadas ( 51.82 mm) e uma
profundidade mínima de 0,250 polegadas ( 6.35 mm).
17. Use um sacador para comprimir para fora os componentes do rolamento. Figura 4.
Prossiga conforme os dois itens (com marcadores) antes do Passo 23.
19. Use um extrator de rolamento para remover a capa do rolamento. Remova o espaçador.
Figura 3.
20. Coloque a engrenagem planetária em uma prensa com o anel elástico virado para CIMA.
Edição: 1.0 PG 05
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
CUIDADO!
Os componentes do rolamento são conjuntos com partes que combinam
entre si. É muito importante colocar os componentes do rolamento com
! a montagem correta na medida que os componentes são removidos.
- Se uma prensa são estiver disponível: use uma punção de latão ou um martelo de
couro para remover os componentes do rolamento.
NOTA: O diâmetro do sacador deve ser levemente menor que 2,25 polegadas ( 57,15
mm) com um diâmetro de alívio rebaixado mínimo de 2,040 polegadas ( 51,82 mm) e uma
profundidade mínima de 0,250 ( 6,35 mm).
ADVERTÊNCIA
Limpadores solventes podem ser inflamáveis, venenosos e causar
queimaduras. Exemplos de limpadores solventes são tetraclorureto de
carbono, limpadores tipo emulsão e limpadores à base de petróleo. A fim
de evitar danos pessoais ao usar limpadores solventes, você deve seguir
cuidadosamente as instruções do fabricante e os procedimentos abaixo:
PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos
Limpar Peças
CUIDADO !
Não use tanques com solução quente ou água e soluções alcalinas para
limpar peças retificadas ou polidas, pois podem ocorrer danos às peças.
Use um solvente de limpeza, querosene ou diesel para limpar peças retificadas ou polidas.
Use um solvente de limpeza ou uma solução alcalina fraca em um tanque com solução
quente para limpar peças de metal áspero. Se você usar um tanque com solução quente,
siga as instruções abaixo:
8. Deixe as peças ásperas no tanque até que elas estejam completamente limpas e
aquecidas;
9. Remova as peças ásperas do tanque;
10. Lave as peças com água até remover a solução alcalina.
Secar as Peças
Use papel ou pano macio e limpo ou ar comprimido (exceto nos rolamentos) para secar
completamente as peças imediatamente após lavá-las.
CUIDADO !
Seque os rolamentos com papel limpo ou panos. Não use ar
comprimido, que pode causar partículas abrasivas, as quais
contaminarão os rolamentos, podendo resultar em danos aos
componentes e menor vida do revestimento.
Inspecionar as Peças
É muito importante inspecionar todas as peças cuidadosa e completamente antes de montar o
Redutor Planetário. Verifique se as peças não estão gastas e substitua peças danificadas. A
substituição de peças danificadas ou gastas impedirá a quebra do conjunto mais tarde.
Edição: 1.0 PG 07
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Inspecione a capa, o cone, os rolos e a caixa dos rolamentos de rolos cônicos na montagem.
Se alguma das condições abaixo estiver presente,
substitua o rolamento:
- Os centros das extremidades de diâmetros
grandes dos rolos estão gastos ao nível da
superfície ou abaixo da mesma;
- Os centros das extremidades de diâmetro
grande dos rolos estão gastos com borda aguda.
Figura 5.
!
- Um sulco visível na capa ou cone das
superfícies do anel interno. O sulco pode ser
visto na extremidade do diâmetro pequeno ou
grande de ambas as partes. Figura 6.
PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos
MONTAGEM
Redutor Planetário
Para uma vida mais longa da engrenagem planetária, substitua os pinos planetários e os
conjuntos de rolamentos de rolos cônicos em ambos os cubos do eixo planetário ao mesmo
tempo.
1. Aplique graxas aprovadas O-617-A ou –B, NLGI Grau 1 ou 2 aos cones dos rolamentos,
anel-O e esferas durante a montagem.
CUIDADO
Conjuntos de rolamentos são conjuntos em que um componente combina
com o outro. Os componentes de cada montagem não podem ser
misturados ou combinados com componentes de outra montagem. Se
quaisquer componentes desta montagem forem danificados durante a
montagem, o conjunto completo deve ser descartado.
Edição: 1.0 PG 09
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
NOTA: O passo a seguir requer que você use um pino planetário guia. O diâmetro do eixo
deve ser de 2,35 polegadas ( 59,7 mm) – 2,45 polegadas ( 62,2 mm). O comprimento deve
ser mais longo que 1,750 polegadas ( 44,45
mm). Isto assegurará que a capa do
rolamento (3) não se mova durante a
montagem.
9. Coloque o cone do rolamento (6) dentro do cone de rolamento (5). Figura 12.
18. Repita o Passo 17 até a engrenagem girar livremente quando uma carga é aplicada
através dos cones de rolamento;
19. Repita o procedimento da montagem (Passos 1-18) com as duas engrenagens restantes;
NOTA: Seja cuidadoso para não perder qualquer cone de rolamento ou espaçadores.
CUIDADO !
Tome cuidado quando você usar Loctite para evitar acidente pessoal sério.
Siga as instruções do fabricante a fim de evitar irritação aos olhos e pele.
25. Aplique graxa ao Anel-O e monte-o dentro do tampão. Tome cuidado para não sujar as
roscas do tampão com graxa. Aplique um friso fino de Loctite 243 apenas ao redor da
parte rosqueada do tampão. Cuide para não colocar Loctite no anel-O ou na ranhura do
anel-O . Figura 17;
26. Monte o tampão dentro do redutor, cuidando para não cortar o anel-O . Aperte o tampão
a 230-250 pés-libras. ( 312-330 N.m);
28. Repita os Passos de montagem 20-27 com os dois locais remanescentes de engrenagem.
Veja o Manual de Serviço para o procedimento quanto ao enchimento de óleo dos cubos do
eixo planetário.
17 – RODAS E PNEUS
18-03
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0546 em diante
RK430M – 0001 em diante
Ref. MS-FE-18-03
Edição data: 02/08
Revisão data: 00/00
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO 02
ESQUEMA HIDRÁULICO DO SISTEMA DE DIREÇÃO 02
ESPECIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO 03
CIRCUITO HIDRÁULICO DE DIREÇÃO 04
DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA 05
VÁLVULA DIVISORA DE FLUXO 05
REGULAGEM DA VÁLVULA DIVISORA DE FLUXO 06
TABELA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES 08
BOMBA DE DIREÇÃO 09
DESMONTAGEM DA BOMBA DE DIREÇÃO 09
MONTAGEM DA BOMBA DE DIREÇÃO 10
Edição: 1.0 PG 01
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos
OBS: A representação no esquema (fig. 5.1), é para quando as rodas estão sendo
direcionadas à esquerda. Quando estiverem sendo direcionadas à direita, inverte-se o
sentido do fluxo de óleo nas linhas de alimentação dos cilindros, ou seja, a que era
retorno agora é pressão e vice-versa.
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO
Especificações de manutenção:
Edição: 1.0 PG 03
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO
1 - Entrada do óleo.
2 - Saída para o servostato.
3 - Retorno excedente da vazão.
4 - Retorno excedente da pressão.
5 - Válvula reguladora de vazão.
6 - Válvula reguladora de pressão
primária.
7 - Válvula reguladora de pressão
secundária.
8 – Tomador de pressão
Edição: 1.0 PG 05
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos
O fluido passa através do orificio e sai pela tomada de vazão prioritária. O excesso de fluido é
dirigido para o circuito de “by-pass”.
Regulagem da válvula divisora de fluxo (método com uso de flow-meter)
1. Fechar os pórticos (2) e (4).
2. Alimentar o pórtico (1) e ligar o pórtico (3) a tanque.
3. Regular a válvula de alívio primária (6) para 150 bar, já tendo fechado totalmente
(regulagem de fim-de-curso) a válvula de alívio secundária (7), sendo que o manômetro
deve estar instalado na linha de entrada (1), entre a válvula e a bomba hidráulica.
