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ESTUDO DIVERSIDADES Rev PDF
ESTUDO DIVERSIDADES Rev PDF
Uma parceria:
DIVERSIDADE, EQUIDADE
E INCLUSÃO NA ESCOLA
1
ÍNDICE
CLIQUE PARA ACESSAR O CAPÍTULO DESEJADO
P. 8 P. 25 P. 62
Design Gráfico
Cleber Sant’Anna
Leandro Pasini
Reane Lisboa
Nix Kloeploek
Ilustrações
Shutterstock
The Noun Project 3
Flaticon
O que fizemos? Com quem conversamos?
• Pesquisa documental • Coordenadores pedagógicos, Gestores,
• Leitura de artigos acadêmicos Professores, Diretor, alunos e alunas da rede
• Leitura de literatura publicada sobre pública de São Paulo - SP
juventudes, diversidades e evasão escolar • Técnicos da Secretaria de Estado da Educação
• Pesquisa de campo com jovens e da Cultura do Rio Grande do Norte
do Ensino Médio • Alunas de Administração Pública da FGV (SP),
• Rodas de conversa com jovens do Ensino ex-alunas de escolas públicas de São Paulo - SP
Médio, professores e técnicos de • Alunos gestores de grêmios escolares
Secretarias de Educação de São Paulo - SP
• Oficinas de reflexão e cocriação com: • Especialistas em Educação e Juventudes
jovens do Ensino Médio da rede pública, • Gestores, professores e alunos
ex-estudantes do Ensino Médio, da EE Joaquim Braga de São Paulo - SP
professores e coordenadores pedagógicos
do Ensino Médio e especialistas
Por onde estivemos?
Quando? • Escola Estadual Joaquim Braga de São Paulo - SP
• Secretaria de Estado da Educação e da Cultura
• Entre agosto e outubro de 2018
do Rio Grande do Norte
O que rolou?
• 1 roda de conversa com estudantes
• 1 roda de conversa com professores e
coordenação pedagógica
• 1 oficina de cocriação com estudantes,
coordenadores pedagógicos e especialistas
• 1 roda de conversa com técnicos de
Secretaria Estadual de Educação
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ESPECIALISTAS OUVIDOS
• Anna Penido, diretora do Instituto Inspirare. Jornalista • Marília Pontes Sposito, doutora em Educação pela USP e
formada pela UFBA, com especialização em Direitos Humanos professora titular em Sociologia da Educação da Faculdade de
pela Universidade de Columbia e em Gestão Social para Educação da USP, tendo realizado pós-doutorado na EHESS/
o Desenvolvimento pela UFBA. Fundou e dirigiu a CIPÓ – Paris.Desenvolve pesquisa em Sociologia da Educação,
Comunicação Interativa. Coordenou o escritório do UNICEF para Sociologia da Juventude e Sociologia da Ação coletiva e dos
os Estados de São Paulo e Minas Gerais. Movimentos Sociais.
• Alexandre Barbosa Pereira, doutor em Antropologia Social • Gabriel Medina, psicólogo e analista sênior na Gerência
pela USP. Pesquisador associado ao Laboratório do Núcleo de de Desenvolvimento e Soluções do Instituto Unibanco. Foi
Antropologia Urbana da USP, ao Grupo de Pesquisas Visuais presidente do Conselho Nacional de Juventude (2011/2012).
e Urbanas da UNIFESP e ao Laboratório Interdisciplinar de Coordenador de Políticas da Juventude na Prefeitura de São
Ciências Humanas, Sociais e Saúde da UNIFESP. Paulo (2013/2014) e Secretário Nacional de Juventude do
Governo Federal (2015-2016).
5
PRINCIPAIS REFERÊNCIAS
6
PRINCIPAIS REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
8
CAPÍTULO. 1 INTRODUÇÃO
9
CAPÍTULO. 1 INTRODUÇÃO
O debate sobre
diversidade,
E O QUE A ESCOLA
TEM A VER COM ISSO? TUDO! “Uma educação brasileira
não pode perder nenhum
equidade e brasileiro. Tem que atender
A garantia de direitos é fundamental a todos, sem exceção, com
inclusão está o compromisso de garantir
para promover a formação a forma e o ritmo da
cada vez mais cidadã e o desenvolvimento aprendizagem dessas pessoas.
presente em integral dos estudantes.
Tem que se apropriar do
sentido de ser deste País”,
nossa sociedade.
Tião Rocha, educador popular.
Fonte: A escola brasileira
como projeto de país, Centro
de Referência em
Educação Integral
10
CAPÍTULO. 1 INTRODUÇÃO
REDEMOCRATIZAÇÃO
A história da Educação no país está
diretamente relacionada ao seu
contexto político e social.
Em 1964, o Brasil sofreu um golpe militar, que
anulou o Estado de Direito. Isso se refletiu em
um modelo de escola autoritário. Foi só com
a retomada da democracia, 20 anos depois,
que a bandeira do ensino
democrático ganhou força.
o, pois
ola dev e rec on hec er a afi rmação política do ser human
“A esc objetivo é
vivência entre sujeitos. Se o
a democracia pressupõe a con gógica”
soa s autôn om as, qu alq uer ação de dominação é antipeda
formar pes
sas
or do Grupo de Estudos e Pesqui
Vitor Paro, professor e coordenad (USP)
Adm inis tra ção Esc ola r (Ge pae ), da Universidade de São Paulo
em
r
aberta ao diálogo, Gestão Escola
Fonte: Participação já! A escola
11
CAPÍTULO. 1 INTRODUÇÃO
Construção Democrática
A construção É uma maneira
democrática no de garantir
o direito à
contexto escolar Educação de
é mais do que uma qualidade, a
forma de organizar partir do que
a rotina da escola. está previsto
na Constituição
e em outras
legislações.
