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A M - Sica No Desenvolvimento Infantil PDF
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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
Outro fator é que desde a aprovação da lei 11.769 (em 18/08/2008), sobre a
obrigatoriedade da música na escola, muito se tem comentado sobre quais são os profissionais
que irão atuar, qual será o currículo, que formação se dará, entre outras questões. Segundo a
biblioteca digital, Sérgio Figueiredo (2008)– ex-presidente da ABEM (Associação Brasileira
de Educação Musical) muitas pessoas estão desapontadas em razão do veto ao parágrafo que
incluía a necessidade de professores com formação específica em música. Figueiredo afirma
que:
O segundo parágrafo do veto parece lógico, na medida em que nenhuma área tem
esta indicação na LDB, o que seria um precedente dentro do que diz a lei para todas
as áreas do currículo. O problema foi o primeiro parágrafo do veto que estabelece
uma grande confusão, já que menciona o artigo 62 da LDB, que trata da formação
em nível superior em curso de licenciatura para atuação na educação básica, e ao
mesmo tempo considera a possibilidade de pessoas sem titulação poderem atuar na
escola com a área de música.
Segundo Wolff (2008) “a criança necessita de alguém que dela cuide e a ensine [...]
ela passa a aprender e desenvolver o seu potencial individual com a concivência social”, a
partir dos cuidados e ensinamentos que recebe. Platão já preocupava-se com a escolaridade da
criança em 390 a.C.
“psicologizou” a educação mesmo com pouquíssimo conhecimento desta área que até o
momento não era ciência, entretanto, foi o suficiente para fazê-lo definir as funções e
necessidades do desenvolvimento da criança.
Segundo Wolff (2008) no século XIX, Fröebel (1782-1852) é o educador alemão que
criou os “Kindergartens” ( jardins de infância) que tinha a compreensão do brinquedo e
atividades lúdicas como um processo para o educação infantil. Criou um rico material
pedagógico para trabalhar o sensório motor ( pintura, colagens, recortes, entre outros) e o jogo
( educação física e dramatização) como fator de expressão para a criança.
O americano Dewey renovou a prática pedagógica com foco maior no ato de aprender
do que para o ensinar. É conhecido por contribuir com o “método de projetos”; pois
trabalhava com as crianças de forma que tivessem conhecimento experimentando e
convivendo socialmente. “deveria subsidiar o trabalho em sala de aula, de tal maneira que o
conhecimento fosse trabalhado de forma experimental, socialmente, desde a infância, com o
intuito de torná-la um bem comum.” (WOLFF, 2008, p. 10)
De acordo com Wolff (2008) a psiquiatra italiana Maria Montessori criou um método
em que busca a educação da vontade,da atenção e do auto-controle. Realizou várias
experiências na chamda casa-escola que criou, dando enfoque a concepção biológica de
crescimento e desenvolvimento, além do aspecto psicológico e social da criança.
É muito importante para o educador compreender a criança como ser biológico, social,
cultural intelectual, suas fases, suas demandas, suas dificuldades e os seus anseios, além do
meio em que se encontra, para tanto é necessário que se conheça as origens da educação
infantil e as teorias científicas da mesma.
O ensino musical, até então, tinha como finalidade a arte do canto, do instrumento e
introdução de harmonia e contraponto. Os pedagogos impunham aos seus alunos exercícios de
técnica instrumental, sem procurar desenvolver a sensibilidade e gosto, e afirmar a
personalidade. Assim, as escolas de música só serviam aos “dotados”, com vozes afinadas e
bons de ouvido. Foi neste contexto que o suíço Emile Jacques-Dalcroze (1865-1950) criou
seu método eurítmico. Percebeu que os alunos tocavam, mas não compreendiam, usou então o
corpo para trabalhar o ritmo e posteriormente aplicá-lo ao instrumento musical. A biblioteca
virtual Wikipédia (2010) diz que “transformar o corpo em um instrumento musical bem
afinado, Dalcroze sentia, era o melhor caminho para gerar uma sólida base musical vibrante.”
não só como educador, mas principalmente como compositor. O Chile, com os pioneiros
Humberto Allende e Domingo Santa Cruz.