4. Fechar totalmente o “flow-meter” e regular a válvula de alívio secundária (7) na pressão
desejada para o servostato, que é de 100 bar. Esta leitura deverá ser feita no manômetro
do “flow-meter”.
5. Instalar o “flow-meter” no pórtico (2), mantendo o pórtico (4) fechado.
6. Regular a válvula (5). A vazão necessária para a direção é de 36 a 46 LPM, com o “flow-
meter” aberto.
PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO
Instruções de regulagem: (Obs.: São necessárias duas pessoas para efetuar esta
regulagem)
1. Instale um manômetro no tomador de pressão (item 8), na saída da válvula divisora
de fluxo.
2. Afrouxe as contra-porcas das válvulas reguladoras primaria e secundaria.
3. Abra totalmente a válvula de alívio primária (item 6 )
4. Feche totalmente a válvula de alívio secundária (item 7).
5. Ligue o motor em marcha lenta
6. Vire a direção para um dos lados, até a mesma atingir o final de curso permanecendo
na posição Obs.:(no inicio da regulagem a direção não vai se mover, por falta de
pressão).
7. Regular a válvula de alívio primária (6) para 150 bar, através do parafuso de
regulagem.
8. Mantendo a direção forçada no fim-de-curso, regule a pressão da válvula de alívio
secundária (item.7) para a pressão de 100 bar.
Obs.: Trave com as contra porcas após atingir a pressão desejada.
Faça teste de rodagem virando a direção sucessivamente para ambos os lados até aquecer o
sistema.
Pare o veículo e realize uma inspeção em todas as conexões quanto a vazamentos.
Edição: 1.0 PG 07
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos
Direção dura só para um Cilindro com fuga interna Testar cilindros e consertar
dos lados. Servostato com fuga interna Reparar/ trocar servostato
BOMBA DA DIREÇÃO
Edição: 1.0 PG 09
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos
• Monte a bomba (4) no motor e aplique um torque de 8,0 kgfm nos parafusos (3) de
fixação da bomba.
• Monte as mangueiras de entrada e saida da bomba.
18-04
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0546 em diante
RK430M – 0001 em diante
Ref. MS-FE-18-04
Edição data: 02/08
Revisão data: 00/00
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
BOMBA DE DIREÇÃO 02
INSTRUÇÕES DE SERVIÇO 02
INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO 03
TABELA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES 04
COMPONENTES BÁSICOS DA BOMBA 06
PROCEDIMENTOS PARA ASSEGURAR UM BOM FUNCIONAMENTO DA 06
BOMBA DE DIREÇÃO
BOMBA HIDRÁULICA - MANUTENÇÃO 07
DESMONTAGEM DA BOMBA HIDRÁULICA 07
MONTAGEM DA BOMBA HIDRÁULICA 11
ANÁLISE DOS COMPONENTES 15
Edição: 1.0 PG 01
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos
BOMBA DE DIREÇÃO
INSTRUÇÕES DE SERVIÇO
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO
9. Deve-se ter extremo cuidado quando da recolocação do vedador do eixo. Deve ser
instalado perpendicularmente ao furo do vedador, com a parte metálica para o lado externo
da bomba. Grande cuidado deve ser tomado para evitar que o rasgo de chaveta ou estrias
do eixo motriz cortem o novo vedador. Use uma luva ou fita ao redor do rasgo de chaveta e
lubrifique os lábios do vedador antes de instalar no eixo.
10.Engrenagens: Se necessário, substitua-as em conjunto. Lubrifique o interior da carcaça e
introduza o conjunto de engrenagens mantendo a posição de desmontagem.
11.Aplique graxa no lado de desgaste da placa e deslize a haste com a face de bronze em
direção às engrenagens.
12.As superfícies de contato do corpo e da tampa devem ficar limpas, livres de óleo, e secas.
13.Monte o corpo na tampa, fazendo isto com a segurança de que nenhuma peça fique mal
assentada. Insira, e aperte todos os parafusos com as mãos.
14.Gire o eixo motriz antes de apertar os parafusos. Dê torque em todos os parafusos da
tampa par a par (opostamente), para evitar empenamento nos seguintes valores.
15.Lubrifique abundantemente a bomba, girando-a vagarosamente.
INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO
Verifique o problema ocorrido no sistema hidráulico que provocou a falha na bomba, antes da
instalação de um novo produto.Corrija o problema. Leia o item “principais problemas
ocorridos”.
1. Retraia todos os cilindros do sistema hidráulico. Drene o reservatório, retirando todo o
óleo.
2. Limpe o reservatório.
3. instale os filtros do circuito hidráulico.
4. Instale a bomba hidráulica, observando o encaixe do eixo de acionamento. Verificar o
alinhamento do mesmo.
O alinhamento da montagem da bomba implica diretamente na vida útil da mesma.
Verifique o acoplamento (luva) onde é conectado o eixo da bomba. Se houver desgaste
excessivo, o mesmo deve ser trocado.
Caso seja montado com folga excessiva, a mesma provocará desgaste prematuro no eixo
da bomba.
Edição: 1.0 PG 03
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO
Sujeira no óleo hidráulico Desgaste excessivo na placa Trocar óleo, limpar o tanque
lateral e trocar o filtro
Desgaste excessivo na
carcaça da bomba
Danificação dos rolamentos
Desgaste excessivo nos
eixos das engrenagens
Edição: 1.0 PG 05
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos
PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO
fig. 5.57
1. Fixar a bomba num torno de bancada, com o eixo para baixo. Ter cuidado de não apertar
sobre as partes usinadas. Durante a desmontagem, marcar com um punção todas as
partes, assegurando o alinhamento correto destas marcas quando da remontagem.
2. Remover os parafusos ou porcas sextavadas e arruelas, com uma chave soquete.
3. Retirar a tampa. Se necessário, forçar com uma alavanca, tendo o cuidado de não danificar
as superfícies usinadas. Se a placa de encosto permanecer na carcaça esta pode ser
retirada, dando-se ligeiras pancadas com o cabo de madeira de um martelo. Cuidado para
não danificar a placa.
Edição: 1.0 PG 07
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos
PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO
Edição: 1.0 PG 09
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos
fig. 5.83
18-05
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0546 em diante
RK430M – 0004 em diante
Ref. MS-FE-18-05
Edição data: 02/08
Revisão data: 00/00
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
DIREÇÃO HIDROSTÁTICA 02
DESCRIÇÃO 02
OPERAÇÃO DO SISTEMA 03
OPERAÇÃO HIDRÁULICA DA UNIDADE 05
FLUXO DO ÓLEO NO INTERIOR DA UNIDADE HIDROSTÁTICA EM OPERAÇÃO 06
DESMONTAGEM E MONTAGEM DO CONJUNTO SERVOSTATO E COLUNA DE 07
DIREÇÃO
DESMONTAGEM 07
MONTAGEM 07
VISTA EXPLODIDA DO SERVOSTATO 09
DESMONTAGEM DO SERVOSTATO 09
INSPEÇÃO DAS PEÇAS 11
MONTAGEM DO SERVOSTATO 13
Edição: 1.0 PG 01
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos
DIREÇÃO HIDROSTÁTICA
DESCRIÇÃO
Direção Hidrostática
O sistema de direção hidrostático caracteriza-se por ser um sistema em que não há ligações
mecânicas diretas entre a unidade controlada pelo operador e as rodas do veículo.
Centro Aberto
Os caminhões fora-de-estrada Randon RK430B e RK430M, utilizam unidades hidrostáticas de
centro aberto, onde o óleo proveniente da bomba flui continuamente através da unidade,
exceto quando é atingida a pressão de alívio.
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO
OPERAÇÃO DO SISTEMA
As ilustraçãoes abaixo e a descrição de operação das unidades hdirostáticas demonstram o
funcionamento do sistema para a utilização da potência hidráulica gerada pela bomba
acionada pelo motor do veículo.
Edição: 1.0 PG 03
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos
Secção Dosadora
A função da secção dosadora é medir
o volume de óleo enviado para o
cilindro mantendo a relação entre o
giro do volante e o esterçamento das
rodas. A secção dosadora aind
arepresenta uma função adicional,
atuando como bomba manual no caso
de a bomba do sistema acionada pelo
motor tornar-se inoperante,
possibilitando o esterçamento manual
das rodas do veículo.
