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Lucas 11:1-4 – ENSINAMENTOS DE JESUS SOBRE ORAÇÃO

Na época de Jesus era costume dos rabinos ensinarem aos seus discípulos uma oração simples para
uso frequente. João Batista havia feito isso com os seus discípulos, e agora algum dos discípulos de
Jesus pede para que Ele ensine uma oração a eles. Lucas nos traz uma versão da Oração Dominical
mais curta do que a de Mateus, mas nos ensina tudo o que necessitamos saber sobre como e o que
pedir em uma oração. O que orar e como orar?
Neste texto de Lucas temos uma oração modelo para nossas devoções:
(I) Começar chamando a Deus Pai. Esta é a maneira cristã característica de nos dirigirmos a Deus
(Gl 4:6; Rm 8:15; I Pe 1:17). A primeira palavra já nos diz que ao orarmos, nós não estamos nos
dirigindo a alguém que não está disposto a nos ajudar, mas que estamos nos dirigindo a um Pai que
se compadece em suprir as necessidades de seus filhos, conforme o Seu querer, à luz da passagem
paralela (Mt 6:10).
(II) Em hebraico, o nome quer dizer muito mais do que o nome próprio de uma pessoa. Quer dizer a
totalidade do caráter da pessoa que nos foi revelado e que conhecemos. Sl 9:10 diz: “Em ti, pois,
confiam os que conhecem o teu nome, porque tu, Senhor, não desamparas os que te buscam.” Isto
quer dizer muito mais que saber que o nome de Deus é Yehowah. Isto quer dizer que aqueles que
conhecem todo o caráter, toda a mente e todo o coração de Deus, depositam N’Ele toda a sua
confiança e com muita alegria.
(III) Devemos observar em especial a ordem da Oração Dominical. O que aparece em primeiro lugar
é Deus, Sua Glória, e o respeito devido a Ele. Somente quando damos a Deus o lugar que lhe é
devido em nossas vidas, é que as coisas andam corretamente segundo o Seu propósito. O lugar que
Deus está nossas vidas, nos mostra o quanto Ele é realmente Senhor de nossas vidas.
(IV) A oração inclui toda a vida.
(a) Inclui a necessidade. Nos diz para pedir o nosso pão cotidiano, ou seja, o nosso alimento de cada
dia, “dá-nos hoje”.
(b) Inclui os pecados. Quando oramos, não podemos nos esquecer de pedir perdão a Deus, porque
todos somos pecadores diante da santidade de Deus. E aquele que não perdoa o seu próximo não
conhece o perdão de Deus, e sendo assim não está em condição de receber o perdão de Deus.
(c) Inclui as tentações. Não podemos nos livrar delas, mas podemos passar por elas sem cair com a
ajuda do Deus que nos sustenta.
Se Jesus Cristo que é Deus sempre orou, o que nos resta a fazer se somos apenas humanos? E se sou
realmente filho de Deus, porventura não devo eu conversar com Ele, que é meu Pai?

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