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DIREIT DIREITO
O
T
Direito
emas de teoria do
direito. A palavra direito possui mais de um significado correlato:
ANTROP
sistema de normas de conduta imposto por um conjunto de instituições para regular as relações sociais: o que o
OLOGIA DO sentido, equivale ao conceito de "ordem jurídica". Este significado da palavra pode ter outras ramificações:
DIREITO
Análise o como o sistema ou conjunto de normas jurídicas de um determinado país ou jurisdição ("o direito portu
o como o conjunto de normas jurídicas de um determinado ramo do direito ("o direito penal", "o direito d
econômica do
faculdade concedida a uma pessoa para mover a ordem jurídica a favor de seus interesses: o que os ju
direito quiser" ou "ele tinha direito àquelas terras".
Constitui ramo das ciências sociais que estuda o sistema de normas que regulam as relações sociais: o que os juri
conseguir um bom emprego".
ção da República
Federativa do Apesar da existência milenar do direito nas sociedades humanas e de sua estreita relação com a civilização (costuma-se
Brasil de 1988 conceito e de sua natureza. Mas, qualquer que sejam estes últimos, o direito é essencial à vida em sociedade, ao definir d
vão desde uma simples corrida de táxi até a compra de um imóvel, desde uma eleição presidencial até a punição de um cr
Crítica
Jurídica O direito é tradicionalmente dividido em ramos, como o direito civil, direito penal, direito comercial, direito constituc
Direito aspectos da vida em sociedade.
comparado
No mundo, cada Estado adota um direito próprio ao seu país, donde se fala em "direito brasileiro", direito português"
Direito e principais são o grupo dos direitos de origem romano-germânica (com base no antigo direito romano; o direito portugu
moral inglês e o estadunidense), embora também haja grupos de direitos com base religiosa, dentre outras (ver Direito compara
as relações entre Estados no plano internacional.
Estudos
críticos do direito Etimologia
FILOSO
A palavra "direito" vem do latim directus, a, um, "que segue regras pré-determinadas ou um dado preceito", do particípi
FIA DO DIREITO
grafia atual (documentada no século XIII).
Hermenê
utica jurídica Para outros autores, a palavra faz referência à deusa romana da justiça, Justitia, que segurava em suas mãos uma balança
HISTÓRI
As línguas românicas ocidentais compartilham a mesma origem para a palavra "direito": diritto, em italiano, derecho, em
A DO DIREITO têm origem germânica (riht), do indo-europeu *reg-to- "movido em linha reta".O termo indo-europeu é a origem do latim
SOCIOL
OGIA DO Em latim clássico, empregava-se o termo IVS (grafado também ius ou jus), que originalmente significava "fórmula reli
"direito objetivo" (ius est norma agendi) e "direito subjetivo" (ius est facultas agendi). Segundo alguns estudiosos, o te
DIREITO sânscrita ju, "ligar". Mais tarde, ainda no período romano, o termo directum (ver acima) passou a ser mais empregado p
Teoria "governar", donde os termos latinos rex, regula e outros.
Geral do Direito
O latim clássico ius, por sua vez, gerou em português os termos "justo", "justiça", "jurídico", "juiz" e muitos outros
Sitemap
Natureza
O direito difere das demais normas de conduta pela existência de uma sanção pelo seu descumprimento. Na foto, policiai
A vida em sociedade e as conseqüentes interrelações pessoais exigem a formulação de regras de conduta que discipline
chamadas normas éticas ou de conduta, podem ser de natureza moral, religiosa e jurídica. A norma do direito, chamada
deixe de fazer algo, objetivamente, e atribuindo responsabilidades, direitos e obrigações. Compare-se com as normas mor
Outra característica a distinguir a norma jurídica é a existência de uma sanção obrigatória para o caso de seu descum
descumprimento da regra moral não é organizada, sendo, ao revés, difusa por toda a sociedade.
Nem toda norma de conduta, portanto, é jurídica. A sociedade atribui a proteção máxima do direito a apenas alguns valor
O direito constitui, assim, um conjunto de normas de conduta estabelecidas para regular as relações sociais e garantidas p
pois da natureza da norma de direito a existência de uma ameaça pelo seu não-cumprimento (sanção) e a sua imposição
paz e a organização sociais). Alguns juristas, entretanto, discordam da ênfase conferida à sanção para explicar a natureza
As normas jurídicas têm por objetivo criar direitos e obrigações para pessoas, quer sejam pessoas naturais, quer pessoas j
de proteger direitos ou gerar obrigações para pessoas, ainda que, modernamente, o interesse protegido possa ser o de toda
Dá-se o nome de "direito positivo" ao conjunto de normas em vigor ditadas e impostas por um Estado em dado território
determinado Estado, é necessariamente peculiar àquele Estado e varia segundo as condições sociais de uma determinada
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, promulgada durante a Revolução Francesa, é um exemplo da incorp
Os filósofos gregos foram os primeiros a postular uma distinção entre o direito positivo, fundado na lei posta pelos hom
efetivo. O direito romano também acolheu a distinção, contrapondo o ius civile (posto pelos cidadãos de um lugar e apen
de conteúdo imutável, o que corresponde à definição de direito natural.Na Idade Média, os juristas identificavam a natu
direito positivo derivariam do direito natural.
Embora o conceito de direito natural surja na Grécia antiga e seja tratado pelos juristas romanos, sua importância para o d
direito e propugnava a existência de um direito natural (por exemplo, os direitos fundamentais do homem) acima do dire
representou, historicamente, uma forma de libertação em relação à ordem jurídica imposta pelas autoridades das monarq
de codificação orientado pela razão, apontada, naquela altura, como base do direito natural.