A secção dosadora consiste
essencialmente em um gerotor
bidirecional, composto de um rotor e
um estator e um comutador cujo
funcionamento está descrito adiante.
O rotor possui 6 lóbulos e o estator 7 cavidades. Assim, quando o lóbulo ocupa uma cavidade
seu lóbulo diametralmente oposto estará passando por uma crista.
Devido a interação entre o rotor e o estator existem 42 ações de descarga de fluido em uma
revolução do rotor. Quando o rotor está girando, o fluido está sempre saindo por três das
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO
cavidades qnquanto está entrando por outras três, com uma cavidade ficando inativa na
passgem de admissão. O comutador gira à velocidade orbital com o rotor e canaliza o fluido
da válvula de controle para o elemento dosador e vice-versa.
Unidade hidrostática de centro aberto: quando o carretel está na posição neutra, o óleo
hidráulico proveniente da bomba circula através da válvula de controle, voltando diretamente
para o reservatório com pressão somente suficiente para vencer o atrito do fluido nos canais
da válvula e linhas. A pressão do óleo nos dois lados do cilindro é a mesma.
A rotação inicial do volante gira a árvore de entrada, a qual tene a girar a árvore de ligação e o
elemento dosador através da barra de torção. A rotação do elemento dosador e do carretel –
acoplados por meio da árvore de ligação – é resistida pela pressão do cilindro requerida para
sobrepujar os esforços de direção, evitando-se assim a rotação da extremidade inferior da
barra de torção. A árvore de entrada gira a extremidade superior da barra de torção e desloca
axialmente o carretel através de uma esfera presa ao mesmo e que corre sobre uma ranhura
helicoidal da árvore de entrada.
Quando o carretel é deslocado axialmente dentro da carcaça , canais de fluido são
selecionados, ligando-se a bomba com o lado de admissão do elemento dosador através do
comutador. O lado de saída do elemento dosador é ligado através do comutador com um dos
lados do cilindro enquanto que o outro lado do cilindro é ligado ao reservat´roio.
O deslocamento do carretel, além do selecionamento de canais de fluido acima descrito,
possibilita um acréscimo de pressão no sistema para atingir o nível de pressão requerida.
Uma porção, ou todo o fluido hidráulico proveniente da bomba, à pressão requerida, é dirigido
para o cilindro, via secção dosadora proporcionando o movimento do mesmo para que se
efetue o esterçamento.
Edição: 1.0 PG 05
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos
PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO
DESMONTAGEM
1. Retire o braço de regulagem da coluna de direção
2. Remova a porca do volante (8) e o volante.
3. Afrouxe a abraçadeira (1) que liga a coluna na base do servostato.
4. Retire a chave de seta, afrouxando a abraçadeira de aperto.
5. Puxe a jaqueta (tubo) da coluna (6) e a montagem do rolamento (7) para fora da árvore
da coluna (5).
6. Remova os dois anéis de retenção (3) com a mão. Começe a remover com uma chave
de fenda embaixo do anel de retenção, e calçando o anel para cima até retirar do
encaixe.
7. Bata para fora os pinos (4), utilizando um pino de latão e um martelo. Não bata os
pinos com golpes de um martelo pesado, porque o eixo de entrada pode ser
danificado.
8. Remova a árvore da coluna (5).
9. Remova o acoplamento (2).
10. Remova o conjunto da abraçadeira (1).
MONTAGEM
1. Monte o conjunto da abraçadeira (1), na coluna, mas não aperte.
2. Monte o acoplamento (2) e alinhe os furos dos pinos.
3. Monte um dos pinos (4).
Edição: 1.0 PG 07
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos
PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO
SERVOSTATO
Vista explodida do conjunto do servostato (fig. 5.29)
fig. 5.29
Desmontagem do servostato
Antes de proceder a desmontagem da unidade, fechar com tampões os pórticos e limpar bem
toda a parte externa da mesma, para só após remover os tampões e iniciar a desmontagem.
• Remover e inutilizar o vedador anti-pó.
• Para evitar danos à unidade, não fixá-la na morsa diretamente pelo corpo. Utilizar uma
conexão enroscada em um dos orifícios e prende-la de maneira que fique com a tampa
inferior (33) voltada para cima.
• Remover os sete parafusos (34) da tampa inferior (33).
NOTA: Os parafusos devem ser movidos com cuidado para evitar danos nas faces
retificadas e lapidadas dos componentes internos.
• Remover a tampa inferior (33) com o auxílio de uma chave de fenda, inserindo-a entre a
tampa e a luva protetora (30).
• Remover e inutilizar o anel vedador (31).
Edição: 1.0 PG 09
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos
• Remover o anel piloto (17), apoiando a extremidade livre do carretel na bancada e girando
a árvore de entrada entre os extremos de trabalho, até que o anel piloto caia livremente.
• Com o conjunto carretel na mesma posição da operação anterior, girar a árvore de entrada
no sentido horário, até o desalojamento da esfera (21) do canal helicoidal. Em seguida
remover a árvore de entrada.
NOTA: Não remover a mola (22) retentora da esfera (21), a não ser que a troca da
mesma seja necessária.
a) Carcaça (20).
• Inspecionar o furo interno e as faces.
b) Carretel (20).
• Inspecionar o diâmetro externo. Algum brunimento devido ao uso pode ser tolerado.
• Inspecionar as bordas dos canais de controle.
• Inspecionar o estriado.
g) Os componentes a seguir podem apresentar uma área de contato polida devido à ação do
rotor e do movimento circular do comutador.
g1) Espaçador (25)
g2) Coletor (28)
g3) Rotor (27)
g4)Comutador (29)
As faces destes componentes são retificadas e lapidadas e devem estar livres de riscos,
batidas e rebarbas.
NOTA: A diferença de espessura entre o comutador (29) e o anel comutador (28) não
deve exceder a 0,04 mm. O conjunto rotor requer especial atenção no manuseio para
evitar batidas e riscos e é recomendado que o rotor, estator, palhetas e molas sejam
verificados com o rotor (27) montado. Para inspecionar o conjunto rotor, colocá-lo
apoiado na face interna da tampa inferior (33).
Verifique a liberdade de rotação do rotor dentro do estator. A ação das palhetas
pressionadas pelas molas pode ser observada durante a rotação, devendo as mesmas
moverem-se livremente em seus alojamentos. Usar um calibrador de folgas para
verificar a folga entre o rotor e o estator.
NOTA: Se a folga encontrada for maior que
0,15 mm, o conjunto rotor (27) deve ser
substituído. Remover cuidadosamente o
conjunto rotor (27) e medir a diferença de
espessura entre o rotor e o estator. A
diferença de espessura não deve exceder a
0,05 mm (fig. 5.31).
fig. 5.31
Montagem do servostato
IMPORTANTE: Antes de iniciar a montagem, limpar todos os componentes em solvente
limpo à base de petróleo, e secá-los com jato de ar seco (nunca secá-los com pano ou
estopa).
Os componentes limpos e secos deverão ser colocados sobre uma bancada bem limpa
e de preferência forrada com papel de embrulho limpo.
1. Fixar da mesma maneira feita na desmontagem, a carcaça (20) na morsa com a face de
desmontagem da tampa superior voltada para cima.
2. Montar na árvore de entrada (15) a arruela de encosto (12), o rolamento de encosto (11), a
arruela de encosto (10) e o anel elástico (9).
3. Colocar a esfera (21) no seu alojamento pelo lado interior do carretel.
4. Montar a arruela ondulada (13) sobre a
arruela de encosto (12) e introduzir a árvore
de entrada (15) dentro do carretel,
engrenando a hélice do mesmo com a esfera
em um movimento no sentido anti-horário.
Esta operação é mais facilmente executada
mantendo o carretel em posição horizontal.
5. Usar a seção média da barra de torção (19)
com um calibrador entre a extremidade do
carretel e arruela de encosto (12), e colocar
o conjunto árvore de entrada e carretel em
posição vertical com a extremidade da
árvore de entrada apoiada na bancada (fig.
