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PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO
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FICHAS DE PROCEDIMENTO – PREVENÇÃO DE RISCOS

1 TAREFA

MONTAGEM DE POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO DE CABINA.

2 DESCRIÇÃO

Trabalhos de montagem em postos de transformação de cabina que envolvam os


diversos equipamentos, componentes e acessórios que o compõe.

3 ACTIVIDADES

• Colocar EPI´s e EPC´s adequados;

• Realizar atividades de consignação e manobras de segurança;

• Preparar material e equipamento necessário à intervenção;

• Montar acessórios regulamentares;

• Montar circuito de iluminação normal e de recurso do PT;

• Montar bloco compacto de corte em SF6;

• Montar cabo MT até 1x70mm2 (ligação protecção MT - transformador);

• Montar cabo BT até 1x400mm2, incluindo terminais de cravar (ligação transformador -


QGBT);

• Montar caixa terminal ou tomada extraível para cabo MT;

• Montar cela modular de corte em SF6;

• Montar circuito de terra de protecção (PT cabina/Alvenaria);

• Montar circuito de terra de serviço (PT cabina/Alvenaria);

• Montar quadro geral BT, incluíndo acessórios de fixação;

• Montar seccionador ou interruptor-seccionador vertical, incluindo ferragem suporte e

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comando mecânico (PT cabina);

• Montar transformador de potência em PT de cabina;

• Montar alongador de linha de fuga nos ATD's;

• Montar cabo MT para alimentação (PT);

• Montar Relé/Relógio/Ligações;

• Concluir os trabalhos, com o adequado acondicionamento de todos os materiais e


equipamentos utilizados, incluindo EPI´s e EPC´s.

4 PARTICULARIDADES

• Deslocação ao local de intervenção;

• Movimentação manual de cargas;

• Movimentação de cargas pesadas;

• Utilização de cabos de aço;

• Trabalhos com escadas portáteis;

• Utilização de substâncias perigosas;

• Trabalhos em espaços confinados;

• Trabalhos junto ou na via pública;

• Como atuar em caso de acidente elétrico;

• Exposição a ambientes térmicos quentes (calor);

• Trabalhos em altura com andaimes de pés móveis;

• Trabalhos próximos de instalações em tensão;

• Manuseamento de óleo isolante dos transformadores;

• Manutenção de posto de transformação (Cabine Baixa);

• Manutenção de posto de transformação (Cabine Alta);

• Trabalhos em TET (BT);

• Manobras;

• Posto de transformação auxiliar (PT móvel);

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• Geradores auxiliares (gerador móvel).

5 FOTOS

6 EPC 7 EPI

• Caixa de primeiros socorros; • Capacete de segurança com franquelete


• Medidas de informação, sensibilização e e viseira amovível (viseira, se aplicável);
formação; • Calçado de segurança com proteção
• Extinção portátil; mecânica, com proteção isolante;

• Instruções de primeiros socorros; • Peça facial auto-filtrante para poeiras (se

• Lanterna portátil; aplicável);

• Utilização de máquinas, aparelhos e • Vestuário de alta visibilidade/refletor ou

ferramentas adequadas à tarefa; colete reflector (se aplicável);

• Meio de comunicação; • Luvas de proteção mecânica;

• Cones ou flat cones sinalizadores (ET 6) • Luvas dielétricas;

(se aplicável); • Arnês com cinto/sistema de para-

• Fita sinalizadora, anteparos ou barreiras; quedas/sistema antiquedas de acordo


com “Manual de Trabalhos e Resgate em
• Eventual sinalização rodoviária temporária
Altura – EDA” (se aplicável).
(obrigação, desvio e perigo) remete-se

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para manual de sinalização para trabalhos


na via pública – EDA (se aplicável);

• Sinalização de EPI´s/riscos/proibição de
acesso;

• Escadas isoladas;

• Detetor de tensão;

• Equipamento/cabos de curto-circuito;

• Tapete isolante;

• Varas de manobra.

8 RISCOS

• Choque com objetos;

• Congestionamento de trânsito e restrições de circulação;

• Eletrização ou eletrocussão;

• Entalamento;

• Esmagamento;

• Golpe, perfuração e/ou corte;

• Inalação de poeiras;

• Incêndio;

• Interferência na comunicação;

• Postural;

• Projecção de objectos;

• Projecção de partículas;

• Queda ao mesmo nível;

• Queda de objetos;

• Queda em altura;

• Queimaduras;

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• Sobreesforços.