A codificação de normas tidas como imutáveis e eternas - cerne da teoria do direito natural - foi parcialmente responsáv
independência à ciência do direito, em meio às demais ciências sociais. Surge assim o juspositivismo.
Os que defendem a existência do direito natural e o estudam denominam-se "jusnaturalistas". Contrapõem-se a estes os
direito eterno, imutável e geral para todos os povos, afirmando que direito é apenas o que é imposto pela autoridade.
No século XX, surgiram correntes do pensamento jurídico que procuram conciliar ou sintetizar os pontos de vista jusna
direitos e liberdades fundamentais ao direito positivo (em geral, nas constituições modernas) e com a consolidação do Est
Fontes
As normas do direito são criadas, modificadas e extintas por meio de certos tipos de atos, chamados pelos juristas de font
a lei: entendida como o conjunto de textos editados pela autoridade superior (em geral, o poder Legislativo ou
regulamentos administrativos.
o costume: regra não escrita que se forma pela repetição reiterada de um comportamento e pela convicção geral
a jurisprudência: conjunto de interpretações das normas do direito proferidas pelo poder Judiciário.
os princípios gerais de direito: são os princípios mais gerais de ética social, direito natural ou axiologia jurídica,
o sistema jurídico.
a doutrina: a opinião dos juristas sobre uma matéria concreta do direito.
Outra escola enxerga na vontade (individual, de um grupo ou da coletividade como um todo) o elemento essencial da
sensu como fontes do direito: um negócio jurídico, uma sentença e a vontade unilateral, por exemplo.Outros estudiosos, p
Cada direito nacional atribui importância maior ou menor a cada uma das fontes. Como regra geral, os países de tr
secundárias, na ausência de norma decorrente da lei. Já os países que adotam o sistema da Common Law atribuem maior
Classificação
A tradicional dicotomia do direito em direito público e direito privado remonta aos antigos romanos, com base na distin
Estado e à sociedade e que merecem ter posição privilegiada. Trata-se de distinção que perdura até hoje, por vezes nebulo
Há diversos critérios para diferenciar regras de direito público e de direito privado. Os três mais difundidos são:
Como regra geral, entendem-se como pertencentes ao direito público as normas que regulam as relações em que o Esta
igual com o indivíduo (por exemplo, no caso de empresas estatais), a matéria poderá ser da alçada do direito privado.
processual.
Já o direito privado não cuida apenas dos interesses individuais mas inclui também a proteção de valores caros à soc
comercial.
O direito privado baseia-se no princípio da autonomia da vontade, isto é, as pessoas gozam da faculdade de estabelecer en
somente pode fazer o que é previsto em lei. A autonomia da vontade também está sujeita ao princípio da legalidade, mas
Alguns ramos do direito são considerados mistos, por ali coincidirem interesses públicos e privados, como o direito do tra
Ramos do direito
Direito Administrativo
o Direito Aeronáutico
Direito Alternativo
Direito Ambiental
o Direito de Águas
Direito Bancário
Direito Canônico
Direito Civil
Direito Crítico
o Direito de Família
o Direito das Obrigações
o Direito das Sucessões
o Direito das Coisas
Direito Imobiliário
Direito do Consumidor
Direito da Criança e do Adolescente
Direito Constitucional
Direito do Estado
Direito Desportivo
Direito Econômico
Direito Eleitoral
Direito Empresarial ou Comercial
Direito Societário
Direito Marítimo
Direito Financeiro
Direito Fiscal
Direito Tributário
Direitos Humanos
Direito Indígena
História
A história do direito está ligada ao desenvolvimento das civilizações. O direito do antigo Egito, que
data de pelo menos 3000 a.C., incluía uma compilação de leis civis que, provavelmente dividida em
doze livros, baseava-se no conceito de Ma'at e caracterizava-se pela tradição, pela retórica, pela
igualdade social e pela imparcialidade. Em cerca de 1760 a.C., o rei Hamurábi determinou que o direito
babilônio fosse codificado e inscrito em pedra para que o povo pudesse vê-lo no mercado: o chamado
Código de Hamurábi. Neste caso, tal como o direito egípcio, poucas fontes sobreviveram e muito se
perdeu com o tempo. A influência destes exemplos jurídicos antigos nas civilizações posteriores foi,
portanto, pequena. O mais antigo conjunto de leis ainda relevante para os modernos sistemas do direito
é provavelmente a Torá do Velho Testamento. Na forma de imperativos morais, como os Dez
Mandamentos, contém recomendações para uma boa sociedade. A antiga cidade-Estado grega de
Atenas foi a primeira sociedade baseada na ampla inclusão dos seus cidadãos, com exceção das
mulheres e dos escravos. Embora Atenas não tenha desenvolvido uma ciência jurídica nem tivesse uma
palavra para o conceito abstrato de "direito", o antigo direito grego continha grandes inovações
constitucionais no desenvolvimento da democracia.
Primeira página da edição original (1804) do Código Napoleônico, um dos primeiros e mais influentes
códigos civis da história.
Considerado uma ponte entre as antigas experiências do direito e o mundo jurídico moderno, o direito
romano foi fortemente influenciado pelos ensinamentos gregos, mas suas regras detalhadas e
sofisticadas foram desenvolvidas por juristas profissionais. Ao longo dos séculos transcorridos entre a
ascensão e a queda do Império Romano, o direito foi adaptado para lidar com as mudanças sociais e
passou por um grande esforço de codificação por ordem do Imperador Justiniano I, o que resultou
no Corpus Iuris Civilis. O conhecimento do direito romano perdeu-se na Europa Ocidental durante a
Idade Média, mas a disciplina foi redescoberta a partir do século XI, quando juristas medievais,
posteriormente conhecidos como "glosadores", começaram a pesquisar os textos jurídicos romanos e a
usar os seus conceitos. O direito romano - e o sistema jurídico nele baseado - afetou o desenvolvimento
do direito em todo o mundo. É o fundamento dos códigos da maior parte dos países da Europa e
desempenhou um importante papel no surgimento da ideia de uma cultura europeia comum.