5.32).
fig. 5.32
6. Montar o anel piloto (17) pela extremidade livre do carretel (20), alinhando visualmente os
dentes da árvore de entrada. Se não ocorrer o engrenamento, girar livremente a árvore de
entrada. Em seguida remover a barra de torção usada como calibrador.
7. Instalar o espaçador (18) na barra de torção (19) e montar o conjunto assim formado pela
extremidade do carretel (20).
8. Alinhar o furo transversal da barra de torção (19) com o furo transversal da árvore de
entrada (15) e introduzir no furo o punção saca-pinos de diâmetro de 3 mm para manter o
alinhamento.
9. Introduzir, por meio de leves batidas, o pino (16) à medida que o punção saca-pinos é
retirado.
10.Apoiar a árvore de entrada em um soquete guia e completar, com a ajuda de uma prensa, a
introdução do pino (16) até que o mesmo fique 0,08 mm abaixo do diâmetro da árvore.
11.Colocar o espaçador (14) pela extremidade livre do carretel e introduzir o conjunto na
carcaça (20).
12.Instalar os calços (8) sobre a arruela de encosto (10) já montada na árvore de entrada.
13.Instalar o anel de vedação (7) na tampa superior (6). Em seguida montar a tampa superior
posicionando-a de acordo com as marcas de punção feitas por ocasião da desmontagem.
fig. 5.33
cima. Puxar, sem girar, a árvore de entrada
e engrenar a árvore de ligação (26) com o
estriado interno do carretel.
16.Girar a árvore de ligação (26) até que a
extremidade do carretel fique nivelada
com a face da carcaça (20). Em seguida remover a árvore de ligação e recolocá-la orientando
o rasgo de engate da mesma com o pino da barra de torção. Instalar um novo anel vedador e
a esfera diâmetro 13/16”.
17.Enroscar dois pinos-guia em dois furos diametralmente opostos da face da carcaça. OBS:
Os pino-guias podem ser obtidos cortando-se a cabeça de dois parafusos (39).
18.Instalar o espaçador (25) com a face plana voltada para cima.
19.Instalar o conjunto rotor (27) sobre o espaçador (25) observando que as molas das
palhetas estejam perfeitamente embutidas nos rasgos do rotor.
20.Instalar o coletor (28) sobre o conjunto rotor, observando que a face contendo rasgos
circulares fiquem voltadas para cima.
21.Instalar o anel comutador (29) sobre o coletor, observando que a face contendo um rasgo
fique voltada para baixo.
22.Instalar o vedador do rotor (31) e a luva protetora (30). Aplicar um pouco de graxa nas
extremidades da luva protetora e instalar junto à carcaça da unidade. OBS: O outro anel
de vedação deve ser instalado na tampa inferior (diâmetro menor).
23.Instalar o comutador (29) encaixando o furo oblongo na extremidade da árvore de ligação
(26), observando que a face contendo a parte central rebaixada fique voltada para cima.
24.Aplicar um pouco de graxa na arruela plana (32) e instalar no pino central da tampa inferior
(33). Em seguida, cuidadosamente, instalar a tampa inferior sobre o vedador do rotor (31).
25.Instalar os cinco parafusos (34) dando um leve aperto com os dedos. Remover os dois
pinos-guia e instalar os outros dois parafusos (34), apertando-os levemente com os dedos.
Em seguida, alternada e progressivamente, apertar os parafusos (34) com um torque de 2
a 3 kgfm.
26.Reposicionar a unidade hidrostática na morsa, com a árvore de entrada voltada para cima
e instalar um novo vedador (4).
27.Instalar um novo espaçador de vedação (3) com a extremidade de diâmetro menor voltada
para dentro. Em seguida, com a ajuda de um tubo de diâmetro externo de 24 mm e
diâmetro interno de 20 mm, forçar o conjunto de peças instaladas nas operações 26 e 27
para a sua posição.
28.Montar o anel elástico (2) e o vedador anti-pó (1).
29.Recolocar os tampões nos quatro orifícios de conexão.
Notas:
18-06
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0546 em diante
RK430M – 0001 em diante
Ref. MS-FE-18-06
Edição data: 02/08
Revisão data: 00/00
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
CILINDRO DE DIREÇÃO 02
COMPONENTES DO CILINDRO DE DIREÇÃO 02
DESMONTAGEM DO CILINDRO DE DIREÇÃO 03
MONTAGEM DO CILINDRO DE DIREÇÃO 04
Edição: 1.0 PG 01
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos
CILINDRO DE DIREÇÃO
Componentes do cilindro:
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO
fig. 5.35
• Retirar a porca (2) com a ferramenta 540001316. Caso o guia (1) girar, travar com um
saca-pinos, através do orifício de entrada (A) do cilindro (fig. 5.35).
• Empurrar o guia da haste (1) para dentro, para permitir a retirada do anel trava.
• Retirar o anel trava (3).
• Retirar o conjunto da haste de dentro da camisa.
• Retirar as vedações.
• Lavar todas as peças.
Inspeção
Haste e camisa ranhuradas ou batidas:
Ambientes empoeirados (pó, areia, etc...) ou ainda óleo contaminado (sujo), são nocivos para
a superfície da haste e camisa. Recomenda-se avaliar o aparecimento de ranhuras, estrias ou
batidas na superfície externa da haste e/ou interno da camisa.
Edição: 1.0 PG 03
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos
MANUTENÇÃO
Vedações:
A substituição do conjunto de vedação depende muito do regime e ambiente de operação do
cilindro. Recomenda-se a substituição do conjunto completo a cada 4.000 horas de trabalho
efetivo do cilindro. No caso de haver danificação de algum elemento de vedação antes do
período recomendado, sugere-se a substituição de todos os elementos do conjunto.
fig. 5.35
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO
Edição: 1.0 PG 05
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos
NOTA:
PG 06 Edição: 1.0
LINHA FORA-DE-ESTRADA – RIGIDOS
19-04
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0546 em diante
RK430M – 0003 em diante
Veículos equipados com transmissão
automática Allison HD
Ref. MS-FE-19-04
Edição data: 03/08
Revisão data: 00/00
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA DE BASCULAMENTO 02
COMPONENTES DO SISTEMA DE BASCULAMENTO 02
FUNCIONAMENTO DO COMANDO HIDRÁULICO ELELTRIFICADO 03
DESCRIÇÃO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA HIDRÁULICO DE BASCULAMENTO 05
ELEVAÇÃO 05
RETORNO FORÇADO 05
RETORNO POR GRAVIDADE 06
DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE BASCULAMENTO 06
COMANDO DIRECIONAL ELETRIFICADO 06
VÁLVULA DE CONTROLE DIRECIONAL 07
REGULAGEM DA PRESSÃO DO SISTEMA DE BASCULAMENTO 08
MANUTENÇÃO DO COMANDO DE BASCULAMENTO 09
VALVULA DE FRENAGEM 10
VÁLVULA DE ALÍVIO 12
CUIDADOS NA MONTAGEM DOS CORPOS DO COMANDO HIDRÁULICO 13
Edição: 1.0 PG 01
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO
Posição
Central
Edição: 1.0 PG 03
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos
Posição
Bascular
Posição
Baixar
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO
Edição: 1.0 PG 05
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos
Descrição:
O comando direcional é composto de um corpo central, mais um corpo de admissão e um de
descarga. Todos são interligados por três tirantes de fixação. É constituido de seção de quatro
vias, três posições, centrada por mola e operada hidraulicamente por comando elétrico. A
operação hidráulica da haste da seção é feita por duas válvulas solenóides de três vias e duas
posições. Quando um dos solenóides é energizado, a válvula solenóide dirige o óleo piloto
para uma das extremidades da haste fazendo-a mover-se da posição centrada para a
acionada. Quando ambos os solenóides estão desernegizados, ambas as extremidades da
haste estão abertas para tanque e a haste é mantida na posição central por meio de molas de
centragem. A pressão piloto e o dreno são internos ao corpo central. Para funcionar, o
comando eletrificado necessita de um diferencial de pressão mínimo de 9,6 bar entre as linhas
de pressão piloto e dreno piloto (que correspondem respectivamente às linhas de pressão/”by-
pass” e tanque do corpo central). Este diferencial mínimo de pressão é necessário para
comprimir a mola de centragem e manter a haste na posição acionada quando o solenóide
PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO
estiver energizado. Diferenciais de pressão abaixo de 7,8 bar tecnicamente não conseguem
deslocar a haste da posição central. Para diferenciais entre 7,8 bar e 9,6 bar, a haste da
seção ficará numa posição intermediária entre a centrada e a acionada, o que poderá causar
funcionamento anormal ao corpo central. Se o sistema não oferecer o diferencial de pressão
mínimo de 9,6 bar, então deve-se usar uma válvula de contrapressão. Esta válvula é instalada
na cavidade de “power beyond” do comando e restringe a linha de bypass de maneira a obter-
se pressão piloto.