9 MEDIDAS PREVENTIVAS

• Gerais
o Planear os trabalhos em instalações elétricas antecipadamente e realizá-los em
conformidade com os procedimentos de trabalho, específicos, individuais e
padronizados, com a descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo. Esta
documentação deverá ser assinada e validada por profissional responsável e com
competências na intervenção em causa de acordo com os critérios da EDA (quando
aplicável);
o Analisar o trabalho a efetuar em função das condições climatéricas;
o Observar minuciosamente o local de intervenção, garantido que não existem fatores
de risco adicionais;
o Validar a habilitação profissional para a tarefa a executar;
o Validar periodicamente a existência de formações para a tarefa a executar;
o Assegurar que se cumpre a hierarquização estabelecida nas equipas na preparação e
na execução da tarefa;
o Assegurar que a composição da equipa é adequada às tarefas a executar;
o Todos os equipamentos, materiais e ferramentas utilizados na tarefa, incluindo EPI´s
e EPC´s devem ser certificados;
o Todos os equipamentos, materiais e ferramentas necessários à tarefa deverão estar
devidamente acondicionados;
o Validar a existência de quadro e caixa de primeiros socorros;
o Validar o funcionamento dos meios de comunicação;
o Verificar as fichas de segurança dos produtos manuseados;
o Cumprir as regras de segurança indicadas pelos fabricantes do produto;
o Respeitar as regras dos fabricantes no que respeita à manutenção/montagem dos

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equipamentos;
o Verificar a disponibilidade e o bom estado dos meios e equipamentos de extinção;
o Analisar e verificar, no local, as condições de evacuação em caso de emergência;
o O responsável pela execução do serviço deverá suspender as atividades caso
verifique alguma situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou
neutralização imediata não seja possível de ser efetuada;
o Os responsáveis de trabalho devem dispor de equipamento alternativo que permita a
comunicação permanente com os demais membros da equipa ou com o centro de
operação, durante a realização da intervenção;
o Estudar e estabelecer métodos de resgate padronizados e adequados a cada
intervenção, disponibilizando todos os meios para a sua aplicação e mantendo a
formação das equipas atualizadas neste aspeto específico.

• Específicas (na fase preparatória, no início e durante a execução dos trabalhos)


o Validar que o fardamento utilizado é o mais adequado e verificar se estão disponíveis
todos os EPC e EPI necessários às várias tarefas a executar;
o Respeitar as distâncias de segurança no que respeita à proximidade de tensão. Antes
de se iniciar qualquer atividade (mesmo as prévias de sinalização e delimitação)
devem ser avaliadas todas as zonas em tensão ou suscetíveis de ficar em tensão
(fontes diretas e indiretas);
o Sinalizar e limitar a zona de trabalhos. No que respeita a esta sinalização e
delimitação das zonas de trabalho devem ser utilizadas fitas e barreiras (aplicável a
trabalhos em que existam zonas em tensão ou zonas com riscos agravados de queda
ou outros que sejam avaliados no local) com alturas distintas. Devem estar
claramente visíveis as placas de consignação e de sinalização de trabalhos. Deverá
existir informação escrita sobre os trabalhos a decorrer;
o Após a análise e validação do plano de intervenção e do plano de manobras, planear
a intervenção;
o Analisar a ficha de consignação, respetivos procedimentos e os níveis de autorização;
o Cumprir os procedimentos de consignação da EDA, nomeadamente, vedar o acesso
a pessoal não autorizado à execução da tarefa, cumprir os procedimentos de corte