Na Inglaterra medieval, os juízes reais começaram a desenvolver um conjunto de precedentes que viria
a tornar-se a Common Law.
Aos poucos, formou-se na Europa medieval a Lex Mercatoria, que permitia aos mercadores comerciar
com base em práticas padronizadas. A Lex Mercatoria, precursora do direito comercial moderno,
enfatizava a liberdade de contratar e a alienabilidade da propriedade.Quando o nacionalismo
recrudesceu nos séculos XVIII e XIX, a Lex Mercatoria foi incorporada ao direito interno dos diversos
países do continente em seus respectivos códigos civis. O Código Napoleônico e o Código Civil
Alemão tornaram-se as leis civis mais conhecidas e influentes.
A Índia e a China antigas possuíam tradições distintas em matéria de direito, com escolas jurídicas
historicamente independentes. O Arthashastra, datado de cerca de 400 a.C., e o Manusmriti, de 100,
constituíam tratados influentes na Índia e que eram consultados em questões jurídicas. A filosofia
central de Manu, tolerância e pluralismo, era citada de um lado ao outro do sudeste da Ásia.Esta
tradição hinduísta, juntamente com o direito muçulmano, foi suplantada pelo Common Law quando a
Índia se tornou parte do Império Britânico. A Malásia, Brunei, Cingapura e Hong Kong também o
adotaram. A tradição jurídica do leste da Ásia reflete uma mistura singular entre o religioso e o secular.
O Japão foi o primeiro país da área a modernizar o seu sistema jurídico conforme o exemplo ocidental,
ao importar partes dos códigos civis francês e alemão.Do mesmo modo, o direito chinês tradicional foi
modernizado segundo o padrão ocidental nos anos finais da dinastia Qing, na forma de seis códigos de
direito privado baseados no modelo japonês do direito alemão. O direito da República Popular da
China sofreu forte influência do direito socialista soviético, que basicamente hipertrofia o direito
administrativo às expensas do direito privado. Hoje, entretanto, a China tem promovido reformas na
sua ordem jurídica, ao menos no que se refere aos direitos econômicos, como no caso do novo código
de contratos de 1999.
O papel do Estado
A sociedade medieval constituía-se de uma diversidade de agrupamentos sociais, cada um com uma o
Estado (que ainda não existia em sua acepção moderna), mas pela sociedade civil, por meio do costum
social, ou até mesmo com o recurso à eqüidade. Com a formação do Estado moderno, este concentrou
por meio da lei, quer pelo reconhecimento e controle das demais fontes do direito). Bobbio chama es
A partir da Idade Moderna, portanto, os conceitos de direito e de Estado se confundem, pois se este ú
passa a ser ditado e imposto pelo Estado. À consolidação do Estado moderno corresponde o paulatino
Teoria do direito
Escolas
Escola de Viena: diz que o Estado é a personificação da Ordem Jurídica.
Escola Alemã: supremacia do Estado sobre o Direito.
Escola do Direito Natural: surgiu entre os séculos XVII e XVIII, e diz que o Direito é natural
Escola Histórica de Savigny: apresenta uma visão histórica do Direito.
Teoria do Direito Divino: segundo a qual, as leis humanas são de inspiração divina, inefáveis.
Famílias do direito
O estudo das semelhanças e diferenças entre os ordenamentos jurídicos dos vários Estados permite ag
famílias do direito são a do sistema romano-germânico e a da Common Law.
A família romano-germânica é formada pelo conjunto dos direitos nacionais que sofrem forte influên
esta família os direitos da maioria dos países europeus (mas não o do Reino Unido e o da Irlanda), de
romano-germânicos os direitos nacionais do Brasil e de Portugal. Caracterizam-se pelo fato de a regr
genérica costuma ser criada por meio de lei escrita. A generalização permitiu o fenômeno da codifica
aplicadas pelos juristas e tribunais.
Já a família da Common Law é formada a partir do direito originário da Inglaterra, com as atividades
inclui todos os países de língua inglesa, inclusive os Estados Unidos (exceto pelo estado da Luisiana)
do stare decisis (ou regra do precedente), pela qual as decisões judiciais anteriores (os precedentes) d
Interpretação
A norma jurídica existe para ser aplicada - no mundo moderno, como regra, pelas autoridades admini
pesquisa do seu conteúdo. É o processo de interpretação que permite aplicar, nos dias de hoje, preceit
estadunidense de 1789 ou o Código Napoleônico de 1804.
Toda norma jurídica sujeita-se a interpretação, razão pela qual o brocardo in claris cessat interpretati
A interpretação autêntica ou pública é a realizada pelo próprio legislador, caso reconheça a eventual a
exercício de sua função específica de aplicar o direito ao caso concreto. A interpretação doutrinária é
A interpretação gramatical ou literal da norma é realizada pela análise filológica do texto e pela obser
de sinônimos. Cabe ressaltar que o direito reserva para si um vocabulário técnico, por vezes de signif
inúteis, o esforço interpretativo não pode descartar qualquer termo contido no texto nem concluir que
A interpretação lógica ou racional vale-se da comparação com outros dispositivos jurídicos, das razõe
"condições ambientes que a inspiraram".
Designa-se como interpretação sistemática o esforço de entender a norma com base na sua subordina
analisada não existe sozinha e, portanto, não pode ser entendida isoladamente.