Para baixar a basculante é necessário energizar a válvula (desligando a tecla da PTO), para
que o piloto abra, permitindo a passagem do fluxo de retorno de entrada do cilindro,
permitindo assim que a basculante baixe.
Edição: 1.0 PG 07
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos
PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO
NOTAS:
1. Ao término da operação de basculamento, não esqueçer de desacoplar a tomada
de força, pois do contrário podem ocorrer as seguintes avarias:
2. Fusão da bomba de basculamento.
3. Danos à transmissão.
4. Contaminação do óleo hidráulico.
5. Danos á tomada-de-força.
6. Excesso de temperatura do óleo.
7. Perda de torque.
Edição: 1.0 PG 09
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos
OBS: Antes do colocar a carcaça (2), colocar graxa na própria carcaça, (internamente)
para evitar o engripamento do detente.
VÁLVULA DE FRENAGEM
Para regular a pressão deve-se acrescentar ou retirar calços (48) (fig. 5.45), sendo que para
aumentar a pressão devem ser colocados calços, e, para diminuir a pressão, os calços devem
ser retirados.
NOTAS:
• Após a modificação, efetuar o primeiro basculamento em marcha lenta. Havendo
dificuldade com sintoma de “motor apanhando”, refazer a regulagem.
• Para não causar o estufamento das camisa do cilindro, observe o que é descrito
abaixo:
♦ Não estrangule o êmbolo (5) com o pino (6), (fig.5.45).
♦ Jamais inverta o comando de basculamento bruscamente.
Jamais pare a basculante hidraulicamente (no comando), quando a mesma estiver
baixando.
VÁLVULA DE ALÍVIO
Desmontagem
1. Retirar a válvula do corpo de admissão, desenroscando a carcaça (15).
2. Retirar o parafuso de regulagem (18). Com isso estará livre o cone (19) e a mola (23).
3. Retirar a sede (16) e o êmbolo da válvula (20), de dentro do corpo de válvula (14) e a mola
(21) estará solta.
Montagem
1. Colocar o cone (19) e a mola (23) dentro do parafuso (16) e prende-los com o parafuso (18)
e a porca (17).
2. Colocar o êmbolo (18) e a porca (17).
3. Colocar o corpo (14) dentro da carcaça (15). Enroscar o parafuso (16) na carcaça (15).
4. Enroscar a válvula no corpo de admissão.
OBS: Lubrificar os componentes
Manutenção de componentes:
19-07
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK425B - 1169 até 1238
RK430 – 0001 até 0186
RK430B – 0191 em diante
RK430M – 0001 em diante
Ref. MS-FE-19-07
Edição data: 03/08
Revisão data: 00/00
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
CILINDRO DE BASCULAMENTO 02
MODELO UTILIZADO NO RK430B 02
COMPONENTES DO CILINDRO DE BASCULAMENTO DO RK430B 03
MODELO UTILIZADO NO RK430M 04
COMPONENTES DO CILINDRO DE BASCULAMENTO DO RK430M 04
RETIRADA DO CILINDRO DO CHASSIS – RK430B 06
RETIRADA DO CILINDRO DO CHASSIS – RK430M 06
DESMONTAGEM DO CILINDRO HIDRÁULICO 06
INSPEÇÃO DOS COMPONENTES DO CILINDRO HIDRÁULICO 07
MONTAGEM DAS VEDAÇÕES 08
MONTAGEM DO CILINDRO 08
INSTRUÇÕES PARA MONTAR O CILINDRO NO CHASSIS 10
Edição: 1.0 PG 01
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos
CILINDRO DE BASCULAMENTO
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO
Edição: 1.0 PG 03
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO
Edição: 1.0 PG 05
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos
PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO
• Expandir o 2 º estágio para permitir a retirada do anel trava, conforme figura 5.50.
• Retirar o anel trava.
• Retirar o 2º estágio do primeiro.
• Retirar as vedações.
• Lavar os componentes.
• Se necessário, desmontar a válvula by-pass fixada na base do terceiro estágio.
Edição: 1.0 PG 07
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos
Fig. 5.51
Montagem do cilindro
Fig. 5.52
PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO
Fig. 5.54
Montar o terceiro estágio no conjunto de
camisas do primeiro e segundo estágios
com o auxílio da ferramenta 5400.01398.8
(figs. 5.55 e 5.56).
Edição: 1.0 PG 09
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos
19-08
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0625 em diante
RK430M – 0003 em diante
Veículos equipados com transmissão automática
Allison HD.
Ref. MS-FE-19-08
Edição data: 03/08
Revisão data: 00/00
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
Edição: 1.0 PG 01
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos
Descrição:
DADOS TÉCNICOS
Faixa de torque com lubrificação por pressão 285 – 575 lbs.ft (386 – 779 Nm.
Pêso aproximado 30 kg
Estriado do flange de acoplamento 14 dentes
Solenóide de acionamento engate hidráulico 24V
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO
Edição: 1.0 PG 03
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos
4. NOTA: Não use compostos de vedação porque eles são geralmente incompatíveis
com o óleo das transmissões automáticas.
5. Instale a junta especial nova, encaixando
nos pinos guias. A face com a nervura
deve ser montada voltada para fora, em
direção ao montador (fig.5). NOTA: Para
assegurar o correto distanciamento das
engrenagens e a vedação adequada, use
somente juntas originais.
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO
12. Com a mangueira e a PTO montados corretamente, encha a transmissão com o óleo
recomendado (veja secção 44).
Edição: 1.0 PG 05
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos
MANUTENÇÕES PERIÓDICAS
PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO
Componentes da tomada-de-força
Edição: 1.0 PG 07
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos
Notas:
PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO
19-09
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK425B - 1169 até 1238
RK430 – 0001 até 0186
RK430B – 0191 em diante
RK430M – 0001 em diante
Ref. MS-FE-19-09
Edição data: 03/08
Revisão data: 00/00
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
Edição: 1.0 PG 01
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos
1 Retentor 9 Junta
2 Flange 10 Carcaça
3 Anel Bronze 10.1 Pino
4 Bujão 15 Tampa Bomba
5 Rolamento Rolos 16 Parafuso Allen
6 Placa 17 Arruela Pressão
7 Vedador 18 Reparo
8 Par Engrenagem
Informações iniciais.
São utilizadas diferentes bombas de engrenagem para o sistema de basculamento dos
veículos fora-de-estrada Randon RK, conforme a necessidade específica de cada um.
Para verificar as peças de reposição corretas para cada aplicação, verifique no catálogo de
peças correspondente.
Para manutenção da bomba, as instruções descritas nesse Manual são válidas para todos os
modelos.
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO
INSTRUÇÕES DE SERVIÇO
Edição: 1.0 PG 03
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos
Sujeira no óleo hidráulico Desgaste excessivo na placa Trocar óleo, limpar o tanque
lateral e trocar o filtro
Desgaste excessivo na
carcaça da bomba
Danificação dos rolamentos
Desgaste excessivo nos
eixos das engrenagens
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO
1. Fixar a bomba num torno de bancada, com o eixo para baixo. Ter cuidado de não apertar
sobre as partes usinadas. Durante a desmontagem, marcar com um punção todas as
partes, assegurando o alinhamento correto destas marcas quando da remontagem.
