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Universidade Federal da Paraíba

Curso de Fonoaudiologia
Disciplina: Voz Profissional 2018.1

Terapia Vocal: Aquecimento e Desaquecimento


Atualidades e tendências na literatura, tipos de terapia,
intervenção, abordagens e exercícios
 Os profissionais da voz têm conhecimento sobre o AV e
DV?

 Sabem a importância dos exercícios para a saúde vocal?

 Eles sabem o papel do Fonoaudiólogo?


Aquecimento e desaquecimento vocais:
revisão sistemática
 Identificar e descrever os parâmetros metodológicos e os
efeitos das propostas de aquecimento e desaquecimento vocal
(nacional e internacional)

“Quais são os parâmetros metodológicos que vêm


norteando as propostas de aquecimento e
desaquecimento vocais?” e “Quais são os resultados
obtidos com o uso do aquecimento e desaquecimento
vocal?”

(RIBEIRO et al. 2016)


Metodologia

Período de 1999 a 2013

Os Descritores em Ciências da Saúde foram: exercise (exercício);


voice (voz); voice quality (qualidade da voz); voice training
(treinamento da voz)
Localizados 1782 artigos

Incluídos 11 estudos
Análise dos dados
 Utilizou-se um protocolo pré-definido que abrangeu os
seguintes tópicos:

Número de sujeitos
Profissionais da voz ou não;
Idade
Sexo
Procedimentos
Técnica vocal utilizada
Número de repetições ou tempo de execução
Resultados obtidos
Revisão da literatura
Estudos que abordam AV e DV (5)

Apenas o AV (6)

 População:
 Crianças pré-escolares
 Mulheres não-profissionais da voz
 Futuros profissionais da voz como estudantes do curso de
Fonoaudiologia e de Pedagogia
 Profissionais da voz como: professores, teleoperadores, atores e
funcionários de um hospital
Revisão da literatura
Estudantes de Pedagogia: minicurso de 3h – conteúdo teórico e
prático

 AV: 30min: espreguiçamento, rotação de ombros e de cabeça,


exercícios de órgãos fonoarticulatórios (rotação de língua, bico-
sorriso, beijo), sons vibrantes de lábios e de língua, sons
fricativos e sons nasais em pitch e loudness habituais

 DV: 15min: respiração, bocejo, rotação de ombros e de cabeça,


sons vibrantes de lábios e de língua, manipulação laríngea e voz
salmodiada

(MASSON et al. 2013)


Teleoperadores: 5 oficinas de aprimoramento vocal com
duração de 30 minutos cada

 AV: sons vibrantes de lábios e de língua, e nasais


 DV: sons fricativos

 Professores: 12 encontros semanais

 AV: 15min antes da aula - elegendo-se 2 a 3 exer. (alongamento


cervical, relaxamento facial, manipulação digital da laringe,
bocejo-suspiro, firmeza glótica, estalo de língua, método
mastigatório, sobrearticulação, voz salmodiada, sons vibrantes
de lábios e de língua)
 DV: 5min - bocejo-suspiro e glissando descendente

(MOREIRA et al. 2010;LUCHESI et al. 2012)


Importante
 Alguns trabalhos encontrados na literatura não detalharem os
exercícios de aquecimento e desaquecimento vocais realizados
e seus efeitos,

 Diferentes exercícios podem ser realizados, cada um com


funções e objetivos diferentes,

Ex.: exercícios de relaxamento podem favorecer o estado


mental, enquanto exercícios de vocalização favorecem o
aumento da extensão vocal!
Efeitos das propostas da AV e DV
Autoavaliação, análise acústica, perceptivo-auditiva, medidas
aerodinâmias e avaliação de forma qualitativa

 Estudantes de pedagogia: autoavaliação (corpo e à voz)