Alguns autores referem-se também à interpretação histórica, baseada na averiguação dos antecedente
NOÇÕES DE DIREITO
1. 1. O homem é um ser social e desde o início de sua existência na terra tem vivido em
sociedade. Esta foi a forma que ele encontrou para melhor suprir algumas de suas
necessidades coletivas, tais como segurança.
2. 2. HOMEM SER SOCIAL
3. 3. COM O CRESCIMENTO DAS AGLOMERAÇÕES HUMANAS, A SOCIEDADE FOI
SE TORNANDO CADA VEZ MAIS COMPLEXA, HAVENDO NECESSIDADE DA
CRIAÇÃO DE UM ENTE COM PODERES DE ORGANIZAR E EXECUTAR AS
TAREFAS DE INTERESSE COLETIVO.
4. 4. O ESTADO VISA PROPORCIONAR O BEM ESTAR À SOCIEDADE ATRAVÉS DA
PROMOÇÃO DA SAÚDE, SEGURANÇA, EDUCAÇÃO, ETC.
5. 5. BEM ESTAR ORDEM SOCIAL ESTABELECER RESTRIÇÕES DETERMINAR
LIMITES
6. 6. <ul><li>ORGANIZAÇÃO </li></ul><ul><li>A organização da sociedade se verifica
através da edição de normas de toda espécie. </li></ul><ul><li>DIVISÃO DE PODERES
</li></ul><ul><li>Executivo, Legislativo e Judiciário </li></ul><ul><li>NECESSIDADES
</li></ul><ul><li>Recursos materiais e humanos </li></ul>
7. 7. <ul><li>“ Ubi societas, ibi jus ” </li></ul><ul><li>“ Onde está a sociedade, está o
direito. </li></ul><ul><li>Onde está o direito, está a sociedade.” </li></ul>
8. 8. DIREITO DETERMINA REGRAS DA VIDA EM SOCIEDADE
9. 9. DIREITO É O CONJUNTO DE NORMAS GERAIS E POSITIVAS, QUE REGULAM
A VIDA SOCIAL (Radbruch)
10. 10. DIREITO <ul><li>Conceito básico de direito : </li></ul><ul><li>A palavra “direito”
vem do latim directum , que supõe a idéia de regra, direção.
</li></ul><ul><li>Juridicamente se considera direito como norma de conduta social ,
garantida pelo poder político e organizadora da sociedade em suas partes fundamentais, de
modo a serem atingidas determinadas finalidades. </li></ul>
11. 11. É UM REGRAMENTO DE CONDUTA <ul><li>O direito não existe sem sociedade.
</li></ul><ul><li>Como norma de conduta, o direito atribui faculdade ou poderes a uma
parte e impõem a outra, obrigações. </li></ul><ul><li>Portanto, o Direito se expressa por
meio de normas que enlaçam o direito de uma parte, com o dever de outra.
</li></ul><ul><li>O direito é parte integrante da vida diária. </li></ul><ul><li>As regras
de conduta ou normas obrigatórias são necessárias para extinguir conflitos e criar uma certa
ordem entre as diversas pessoas de uma mesma sociedade. </li></ul>
12. 12. O Direito não constitui um fim, mas um meio (direitos e deveres) para tornar possível a
convivência e o progresso social. Sua característica é essencialmente humana, instrumento
para o convívio social
13. 13. DIREITO Sentido Comum Jurídico
14. 14. DIREITO POSITIVO DIREITO NATURAL Idéia abstrata do direito - inspiração
Ordenamento jurídico em vigor
15. 15. Direito Natural O homem sempre teve consciência de direitos fundamentais decorrentes
de sua natureza, que não viessem de pactos, contratos, convenções ou tratados. De uma
certa forma existem tendências gerais, comuns a todos os homens, de iguais emoções,
impulsionando-os. Atos humanos seriam acolhidos ou repudiados por uma consciência
coletiva, capaz, naturalmente de separar o bem, do mal. O certo do errado, o direito do torto,
o justo do injusto. O direito natural é a idéia abstrata de direito, ou seja, aquilo que
corresponde ao sentimento de justiça da comunidade. Os gregos criticavam as leis e
mostravam-se céticos ao direito, porque diziam eles que as leis eram feitas exclusivamente
com motivações políticas, e ditadas por elas. É famosa a passagem, que afirmavam que
aquilo que é natural é em todos os lugares. O mesmo fogo, diziam, que arde na Grécia arde
na Pérsia, porém as leis vigentes na Grécia divergem daquelas vigentes na Pérsia. Logo o
fogo é natural; o direito, simplesmente artificial.
16. 16. Direito Positivo Ao contrário do direito natural, o Direito Positivo é aquele conjunto de
regras elaborados e vigentes num determinado país em determinada época. São as normas,
as leis, todo o sistema normativo posto, ou seja, vigente no país. Exemplo: Código Civil,
Código Penal, Código Comercial, Código de Defesa do Consumidor, Leis esparsas...
DIREITO POSITIVO & DIREITO NATURAL O direito positivo, por exemplo, uma lei,
não obriga ao pagamento de duplicata prescrita, ao passo que para o direito natural esse
pagamento seria devido e correto.
17. 17. Direito comporta cinco realidades diferentes: Norma: a regra social obrigatória.
Faculdade: a prerrogativa que o Estado tem de criar leis. Justo: o que é devido por
justiça. Ciência: a sistematização teórica e racional do Direito. Fato Social: o está
ligado aos fatos sociais – econômicos, artísticos, culturais, esportivos, etc.
