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Curso de Fonoaudiologia
Disciplina: Voz Profissional 2018.1
Incluídos 11 estudos
Análise dos dados
Utilizou-se um protocolo pré-definido que abrangeu os
seguintes tópicos:
Número de sujeitos
Profissionais da voz ou não;
Idade
Sexo
Procedimentos
Técnica vocal utilizada
Número de repetições ou tempo de execução
Resultados obtidos
Revisão da literatura
Estudos que abordam AV e DV (5)
Apenas o AV (6)
População:
Crianças pré-escolares
Mulheres não-profissionais da voz
Futuros profissionais da voz como estudantes do curso de
Fonoaudiologia e de Pedagogia
Profissionais da voz como: professores, teleoperadores, atores e
funcionários de um hospital
Revisão da literatura
Estudantes de Pedagogia: minicurso de 3h – conteúdo teórico e
prático
A distância
Ex.: Pompeu et al. (2016)
Ações de educação em saúde na modalidade à distância
podem ser uma opção importante para o trabalho com maior
número de pessoas, visando à promoção de saúde e
prevenção de agravos e o autocuidado de professores
Quais são os tipos de abordagens
terapêuticas?
Tipos de abordagem terapêutica
Direta
Proporciona a mudança do funcionamento vocal, oferecendo
instruções de técnicas para a voz
Produção vocal
Indireta
Realizada por meio de orientações sobre higiene vocal; ajuda a
compreender o uso vocal, os fatores psicológicos e ambientais
que podem levar a alteração de voz
Autocuidado vocal
ECLÉTICA
Instrumentos para avaliação pré e pós-
intervenção
Análise acústica
Análise perceptivo-auditiva
Avaliação laringológica
Vamos inciar os exercícios?
Respiração
A respiração pode ser entendida como o processo fisiológico do
organismo no qual ocorre as trocas gasosas e oxigenação dos
tecidos
Padrão respiratório
ritmado, sem tensões,
com expansão da caixa
torácica, auxilia a
produção da voz
(Machado, 2008)
1. Exercício Respiratório Diafragmático
(Machado, 2008)
2. Exercício Respiratório com Freno-Labial
(Machado, 2008)
3. SUSPIROS INSPIRATÓRIOS (SOLUÇOS
INSPIRATÓRIOS)
(Machado, 2008)
4. INSPIRAÇÃO EM TEMPOS (INSPIRAÇÃO
FRACIONADA)
(Machado, 2008)
5. INSIPIRAÇÃO MÁXIMA SUSTENTADA
Objetivos: Aumentar o volume pulmonar e complacência
pulmonar.
(Machado, 2008)
Aquecimento e Desaquecimento Vocal
Aquecimento Vocal
• Aquecimento Fisiológico:
- Prevenir problemas vocais
- Facilitar as adaptações às demandas
- Melhor fechamento glótico
- Controle do fluxo aéreo transglótico
Aquecimento Artístico:
- Técnicas específicas- timbre, afinação...
Prof. Canto> estilos musicais, classificação vocal, repertório
Aquecimento Vocal Geral X Customizado
Vamos lá!!
1º 2º 3º 4º
1º Alongamento da Região Posterior do Pescoço
Obs: Não fazer força com as mãos, apenas deixar o peso delas. 1x15seg.
3º Alongamento do Ms Trapézio
Obs: Fazer para os dois lados, sem rotacionar o pescoço. 1x15seg, cada.
4º Alongamento do Ms Esternocleidomastoídeo
Obs: Girar o queixo em direção ao ombro. 1x15seg, cada.
5º Alongamento da Musculatura Peitoral e Bíceps
Braquial
TRRRR... TRRRR...
S Z associado as vogais:
A, É, Ê, I, Ó, Ô, U
TRRRR... TRRRR...