12
CAPÍTULO. 1 INTRODUÇÃO
ante
A primeira e mais import
referência nesse sentido
de 1988.
é a Constituição Federal
to:
Veja o que diz o documen
to da
Já viu o que diz o Estatu
a n ç a e d o A d o le sc e n te (ECA)?
C ri
de
ça ou ad ole sc en te se rá objeto de qualquer forma
Art. 5° Nenhuma crian o, vio lên cia , crueldade e opressão, pu
nido
o, ex plo ra çã
negligência, discriminaçã r aç ão ou om iss ão, aos seus direitos
en ta do , po
na forma da lei qualquer at
fundamentais.
im en to Su st en tá ve l da ONU também
lv
Os Objetivos do Desenvo ve rs id ade na educação:
à ig ua ld ad e e di
garantem o direito
Qualidade:
Objetivo 4.5 Educação de gê ne ro na ed uc aç ão e garantir a igualdade
ridad es de
Até 2030, eliminar as dispa aç ão e formação profissional para
os mais
os nív eis de ed uc
de acesso a todos m de fic iên cia , po vo s ind ígenas e as crianças
ssoas co
vulneráveis, incluindo as pe
de.
em situação de vulnerabilida
15
CAPÍTULO. 1 INTRODUÇÃO
A construção da identidade
acontece justamente no
jogo entre o “eu” e os outros.
Nesse estudo, vamos falar
sobre o papel da escola ...???
no reconhecimento da !!
identidade dos jovens. :)
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CAPÍTULO. 1 INTRODUÇÃO
JUVENTUDE X JUVENTUDES
Os jovens têm particularidades criadas
a partir das diferenças que surgem de
experiências e fatores como classe
social, etnia, gênero, inserção ou não
no mundo do trabalho e na escola, ter
ou não filhos, local de moradia (urbano,
periferia, rural, quilombos), situação
A diversidade familiar, entre outros.
que existe na
juventude vai O termo juventudes, no plural, garante
além da faixa a expressão de uma pluralidade de
etária. vozes e reconhece que não existe
uma juventude, e sim muitas, a partir
de diferentes formas de experimentar
esse período da vida.
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CAPÍTULO. 1 INTRODUÇÃO
atuto da Juventude?
Você sabe o que diz o Est
e
os dir eit os do s jov en s que devem ser garantidos
ina
A Lei 12.852/2013 determ em to da s as su as ge stões. Ao todo, são 11
brasile iro ,
promovidos pelo governo
to
direitos previstos no Estatu
Participação
à Igualdade 07. Direito à Cidadania, à
01. Direito à Diversidade e sentação Juvenil
Social e Política e à Repre
ao Lazer
02. Direito ao Desporto e 08. Direito à Profissionaliza
ção,
e à Liberdade
03. Direito à Comunicação ao Trabalho e à Renda
de Expressão 09. Direito à Saúde
04. Direito à Cultura 10. Direito à Educação
05. Direito ao Território e à
Mobilidade de e ao Meio Ambiente
blica 11. Direito à Sustentabilida
06. Direito à Segurança Pú
e ao Acesso à Justiça
Governo Federal
Fonte: Portal da Juventude,
:
Veja o que diz o Artigo 17
ortunidades
sidade e à igualdade de op
O jovem tem direito à diver
r motivo de:
e não será discriminado po
;
nia , ra ça , co r da pe le, cu ltura, origem, idade e sexo
I - et
a ou religião;
II - orientação sexual, idiom
ão , de fic iên cia e co nd içã o social ou econômica.
III - opini
19
CAPÍTULO. 1 INTRODUÇÃO
21
CAPÍTULO. 1 INTRODUÇÃO
praticainspiradora
Com a proposta de trazer a voz do jovem
para o centro do debate, o grupo produz
fanzines, cartazes, vídeos e textos que
denunciam os diferentes tipos de violência
presentes no seu dia a dia. Da insegurança
provocada pela falta de iluminação no
entorno da escola à discriminação e o
preconceito vivido por eles, os conteúdos
trazem sempre a perspectiva e a linguagem
da juventude. “São temas que vemos todos
os dias no cotidiano”, diz o estudante Felipe
Demartini, 17.
Fonte: Especial Participação, Porvir
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CAPÍTULO. 1 INTRODUÇÃO
23
CAPÍTULO. 1 INTRODUÇÃO
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
CAPÍTULO 2
DIVERSIDADE,
DESIGUALDADE
E EQUIDADE
25
CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
NESTE CAPÍTULO
VOCÊ VAI LER SOBRE:
• Os conceitos de desigualdade, diversidade e equidade
• Juventudes e diversidades
• Interseccionalidade: quando
as discriminações se somam
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
O QUE É DESIGUALDADE
A desigualdade social se mostra nas dinâmicas e relações da nossa sociedade que
limitam ou prejudicam determinado grupo ou círculo de pessoas.
“A desigualdade não é natural, ela Por exemplo: acesso desigual
é uma construção social. Quando à escolaridade e à renda,
a desigualdade é naturalizada, disparidades regionais e
ela passa a instituir o poder da entre campo e cidade (bairros
opressão social. Os mecanismos periféricos e bairros centrais),
que reproduzem as desigualdades tratamento diferente entre
homens e mulheres.
devem ser revelados de
forma que se possibilite seu
enfrentamento pela sociedade
civil por meio da cidadania
ativa, buscando a garantia da
justiça de gênero, da igualdade
racial, dos direitos humanos e o
aprofundamento da democracia.”