18. 18. Norma É o mandamento de um comportamento normal, extraído do senso comum de
justiça de cada coletividade. Ex: pertence ao senso comum que não se deve matar, roubar,
furtar ou estuprar, logo a ordem natural de conduta é não matar, não furtar, não estuprar, e
assim por diante. A norma, portanto, é uma regra proibitiva não escrita, que se extrai do
espírito dos membros da sociedade, isto é, do senso de justiça do povo. Lei É a regra escrita
feita pelo legislador com a finalidade de tornar expresso o comportamento considerado
indesejável e perigoso pela sociedade. É o meio pelo qual a norma aparece e torna
obrigatória sua observância. De acordo com o princípio da reserva legal, não há crime sem
lei que o descreva. Assim, a lei é descritiva e não proibitiva. A norma sim é que proíbe.
19. 19. LEI <ul><li>Leis são as regras que se estabelecem para disciplinar o comportamento do
homem na sociedade, realizando o ideal de justiça, solucionando equilibradamente os
interesses individuais em conflito. </li></ul><ul><li>A lei se caracteriza pela bilateralidade
, ou seja, por enlaçar o direito de uma parte com o dever de outra, por disciplinar uma
relação social entre duas ou mais pessoas (físicas ou jurídicas), na qual uma parte tem a
faculdade de exigir a observância do dever jurídico imposto pela norma à outra parte.
</li></ul>
20. 20. LEI <ul><li>A norma jurídica exerce pressão social sobre seus destinatários, obrigando-
os a observá-la. A ameaça de aplicação de uma sanção, coloca o destinatário da norma no
seguinte dilema: observar espontaneamente a regra de direito ou sofrer uma sanção aplicada
pelo Estado. </li></ul><ul><li>As normas jurídicas são diferentes das normas morais ou
religiosas, pois as últimas você aceita por sua vontade, sem coerção. </li></ul>
21. 21. LEI <ul><li>São características das Leis: </li></ul><ul><li>a) Estabelecer justiça – a
lei tem por finalidade principal estabelecer justiça entre os homens, seu fundamento é dar a
cada um o que é seu. </li></ul><ul><li>b) Impor deveres a uma parte – a lei impõe o
cumprimento de um dever ou obrigação a uma das partes. Aquele que assumiu um
compromisso terá de cumpri-lo da forma e dentro do prazo estabelecido. </li></ul>
22. 22. LEI <ul><li>c) Atribuir direitos à outra parte – à parte lesada poderá exigir o
cumprimento da obrigação imposta à outra parte. Diante do descumprimento, o que foi
lesado pode exigir o cumprimento da obrigação na forma e no prazo estabelecido.
</li></ul><ul><li>d) Poder ser imposta pelo uso da força – se a norma jurídica não for
obedecida, o Estado poderá impô-la pelo uso da força, visto que à parte prejudicada tem o
direito de pedir a aplicação das sanções previstas. Exemplos: Condenação por perdas e
danos ou medida de busca e apreensão. </li></ul>
23. 23. LEI <ul><li>e) São de conhecimento geral – Há presunção absoluta de que toda
população conhece as normas. </li></ul><ul><li>Art. 3º da LICC – “Ninguém se escusa de
cumprir a lei, alegando que não a conhece”. </li></ul>
24. 24. LEIS <ul><li>Quanto a origem legislativa: </li></ul><ul><li>A) Federais;
</li></ul><ul><li>B) Estaduais; </li></ul><ul><li>C)Municipais. </li></ul>
25. 25. FONTES DO DIREITO <ul><li>Fonte material: é o motivo pelo qual se cria uma
norma jurídica. </li></ul><ul><li>O Direito não é um produto arbitrário da vontade do
legislador, mas uma criação que se lastreia no querer social. É a sociedade como centro de
relações de vida, como sede de acontecimentos que envolvem o homem, quem fornece ao
legislador os elementos necessários à formação dos estatutos jurídicos. </li></ul>
26. 26. FONTES DO DIREITO <ul><li>Como causa produtora do Direito, as fontes materiais
são constituídas pelos fatos sociais, pelos problemas que emergem na sociedade e são
condicionados pelos chamados fatores do Direito , como a Moral, a Economia, a Geografia,
etc. </li></ul><ul><li>As normas sempre nascem após os fatos. </li></ul><ul><li>As
regras ou normas do Direito não nascem ao acaso, mas sim da própria realidade de uma
sociedade, refletindo o seu sistema de valores e tendo por finalidade estabelecer, para as
pessoas que formam a sociedade, ordem, equilíbrio e harmonia. </li></ul>
27. 27. FONTES DE DIREITO <ul><li>Fontes formais: são meios pelos quais o Direito se
manifesta, são os meios pelos quais o Direito pode ser conhecido. </li></ul><ul><li>Fontes
formais são os meios de expressão do direito, as formas pelas quais as normas jurídicas se
exteriorizam. </li></ul><ul><li>As principais fontes formais do Direito são:
</li></ul><ul><li>a lei, o costume, a doutrina e a jurisprudência </li></ul>
28. 28. FONTES DO DIREITO <ul><li>Vejamos: </li></ul><ul><li>a) Lei – é a norma
jurídica escrita, obrigatória e executória, elaborada pelo legislador, ou seja, por órgãos do
Estado, dotados de poder legislativo (assembléias legislativas, chefe de Estado). É, portanto,
fruto de elaboração consciente e refletida. </li></ul><ul><li>b) Costume – é o
comportamento das pessoas de uma sociedade. O costume nasce de uma prática geral,
espontaneamente, sem leis escritas, e que as pessoas respeitam como uma regra natural e
não prevista em lei. </li></ul>
29. 29. FONTES DO DIREITO <ul><li>Jurisprudência – todo processo tem uma sentença
final, que poderá ser alvo de recurso à uma instância superior, ou seja, ao tribunal, que é
composto por um colegiado de juízes superiores àqueles que julgou, chamados
desembargadores. A decisão dos desembargadores, se por várias vezes entendem a mesma
decisão, passam a ser respeitadas como normas jurídicas. </li></ul>
30. 30. FONTES DO DIREITO <ul><li>d) Doutrina – é o conjunto de estudos sobre o direito.