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visível dos respetivos aparelhos de corte a montante e jusante do local da


intervenção, verificar e garantir os encravamentos elétricos e mecânicos, respeitar as
regras de segurança de verificação de ausência de tensão, colocar em curto-circuito
todas as possíveis fontes de tensão, garantindo as ligações à terra, sinalização e
delimitação especifica das zonas de trabalho e identificação dos equipamentos
sujeitos aos procedimentos de segurança de corte e encravamentos que deverão ser
sinalizadas com bandeiras no mecanismo de comando e acionamento/fecho
(Lockout/Tagout);
o Se a execução dum trabalho exigir a participação de várias equipas, deverá ser
designado um responsável pela sua coordenação;
o Executar os procedimentos de segurança dos riscos elétricos estabelecidos na EDA
para este trabalho;
o O acesso aos recintos exclusivos do serviço elétrico, será restrito a trabalhadores
devidamente autorizados ou outros trabalhadores desde que sejam devidamente
acompanhados e vigiados por trabalhador autorizado. Todos os trabalhadores devem
ser previamente informados sobre os riscos existentes e as precauções a tomar;
o Quando se efetua o isolamento de todas as fontes de alimentação da parte da
instalação em que os trabalhos vão ser realizados, devem ser colocados na posição
“aberto” (e visível) todos os seccionadores, interruptores ou interruptores automáticos
através dos quais a instalação possa ser ligada a fontes de alimentação conhecidas
(ou indiretas). Devem ser garantidos os encravamentos e impedir que a instalação
seja ligada novamente devido a erros ou falhas fortuitas. Para tal, os dispositivos de
manobra utilizados para desligar a instalação devem ser protegidos contra qualquer
possível forma de ligar fortuitamente, de preferência, por bloqueio (com chave) do
mecanismo de manobra, devendo ser colocada, se possível, sinalização para proibir
a manobra. Nos casos em que se utilizem dispositivos telecomandados, deve-se
impedir a manobra dos mesmos através do telecomando (colocar em modo de
comando local e encravado). Recomenda-se que, no que respeita aos
encravamentos por chave, cada sistema tenha um sistema de chaves independente
com a exclusividade de acesso às chaves aos elementos responsáveis pelo trabalho
(devem existir, em local de acesso restrito, chaves suplentes do sistema);

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o Na verificação de ausência de tensão deve-se comprovar que a instalação está,


nesse momento, isenta de tensão e permite a realização de determinadas operações,
entre as quais se encontram a ligação à terra e em curto-circuito. A ausência de
tensão deve ser verificada em todos os elementos ativos da instalação elétrica da
zona de trabalho, ou o mais próximo possível desta, e imediatamente antes de
efetuar a ligação à terra e em curto-circuito, para reduzir ao mínimo a possibilidade de
que a instalação seja ligada a uma fonte de tensão por erro ou avaria no intervalo de
tempo compreendido entre a verificação da ausência de tensão e a ligação à terra e
em curto-circuito. O correto funcionamento dos dispositivos de verificação de
ausência de tensão deve ser comprovado antes e depois da verificação. Os detetores
de tensão podem indicar "ausência de tensão" apesar de existir na instalação certa
tensão induzida, desde que esta não atinja a tensão limiar do detetor. Esta tensão só
será suprimida após ter sido efetuada a ligação à terra. Antes de utilizar um detetor
de tensão é importante verificar a sua tensão ou gama de tensões nominais de
funcionamento, bem como o estado das pontas de prova e das pilhas ou baterias, se
utilizadas. Para verificar a ausência de tensão em cabos ou condutores isolados que
possam ser confundidos com outros existentes na zona de trabalho, devem ser
utilizados dispositivos que atuem diretamente nos condutores (pinça ou elemento
similar). O verificador de ausência de tensão não deve ser utilizado como aparelho de
medição, a menos que o aparelho seja previsto também para esta finalidade. Proibir a
utilização de uma lâmpada num suporte com duas “pontas de prova”, bem como a
utilização de busca-pólos de contacto;
o Garantir em permanência que estão asseguradas as condições de segurança no que
respeita a fontes de tensão indiretas que possam interferir com a zona de trabalhos
colocando em curto-circuito todas as possíveis fontes de tensão e garantido em
permanência as ligações à terra;
o Verificar as informações técnicas (esquemas de circuitos e dispositivos), envolvidos
com as manobras;
o Em caso de incêndio o acesso dos bombeiros aos locais deve ser autorizado e
acompanhado por pessoal especializado da EDA. Na zona de delimitação de acessos
deve ser garantido um corredor de evacuação e nas zonas de trabalho não devem

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ser acumulados objetos que originem riscos à circulação e evacuação;


o Devem ser criteriosamente escolhidos e uniformizados todos os produtos específicos
necessários para a execução da tarefa. Periodicamente deverá existir formação sobre
a maneira correta da aplicação dos produtos e sobre o conteúdo e significado da ficha
de segurança e ficha técnica dos produtos;
o As fichas de segurança de todos os produtos devem estar sempre presentes durante
a realização do trabalho. De forma periódica devem ser lidas a todos os elementos
antes do início dos trabalhos.