- Kátia Maia,
Presidente Oxfam Brasil
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
DESIGUALDADE X LIBERDADE
A desigualdade também está Garantir educação de qualidade
diretamente ligada à falta de liberdade. a todas as crianças do Brasil
É o que acredita o indiano Amartya Sem, professor de é o caminho mais eficiente para
economia e filosofia. Ganhador do Prêmio Nobel de reduzir a enorme desigualdade
Economia em 1998, é um dos idealizadores do Índice de de renda e oportunidades.
Desenvolvimento Humano - IDH e fundador do Instituto
- Andreas Schleicher, Diretor de educação e de
Mundial de Pesquisa em Economia do Desenvolvimento
competências da Organização para Cooperação
(Universidade da ONU). e Desenvolvimento Econômico (OCDE)
Para ele, a desigualdade faz com que alguns indivíduos
não tenham a oportunidade de desenvolver suas
capacidades. E isso acaba por influenciar em sua renda
e seu espaço na sociedade.
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
O QUE É DIVERSIDADE
É o conjunto de diferenças e valores
compartilhados pelos seres humanos na vida
social. A diversidade mostra que as pessoas
não são iguais entre si. Cada um tem sua
bagagem, sua história e suas experiências,
que devem ser igualmente respeitadas.
IGUALDADE
EQUIDADE 30
CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
31
CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
JUVENTUDES E DIVERSIDADE
Como a diversidade chega na escola? Quem são A seguir vamos conhecer um pouco
os jovens do Ensino Médio? De que realidades e mais sobre as diversas identidades
histórias estamos falando? dos estudantes.
jovem com deficiência
“A juventude é um conceito amplo, jovem do campo
que não se restringe à biologia, jovem quilombola
jovem indígena
dependendo também de fatores
jovens e questões de gênero
culturais, sociais e históricos.” jovens e religiosidade
Fonte: Estudo Juventudes e o Ensino
Médio, Plataforma Faz Sentido
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
De acordo com o historiador Júlio Ribeiro, estamos em uma terceira geração de Direitos
Humanos, o que explica a necessidade de falar de diversidades e desigualdades na escola.
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
23,9%
e movimentos sociais, institucionais e dos brasileiros têm algum tipo de
políticos passou a reivindicar deficiência: 27.706.048 pessoas
os direitos dessas pessoas.
Um deles era o direito à educação, que são jovens
começou com a criação de “salas especiais”. 11,88% entre 15 e 19 anos
Mas logo ficou claro que separar
esses estudantes dos outros ainda Fonte: Censo Demográfico de 2010
era uma forma de exclusão.
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
e di z a C onvenção de direitos?
as com de fic iê nc ia : o qu
Pesso
qu e m ini m iza m e dil ue m as diferenças, como
os
Muitas vezes usamos term is” , “p es so as co m eficiências diferentes”,
es pe cia
“pessoas com capacidades da s” , “p essoas deficientes”,
ida de s dif er en cia
“pessoas com habil
ncional”.
“pessoas com disfunção fu ar aç ão de Sa lamanca, de 1994 e a
tã o, a De cl
Para enfrentar essa ques ss oa s co m de ficiência, adotado pela
ito s da s pe
Convenção sobre os dire s qu e determinam que o termo
mais
o alg un s do s m ar co
ONU em 2006, sã
deficiência”.
adequado é “pessoa com
e ap oiam essa decisão são:
Os princípios básicos qu
ar a deficiência;
• Não esconder ou camufl
tra r co m dig nid ad e a realidade da deficiência;
•M os
ça s e ne ce ss ida de s de co rrentes da deficiência;
• Valorizar as diferen s co m de fic iência e sem deficiência
en tre pe ss oa
• Defender a igualdade qu e ex ige a eq uiparação de oportunidad
es
nid ad e, o
em termos de direitos e dig
cia.
para pessoas com deficiên
to Rodrigo Mendes
Fonte: Portal Diversa e Institu
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
? 40
CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
JOVENS DO CAMPO
• Existem quase oito milhões de jovens com idade entre 15 e 29 anos que vivem no campo
• 53% são homens
• Cerca de quatro milhões do total dessa população vive na região Nordeste
• Mais de 58% estão em situação de pobreza e extrema pobreza,
segundo dados da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania
Fonte: CENSO de 2010
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
42
CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
Uma das soluções para esse desafio é incluir na proposta de educação conteúdos que
valorizem os saberes e tradições do campo. Isso mostra que o meio rural é um lugar onde
vivem pessoas com diferentes dinâmicas
de trabalho, de cultura, de relações sociais,
e não apenas um espaço que reproduz os
valores da cidade e práticas do meio urbano.
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
A COR NA ESCOLA
ENSINO MÉDIO
57,8%
dos pardos dos pretos
71% 56,8%
dos brancos
matriculados são matriculados são matriculados
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
JOVENS QUILOMBOLAS
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
48
CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
JOVENS INDÍGENAS
Você sabia que existem 254 povos
indígenas no Brasil? E que eles
falam mais de 150 línguas diferentes?
JOVENS E RELIGIOSIDADE
A religião faz parte não só do dia a dia dos “Do ponto de vista histórico, a religião é
jovens, mas também da história da humanidade. muito importante porque perpassa toda
E por isso não pode ser ignorada ou excluída do a história dos povos e é fundamental
ambiente escolar.
abordar isso nas aulas”.
- Maria Alice Setubal, socióloga, em entrevista ao Jornal da CBN
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
É IMPORTANTE LEMBRAR
QUE O ESTADO LAICO
GARANTE A LIBERDADE
.