Consiste nas lições e estudos originados dos pareceres dos juristas ou jurisconsultos de
notório saber jurídico, que servem de base ao sistema do direito. </li></ul><ul><li>Esse
trabalho consiste em livros, comentários, aulas, pareceres, monografias, etc., que abordem o
estudo de determinado assunto de direito. </li></ul>
31. 31. PRINCIPAIS RAMOS DO DIREITO <ul><li>A divisão fundamental do direito é:
</li></ul><ul><li>Direito Público e Direito Privado </li></ul><ul><li>O interesse
protegido pelo direito determina a sua natureza. </li></ul>
32. 32. PRINCIPAIS RAMOS DO DIREITO <ul><li>Direito público é o direito composto,
inteiro ou predominantemente, por normas de ordem pública. </li></ul><ul><li>Direito
privado é o composto, inteiro ou predominantemente, por normas de ordem privada .
</li></ul>
33. 33. DIREITO PÚBLICO E PRIVADO <ul><li>Normas de ordem pública são normas
imperativas, de obrigatoriedade inafastável. </li></ul><ul><li>Normas de ordem privada
são normas de caráter supletivo, que vigoram apenas enquanto à vontade dos interessados
não dispuser de modo diferente do previsto pelo legislador. </li></ul>
34. 34. DIREITO PÚBLICO E PRIVADO <ul><li>A punição por tentativa de homicídio, por
exemplo, é inafastável, mesmo havendo concordância da vítima, por se tratar de norma de
ordem pública , prevista no Código Penal. </li></ul><ul><li>Já a divisão das despesas com
a construção de um muro divisório pode ser dispensada, por acordo ou omissão dos
interessados por se tratar de norma de ordem privada . </li></ul>
35. 35. DIREITO PÚBLICO E PRIVADO <ul><li>DIREITO PÚBLICO (exemplos)
</li></ul><ul><li>Interno = Direito Constitucional </li></ul><ul><li>Direito
Administrativo </li></ul><ul><li>Direito Penal </li></ul><ul><li>Direito Tributário
</li></ul><ul><li>Direito Ambiental </li></ul><ul><li>Externo = Direito Internacional
Publico </li></ul>
36. 36. DIREITO PÚBLICO E PRIVADO <ul><li>DIREITO PRIVADO (exemplos)
</li></ul><ul><li>Direito Civil </li></ul><ul><li>Direito Empresarial
</li></ul><ul><li>Direito do Consumidor </li></ul>
37. 37. DIRE ITO PÚBLICO E PRIVADO <ul><li>Exceto para fins didáticos, encontra-se
superada a distinção entre direito público e privado, segundo a qual aquele tem por objeto o
interesse da coletividade e este possui a finalidade de satisfazer as necessidades ou
utilidades particulares </li></ul>
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Direito
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A escultura A Justiça, de Alfredo Ceschiatti, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF),
em Brasília, capital do Brasil, segue a tradição de representá-la com os olhos vendados (para
demonstrar a sua imparcialidade) e com a espada (símbolo da força de que dispõe para impor o
direito). Algumas representações da justiça possuem também uma balança, que representa a
ponderação dos interesses das partes em litígio. Sarmento, p. 19.
Índice
1Etimologia
2Natureza
o 2.1Natureza da norma jurídica
o 2.2Direito positivo e direito natural
3Fontes
4Classificação
o 4.1Direito público e direito privado
o 4.2Ramos do Direito
o 4.3Abordagens de estudo do Direito
4.3.1Abordagens humanísticas
4.3.2Abordagens Interdisciplinares
4.3.3Abordagens científicas
4.3.4Abordagens aplicadas
5História
o 5.1O papel do Estado
6Teoria do Direito
o 6.1Escolas
o 6.2Famílias do direito
o 6.3Interpretação
7Ver também
8Notas
9Referências
o 9.1Bibliografia
Etimologia[editar | editar código-fonte]
A palavra "direito" vem do latim directus, a, um, "que segue regras pré-
determinadas ou um dado preceito", do particípio passado do verbo dirigere. O
termo evoluiu em português da forma "directo" (1277) a "dereyto" (1292), até
chegar à grafia atual (documentada no século XIII).[nota 1]
Para outros autores,(Sebastião Cruz) a palavra faz referência à deusa romana da justiça,
"Justitia", que segurava, em suas mãos, uma balança com fiel. Dizia-se que
havia "justiça" quando o fiel estava absolutamente perpendicular em relação ao
solo: de-rectum, perfeitamente reto. Tal termo surgiu entre as classes
populares e fontes extrajurídicas antes de tornar-se erudito, o que ocorreu com
o uso dessas palavras pelos juízes do Baixo Império Romano.
As línguas românicas descrevem o conceito de "direito" com termos que
possuem a mesma origem: diritto, em italiano, derecho, em espanhol, droit,
em francês, dret, em catalão, drech, em occitano, drept, em romeno. Os
vocábulos right, em inglês e Recht, em alemão, têm origem germânica (riht),
do indo-europeu *reg-to- "movido em linha reta". O termo indo-europeu é a
origem do latim rectus, a, um (ver acima) e do grego ὀρεκτός.
Em latim clássico, empregava-se o termo IVS (grafado também ius ou jus), que
originalmente significava "fórmula religiosa" [4] e que por derivação de sentido
veio a ser usado pelos antigos romanos na acepção equivalente aos modernos
"direito objetivo" (ius est norma agendi) e "direito subjetivo" (ius est facultas
agendi). Segundo alguns estudiosos, o termo ius relacionar-se-ia com iussum,
particípio passado do verbo iubere,[nota 2] que quer dizer "mandar", "ordenar", da
raiz sânscrita ju, "ligar". Mais tarde, ainda no período romano, o
termo directum (ver acima) passou a ser mais empregado para referir o direito.