• Específicas (na execução das atividades)


o Cumprir os procedimentos de segurança de trabalhos em altura em vigor na EDA.
Devem ser observadas, entre outras as indicações das fichas de procedimentos
relacionadas com os trabalhos em altura e o manual EDA relativo a este tema. Deve
ser assegurada formação periódica, aos trabalhadores, nesta área específica;
o Cumprir os procedimentos de segurança de trabalhos com escadas portáteis em vigor
na EDA. Verificar as indicações das respetivas fichas de procedimento nesta área.
Deve ser assegurada formação periódica, aos trabalhadores, para a utilização de
escadas portáteis;
o Se existirem trabalhos de soldadura devem ser observadas todas as determinações
das respetivas fichas de procedimentos, normas e regras aplicáveis;
o Nos trabalhos de corte mecânico ou manual devem ser observadas as determinações
das fichas de procedimento;
o As cargas a transportar ou elevar devem ser manuseadas de acordo com as
respetivas fichas de procedimento (movimentação manual e mecânica de cargas);
o Todos os sistemas e equipamentos devem ser cuidadosamente inspecionados antes
da sua instalação;
o Caso exista necessidade de efetuar trabalhos em tensão, os mesmos devem ser
efetuados, apenas, pelas equipas especializadas da EDA (equipas TET). Deve ser
observada a respetiva ficha de trabalhos em tensão;
o A especificidade destas tarefas origina que as mesmas sejam feitas de forma
criteriosa evitando, entre outros, os riscos de entalamento, golpe, perfuração, corte e

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de queda de objetos;
o Não é permitida a intervenção em quadros com tensão. Os quadros elétricos com a
alimentação provisória através do grupo gerador móvel (ou posto de transformação
móvel) enquadram-se no atrás exposto. Por mais simples que seja a intervenção,
num quadro com tensão, apenas é permitida a intervenção das equipas TET da EDA;
o Devem ser garantidas as protecções necessárias nos quadros elétricos, quando estes
por algum motivo fiquem com partes em tensão expostas. Devem ser instaladas,
entre outras, mantas isolantes e anteparos de protecção. Estas protecções devem ser
instaladas pelas equipas especializadas de trabalhos em tensão;
o A montagem de cabos (Ex: ligação entre a protecção de MT e o transformador de
potência, ligação entre o transformador e o QGBT) deve ser feita de forma a não dar
origem a posturas incorrectas. Preferencialmente deve-se recorrer a meios auxiliares
de movimentação de cargas. Este trabalho terá de ser feito sem tensão;
o Se forem utilizadas bobinas de cabo devem ser respeitadas as regras de segurança e
deve ser garantida a estabilidade do local para colocação da bobina de cabo. A
bobina de cabo deve estar devidamente acondicionada e com os travamentos
necessários à sua estabilização. Os cavaletes e atrelados para as bobinas dos cabos
devem possuir dispositivo mecânico para elevação das bobinas e dispor de
dispositivo de travagem. O dispositivo suportando o eixo de rotação da bobina
(macacos apoiados no solo ou atrelado) deve estar perfeitamente estabilizado de
maneira a não poder nem oscilar, nem deslocar-se. O eixo deve estar horizontal e
orientado perpendicularmente à direcção de onde o cabo está a ser puxado. O eixo
não deve poder escapar-se do apoio de rotação. Deverá ser verificado
periodicamente o estado dos órgãos de segurança da viatura e do reboque / atrelado;
o Na fase de montagem dos cabos ter em conta:

- O posicionamento do equipamento;

- O posicionamento dos trabalhadores presentes;

- Que não existem obstáculos na proximidade, susceptíveis de serem atingidos;

- A estabilidade e condições das caleiras e/ou caminhos de cabos;

- Estado do cabo guia e equipamentos auxiliares (se aplicável);