DE RELIGIÃO NO BRASIL
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
INTERSECCIONALIDADE:
QUANDO AS DISCRIMINAÇÕES SE SOMAM
Você já deve ter reparado que a desigualdade
e a discriminação afetam de maneiras
diferentes jovens que pertencem a mais
de um grupo minoritário.
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
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CAPÍTULO. 2 DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E EQUIDADE
CAPÍTULO 3
RECONHECIMENTO
E REPRESENTATIVIDADE
NA ESCOLA
62
CAPÍTULO. 3 RECONHECIMENTO E REPRESENTATIVIDADE NA ESCOLA
63
CAPÍTULO. 3 RECONHECIMENTO E REPRESENTATIVIDADE NA ESCOLA
IDENTIDADE, RECONHECIMENTO
E REPRESENTATIVIDADE
A identidade é um processo de
construção do que se é e do que
se quer ser. A construção da
identidade vai além do particular.
Ela acontece também de forma ˆ
VOCE SABIA?
Segundo a teoria política,
coletiva.
reconhecimento é quando um
indivíduo ou grupo social
E isso acontece de forma muito reivindica o direito a ter sua
intensa na juventude e vem identidade reconhecida. Isso
acompanhado de uma busca por pode acontecer de forma direta
reconhecimento. ou através da mediação de um
conjunto de instituições.
praticainspiradora
O professor desce o morro com o pé no freio.
“Ô, perigoso!”, e buzina para um jovem. Acelera
o carro, freia na próxima curva. “Fala,
perigoso!” Os dois adolescentes respondem
com a mão levantada e um “Salve, fessor!”.
Os dois são alunos de Fabio Augusto Machado,
professor da EMEF Professora Marili Dias na
Vila dos Palmares, uma área pobre, dentro
de um bairro ainda mais pobre (o Morro Doce),
numa das regiões com alguns dos piores
indicadores sociais da cidade de São Paulo.
Ele é um dos Educadores Nota 10 por causa de um
projeto singelo e poderoso: mostrar que a escola
vale a pena e que eles podem ser mais do que
adolescentes limitados pelo bairro - ou perigosos
para o restante da cidade, um rótulo que os meninos
e meninas de lá carregam.
Fonte: A Construção da Identidade, Revista Nova Escola
66
CAPÍTULO. 3 RECONHECIMENTO E REPRESENTATIVIDADE NA ESCOLA
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CAPÍTULO. 3 RECONHECIMENTO E REPRESENTATIVIDADE NA ESCOLA
na lei!
Participação Juvenil: está
cipem da
rante Permitir que os jovens parti
Desde 1985 a Lei 7.398 ga tomada de decisão na esco
la é um
es
a organização de entidad exercício de cidadania
dantes de
representativas dos estu para todos. Isso é o
1º e 2º grau. Confira! que chamamos de S IM
do s gestão esco lar
“Art . 1º - Aos estudantes
o de democrática.
estabelecimentos de ensin
da a Essa abordagem
1º e 2º graus fica assegura
como
organização de Estudantes promove a DEMOCRACIA JÁ
entidades autônomas repr
esentativas educação como NAO
dos interesses dos estuda
ntes formação humana mais
secundaristas com finalida
des ampla, já que garante a
educacionais, culturais, cív
icas participação, o acesso
esportivas e sociais.” às instâncias de poder
m e o pluralismo de ideias.
mbé
O direito à participação ta
e do
está no Estatuto da Criança ocracia
en te (E CA ), de 19 90 . O artigo Dem
Adole sc
“o dir eit o e a participação
do 53 º as se gu ra
inciso IV
niz ar e são inseparáveis!
dos estuda nt es de se or ga
tudantis.”
participar de entidades es
IANÇA
SAIBA MAIS: ESTATUTO DA CR
69
E DO ADOLESCENTE, LEI Nº 8.0
70
CAPÍTULO. 3 RECONHECIMENTO E REPRESENTATIVIDADE NA ESCOLA
PARTICAJPÁAÇÃO
desse segmento na escola.
Atenção! Há escolas que inviabilizam
a criação do grêmio sob a justificativa
de que os estudantes não têm
maturidade política para participar
das discussões. Contudo, um dos
papéis dessa agremiação é criar
condições para a aprendizagem
da atuação política.
71
CAPÍTULO. 3 RECONHECIMENTO E REPRESENTATIVIDADE NA ESCOLA
praticainspiradora
Depois de enfrentar problemas de indisciplina,
vandalismo e violência, Carlos Roberto Medeiros
Cardoso, diretor da EMEF Deputado Caio
Sérgio Pompeu de Toledo, na capital paulista,
propôs abandonar o modelo de professores
representantes de cada turma - no qual o
poder era centrado na figura do adulto - e dar
mais voz aos alunos, que passaram a eleger os
representantes dentro do próprio grupo.
Desde 2010, as demandas são discutidas
semanalmente em sala de aula e levadas pelos
escolhidos para outra assembleia, quinzenal,
da qual participam também docentes,
gestores e funcionários. 72
CAPÍTULO. 3 RECONHECIMENTO E REPRESENTATIVIDADE NA ESCOLA
A VOZ DA JUVENTUDE
E A FORÇA DOS COLETIVOS
Escola de Notícias: ONG que ensina “A comunicação é um meio, uma
comunicação – e cidadania – para jovens da periferia desculpa para discutirmos níveis
de comunidade e as relações
A Escola de Notícias é uma iniciativa social do Campo Limpo, zona sul de humanas. Não aprendemos a
São Paulo, que usa as Tecnologias de Informação e Comunicação para o
acesso e a ampliação de direitos sociais, culturais e econômicos da juventude.
técnica pela técnica”
Liderada por jovens do Campo Limpo, a Escola de Notícias atuou como “Nós enxergamos a produção
coletivo desde 2011 e foi fundada em 2014. Com metodologia própria,
comunicativa não apenas
criou uma jornada de aprendizagem aplicada na Escola Comunitária de
Comunicação – ECOMCOM, um programa de 3 ciclos que envolve jovens como ferramenta importante
entre 16 e 24 anos, moradores e moradoras ou estudantes de escolas públicas de ressignificação da relação
e particulares da região do Campo Limpo e Taboão da Serra. e da leitura da realidade do
território, mas também como um
passo importante para entender
e habitar a lógica da economia
criativa, em que todos nós
somos criativos e criadores.”