Diminuição do desconforto geral: redução do esforço para falar,


variação da voz, rouquidão, ardor na garganta e perda da voz

Teleoperadores: melhora nos hábitos de saúde vocal, redução no


item astenia da escala GRBASI, e aumento do TMF após oficinas

Professores: redução no grau de tensão vocal (GRBASI),


modificação dos hábitos de saúde vocal, dentre eles, a realização
de exercícios de aquecimento vocal
Conclusão
Importância da realização do AV e DV para profissionais da voz

O tempo de execução recomendado para o AV - 15 a 30min ou três


séries de 15 repetições em TMF com intervalos de 30s de repouso
passivo entre cada série e para o DV - 5 a 15min

Aquecimento: sons fricativos sonoros e vibrantes de língua e ou de


lábios, em escalas ascendentes
Desaquecimento: sons nasais, fricativos sonoros e vibrantes de
língua e ou de lábios, em escalas descendentes

Os exercícios causaram mudanças vocais positivas medidas


vocais acústicas e perceptivo – auditivas, de autoavaliação e
aerodinâmicas
Tipos de terapia

“Tem o foco no coletivo,


“Atendimento focado nas proporcionando a construção
questões pessoais e na conjunta de conhecimento
patologia instalada”. entre os sujeitos”.
(RIBEIRO et al. 2011; ALMEIDA et al. 2015)
Tipos de Intervenção
Presencial

 A distância
Ex.: Pompeu et al. (2016)
Ações de educação em saúde na modalidade à distância
podem ser uma opção importante para o trabalho com maior
número de pessoas, visando à promoção de saúde e
prevenção de agravos e o autocuidado de professores
Quais são os tipos de abordagens
terapêuticas?
Tipos de abordagem terapêutica

Direta
 Proporciona a mudança do funcionamento vocal, oferecendo
instruções de técnicas para a voz
Produção vocal

Indireta
 Realizada por meio de orientações sobre higiene vocal; ajuda a
compreender o uso vocal, os fatores psicológicos e ambientais
que podem levar a alteração de voz

Autocuidado vocal

(PASA et al. 2007;SANTOS et al. 2015)


DIRETA INDIRETA

ECLÉTICA
Instrumentos para avaliação pré e pós-
intervenção

 Autoavaliação vocal: QVV, IDV, PPAV...

 Análise acústica

 Análise perceptivo-auditiva

 Avaliação laringológica
Vamos inciar os exercícios?
Respiração
A respiração pode ser entendida como o processo fisiológico do
organismo no qual ocorre as trocas gasosas e oxigenação dos
tecidos

Entende-se como um processo que vai da tomada de ar (inspiração)


à saída do ar (expiração). Para a fonação, utilizamos o ar que é
expluso pelos pulmões

Padrão respiratório
ritmado, sem tensões,
com expansão da caixa
torácica, auxilia a
produção da voz

(Behlau; Dragone; Nagano,2004; Guyton; Hall, 2011)


Exercícios Respiratórios
Objetivos:
• Conscientização da musculatura respiratória
• Aumento da oxigenação sanguínea
• Reexpansão pulmonar

• Antes e após a realização dos exercícios


emitam a vogal [E]

(Machado, 2008)
1. Exercício Respiratório Diafragmático

Objetivo: Melhorar a ventilação pulmonar, sobretudo nas regiões


basais pela maior descida do músculo diafragma.

Descrição: É realizada com apoio manual na região abdominal,


solicitando-se inspiração nasal de forma suave e profunda com
deslocamento anterior da região abdominal.

(Machado, 2008)
2. Exercício Respiratório com Freno-Labial

Objetivos: Melhora do padrão respiratório, com redução da


Frequência Respiratória (FR) se o tempo expiratório for
prolongado.

Descrição: Expiração é realizada com os dentes semicerrados, de


maneira suave e controlada, não sendo forçada e não muito
prolongada, mantendo-se a relação inspiração/expiração (I:E) de
1:2.

