1. Jessé Souza inicia seu argumento para compreender como atua a elite do
dinheiro no Brasil, a partir dos interesses envolvidos no “golpimpeachment” de
2016;
2. Para isso, o autor, adentra num percurso histórico de como se construiu a nova
dominância do capital financeiro sobre as outras frações do capital;
7. Ainda dentro desta perspectiva do “Capital Solidário”, assinala Jessé Souza, que
pela primeira vez na história a capacidade produtiva do Capitalismo tinha sido
posta a serviço da sociedade;
13. Por outro lado, destaca Jessé Souza, houve a construção de toda uma semântica
que associava o trabalho super-explorado as ideias de empreendedorismo,
liberdade e criatividade;
16. A partir desse momento em sua argumentação, Jessé Souza, começa a encaixar
todo esse processo de redefinição da relação capital/trabalho posto acima em tela
à realidade brasileira;
18. Com o Estado impossibilitado de forçar o pagamento dos tributos dos mais
ricos, ele passa então a “pedir emprestado” aquilo que ele não pode mais exigir;
19. Segundo, Jessé Souza, é aqui que mora a tragédia brasileira: a passagem do
Estado Fiscal para o Estado Devedor;
21. A crise fiscal brasileira é, portanto, uma crise de receita e não de despesa como
nos faz acreditar a mídia venal.