Fonte: Como funciona
a Escola de Notícias, Projeto DRAFT
74
CAPÍTULO. 4 IMPACTO DAS DESIGUALDADES NA ESCOLA
CAPÍTULO 4
IMPACTO DAS
DESIGUALDADES
NA ESCOLA
75
CAPÍTULO. 4 IMPACTO DAS DESIGUALDADES NA ESCOLA
NESTE CAPÍTULO
VOCÊ VAI LER SOBRE:
• Desigualdades no ambiente escolar
• Atitudes discriminatórias,
preconceitos e desigualdades
na escola
• Racismo na escola
• As desigualdades de gênero
na escola
76
CAPÍTULO. 4 IMPACTO DAS DESIGUALDADES NA ESCOLA
77
CAPÍTULO. 4 IMPACTO DAS DESIGUALDADES NA ESCOLA
78
CAPÍTULO. 4 IMPACTO DAS DESIGUALDADES NA ESCOLA
80
CAPÍTULO. 4 IMPACTO DAS DESIGUALDADES NA ESCOLA
RACISMO É CRIME
Racismo é crime inafiançável
A Lei 7.716/1989 caracteriza racismo como um crime Existe também o crime de injúria racial, quando alguém
contra a coletividade e não contra uma pessoa ou ofende uma ou mais pessoas por meio de “elementos
grupo. Envolve desde xingamentos aos negros em referentes à raça, cor, etnia, religião e origem”. Está
geral até negar acesso a locais públicos e privados, previsto no artigo 140 do Código Penal, terceiro
como o elevador social de um prédio. Além de parágrafo. Além de multa, existe pena de reclusão de
inafiançável, o racismo é um crime que não perde a um a três anos.
validade. A pena é multa e prisão por um a três anos.
Fonte: O que diz a lei brasileira sobre racismo e injúria racial, Nexo Jornal
81
CAPÍTULO. 4 IMPACTO DAS DESIGUALDADES NA ESCOLA
Os dados são de um
levantamento do Todos pela
Educação realizou com base na
Pesquisa Nacional por Amostra “Eu não sei quando o racismo começou, eu só
de Domicílio (Pnad/IBGE) sei que ele acaba quando o respeito começa”
– Estudante do Ensino Fundamental
Fonte: Agência IBGE (2018)
83
CAPÍTULO. 4 IMPACTO DAS DESIGUALDADES NA ESCOLA
PROFESSORES
E A PLURALIDADE NA ESCOLA
AS DESIGUALDADES DE GÊNERO
TAMBÉM SE EXPRESSAM NA ESCOLA
“Feche as pernas”, “fale baixo”, “acho que você praticainspiradora
precisa emagrecer”. Essas frases são ditas para
“Os alunos do 8º e do 9º ano do ensino fundamental da Escola
as meninas desde muito cedo, tanto em casa
Municipal Manoel Martins dos Anjos, localizada em Estrela de
quanto na escola. Existe uma pressão social para
Alagoas (AL), utilizaram técnicas do Teatro do Oprimido para
que elas sigam um comportamento e um padrão
trazer à tona uma situação comum à comunidade de Ipueiras,
construído como feminino.
onde está localizada a escola. Na região, é comum que
Essas regras também se aplicam aos meninos,
adolescentes vivam relacionamentos abusivos e, por conta
só que ao contrário. Se eles choram, usam rosa,
deles, acabem deixando suas famílias ou os estudos”
se recusam a ser violentos ou não reproduzem
comportamentos machistas a sua masculinidade Para construir a peça, os alunos buscaram levantar histórias
é questionada. Enquanto a masculinidade se reais e, para isso, contaram com o apoio da comunidade para
opõe ao dito feminino, os meninos escondem definir as cenas. Ao longo do processo, a escola organizou
sentimentos, medos e dores. E isso prejudica o várias rodas de conversa e debates abertos.
seu desenvolvimento integral como ser humano. Fonte: 5 escolas combatem a violência
contra as mulheres, Carta Educação
“Quando meninas brincam de boneca
estão aprendendo a cuidar de outro ser.
Normalmente meninos não são estimulados
a isso, o que vai ter reflexos em todos os
seus relacionamentos, inclusive na maneira
de enxergar a paternidade.”
Fonte: Por que discutir gênero na escola?, Ação Educativa
86
CAPÍTULO. 4 IMPACTO DAS DESIGUALDADES NA ESCOLA
87
CAPÍTULO. 4 IMPACTO DAS DESIGUALDADES NA ESCOLA
VIOLÊNCIAS CONTRA
A MULHER NA ESCOLA
Revitimização e culpabilização
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CAPÍTULO. 4 IMPACTO DAS DESIGUALDADES NA ESCOLA
TIPOS DE VIOLÊNCIA
Avanço nos direitos das mulheres
VOCÊ CONHECE
Em 2018 foi sancionada a Lei 13.718, OS TIPOS DE
que criminaliza os atos de importunação VIOLÊNCIA
sexual (como beijo forçado, “encoxar”, CONTRA A MULHER
passar a mão, cantadas invasivas, RECONHECIDOS
entre outros) e divulgação de cenas de
PELA LEI MARIA
estupro, nudez, sexo e pornografia.