2. Remover os parafusos ou porcas sextavadas e arruelas, com uma chave soquete.
3. Retirar a tampa. Se necessário, forçar com uma alavanca, tendo o cuidado de não danificar
as superfícies usinadas. Se a placa de encosto permanecer na carcaça esta pode ser
retirada, dando-se ligeiras pancadas com o cabo de madeira de um martelo. Cuidado para
não danificar a placa.
Edição: 1.0 PG 05
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos
PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO
Edição: 1.0 PG 07
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos
PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO
Edição: 1.0 PG 09
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos
O desgaste excessivo num curto período de tempo, indica uma pressão excessiva ou
contaminação do óleo. Se o ajuste da válvula limitadora de pressão estiver dentro dos limites
prescritos, verificar se há picos de pressão. Retirar uma amostra de óleo e verificar quanto à
contaminação. Verificar também o óleo do tanque. Quando o desgaste está abaixo de 0,127
mm, o corpo principal está em boas condições e se ambas as conexões são do mesmo
diâmetro, o corpo pode ser invertido e reutilizado.
Engrenagens: (fig. 5.83)
Amaciamento da bomba
Toda a vez que a bomba for substituída ou consertada, deve ser amaciada antes de sofrer a
pressão nominal de trabalho, da seguinte forma:
• Acionar a tomada de força com o motor em marcha lenta durante dez minutos.
• Acionar o comando de basculamento até atingir 10 bar durante um minuto, e voltar para
marcha lenta, com o comando em neutro durante dez minutos. Repetir a operação para 50
bar, 100 bar e para a pressão nominal, sucessivamente, mantendo o sistema na pressão
especificada durante um minuto, voltando à marcha lenta e mantendo a alavanca do
comando na posição “neutro” durante dez minutos.
Notas:
21 – SISTEMA PNEUMATICO
21-02
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK425B - 1169 até 1238
RK430 – 0001 até 0186
RK430B – 0191 em diante
RK430M – 001 em diante
Ref. MS-FE-21-02
Edição data: 10/07
Revisão data: 00/00
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
VÁLVULA DE BAIXA PRESSÃO 02
VÁLVULA DE SOBRECARGA 02
VÁLVULA DE DESCARGA RÁPIDA 03
VÁLVULA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO 03
CILINDRO PNEUMÁTICO DO FREIO 04
VÁLVULA DO FREIO DE SERVIÇO 07
VÁLVULA RELÉ 08
VÁLVULA GOVERNADORA 09
Edição: 1.0 PG 01
21 – SISTEMA PNEUMÁTICO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Funcionamento
O ar comprimido proveniente do reservatório
interno entra pelo orifício (2) e quando vence a
força da mola (4) levanta o diafragma (3) e escoa
pelo orifício (6). Se a pressão no orifício (2) cair
Fig. 6.2 abaixo dos 5,0 bar, a válvula fecha, impedindo a
passagem de ar. Nesse momento o alarme do
painel avisa a queda de pressão.
VÁLVULA DE SOBRECARGA
A sua função é impedir que, em caso de ruptura do
reservatório externo, o reservatório interno se
esvazie instantaneamente, deixando o veículo
inoperante. Essa válvula (fig. 6.3), impede que a
pressão do reservatório interno caia abaixo de 6,0
bar, mantendo as funções básicas do veículo.
Funcionamento
O ar do compressor vem no sentido oposto à
flecha e passa pela válvula (1), fluindo livremente
para dentro do reservatório.
O ar que sai do reservatório sobe pelo orifício (2) e
eleva o diafragma (3), vencendo a força da mola
(4) e sai pelo orifício (6). Quando a pressão no
reservatório for menor que 6,0 bar ele é retido pela
força da mola (4) e pela válvula (1).
Fig. 6.3
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 21- SISTEMA PNEUMÁTICO
Rígidos
Funcionamento
O ar vindo do reservatório entra pelo orifício (4)
(fig. 6.4) e o diafragma é empurrando contra o
assento da válvula de descarga (1), permitindo a
passagem somente para os cilindros conectados à
câmara (3).
Quando o orifício (4) é esvaziado, a pressão (mais
elevada) da linha das câmaras, é aliviada através
do orifício de escape (E).
Fig. 6.4
Funcionamento
Na posição de marcha, o ar do reservatório
entra pelo orifício (1), passa pela válvula de
admissão (12) e vai para a câmara (a). Da
câmara (a) o ar se desloca através do
orifício (2) até a válvula de descarga rápida e
daí para as câmaras de freio. A válvula de
descarga (14) permanece fechada.
Fig. 6.5
Para colocar a válvula na posição de estacionamento, a alavanca (8) deve ser movida até que
o pino (9) penetre na saliência de trava, segurando a válvula nessa posição. Quando a
alavanca (8) é acionada, a saliência (23) faz girar o excêntrico (7) na mesma direção e o
fixador do excêntrico se desloca para cima, devido à inclinação do mesmo.
À medida que o excêntrico sobe, levanta a haste (6) pressionando as molas (5) e (11) até
fechar a válvula de admissão (13) e a válvula de descarga (14) abrir, liberando o ar da câmara
(a) ligada ao orifício (2) que está conectado à válvula de descarga rápida, provocando a
liberação do ar preso nas câmaras de freio.
Edição: 1.0 PG 03
21 – SISTEMA PNEUMÁTICO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Desmontagem
IMPORTANTE : Antes da remoção
das cintas (24) (fig. 6) da câmara
superior (freio de emergência),
remover o tampão de borracha da
tampa (2), retirar o alojamento
lateral do parafuso (5), o guia (18),
a porca (1) e a arruela (19) de
recolhimento da mola.
Instalar o parafuso (5) no interior
do compartimento, tendo a certeza
que o mesmo encaixou na tampa
(4) de recolhimento da mola. Então
montar o guia (18), a arruela (19) e
a porca (20) no parafuso (5). Girar a
porca no sentido horário, até que o
parafuso saia do interior da tampa
aproximadamente 68 mm. Desta
forma, a mola estará recolhida e
travada, podendo ser retiradas as
cintas.
Com isto, teremos a tampa
superior desmembrada do restante
da câmara.
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 21- SISTEMA PNEUMÁTICO
Rígidos
Fig. 6.10
Fig. 6.11
PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 21- SISTEMA PNEUMÁTICO
Rígidos
Aplicação
A válvula de freio de serviço é utilizada em
sistemas de freio a ar comprimido de circuito
duplo, com a finalidade de controlar a pressão de
ar nos cilindros de freio.
Descrição de funcionamento
1. Posição de marcha: (fig. 6.12)
As câmaras (m) e (h) encontram-se
pressurizadas com o ar dos reservatórios dos
circuitos de freio de serviço, por meio das
conexões (11) e (12). Os cilindros de freio
comunicam-se com a atmosfera através das
conexões (21) e (22), dos assentos de válvulas
Fig. 6.12 (n) e (i) abertos, e da conexão (3).
Fig. 6.14
Edição: 1.0 PG 07
21 – SISTEMA PNEUMÁTICO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
A existência dos furos (c) e (f), possibilita que a pressão de ar atuante nos cilindros de freio
aja sob os corpos da válvula (8) e (13), fazendo com que suas molas de retorno possam ser
construídas de forma a oferecer pequena resistência e portanto, garantir a alta sensibilidade
da válvula, quando operando a baixas e médias pressões. Aliviando-se os freios (fig. 6.12), o
êmbolo (7) movimenta-se até sua posição superior, por ação da mola (15) e da pressão
existente na câmara (a), abrindo o assento de válvula (n) e permitindo que o ar dos cilindros
de freio traseiros e das câmaras (a) e (1) escoe à atmosfera, pela conexão (3).
Analogamente, o êmbolo (9) é deslocado para cima pela pressão na câmara (d), abrindo a
passagem do ar dos cilindros de freio dianteiros à atmosfera, pela conexão (3).