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- Que não existe o risco de entrarem em contacto ou na zona de vizinhança de


outras instalações em tensão.
o Nas operações de desenrolamento dos cabos devem assegurar:

- Que seja efectuado o controlo efectivo das manobras, e a avaliação das


sobrecargas aplicadas nos equipamentos e ferramentas;

- Avaliação permanente das condições de trabalho no interior das caleiras e caixas


de visita (no caso da montagem do cabo de MT);
o Nas operações de controlo das operações devem assegurar:

- Que enquanto decorrer a operação devem ficar operadores em permanência na


proximidade do desenrolador;

- Zelar para que ninguém fique em situação de exposição, nomeadamente a uma


eventual chicotada do cabo, em caso de uma ruptura acidental.
o No manuseamento das bobinas devem ser tomados os cuidados necessários para
evitar danos ao cabo ou a pessoas que se encontrem na área. Deve ser dada
particular atenção ao peso da bobina, ao sentido de enrolamento e ao método de a
levantar nas operações de colocação ou remoção do veículo de transporte. O estado
das bobinas deve ser verificado após transporte e regularmente durante o período de
armazenagem. Se a bobina apresentar sinais de desgaste, madeira podre, ou outros,
dever-se-ão tomar medidas de segurança adicionais no seu manuseamento, sendo
recomendável fazer a passagem do cabo para uma outra bobina. O seu transporte e
armazenagem deve ser realizado com o seu eixo na horizontal. A sobreposição de
bobinas só poderá ser realizada aba com aba;

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Exemplo de elevação de bobina de cabos

o O desenrolamento de cabo deve ser realizado rodando a bobina sobre o seu eixo
horizontal através da utilização de equipamento próprio para o efeito ou, na falha
deste, através de um eixo colocado no seu orifício central apoiado num suporte, tipo
cavalete. Durante o desenrolamento a ponta interior da bobina deve manter-se fixa à
estrutura da bobina. O cabo deve ser desenrolado a partir do topo da bobina. Isto é
conseguido colocando a bobina de maneira a que a seta existente nas abas, e que
indica o sentido de enrolamento do cabo, se situe na direcção contrária ao
desenrolamento. Se o sentido não for respeitado, as espiras ficam soltas dificultando
ou impossibilitando o desenrolamento;
o A passagem de um cabo de uma bobina para outra deve ser conduzido de acordo
com o ilustrado na figura seguinte:

Exemplo de passagem de cabos entre bobinas

o As operações de instalação de cabos devem ser realizadas com cuidado de modo a


não danificarem o cabo, este nunca deve ser arrastado em zonas onde haja objectos

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pontiagudos, cortantes e pedras afiadas. Devem-se respeitar os raios de curvatura


mínimos, na instalação, indicados pelo fabricante. O sistema de desenrolamento deve
estar equipado com um freio, de modo a tornar possível a sua paragem repentina,
mas por vezes necessária. Pequenos comprimentos de cabo podem ser
desenrolados à mão, havendo o cuidado de não tirar as voltas na vertical;
o A tracção dos cabos nas operações de instalação, deve ser realizada através de
equipamentos de tracção apropriados. Os equipamentos de tracção devem estar
dotados de meios que permitam controlar a tensão aplicada de modo a não ser
ultrapassado o valor máximo estabelecido pelo fabricante, para cada tipo de cabo e
consoante o método de instalação;
o A montagem do quadro geral de baixa tensão e acessórios de fixação deve ser feita
de forma criteriosa e sequencial. As fixações existentes devem ser avaliadas e
substituídas caso estejam em mau estado;
o Os quadros serão instalados obedecendo às normas em vigor, deve, no entanto, dar-
se particular atenção aos índices IP e IK e da sua aplicação ao local de instalação;
o O local de instalação deve ser previamente limpo e removidas todas as poeiras ou
substâncias que possam afectar o normal funcionamento ou provocar a degradação
dos materiais do quadro elétrico. Deve ser instalado no local mais arejado possível e
não deve estar junto a fontes de calor ou objectos que afectem a normal circulação do
ar;
o Os suportes de fixação devem ser instalados em local apropriado de forma a suportar
o peso do quadro em permanente segurança;
o Os quadros deverão ser instalados em local de boa visibilidade e com a adequada
iluminação natural e artificial;
o O acesso ao quadro deve ser mantido desimpedido;
o Não devem ser colocados objectos por cima dos quadros elétricos;
o A entrada dos cabos, nos quadros, será feita através das zonas reservadas para esse
efeito;
o Nos postos de transformação de cabine alta, deve ser dada particular atenção à
possível queda de objectos e entre outras medidas deve ser respeitada a utilização