DA PENHA?
A pena é de um a cinco anos de prisão.
SAIBA MAIS: AGÊNCIA BRASIL
praticainspiradora
“Uma das turmas do Centro
Educacional 02 de Sobradinho,
no Distrito Federal, foi a primeira
colocada do Projeto Curta Maria,
iniciativa para comemorar os 10
anos da Lei Maria da Penha.
Os alunos participantes
elaboraram curtas metragens
sobre formas de combate à
violência contra a mulher.
Os vídeos apresentados foram
julgados por 100 mulheres que
sofreram episódios de violência.
IDENTIDADE DE GÊNERO
E ORIENTAÇÃO SEXUAL NA ESCOLA
60 % dos
sentem inseguros(as) 48 % frequência comentários
estudantes se ouviram com
73 % foram agredidos(as)
verbalmente por 27 % dos (as) estudantes
LGBT foram
causa de sua orientação sexual agredidos(as) fisicamente
95
CAPÍTULO. 4 IMPACTO DAS DESIGUALDADES NA ESCOLA
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CAPÍTULO. 4 IMPACTO DAS DESIGUALDADES NA ESCOLA
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
CAPÍTULO 5
ABANDONO
E EVASÃO
ESCOLAR
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
NESTE CAPÍTULO
VAMOS FALAR SOBRE:
• As diferenças entre abandono e evasão
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
ABANDONO E EVASÃO
ESCOLAR SÃO COISAS DIFERENTES
Muitas vezes, os termos abandono e evasão escolar são usados
como se fossem sinônimos. Embora as duas situações sejam
exclusões escolares, cada uma tem um significado. Entenda:
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
OS FATORES SE SOBREPÕEM:
A MULTICAUSALIDADE DO ABANDONO E DA EVASÃO
A evasão e o abandono escolar são
multicausais e acontecem por diversos fatores,
que ultrapassam os muros da escola.
Uma série de obstáculos impedem que todas as
crianças, adolescentes e jovens estejam nas salas de
aula. Depois de matriculados, os estudantes também
enfrentam desafios para ter assegurado o direito
de permanecer na escola, progredir nos estudos e
concluir toda a educação básica na idade certa.
As barreiras podem ser socioculturais e econômicas,
estar vinculadas à oferta educacional ou ainda
ter como pano de fundo questões políticas,
financeiras e técnicas.
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
OS FATORES SE SOBREPÕEM:
A MULTICAUSALIDADE DO ABANDONO E DA EVASÃO
Contexto: Fatores Externos
Impedimentos e fatores fora do âmbito escolar que colaboram para a evasão e o abandono.
DESIGUALDADES DIFERENÇAS
- Renda - Gênero
- Escolaridade - Orientação sexual
- Disparidades - Raça e etnia
regionais - Deficiências: emocionais,
- Campo e cidade cognitiva, físicas, visuais,
auditivas etc.
- Religião
ABANDONO E EVASÃO
EM NÚMEROS
Em 10 anos, aumentou a porcentagem de jovens
que concluem o Ensino Médio na idade certa – até
MAIS DE 500 MIL
jovens que estavam matriculados
os 17 anos –, passando de 5%, em 2004, para 19%,
no Ensino Médio público
em 2014.
abandonaram a escola em 2016
Os dados estão em um estudo do Instituto Unibanco,
feito com base nos últimos dados do Instituto Brasileiro
Atualmente, existem cerca
de Geografia e Estatística (IBGE). Por outro lado,
1,7 milhão de jovens entre 15 e 17 anos de 1,7 milhão de jovens fora
deixaram a escola sem concluir os estudos. Desses, da escola de 15 a 17 anos,
52% não concluíram sequer o Ensino Fundamental. o equivalente a 16% desta
faixa etária.
“Este é o subgrupo mais vulnerável, pois são brasileiros Fonte: Aprendizagem em Foco, IU, fev/2016
que, caso não voltem a estudar, terão altíssima
probabilidade de inserção precária no mercado
de trabalho, além de não terem tido seu direito à Se seguirmos com a tendência
educação básica assegurado”, diz a publicação. de queda da taxa de abandono
de 2007 a 2015, esse problema
será eliminado em 2024.
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
NÃO
NOTURNO HOMEM POBRE
CHEFE
7% 12,3% de evasão e
37.781 2,2% de migração EJA
Jovens que abandonaram Parcela dos jovens que em algum
o Ensino Médio da rede momento do ano letivo deixam de frequentar
pública em 2016 eram e não se matriculam novamente no ano
homens negros de 19 anos seguinte (sendo 14,2%, 13,7% e 7,6% na 1ª, 2ª
ou mais do turno noturno e 3ª séries, respectivamente). Apenas 2,2%
migram para o EJA no ano letivo seguinte.)
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
JUVENTUDE TRABALHADORA
Em 2015, mais da metade “A participação de jovens Cerca de 52% dos jovens de 15
da juventude brasileira estava no mercado de trabalho no a 24 anos estão ocupados. Quase
ocupada, segundo dados da Brasil é marcada por vários um terço deles recebe até um
Organização Internacional do desafios, como informalidade, salário mínimo.
Trabalho (OIT). baixa remuneração, alto
índice de rotatividade, Em países emergentes e em
precarização da relação de desenvolvimento, 16,7% dos
trabalho e dificuldade de jovens trabalhadores vivem com
conciliação entre estudos, rendas inferiores à linha da extrema
responsabilidades familiares e pobreza (US$ 1,90 por dia).
trabalho. O desemprego entre
os jovens brasileiros é de duas Em 2011, o Brasil lançou uma
a três vezes maior do que o Agenda Nacional de Trabalho
desemprego entre os adultos.” Decente para a Juventude.