(Machado, 2008)
3. SUSPIROS INSPIRATÓRIOS (SOLUÇOS
INSPIRATÓRIOS)

Objetivos: Melhorar a força e endurance muscular ventilatória(?),


aumentar a saturação de hemoglobina no sangue arterial e os
volumes pulmonares e distribuir homogeneamente a ventilação.

Descrição: Inspirações nasais breves, sucessivas e rápidas até atingir


a capacidade inspiratória máxima.Pode ser associada à colocação das
mãos na região abdominal ou torácica inferior.
A expiração deve ser realizada de forma suave e prolongada,
com resistência labial e leve compressão na região estimulada.

(Machado, 2008)
4. INSPIRAÇÃO EM TEMPOS (INSPIRAÇÃO
FRACIONADA)

Objetivos: É uma variação do exercício respiratório do tipo


soluços inspiratórios, no qual é introduzida uma pausa inspiratória
entre os volumes inspirados.

Descrição: A inspiração é nasal, suave e curta, fracionando o


tempo inspiratório total com pausas intermediárias.
A expiração é lenta e suave, podendo ser associada ao
freno-labial (dentes semicerrados).

(Machado, 2008)
5. INSIPIRAÇÃO MÁXIMA SUSTENTADA
Objetivos: Aumentar o volume pulmonar e complacência
pulmonar.

Descrição: É realizada com um esforço inspiratório máximo, de


forma lenta, pela via nasal, até atingir a capacidade inspiratória.
Mantém-se a inspiração máxima por 3 segundos,
realizando, a seguir, a expiração sem esforço. A expiração pode ser
feita com os lábios.

(Machado, 2008)
Aquecimento e Desaquecimento Vocal
Aquecimento Vocal

 fluxo sanguíneo, a oxigenação e a flexibilização dos


tendões, ligamentos e músculos > maior coaptação glótica,
flexibilidade das PPVV
Melhora da projeção vocal e da articulação dos sons
Prepara o corpo e a mente para uma atividade vocal
específica ou de demanda maior
Ajuda na prevenção de lesões
Proporciona um preparo necessário para a atividade vocal
 Reduz a possibilidade de sobrecarga ou fadiga muscular
Aquecimento Fisiológico X Artístico
• “Fonolizes” – objetivos funcionais – fonoaudiólogo
• “Vocalizes” – objetivos artísticos – professor de canto

• Aquecimento Fisiológico:
- Prevenir problemas vocais
- Facilitar as adaptações às demandas
- Melhor fechamento glótico
- Controle do fluxo aéreo transglótico

 Aquecimento Artístico:
- Técnicas específicas- timbre, afinação...
Prof. Canto> estilos musicais, classificação vocal, repertório
Aquecimento Vocal Geral X Customizado

> Tamanho único não serve para todos!


Aquecimento Customizado

 Sequência individual de acordo com a linha de base e


demandas particulares do indivíduo
- cantor, ator, professor, teleoperador...

 Ensinar o indivíduo a perceber o que ele precisa


- voz rugosa/suja: vibração de lábios e/ou língua
- voz grave/grossa: sopro e som hiperagudo
- Articulação lenta/ imprecisa: movimentos faciais e
sequência articulatórias
Exercícios de AV e DV

Vogal sustentada [E]


Antes de inicar os exercícios vocais,
é necessário preparar a musculatura
cervical e corporal!

Vamos lá!!
1º 2º 3º 4º
1º Alongamento da Região Posterior do Pescoço
Obs: Não fazer força com as mãos, apenas deixar o peso delas. 1x15seg.

2º Alongamento da Região Anterior do pescoço (1x15seg)

3º Alongamento do Ms Trapézio
Obs: Fazer para os dois lados, sem rotacionar o pescoço. 1x15seg, cada.