Outro exemplo:
O
Desaquecimento Vocal
Hidratação
Repouso Vocal
Relaxamento
JACARANDÁ (2005)
Inclinar a cabeça para baixo e para os lados esquerdo e direito
durante 15 segundos cada;
Segurar o braço esquerdo e depois o direito na frente do corpo
durante 15 segundos cada braço;
Segurar o braço esquerdo e depois o direito flexionando atrás da
cabeça durante 15 segundos cada braço;
Rotação de ombros para trás durante 15 segundos;
Abertura e fechamento de boca por 30 segundos
Mastigação selvagem associado ao humming por um minuto;
Atividades corporais
JACARANDÁ (2005)
Vibração de língua associada aos movimentos de cabeça (sim,
não, talvez) três vezes cada movimento;
Vibração de língua glissando crescente por um minuto;
Varrer o céu da boca com a ponta da língua 20 vezes e logo em
seguida colocar a língua para fora 10 vezes;
Firmeza glótica alternada com vibração relaxada de lábios
Rotação de língua no vestíbulo, 5 X para cada lado
Emissão do /m/ associado às vogais (/a/,/é/,/i/,/ó/,/ô/,/u/), 5X
cada, subindo para o agudo e descendo para o grave na quinta
repetição.
Exercícios de MO
VIEIRA (2012)
80 profissionais da voz com disfonia comportamental
Grupo Programa Integral de Reabilitação Vocal (PIRV) – N=40
Grupo Exercícios de Função Vocal (EFV) – N=40
Duração: 6 semanas
QVV, IDV, Avaliação perceptivo-auditiva e análise visual de
padrão laríngeo
Conclusão: PIRV tão efeitivo quanto EFV > Probabilidade de
melhora com o PIRV é melhor que com EFV
Programa Integral de Reabilitação Vocal –
PIRV
Behlau et al 2012
Sessão I – Trabalho com fonte glótica
Orientação: normas de bem estar vocal e identificação de
situações possíveis de controle.
Psicodinâmica: análise do impacto da voz alterada;
treinamento rápido de percepção de desvios vocais e
verificação dos efeitos do problema de voz no corpo, na vida
social, profissional e emocional.
Prática de exercícios:
• Movimentos de cintura escapular e alongamento de braços,
ombros e região cervical – 5 minutos
• Vibração de língua ou lábios ou emissão de sons fricativos –
1 minuto
• Vibração de língua ou lábios ou emissão de sons fricativos
modulados – 1’
• Técnica do sopro sonorizado – 1’
Sessão I – Exercícios diários em casa com CD – 2x dia
• Vibração de lg ou lábios ou sons fricativos – 1’
• Vibração de lg ou lábios ou fricativos modulados – 1’
• Técnica de sopro sonorizado – 1’
15 minutos
Referências
1. Santos ACM, Borrego MCM, Behlau M. Efeito de treinamento vocal
direto e indireto em estudantes de Fonoaudiologia. CoDAS
2015;27(4):384-91;
2. Anhaia TC, Gurgel LG, Vieira RH, Cassol M. Intervenções vocais
diretas e indiretas em professores: revisão sistemática da literatura.
ACR 2013;18(4):361-6;
3. Pizolato RA, Rehder MIBC, Meneghim MC, Ambrosano GMB, Mialhe
FL, Pereira AC. Impact on quality of life in teachers after educational
actions for prevention of voice disorders: a longitudinal study. Health
Qual Life Outcomes. 2013 Feb.;11(28).
4. Ribeiro VV, Panhoca I, Dassie-Leite AP, Bagarollo MF. Grupo
terapêutico em Fonoaudiologia: Revisão de literatura. Rev. CEFAC,
São Paulo. 2011.
5. Almeida LNA, Fahning AKCA, Trajano FMP, Anjos UU, Almeida AAF.
Fonoterapia em grupo e sua eficácia para tratamento da disfonia:
uma revisão sistemática. Rev. CEFAC. 2015 Nov-Dez;17(6):2000-
2008.