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AULA 1 Breve-Historico-da-Deficiencia PDF
AULA 1 Breve-Historico-da-Deficiencia PDF
ROCHA, M. S.
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Texto extraído de:
ROCHA, Márcia S. O Processo de Inclusão na Percepção do Docente do Ensino Regular e Especial.
Monografia apresentada como conclusão do curso de Pós-graduação em Educação Especial – Área de
Deficiência Mental, Universidade Estadual de Londrina. 2000, p. 3-10.
Mazzotta (1995), em sua análise histórica, interpreta que até o séc. XVIII as
educacional.
Silva (1987) pontua que nas culturas primitivas, embora houvesse todo um
membros a normalidade.
que ele aceitou uma concepção demoniológica da natureza e origem dos desvios
mentais, pois era realizada para permitir que os espíritos malignos escapassem
áreas fronteiriças do Canadá, onde havia um alto fluxo de ursos brancos (que
documentada
deficiência, tanto nas pessoas como nos animais, era considerada como
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abominação, devido a associação reducionista da questão da “imagem e
identificassem.
deuses” (PLATT, 1999, p. 6). Com base nesses mitos pode-se descrever o perfil
do cidadão perfeito, saudável, que dominaria os demais por seus dotes físicos e
Goffmann (1975, p. 11) pontua que os gregos criaram o termo estigma para
sinais eram feitos com cortes ou fogo no corpo e avisavam que o portador era um
sociedade sob um amplo aspecto, não mais sob a alegação da vontade dos
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chefes religiosos da Igreja Católica, aferindo ao indivíduo com aspectos físicos
Se por um lado o corpo era visto como templo de Deus/alma, por outro, era
pessoa supostamente possuída pelo demônio, não ocorria por maldade, mas
era de que eles eram instrumentos de Deus para alertar os homens, para agraciar
acabaram sendo dogmas aceitos. A atitude cristã primitiva para com o indivíduo
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O indivíduo anormal passou a ser temido e os terrores da Inquisição
o inatismo era utilizado como explicação aceitável e que pouco era possível fazer,
sendo que o remédio era segregá-los, já que os excepcionais eram vistos como
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civilizatório. A partir do século XVI, a burguesia, enquanto classe em processo de
hegemonia, vai permear e impregnar a si e tudo o que a cerca com o seu ideário
(PLATT, 1999).
ser ditado pela máquina, já que a produção é em série, única forma de suprir o
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Os estudos começam a dar importância para noções como auto-conceito,
possui uma história que evoca imagens negativas, e que não traz benefícios aos
comprometimento.
(OMOTE, 1994).
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Relacionado a conceitos, Amaral (1994) entende que a “Deficiência
ver, o não manipular, o não andar. Refere-se portanto, aos fatores intrínsecos, às
limitações em si.
diferença em si, mas ligada também à leitura social que é feita dessa diferença.
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REFERÊNCIAS
Janeiro: Zahar.