4º Alongamento do Ms Esternocleidomastoídeo
Obs: Girar o queixo em direção ao ombro. 1x15seg, cada.
5º Alongamento da Musculatura Peitoral e Bíceps
Braquial

Obs: Juntar as mãos e afasta-las do corpo para


cima, colocar os ombros para trás e para baixo,
relaxados. Puxar o ar pelo nariz profundamente, e
soltar pela boca. 1x15seg.

6º Alongamento do Tríceps Braquial

Obs: Dobrar o cotovelo e coloca-lo para cima,


com a mesma mão nas costas, enquanto a outra puxa o
cotovelo em direção a cabeça o máximo possível, sem
sentir dor. 1x15seg.

7º Rotação de ombros de frente para trás 15x


Aquecimento Vocal
10-15min
1º Técnica dos sons vibrantes - Ascendente
Mobiliza a mucosa das pregas vocais, reduz o esforço ao falar e
equilibra a coordenação pneumofônica

TRRRR... TRRRR...

Para esse exercício,


pode-se vibrar os lábios
ou a língua!

(FRANCATO et al. 1996; BEHLAU et al., 2005)


2º Sons Nasais
Suaviza e aumenta a capacidade de emissão vocal, e melhora a
projeção da voz

Emita o som de “Mmm” associado a


A, É, Ê, I, Ó, Ô, U
mastigação
(FRANCATO et al. 1996; BEHLAU et al., 2005)
3º Técnica dos sons fricativos

Direciona o fluxo aéreo, aumenta a capacidade de emissão vocal e


dissocia a intensidade do esforço

S Z associado as vogais:

A, É, Ê, I, Ó, Ô, U

(FRANCATO et al. 1996; BEHLAU et al., 2005)


4º Técnica de firmeza glótica
Favorece o fechamento das pregas vocais, suaviza a emissão,
estimula a ressonância

Sopre e, em seguida, Ou realize com o dedo


sonorize o som do VUUU indicador apoiado nos lábios
com a mão em concha (finger kazoo)
(BEHLAU et al., 2005)
5º Voz salmodiada
Reduz o esforço global, aumenta a resistência vocal e
melhora a coordenação pneumofônica

Janeiro, Fevereiro, Março...


Abril, Maio, Junho...
Julho, Agosto, Setembro...
Outubro, Novembro, Dezembro...

Pode ser também os dias da


semana!

(FRANCATO et al. 1996; BEHLAU et al., 2005)


6º Exercícios articulatórios
Auxilia na dicção, na projeção da voz, a resistência vocal e
reduz a nasalidade

Conte de 1 até 25,


exagerando na A, É, Ê, I, Ó, Ô, U
articulação
(FRANCATO et al. 1996; BEHLAU et al., 2005)
Desaquecimento Vocal

Busca o retorno para os ajustes musculares habituais da


voz falada
 fluxo sanguíneo > promovendo o retorno do ácido
lático > evitando a fadiga muscular
Previne o sobreuso de um ajuste de alta demanda
Alguns indivíduos automaticamente recalibram suas
vozes
Outros precisam de um DV para resetar o sistema
Desaquecimento Vocal
5 - 10 min
1º Bocejo-suspiro
Amplia o trato vocal e abaixa a laringe

Respire, depois boceje com um


suspiro
(FRANCATO et al. 1996; BEHLAU et al., 2005)
2º Técnica dos sons vibratórios/glissando descendente

TRRRR... TRRRR...

Outro exemplo:
O

(FRANCATO et al. 1996; BEHLAU et al., 2005)


3º Exercício cervical e corporal para desativar o ajuste
profissional

Expire vigorosamente pela boca soltando os braços para


baixo
4º Rotação de língua no vestíbulo

Reposicionar a língua e laringe, ampliar faringe reduzir


constricções do trato vocal
Após o uso intensivo da voz é ideal...