Como já se viu, directum vem do verbo dirigere que, por sua vez, tem origem
em regere, "reger", "governar", donde os termos latinos rex, regula e outros.[nota 3]
O latim clássico ius, por sua vez, gerou em português os termos "justo",
"justiça", "jurídico", "juiz" e muitos outros.[4]
Natureza[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Lista de definições do direito
Natureza da norma jurídica[editar | editar código-fonte]
O direito difere das demais normas de conduta pela existência de uma sanção pelo seu
descumprimento. Na foto, policiais da Baviera prendem um suspeito
Embora o conceito de direito natural surja na Grécia antiga e seja tratado pelos
juristas romanos, sua importância para o direito contemporâneo advém
do movimento racionalista jurídico do século XVIII, que concebia a razão como
base do direito[nota 10] e propugnava a existência de um direito natural (por
exemplo, os direitos fundamentais do homem) acima do direito positivo. Este
direito natural seria válido e obrigatório por si mesmo. [nota 11] Defendido
pelos iluministas, o direito natural representou, historicamente, uma forma de
libertação em relação à ordem jurídica imposta pelas autoridades das
monarquias absolutistas. Com as Revoluções Liberais, capitaneadas
pela Revolução Francesa (1789), iniciou-se um processo de codificação
orientado pela razão, apontada, naquela altura, como base do direito natural.
A codificação de normas tidas como imutáveis e eternas - cerne da teoria do
direito natural - foi parcialmente responsável pelo surgimento de uma nova
teoria e prática do direito que dava primazia ao direito positivo e procurava
conferir independência à ciência do direito, em meio às demais ciências
sociais. Surge, assim, o juspositivismo.
Os que defendem a existência do direito natural e o estudam denominam-se
"jusnaturalistas". Contrapõem-se a estes os "juspositivistas", que só
reconhecem a existência do direito positivo. Rejeitam, portanto, a tese da
existência de um direito eterno, imutável e geral para todos os povos,
afirmando que direito é apenas o que é imposto pela autoridade.
No século XX, surgiram correntes do pensamento jurídico que procuram
conciliar ou sintetizar os pontos de vista jusnaturalista e juspositivista. De
qualquer forma, a distinção em pauta perdeu parte de sua força após a
incorporação dos direitos e liberdades fundamentais ao direito positivo (em
geral, nas constituições modernas) e com a consolidação do Estado moderno e
o seu monopólio sobre a produção jurídica. Ferraz Junior. [7]
Fontes[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Fontes do direito
Classificação[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Classificação decimal de direito
Direito público e direito privado[editar | editar código-fonte]
O direito no mundo ocidental é dividido em ramos, como o direito civil, direito
penal, direito comercial, direito constitucional, direito administrativo e outros,
cada um destes responsável por regular as relações interpessoais nos diversos
aspetos da vida em sociedade.
A tradicional dicotomia do direito em direito público e direito privado remonta
aos antigos romanos,[nota 12] com base na distinção entre os interesses da esfera
particular, entre duas ou mais pessoas, e os interesses públicos, que são
relativos ao Estado e à sociedade e que merecem ter posição privilegiada.[nota
13]
Trata-se de distinção que perdura até hoje, por vezes nebulosa, em especial
na zona limítrofe entre os dois grupos.
Há diversos critérios para diferenciar regras de direito público e de direito
privado. Os três mais difundidos são:
Filosofia do direito
Ética no direito
Hermenêutica jurídica
Doutrina jurídica
Abordagens Interdisciplinares[editar | editar código-fonte]
Ciência do direito
o Positivismo jurídico
o Sociologia jurídica
o Antropologia jurídica
História do Direito
Direito Comparado
Abordagens aplicadas[editar | editar código-fonte]
Advocacia
Solicitadoria
Processo legiferante
Produção de políticas públicas
História[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: História do direito
Parte superior da estela do Código de Hamurabi
Referências
1. ↑ Ir para:a b c Hermes Lima, capítulo III. Lima, Hermes (1986)
2. ↑ Hermes Lima, capítulo I.
3. ↑ Bittar, Eduardo C. B. A discussão do conceito de direito, in Boletim da Faculdade
de Direito de Coimbra, Volume 81, Coimbra, 2005, p.824. [S.l.: s.n.]
4. ↑ Ir para:a b Dicionário Houaiss, verbete "jur-".
5. ↑ Hermes Lima, capítulo I Lima, Hermes
6. ↑ Kelsen, Hans. Paulson, Bonnie Litschewski. Paulson, Stanley L. Introduction to
the problems of legal theory: a translation of the first edition of the Reine Rechtslehre or
Pure theory of law. Oxford University Press. 1997. p. 22. ISBN 0-198-25568-
3 OCLC 24107564 (em inglês)
7. ↑ Ir para:a b Bobbio, capítulo I. Bobbio, Norberto.
8. ↑ Ir para:a b c Pereira, 9. Pereira, Caio Mário da Silva.
9. ↑ Théodoridés. «law». Encyclopedia of the Archaeology of Ancient Egypt
10. ↑ VerSteeg, Law in ancient Egypt
11. ↑ Ir para:a b c d Pereira, 38. Pereira, Caio Mario da Silva
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
É importante dizer que o Direito Natural possui como leis fundamentais as leis advindas
da natureza e do conceito da expressão justiça. Dessa forma, como o Direito Natural não
se originou de uma criação humana, por ser, inclusive, anterior ao próprio homem, não
pode ser classificado como processo de adaptação social. Entretanto, a criação do
Direito, em uma sociedade, deve estar baseada nas principais regras do Direito Natural,
pois seus princípios de respeito à vida, à liberdade, dentre vários outros, devem estar
contidos em qualquer lei.