Fonte: Emprego juvenil no Brasil, OIT Entre 2012 e 2014, o escritório
da OIT no Brasil fez uma grande
pesquisa nacional sobre a
transição dos jovens da escola
para o mundo do trabalho. O
resultado foi a série de estudos
“Trabalho Decente e Juventude”.
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
ACESSIBILIDADE NA ESCOLA
Uma pesquisa feita pelo Instituto Unibanco com dados do
Censo 2015 apontou que nos primeiros anos do Ensino “Não é um problema dos
Fundamental os estudantes com deficiência correspondem alunos não quererem
a 2,9% dos alunos. continuar na escola, é um
problema de só algumas
Nos anos finais, a porcentagem cai para 1,8%. Já no Ensino escolas conseguirem acolher.
Médio, esse grupo representa apenas 0,8% das matrículas. O Brasil tem uma agenda
explícita de escola inclusiva,
mas o esforço e o resultado
estão muito aquém do que
necessitamos. Avançamos no
campo regulatório e falhamos
no ponto vista de tornar essa
inclusão efetiva.”
– Ricardo Henriques, Instituto Unibanco.
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
ABANDONO E EVASÃO:
FATORES INTERNOS À ESCOLA
Fonte: Políticas públicas para a redução e o abandono escolar de jovens - Instituto Unibanco,
IAS, INSPER, Fundação Brava - 2017.
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
OS DESAFIOS DA ESCOLA
A inadequação dos serviços oferecidos pela escola
é um dos fatores que contribui para a evasão e o abandono:
• Ausência de sentido e pertencimento
• Os jovens não compartilham dos valores e objetivos da escola
• O currículo e os conteúdos ensinados não se adequam às
necessidades de aprendizados do jovem, que possui insuficiências
em sua formação
• Os jovens apresentam dificuldades de relacionamento com algum
de seus professores ou colegas. Isso gera situações de bullying,
assédio, racismo, homofobia e machismo, e, consequentemente,
o desinteresse em permanecer na escola
• Seguidas reprovações, que podem impactar a confiança
dos jovens em sua capacidade de aprender
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
O PRIMEIRO FATOR
É A FALTA DE SENTIDO DA ESCOLA
A Fundação Victor Civita perguntou para estudantes
de baixa renda o que ele acham da escola. O resultado:
falta conexão entre o mundo deles e a escola.
A pesquisa foi feita com jovens matriculados no Ensino Médio
ou que estudaram pelo menos seis meses nessa etapa.
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
AVALIAÇÃO OU PUNIÇÃO?
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
A DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE
Distorção idade-série é a
proporção de estudantes
87,2% dos jovens-adolescentes com
15-17 anos estão na escola,
com mais de dois anos de mas apenas dessa população estavam na série
atraso escolar.
68,4% de estudo adequada, ou seja,
cursando o Ensino Médio.
Quando um jovem é reprovado
ou abandona os estudos por dois Isso significa que cerca de
anos ou mais, ele acaba repetindo
uma mesma série. Isso faz com
1,3 milhão de adolescentes dessa
faixa etária estão fora da
escola, enquanto outros
que ele siga os estudos com
defasagem em relação à idade
considerada adequada para
O problema afeta mais
os homens: entre a
2 milhões
estão atrasados.
cada ano escolar, segundo o que população masculina de
15 a 17 anos, apenas
propõe a legislação educacional
brasileira.
O cálculo da distorção idade-
63,5% estavam na
série adequada.
CLIMA ESCOLAR
Pesquisadores apontam • O caráter rígido, austero e pouco Escola ou prisão?
dois aspectos para dinâmico do cotidiano escolar, muitas
a falta de engajamento vezes incompatível com as demandas Estudo realizado na
dos jovens com a escola: mais expressivas dos jovens. cidade de São Paulo pelo
antropólogo Alexandre
• A aparente dificuldade da escola Barbosa Pereira (2016)
em ajudar os estudantes na construção observou que os
de um sentido para as atividades
estudantes associam
realizadas na escola.
as escolas a presídios.
Isso acontece pela
presença de grades e
pela proibição do uso
de celulares.
Vale lembrar que há
casos em que os jovens
ficam confinados nos
horários livres ao
pátio. E muitas vezes
SAIBA MAIS: ESTUDO CURRÍCULO E PRÁTICAS existe restrição no
PEDAGÓGICAS, PLATAFORMA FAZ SENTIDO.
acesso a outros espaços
ESTUDO AMBIENTE DA ESCOLA - ARQUITETURA,
INFRAESTRUTURA E ACLIMATAÇÃO, físicos da escola, como
PLATAFORMA FAZ SENTIDO. laboratórios.
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
A QUESTÃO DA AUTORIDADE
O gerenciamento da autoridade em sala de aula Mas, afinal, o que é autoridade?
é muito presente nos relatos de professores
do Ensino Médio. “Autoridade (...) não pode ser confundida diretamente com
poder. Embora a autoridade pressuponha a existência de
Eles descrevem um cotidiano escolar marcado poder, há uma diferença fundamental entre ambos que
pela presença de estudantes que, de diferentes diz respeito à forma pela qual esse poder é exercido.
maneiras e graus variados, resistem às Por exemplo: se um policial aponta uma arma para você
regras, ao trabalho e às atividades educativas e pede seus documentos, ele tem autoridade? Não. Ele tem
propostas. poder. Autoridade dispensaria o uso da arma. Uma pessoa
com autoridade não precisa coagir outra a mostrar um
documento. Basta pedir.”