Desaquecimento Vocal
Hidratação

Repouso Vocal
Relaxamento
JACARANDÁ (2005)
 Inclinar a cabeça para baixo e para os lados esquerdo e direito
durante 15 segundos cada;
 Segurar o braço esquerdo e depois o direito na frente do corpo
durante 15 segundos cada braço;
 Segurar o braço esquerdo e depois o direito flexionando atrás da
cabeça durante 15 segundos cada braço;
 Rotação de ombros para trás durante 15 segundos;
 Abertura e fechamento de boca por 30 segundos
 Mastigação selvagem associado ao humming por um minuto;

Atividades corporais
JACARANDÁ (2005)
 Vibração de língua associada aos movimentos de cabeça (sim,
não, talvez) três vezes cada movimento;
 Vibração de língua glissando crescente por um minuto;
 Varrer o céu da boca com a ponta da língua 20 vezes e logo em
seguida colocar a língua para fora 10 vezes;
 Firmeza glótica alternada com vibração relaxada de lábios
 Rotação de língua no vestíbulo, 5 X para cada lado
 Emissão do /m/ associado às vogais (/a/,/é/,/i/,/ó/,/ô/,/u/), 5X
cada, subindo para o agudo e descendo para o grave na quinta
repetição.

Exercícios de MO
VIEIRA (2012)
 80 profissionais da voz com disfonia comportamental
 Grupo Programa Integral de Reabilitação Vocal (PIRV) – N=40
 Grupo Exercícios de Função Vocal (EFV) – N=40
 Duração: 6 semanas
 QVV, IDV, Avaliação perceptivo-auditiva e análise visual de
padrão laríngeo
 Conclusão: PIRV tão efeitivo quanto EFV > Probabilidade de
melhora com o PIRV é melhor que com EFV
Programa Integral de Reabilitação Vocal –
PIRV
Behlau et al 2012
 Sessão I – Trabalho com fonte glótica
 Orientação: normas de bem estar vocal e identificação de
situações possíveis de controle.
 Psicodinâmica: análise do impacto da voz alterada;
treinamento rápido de percepção de desvios vocais e
verificação dos efeitos do problema de voz no corpo, na vida
social, profissional e emocional.
 Prática de exercícios:
• Movimentos de cintura escapular e alongamento de braços,
ombros e região cervical – 5 minutos
• Vibração de língua ou lábios ou emissão de sons fricativos –
1 minuto
• Vibração de língua ou lábios ou emissão de sons fricativos
modulados – 1’
• Técnica do sopro sonorizado – 1’
Sessão I – Exercícios diários em casa com CD – 2x dia
• Vibração de lg ou lábios ou sons fricativos – 1’
• Vibração de lg ou lábios ou fricativos modulados – 1’
• Técnica de sopro sonorizado – 1’