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de bolsas de ferramentas. Quando alguma ferramenta deixar a ser usada, deve voltar
para a bolsa e não ser depositada sobre a plataforma de trabalho;
o A montagem de seccionador ou interruptor – seccionador vertical deve ser efectuado
recorrendo a meios auxiliares de elevação de carga. As cintas e/ou cabos de
amarração utilizados devem estar de acordo com a respetiva ficha de procedimento
aprovada;
o A montagem do transformador obedecerá ao cumprimento, entre outras, das normas
do fabricante. Este trabalho será feito recorrendo a meios mecânicos auxiliares de
elevação de carga. Para trabalhar em segurança num transformador de potência,
devem ser colocados fora de tensão todos os circuitos do primário e todos os circuitos
do secundário. Será efetuada primeiro a separação dos circuitos de menor tensão.
Para a reposição da tensão basta proceder de forma inversa. Não deve ser esquecida
a possibilidade de existência de tensão na parte AT de um transformador de potência,
através dos equipamentos de medida, e na parte de BT, pela existência de outra
fonte de alimentação (i.e. grupo gerador). Na montagem do transformador deve ser
especial atenção ao recipiente de sílica-gel (caso exista). No caso de transformadores
que contenham óleo isolante, a montagem deve ser efectuada de forma a impedir
qualquer derrame ou fuga (entre outros aspectos devem ser verificadas as
respectivas válvulas);
o Antes da instalação do transformador de potência, deve ser feita, por pessoal
especializado, uma inspeção preliminar no transformador visando identificar eventuais
danos provocados durante o transporte, na qual devem ser verificadas as suas
condições externas (deformações, vazamentos de óleo e estado da pintura) e avarias
e/ou falta de acessórios e componentes, fazendo-se, também, a conferência da lista
de materiais expedida. Caso se constate alguma irregularidade, notificar
imediatamente o representante mais próximo e a empresa transportadora para que
não haja problemas com a empresa seguradora;
o Todos os serviços de descarregamento e locomoção do transformador devem ser
executados e supervisionados por pessoal especializado, obedecendo-se as normas
de segurança e utilizando-se os pontos de apoio apropriados. O levantamento ou
tração deve ser feito pelos pontos indicados pelo fabricante, não devendo utilizar-se

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outros pontos que, se usados, podem acarretar graves danos ao transformador. As


cintas e/ou cabos de amarração utilizados devem estar de acordo com a respetiva
ficha de procedimento. Deve ser dada especial atenção aos pontos de amarração de
cintas e/ou cabos que devem ser inspecionados antes da elevação da carga;
o É muito importante verificar o adequado nivelamento e a resistência das fundações
sobre as quais serão instalados os transformadores. Quando aplicável, verificar a
confirmação da compatibilidade entre distância entre rodas do transformador e
respectivos trilhos fixados na base. Deve haver um espaçamento mínimo (de acordo
com o fabricante) entre transformadores e entre estes e paredes, muros ou portas
metálicas em rede. Será sempre colocado o transformador em local bem ventilado
(serão sempre evitados obstáculos de qualquer natureza ao fluxo de ar dentro da
cabine);
o Confirmar que os dados de placa do transformador estão compatíveis com a
especificação técnica do equipamento;
o Verificar se os dados constantes na placa de identificação estão coerentes com o
sistema em que o transformador será instalado e a correta posição do comutador (ou
ligação do painel de derivações) em relação ao contemplado no respectivo projecto
de ligações;
o Efectuar todas as ligações do primário e secundário conforme as normas aplicáveis;
o Todos os acessórios e componentes do transformador, devem ser instalados de
acordo com o manual do fabricante e conforme as normas aplicáveis;
o Os módulos compactos e celas modulares de corte em SF6 devem ser instalados de
acordo com o manual do fabricante e conforme as normas aplicáveis;
o Antes de iniciar a instalação dos módulos compactos e celas modulares de corte em
SF6 deve-se limpar o local de instalação e marcar de maneira visível na laje do
pavimento o perímetro de todas as unidades que formam o quadro, tendo em conta
as distâncias mínimas das paredes e de eventuais obstáculos;
o Os módulos compactos e celas modulares de corte em SF6 devem ser instalados em
local plano, (nivelado nas direções longitudinal e transversal), e todos os módulos
devem estar nivelados entre si;