– José Sérgio de Carvalho, professor de Filosofia da Faculdade
de Educação da Universidade de São Paulo (USP).
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
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ESTEREÓTIPOS DE GÊNERO
NA ESCOLHA PROFISSIONAL
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
“Estudantes em desvantagem social tendem Para a professora, essa separação que acontece
a ter piores performances do que os no sistema de ensino aumenta a desigualdade
estudantes com condições socioeconômicas educacional e, consequentemente, a desigualdade social.
melhores. Mas isso não se deve somente
ao fato de terem pais menos escolarizados, Assim, juntar estudantes de diferentes realidades
é também por frequentarem escolas sociais e econômicas ajuda a diminuir as barreiras
segregadas daquelas frequentadas pelos da desigualdade. A mobilidade educacional contribui
mais ricos.” para a mobilidade social.
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
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CAPÍTULO. 5 ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
a l P e l a s C rianças
Glob
- Iniciativa
ola
Fora da Esc
ic a s pa r a redução
públ
- Políticas e va s ã o e scolar
no e
do abando
de jovens
r co m a e vasão:
mo lida
- Gesta: co d a vá r ios sinais
n
O aluno ma
adir
antes de ev
s e e A b a n dono:
s
- Desintere o s es t u dantes
ja r
Como enga
es
adolescent
145
CAPÍTULO. 6 PAPEL DA ESCOLA NO ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES, VIOLÊNCIAS E PRECONCEITOS
CAPÍTULO 6
PAPEL DA ESCOLA
NO ENFRENTAMENTO
DAS DESIGUALDADES,
VIOLÊNCIAS E
PRECONCEITOS
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CAPÍTULO. 6 PAPEL DA ESCOLA NO ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES, VIOLÊNCIAS E PRECONCEITOS
NESTE CAPÍTULO
VOCÊ VAI LER SOBRE:
• Escola e a desconstrução de preconceitos
• Empatia e cidadania
• Participação do estudante
• Práticas inspiradoras
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CAPÍTULO. 6 PAPEL DA ESCOLA NO ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES, VIOLÊNCIAS E PRECONCEITOS
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CAPÍTULO. 6 PAPEL DA ESCOLA NO ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES, VIOLÊNCIAS E PRECONCEITOS
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CAPÍTULO. 6 PAPEL DA ESCOLA NO ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES, VIOLÊNCIAS E PRECONCEITOS
PRÁTICAS INSPIRADORAS
“Amigos não contam
n s c o m d e fic iê ncia na escola cromossomos
Perm anência de Jove
o la fo i criado para Você sabe qual é a
PC n a E s c
O Programa B a m e n to e monitoramento importância da inclusão
p a n h
realizar o acom n ê n c ia d e p e s soas com na vida de crianças com
perma
do acesso e da e sem síndrome de Down?
scola.
deficiência à e
Conheça a história de
a e s c o la d e s envolva as
O objetivo é qu
e
s e n volvimento amizade e companheirismo
p a ra o d e
essárias de Pedro e Rodrigo e veja
condições nec ipação social e
ia , p a rt ic como a inclusão pode fazer
da auto n o m
d a n te s c o m deficiência.
os e s tu bem a todos.
emancipação d
g ra m a re a li z a anualmente Vídeo: “Crescer com Síndrome
Para isso, o pro o s e n tr e o C e nso Escolar de Down - Pedro e Rodrigo”
de dad
o pareamento C P p a ra id e n tificar os
o do B
INEP e o Banc lu s ã o e s c o la r dos alunos
índices de ex c
s d o p ro g ra m a. Também
beneficiári o
fo rm a ç õ e s d e gestores
são realizadas s e ja m multiplicadores
ra q u e
estaduais pa
p ro g ra m a s n os municípios.
dos
TAFORMA GESTA
SAIBA MAIS: PLA
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CAPÍTULO. 6 PAPEL DA ESCOLA NO ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES, VIOLÊNCIAS E PRECONCEITOS
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CAPÍTULO. 6 PAPEL DA ESCOLA NO ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES, VIOLÊNCIAS E PRECONCEITOS
Plataforma para a ed
ucação inclusiva
O Diversa é uma plataf
orma criada pelo Institu
Mendes onde são com to Rodrigo
partilhadas experiênc
conhecimento sobre in ias e
clusão de estudantes
transtorno do espectro com deficiências,
autistas e altas habilid
Educadores, gestores ades.
, familiares e outros pr
podem buscar inspira ofissionais
ções para o seu dia a
diferentes práticas da dia na escola nas
plataforma.
ACESSE O DIVERSA
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CAPÍTULO. 6 PAPEL DA ESCOLA NO ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES, VIOLÊNCIAS E PRECONCEITOS
RA
E ES SAS E OU TR AS INICIATIVAS PA
SAIBA MAIS: SOBR
E DIVERSIDADES?
O ACOLHIMENTO D DA CARTA EDUCACA
O
A RE PO RTAG EM
ACESSE
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CAPÍTULO. 6 PAPEL DA ESCOLA NO ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES, VIOLÊNCIAS E PRECONCEITOS
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REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
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REFERÊNCIAS
As referências estão separadas por capítulo, na ordem em que aparecem
no estudo completo, para facilitar sua consulta. Portanto, como alguns
materiais foram utilizados diversas vezes, eles serão indicados em todos
os capítulos para os quais contribuíram.
Capítulo 1 - Introdução
FERNANDES, Elisângela. Participação já! NOGUEIRA, Pedro Ribeiro . Evolução Hip Hop” reforça ligação
A escola aberta ao diálogo. entre rádio, rap e educação.
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