Segundo a biblioteca virtual, Suzuki apud Goulart (2008) afirma, referindo-se ao seu
método, que não fez “nada mais do que uma adaptação dos princípios de aprendizagem da
língua materna à educação musical”. Alguns dos princípios como a motivação, as crianças
ficam fascinadas ao aprender; a alegria e a auto-confiança proposta pelo ambiente da escola e
familiar; a aprendizagem dentro do ritmo de cada um, respeitando as dificuldades; o
aprendizado com o objetivo de usar no dia-a-dia estes conhecimentos e habilidades; a
imitação dos modelos, que estão sempre disponíveis; a identificação com os mestres e afeto
são essenciais em seu método.
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musicalidade infantil muito se deve ao canto. Segundo Willens (1929) as canções populares
serão instrumentos de aprendizagem musical infantil, visto que são originadas da sua raça. É
preciso, porém, ter um cuidado posterior com a escolha do repertório de canções populares do
ponto de vista musical, ou seja, a questão do ritmo, intervalos, acordes ou modos. O
instrumento eficaz – que deve ser o ponto de partida na educação musical – e que
acompanhará o aluno em seu desenvolvimento mesmo em seu estudo instrumental e de
harmonia na perspectiva de Willens, é o canto, pois este, é a expressão mais natural da
música.
terreno, não só como conteúdo próprio, musical artístico, mas principalmente, como
metodologia especial. [...]Na vida prática da rotina escolar, nem sempre os que deviam,
entendem o que na realidade pode o Professor de Classe fazer em mate´ria de ensino e
utilização da música. Ou se lhe exige o que está além das possibilidades de seu preparo real e
competência, ou então se considera que a atividade musical não deva nem mesmo ser travada
em classe, sem a presença do Professor Especializado.
Neste contexto é preciso enfatizar que a educação musical deveria ser comum a
qualquer indivíduo, entretanto, é fato que se o professor de classe não possui tal formação, o
mesmo pode realizar cursos e programas de educação continuada, a fim de que venha
compreender o valor real da música na formação e na personalidade das crianças, podendo
assim estabelecer sua pratica docente com a devida competência.
Por esta razão, é importante que os professores da educação infantil possam fazer
cursos de capacitação em Musicalização que trata deste conteúdo, entre outros.
Alguns autores escrevem livros com planos de aula específicos dando ao professor de
classe ideias e conteúdos prontos com cd gravado, a fim de propiciar o canto para geralmente
atender as festas comemorativas da escola. Porém, não fazer alusão ao conteúdo de música, ao
sensório e motor, ao cognitivo e ao emocional geram apenas o trabalho estético musical, o
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qual pode ser experimentado apenas com apreciação musical e não o fazer artístico-musical
das crianças.
A ação criadora é própria do ser humano como resultado de uma ação cognitiva, ou
seja, da aquisição de algum conhecimento. A música deve ser um dos meios para se alcançar
esta ação; pode-se oferecer à criança, através de recursos pedagógicos vivos e adequados, para
que ela possa expressar sua criatividade, desenvolver sua personalidade, suas emoções, seu
pensamento lógico e interagir no meio em que se situa. E a partir deste pressuposto utilizá-la
para em programas festivos e educacionais nas escolas.
As crianças são o maior bem que a humanidade possui. É muito importante que os
governantes do país possam dar atenção a este fato, disponibilizar verbas para a Educação e
políticas adequadas no que se refere a educação continuada para professores. Entretanto, os
profissionais da educação, principalmente os da Educação Infantil devem aprofundar temas
relacionados a esta etapa da educação básica, podendo assim, com este conhecimento,
desempenhar seu trabalho com excelência e contribuir para a qualidade desta educação. Para
tanto, também é necessário o aprofundamento das diversas teorias pedagógicas aplicadas no
decorrer da História da Educação, uma vez que as mesmas já foram devidamente
comprovadas; além das novas possibilidades atuais.
A atividade musical é um dos meios para se educar e interagir com a criança nas suas
distintas fases. Assim como o educador deveria estudar os pensadores da educação, deveria
também conhecer os diversos educadores musicais e as áreas que atuaram complementando
assim o currículo do mesmo e aplicando na sua prática docente, independente de estar a
Música como disciplina obrigatória a partir de 2011.
5 CONCLUSÃO
6 REFERÊNCIAS
ESCHER, Ana Maria Macedo Lopes. Pedagogia e educação infantil. Disponível em:
<www.utp.br/mestradoemeducacao/pubonline/ana1art.htm> Acesso em: 25 Abr 2010.
LIMA, Sandra Vaz de. A educação no mundo infantil. Publicado em: 29/05/2009.
Disponível em: <http://www.artigonal.com/educacao-infantil-artigos/a-educacao-infantil-no-
mundo-942990.html > Acesso em: 02 Mai 2010.