Ocorrência de defeitos
a) Defeito na válvula:
Havendo ocorrência de defeito nas vedações (10), não é
mais garantido o funcionamento independente dos 2
circuitos da válvula. Por esta razão, existe no êmbolo
(9) um canal (j), o qual permite, em caso de defeito
nestas vedações, que o ar escoe pela conexão (3) de
maneira audível, alertando o motorista.
b) Falha no circuito 1:
Ao ser acionado o pedal do freio (2), o corpo da válvula
(8) desloca o êmbolo (9) e é deslocado para cima,
juntamente com o êmbolo (7), contra as forças da mola
(1) e da mola da borracha (4) até ser atingido o
equilíbrio. O circuito (2) funciona portanto,
normalmente, estando o circuito (1) inoperante.
Fig. 6.15
c) Falha no circuito 2:
O funcionamento do circuito (1) não é influenciado pelo circuito (2).
NOTA : Para proporcionar uma maior vida útil para esta válvula, drene diariamente os
reservatórios de ar.
VÁLVULA RELÉ
Aplicação
Fig. 6.16
PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 21- SISTEMA PNEUMÁTICO
Rígidos
Descrição de funcionamento
A conexão (4), deve ser ligada à válvula de freio
de serviço. Na posição de marcha (fig. 6.16), o
assento de válvula (d) permanece fechado e os
cilindros de freio comunicam-se com a atmosfera
através do assento de válvula (b) aberto e da
conexão (3).
Fig. 6.17
Aplicando-se os freios (fig. 6.17), a pressão
graduada procedente da válvula de freio de
serviço atua sobre o êmbolo (5), deslocando-o
para baixo, fechando o assento de válvula (b) e
abrindo o assento (d), permitindo passagem de ar
para os cilindros de freio, até que seja atingida a
posição de equilíbrio (fig. 6.18), a qual permanece
enquanto se mantiver inalterada a pressão de
controle na conexão (4).
VÁLVULA GOVERNADORA
Aplicação
A válvula governadora é instalada junto ao compressor
de ar e opera com o mecanismo de acionamento do
mesmo, controlada automaticamente pela pressão dos
reservatórios de ar comprimido. Embora o compressor
trabalhe sempre que o motor estiver funcionando, a
pressão de ar é controlada pela válvula governadora, a
qual pára de comprimir ar quando a pressão atinge 8,6
bar e volta a comprimir quanto a pressão baixa para
menos de 7,9 bar.
Edição: 1.0 PG 09
21 – SISTEMA PNEUMÁTICO Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Descrição do funcionamento
O ar comprimido proveniente dos reservatórios de ar entra na válvula governadora pelo
pórtico (A). O incremento da pressão de ar no interior dos tanques, desloca o pistão (9) contra
a mola (15) comprimindo esta, até que a pressão da mola se equipare com a pressão do ar. A
um certo momento, a pressão do ar dos tanques é suficiente para deslocar a válvula (11) do
seu assento, permitindo que o ar flua através dela e após pelo furo horizontal do pistão (9),
saindo pelo pórtico (B) conectado ao mecanismo de alívio do compressor, acionando o
mesmo.
Quando a pressão de ar nos tanques cai abaixo da pressão da mola (15), esta desloca o
pistão (9) contra a válvula (11) fechando a passagem do ar para o pórtico (B). O ar retido nas
linhas de ar do mecanismo de alívio do compressor é descarregado pelo pórtico (C),
desligando o mecanismo de alívio do compressor.
22 – SISTEMA ELÉTRICO
23 – MISCELANEOS
24 – TABELAS
24-01
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK425B - 0001 em diante
RK430 – 0001 à 0190
RK430B – 0191 em diante
RK430M – 0001 em diante
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
TABELA DE TORQUES NORMAIS PARA PARAFUSOS MÉTRICOS 02
TABELA DE TORQUES NORMAIS PARA PARAFUSOS EM POLEGADAS 02
Edição: 1.0 PG 01
24 - TABELAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos
TABELAS DE TORQUES
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 24 - TABELAS
Rígidos
GRAU 5 GRAU 8
ROSCA kgfm ROSCA GROSSA kgfm
GROSSA
3/8” - 16 4,15 - 4,84 3/8” -16 6,22 - 6,91
7/16” - 14 6,95 - 7,60 7/16” -14 9,70 - 10,30
½” - 13 10,30 - 11,70 ½” -13 14,50 - 15,90
9/16” - 12 15,20 - 16,50 9/16” - 12 21,40 - 22,90
5/8” - 11 20,70 - 22,90 5/8” - 11 29,70 - 31,80
¾” - 10 36,70 - 40,10 ¾” - 10 51,80 - 57,30
7/8” - 9 54,60 - 59,50 7/8” - 9 83,60 - 92,60
1” - 8 81,60 - 89,90 1” - 8 125,80 - 138,30
1 1/8” - 7 109,90 - 121,20 1 1/8” - 7 178,40 - 195,70
1 1/4” - 7 154,80 - 170,00 1 1/4” - 7 251,70 - 276,60
Edição: 1.0 PG 03
24 - TABELAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos
NOTAS:
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 24 - TABELAS
Rígidos
24-02
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK425B – 0001 em diante
RK430 – 0001 à 0190
RK430B – 0191 em diante
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
TABELA DE PESOS ESPECÍFICOS APROXIMADOS DOS MATERIAIS 02
Edição: 1.0 PG 01
24 - TABELAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos
MATERIAL kg/m3
Ardósia 2850
Areia seca 1690
Areia úmida 1960
Arenito sólido 2460
Arenito britado 1360
Argila seca 1190
Argila úmida 1960
Asfalto 1360 - 2020
Bauxita 2070
Betume 2550
Cal sólido 2550
Cal moído 1250 -1540
Carvão antracita 890
Cinzas de carvão 653
Cascalho seco 1690
Cascalho úmido 1960
Concreto 1900 - 2370
Concreto misturado úmido 2250
Gesso 2370
Granito sólido 2670
Granito britado 1480
Lama consistente 1250 - 1780
Lama fluente 1780 - 2070
Minério de ferro 3860 - 5040
Pedra fosfática 2970
Terra solta 1225
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 24 - TABELAS
Rígidos
24-03
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: Geral
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
CONVERSÃO DE TEMPERATURAS 02
MEDIDAS DE ENERGIA, TRABALHO E CALOR 03
MEDIDAS DE DENSIDADE E CONCENTRAÇÃO 03
MEDIDAS DE FORÇA 03
MEDIDAS DO ÍNDICE DE FLUXO TÉRMICO 03
MEDIDAS DE PESO E MASSA 04
MEDIDAS DE ENERGIA 05
MEDIDAS DE CONTEÚDO TERMOENERGÉTICO 05
MEDIDAS DE LUZ 05
MEDIDAS DE COMPRIMENTO 06
MEDIDAS DE ÁREAS 07
MEDIDAS DE PRESSÃO 07
MEDIDAS DOS ÂNGULOS DO PLANO 09
MEDIDAS DE PESO POR UNIDADE DE COMPRIMENTO OU ÁREA 09
MEDIDAS DE VELOCIDADE 09
Edição: 1.0 PG 01
24 - TABELAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos
CONVERSÃO DE TEMPERATURAS
Esta tabela dá as conversões de temperaturas que vão desde o ponto de congelamento da
água (32ºF, 0ºC) até o seu ponto de ebulição (212ºF, 100ºC). Para conversões inferiores e
superiores ao campo desta tabela aplique estas fórmulas para converter grau Fahrenheit em
grau centígrado, subtraia 32, multiplique por 5 e divida por 9; para converter grau centígrado
em grau Fahrenheit multiplique por 9, divida por 5 e some 32. Um grau Fahrenheit é menor
que um grau centígrado sendo que 1ºF é 5/9 de 1ºC.