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o Os equipamentos que contenham SF6 devem ser alvo de uma atenção especial para
que durante a montagem não haja libertação desse gás. Nos compartimentos
interiores das celas modulares deve ser dada atenção, entre outros, ao risco de
choque com objectos e ao risco de golpe, perfuração ou corte. As operações de
desmontagem só poderão ser efectuadas respeitando as informações
correspondentes fornecidas no manual (que deverá estar sempre acessível).
Qualquer dano que ocorra durante a montagem deve ser imediatamente comunicada
ao técnico responsável pelo trabalho;
o Na receção das celas modulares de SF6 os volumes devem ser colocados sobre uma
base plana;
o No transporte das celas modulares compactas (com SF6) deverão ser observadas as
indicações fornecidas no manual do fabricante. Serão utilizados meios auxiliares de
movimentação de cargas. Devem ser respeitados os pontos de ancoragem e fixação
existentes no equipamento;
o As unidades modulares de SF6 devem ser movimentadas verticalmente utilizando um
meio mecânico apropriado. Não se deve inclinar ou tombar as unidades. Deve ser
evitado o sistema de rolos mas se por motivos excepcionais tiverem de ser utilizados,
devem ser apropriados e pelo menos quatro. Se for estritamente necessário, as
unidades individuais podem ser transportadas horizontalmente, por exemplo, se
houver uma passagem baixa. Nestes casos, a unidade deve ficar apoiada sobre uma
superfície extensa;
o A elevação das celas modulares de SF6 deve ser efectuada recorrendo a quatro
cabos de elevação de comprimento adequado e com capacidade adequada. Os
olhais de suspensão devem ser inspecionados antes da elevação;

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Exemplos de ancoragem para elevação dos módulos em celas compactas

o A elevação deve ser da efectuada mantendo um ângulo de pelo menos 60° entre o
plano horizontal e os cabos que chegam ao gancho de acordo com a seguinte figura:

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Exemplo de ângulos para elevação de celas compactas

o A entrada de cabos deve ser apenas efectuada nos locais reservados para esse
efeito nas celas/módulos de SF6;
o Toda a montagem nas celas/módulos de SF6, será feita em relação aos apertos de
parafusos e porcas, com o valor de torque correto. Os torques deverão estar
indicados no manual de instalação;
o Na montagem das celas/módulos de SF6, será dada especial atenção às instruções
do fabricante relativas ás ligações ao sistema de terras;
o Os sistemas de iluminação e tomadas podem ser montados se os respetivos circuitos
no QGBT estiverem desligados (comprovadamente através dos meios de verificação
de ausência de tensão).

• Específicas (na finalização dos trabalhos)


o Antes da reposição em serviço deve ser feita inspeção visual final;
o Todos os equipamentos devem ser devidamente ensaiados, de acordo com as

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EE.36
PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO
PP. 19/19

normas em vigor, antes de serem colocados em serviço. Os ensaios deverão ser


efectuados por pessoal especializado. Quando os ensaios forem efectuados em
fábrica devem-se confirmar todos os parâmetros antes da colocação em serviço do
sistema ou equipamento;
o As manobras para a desconsignação só podem ser iniciadas depois de autorizadas
pelo responsável de condução, a pedido do responsável de consignação;
o Nenhuma instalação pode ser reposta em tensão enquanto o aviso de fim de
trabalhos não for entregue ou transmitido pelo responsável de trabalhos ao
responsável de consignação;
o Com a finalização dos trabalhos deve-se efetuar o devido acondicionamento de todos
os materiais, equipamentos, EPC e EPI utilizados.

• Em cada actividade deve analisar-se a eventual aplicabilidade do risco (observar sempre a


expressão “se aplicável”)

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