Sessão II – Trabalho com fonte glótica e filtros de ressonância


• Avaliação do efeito e do desempenho dos exercícios em casa
• Orientações sobre o uso da voz
• Movimentos de cintura escapular e alongamento de braços,
ombros e região cervical - 5’
• Vibração de lg ou lábios ou fricativos modulados – 1’
• Técnica de som nasal /m/; ou /n/ modulado – 1’
• Técnica de vibração de lg em escalas – 1’
• Técnica de sopro sonorizado – 2’
• Técnica de som nasal mastigado – 2’
Sessão II – Exercícios diários em casa com CD – 2 x dia
 Vibração de lg ou lábios ou emissão de fricativos modulados – 1’
• Técnica de som nasal mastigado – 1’
• Técnica de sopro sonorizado – 2’
• Vibração de lg ou lábios ou fricativos modulados – 1’
Sessão III – Trabalho com fonte glótica, filtros de ressonância e coordenação
pneumofônica
 Avaliação do efeito do desempenho dos exercícios em casa
• Orientações sobre o uso da voz
• Movimentos de cintura escapular e alongamento de braços,
 ombros e região cervical - 5’
• Vibração de lg ou lábios ou fricativos modulados – 1’
• Técnica de som nasal /m/; ou /n/ modulado – 1’
• Técnica de sopro sonorizado com lábios arredondados com
 vogal – 2’
• Técnica de som nasal em unidades fonatórias – 1’
• Técnica de sons fricativos surdos e sonoros com vogais – 2’
Sessão III –Exercícios diários em casa com CD – 2 x dia
Técnica de vibração de língua ou lábios ou emissão de fricativos
modulados associados a movimentos cervicais – 1’
• Técnica de som nasal /m/ em escalas ascendentes-descendentes
– 1’
• Técnica de sopro sonorizado c/ lábios arredondados com vogal –
1’
• Técnica de sons fricativos surdos e sonoros com vogais – 1’
Sessão IV –Exercícios diários em casa com CD – 2 x dia
• Avaliação do efeito e do desempenho dos exercícios em casa
• Orientações sobre o uso da voz
• Movimentos da cintura escapular e alongamento dos braços,
ombros e
 região cervical – 5’
• Vibração de língua ou lábios ou fricativos com escalas
ascendentes- Descedentes – 1’
• Técnica de sopro sonorizado com lábios arredondados – 2’
• Técnica de sons fricativos surdos e sonoros com vogais curtas – 2’
• Técnica de sons nasais /m/ ou /n/ em unidades fonatórias – 2’
• Técnica de som nasal em unidades fonatórias associados a vogais
– 2’
Sessão V – Trabalho com fonte, filtro e coordenação
pneumofônica
• Avaliação do efeito e do desempenho dos exercícios em casa
 Orientações sobre o uso da voz
• Movimentos de cintura escapular e alongamento de braços,
ombros e Região cervical – 5’
• Vibração de língua alternada com lábios ou fricativos com
escalas Ascendentes – descendentes – 1’
• Sopro sonorizado com lábios arredondados com vogais curtas –
2’
• Técnica de som nasal mastigado com vogal – 1’
• Técnica de sons fricativo sonoros com vogais longas – 1’
• Técnica de sons nasais seguidos de vogais – 2’ – HUM Á
• Técnica de sequências de sons nasais seguidos de grupos
consonantais
 – 3’ MA NA NHÁ – ME NE NHÉ....
Sessão V –Exercícios diários em casa com CD – 2 x dia
• Técnica de vibração de língua alternada com lábios ou sons
fricativos com
 escalas ascendentes –descendentes – 1’
• Sopro sonorizado com lábios arredondados seguido de vogais
curtas – 1’
• Sequências de sons nasais seguidos de grupos consonantais – 2’
DINÂMICA: PROGRAMA DE INTERVENÇÃO
VOCAL
Elaborar as etapas de um intervenção vocal direcionada
aos profissionais da voz

Colocar em ordem as etapas e o que vocês acham que é


necessário abordar

15 minutos
Referências
1. Santos ACM, Borrego MCM, Behlau M. Efeito de treinamento vocal
direto e indireto em estudantes de Fonoaudiologia. CoDAS
2015;27(4):384-91;
2. Anhaia TC, Gurgel LG, Vieira RH, Cassol M. Intervenções vocais
diretas e indiretas em professores: revisão sistemática da literatura.
ACR 2013;18(4):361-6;
3. Pizolato RA, Rehder MIBC, Meneghim MC, Ambrosano GMB, Mialhe
FL, Pereira AC. Impact on quality of life in teachers after educational
actions for prevention of voice disorders: a longitudinal study. Health
Qual Life Outcomes. 2013 Feb.;11(28).
4. Ribeiro VV, Panhoca I, Dassie-Leite AP, Bagarollo MF. Grupo
terapêutico em Fonoaudiologia: Revisão de literatura. Rev. CEFAC,
São Paulo. 2011.
5. Almeida LNA, Fahning AKCA, Trajano FMP, Anjos UU, Almeida AAF.
Fonoterapia em grupo e sua eficácia para tratamento da disfonia:
uma revisão sistemática. Rev. CEFAC. 2015 Nov-Dez;17(6):2000-
2008.

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