ºF ºC ºF ºC ºF ºC ºF ºC ºF ºC ºF ºC ºF ºC
32 0 61 16.1 86 30 107 41.7 134.6 57 161 71.7 188 86.7
33.8 1 62 16.7 87 30.6 107.2 42 135 57.2 161.6 72 188.6 87
35.6 2 63 17.2 88 31.1 108 42.2 136 57.8 162 72.2 189 87.2
36.5 2.5 64 17.8 89 31.7 109 42.8 136.4 58 163 72.8 190 87.8
37.4 3 65 18.3 89.6 32 110 43.3 137 58.3 164 73.3 190.4 88
38 3.3 66 18.9 90 32.2 111 43.9 138 58.9 165 73.9 191 88.3
39 3.9 66.2 19 91 32.8 112 44.4 138.2 59 166 74.4 192 88.9
39.2 4 67 19.4 91.4 33 113 45 139 59.4 167 75 193 89.4
40 4.4 68 20 92 33.3 114 45.6 140 60 168 75.6 194 90
41 5 69 20.6 93 33.9 115 46.1 141 60.6 168.8 76 195 90.6
42 5.6 69.8 21 94 34.4 116 46.7 142 61.1 169 76.1 195.8 91
43 6.1 70 21.1 95 35 117 47.2 143 61.7 170 76.7 196 91.1
44 6.7 71 21.7 96 35.6 118 47.8 144 62.2 171 77.2 197 91.7
45 7.2 72 22.2 96.8 36 118.4 48 145 62.8 172 77.8 198 92.2
46 7.8 73 22.8 97 36.1 119 48.3 146 63.3 173 78.3 199 92.8
46.4 8 73.4 23 97.3 36.3 120 48.9 147 63.9 174 78.9 199.4 93
47 8.3 74 23.3 98 36.7 121 49.4 148 64.4 175 79.4 200 93.3
48 8.9 75 23.9 98.6 37 122 50 149 65 176 80 201 93.9
48.2 9 75.2 24 99 37.2 123 50.6 150 65.6 177 80.6 202 94.4
50 10 76 24.4 99.5 37.5 124 51.1 151 66.1 178 81.1 203 95
51 10.6 77 25 100 37.8 125 51.7 152 66.7 179 81.7 204 95.6
52 11.1 78 25.6 100.4 38 125.6 52 152.6 67 180 82.2 204.8 96
53 11.7 79 26.1 101 38.3 126 52.2 153 67.2 181 82.8 205 96.1
54 12.2 80 26.7 101.8 38.8 127 52.8 154 67.8 182 83.3 206 96.7
55 12.8 80.6 27 102 38.9 128 53.3 155 68.3 183 83.9 207 97.2
56 13.3 81 27.2 102.2 39 129 53.9 156 68.9 183.2 84 208 97.8
57 13.9 82 27.8 103 39.4 130 54.4 156.2 69 184 84.4 208.4 98
57.2 14 82.4 28 104 40 131 55 157 69.4 185 85 209 98.3
58 14.4 83 28.3 105 40.6 132 55.6 158 70 186 85.6 210 98.9
59 15 84 28.9 105.8 41 133 56.1 159 70.6 186.8 86 210.2 99
60 15.6 85 29.4 106 41.1 134 56.7 160 71.1 187 86.1 211 99.4
212 100
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 24 - TABELAS
Rígidos
MEDIDAS DE FORÇA
Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em
Edição: 1.0 PG 03
24 - TABELAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 24 - TABELAS
Rígidos
MEDIDAS DE ENERGIA
Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em
MEDIDAS DE LUZ
Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em
Edição: 1.0 PG 05
24 - TABELAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos
MEDIDAS DE COMPRIMENTO
Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em
PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 24 - TABELAS
Rígidos
MEDIDAS DE ÁREAS
Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em
MEDIDAS DE PRESSÃO
Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em
PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 24 - TABELAS
Rígidos
MEDIDAS DE VELOCIDADE
Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em
Edição: 1.0 PG 09
24 - TABELAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Notas:
25 – FERRAMENTAS
25-01
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0191 em diante
RK430M – 001 em diante
FERRAMENTAS ESPECIAIS
EDIÇÃO: 1.0
Ref. MSFE-25-01
Data Edição: 10-2007
Revisão data: 00/00
1- ÍNDICE
CÓDIGO DESCRIÇÃO ITEM
681800023 Manômetro com mangueira 1
540001316 Chave cilindro hidráulico de direção. 2
540001505 Chave para ponta do eixo traseiro 3
540001330 Extrator universal. 4
540001340 Prendedor da flange do pinhão 5
680400009 Dinamômetro de mola 6
540001379 Sacador dos rolamentos bombas de direção 7
540001398 Dispositivo montagem da haste cilindro de basculamento. 8
540000781 Ferramenta para colocar e retirar as porcas 370000952 9
540001378 Ferramenta para alinhar a embreagem 10
540001513 Colocador da capa do rolamento menor do pinhão 11
540001518 Chave regulagem do avanço da coroa diferencial Meritor 12
540001514 Colocador da capa do rolamento maior do pinhão 13
540001512 Dispositivo para sacar rolamentos do pinhão 14
540001515 Colocador do rolamento maior do pinhão 15
540001516 Extrator dos rolamentos da caixa satélite 16
540001511 Castanha para sacar rolamento 211100385 17
540001517 Castanha para sacar rolamento 2111.00367 18
540001510 Sacador do rolamento guia do pinhão do diferencial 19
Edição: 1.0 PG 01
25 - FERRAMENTAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos
FERRAMENTAS ESPECIAIS
CÓDIGO - 681800023
1
Manômetro com mangueira, conexão
e adaptador para medir a pressão do
sistema hidráulico de direção e
basculamento.
CÓDIGO - 540001316
2
Chave para colocar e retirar a porca
guia do cilindro hidráulico de direção.
CÓDIGO - 540001505
3
Chave para colocar e retirar a porca
da ponta do eixo traseiro.
CÓDIGO - 540001330
4
Extrator universal.
CÓDIGO - 540001340
5
Prendedor da flange do pinhão do
diferencial
CÓDIGO - 680400009
6
Dinamômetro de mola (20 kg) para
medir a pré-carga do diferencial.
PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 25 - FERRAMENTAS
Rígidos
CÓDIGO - 540001379
7
Sacador dos rolamentos das bombas
hidráulicas de direção e
basculamento
CÓDIGO - 540001398
8
Dispositivo para montagem da haste
com anéis, na camisa do cilindro
hidráulico de basculamento.
CÓDIGO - 540000781
9
Ferramenta para colocar e retirar as
porcas 370000952 do cubo dianteiro
e da articulação do eixo dianteiro.
CÓDIGO - 540001378
10 Ferramenta para alinhar a
embreagem com os discos e a placa
de pressão, ao montar a embreagem
no motor.
CODIGO – 540001513
11
Colocador da capa do rolamento
menor do pinhão do diferencial
Meritor
Edição: 1.0 PG 03
25 - FERRAMENTAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos
CÓDIGO – 540001518
12
Chave regulagem do avanço da
coroa do diferencial Meritor
CÓDIGO – 540001514
13
Colocador da capa do rolamento
maior do pinhão do diferencial
Meritor
CÓDIGO – 540001512
14
Dispositivo para sacar rolamentos do
pinhão do diferencial Meritor
CÓDIGO - 540001515
15
Colocador do rolamento maior do
pinhão do diferencial Meritor
CÓDIGO – 540001516
16
Extrator dos rolamentos da caixa
satélite. Diferencial Meritor – Usar
com o extrator universal
PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 25 - FERRAMENTAS
Rígidos
CÓDIGO – 540001511
17
Castanha para sacar rolamento
211100385 do pinhão do diferencial
Meritor – Usar com o sacador
540001512
CÓDIGO – 540001517
18
Castanha para sacar rolamento
2111.00367 da caixa satélite Meritor
– Usar com o sacador 540001512
CÓDIGO – 540001510
19
Sacador do rolamento guia do pinhão
do diferencial Meritor
Edição: 1.0 PG 05
25 - FERRAMENTAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos
Notas:
PG 06 Edição: 1.0
LINHA FORA-DE-ESTRADA – RIGIDOS
44 – LUBRIFICANTES
44-04
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK43M – 0003 em diante
1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
RK 430M
CAMINHÃO FORA-DE-ESTRADA
OFF-ROAD DUMPER TRUCK
CAMIÓN FUERA DE CARRETERA
P/N: CPRK430M-HD
℡0 800 512413
ATENDIMENTO AO CLIENTE RANDON
(Ligação gratuita)