O Direito também possui importante missão: serve como instrumento para gerar a paz e
harmonia nas diversas relações sociais. Vale dizer que o Direito não deve refletir
interesses individuais, mas sim interesses de toda a coletividade, que muitas vezes
colidem com os interesses individuais.
O Direito, por ser fruto da elaboração humana, sofre influencia do tempo e do local, e
por isso, ele deve estar sempre aberto às mudanças que ocorrem durante as diferentes
épocas. O tempo faz surgir inúmeras e constantes transformações, e devido a isso, o
Direito deverá estar sempre atualizado.
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autor (quando disponível) e incluído um link para o site www.jurisway.org.br.
o Direito na Sociedade
DOMINGO, 29 DE AGOSTO DE 2010
1. INTRODUÇÃO
O termo justiça vem sendo utilizado ao longo da história como uma
forma de resposta à determinada situação, e muitas vezes fora confundido com
a vingança. Certo é que para fazer justiça é necessário ao menos saber o que
ela significa e o que ela realmente é para todos nós, essa por sinal é uma
tarefa bastante dificultosa. Determinadas situações tiram das pessoas toda e
qualquer compaixão, fazendo com que desejem que o seu próximo pague de
alguma forma pelo mal que cometera. Isso é muito comum perante os crimes,
sejam eles de que ordem for. Os crimes despertam nas pessoas o desejo e a
“sede” de justiça, para alguns, até mais que isso, o desejo de vingança. Houve
um tempo em que quem praticasse determinado crime “pagava na mesma
moeda”, “olho por olho, dente por dente”. Contudo, com a evolução humana e,
conseqüentemente, com o surgimento do Direito, este ficou responsável por
fazer justiça e punir aqueles que infringirem a lei. O papel do Direito é fazer
com que essa justiça esperada pela sociedade seja alcançada, e mais que
punir os infratores é papel também do Direito ajudar a resocializá-los para
tentar trazer pessoas melhores para o meio social. Apesar da racionalidade
que possui o homem pode ser considerado um ser que age muito
impulsivamente e, por isso, necessita de algo que lhe controle externamente. É
para exercer esse tipo de “controle” que o Direito surgiu. Afinal, o Direito não se
trata apenas de um conjunto de normas direcionadas a punição, mas também é
um instituto que pensa na prevenção e age como um guia na vida das pessoas
dizendo o que é permitido ou não mediante a Lei. Nesse contexto, acreditamos
que a criação do Direito trouxe imensos benefícios para a sociedade, pois
assim, a justiça não se concentra somente nas mãos de um Soberano, mas
nas mãos de magistrados, defensores, e de toda uma sociedade em conjunto
que busca por ela. Quando tratamos de punição no Direito, tocamos numa
“ferida” que está aberta há muitos anos e que nunca conseguiram uma receita
certa para alcançar a cura das pessoas que passam por ela. Antigamente, os
castigos eram brutais e desproporcionais aos crimes cometidos, as pessoas
pagavam com o próprio corpo pelos que cometiam. Era uma época dura, com
leis muito severas, mas ainda assim havia muitos crimes. Até que então, surgiu
a idéia de apenas prender o criminoso numa cadeia na qual ele iria ter muito
tempo para refletir e tentar mudar. Em alguns casos, quando já não existia
a pena de morte e outros castigos físicos eram perpétuos, o que ainda é
realidade em alguns países. Sendo a “válvula de escape” há muitos anos e
mesmo sendo contestada, ainda é a melhor opção para os crimes de grande
potencial ofensivo. A sua falha tem sido notada mediante a forma como tem
sido aplicada. Os encarcerados vivem em condições subumanas nas cadeias e
não são incentivados de forma alguma a adquirir uma nova forma de vida fora
delas. São pessoas tratadas como bichos e que realmente se tornam bichos
com o passar do tempo, sem vontades, sem sonhos, sem escrúpulos, sem
alma, vivem pelo próprio instinto, para garantir a sobrevivência somente. A
falha da prisão é não proporcionar a ressocialização que é pretendida.
1. A JUSTIÇA E A PUNIÇÃO
A justiça se confunde com vingança desde o surgimento da
humanidade. Sentir-se acusado sendo inocente é injusto, assim como ver
alguém que cometeu crimes não pagando pelo que fez. Para muitos, a justiça
compete em retribuir o mal que fora aplicado a alguém. Outros consideram que
humanamente é possível retribuir e recuperar o ser humano ao mesmo tempo.
Mas, quem pode dizer o que é mais justo?
A busca pela justiça mexe muito com a vida das pessoas, até mesmo
com a saúde física e mental. Ela pode tornar-se uma obsessão que prende ao
passado e não deixa viver o agora, e dessa forma o tempo vai passando e a
vida também. Segundo Ferry, “vivemos quase toda a nossa vida entre
lembranças e projetos, entre nostalgia e esperança”. É obvio que ninguém, por
mais generoso que seja, consegue deixar passar um crime cometido contra si
próprio ou com alguém que ame, mas é preciso continuar a viver, seguir em
frente e aproveitar o presente que é o único tempo real que existe.
Acreditar que a morte pode ser uma forma de punição é afirmar que
uma pessoa tem o direito de tirar a vida de seu próximo. É uma maneira de
punir, mas que não luta contra a violência, ao contrário, é uma pena que está
totalmente ligada a ela. A vida é algo sagrado. Pelo pensamento lógico se um
homicida não possuía o direito de matar a sua vitima, a sociedade também não
tem o direito de tirar a vida dele. Cabe sim ao Direito puni-lo devidamente pelo
que fez, mas de outra forma.
REFERÊNCIAS: